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SUMÁRIO

6° Relatório dos Passivos Ambientais na Recuperação Ambiental Rio Deserto

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SUMÁRIO

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1 INTRODUÇÃO2 INFORMAÇÕES GERAIS2.1 EMPRESA DE MINERAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ÁREA2.2 LICENÇAS / AUTORIZAÇÕES2.3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD2.4 LOCALIZAÇÕES DAS ÁREAS3 HISTÓRICO DOS EMPREENDIMENTOS3.1 SANTA AUGUSTA3.2 SANGÃO 3.3 BOA VISTA 3.4 SÃO GERALDO3.5 MONTENEGRO 3.6 MINA 43.7 BANHADO DA ESTIVA3.8 RIO DESERTO3.9 MINA 5, MINA 11, CORDA BAMBA A1, A2 E A33.10 LINHA BATISTA3.11 PILÃO3.12 PLANO XV3.13 RIO AMÉRICA4 MEDIDAS EXECUTADAS NO EMPREENDIMENTO ATÉ O MOMENTO4.1 ATIVIDADES EXECUTADAS NAS ÁREAS5 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO 6 BOCAS DE MINA6.1 PLANO XV 7 AVERBAÇÕES DE RESTRIÇÕES JUNTO AO REGISTRO DE IMÓVEIS 8 INSTALAÇÃO DE PIEZÔMETROS 8.1 Sangão 8.2 Boa Vista 8.3 Santa Augusta 8.4 São Geraldo8.5 Banhado da Estiva8.6 Rio Deserto8.7 Linha Batista 8.8 Pilão8.9 Rio América 9 MONITORAMENTOS AMBIENTAIS9.1 Santa Augusta/Sangão e Boa VistaAnálise de dados: Setor Santa AugustaAnálise de dados: Setor Boa Vista 9.2 São Geraldo e Montenegro9.3 Mina 49.4 Banhado da Estiva9.5 Rio Deserto9.6 Corda Bamba A1, A2, A3 e Mina 5 Análise de dados: Setor Corda BambaAnálise de dados: Setor Mina 59.7 Linha Batista9.8 Pilão9.9 Plano XV9.10 Rio América10 MONITORAMENTO DO MEIO BIÓTICO11 CONSIDERAÇÕES FINAIS12 ELABORAÇÃO

1 INTRODUÇÃO

A Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda., como consta no Termo de Acordo Judicial, abrangidos pelaAção Civil Pública n° 93.8000533­4 (Processo nº 2008.72.04.002971­7), movida pelo Ministério Público Federal,e Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta de 9 de Abril de 2007, vem apresentar o 6° relatório deacompanhamento das obras em recuperação ambiental das áreas concluídas, em manutenção e em andamento.

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As áreas que contemplam este relatório são: Corda Bamba A1, Corda Bamba A2, Corda Bamba A3,Mina 4, Mina 5, Mina 11, São Geraldo, Montenegro, Boa Vista, Santa Augusta, Sangão, Banhado da Estiva, RioDeserto, Linha Batista, Pilão, Plano XV e Rio América. As informações integrantes do relatório se baseiam nas etapas de recuperação das áreas acimacitadas sendo evidenciadas através de mapas, fotografias e dados de monitoramentos ambientais. Salienta­se que para a localização geográfica das áreas foi utilizado GPS com fuso 22ºS SouthAmerican Datum 69 (SAD 69), sistema geodésico regional utilizado na América do Sul. Neste relatório detalhacada área os trabalhos realizados e aquelas que estão em andamento, através de mapas (georreferenciados),fotos e informações de monitoramentos ambientais.

2 INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 EMPRESA DE MINERAÇÃO RESPONSÁVEL PELA ÁREA

A atividades de recuperação das áreas são executadas pela empresas Indústria Carbonífera RioDeserto LTDA e GAMA MINERAÇÂO S.A., cujo as informações detalhadas constam na listagem abaixo.

Nome Oficial/Razão Social: Indústria Carbonífera Rio Deserto LTDA.CNPJ: 83.286.500/0001­69Inscrição Estadual: 253.152.500Endereço Sede: Avenida Getúlio Vargas, 515,CEP: 88801­500Município: CriciúmaEstado: Santa CatarinaFone: (48) 3431­9444E­mail: [email protected]

Nome Oficial/Razão Social: GAMA MINERAÇÂO S.A.CNPJ: 33.032.467/0005­04Inscrição Estadual: 253.386.071Endereço: Rua Henrique Lage­Sala 1, CentroCEP: 88801­010Município: CriciúmaEstado: Santa CatarinaFone: (48) 34384446E­mail: gama_mineraç[email protected]

2.2 LICENÇAS / AUTORIZAÇÕES

Nas Tabela 1 até Tabela 10 são apresentadas as licenças das áreas onde estão sendo realizados ostrabalhos de recuperação ambiental.

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Algumas áreas já foram solicitadas as licenças ambientais, conforme descrito abaixo:

Setor Pilão: solicitado licença para recuperação da área em 26/11/2012 (Processo FATMA nºREC/10731/CRS); Setor Plano XV: solicitado licença para recuperação da área em 26/11/2012 (Processo FATMA nºREC/10732/CRS); Setor Rio América: solicitado licença para recuperação da área em 26/11/2012 (Processo FATMA nºREC/10730/CRS).

2.3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA EXECUÇÃO DO PRAD

A elaboração dos PRAD’s das áreas que estão sendo realizados os trabalhos derecuperação/adequações e as concluídas segue abaixo as tabelas de cada área com os responsáveis técnicospela elaboração dos PRAD’s.

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2.4 LOCALIZAÇÕES DAS ÁREAS

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As áreas que já foram finalizados os trabalhos de recuperação e aquelas que estão sendo recuperadase readequadas, seguem nas tabelas abaixo suas respectivas localizações. Os anexos I a XII apresentam aslocalizações em mapa.

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3 HISTÓRICO DOS EMPREENDIMENTOS

3.1 SANTA AUGUSTA

A recuperação ambiental da área da Mina Santa Augusta (13,12 ha) teve seu início no segundotrimestre de 2003, atendendo as condicionantes estabelecidas pela sua Licença Ambiental de Instalação (LAI).

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Os trabalhos de recuperação nesta área teve como etapas a raspagem do pátio, conformação topográfica,seguida de impermeabilização com argila e cobertura com solo orgânico (cama de aviário e calcário dolomítico)com espessura na ordem de 0,10m. Esta última etapa possibilitando o desenvolvimento da vegetação implantadana área, sendo realizada semeadura de espécies como Brachiaria Humidícula, feijão guandu, nabo forrageiro,aruana, de rápido desenvolvimento. Foram feitas mais duas novas semeaduras, uma no final de 2006 e outra nosegundo trimestre de 2007, com espécies como Maricá (Mimosa bimucronata). No dia 25.11.2009, técnicos do MPF, do DNPM e da FATMA acompanhados pela equipe técnica daEmpresa, realizaram a vistoria nesta área, conforme relatório do MPF sob nº 013/2010. Em função do relatório de vistoria a FATMA recomendada a retirada da área, exceto na APP, todos osmaricás (espécies nativas) e eucaliptos (espécies exóticas), presentes nos patamares superiores e inferiores daárea foram retirados. Atualmente a área encontra­se em fase de desenvolvimento vegetativo, dando continuidade nostrabalhos de monitoramento ambientais. Quanto ao seu uso futuro, às margens da APP é preservação permanente, conforme exigências legais.A porção restante está projetada para construção do Anel de Contorno Viário, sendo que não existe nenhumatratativa com a prefeitura.

3.2 SANGÃO

Esta área conforme já apresentados nos relatórios anteriores já foi reabilitada sendo entregue aosproprietários conforme ofício DIR/CCU 042/93. Nesta área houve ainda novas intervenções com a retirada completa dos rejeitos nas margens da APPdo rio Sangão, seguindo de conformação topográfica com argila e compactação desta mesma. Após esta etapaseguiu­se com a colocação de solo orgânico (cama de aviário e turfa ambiental) e em seguida foi iniciado asemeadura da área com o sistema a lanço. No caso da APP foram introduzidas mudas de árvores nativas alémde vegetação rasteira. Salienta­se que a margem frontal desta área foi entregue aos respectivos proprietários CECOMCRI eCONTRUÇÕES VITÓRIA LTDA. Quanto ao uso futuro, conforme já apresentados nos autos do processo, foi determinado pelosrespectivos proprietários. Porém, as margens da APP é preservação permanente conforme a legislaçãopertinente. Conforme decisão judicial publicada na data de 15.04.2011 esta área foi considerada recuperada.

3.3 BOA VISTA

O setor Boa Vista está inserido em área urbana do município de Criciúma. Neste local, na década de80 foi instalado o depósito para a disposição dos rejeitos provenientes do beneficiamento do carvão mineral daMina Santa Augusta (Companhia Carbonífera de Urussanga – CCU). No segundo semestre do ano de 2004 foi expedida pela FATMA a LAI n° 049/2004 referente areabilitação da área degradada. Após realizados os trabalhos de recuperação, a área passou por vistoria técnicado MPF, onde a empresa apresentou cronograma para a conclusão dos trabalhos de readequação/recuperaçãoconforme os Critérios para recuperação ou reabilitação de áreas degradadas pela mineração de carvão doGTA. Concluídas novas intervenções na área pela empresa, MPF, DNPM e FATMA realizaram novamentevistoria, atestando, por sua vez, como área concluída conforme decisão judicial. Na APP foi realizada vistoria, onde foram encontrados rejeitos. A empresa logo seguiu as diretrizespara o início de recuperação ambiental desta margem. Foram realizados trabalhos de remoção dos rejeitos aliexistentes, conformação da área, em seguida preparação do solo (adubação) e introdução de mudas de árvoresnativas e plantio de gramíneas. Atualmente a área encontra­se em processo de desenvolvimento vegetativo emonitoramento ambiental. Quanto ao uso futuro o mesmo já foi encaminhado ao juízo através do 2º relatório do andamento dasobras de recuperação, documento expedido pela Prefeitura Municipal de Criciúma quanto à construção do Anelde Contorno Viário.

3.4 SÃO GERALDO

O setor São Geraldo estando incluída na ação Cível Publica nº 93.8000533­4 juntada aos autos, cópiaatualizada do Projeto Conceitual de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera Catarinense e em 13.03.2002foi protocolado junto à FATMA, sob o nº 0562/02, o DIA / PRADE do Setor São Geraldo. No dia 06.02.2006 a Rio Deserto protocolou na FATMA sob o nº 0273/06, a documentação solicitadana Orientação Básica constante do Ofício FATMA nº 1905/05 de 21.12.2005 para obtenção da licença ambiental

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para recuperação da área do Setor São Geraldo. Dentre os documentos encaminhados através destacorrespondência, está uma atualização do DIA/PRAD apresentado em 2002. Na data de 19.07.2006 foi emitida a Licença Ambiental de Instalação – LAI nº 045/06 para a atividadede Recuperação Ambiental de Área Degradada, cujos trabalhos foram realizados pela empreiteira JLBTRANSPORTES E ESCAVAÇÕES LTDA., Em 05.07.2009 foi emitida a LAI N° 030/09 para recuperação/reabilitação das áreas. Foram iniciados,por sua vez, os trabalhos de recuperação da área obedecendo os critérios homologados pelo juízo, como pode­se destacar: raspagem de rejeito na frente das antigas bocas de minas, deposição de argila seguindo deremodelamento topográfico e compactação desta argila. Em seguida, foi realizada adubação da área utilizando cama de aviário e turfa ambiental com posteriorintrodução de vegetação (semeadura). No caso da APP, após os trabalhos de deposição de argila também foirealizada a transposição de solo proveniente da raspagem da camada superficial da área de empréstimo daargila, complementando esta com adubos orgânicos, turfa ambiental. Após esta etapa foi introduzida vegetaçãorasteira e mudas de espécies nativas. No segundo semestre de 2011 o setor São Geraldo foi considerado de acordo com decisão judicialcomo área concluída no que diz respeito sua recuperação ambiental. Já foi solicitado pela empresa a LAO àFATMA. Atualmente o setor São Geraldo encontra­se em estágio de monitoramento ambiental. Como a mesma é de porte grande e complexa pelo fato de existir bocas de minas abandonadas esaída de DAM de algumas bocas, está em andamento os trabalhos avaliação de estudo hidrogeológico. O uso futuro desta área, ainda não foi pré­estabelecido, fato este que o estudo hidrogeológico dará asdiretrizes para recuperação das bocas de mina. Quanto à área da APP do rio Sangão será a preservaçãoconforme já descrito na legislação estabelecida.

3.5 MONTENEGRO

A área denominada Montenegro estimada em 5,5 ha, a sua recuperação ambiental foi realizada pelaempresa Comin. De acordo com contrato entre Rio Deserto e COMIN, conforme ATA no MPF de 10.03.2011 aempresa COMIN se comprometeu a concluir a recuperação da área sendo que sua licença de instalação eraválida até julho de 2011. A área da Montenegro segundo Termo de Acordo Judicial tinha prazo de até dezembrode 2011 para conclusão das obras de recuperação. Em 30.03.2011 foi enviada e protocolada correspondência PGA/134/2011 à empresa Comin referenteà área da Montenegro e pedido de envio de cronograma da execução das obras de recuperação à Rio Deserto.Em 02.05. 2011 foi enviada e protocolada junto à Comin nova correspondência através da PGA/182/2011 sobreo início das obras de recuperação na referida área que desde o envio da PGA/134/2011 ainda não havia sidoiniciada. Em resposta a esta PGA, a empresa Comin se comprometeu a recuperar a área nos limites dospolígonos do contrato de permuta de posse entre esta e a Rio Deserto, bem como apresentou tambémcronograma de execução. Passado o tempo, houve vistoria em 12.01.2012, onde foi constatado pelos órgãosque a área não estava concluída de acordo com os critérios de recuperação, culminando em possível multa à RioDeserto.Segundo a empresa Comin, a recuperação da área já estava concluída. Foi realizada defesa apresentando o relatório de recuperação aos órgãos através de correspondênciavia PGA/225/2012 em 02.05.2012. A defesa da multa foi via petição protocolada em juízo sob o nº 12/0199359em 09.04.2012 apresentando relatório ambiental a qual demonstra que as obras de recuperação ambiental daárea encontram­se concluídas.

3.6 MINA 4

O setor Mina 4, na década de 60, foi minerado em subsolo pela Companhia Siderúrgica Nacional(CSN) se estendendo por mais duas décadas a exploração do carvão mineral nesta área. Antigamente, em decorrência da exploração do carvão e disposição irregular de seus rejeitos,provenientes das unidades Mina 4 e 5, o meio ambiente local ficou afetado. Nas proximidades da área prevaleceu o desenvolvimento de ramos industriais e loteamentos,predominantemente populares de baixa renda, incipientes reflorestamentos com espécies exóticas (eucaliptos),áreas com pastagem. Em 2006 foi apresentado um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pela Indústria Carbonífera Rio DesertoLtda. para implantação de uma unidade extrativa do carvão mineral, denominada Novo Horizonte. Após aprovação dos órgãos ambientais foi implantada a unidade Operacional Mina Novo Horizonte,LAO nº 427/2009 de Extração, LAO nº 389/2009 da Caixa de Embarque e LAO nº 6449/2012 do Beneficiamento.Quanto ao seu depósito de rejeitos, este ainda está em processo de licenciamento ambiental. Em uma área de1,5ha foi construído campo de futebol e pista de caminhada para os bairros circunvizinhos. Nota­se que o usofuturo desta área foi para lazer.

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3.7 BANHADO DA ESTIVA

O setor Banhado da Estiva de responsabilidade da GAMA MINERAÇÃO (10,40 ha) foi recuperadoconforme PRAD apresentado junto ao órgão ambiental e aprovação do mesmo seguindo com conformaçãotopográfica, adubação orgânica e plantio da vegetação rasteira. Pelo fato as áreas adjacentes estarem degradadas, foi proposto um novo PRAD completo (incluindoáreas das Carboníferas Metropolitana e Belluno), apresentado aos órgãos ambientais e alterando novo prazopara conclusão desta área. Esta área encontra­se atualmente recuperada, porém em andamento os trabalhos de manutenção daárea, com serviço periódico de roçada. Quanto ao uso seguirá a preservação da vegetação rasteira presente, sendo que a empresa estáavaliando tecnicamente quando o seu uso futuro. Atualmente a área está com vegetação em desenvolvimento e em estágio de monitoramento ambiental.

3.8 RIO DESERTO

No ano de 1922, iniciou as atividades (extração e beneficiamento) da Mina Rio Deserto, sendo aprodução totalmente voltada para geração de energia. No ano de 1972 as Empresas Rio Deserto, além de extraire beneficiar passou a industrializar o carvão mineral, diversificando o seu uso, passando a produzir nestalocalidade subprodutos de carvão mineral. As atividades de exploração da Mina Rio Deserto encerraram­se noano de 1993, ficando em atividade o parque industrial instalado em sua superfície, pertencente a IndústriaCarbonífera Rio Deserto Ltda., e os depósitos de rejeitos gerados ao longo da vida útil desta mina, pertencentesà GAMA MINERAÇÃO. Nesta área já se encontra recuperada 7,8 há. Desta área sua parte é uso industrial, encontrando a Unidade Produtiva II da Indústria Carbonífera RioDeserto. Para o restante da área o uso futuro segue a preservação ambiental na APP e demais a empresa estáem estudo para a viabilidade para outras atividades, seguindo os critérios de recuperação ambiental.

3.9 MINA 5, MINA 11, CORDA BAMBA A1, A2 E A3

Nos setores Corda Bamba A1, A2 e A3, a CSN em décadas passadas explorou o carvão mineraliniciando com lavra a céu aberto e posteriormente subterrânea através do método manual conhecido por“arrobação” (extração manual dos leitos do ROM). O produto final apresentava um percentual de 34% de cinzas.Os rejeitos eram depositados nas superfícies das bocas de mina, denominados “pontas de pedra”. Com as reservas de algumas minas já exauridas, a CSN no município de Criciúma operou as Minas 9,10, 11 e Mina 5 nas décadas de 60 e 70, finalizando a atividade nessa região com a exaustão da Mina 4 no anode 1977. No ano de 1991 a CSN licitou as áreas de reservas de carvão em Santa Catarina e os rejeitoscarbonosos das áreas supracitadas foram englobadas no denominado “Pacote 5” tendo ganhador a empresaMineração São Domingos LTDA. Que fez o rebeneficiamento de partes desses rejeitos para obtenção de carvãotermelétrico tipo CE 4500, procedendo a reabilitação parcial das áreas e as abandonando no período de 2005 a2006. Os trabalhos de recuperação ambiental destas áreas se deram concluídas, exceto a área A2 que tevevistoria em 21 de maio de 2012, as demais foram consideradas recuperadas pelo juízo da 1ª Vara Federal deCriciúma.

3.10 LINHA BATISTA

Na década de 40 e 60 houve nesta área extração subterrânea do carvão mineral por parte daCompanhia Siderúrgica Nacional (CSN). Após esta data as áreas foram arrendadas a outras empresas, onde até1996 houve extração a céu aberto e rebeneficiamento.

3.11 PILÃO

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As reservas de carvão mineral da área do Decreto de Lavra nº 12.283, referente ao processo DNPM nº337/40, foram lavradas por subsolo nas décadas de 40 e 50, apresentando em alguns pontos áreas semcondições de teto, que foram posteriormente lavradas a céu aberto durante os anos de 1985 e 1986. Entre esseslocais estão as áreas denominadas Pilão 01 e Pilão 02.

3.12 PLANO XV

A área onde foi aberto o plano inclinado denominado Plano XV, constituindo extensão da mina SantanaPlano II, pertence ao Manifesto de Mina nº 712, processo DNPM nº 3156/36, hoje titulado a CarboníferaCatarinense Ltda., na época subarrendada para extração de carvão mineral em favor da Companhia Carboníferade Urussanga pela Ibracoque Mineração Ltda. – IBRAMIL, contrato esse judicialmente homologado e anuído pelaentão titular dos direitos minerários Massa Falida Companhia Nacional de Mineração de Carvão Barro Branco,através de Contrato de Sub­arrendamento de Direito de Lavra, registrado no Livro B, nº 11, Folha nº 146, sobtermo nº 1.053 no Cartório de Registro Civil, Títulos e Documentos da Comarca de Orleans/SC, averbado peloDNPM no DOU de 09/09/88, Seção I, página 17.357. A produção de carvão “ROM” escoada pelo Plano XV se deu durante o período de Abril de 1993 à Abrilde 1994 e beneficiada nas instalações da mina Santana Plano II, próxima ao local.

3.13 RIO AMÉRICA

A fração da área do Manifesto de Mina nº 289, processo DNPM nº 4109/35, denominado Rio América,inicialmente foi palco de mineração subterrânea pelas minas P3 e P5, por galerias de encosta, durante asdécadas de 50 e 60 e posteriormente por plano inclinado (P3), até 1974, ano em que foram encerradas asatividades de extração de carvão. Mais tarde, de Janeiro a Novembro de 1986, uma área de 1,90 hectare foi minerada a céu aberto naszonas de afloramento da Camada Barro Branco, adjacentes / limítrofes às galerias de encosta P3 e P5. Não houve a operação de lavador de carvão nesta mina. No local havia escolha manual antes de enviaro carvão para ser beneficiado no lavador da Mina Santana. Após a lavra a área foi recomposta e vegetada com eucaliptos, procedimento comumente adotado àépoca nos locais minerados a céu aberto, com o objetivo de aproveitamento econômico. Gramíneas tipoBrachiária também foram utilizadas no processo de estabilização do terreno recomposto.

4 MEDIDAS EXECUTADAS NO EMPREENDIMENTO ATÉ O MOMENTO

A Tabela 37 relaciona as áreas de passivos, caracterizando Área Titulada (ha), Área Lavrada (ha), Áreaa recuperar (ha), Área Recuperada (ha), APP a Recuperar (m) e APP Recuperada (m).

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4.1 ATIVIDADES EXECUTADAS NAS ÁREAS

Para as áreas em processo de recuperação ambiental e adequações ambientais seguem asinformações de cada área com seus respectivos quantitativos, do período compreendido de junho de 2012 amaio de 2013. As informações e detalhamento da recuperação estão nos relatórios apresentados anteriormente.

Santa Augusta

Na área de Santa Augusta, após os trabalhos de adequações, com nova introdução de vegetação,adubação orgânica estão em andamento os trabalhos de geofísica na área de APP do rio Sangão. As figuras abaixo apresentam a evolução dos trabalhos de recuperação/reabilitação ambiental nestesetor, evidenciando antes, durante e após.

Figura 1 – Foto aérea do setor Santa Augusta em 2002 e em 2006 com o espalhamento de argila.

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Figura 2 – Evolução da recuperação. Figura 3 – Remoção de rejeito da APP.

Sangão

Neste setor, após os trabalhos de recuperação ambiental foi realizada vistoria que conforme decisãojudicial foi considerada concluída. Salienta­se que está área após reunião com seus respectivos proprietários foi acordado uso futurocomo: área da CECOMCRI construção de pavilhão para uso, com vias de acesso e estacionamento; área dasConstruções Vitória, como uso de pátio de estocagem de material de construção; área da Família SIMON foiintroduzido vegetação conforme os critérios do GTA. Foi feito a roçada desta área e a manutenção do bueiro que estava sem a grade de proteção. Nasfiguras abaixo segue a evolução dos trabalhos de recuperação/reabilitação.

Figura 4 – Localização da área do setor Sangão, julho de 2006.Figura 5 – Evolução da recuperação.Figura 6 – Vista parcial da área da APP do rio Sangão.

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Figura 7 – Detalhe da grade de proteção do bueiro, 2013.

Boa Vista

A área Boa Vista como já apresentado anteriormente, foi considerada recuperada conforme decisãojudicial. Foi feita a manutenção da cerca de isolamento da área e a substituição de mudas mortas na Área dePreservação Permanente. As figuras abaixo seguem a evolução da recuperação ambiental na área.

Figura 8 – Indicação do perímetro área recuperada setor Boa Vista, Dezembro de 2006.

Figura 9 – Evolução da recuperação.

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De maio de 2012 a maio de 2013 não houve a movimentação de argila na jazida de argila ao lado daárea.

São Geraldo

Após o grande volume de trabalhos realizados para concluir as obras de recuperação ambiental segueatualmente somente trabalhos de reparação. Foram realizados serviços de roçada na área. A manutenção da vegetação não foi necessária nesteperíodo devido ao bom desenvolvimento da mesma, no entanto foram realizados serviços de manutenção dasestradas e das cercas de isolamento da área. Após a avaliação do estudo hidrogeológico na área serão feitas asrecuperações nas bocas de mina de acordo com o mesmo. As figuras a seguir apresentam a revolução das obras de recuperação neste setor.

Figura 10 – Vista parcial da área da São Geraldo antes dos trabalhos de reabilitação, agosto de 2006.Figura 11 – Evolução da recuperação.

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Como evidenciado na Figura 12 houve um progresso significativo na área no que diz respeito àrecuperação ambiental da mesma com evolução positiva no processo de cobertura vegetal.

Figura 12 – Evolução dos trabalhos de recuperação ambiental na porção correspondente à caixa deembarque e bacias.

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Para acomodação dos rejeitos provenientes da remoção na APP, foi construída uma célula de rejeitosneste setor, sendo que esta foi devidamente compactada, sendo os que os laudos do teste de infiltração já foramapresentados no 2º relatório do andamento das obras de recuperação. Após os resultados satisfatórios obtidos no teste de infiltração da célula de rejeito, os rejeitos da APPforam encaminhados para esta.

Figura 13 – Célula de rejeito.

Em 25 e 26.04.2013 foi realizada vistoria por técnico do Ministério Público Federal na área da SãoGeraldo para avaliar o desenvolvimento da vegetação, conforme figuras abaixo.

Figura 14 – Vistoria na área São Geraldo.

Área Montenegro

Na área da Montenegro foram removidos os rejeitos para o rebeneficiamento pela empresa COMIN,sendo a mesma possuindo a licença ambiental expedida pelo órgão ambiental e já apresentada nestes autos.Nesta área a empresa COMIN retirou aproximadamente 200.000 toneladas de rejeitos. As figuras abaixomostram as obras de recuperações na área da Montenegro.

Figura 15 – Vista aérea da antiga mina Montenegro, Google, 2009.

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Figura 16 – Evolução da recuperação.

Mina 4

A área correspondente ao setor Mina 4 possui 11,26 ha, sendo que esta área está dividida em: árearecuperada pátio operacional (Mina Novo Horizonte 5 ha), área de campo de futebol incluindo a pista decaminhada 1,5 ha, área de depósito de rejeito em processo de licenciamento junto a FATMA, 4,80 ha. Houve a execução de serviços de roçada e foi realizada a manutenção da drenagem do campo e oreforço da camada de solo orgânico de forma a promover um melhor nivelamento do campo de futebol. Abaixoseguem as figuras da evolução dos trabalhos de recuperação ambiental.

Figura 17 – Evolução da recuperação.Figura 18 – Porção correspondente ao atual campo de futebol.Figura 19 – Manutenção e melhorias na rede de drenagem do campo de futebol.

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Banhado da Estiva

No setor Banhado da Estiva, os trabalhos de recuperação ambiental já se finalizaram conforme jámencionado nos relatórios anteriores apresentando seus respectivos quantitativos e atualmente sendo realizadostrabalhos de manutenção da área. Salienta­se que esta área na margem direita possui uma drenagem superficialpara escoamento de águas de áreas a montante pertencente a outras empresas e loteamento. Nesta área foi feito o serviço periódico de roçada. As figuras a seguir mostram a evolução darecuperação da área.

Figura 20 – Banhado da Estiva dos Pregos ­ (1) área de estudo; (2) área recuperada pela Cocalit; (3) árearecuperada pela Gama Mineração; (4) área recuperada pela Carbonífera Belluno, 2005.

Figura 21 – Evolução da recuperação.

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Rio Deserto

Conforme já apresentado nos relatórios anteriores e petição protocolada em juízo sob o nº 11/0689101em 19.08.2011, a área do Setor Rio Deserto corresponde a 45,40 hectares, sendo que já está em processo derecuperação ambiental. O Setor Rio Deserto já se encontra recuperado uma área de 7,8 ha, sendo que foram realizadosserviços de manutenção e roçada e o plantio de gramíneas em placas em áreas recuperadas. As figuras abaixorepresentam a evolução da recuperação ambiental/melhorias na área.

Figura 22 – Vista aérea da Unidade Produtiva II, antes do inicio das ações de melhorias no ano de2008.

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Figura 23 – Vista aérea da Unidade Produtiva II, com trabalhos de recuperação ambiental, abril de2009.Figura 24 – Evolução da recuperação.

Figura 25 – Vista parcial dos taludes demonstrando o crescimento da vegetação local.

Mina 5

Conforme decisão judicial esta área encontra­se recuperada. Abaixo são apresentadas as figurasreferentes à recuperação ambiental neste setor.

Figura 26 – Evolução da recuperação.

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Mina 11

Esta área já está concluída e na mesma foi construído o Parque das Nações pela Prefeitura Municipalde Criciúma, segue a evolução dos trabalhos de recuperação e após a intervenção da prefeitura na construçãodo Parque das Nações.

Figura 27 – Evolução da recuperação.

Corda Bamba A1

Esta área já se encontra recuperada sendo que os dados quantitativos já foram apresentados emrelatórios anteriores. Para esta área já foi dada como concluída através da decisão judicial, cujo proprietário tomou posse erealizou a construção de benfeitorias na mesma. Abaixo seguem a localização da área e a evolução dos trabalhos da recuperação.

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Figura 28 – Localização das áreas Corda Bamba A1, A2 e A3.

Figura 29 – Evolução da recuperação.

Corda Bamba A2

Nesta área de recuperação ambiental foram realizados conforme solicitação do proprietário, apósnovas vistorias do MPF, a empresa teve que realizar novas intervenção, com a remoção total deste rejeitopresente nesta área. Após essa etapa de remoção, o proprietário ficou de determinar quanto ao seu uso futuro, mas até opresente momento o mesmo não se manifestou perante a empresa. Salienta­se que a empresa está no aguardoda manifestação do respectivo proprietário. Abaixo seguem as figuras dos trabalhos desenvolvidos nesta área.

Figura 30 – Evolução da recuperação.

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Corda Bamba A3

Figura 31 – Evolução da recuperação.

Linha Batista

O setor Linha Batista foi dividido em 2 porções (Linha Batista 1 – aproximadamente 42ha e LinhaBatista 2 – aproximadamente 51ha). Atualmente a área (área 2) está sendo terraplenada, está sendo realizada a remoção de rejeitos daárea de preservação permanente e de outras sendo realizado o aterro das lagoas formadas artificialmente nasdepressões dos rejeitos, já foi realizada a intervenção em 7,23 hectares. Nas áreas que restarem rejeitos serárealizada introdução de argila com sua devida compactação, bem como terra e adubo para a fase deimplantação da vegetação. Uma parte da área 2 está sendo negociada com a CASAN, sendo que esta pretende fazer umaEstação de Tratamento de Esgoto. A Figura abaixo mostra a porção, equivalente a 10,3ha que está sendonegociada pela referida empresa (matrícula nº 22.805).

Figura 32 – Porção, equivalente a 10,3ha,que está sendo negociada.

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Figura 33 – Remoção de rejeitos na margem do córrego no setor IS.Figura 34 – Evolução da recuperação – Setor IIS.

Figura 35 – Área invadida no setor IIS, 2013.

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Pilão

O setor Pilão foi dividido em 2 porções (Pilão 1 – 0,12ha e Pilão 2 – 0,25ha), totalizando uma área de0,37ha. Na área Pilão 1 foram removidos todos os rejeitos presentes nesta porção e encaminhados para o Pilão2, neste foi feito teste de infiltração, conforme anexo XIII. Em ambas as áreas foram utilizadas argila e adubo(cama de aviário) para a recuperação. Posteriormente foram semeadas espécies rasteiras por toda área. Em ambas as porções foram introduzidos piezômetros para monitoramento subsuperficial (1 em cadaporção). Neste período foi realizado o isolamento da área com a confecção de uma cerca com arame farpado eo reforço da vegetação com o plantio de sementes de Capim milheto e Capim pensacola.

Figura 36 – Evolução da recuperação – Pilão 1.Figura 37 – Bocas de Mina.

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Figura 38 – Evolução da recuperação – Pilão 2.

Plano XV

Os rejeitos provenientes na área foram cobertos com argila, onde esta foi devidamente compactadacom uso de rolo compactador e realizado teste de infiltração, conforme anexo XIV. Em seguida foi utilizado adubo (cama de aviário) e posteriormente introdução de sementes deespécies rasteiras a lanço. Foi feito cercamento da área para evitar a entrada de animais e pessoas nãoautorizadas que possam vir a comprometer a recuperação.

Figura 39 – Plano XV – Vista Geral.

Rio América

No setor Rio América, correspondente a 2,5ha, este foi dividido em porções, tais como apresentadasabaixo.

Figura 40 – Setor Rio América.

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A recuperação da área iniciou com a reconformação topográfica. Nas porções onde existia rejeito (área1 e área 3), foram removidos e acumulados a montante do setor 3 e junto ao setor 2, onde, posteriormente, foirealizado teste de infiltração, conforme anexo XV. Foram utilizados argila e adubo (cama de aviário) e apóssemeadura a lanço de espécies rasteiras. Neste período foram concluídas as calhas naturalísticas para acondução das águas pluviais e evitar a ocorrência de processos erosivos, também foi feito o isolamento da áreacom a execução de cerca de arame farpado e a manutenção das estradas internas, foi feito também o plantio desementes de Capim milheto e Capim pensacola e a aplicação de adubo orgânico de forma a estimular odesenvolvimento da vegetação.

Figura 41 – Setor Rio América.

Figura 42 – Área 1 – Remoção do rejeito.Figura 43 – Área 3.

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Figura 44 – Área 3, remoção de rejeito, Maio de 2012.Figura 45 – Drenagem naturalística a montante da área 3.

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Figura 46 – Área 3 e 4.Figura 47 – Estrada entre área 4 e 3.

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Figura 48 – Lateral escada entre área 4 e 3 e próximo ao RAPZ01.

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Figura 49 – Área 4.

Figura 50 – Área 5.

Figura 51 – Vista geral.

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5 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO

Para a recuperação/readequação das áreas apresentadas neste relatório foram utilizadas material paracompactação (argila) provenientes das áreas de empréstimo. Este material tem a finalidade deimpermeabilização das áreas a serem recuperadas através do recobrimento através de compactação. Os setores que estão sendo recuperados ou aqueles que estão em adequações, a argila utilizada paraestes trabalhos é do mesmo local, sendo que após os trabalhos concluídos de recuperação ambiental o mesmose fará nestas áreas de empréstimo, seguindo os critérios geotécnicos e posterior introdução de espéciesvegetais. Na jazida localizada na área da Boa Vista na UTM 655.577E, 6.826.274N, sendo o datum SOUTHAMËRICAM 69, localizada no bairro Boa Vista, Município de Criciúma, a mesma possui uma abrangência de0,97 ha, tem sua produção anual de 70000m³/ano, sendo o método utilizado por escavação á céu abertoseguindo de cortes que acompanham as curvas de nível do terreno natural, no sentido da menor cota para amaior, com largura fina de berma variando de 10m a 12m e altura variando entre 2,40m a 5,60m, perfazendo umaprofundidade média de 4,00 m. Os taludes serão rampeados a 45° para proporcionar uma melhor estabilidadedo entorno. A vida útil dessa jazida é de 4 anos, sendo que esta ainda não foi recuperada devido ainda a uso nasrecuperação, readequações e manutenção ambiental das áreas, Boa Vista, Sangão e Santa Augusta.

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No setor São Geraldo como já descrito anteriormente a argila utilizada na recuperação ambiental seencontra nas coordenadas 657.550E, 6.832.920N, DATUM SOUTH AMERICA 69, sendo que esta jazida estálocalizada na mesma área onde foram executados os trabalhos de recuperação. O setor Mina 4, como apresentada nos autos e descrito neste relatório, a jazida localiza­se nascoordenadas 661.660E, 6.823.051N com o DATUM SOUTH AMERICA 69, sendo que esta está devidamentelicenciada.

6 BOCAS DE MINA

O tamponamento das bocas de mina conforme a Ação Civil Pública sob o n°. 200.72.04.002543­9/SC,foi protocolada conforme petição ao juízo da 1° Vara Federal de Criciúma, sobre bocas de mina abandonadascujas responsabilidades cabem à Empresa Rio Deserto. Os estudos hidrogeológicos já foram protocolados nosautos.

6.1 PLANO XV

Nesta área foi devidamente tamponada uma boca de mina (09 BMO 571), através de obra deengenharia com parede de concreto, evitando por sua vez a entrada de água. Salienta­se que esta abertura demina não possui saída de drenagem ácida.

Figura 52 – Tamponada uma boca de mina (09 BMO 571).

7 AVERBAÇÕES DE RESTRIÇÕES JUNTO AO REGISTRO DE IMÓVEIS

Em cumprimento da sentença N°. 2000.72.04.002543­9/SC, publicada em 07/07/2010, sobre:

1. Centralização judicial das atividades de averbação das restrições à utilização de imóveis.

Conforme previsto no item 4.3 dos critérios técnicos judiciais de recuperação, há a possibilidade deque os rejeitos e/ou estéreis não inertes sejam recobertos com camada impermeabilizante. Nesse caso, portanto,os rejeitos e/ou estéreis permanecerão na área, pelo que haverá considerável restrição ao uso da propriedade,uma vez que todo o uso futuro não poderá comprometer a impermeabilização (item 4.1).

É de fundamental importância, portanto, que tais restrições restem devidamente averbadas na matrículados imóveis, tendo os critérios técnicos judiciais de recuperação se preocupado detidamente sobre o assunto, inverbis:

4.1. ...

Na hipótese de destinação econômica da área, seja para agricultura, pecuária ou implantação de

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indústrias, os futuros usuários devem ser informados sobre as restrições incidentes, especialmente no tocante àimpermeabilização dos rejeitos e/ou estéreis.

Preocupação idêntica deve haver se a área for destinada para urbanização. Conforme previsto noCódigo de Defesa do Consumidor, na implantação de loteamentos, os potenciais compradores têm o direito deser informados que se trata de antiga área lavrada e que tem restrições de uso. Estas se referem ao nãocomprometimento da impermeabilização dos estéreis não inertes/rejeitos e cuidados especiais com asfundações e possíveis restrições de gabarito, na hipótese de áreas lavradas em subsolo. As restrições devem ser averbadas na matrícula do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis,antes da conclusão das obras de recuperação. Ademais, constitui­se dever dos executados promoverem tais averbações, cabendo ao Juízo, caso oproprietário impeça tais providências, determinar suas realizações (nesse sentido, confira­se o item 7 doscritérios técnicos judiciais de recuperação). Tenho, contudo, observado inexistir uma padronização na forma como essa averbação deva serrealizada e dificuldades de diversas ordens que já são sentidas pelas executadas para se desincumbir desseônus. Assim, resolvi padronizar e centralizar no Juízo as atividades de averbação. Dessa forma, as executadas deverão encaminhar ao Juízo, para fins de promoção das devidasaverbações:

a) cópia atualizada da matrícula do imóvel em que há rejeitos/estéreis selados;

b) georreferenciamento da área em que estão tais rejeitos/estéreis selados, com plotagem em planta.

Também deverão as executadas, além de apresentar esse material em papel, também fazê­lo peranteo Juízo em meio digital (matrícula e planta em arquivos separados do tipo pdf), já que desenvolverei um banco dedados na internet para facilitar o acesso da comunidade a tais informações. Concedo o prazo de 120 dias para que as executadas procedam aos devidos levantamentos. Findoesse prazo, deverão as executadas, cada qual em seus específicos processos de execução, apresentar de formaorganizada, área por área, todas as informações e documentos necessários à atuação judicial. Em atendimento a esta decisão já foi protocolada em juízo as averbações das áreas Santa Augusta,Sangão, Boa Vista, São Geraldo, Mina 4, seguidos a decisão judicial.

8 INSTALAÇÃO DE PIEZÔMETROS

A rede piezométrica foi implantada nas áreas de forma que abrangesse os fluxos das águas do lençolfreático das áreas em processo de recuperação/adequações ambientais e aquelas que já estão concluídas. Ospiezômetros implantados seguiram a norma ABNT NBR 15495. A rede piezométrica abrangeu as áreas Santa Augusta, Sangão, Boa Vista, São Geraldo, Banhado daEstiva, Linha Batista, Rio América, Pilão. Salientase que os piezômetros perfurados foram até a camada deargila para que pudesse coletar água do lençol freático, sem nenhuma interferência das camadas superiores. Afrequência deste monitoramento é condicionada conforme licença ambiental decada área. Seguem as áreas onde foram implantados os piezômetros até o momento seguindo com a localizaçãodos mesmos.

8.1 SANGÃO

No setor Sangão foram construídos 5 piezômetros. Na tabela abaixo segue a nomenclatura e ascoordenadas de localização.

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8.2 BOA VISTA

Já na área da Boa Vista foram implantados um total de 4 poços piezométricos. Na tabela abaixo seguea nomenclatura e localização dos poços. Devido à danificação do BVPZ 01 foi construído novo piezômetro emsubstituição do mesmo, sendo denominado BVPZ 05.

8.3 SANTA AUGUSTA

Na área do setor Santa Augusta são monitorados 9 piezômetros. Segue na tabela abaixo sualocalização e descrição de cada ponto.

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8.4 SÃO GERALDO

No setor São Geraldo foi implantado piezômetros por toda área correspondente para monitoramento.Segue na tabela abaixo sua nomenclatura e localização.

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8.5 BANHADO DA ESTIVA

No setor Banhado da Estiva foram implantado 4 piezômetros. Segue na tabela abaixo sua nomenclaturae localização dos referidos pontos.

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8.6 RIO DESERTO

No setor Rio Deserto são monitorados 6 piezômetros. Segue na tabela abaixo sua nomenclatura elocalização dos referidos pontos.

8.7 LINHA BATISTA

No setor Linha Batista são monitorados 6 piezômetros. Segue na tabela abaixo sua nomenclatura elocalização dos referidos pontos.

8.8 PILÃO

No setor Pilão foram instalados 2 piezômetros, sendo um em cada área (Pilão 1 e Pilão 2). Segue natabela abaixo sua nomenclatura e localização dos referidos pontos.

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8.9 RIO AMÉRICA

No setor Rio América foram instalados 2 piezômetros. Segue na tabela abaixo sua nomenclatura elocalização dos referidos pontos.

9 MONITORAMENTOS AMBIENTAIS

Os trabalhos de monitoramento ambientais dos recursos hídricos foram determinados conforme licençaexpedida a cada área e seguindo os critérios de recuperação ambiental. Os resultados de monitoramentos sãoapresentados em tabelas sintetizadas com as médias anuais dos parâmentos e ilustração em gráficos dospontos mais relevantes. Para melhor entendimento dos resultados será apresentado uma análise qualitativa dasinformações contidas em tabelas e gráficos de alguns pontos indicando as tendências da área analisada. Noanexo XVI seguem os relatórios de análises da qualidade dos pontos monitorados.

9.1 SANTA AUGUSTA/SANGÃO E BOA VISTA

Como são áreas próximas os setores, Santa Augusta, Sangão e Boa Vista, os pontos dos recursoshídricos superficial são os mesmos utilizados para os respectivos monitoramentos. Na tabela 47 seguem ospontos com suas respectivas localização e descrição e nas tabelas 48 a 55, seguem os resultados dos pontosmonitorados das águas superficiais e subterrâneas.

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Tabela 48 – Média dos resultados dos parâmetros físico­químicos da qualidade das águas do RioSangão ponto SA 01 localizado a montante da área Boa Vista, Santa Augusta e Sangão período de 2001a maio de 2013.

Tabela 49 – Média dos resultados dos parâmetros físico­químicos da qualidade das águas do RioSangão ponto SA 04: a jusante da área recuperada período de 2001 a maio de 2013.

Tabela 50 – Média dos resultados dos piezômetros dos pontos monitorados na área do setor Boa Vista,no período de 2009 a maio de 2013

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Tabela 51 – Média dos resultados dos pontos piezométricos na área do setor Santa Augusta, no períodode 2009 a maio de 2013.

Tabela 52 – Média dos resultados dos pontos piezométricos na área do setor Santa Augusta, no períodode 2009 a maio de 2013.

Tabela 53 – Média dos resultados dos pontos piezométricos na área do setor Santa Augusta, no períodode junho de 2009 a maio de 2013.

Tabela 54 – Média dos resultados dos pontos piezométricos na área do setor Santa Augusta, no períodode junho de 2009 a maio de 2013

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Tabela 55 – Média dos resultados dos pontos piezométricos na área do setor Sangão, no período de2010 a maio de 2013.

Análise de dados: Setor Santa Augusta

Os gráficos presentes nas Figura 53, Figura 54 e Figura 55 que ilustram a evolução da concentração deferro total, manganês total e pH nos pontos amostrados no setor Santa Augusta indica que no anos de 2011 e2012, onde teve uma interferência na área, ocorreu uma perturbação nos parâmentros de vários pontossubterrâneos, retornando a uma linha de estabilidade em 2013. O ponto amostral SAPZ 08 teve uma reduçãolinear na concentração de ferro total e manganês total indicando uma melhora deste ponto. Os valores de pH dos pontos amostrados de piezômetros se mantiveram com valores fora doestabelecido pela legislação ambiental, com pequenas melhoras nos pontos amostrados de águas superficiais. Os gráficos de ferro total e manganês total indicam uma considerável melhora nos parâmetros de ferrototal e manganês total, indicando um efeito positivo na recuperação ambiental.

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Análise de dados: Setor Boa Vista

As figuras Figura 56, Figura 57 e Figura 58 apresentam os gráficos de evolução dos parâmetros de pH,ferro total e manganês total para o Setor Boa Vista no período de 2009 até 2013. O parâmetro de pH se manteveestabilizado em todos os pontos ao longo de 2009 até 2013. O BVPZ 03 apresentou pH mais elevado e comconcentrações de ferro total e manganês total abaixo dos demais pontos, dentro dos padrões legais. Comparando os resultados de 2009 até 2013 do ponto BVPZ 02, percebese uma melhora na qualidadedos parâmetros de manganês total e ferro total. O ponto SPZ01 está inacessível, o SPZ 02 estava seco e SPZ 03 e SPZ 04 estão destruídos.

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9.2 SÃO GERALDO E MONTENEGRO

O setor são Geraldo engloba também á área do setor Montenegro. A tabela 56 apresenta os pontoscom sua localização e descrição. Nas tabelas 57 a 63, seguem os resultados dos pontos monitorados. Salienta­se para efeito construtivo dos gráficos, utilizou­se somente os pontos SG 00, 01, 05 e 10.

Tabela 56 – Localização dos pontos dos monitoramentos das águas superficiais.

Tabela 57 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SG 00 e SG 01.

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Tabela 58 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SG 05 e SG 10.

Tabela 59 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SGPZ 01, SGPZ 02, SGPZ 03 e SGPZ04.

Tabela 60 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SGPZ 05, SGPZ 06, SGPZ 07 e SGPZ08.

Tabela 61 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SGPZ 09, SGPZ 10 e SGPZ 12.

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Tabela 62 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SGPZ 13, SGPZ 14, SGPZ 15 e SGPZ16.

Tabela 63 – Média dos resultados físico­químicos para os pontos SGPZ 17, SGPZ 18, SGPZ 19, SGPZ 20e SGPZ 21.

Os pontos SG 00, SG 01 e SG 05 apresentam valores de pH abaixo do estabelecido pela legislaçãoambiental (Conama 430/11 e Ambiental 14.675/09). O ponto SG 10 apresenta valores de pH dentro doestabelecido pela legislação ambiental. O ponto SG 10 não sofre interferência da área por ser uma drenagemnatural. Como pode notar nos gráficos abaixo e na descrição da localização dos pontos, O SG 00 não recebecontribuição da área atualmente recuperada, por se encontrar a montante, porém ainda apresenta valores fora dopermitido pela legislação. Observando os pontos SG 00 e SG 01, nota­se uma melhoria da qualidade no decorrerdo período monitorado, apresentando, por sua vez, resultado positivo quanto à recuperação ambiental da área. Os pontos SG 01 e SG 05 apresentam valores acimas do estabelecido pela legislação ambientaldevido a interferência de antigas bocas de minas. Os pontos SGPZ04 e SGPZ 05 estão destruídos, não sendo possível a coleta em 2013.

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Figura 60 – Parâmetro de Ferro Total para o setor São Geraldo, período de 2007 até 2013

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9.3 MINA 4

O setor Mina 4, como seu uso futuro foi determinado a construção do campo de futebol e pista decaminhada, e está implantado a Mina Novo Horizonte, os pontos que serão utilizados são alguns daquelesdeterminados para monitorar a qualidade da águas referente ao empreendimento Mina Novo Horizonte. Na tabela 64, segue a localização e descrição dos pontos, na tabela 65, os resultados dos pontosmonitorados.

Tabela 65 – Resultados de parâmetros físico­químicos para os pontos A14 e A15 do setor Mina 4.

Nos gráficos abaixo seguem os comparativos de alguns pontos monitorados do setor Mina 4, sendo

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estes englobam os mesmos pontos para monitoramento para o empreendimento Mina Novo Horizonte conformejá descrito. Os gráficos abaixo demonstram que o efluente após passar pela área recebe contribuição, reduzindoa qualidade dos paramentos, ante de chegar na área o efluente recebe contribuição de esgotos sanitáriosoriundos da comunidade. Os valores do ponto A15 em relação ao ponto A14 indica uma baixa interferência da área. Os gráficosindicam que ao longo dos anos uma estabilidade dos parâmetros, exceto pelo ferro total do A15 que teve umcomportamento de melhora da qualidade ao longo dos anos.

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9.4 BANHADO DA ESTIVA

Os pontos de monitoramentos seguem num total de 4 pontos de monitoramento. São monitorados trêspontos da drenagem construída ao longo da extrema direita da área (P1, P2 e P3) e outro ponto (P 4) drenagemfeita para escoar a água (esgoto doméstico) proveniente de loteamento vizinho. Na tabela 66 seguem os pontos com sua respectiva localização e descrição, e nas tabelas 67 e 68,seguem os resultados dos pontos monitorados.

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Tabela 67 – Resultados de parâmetros físico­químicos para os pontos P1 e P2 do setor Banhado daEstiva.

Tabela 68 – Resultados de parâmetros físico­químicos para os pontos P3 e P4 do setor Banhado daEstiva.

De acordo com os gráficos referentes à qualidade das águas superficiais no setor Banhado da Estiva,pode­se notar uma melhoria no decorrer dos anos. Ressalva que o ponto P 3 recebe toda somatória dos pontosP 1, P 2 e P 4. A presença de antigos depósitos de rejeitos em outras áreas vizinhas da área de recuperaçãoambiental contribui de forma negativa com a qualidade do recurso hídrico analisados na área. No ponto 4 outro fator que é importante salientar é a contribuição de efluentes domésticos oriundo doloteamento adjacente, entretanto os parâmetros de ferro total e manganês total encontram­se dentro doestabelecido pelos padrões legais. A referida recuperação ambiental da área em relação ao corpo hídrico demonstrado pelos índices dequalidade das águas nota­se que está ocorrendo uma melhoria da qualidade das suas águas. A maioria dospontos em relação principalmente ao pH permaneceu equilibrado durante os anos de monitoramentoapresentado nos gráficos, com tendência de melhora dos parâmetros de Ferro total e Manganês Total. A última coleta dos recursos hídricos foi realizada em dezembro/2012 e a frequência do monitoramentoé semestral, por isso ainda não teve coleta em 2013.

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9.5 RIO DESERTO

A tabela 69 mostra os pontos de monitoramento com suas localizações e descrições, a tabela 70apresenta os seus resultados físico­químicos. Para efeito da confecção dos gráficos utilizou os pontos RD 01 e03..

Tabela 70 – Resultados de monitoramentos físico­químicos do ponto RD 01 e RD03 para o Setor RioDeserto.

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O RD 01 está localizado a montante da área sem interferência qualquer de atividades de mineração. Jáo ponto de monitoramento RD 03 está localizado no médio curso, recebendo por sua vez contribuição de áreasmineradas. No que diz respeito ao pH, este seguiu estável ao longo do período monitorado, com tendência àelevação e melhoria no decorrer do tempo. O RD 04 apresentou nos últimos anos uma tendência de estabilidade, variando dentro do queestabelece a legislação ambiental para o parâmetro de ferro total indicando uma tendência de melhora.

9.6 CORDA BAMBA A1, A2, A3 E MINA 5

Os setores Corda Bamba A1, A2 e A3, Mina 5 e Mina 11 compreendem os pontos de monitoramentosconforme apresentado na tabela 71, com suas respectivas localização e descrição. Já as tabelas 72 a 74apresentam os resultados dos pontos monitorados.

Tabela 72 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos CB A2B 1 e CB A2 B2 para oSetor Corda Bamba.

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Tabela 73 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos CB A3.1e CB A3.2 para o SetorCorda Bamba.

Tabela 74 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos M 5­1 e M 5 ­2 para o Setor Mina5.

Análise de dados: Setor Corda Bamba

Os dados de monitoramentos de pH indicam uma estabilidades dos pontos amostrados dentro da áreae uma redução qualidade do ponto CB A2 B1 que está a montante da área, por consequência uma redução daqualidade do ponto CB A2 B2 que está localizado no mesmo corpo hídrico. Com relação ao parâmetro de manganês total, todos os pontos amostrados apresentaram valoresdentro do estabelecido pela legislação. O Ponto CB A2 B1 apresentou uma variação brusca, entretanto esteponto está a montante da área.

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Análise de dados: Setor Mina 5

O setor Mina 5 apresentou uma progressiva melhora dos parâmetros de ferro total, manganês total epH, estando nos anos de 2009 até 2013 dentro do estabelecidos pela legislação ambiental.

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9.7 LINHA BATISTA

A tabela 75 apresenta os pontos de monitoramento com suas localizações e descrições, as tabelas 76a 78 apresentam os seus resultados físico­químicos.

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Tabela 76 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos A11, A15 e A16 para LinhaBatista.

Tabela 77 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos A18, A23 e A27 para LinhaBatista.

Tabela 78 – Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos A28, A33 e AP1 para LinhaBatista.

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O parâmetro de pH dos pontos amostrados se mantiveram estabilizados ou com leve melhoria,indicando uma evolução positiva no processo de recuperação da área. Os parâmetros de ferro total tiveramsuaves melhoras, mesmo estando acima do estabelecido pelos padrões legais indicando uma tendência deevolução positiva dos pontos amostrados da área. O parâmetro de manganês total se manteve dentro dos padrões legais com exceção dos pontos A18 eA33, entretanto na sua maioria os pontos apresentaram ao longo dos anos um quadro de evolução positiva. A frequência de monitoramento é semestral, sendo a última coleta realizada em 2012 e a próximaprogramada para maio/2013.

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9.8 PILÃO

A tabela 79 apresenta os pontos de monitoramento com suas localizações e descrições, a tabela 80apresenta os seus resultados físico­químicos.

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Não está sendo possível coletar os pontos P1 e P2 devido estarem secos.

9.9 PLANO XV

A tabela 81 apresenta os pontos de monitoramento com suas localizações e descrições, a tabela 82apresenta os seus resultados físico­químicos.

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9.10 RIO AMÉRICA

A tabela 83 apresenta os pontos de monitoramento com suas localizações e descrições, a tabela 84apresenta os seus resultados físico­químicos.

Tabela 84 ­ Resultados de monitoramentos físico­químicos dos pontos RA 01 e RA 04 para o setor RioAmérica.

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Analisando as tabelas os resultados de monitoramento e os gráficos abaixo, se verifica que osparâmetros de ferro total e manganês total estão dentro do estabelecido pela legislação ambiental, entretanto oparâmetro de pH está abaixo do estabelecido. A última coleta dos recursos hídricos foi realizada em 2012 e a frequência do monitoramento era anual,passado atualmente para semestral. Está programada nova coleta para maio/2013.

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10 MONITORAMENTO DO MEIO BIÓTICO

Para a realização dos monitoramentos ambientais do meio biótico foi contratado a AssociaçãoBeneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina ­ Centro SATC de Meio Ambiente. No anexo XVII está apresentado o relatório do meio Biótico das áreas Santa Augusta, Sangão e SãoGeraldo. Neste relatório seguem os números de espécies da fauna e flora encontradas em cada setormonitorado. Os trabalhos de recuperação ambiental das áreas apresentadas neste relatório finalizaram, estandosomente adequações. Através dos monitoramentos do meio biótico nas áreas de acordo com os relatóriosapresentados em anexo XVII, pode­se notar um avanço da regeneração ambiental nestes setores, sendoestabelecidas condições, através das obras de recuperação ambiental, para o bom desenvolvimento dasespécies da flora e fauna.

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05/05/2015 6° Relatório dos Passivos Ambientais na Recuperação Ambiental Rio Deserto

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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As interversões das empresas Indústria Carbonífera Rio Deserto e Gama Mineração nas áreas depassivo ambiental oriundo das antigas atividades de mineração de carvão, por meio de obras de conformaçãotopográfica, aplicação e compactação de camada de argila, inserção de camada de terra fértil e introdução decobertura vegetal estão trazendo melhorias as condição ambientais das áreas de passivo, promovendo arecuperação das áreas. O estado de área recuperada é dado pelos monitoramentos ambientais. Foram construída rede depoços piezômetros para monitoramento de águas de subsolo, estabelecimento de pontos de coleta de águasuperficiais para monitoramento de qualidade, ensaios de infiltração para determinação de permeabilidade dosolo recuperado e monitoramentos de fauna e flora das áreas recuperadas. Os resultados obtidos com os monitoramentos ambientais das áreas recuperadas e em processo derecuperação indicaram um impacto positivo no meio ambiente nas ações executadas. Os processos derecuperação ambiental após a conclusão permitirão que as áreas antes degradadas possam ter uma nova funçãoambiental ou social.

12 ELABORAÇÃO

_______________________Rosimeri Venâncio Redivo

Eng.ª MSC. QuímicaCREA 250 314 974­0CRQ 13300318­13ªR

_______________________Karline Pereira Consoni

BiólogaCRBio 53087­03

_______________________Luiz Henrique Rosa da Silva

Eng. Ambiental++CREA­SC 113206­9

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