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Bragança Paulista Sexta 16 Dezembro 2011 Nº 618 - ano X [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

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Edição 16.12.2011

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta16 Dezembro 2011Nº 618 - ano [email protected]

11 4032-3919

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Penso que a narrativa do “pecado original”, contida no livro do Gê-

nesis, capitulo três, é bastante conhecida. Faz parte do conjunto dos onze primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia. Um grande poema sobre a Criação. Creio, também, que boa parte dos leitores tem visão clara que a Bíblia nunca pretendeu ser livro de Ciência. Seus livros são movidos pela Fé. Buscam nos passar os conteúdos que revelam, pouco a pouco, o desejo de Deus sobre o ser humano e sobre todo o criado. Mundo e homem chamados a ser expressão de um amor infinito. Por ser amor, transbordante! A narrativa do capitulo três quer afirmar que a razão da expulsão do Paraíso foi a pretensão do homem e da mulher de se tornarem iguais a Deus. A serpente instiga Eva a comer o fruto. Para que aquilo que Deus é, ela o fosse também. Eva, inebriada com a possibilidade, induz Adão. Afinal, o que é esse pecado original, pecado da origem?

Nada mais daquilo que todos nós experimentamos ao longo da existência: a autossuficiência! Ser autossuficiente significa não precisar de ninguém. E quem de nós não passa por essa tentação? Quando dizemos: “Eu sei o que estou fazendo!” ou “Estando bom para mim o resto que se dane!” expressamos face dessa raiz instalada em nossos corações. O ser humano está sempre sujeito a querer ser o centro das decisões e a tornar-se ponto de referência. Se séculos passados marcaram a exasperação da compreensão da ação divina na história e nos deram monarcas “por direito divino”, nos deram justificativas na afirmação do “Deus o quer!” ou “É a vontade de Deus!”, hoje vivemos o fortalecimento do individualismo, do subjetivismo. Não só no relacionamento com a fé religiosa. Também na vida familiar, na convivência social. O “eu” rege nossas atitudes. E nada tem a ver com o direito e a necessidade de realização pessoal. Trata-se de excluir os

outros. Parece que o individuo só se sente feliz se nenhum outro ser, Deus ou semelhantes, lhe fizerem sombra. E no relacio-namento com Deus o tema se mostra dividido: ou a negação de sua existência, necessária, para quem tem fé religiosa, para dar sentido à vida, ou a sua transformação em serviçal e executor da vontade humana. Esta sempre achando o que é bom para ela! Lembro-me de episódio narrado no livro de Samuel (2, 7-16). Envelhecido, o rei Davi faz balanço de sua vida. Percebe que conseguiu um grande reino à custa de muito sangue. Vive a realidade de intranquilidade com os povos vizinhos, as insatisfações entre as tribos que formam seu povo e os desentendimentos entre seus muitos filhos (cada um querendo ser o sucessor). Para apaziguar sua consciência quer construir um templo para Deus. Ele, rei, tinha um palácio. A arca da Aliança, que era símbolo da presença de Deus, ficava numa tenda. Pede conselho ao profeta

Natã que, num primeiro mo-mento, mostra-se de acordo. Depois, porém, revela a Davi que Deus não o quer como construtor do templo. Ele tem mãos sujas de sangue. Seu fi-lho, Salomão, homem pacífico, realizará a obra (1 Crônicas 22,8-10). Este episódio mostra que os critérios de Deus são di-ferentes dos nossos. Nós quase sempre achamos que temos a melhor opinião sobre tudo. Até mesmo diante de Deus. É só ver o conteúdo de nossas orações. Quantas vezes dizemos a Ele o que deve fazer. Parece complicado nos deixarmos em suas mãos! Se para os que têm fé há necessidade de conversão constante para recordar que Ele é nosso Pai e não nosso serviçal, desafio maior é apresentado por aqueles ou que negam a existência de Deus (ateus) ou para aqueles que julgam a sua existência indiferente (agnósticos). Se os que creem não tiverem convicção sobre a presença amorosa de Deus em suas vidas e não caminharem

sob a sua luz, ficará cada vez mais difícil um comportamento que possa servir de contrapon-to aos que negam a Deus ou a sua presença. A tendência de “enquadrar” a Deus não é só daqueles que o negam. É tam-bém, daqueles que dizem crer nele e dizem amá-lo. Penso que as celebrações de Natal pode nos dar elemento fundante na compreensão de Deus em nossas vidas. Jesus de Nazaré, Deus conosco, caminha em passos que podemos seguir. Seu diálogo continuado com o Pai e a sua total entrega à realização do projeto de Salvação mostram que é na total confiança ao Criador e Pai que se encontra o sentido da vida.

Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

Quando o homem quer “enquadrar” a Deus

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Na busca por melhor qualidade de vida, muitos consumidores têm optado pelos produtos orgânicos. Produzidos sem

agrotóxicos ou adubos químicos, os orgânicos são mais saudáveis e não agridem o meio ambiente. Os fertilizantes usados na produção tradicional deixam restos de componentes químicos nos ali-mentos o que, há longo prazo, pode causar danos à saúde. Ao ser ingerido junto com a comida, o agrotóxico vai se acumulando no organismo e, com o tempo, pode causar doenças crônicas, além de infertilidade e câncer. A agricultura orgânica produz frutas, verduras e outros tipos de alimen-tos sem uso de agrotóxicos, adubos químicos, sementes transgênicas, antibióticos e qualquer produto químico prejudicial à saúde. Em Bragança, alimentos produzidos de forma orgânica podem ser encontrados no “Espaço Rural”, no Lago do Taboão, no mesmo local onde acontece a feira de artesanatos. No entanto, é preciso atenção: a Feira de Produtos Orgânicos acontece somente aos sábados, das 7h30 às 13h, enquanto que a Feira de Artesanatos só acontece aos domingos. Toda a produção vendida no Espaço Rural tem certificado da ANC – Associação de Agricultura Familiar de Campinas e Região. De acordo com a organização, “as práticas utilizadas nas propriedades orgânicas apontam para um convívio inteligente com a natureza: o solo é tratado com um organismo vivo; as pragas são controladas com produtos naturais, sem veneno; os animais não podem ficar presos o tempo todo, devem ter espaço suficiente para brincar”.

Qualidade de vida “À medida que as pessoas vão melhorando de vida percebem que o que falta é cuidar de si e, por isso, querem comer melhor”, fala o produtor Josino Garcia. A feira de produtos naturais e orgânicos teve início em maio de 2010. Até novembro permaneceu no Posto de Monta. Em dezembro de 2010 começou a funcionar no Taboão. Josino explica que a feira já tem sua clientela fiel, mas que quando alguma notícia sobre o perigo dos agrotóxicos aparece na TV, como aconteceu na semana passada, a procura aumenta. A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - di-vulgou dados preocupantes. Foram encontrados agrotóxicos em excesso ou proibidos para deter-minadas culturas em 28% de produtos analisados em laboratório. “O público da TV vem, mas vai embora. Acha que o resultado aparece em curto prazo”, fala. “Existem alguns tipos de consumi-dores fieis. O que teve experiência real de vida, como problemas de saúde de alguém próximo, os mais velhos que entendem que é hora de se cuidar ou os mais jovens, que tomam consciência dos benefícios da alimentação adequada desde cedo”, afirma Josino. “Já na faixa dos 30 aos 40 anos são bem poucos”. O produto orgânico é mais caro do que o convencional, mas, segundo Josino, tem preço fixo. “O produto convencional tem custo variável e é influenciado por fatores econômicos. Já o orgânico tem o preço estável,” explica. “Em alguns momentos o orgânico chega a ser mais barato do que o convencional,” fala. “O orgânico é de 10% a 20% mais caro. Ainda existem mais consumidores do que produtores, mas, aos poucos isso está se equilibrando, é a lei da oferta e procura”. O público que vai à feira de produtos orgânicos é mais naturalista do que vegetariano, diz Josino. “É alguém que procura por produtos frescos, que sabe que foram colhidos

ontem para serem vendidos hoje”. “As pessoas estão mais atentas. Muitas perguntam pelo certificado”, afirma. “Quem se acostuma com o produto orgânico não muda”, afirma.

ProdutosAlguns produtos pouco conhecidos podem ser encontrados na feira. Camila de Fátima Lustosa de Oliveira, por exemplo, produz mini pepinos e Tomatinhos Grape, tipo uva. Ela explica que produto é bem diferente do tomate comum, não só pelo tamanho, mas pelo gosto doce. “Tem gente que leva para comer como frutinha, as crianças adoram,” conta. Camila também fornece os produtos para alguns supermercados e varejões da cidade. Já as produtoras Vandineide Cardoso Ribeiro dos Santos e Margarida Maria da Silva Troy têm o Tomatinho Pêra. De coloração amare-lada, o produto é normalmente confundido com a pimenta. “Ele é rico em vitamina C. Pode ser

usado na salada, misturar com outras qualidades de tomate pra deixar a salada mais colorida”, fala Vandineide. O Sr. Gregório Martins faz parte de uma cooperativa e fornece produtos para a Prefeitura de Atibaia, usados na merenda escolar. Entre os encon-trados em sua barraca na feira, estão a couve chinesa e diversos tipos

de temperos. Na barraca de Josino são encon-trados vários itens de outros produtores, além dos produzidos por ele: bananas, aspargo, pães, laticínios. O Sr. José Oscar Cintra produz café orgânico em seu pequeno sítio. “De uns tempos pra cá os consumidores procuram por um café diferenciado. Tenho café para cafeteira, coador e grão para expresso,”conta. Segundo ele, o que os produtores da feira almejam é a diversidade de produtos. “Queremos atrair produtores com coisas diferentes do que temos aqui”, explica. Além dos produtos mais tradicionais, na feira são encontrados também as orquídeas de Ana Ozaki e Kurt Takani e a tapioca da Nilda, do Cantinho da Tapioca. A feira atrai produtores e consumidores de várias cidades da região. Extrema, Serra Negra, Mairiporã, Atibaia, Morumgaba, Bom Jesus dos Perdões. “O público da feira é um público mais consciente, que quer fazer diferença em atitudes, procura a sustentabilidade,” finaliza Josino. Os interessados em expor na feita devem procurar a Secretaria de Agronegócios. vAlém dos produtores de alimentos orgânicos, duas ONGs também participam da feira semanalmente. A “Faros D’Ajuda”, que promove adoção consciente de cães e gatos e vende camisetas e outros artigos e a “Óleo aos Olhos”, que recolhe óleo de cozinha usado, em embalagens como garrafas plásticas, Pets ou vidro, que também são reaproveitadas. A feira acontece todos os sábados, das 7h30 às 13h, no pergolado do Lago do Taboão.

Merenda escolarA Lei N° 11.947 determina que 30% da merenda escolar seja adquirida diretamente de agricul-tores familiares, sem licitação. “O nutricionista passa a ser a pessoa chave desse processo. O cardápio oferecido às crianças não será mais baseado em fatores financeiros, mas no ciclo de produção dos alimentos”, analisa Josino. Com essa determinação, as crianças terão acesso à variedade de frutas, verduras e legumes, as refeições não se limitarão apenas a banana, alface e tomate. Como Josino explica, se for época de fruta do conde, por exemplo, ela poderá ser incluída no cardápio.

colaboração sHeL aLMeiDa

A barraca com mais volume de produtos é a da Sra. Satiko Shishido, produtora de Pinhalzinho

Na barraca de Josino Garcia há produtos deles e de outros produtores: pães, laticínios, verduras, legumes e frutas

O Sr. José Oscar Cintra produz café orgânico no sítio. “O consumidor procura por um produto diferenciado”

Consumidor consciente

Alimentos orgânicos atraem quem se preocupa com a saúde e com o meio ambiente

Existem alguns tipos de consumidores fieis. O que teve experiência real de vida, como problemas de saúde de

alguém próximo, os mais velhos que entendem que é hora de se cuidar

ou os mais jovens, que tomam consciência dos benefícios da

alimentação adequada desde cedo

Josino Garcia

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Peças de arte Na rua Simpatia, na Vila Madale-na (zona oeste de São Paulo), um edifício entregue neste ano mostra

algo diferente do que se vê na maioria dos residenciais da cidade: um painel de 30 m estampa parte da fachada. De autoria do artista Andrés Sandoval, a obra resgata uma tendência presente até os anos 1970: inserir objetos de arte em edifícios, geralmente encomendados pelo arquiteto e pela incorporadora a um artista plástico. No próximo ano, ao menos quinze lançamentos na cidade terão peças de arte como protagonistas de alguma área comum do condomínio. Esses projetos se concentram em áreas de edifícios de alto padrão, principalmente na zona oeste. Em Pinheiros, um lançamento abrigará um trabalho da artista plástica Es-tela Sokol. “É uma tentativa de estabelecer diálogo com a arquitetura”, diz ela. No centro, uma obra do artista Vitor César será exposta no calçamento de um projeto do designer Marcelo Rosenbaum. “O público [de compradores] é de pessoas entre 25 e 40 anos”, caracteriza a diretora de incorporação da Stan, Leila Jacy.

VALORES Um projeto com esse tipo de proposta não costuma aumentar os preços do imóvel ou o valor do condomínio. “Não podemos aumentar [o preço das unidades] porque as obras não são valori-zadas a esse ponto, mas é um conceito que diferencia o imóvel”, afirma Rogério Atala, da construtora W Zarzur. O preço do m de empreendimentos com obras de arte varia de R$ 4.500 a R$ 8.100, segundo a empresa de pesquisas Geoimovel. Para José Eduardo Lefèvre, professor de arquitetura da Universidade de São Paulo, a maior diferença entre os projetos atuais e os da época modernista é que os últimos foram concebidos para expor as obras sem grades separando-as do calçamento. Obras de arte se destacam em pré-

dios modernistas Apetsar de prédios de arquitetura moder-nista e artes plásticas na fachada terem ocupado regiões de classe média alta, co-mo Higienópolis (centro) e Jardins (zona oeste), essa combinação não era exclusiva de empreendimentos mais requintados em meados do século passado. O edifício Nações Unidas, de 1953, na avenida Paulista, por exemplo, tem um painel de Clóvis Graciano. Seus 409 apar-tamentos de um ou dois quartos medem até 100 metros quadrados. O Montreal, na avenida Ipiranga (centro de São Paulo), tem 230 quitinetes com áreas entre 38 m e 42 m . Projetado em 1954 por Oscar Niemeyer, possui um painel de pastilhas feito pelo artista plástico Di Cavalcanti no hall de entrada. Ao serem lançados, esses prédios tinham como público-alvo pessoas sozinhas ou famílias que chegavam a São Paulo para constituir a vida. Na comparação entre a arte nos prédios modernistas e a nos contemporâneos, notam-se diferenças em sua relação com a arquitetura. “Antes havia amizade entre artistas plásticos e arquitetos. Agora, é mais uma questão de mercado”, considera o professor de histó-ria da arte Luís Octavio Rocha, do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. É possível perceber, porém, semelhanças na relação com o espaço público. Tanto os painéis de prédios antigos como os de recém-lançados costumam ser expostos para a rua, acessíveis ao transeunte. No entanto, tiveram de se adaptar aos novos tempos. Um exemplo é o edifício Nobel, em Hi-gienópolis: o painel do artista Bramante Buffoni foi cercado por grades entre os anos 1970 e 1980.

ABANDONO Para os arquitetos Abílio Guerra e Michel Gorzki, do site Arquiteturismo (vitruvius.es/arquiteturismo), projetos de artes plásticas

e de arquitetura urbanística foram abando-nados após os anos 1980. “Deixou-se de privilegiar prédios que se distinguem na paisagem”, argumenta Gorzki. (CR E CAF) Lei exige obras de arte e medifícios de Porto Alegre Há pouco mais de um mês, foi regula-mentada uma lei em Porto Alegre que obriga os futuros prédios da cidade com área maior do que 2.000 m a expor obras de arte visíveis ao público. Para conseguir o Habite-se (autorização de ocupação), novos empreendimentos precisam de uma obra de artista registrado em um cadastro do município. A lei sobre o tema já havia sido aprovada em 2006, mas só agora foi regulamentada por decreto. “É uma reivindicação antiga dos artistas da cidade”, explica a coordenadora de artes plásticas da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, Anete Abarno. Com a regulamentação, a capital gaúcha se junta a outros municípios que possuem leis semelhantes, como Recife (PE) e Vitória (BA). O presidente do sindicato das construto-ras do Rio Grande do Sul, Paulo Vanzetto Garcia, discorda da medida. “É complicado fazer um prédio residencial privado e dar condições para que pessoas entrem no seu espaço ou que você coloque algo [uma obra de arte] que seja visível da rua”, argumenta. Abarno rebate explicando que os custos de uma obra de arte em relação aos do projeto como um todo são irrisórios. “Esperamos que, com o tempo, as obras valorizem ainda mais os empreendimentos”, afirma. Edifício nobel (1959) Obra: mosaico de bramante buffoni Onde: av. Higienópolis Engenheiro: nelson schuracchio Tipologia padrão: 4 quartos Condomínio: a partir de r$ 1.250 Venda: r$ 2 milhões Edifício diana (1957) Obra: escultura de domenico calabrone Onde: r. Maranhão Arquiteto: victor reif

Tipologia padrão: 2 e 3 quartos Condomínio: r$ 1.100 Aluguel: r$ 3.500 Venda: r$ 900 mil Edifício nações unidas (1953) Obra: painel de clóvis graciano Onde: av. Paulista Arquiteto: abelardo de souza Tipologia padrão: 1 e 2 quartos, de 65 m a 100 m Condomínio: r$ 1.100 Aluguel: de r$ 1.600 A r$ 2.200 Venda: de r$ 280 mil a r$ 500 mil Edifício montreal (1954) Obra: painéis de di cavalcanti Endereço: av. Ipiranga Arquiteto: oscar niemeyer Tipologia padrão: quitinetes de 38 m a 42 m Condomínio: r$ 250 Aluguel: r$ 900 Venda: de r$ 90 mil a r$ 130 mil

por CaMiLa roDriGUes/FoLHapress

Foto: Gabo Morales/Folhapress

Mosaico do artista Bramante Buffoni instalado na entrada do edifício Babel, na Avenida Higienópolis, centro de São Paulo, em 10 de Novembro de 2011

Casa & Reforma

Cresce o número de arquitetos e empresas que projetam áreas comuns com obras artísticas

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Onde você vê obras,a Sabesp vê qualidade de vida.A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória

e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento

de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai

melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam

prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a

Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp

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Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legis-lativa de São Paulo quer proibir o uso e o sacrifício de animais em cultos religiosos. Mesmo longe de ser votado, o projeto mobilizou reli-

giosos e protecionistas. O debate contrapõe tradição cultural e direito animal e mostra furos na atual legislação. Para o deputado Feliciano Filho (PV), o autor, ele não propõe nada além do que a lei prevê. “Só fixei multa para quem praticar o sacrifício, que já é proibido.” Ele se refere à Constituição e à Lei de Crimes Ambientais. Uma garante que os animais não sofram crueldade. Na outra, maus-tratos é crime. “Matar sem anestesiar é maus-tratos”, argumenta. Mas a Carta também garante liberdade de culto. O que viria primeiro? “É um conflito. A legislação encampa valores da liberdade religiosa e do ambiente. Os dois lados podem ter razão”, diz Daniel Lourenço, especialista em direito animal. No Sul, uma lei de 2003 permite sacrifício de bichos em ritu-ais de matriz africana. Em 2005, houve tentativa frustrada de derrubá-la. Em São Paulo, a discussão mal começou e não envolve só as religiões africanas.

TRADIÇÃO DO SACRIFÍCIO O sacrifício animal está na origem das maiores religiões do mundo. Historicamente, a morte dos animais era feita para expiação dos pecados ou em celebrações, explica o sociólogo Reginaldo Prandi. Como religião institucionalizada, o cristianismo nunca adotou o sacrifício, mas teologicamente admite o seu significado. “Quando recebem a hóstia, os católicos fazem um sacrifício simulado. Para os cristãos, a morte de Jesus foi o último sacrifício.” No judaísmo, não é comum o sacrifício de animais, mas existe o abate kosher, que usa em larga escala técnicas próprias para matar o animal. No abate kosher, assim como no halal (abate muçulmano), o animal é morto por degola e não é anestesiado. A nova lei enquadraria toda morte de bicho feita sem insensibi-lização (anestesia). Em 2010, o Brasil exportou 475,23 mil toneladas de carne para países que exigem abate halal ou kosher (39% do total exportado). “O abate kosher não é um ritual. O ideal judaico é o vegetarianismo. Consumir carne é uma concessão a alguém de alma fraca”, diz o rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista. Segundo ele, o abate kosher “deve ser feito com o mínimo de sofrimento para o animal”. Já o abate halal de bois, aves e carneiros é um sacrifício reli-gioso, diz Mohamed Hussein El Zoghbi, diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil. “Mas prima pelo bem-estar como nenhum outro. A morte por degola não causa sofrimento. A ruptura das veias e da traqueia faz com que o animal morra rapidamente. Quem vê pensa que está sofrendo, mas já está morto, se debate por reflexo.” De acordo com o presidente do CEN (Coletivo de Entidades Negras), Márcio Alexandre Gualberto, o bicho morto no can-domblé também é consumido nada a ver com a imagem de feitiçaria e galinha em encruzilhada. “Tem quem faça isso, mas não é nossa tradição. Usam partes da tradição para fazer coisas que não são nossas.” Segundo ele, o sacrifício é praticado por sacerdotes treinados para minimizar o sofrimento. “O animal não pode sofrer. Somos preocupados com o bem-estar dos animais oferecidos aos deuses.” São Paulo tem 719 terreiros, segundo levantamento de Prandi, para quem o projeto é preconceituoso: “As motivações da lei são o preconceito e a ignorância. Se o deputado estivesse preocu-pado com animais, deveria bater na porta de frigoríficos”. Para Antonio Carlos Arruda, coordenador de políticas públicas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de SP, o projeto é “inaceitável”. “Liberdade religiosa é princípio da democracia.” Uma reunião do Fórum Inter-Religioso da secretaria discutiu a participação de entidades do Estado no movimento de reação ao projeto. O slogan da campanha, que antes era “Não toquem nos nossos terreiros”, foi ampliado para “Cultura de paz e liber-dade religiosa já!”. Um ato público organizado pelo CEN está previsto para o dia 15, às 13h, em São Paulo, no vão do Masp.

LIMITE DA LIBERDADE Do outro lado, os defensores dos animais consideram o projeto pertinente ao menos por levantar o debate. “Nossa sociedade ainda tem a ideia de que animais são coisas. Nessa visão, o direito do homem é superior ao deles”, diz o advogado Lourenço. O promotor de Justiça do Estado Laerte Fernando Levai diz que há limites morais para o exercício da liberdade religiosa. “Há

que se respeitar o direito ao culto, sim, desde que as práticas não impliquem violência.” O promotor João Marcos Adede y Castro, do Rio Grande do Sul, reforça o coro: “Se fosse assim, era só criar uma religião de sequestradores e haveria respaldo legal”. O mesmo pensa a veterinária Ingrid Eder, da ONG WSPA Bra-sil. “Que cultura é essa que causa maus-tratos aos animais? A cultura evolui de acordo com o conhecimento. Hoje, sabemos que os animais sentem dor.” Reginaldo Prandi acredita que a evolução deve vir de dentro da religião. “Há segmentos do candomblé que não matam animais. Pode ser que, no futuro, a religião evolua para um sacrifício mais simbólico, mas isso não pode ser imposto. Não se muda uma religião por decreto.” Na Bahia, ambientalista tenta acabar com feira de animais (Graciliano rocha/ de salvador)

Bodes e aves estão no centro de uma disputa entre defensores dos direitos dos animais e fornecedores de bichos para cultos afro-brasileiros em Salvador. A ambientalista Telma Lobão tenta obter na Justiça a proibição da venda de seres vivos na feira de São Joaquim, um mercado de 34 mil metros quadrados que é o mais tradicional ponto de comércio de animais para o candomblé na capital baiana. O uso de animais como oferendas aos orixás (divindades do candomblé) está incorporado à vida cultural local desde o Brasil colônia, quando Salvador era a capital do país e o principal porto de chegada dos escravos. A polêmica na feira de São Jo-aquim ferve desde agosto, quando a ambientalista mobilizou a polícia para vistoriar o local. Lobão alega que o comércio de bodes, galinhas e pombos fere a Lei de Crimes Ambientais e

uma lei municipal que proíbe a venda de animais vivos onde existam restaurantes. “Havia animais silvestres que foram apreendidos. Os domésticos [usados no candomblé] são mantidos sem água, sem comida, amontoados. Não somos contra o candomblé, mas condenamos completamente essa crueldade na feira”, diz ela. Telma defende que o próprio sacrifício seja banido. “Dizem que são manifes-tações culturais, mas isso é tão cultural quanto soltar balão.” O presidente do Sindicato dos Feirantes de Salvador, Marcílio Dias, admite que as condições de alojamento dos animais precisam mudar, porque a feira de São Joaquim é de 1964, anterior às atuais exigências sanitárias. “O setor dos animais será o primeiro da revitalização da feira [pre-vista para 2012]. Mas há exagero dessa ambientalista, que queria apreender até galinhas e pombos, que não são animais silvestres.” O babalorixá (sacerdote) Balbino Daniel, do terreiro Ilê Axé Opô Aganju, fundado há 44 anos, diz que a pressão dos ambienta-listas esconde preconceito. “Os bodes, os galos, os carneiros e os pombos são sagrados com folhas, enfeites, axé [energia de cada orixá]. O sacrifício, todo mundo come”, diz. O antropólogo Vilson Caetano de Sousa Júnior, estudioso da alimentação nas religiões afro-brasileiras, explica que, no sacrifício, somente as vísceras e extremidades são oferecidas à divindade, enquanto a carne é consumida pelos adeptos. “Os animais morrem com mais dignidade nos terreiros do que aqueles que estão no açougue. No candomblé, eles têm de estar em perfeito estado para serem oferecidos.” Um estudo da Universidade Federal da Bahia mapeou 1.408 terreiros na cidade, em 2007.

por JULiana vines/FoLHapress

Foto: Joel silva/Folhapress

Comerciante expõe bode vivo para venda e sacrifício em cultos religiosos, na feira livre de São Joaquim em Salvador. Bodes, pombos e galinhas destinados a rituais do candomblé estão no centro de uma controvérsia travada por defensores dos direitos dos animais em Salvador e comerciantes de uma das maiores feiras livres da América Latina. a Feira de São Joaquim que fica na beira da Bahia de Todos os Santos e um tradicional ponto de comercialização de artigos para os cultos afro-brasileiros, inclusive de animais vivos. A ambientalista Telma Lobo move uma cruzada contra o que ela chama de maus-tratos contra os animais na feira

Lei da selva Projeto que veta o sacrifício animal em rituais, acende uma difícil

discussão sobre crueldade contra seres vivos e liberdade de crença e culto

Comportamento

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Se alguém lhe perguntasse qual sua obra de arte favorita, você responderia Super Mario ou Pac-Man?

Provavelmente, não, certo? Mas a discussão sobre o elo entre videogame e arte, correlação feita e desfeita há quase quatro décadas data que remete à origem dos jogos eletrônicos, ganha espaço entre pesquisadores, acadê-micos e jogadores. Duas exposições, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, ecoam os argumentos dos defensores da classificação dos games como obras e plataformas de arte. Em São Paulo, a mostra Game On, que explora a história, a cultura e o futuro dos games no Museu da Imagem e do Som. “A Game On pretende se distanciar das feiras tradicionais de videogames. É uma exposição lúdica e também uma exposição de arte”, comenta André Sturm, o diretor--executivo do museu. O público poderá jogar mais de 120 títulos, entre consoles novos e antigos. Também po-derá conferir influências culturais nos jogos eletrônicos e painéis que tratam do contexto social da época da criação dos games. Concebida originalmente pelo Barbican Centre, de Londres, a Game On chega a São Paulo após passar por dez países. A versão paulistana terá ainda um ciclo de palestras e debates com especialistas da área. Serão abordados temas como roteiro e design de jogos e inteligência artificial. Depois da Game On, jogos voltarão a um espaço museológico em março, em Washing-ton, quando o Museu de Arte Americana do Instituto Smithsonian abrirá a mostra A Arte dos Videogames. Na exposição, 80 games foram selecionados para representar a história do meio, dividida em cinco eras e incluindo clássicos como Space Invaders (1980), Pac-Man (1981) e Pitfall (1982). “Minha esperança é que a exposição sirva como um passo significativo para uma compreensão mais ampla dos jogos de vídeo como uma for-ma de arte”, diz Chris Melissinos, curador da mostra e fundador da PastPixels (pastpixels.com), empresa criada em 2009 para preservar a memória dos games. O discurso do curador está em sintonia com uma recente decisão do governo norte-americano, que passou a permitir que jogos eletrônicos concorram a verba do fundo nacional para desenvolvimento das artes.

Game on ONDE:Museu da Imagem e do Som (av. Euro-

pa, 158, São Paulo, tel. 0/xx/11/2117-4777) QUANDO: até 8/1. De ter. a sex., das 11h às 20h; sáb., dom. e feriados, das 11h às 21h QUANTO: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) CLASSIFICAÇÃO Livre, mas alguns jogos expostos têm classificação indicativa própria SITE www.mis-sp.org.br Para crítico de cinema americano, games não são arte por terem regras e objetivos e poderem ser vencidos Ao ver o corpo da personagem Aeris, do jogo Final Fantasy 7, ser atravessado pelos dois metros de metal da espada do vilão Sephiroth, o estudante de engenharia mecânica Marcos Melo, 25, não conseguiu segurar a emoção. “Chorei mesmo”, confessa. “Na época eu tinha 15 anos. Mas até hoje não me lembro de nenhum filme ou música me marcou tanto quanto esse jogo”, completa. Melo foi tomado por remorso com a morte da personagem, sensação que não existiria se ele não controlasse a experiência de jogo. A capacidade única de interagir com a narrativa é um argumento central dos que defendem os games como arte. “O principal aspecto narrativo dos videogames se dá no nível da mecânica. A interação com o jogo constrói histórias, sensações e experi-ências que ultrapassam as narrativas visuais e textuais do jogo”, diz o escritor Daniel Galera, que publicou longo artigo na revista “Serrote” sobre a série Prince of Persia. “Podemos ler toda a história [do PoP] de como o ladrão e a princesa se unem para salvar o reino de forças malignas, mas isso nunca poderá trans-mitir a construção delicada e complexa de dependência e afeto entre os personagens que só é possível apreender jogando, executando a me-cânica de jogo na condução da história”, diz. Gerard Marino, músico que compôs as trilhas do filme “Matrix: Revolutions” e da série de games God of War, complementa: “Games incor-poram elementos artísticos clássicos, mas têm interativi-dade. Isso os transforma em uma mídia única e em arte”. A principal voz dissonante dessa teoria é o crítico de crínema americano Roger Ebert. No ano passado, ele

escreveu em seu site (rogerebert.com) artigos em que argumentou que videogames não são arte por terem regras e objetivos e por poderem ser vencidos. Recebeu centenas de mensagens, a maioria em tom crítico, que citavam como exemplo títulos como Flower, game sem vencedor ou vencido, em que o jogador controla a ação do vento sobre flores. Outro game frequentemente citado é o expo-ente independente Braid, criado por Jonathan Blow. Tim, o herói de Braid, não morre nem se fere. Para resolver quebra-cabeças, o jogador pode manipular o tempo para rebobinar ações e repensar escolhas. Tom Bissell, autor do livro “Extra Lives: Why Video Games Matter” (Vidas extras, por que videogames importam), dedicou um capítulo inteiro para Braid e comparou seu criador a um mestre do impressionismo: “Blow é espiritualmente o mais próximo de Monet a que se pode chegar”. (ALEXANDRE ORRICO)

Entrevista “Games são mais do que parecem à primeira vista” Christopher Robert Melissinos é figura carimbada nos eventos de tecnologia mais importantes do mundo. Antes de ser cura-dor da exposição The Art of Video Games, Chris colecionava consoles e fundou, em 2009, a PastPixels, empresa dedicada à

preservação dos games. Ele se define como um futurista e “apai-xonado por qualquer coisa que tenha um pulso eletrônico”. Reportagem - Afinal, game é arte? Chris Melissinos - Sim. Videogames são uma forma de expressão artística única. O designer que cria o jogo pode construir um enredo pré-determinado, mas o jogador controla a experiência. Não há outra forma de mídia que possibilite a interação do que eu chamo de “três vozes”: a voz do designer, a voz do jogo e suas mecânicas e a voz de quem joga. Há algum elemento em especial que defina o game como arte? Visual, enredo, jogabilidade? Para mim, os jogos de mais sucesso são os que equilibram todos esses aspectos. Para a exposição, destacamos games que refletem um período específico no tempo por meio da reflexão social, da tecnologia disponível, das técnicas artísticas etc. O objetivo é demonstrar aos visitantes que os videogames são mais do que aquilo que parecem ser à primeira vista. Algum game que você considera importante ficou de fora da exposição? Chrono Trigger e The Legend of Zelda: A Link to the Past competiram diretamente. Foi uma tarefa praticamente impossível votar. No fim, Chrono acabou vencendo.

Foto: Joel silva /Folhapress

Operários trabalham na montagem do vídeo games para exposição do Game on no MIS em São Paulo

Game é arte? Museus em SP e nos EUA abrem espaço para mostras de jogos eletrônicos, ecoando os

argumentos dos que defendem que o meio pode ser mais que entretenimento por aLeXanDre orriCo/FoLHapress

Informática & Tecnologia

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veí

culo

s2ºCaderno

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Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618 www.issuu.com/jornaldomeio14Veículos

Carros de marcas de luxo como a Mercedes--Benz precisam, acima de tudo, provocar o desejo – ou mesmo a inveja – de quem

olha. E nessa fogueira de vaidades, poucos causam tanta comoção como os conversíveis. Em parte, pela pequena oferta de modelos sem capota à venda no Brasil. Além de serem poucos, quase sempre têm preços estratosféricos. Além, é claro, do prazer de dirigir com o vento batendo no ros-to. E é exatamente nesse parâmetro que o novo SLK se encaixa. Com um desenho chamativo e o indefectível teto rígido retrátil, o roadster alemão conquista mais pelo charme do que propriamente por um desempenho alucinante ou um custo/benefício interessante.Esportividade e preço não chegam a ser pontos fracos da nova geração do SLK mas, como em todo conversível, o modelo foca no prazer de dirigir ao ar livre e no glamour para conquistar mais vendas. Nesse ponto, o modelo da marca alemã também remete à tradição, já que a sua primeira geração, de 1996, foi a responsável pela bem-sucedida reintrodução no mercado de um carro com capota rígida retrátil – nos anos 30, o Peugeot 402 Éclipse já tinha um teto de metal escamoteável. Agora, na terceira geração, à venda no Brasil desde setembro, a Mercedes manteve a plataforma, mas renovou o visual e apurou a mecânica. Tudo devidamente apresentado no Salão de Genebra, em março deste ano.Na parte estética, a fabricante alemã seguiu o que havia feito na segunda geração do SLK: usou o modelo topo de linha da marca como base. A inspiração na geração passada foi na SLR McLaren. Desta vez, foi na SLS AMG. A principal semelhança está nas proporções. Assim como a nova “asa de gaivota”, o roadster tem uma frente imensa, cabine montada no limite do eixo traseiro e um terceiro volume bem curto. No geral, se resume em um visual imponente e bem bonito – essencial para um carro que apela mais para a emoção do que para a razão.A troca de geração trouxe também uma mecânica mais refinada. Foram modificações que visaram melhorar a dinâmica do veículo. A Mercedes garante que esta SLK tem 70% de peças novas. A carroceria ficou mais comprida e ligeiramente mais alta, além de ganhar 33 mm de largura. A distância entre-eixos, no entanto, manteve os 2,43 metros. A rigidez torcional foi melhorada graças a aplicações de materiais mais resistentes na estrutura.A SLK é vendida com duas motorizações. A 200 CGI, que traz um motor 1.8 turbo que desenvolve 184 cv de potência a 5.250 rpm e 27,5 kgfm entre 1.800 e 4.600 rotações, e a 350 CGI, com um V6 de 306 cv. Ambos os propulsores são conectados a uma transmissão automática de sete velocidades. A versão de entrada é vendida por R$ 202.900 e já vem com itens como airbags frontais, laterais e de cabeça, bancos com ajuste elétrico, apoios de cabeça com sistema anti-ricochete, ABS com EBD e BAS, rádio/CD/MP3/Bluetooth e faróis bixenôn. A SLK 350 é bem mais esportiva, tem alguns equipamentos a mais e custa R$ 252.900. A concorrência de cupês conversíveis se resume ao BMW Z4, que agora também tem a capota rígida retrátil.Os dados de vendas mostram que o bom momento está do lado da estrela de três pontas. Em menos de três meses de Brasil, já conseguiu quase 400 unidades emplacadas contra pouco mais de 320 exemplares do Z4 em 10 meses deste ano. É o tal fator novidade dando a vantagem para a Mercedes.

Ponto a pontoDesempenho – O destaque do motor 1.8 turbo não é nem a potência de 184 cv, mas sim o farto torque de 27,5 kgfm disponível entre 1.800 e 4.600 rpm. Na prática, isso significa que mesmo tendo quase 1.500 kg, o roadster da Mercedes se mostra ágil e de respostas rápidas. A aceleração até os 100 km/h é feita em 7 segundos. O ponto negativo é o câmbio automático de sete marchas, que demora muito a trocar as marchas. Mesmo no modo manual, ele não colabora em uma esportividade mais exacerbada. Nota 8.

Estabilidade – É um dos grandes destaques do SLK. O chassi muito bem construído faz o roadster ser muito bom de curva. Mesmo com o teto aberto, o que reduz a resistência torcional, o carroceria entorta muito pouco nas mudanças de direção. A suspensão rígida também faz com que a carroceria quase não aderne nas curvas. Assim, é difícil chegar no limite dinâmico da Mercedes. Nota 10.Interatividade – Com a capota aberta a visibili-dade do carro é perfeita. Mesmo com ela fechada, a retrovisão ainda é boa. O volante tem controles do rádio e do computador de bordo, mas é muito pesado e prejudica as manobras. Outro ponto negativo são as alavancas atrás do volante. A Mer-cedes concentra todas no lado esquerdo – cruise control, seta e faróis – o que deixa o seu uso um tanto confuso. O funcionamento do sistema de som também não é dos mais fáceis, com excesso de comandos. Nota 7.Consumo – A Mercedes-Benz SLK 200 CGI con-seguiu a boa média de 9,2 km/h de gasolina em um circuito primariamente urbano. O InMetro não tem medições do modelo. Nota 8.Tecnologia – O motor 1.8 com turbocompressor é bem moderno e desenvolve boa potência e torque. A plataforma é basicamente a mesma da geração antiga, lançada em 2005, mas com aperfeicoa-mentos para melhorar a dirigibilidade. A lista de equipamentos é interessante, mas um carro de mais de R$ 200 mil poderia ter alguns mimos a mais, como o GPS presente na SLK 350. Nota 9.Conforto – O interior é justo para dois ocupantes. Não há espaço de sobra, mas o que tem é suficiente para não deixar ninguém apertado. Entranto, acaba faltando lugar para objetos pessoais, como bolsa, carteira ou celular. A única opção decente é no apoio de braços do console central. Mas, mesmo ali, o espaço é limitado. Os bancos têm bom apoio lateral e contam com ajuste lombar. A suspensão é firme e deixa um certo desconforto na hora de encarar algum buraco ou desnível. O isolamento acústico, tanto com a capota fechada quanto aberta, é excelente e permite uma conversa em níveis normais. Nota 7.Habitabilidade – Achar lugar para transportar objetos no interior do SLK é uma tarefa ingrata. Uma pasta de executivo, então, nem pensar. Não é, definitivamente, um carro para se ir trabalhar. No porta-malas, são 335 litros com a capota fechada e 225 com ela abaixada. O suficiente para levar a bagagem de duas pessoas numa viagem curta. Ou seja: o SLK está em acordo com sua vocação natural para o lazer. Nota 7.Acabamento – É dos melhores. Os materias não são os mais nobres possíveis, mas a mistura de couro e alumínio no interior é de ótimo gosto e muito bem feita. Tudo no interior do roadster denota cuidado e capricho na fabricação. Os bancos são confortáveis e todos os encaixes são precisos. Nota 9.Design – É o grande diferenciador de um roadster. E na nova geração, a Mercedes conseguiu caprichar no desenho. O SLK tem um frente imponente, com um imenso capô e uma traseira curta – lembra até o carro do Peter Perfeito, do desenho animado “A Corrida Maluca”. Com a capota abaixada, dirigir um SLK significa ser alvo de muitos olhares. Nota 10.Custo/benefício – Como não poderia deixar de ser, o grande rival do SLK é da BMW. A nova geração da Z4 ganhou o teto rígido retrátil e parte de R$ 218 mil com um motor de 204 cv. Mesmo que R$ 202.900 seja muito dinheiro para dar em um carro que leva apenas duas pessoas, o apelo do SLK é divertir e fazer a viagem ser ainda mais curtida. Principalmente quando os cabelos estão ao vento. Nota 7.Total – O Mercedes-Benz SLK 200 somou 82 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigirÉ difícil resistir à tentação de abaixar a capota assim que se entra em um roadster. Tanto que o visual nervoso do exterior quase é esquecido em um primeiro momento. Exatamente andando como um conversível o SLK mostra o seu valor.Ainda mais que, por mais que o visual explicite o contrário, o desempenho é apenas correto.

O motor 1.8 turbo rende 184 cv e move os quase 1.500 kg do modelo alemão sem grande sobras. Por outro lado, o torque de 27,5 kgfm está presente em uma longa faixa de rotação. Isso significa que o carro tem sempre fôlego para acelerar. Entretanto, tudo é amenizado pela transmissão de sete velocidades. Ela é muito lenta nas trocas e acaba anestesiando uma eventual esportividade.Ao menos, o resto do comportamento dinâmi-co é excelente. A mudança de geração trouxe melhoras que deixaram o carro mais acertado nas curvas. Nos trajetos sinuosos, o roadster praticamente cola no chão, sem rolagem da carroceria. Assim, é muito difícil chegar ao ponto em que os sistemas de segurança ativos trabalham. A sensação de segurança está sempre presente. A suspensão dura, no entanto, cobra a conta no conforto ao rodar. A rigidez acaba incomodando nas lunares ruas brasileiras.O interior mostra um carro feito para quem gosta de pilotar. Os bancos são envolventes e a posição de dirigir é baixa, o que deixa o

motorista com as pernas quase na horizon-tal. O espaço é apenas suficiente para dois ocupantes e é dificíl achar onde pôr objetos pessoais. Apenas um nicho tem tamanho decente, dentro do apoio de braços. Outro ponto negativo é a posição dos comandos. A Mercedes concentra as alavancas de controle do lado esquerdo da coluna de direção. Ou seja, estão ali a seta, o limpador de para-brisa, farol alto, cruise control e ajuste elétrico do volante. Não é difícil tentar indicar a direção pretendida e acionar o cruise control.O acabamento é o característico dos veículos da Mercedes e beira a perfeição. Os encaixes são precisos e a combinação de couro com o alumínio escovado dá um charme para o ve-ículo alemão. Com a capota abaixada, dá até para quem está de fora apreciar a bela cabine do SLK. Mas o lugar mais nobre está dentro do veículo, quando o teto está aberto. Nesse momento, o câmbio indeciso, a suspensão dura e as irritantes alavancas atrás do volante importam menos. O que vale é apreciar a experiência de ter o céu como teto.

Mercedes SLK200

por roDriGo MaCHaDo/aUTo press

Fotos: JorGe rodriGues JorGe/auto press

Mercedes SLK200Nova geração economiza na esportividade, mas esbanja charme e requinte

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A Fiat incorpo-rou à lista de equipamentos

de série da Idea At-tractive 1.4 – a mais simples da linha – o kit HSD, composto por airbags frontais e freios ABS. A novi-dade representa um aumento de R$ 1 mil no preço da minivan, que agora custa R$ 45.190. Segundo a Fiat, o acréscimo é menor do que se o item fosse opcional, como antigamente. A mudança é sinal da gradual adequação das fabricantes nacionais à nova lei que exige airbags frontais e ABS em 30% dos carros novos já em 2012, até chegar à totalidade em 2014.

por aUGUsTo paLaDino/aUTo press

Fiat Idea Attractive

Foto: divulGação

Nada é de graça Veículos

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A nova geração do utilitário es-portivo Honda

CR-V deve chegar ao Brasil entre março e abril de 2012. O mode-lo foi apresentado no início de novembro no Salão de Los Angeles, nos Estados Unidos. Entre as principais mudanças, está o de-senho do carro, com linhas mais modernas, pr incipalmente na frente e na traseira. O interior está maior e passou a contar com uma central de informações igual à do Civic. Apesar de ter mais novidades tecnológicas, como o GPS que calcula a rota levando em conta in-formações de trânsito, o carro continua com o mesmo conjunto mecânico.

por aUGUsTo paLaDino/aUTo press

Honda CR-V 2012

Foto: divulGação

Quase novo Veículos

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Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618 www.issuu.com/jornaldomeio18Veículos Tabela veículos usados

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex 37,600 34,600 31,800 29,300

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom. 41,000 37,600 34,700 31,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom. 36,500 33,600 30,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex 33,800 31,100 28,600

Chevrolet Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv 36,500 33,600 30900

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p 39,900 37,600 35,500 33,100

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p 43,200 39,900 36,600 33,700

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex 38,200 35,200 32,400 29,800

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut. 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet Agile LT 29,400

Chevrolet Agile LTZ 34,500

Chevrolet Blazer Advantage 2.4/2.4 flex 49,900 56,900 47,800 43,000 37,700

Chevrolet Blazer Colina 2.4/2.4 flex 50,800 46,700 43,000 39,500

Chevrolet Blazer Colina 2.8 diesel 4X4 73,400 67,500 62,200 57,100

Chevrolet Blazer Executive 2.8 TD 4X4 80,100 73,700 67,900 62,300

Chevrolet Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2 72,900 66,300

Chevrolet Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2 78,600 71,500 65,100

Chevrolet Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4 84,700 77,100 70,200

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 2p 18,800 1,700 16,100 14,700

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 4p 19,800 18,200 16,800 15,400

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p 19,800 18,200 16,800 15,400 14,200

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p 21,100 19,400 17,800 16,400 15,100

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p 20,800 19,100 17,600 16,200 14,900

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p 22,200 20,500 18,800 17,300 15,900

Chevrolet Corsa Joy 1.0/ flex 20,800 19,200 17,700 16,200

Chevrolet Corsa Maxx 1.0/ flex 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet Corsa Maxx 1.4 flex 28,100 25,800 23,800 21,900

Chevrolet Corsa Premium 1.4 flex 32,900 30,600 29,800

Chevrolet Corsa SS 1.8 flex 29,600 27,200 25,100 23,100

Chevrolet Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Chevrolet Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex 24,800 22,800 21.00 19,300 17,800

Chevrolet Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Chevrolet Corsa sedã Premium 1.8/ flex 33,700 32,200 29,500

Chevrolet Malibu LTZ 2.4 16V 79,100

Chevrolet Meriva Joy 1.4 Econoflex 36,500

Chevrolet Meriva Maxx 1.4 Econoflex 38,500 35,400 35,400

Chevrolet Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V 30,800 28,400 26,100

Chevrolet Meriva Maxx 1.8 Flex 32,200 29,700 27,200

Chevrolet Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex 41,000 37,700 34,700

Chevrolet Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic 40,800 37,500

Chevrolet Montana Sport 1.8/ Flex 34,000 31,300 28,800 26,500 24,300

Chevrolet Montana 1.4 Conquest Flex 24,600 22,600 20,800

Chevrolet Montana 1.8 Conquest/ Flex 19,600 18,000

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.0 23,700 21,800

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.4 Flex 24,200 22,300 20,500 18,900

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.0 25,200 23,200

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2 35,700 32,900 30,200

Chevrolet S10 CD Advantage 2.4 44,300 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet S10 CD Executive 2.4 Flex 49,400 45,400

Chevrolet S10 CD DLX Tornado 2.8 60,600 55,700 51,300 47,200 43,400

Chevrolet S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4 50,700 46,700 42,900 39,500 36,300

Chevrolet S10 CD Executive 2.8 4x2 64,900 59,700 54,900 50,600 46,500

Chevrolet Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel 43,900 40,400 37,200

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Mec. 39,300 36,200 33,300 30,600

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Aut. 41,500 38,100 35,100 32,300

Chevrolet Vectra Elite 2.0 38,900 35,700

Chevrolet Vectra Elite 2.0 Flex Aut. 45,700 42,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Mec. 43,500 40,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Aut. 46,300 42,600

Chevrolet Vectra Elite 2.4 flex automático 47,100 43,300 39,900 36,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec. 47,800 34,400 31,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut. 53,100 38,200 35,100

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec. 48,300 37,800 34,800

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut. 51,400 40,220 37,000

Chevrolet Zafira Expression 2.0 flex automático 51,900 47,700 43,900 40,400

Chevrolet Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex 48,100 44,600 41,000 37,800 34,700

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex 52,400 48,300 44,400 40,900 37,500

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex automático 55,800 51,300 47,200 43,500 39,900

Chevrolet Zafira Elite 2.0 8V/ Flex 53,500 49,200 45,200 41,600 38,300

Chevrolet Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático 56,700 52,200 48,000 44,200 40,600

Citroën Xsara Picasso GLX 1.6/ flex 41,500 38,200 35,100

Citroën Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex 45,200 41,600 38,200 30,600 28,100

Citroën Xsara Picasso 2.0 GLX 46,900 43,200 39,700 32,500 29,800

Citroën Xsara Picasso 1.6 EXS 45,200 41,600 38,200

Citroën Xsara Picasso 2.0 EXS Aut. 50,900 46,800 43,000 32,100 29,500

Citroën C3 GLX 1.4/ flex 32,400 29,800 27,400 25,200 23,200

Citroën C3 GLX 1.6 16V/ flex 30,800 28,300 26,100 24,000

Citroën C3 GLX 1.6 16V flex Automático 36,400 33,500

Citroën C3 Exclusive 1.4 flex 34,600 31,900 29,300

Citroën C3 Exclusive 1.6/ flex 16V 36,100 33,200 30,600 282,200 25,900

Citroën C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático 39,700 36,500

Citroën C3 XTR 1.4 flex 36,500 33,600 30,900

Citroën C3 XTR 1.6 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Citroën C4 GLX 1.6 16V 43,700

Citroën C4 GLX 2.0 16V automático 50,600

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V 53,500

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V automático 57,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex 49,700 45,700 42,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom. 55,000 50,600 40,500

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex 46,300 42,600 39,100

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex autom 50,400 46,300 42,600

Citroën C4 Picasso Grand 2.0 autom. 76,500 69,600 63,300

Dodge RAM CS Sport 5.9 24V 79,900 72,700 66,200 60,220

Fiat 500 Sport 1.4 16V Mec. 51,000

Fiat 500 Sport Full 1.4 16V Aut. 54,600

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Mec. 53,000

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Aut. 56,200

Fiat Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex 52,800 51,000 46,300 40,800 37,300

Fiat Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P 31,800 26,500

Fiat Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex 35,500 34,700 31,900 29,400 27,000

Fiat Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex 36,800 33,800 31,200 28,600

Fiat Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p 38,500 35,400 32,600

Fiat Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex 29,100 26,800 24,600 22,700 20,800

Fiat Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex 45,000 41,400 38,100 35,100

Fiat Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p 41,300 38,000 35,000 32,200 29,600

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p 27,800 25,600 23,500

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p 26,300 24,200 22,300

Fiat Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p 21,900 20,100 18,500

Fiat Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p 27,700 25,500

Fiat Palio ELX 1.8 5p 29,000

Fiat Palio 1.8 R 3p 33,000 30,400 27,900 25,700

Fiat Palio 1.8 R 5P 34,500 31,700 29,100 26,800 24,700

Fiat Palio Economy 1.0 20,400 18,800 17,300 15,900

Fiat Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p 21,400 20,500 19,000

Fiat Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p 21,400 19,700

Fiat Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex 46,800 39,600 36,500 33,500 30,900

Fiat Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex 32,700 30,100 27,700 25,500 23,400

Fiat Palio Weekend HLX 1.8 Flex 35,700 31,300 29,000

Fiat Palio Weekend Trekking 1.4 36,600 33,700

Fiat Palio Weekend Trekking 1.8 35,700

Fiat Punto 1.4 Fire flex 31,900 29,400

Fiat Punto ELX 1.4 Fire flex 34,100 31,400 28,900

Fiat Punto HLX 1.8 flex 37,000 34,100 31,300

Fiat Punto Sporting 1.8 flex 42,700 39,200 36,100

Fiat Punto T-Jet 1.4 16V Turbo 53,000

Fiat Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 26,100 24,800 23,700 20,700

Fiat Siena Celebration 1.0 Fire flex 26,600 25,300 24,000

Fiat Siena Fire 1.0 23,100 21,200 19,500 18,000 16,500

Fiat Siena EL 1.0 26,400

Fiat Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a. 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V 30,300 26,400 24,900 23,800

Fiat Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p 31,900 29,300 27,000 24,300 22,800

Fiat Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V 34,400 32,600 27,500 24,700

Fiat Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Siena Tetrafuel 1.4 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Fiat Stilo Attractive 35,000

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V 38,700 35,600 32,800 30,200 27,700

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V 42,000 39,900 35,300 33,400

Fiat Stilo SP 1.8 flex 41,700 38,400 35,300 32,500 29,900

Fiat Stilo 1.8 Sporting flex 46,600 42,900 39,400 36,300

Fiat Stilo Dualogic 1.8 flex 40,600 37,400 34,400

Fiat Stilo Dualogic 1.8 SP flex 43,700 40,200 37,000

Fiat Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex 48,500 44,600 41,000

Fiat Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p 73,000 69,700 64,700 51,100

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE 30,300 28,000 26,800 24,500

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS 27,000 24,400 22,500 21,500

Fiat Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE 38,400 35,300 32,500 29,900 27,500

Fiat Strada Adventure 1.8 CD 40,300

Fiat Strada Adventure 1.8 CD Locker 42,300

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE 31,400 28,900 26,600 24,500 22,500

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE 31,500 29,000 26,700 24,600 22,600

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS 29,400 27,100 24,900 22,900 21,100

Fiat Strada Working 1.4 Flex CE 29,500

Fiat Strada Working 1.4 Flex CS 27,300

Fiat Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p 21,000 19,300 177,000

16,300 15,000

Ford Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex 25,100 23,100 21,200 19,500 18,000

Ford Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex 33,100 30,500 29,000 25,300 22,700

Ford Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga) 31,500 29,000 26,700 24,600

Ford EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex 38,600 35,500 32,700 30,100 27,700

Ford EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex 43,300 40,500 34,800 32,200

Ford EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex 46,600 44,100 36,500 33,200

Ford EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm. 46,500 44,100 36,300

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex 48,200 44,200 36,700 33,600

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut. 48,300 44,500 37,100

Ford EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex 45,200 41,600 38,200 35,200 32,300

Ford EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex 46,800 43,100 39,600 36,500 33,500

Ford EcoSport 4WD 51,000 46,900 43,200 37,700 33,900

Ford Edge SEL V6 91,700 84,300

Ford Edge Limited V6 108,000 98,500

Ford Fiesta 1.0 8V Flex 4p 22,500 20,700 19,000 17,500 16,100

Ford Fiesta 1.6 / 1.6 Class 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Ford Fiesta sedã 1.0 8V Flex 24,500 22,500 20,700 19,100

Ford Fiesta sedã 1.6 8V Flex 28,500 26,200 24,100 22,200 20,400

Ford Fiesta Trail 1.0 8V Flex 29,500 27,200 25,000 23,000 21,100

Ford Fiesta Trail 1.6 8V Flex 29,300 27,000 24,800 22,800

Ford Focus hatch 1.6 42,700 27,900 25,700 23,700 21,700

Ford Focus Ghia hatch 2.0 16V 47,700 43,900 28,500 26,300 24,100

Ford Focus hatch 2.0 16V GLX Aut. 57,500 40,700 38,000 33,700

Ford Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V 55,700 37,500 35,300 33,500

Ford Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V 43,500 28,900 26,600 24,500 22,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia 49,300 45,400 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut. 52,700 48,500 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V 48,100 34,800 30,900 28,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Aut. 51,600 36,300 33,100 31,500

Ford Fusion SEL 2.5 66,900 52,900 48,600 44,800 41,100

Ford Fusion SEL V6 81,200

Ford F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel 94,200 90,000 83,000

Ford F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel 113,000

106,600

97,800

Ford F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel 125,200

112,400

105,000

Ford F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel 104,500

98,800 92,100

Ford F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel 110,000

101,300

95,800

Ford F-250 XL 3.9 4x2 Diesel 72,500 67,300 64,000

Ford F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel 79,000 75,500 70,200

Ford F-250 XL 3.9 CD TB Diesel 85,300 81,500 76,500

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel 74,500 68,600 63,100 58,100 53,400

Ford F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel 81,700 75,100 69,100

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel 98,800 90,900 83,600 77,000 70,700

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618www.issuu.com/jornaldomeio 19A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br)Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usadosFord F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel 104,000 95,500 87,800 80,900

Ford Ka 1.0 8V Flex 20,100 18,500

Ford Ka 1.0 Tecno Flex 22,000

Ford Ka 1.6 8V Flex 26,800 24,700

Ford Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower 52,200 48,000 44,200 40,700 37,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel 47,400 45,200 43,200

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel 53,900 49,300 47,000

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 54,800 52,200 48,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 58,500 53,700 49,200

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CS 38,400 35,800 33,500

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CD 45,500 43,400 41,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel 50,700 46,400 44,800

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel 60,200 55,100 52,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel 62,800 59,200 56,800

Ford Ranger XLS Sport 2.3 CS 39,400

Ford Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 79,500 73,100 68,900 63,800 60,500

Ford Ranger XLT 2.3 16V CD Repower. 49,500 47,200

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2 83,000 80,000

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4 86,100 83,100

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited 92,400 89,600

Ford Ranger XLT CD Centennial 84,500 82,300

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 69,400 63,900 58,700 54,100 49,700

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 74,500 68,500 6,300 58,000 53,300

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex 51,000 46,900 43,200 39,800

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 55,200 50,800 46,700 43,000

Honda Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 67,800 62,300 52,800 48,500

Honda Civic sedã Si 2.0 79,500 73,100 61,900 53,900

Honda City LX 1.5 45,800

Honda City EX 1.5 50,300

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex 42,200 38,900 33,600 28,400 26,200

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut. 45,600 41,900 35,800 33,000 30,300

Honda Fit LX CVT 44,000 42,000

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex 46,400 42,700 35,000 32,000 29,600

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut. 49,800 45,800 37,400 34,500 31,700

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex 49,300 45,300 35,400 32,600 30,000

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut. 52,500 48,300 38,100 35,100 32,300

Honda Fit EXL 1.5 Flex Aut. 52,000 47,900

Mitsubishi Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4 55,200 49,300 45,300 43,700 40,100

Mitsubishi Pajero TR4 automático 60,300 53,900 49,500 45,600 41,900

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel 87,700 79,800 72,600 66,100

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut. 91,000 82,700 75,300 68,500

Mitsubishi Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut. 80,200 73,000 66,400 60,500 55,000

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GL 58,500 51,600 44,500

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GLS 57,700 51,200

Mitsubishi L200 Savana 70,800 65,100 59,900 55,100 50,700

Mitsubishi L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel 67,600 62,200 57,200 52,700 48,400

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel 73,200 63,300 61,900 57,000

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut 72,500 66,700 61,400

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.5 CD Aut. 83,700 77,000 70,800

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel 94,600 87,100 80,100

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut. 98,800 90,900 83,600

Nissan Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD 62,600 59,800 56,300

Nissan Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel 63,900 60,900 57,700

Nissan Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD 71,600 63,900 61,000

Nissan Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel 69,300 63,700

Nissan Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel 75,800 69,700

Nissan Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel 74,400 68,400

Nissan Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel 79,700 73,400

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel 85,400 78,600

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut 91,300 84,000

Nissan Livina S 1.8 41,500

Nissan Sentra 2.0 41,000 37,300 34,700

Nissan Sentra S 2.0 44,900 41,300 38,000

Nissan Sentra SL 2.0 52,900 48,700 44,800

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 2p 21,700 20,000 18,400 16,900 15,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 4p 23,400 21,500 19,800 18,200 16,200

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p. 25,200 22,400 20,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p. 27,200 24,500 22,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p. 27,800 25,800 24,000

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p. 27,400 25,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p. 28,700 26,500

Peugeot 206 Allure 1.6 Flex 16V 4p 28,900

Peugeot 206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p 30,000 26,600 24,600

Peugeot 206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p 32,900 29,200

Peugeot 206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p 32,000 29,100 26,200

Peugeot 207 X-line 1.4 2p 23,000

Peugeot 207 X-line 1.4 4p 24,300

Peugeot 207 XR 1.4 28,800 26,500

Peugeot 207 XRS 1.4 30,700 28,200

Peugeot 207 XS 1.6 33,900 31,200

Peugeot 207 Passion XR 1.4 31,500 29,000

Peugeot 207 Passion XRS 1.4 32,900 30,200

Peugeot 207 Passion XS 1.6 35,600 32,600

Peugeot 207 SW XR 1.4 31,900 29,300

Peugeot 207 SW XRS 1.4 32,800 30,200

Peugeot 207 SW XS 1.6 39,600 36,500

Peugeot 207 SW Escapade 1.6 36,600 33,700

Peugeot 307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 49,000 41,500 38,200 35,100 32,300

Peugeot 307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut 44,800 40,500 33,500

Peugeot 307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut. 45,100 38,500 35,400

Peugeot 307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 48000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p 39,500 36,300 33,400 30,800 28,300

Peugeot 307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut 48,000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p 39,600 35,500 31,200

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 4p 52,000

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut. 53,900

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p 19,900 18,300 16,800 15,500 14,200

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p 21,200 19,500 18,000 16,500 15,200

Renault Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p 27,700 25,900 23,600 21,300

Renault Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p 22,600

Renault Clio 1.0 16V Dynamique 2p. 23,400

Renault Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex 26,800 24,500 23,500

Renault Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p 26,600 24,500

Renault Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700 22,500 20,000

Renault Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex 27,100 24,800 22,600

Renault Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex 26,700 25,200 24,100

Renault Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex 27,600 25,700 24,400

Renault Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé 29,800 27,100 25,100

Renault Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p 33,000 30,000 28,700

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,500 20,700 19,000

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,500 23,500 21,600

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V 31,900 29,300 27,000

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 31,900 29,300 27,000

Renault Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6 50,000 45,400 40,500

Renault Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut. 45,400 41,800 38,400 35,400

Renault Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6 39,300 36,200 33,330

Renault Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège 36,400

Renault Mégane sedã 1.6 16V Expression 37,600 34,600 31,800 29,300

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V 47,300 45,500

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut. 48,800 46,600

Renault Mégane sedã 1.6 16V Dynamique 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut. 45,600 41,800 38,400 35,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p 25,000 23,000 21,100

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,800 21,000 19,300

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,200 23,200 21,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 27,600 25,400 23,300

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p 33,900 31,200 28,700

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 35,000 32,200 29,600

Renault Sandero Stepway 1.6 16V 36,500 33,500

Renault Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V 43,000 41,100 36,000 31,300

Renault Scénic 1.6 16V Sportway 40,000 38,600 35,300 32,800

Renault Scénic Expression 1.6 16V Aut. 44,100 42,800 36,800 32,400

Renault Scénic 2.0 16V RXE / Privilège 43,200 41,100 37,500 34,600

Renault Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática 44,800 43,000 38,100 35,000

Renault Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática 50,600 48,000 50,900 47,500

Renault Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut. 64,000 61,800

Toyota Corolla XLi manual 51,000 46,900 43,200

Toyota Corolla XLi automático 51,400 50,000 46,000

Toyota Corolla XEi manual 55,900 50,900 46,300

Toyota Corolla XEi automático 59,900 54,500 49,600

Toyota Corolla SE-G 67,900 61,800 56,300

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex 45,400 40,200 36,100

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut. 47,900 41,900 37,400

Troller T4 TDI capota de lona 73,900 68,000 62,500 57,600 52,900

Troller T4 TDI capota rígida 75,300 69,300 63,700 58,700 53,900

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 2 portas 24,900 22,900 21,100 19,400 17,800

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 4 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox extreme 1.6 Mi Flex 30,400

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas 27,000 24,800 22,800 21,000 19,300

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas 28,800 26,500 24,300 22,400 20,600

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas 30,000 27,600 25,400 23,400 21,500

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p 28,100 26,900

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p 29,400 28,100

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p 32,800 31,400

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p 34,400 32,700

Volkswagen CrossFox 1.6 42,300 35,500 32,700 30,100 27,700

Volkswagen Gol 1.0 City 2p. Total Flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Volkswagen Gol 1.0 City 4p. Total Flex 22,900 21,100 19,400 17,800 16,400

Volkswagen Gol 1.6 City 4p. Total Flex 26,400 25,400 24,400 23,300

Volkswagen Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p. 22,600

Volkswagen Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p. 24,500

Volkswagen Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex 28,900 26,600 25,500 23,400 21,600

Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex 26,200 24,100 22,200 20,400

Volkswagen Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p. 23,500 21,900 20,600

Volkswagen Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p. 26,400 25,500 24,300

Volkswagen Golf 1.6 Mi 4p. 41,400 39,500 36,200 34,000

Volkswagen Golf 1.6 Plus 4p. 42,200 38,900 35,700 32,900 30,200

Volkswagen Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p 49,300 45,300 41,700 38,400 35,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi / Black & Silver 49,200

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport 40,200 36,900 34,000 31,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline Automático 43,700 40,200 37,000 34,000

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual 67,600 65,200 57,600 42,400

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic 72,900 69,000 60,700 43,300

Volkswagen Parati S/CL/1.6 City / Total Flex 30,900 28,400 26100 24000 22,100

Volkswagen Parati Track & Field 1.6 Total Flex 38,100 35,100 32,100 27,800 26,800

Volkswagen Parati Surf 1.6 Mi Total Flex 35,900 34,900

Volkswagen Parati Titan 1.6 Mi Flex 36,400 33,500 30,800 28,300 26,000

Volkswagen Parati 1.8 Mi Plus Total Flex 32,500 30,700 28,600

Volkswagen Parati Track & Field 1.8 Total Flex 33,900 31,800 28,500

Volkswagen Polo Bluemotion 1.6 Flex 43,100 39,600

Volkswagen Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex 37,300 34,400 31,600 29,100 26,700

Volkswagen Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex 39,600 36,400 33,500 30,800 28,300

Volkswagen Polo GT 2.0 8v 42,800 39,400

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Total Flex 39,000 35,900 33,000 30,400 27,900

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex 41,400 38,100 35,000 32,300 29,600

Volkswagen Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex 43,700 40,200 37,000 34,500 30,400

Volkswagen Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex 25,800 23,500 22,400

Volkswagen Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex 35,300 32,500 27,500 25,300 23,200

Volkswagen Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V 26,200 24,200 22,220 20,500 18,800

Volkswagen Saveiro 1.6 8V 26,700

Volkswagen Saveiro 1.6 8V CE 29,500

Volkswagen Saveiro 1.6 8V Trooper CE 33,500

Volkswagen SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex 39,500 36,300

Volkswagen SpaceFox 1.6 Total Flex 39,600 33,900 31,200 28,700

Volkswagen SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex 37,900 34,900 32,100 29,504

Volkswagen Voyage 1.0 Mi Flex 26,000 23,900

Volkswagen Voyage 1.6 Mi Flex 28,900 26,600

Volkswagen Voyage Comfortline 36,600 33,700

Volkswagen Voyage Trend 1.6 Flex 35,500 32,600

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

Sexta 16 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 618 www.issuu.com/jornaldomeio20