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EBI de Mourão PIEF - 2.º e 3.º Ciclo 2011/2012
Ficha de Apoio n.º 6 – Olho Vivo
Há muitas fraudes a circular na internet. Muitas têm o teu dinheiro na mira. Como
a internet e o correio eletrónico são muito utilizados para movimentar e aplicar
dinheiro e para a comunicação entre os bancos e os seus clientes, há pessoas desonestas
que recorrem a esses mesmos canais para procurar enganar as suas vítimas – é o
cibercrime financeiro.
Alguns exemplos em que o “NÃO” evita muitos problemas:
• Não, não vou decidir nada agora, preciso de pensar no assunto.
• Não, esta proposta parece demasiado boa para ser verdade. Vou
pedir mais esclarecimentos.
• Não, não estou ainda em condições de assinar este contrato porque
há coisas nele que eu não compreendo.
• Não, tenho que discutir o assunto com a minha família primeiro, como faço em
todos os meus investimentos.
• Não, não revelo esse tipo de informações.
• Não, não estou interessado nessa oferta.
• Não, não preciso deste produto/serviço.
• Não me volte a contactar. Vou pensar no assunto. Se estiver interessado,
contactá-lo-ei.
Escola Básica Integrada de Mourão
PIEF – 2.º e 3.º Ciclo
Disciplina: Matemática e Realidade
Nome: _______________________________________ N.º: _______ Data: _____/_____/_____
Desafio: Tostão a tostão faz um milhão!
EBI de Mourão PIEF - 2.º e 3.º Ciclo 2011/2012
As tentativas de fraude são cada vez mais sofisticadas, não só nos canais de que se
servem (correio eletrónico, por exemplo) mas também nos truques utilizados.
���� Há uma fraude eletrónica muito comum, conhecida como “phishing”, que
consiste no envio de e-mails de um remetente falso, mas com a aparência de uma
comunicação legítima de uma instituição credível (um banco, por exemplo).
Para parecerem genuínos, os vigaristas usam nomes, logótipos, formatações,
ligações à internet que fazem acreditar que se trata realmente do banco X ou da
empresa Y. A intenção é enganar o destinatário, levando-o a fornecer dados e códigos
pessoais e financeiros ou a clicar em certos links. Pretende-se que a pessoa atue
depressa, sem pensar muito e sem alertar ninguém, por isso, mostram urgência, falam
da necessidade de “reativar a conta” ou “aumentar a segurança”, ameaçam com a
possibilidade de fecho de contas, perda de benefícios ou bloqueios de acesso.
O que deves fazer se fores vítima desta fraude?
Não cliques em nenhum link da mensagem nem forneças nenhum dado. Apaga a
mensagem. Denuncia a fraude a uma autoridade e ao teu banco (ou outra instituição
visada pelos burlões).
���� O roubo de identidade por e-mail é também uma técnica muito usada e que já
fez milhares de vítimas. No fundo, trata-se de levar as pessoas a fornecer dados
pessoais (nome, morada, nome de familiares, números de cartões de identificação, de
contas bancárias, etc.). Os fins a alcançar com estes dados são muito variados e todos
desonestos…
MANTÉM-TE SEMPRE ATENTO!
Quando utilizares a Internet cumpre as regras básicas de
segurança:
• Manter atualizados o antivírus, a firewall, o sistema operativo,
browser e restantes programas;
• Escolher palavras-passe e códigos de segurança elevada, mantê-los secretos e
mudá-los regularmente;
• Não abrir mensagens e anexos duvidosos ou de origem desconhecida;
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• Para transações on-line (compras, aplicações) procura sites com certificado de
segurança (identificado pelo cadeado amarelo na barra do fundo do ecrã).
Segue estes conselhos:
• Se te parece bom demais para ser verdade é porque provavelmente não é.
• Não te deixes pressionar. Dá-te tempo para pensar e ouvir alguém da tua
confiança.
• Lê tudo antes de assinar. Não assines nada em branco ou com espaços em
branco acima da tua assinatura.
• Nunca dês a estranhos (nem pela net ou telefone) o número da tua conta ou do
teu cartão.
• Decora números de Pin e passwords.
• Quando estiveres a levantar dinheiro numa ATM (Multibanco) assegura-te de
que é seguro (não há ninguém suspeito por perto, por exemplo).
• Contacta o teu banco imediatamente se perderes algum cartão.
• Destrói cartões usados ou expirados, vales, cheques cancelados, extratos
bancários antes de os deitares fora.
Para evitar novos problemas no futuro… reclama agora!
Guardar para ti não adianta nada…
Se achas que não foste bem tratado, di-lo. A maior parte das instituições
financeiras tem serviços de encaminhamento e tratamento das reclamações dos seus
clientes e estão interessadas em servi-lo melhor. E não te esqueças que tu és o cliente.
Aprende a reclamar
Primeiro, manifesta o teu descontentamento junto do teu interlocutor
(funcionário da instituição, gestor de conta, serviço de informações, etc.). Se não
ficares satisfeito com a resposta, deves reclamar por escrito, dizendo com clareza o
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que não te satisfez e o que pretendes que seja feito. Há formas correntes de reclamar,
previstas na lei, como o livro de reclamações (não hesites em o usar quando se
justifique) mas, para além disso, cada instituição pode ter vias próprias (formulários,
linhas telefónicas ou de correio eletrónico, provedor do cliente, etc.) que podes
também utilizar.
O que ganho com isso?
Reclamar compensa sempre: os benefícios serão para ti e também para os
restantes consumidores, pois estarás a contribuir para que essa situação não continue
e para que a qualidade dos produtos e serviços seja melhorada.
Como evitar cair em endividamento:
• Procura sempre saber para onde vai o teu dinheiro. Se souberes em que estás a
gastar, será mais fácil decidires em que é que podes cortar se estiveres a gastar de
mais.
• Pelo sim, pelo não, mantém algum dinheiro de reserva.
• Paga tudo o que puderes a pronto – mesmo que pareça que economizas
pagando a prazo, acabarás por pagar muito mais do que o valor real.
• Se usares ordens de pagamento ou débitos diretos para fazeres pagamentos
regulares poderás acertar uma data de levantamento do dinheiro que te seja mais
conveniente.
• Não andes com muito dinheiro contigo
• Aprende com os teus erros. O pior de todos os erros é não colher ensinamentos
dos erros cometidos.
Desconfia da publicidade…
• Que apresenta um crédito como algo que tens de ter para subires na vida ou
passares a ser mais considerado ou mais respeitado;
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• Que cria a ideia de que o crédito é extremamente fácil de subscrever e pagar e
já está garantido (achas mesmo que há um crédito garantido para qualquer pessoa que
ouça ou veja o anúncio?);
• Que diga que fica mais barato pagar a crédito do que pagar a pronto (há que
demonstrá-lo, pois quase nunca é verdade);
• Que te envia cartões de débito e/ou crédito que não solicitaste (se não os
pediste, pode vir a ser um presente envenenado);
• Que sugere que foste especialmente selecionado ou que te está a ser oferecido
algum tratamento ou condição (preço, prazo, oferta) especial.
����A publicidade deve dar-te a informação necessária a uma correta avaliação das
características dos produtos, como por exemplo:
• Condições de acesso (por exemplo, se é preciso adquirires também outros
produtos, se é preciso que te mantenhas como cliente durante um certo período
mínimo);
• Se há algum limite ao montante que podes aplicar num determinado produto
(por exemplo, depósito ou aplicação financeira);
• Qual o período de validade das condições anunciadas (se valem durante toda a
vida do produto ou só durante o período de promoção).
Retirado de: http://www.gerirepoupar.com/jovens
“É preciso saber dar a devida dimensão de tudo em vez de ser dimensionado
pelo que acontece.”
Artur da Távola