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Bragança Paulista Sexta 26 Outubro 2012 Nº 663 - ano XI [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio

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Edição 26.10.2012

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta26 Outubro 2012Nº 663 - ano [email protected]

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Sexta 26 • Outubro • 2012 Jornal do Meio 6632

Mais uma vez sou con-templado com o convite de Monsenhor Giovanni

para substituí-lo durante suas férias. Peço licença ao leitor para oferecer, nas próximas semanas, algumas reflexões, provocações impertinentes eu diria.O tema é “carro”, cultura do carro e desafios desse segmento do mercado.Começo por compartilhar uma ex-periência e uma frustração. Durante mais de ano, batalhei em busca de um carro semi-novo, pouca quilo-metragem e conservado. Preferia a mesma marca e o mesmo modelo que tenho. Não consegui. A marca é competitiva e o modelo ainda é difícil de encontrar usado; quem comprou parece não vender. Não tive opção e deverei mesmo me submeter às regras perversas do mercado. Muito a contra gosto. Essa experiência e essa dificuldade me inspiram a escrever sobre cultura do carro. As cidades estão cada vez mais atoladas de carros. Parece haver mais carros que gente. Mas ainda não é assim. Ainda. De qualquer forma, as cida-des não crescem, em lugar algum do

mundo, na mesma velocidade que se expande a indústria automobilística e as unidades que produzem. São re-cordes e mais recordes. De produção, de venda, de faturamento.E nossa política tributária favorece essa indústria. Não vimos, ainda, redução de tributos para incentivar, maciça e abertamente, determinado segmento de mercado, tanto quanto vemos ser feito para a indústria automobilística. Não vemos isso, por exemplo, nos implementos agrícolas, ou da construção civil, que igualmente absorvem mão de obra e produzem riquezas e bens de primeiríssima necessidade. Os estímulos, nessas áreas, são pontuais, tímidos e ocasionais.Que a indústria automobilística emprega muita gente, é verdade. Que os empregos indiretos são milhares e milhares, também é verdade. Que os investimentos dessa indústria são altos é igualmente verdadeiro.Mas, mais importante que tudo isso, me parece, é a nossa qualidade de vida. Mais importante do que fortalecer a cultura do carro é zelar

pela mobilidade racional em nossas cidades, inchadas e desordenadas.A força dessa indústria já se mostrava em décadas passadas, quando as ferrovias foram sendo esquecidas, abandonadas, desativadas. Temos exemplo disso em Bragança. Essa desativação ferroviária foi uma das formas perversas da indústria auto-mobilística se impor. Lentamente, as ferrovias voltam à pauta das ações governamentais. Lentamente porque não podem ameaçar a indústria dos automóveis. Isto parece um dogma. Hoje, é sabido, a indústria automo-bilística nas Américas, especial na do Sul e particularmente no Brasil, obtém lucros milionários e não será novidade saber (e já há notícias aqui e acolá nesse sentido) que esses lucros estão servindo, lá fora, para cobrir os prejuízos dessas mesmas indústrias onde a crise econômica é grave.E esses lucros são obtidos, também, à custa da diminuição da qualidade dos veículos. Sofisticação e alguns equipamentos eletrônicos não me parecem, por si só, sinônimo de qualidade. Manutenção cara; peças originais sob domínio de grupos co-

merciais; mão de obra especializada não estimulada, e por aí vai. A cultura do carro encontra eco nos consumidores, o grande alvo das tramas publicitárias. Somos todos massacrados com a propaganda dos carros, com seus atrativos sempre hiperdimensionados. Carro é pas-sado como sinônimo de sucesso, de prazer imenso, instrumento de auto--afirmação. Carro parece fundamental para a felicidade. E a gente acredita.E a gente consome. E a gente se faz e se sente vítima impotente de mais essa “onda”.Mas parece que estamos inebriados. Importa é ter um carro bonito, “vistoso”, que aparente ser seu dono uma pessoa “bem sucedida”, de sucesso, importante pelo veículo que ostenta, não pelas qualidades que tem e transborda. E são dezenas, centenas, milhares de carros zero ao dia começando a transitar. E são dezenas, centenas, milhares de novos motoristas, precária e diariamente formados, acrescendo aos números já astro-nômicos dos habilitados.Não vou acrescentar nada sobre

as motocicletas e alguns de seus pilotos. O cenário fala por si mesmo.Todo esse quadro, resumido é claro, forma e transforma nosso modo de viver. Já se pergunta: onde iremos parar? Teremos com-bustível para saciar todas essas “necessidades produzidas”? E as conseqüências ambientais desse consumo perverso?Essas e tantas outras perguntas não podem calar. Haverão de nos fazer pensar, reagir. De que forma? Não sei, mas sou mais um a compartilhar preocupações e tentar buscar soluções, quase numa aventura quixotesca. Fica a provocação impertinente

DeSeMBARGADOR MIGUeL ÂNGeLO BRANDI JR.

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

para pensar

Em virtude das férias do Mons. Giovanni Baresse, a coluna Para Pensar terá a colaboração do Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr.

Uma realidade cruel

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Tão importante quanto acompanhar a saúde bucal de crianças é fazer prevenção para que se tenha uma

boa saúde bucal na terceira idade. Com o envelhecimento, assim como acontece com os ossos, os dentes ficam mais fracos. O que não significa que é só chegar à deter-minada idade para perder os dentes. Com auxílio de uma prevenção eficiente é possível manter dentes saudáveis, mesmo na terceira idade. “Se a pessoa sempre mantiver uma boa higiene bucal e considerar outros fatores na hora de fazer prevenção é possível sim, manter a saúdes dos dentes, mas é preciso acompanhamento”, fala a Cirurgiã Dentista Dra. Elaine Florenzano Araújo. Os fatores aos quais ela se refere e que podem influenciar na saúde dos dentes são problemas sistêmicos preexistentes, como diabetes e hipertensão. A prevenção é importante para que sejam realizados tratamentos adequados para cada caso. Se o dentista tem conhecimento das en-fermidades que afetam o paciente pode, assim, oferecer auxílio específico.

PrevençãoDe acordo com Dra. Elaine as enfermi-dades gengivais estão entre os maiores problemas bucais dos idosos. A gengivite, por exemplo, afeta pacientes de todas as idades, mas pode se tornar muito sério em pessoas com mais de 40 anos. Alguns dos fatores que agravam a gengivite são: a má alimentação, higiene bucal inade-quada, doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão, fatores ambientais como estresse e fumo e determinados medica-mentos. “Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível”, fala. Um problema gengival não tratado pode levar a perda do dente. Além disso, a sensibilidade bucal também pode ser agravada com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão

protegidas pelo esmalte dental. Estas áre-as podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Outro problema que influencia

a saúde bucal dos idosos é a dimi-nuição da saliva. “A boca fica seca. Além disso, o uso de alguns medica-mentos também faz com que o

fluxo de saliva diminua”, avisa Dra. Elaine. Existem métodos que os dentistas podem recomendar para evitar o problema e, assim, diminuir os prejuízos causados aos dentes. “Sempre é importante fazer visitas peri-ódicas ao dentista, para que seja possível encontrar alternativas próprias para cada caso,” diz. “Para a prevenção ser eficiente é importante visitar o dentistas a cada seis meses”, fala. “O avanço da tecnologia contribuiu para o aumento da expectativa de vida. Os cirurgiões dentistas, frente a esses dados, devem ter conhecimento sobre as alterações que ocorrem em virtude do envelhecimento do organismo”, avalia.

AlternativasQuando já não é mais possível prevenir, existem alternativas eficazes. São inúme-ros os modelos de próteses para quem perdeu todos ou alguns dentes. “Já recebi pacientes que perderam alguns dentes e que queriam tirar os restantes para colocar uma prótese removível”, conta. “Quando explico que não é preciso, que o melhor é permanecer com os dentes que restam e colocar uma prótese par-cial, eles se surpreendem”, fala. “Com a prótese removível completa, a dentadura, o paciente perde 50% de força na masti-gação o que prejudica a alimentação. Se usar uma prótese removível parcial, esse percentual diminuí e a qualidade de vida aumenta”, explica. Dra. Elaine pede que os pacientes com prótese removível completa fiquem aten-tos quanto aos machucados que podem

aparecer. “Ainda existe o mito de que a dor é normal, que vai passar com o tempo, conforme a dentadura se ajustar à boca. Mas ela não se ajusta sozinha”, alerta. “Se o paciente coloca a dentadura e sente dor é preciso que volte ao dentista e que o profissional faça o ajuste necessário”, fala. “Ele tem que voltar para ajustar quantas vezes for necessário. Se machucar pode virar uma ferida, que mal curada pode até mesmo desenvolver um câncer. É muito perigoso”, avisa. Além das próteses remo-víveis, parciais ou completas, existe ainda alternativa das coroas e pontes, usadas para reforçar dentes danificados ou subs-tituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou

próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído. “Muitas pessoas acabam buscando essas alternativas porque não fizeram uma prevenção adequada”, fala Dra. Elaine. “Cuidando bem dos dentes e fazendo visitas periódicas ao dentista, eles podem durar a vida inteira; Inde-pendentemente da idade, é possível ter dentes e gengivas saudáveis, os idosos procuram mais pela questão da saúde e não da estética”, conta. Segundo Dra. Elaine, com o enfraque-cimento ou perda dos dentes, os idosos percebem o prejuízo na mastigação e como isso muda completamente o modo de vida. “Os idosos hoje procuram qualidade de vida”, conclui.

colaboração SHeL ALMeIDA

Se a pessoa sempre mantiver uma boa higiene bucal e considerar outros fatores na hora de fazer prevenção é possível sim, manter a saúdes dos dentes na terceira idade

Dra. Elaine Florenzano Araújo

“Os cirurgiões dentistas devem ter conhecimento sobre as alterações que ocorrem em vir tude do envelhecimento do organismo”. Dra. Elaine

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Naquela tarde de domingo, 34 garotas posavam, mandavam beijinho e faziam corações com a mão no pátio da Congregação Israelita Paulista, na Bela Vista. Usando vestidos brancos, estilo princesa, e sapatilhas prateadas, elas encaravam uma das passagens mais importantes de suas vidas. “Você entra menina e sai mulher”, explica Gabriela Levy, 12. É na idade dela que as judias comemoram o bat-mitzvá, que quer dizer “filha do mandamento”. A cerimônia marca uma espécie de maioridade social e religiosa para elas -algo como um baile de debutante, quando a garota deixa de ser vista como criança pelos mais velhos. Fãs de Demi Lovato, muitas com aparelho nos dentes (elásticos coloridos são os preferidos), elas estão animadas e já imaginam responsabilidades futuras. Um desafio muito citado são as 25 horas de jejum no Yom Kippur, o Dia do Perdão. Neste ano, será no próximo dia 26. A versão masculina, celebrada aos 13 anos, costuma ser mais falada: o bar-mitzvá. E ficou ainda mais pop nos últimos dias, quando o jovem Nissim Ourfali postou na internet um vídeo produzido especialmente para sua festa. Essas produções custam em média R$ 2.500. Para quem ainda não viu, corra ao YouTube -descrever é bem menos legal. Mas a gente tenta: a produção inventa uma letra nova para a melodia de “What Makes You Beautiful”, da banda britânica One Direction. Com os novos versos, você passa a saber que Nissim gosta de ver o seriado “Friends” e adora ir à Baleia, praia do litoral norte de SP. “Achei realmente engraçado. A gente fica cantando em todas as aulas”, diz Luna Pesso, 12, antes de ponderar: “Mas o mitzvá é para você pensar, não para ficar postando no Facebook”. Livia Dentes, 13, adorou. Imagina um vídeo próprio, com a música “Up All Night”, também do One Direction, “e algo holográfico”. Graziela Cohen, 12, balança a cabeça de um lado para o outro. “Sem comentários. A música é viciante. Só não sei por que ele pôs na internet.” Pior: ela tem um priminho bebê chamado Nissim. “Sempre acho que estão falando dele.” Mas Nissim, o de 13 anos, não é baleia fora d’água. Jovens da sua idade estão acostumados a digitar primeiro e perguntar depois. Não à toa, o rabino sabe direitinho o que falar para prender a atenção do público. “Vocês usam Facebook?”, pergunta às 34 alunas do colégio I.L. Peretz que passam por seu bat-mitzvá. Aos olhares de “duh, cla-

-ro!”, ele continua. Há “viagens virtuais e reais”, diz. E elas estão “no ponto-chave da viagem que se chama vida”. No palco, elas sorriem, assistidas por parentes e amigos -homens sentam de um lado da plateia, mulheres do outro. Também cantam, no hebraico aprendido na sala de aula, canções sobre a “mulher virtuosa”. Depois, um pai cita, ao microfone, a música “Forever Young” (para sempre jovem), de um célebre artista judeu. É Bob Dylan. As alunas conhecem “porque a professora de inglês passou na aula”, afirmam.

‘Batlada’ Uma mãe lembra à filha que, há muito tempo, ser reconhecida como “gente grande” aos 12 anos significava “estar pronta para casar”. Os tempos são outros, claro. Gabriela Levy, por exemplo, fez uma “batlada” para celebrar seus 12 anos.

Sua festa misturou muita música dançante e momentos típi-cos de cerimônias judaicas, como o “levantamento na cadeira” (quando os convidados a içaram no ar). Tatiana Cury, 42, tem uma empresa de festas em SP e se es-pecializou em bat-mitzvá. “Elas amam, se acham as modelos. Adoram Michel Teló.” E a atitude das meninas judias, diz, “é mais bacana”. “Tem lugar de São Paulo que não aceita festa de 15 anos. Enchem a cara, destroem tudo...” Mas a mulher ainda está em segundo plano na família, acredita Tatiana. “O pai gasta até R$ 1 milhão com o filho. No ‘bat’, dá R$ 100 mil com dó.” Bruna Souza, 13, acha que isso muda aos poucos. “É tipo futebol. A equipe dos homens é mais famosa. Só outro dia descobri que tinha uma feminina.” Já sua colega de turma Nina Kirchenchtejn, 11, não está nem aí. “Hoje estou me sentindo com tudo!”, brinca. Mazel tov!

por ANNA VIRGINIA BALLOUSSIeR

Rito de passagem Como é a cerimônia que marca o começo da adolescência de meninas judias

Foto: Lucas Lima/FoLhapress

Da esquerda para direita: Graziela Cohen, Beatriz Goldstein, Livia Dentes, Bruna Souza, Luna Pesso, Nina Kirchenchtejn e Dana Zengin. Elas participaram da cerimônia de Bat-mitsvá na Congregação Israelita Paulista. O rito de passagem para meninas equivale Bar Mitzvá.

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Por DeBORAH MARtIN SALAROLI

Carne SuínaSaudável e saborosa

Pouco divulgada no Brasil, a carne suína é a carne mais consumida no mundo todo (64%, contra 27% da bovina e

8% da carne de frango).É sempre bom ressaltar que hoje o suíno mo-derno é produzido em instalações adequadas, é alimentado corretamente e passa por pelo menos cinco inspeções antes de ser declarado apto para o consumo.Esqueça os mitos, afinal a produção de suínos passou por avanços tecnológicos, e aproveite para incrementar a sua alimentação.

Costela do outbackPasseando pelos blogs-amigos (Paixão com Fogão), olha só o que achei: a famosa (e cara $$$) ‘costela do Outback’. Pela aparência, já me dei por satisfeita. Mas depois de experimentar, descobri que dá sim pra preparar em casa essa gostosura e o sabor não deixa nada a desejar com a original.Posso avaliar que ela fica igualzinha à do restau-rante... E a receita, então, não é mais segredo!

Para o tempero, bati no liquidificador:2 xíc de açúcar mascavo1 xíc de abacaxi1 xíc de shoyu1 colher (sopa) de alho1 colher (chá) de pimenta-do-reino1 colher (sopa) rasa de salErvas a gosto (usei alecrim, manjericão, orégano, salsinha, cebolinha e hortelã, um pouquinho de cada)Arrumei 1 ½ kg de costela suína (dividi em 2 pedaços) num saco de poliéster, coloquei o molho, lacrei com uma abraçadeira e deixei ma geladeira por 24h (com a parte da carne virada pra baixo).No dia seguinte, virei o saco com a costela (osso para baixo), fiz uns furos na parte superior do saco e levei ao forno pré-aquecido à 200ºC e deixei por 2 horas. Então, abri o saco, cobri com um pouco do molho que se formou e deixei dourar por mais 15 minutos. Cobri com molho barbecue (do saco) e servi em seguida.Sensacional!

Filezinho suíno na panelaDesde que me conheço por gente, ‘filezinho suíno’ chama-se ‘lombinho’. Agora mudaram seu nome, embora o corte desta carne continue sendo o mesmo.Naturalmente, o lombo e lombinho (que ‘nas-cem’ lado a lado) são cortes de fibras longas, macios e cobertos por uma capa de gordura que, retirada, faz com que o ressecamento seja inevitável. Portanto, ao comprar, escolha peças com a tal gordura ‘colada’, pois isso garantirá uma maior maciez e um sabor especial ao prato. Lembre-se de que toda gordura se derreterá

durante o cozimento.Portanto, se toda a culpa desta carne resultar em algo ressecado deve-se ao cozinheiro e não ao animal. Caso o lombo/lombinho estejam limpinhos, sem gordura alguma, vale a pena utilizar óleo ou margarina como substituição.

Fiz assim:Temperei os filezinhos com alho espremido, suco de limão (ou vinho branco), sal e pimenta do reino moída e deixei que descansasse por 1 hora ao menos. Levei numa panela grande óleo e os filés inteiros (é claro), dourando todos seus lados, em fogo alto para selar a carne. Assim, garantirá a maciez, evitando a perda natural do suco da carne e permitindo uma suculência maior. Feito isso, começamos com um serviço de paciência: o cozimento.Deixei uma panela com água fervente sobre o fogão, em fogo baixinho. Desta forma, conforme o caldo da panela secava, eu pingava água ao lado do filé, cozinhando-o aos poucos, sem pressa.A água secava, eu pingava... fiz assim, até que espetei um garfo no lombinho e ele estava bem macio.Servi com arroz à grega e farofa de linguiça.Uma delícia só!

Farofa de lingüiçaEssa é da minha sogra, dona Elza. Todo mundo adora e aprova. Tem um sabor suave e pode ser preparada com antecedência e finalizada somente ao servir. Super saborosa, incrível o resultado!

Derreta pedaços de bacon.Tire da panela e frite 500g de linguiça fresca (de boa qualidade) sem a tripa no mesmo óleo. Depois coloque cebola, alho, temperos à vontade. Junte o bacon de novo. Eu faço isso antes para adiantar; às vezes até de véspera! Neste caso, guarde na geladeira na panela mesmo.Quando for servir, esquente a panela novamente, acrescente 2 ovos crus e mexa bem.Adicione farinha de mandioca (a gosto) e 1 colher bem cheia de margarina.Para finalizar, ovos cozidos, azeitonas picadas e salsinha picadinha.

DeborahDeborah martin salaroli, amante da culinária e a tem como passatempo por influência da avó paterna desde criança. Desde abril de 2010, é criadora e autora do blog www.Delicias1001.Com.Br recheado somente de receitas testadas e aprovadas.Alguma sugestão ou dúvida? Mande um e-mail para [email protected]

farofa de linguica-crop

costela do outback

filezinho suino na panela

Fotos: DaeLícias 1001

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Cinco anos depois de uma separação violenta, com direito a brigas, interdições judiciais e xingamentos públicos, Nasi, 50, ex-vocalista do Ira!, lança no próximo dia 10 um livro sobre sua vida no qual dá sua versão para o fim de uma

das mais queridas bandas do rock brasileiro. “A Ira de Nasi”, escrito pelos jornalistas Mauro Beting e Alexandre Petillo, conta as histórias de Nasi e do Ira!, sem poupar ninguém -especialmente o próprio Nasi. “A única coisa que não queria era fazer um livro chapa-branca”, diz o cantor. “Fiz muita merda, tenho consciência disso. Por isso mesmo coloquei na capa uma foto em que apareço com um lado do rosto iluminado e outro escuro: para mostrar que todo mundo tem seu lado negro.” Nasi conta que não planejava lançar uma biografia, mas que rece-beu o convite da editora Belas-Letras e achou que seria uma boa oportunidade de contar sua história. Inicialmente, ele procurou o jornalista Alexandre Petillo, que havia trabalhado longamente em uma biografia do Ira!, nunca lançada por causa do fim da banda. Mas Petillo havia se mudado para o interior de São Paulo. Nasi convidou então Mauro Beting para escrever o livro, usando como base pesquisas de Petillo e adicionando suas próprias investigações sobre os motivos da separação do Ira!. Segundo Nasi, o livro é um relato honesto e imparcial dos 26 anos do Ira! e de seus 50 anos de uma vida atribulada e cheia de momentos dramáticos. “Há histórias ali que nem pessoas próximas da banda conheciam”, diz. Uma dessas histórias, que deixou marcas profundas, foi o romance de Nasi com uma então namorada de Edgard. Segundo o livro, Edgard chegou a ameaçar “quebrar a cara” de Nasi e abandonar o grupo, em 1995. “Esse triângulo amoroso foi uma chaga na vida do Ira!”, diz Nasi. Mas nenhuma história chega perto do caso de Nasi com uma moça cuja família fazia parte de uma perigosa quadrilha de estelionatários que fraudava o INSS. É uma trama policialesca de primeira, com direito a sequestros, ameaças de morte, tortura e até magia negra. “Pouca gente sabe, mas a banda quase acabou por causa desse episódio”, conta.

O envolvimento do cantor com drogas também é relatado em detalhes: “Eu assumo tudo de errado que fiz, não tenho problema nenhum em contar o que aconteceu”. Ele diz que chegou a ser ameaçado de morte por ter contraído uma dívida imensa com um traficante e se internou voluntariamente numa clínica em 1997 para curar sua dependência de cocaína. “Minha casa virou a meca da coca”, conta Nasi no livro, em que relata visitas de figuras ilustres como o músico australiano Nick Cave e Sebastian Bach, vocalista do grupo de hard rock Skid Row, e que, segundo Nasi, acabou “se apaixonando” pelo traficante que abastecia a casa. Nasi diz não ter ideia de como será a reação de seus ex-companheiros do Ira! ao livro: “Minha única preocupação foi contar a verdade e falar dos fatos, sem julgar ninguém”. Mas ele admite que faltou maturidade à banda: “A relação profis-sional do Ira! sempre foi muito infantilizada. Todo mundo tem responsabilidade pelo que aconteceu. Sabe, os Rolling Stones estão aí há 50 anos. Eles não aguentam nem olhar para a cara uns dos outros, mas souberam ter uma relação profissional adulta e pensar na banda antes de tudo. E isso, nós nunca soubemos”. História do músico é contada de maneira simples e acessível “A Ira de Nasi” é daquelas biografias que conseguem aliar boas histórias a uma preocupação jornalística e informativa. O livro não conta apenas a vida de Marcos Valadão, mas relata a história do rock paulista desde os primórdios do punk, no fim dos anos 1970. Felizmente, não é daqueles livros obcecados por detalhes que só interessam a fanáticos pelo Ira!. Os autores Mauro Beting e Alexan-dre Petillo mostram uma preocupação em fazer um texto simples e acessível. Bola dentro. Outro ponto a favor é um certo distanciamento no texto, que relata a vida de Nasi, com seus muitos triunfos e tragédias, sem apelar para o sentimentalismo. Fica claro que os autores são fãs do Ira!, mas isso não os impede de contar os problemas, as brigas e os insucessos que o grupo viveu. O livro não é um “acerto de contas” de Nasi com a banda, até porque ele confessa seus pecados e assume sua parte de culpa pelo fim do

Ira!. Parafraseando o título de um dos melhores discos da banda, o Ira! sempre foi a banda que “viveu e não aprendeu”. A ira de nasiAutores: Mauro Beting e Alexandre Petillo Editora: Belas-Letras (320 págs.) Quanto: R$ 34,90 Avaliação: Bom

por ANDRÉ BARCINSKI/FOLHAPReSS

Ex-vocalista do Ira! lança autobio-grafia e revela sua versão para o fim da banda de rock Irado!

O cantor Nasi lança sua autobiografia

Foto: Zé carLos Barretta/FoLhapress

antenado

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Foi com muita alegria que fotografei o casamento

desse lindo casal: Fernanda e Guilherme. Fernanda

é filha do Sr João Alberto Caliman e Sra. Mirian Dib

Caliman e Guilherme filho do Dr. Sergio Lenharo e

Sra. Teresa Cristina P. Ramos Lenharo.

Foi uma noite muito especial porque presenciei todo

o carinho e amor que um tem pelo outro.

A Fernanda se arrumou no Ray cabeleireiros onde

os profissionais capricharam no visual. Aliás, ela

ficou linda de noiva!

A cerimonia religiosa aconteceu na Catedral que

estava impecavelmente decorada e lotada de ami-

gos e familiares. Quem presidiu a cerimonia foi o

querido Padre Marcelo que encantou a todos com

sua oratória. Após prometerem amor e fidelidade

por toda a vida, um lindo cortejo de quatro crianças

trouxeram as alianças que o casal trocou num clima

muito romântico sob os olhos emocionados dos pais.

Logo depois o casal cumprimentou os pais e

padrinhos com muita emoção e, por

falar em emoção, um momento muito

marcante foi o cumprimento dos avós que o casal fez

questão de fazer antes de passar pela nave da igreja.

No final do corredor uma chuva de arroz selava os

votos de muitas alegrias e felicidades na nova vida.

Na sequencia aproveitamos para dar uma voltinha

pela cidade e fazer mais algumas fotos. Apesar do

vento forte foi muito divertido. Depois seguimos

para o lindo Espaço Bartô onde o casal ofereceu uma

linda festa para comemorar esse dia tão especial.

Foi uma festa maravilhosa com direito a música ao

vivo e tudo. Um conjunto alegrou a festa com um

sertanejo universitário que não deixava ninguém

sentado. A festa entrou madrugada à dentro e o

casal aproveitou todos os momentos com muita

alegria. Mais um dia inesquecível que guardo com

muito carinho.

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Aos poucos, a Mercedes-Benz vai des-cobrindo como vender seus modelos de entrada. Nas primeiras gerações de

Classe A e B, a marca alemã achou que apenas o prestígio da estrela de três pontas bastaria. Os resultados foram carros sem graça e com pouco apelo de vendas. Agora, com a estreia de uma nova plataforma média – chamada de compacta nos padrões da marca –, a chance para a redenção apareceu. E a nova geração do Classe B, que chega agora ao Brasil, mostra um exemplo disso. A pro-posta continua sendo de um familiar, mas com um design – e comportamento – mais agressivo. Que o deixa mais próximo ao público mais jovem – exatamente quem a fabricante tenta alcançar com seus veículos de entrada. Em dez meses na Europa, a tentativa se mos-trou certeira. Foram vendidas mais de 100 mil unidades – um recorde para a marca. Por aqui, a expectativa é bem mais comedida. A apresentação do modelo teve direito até à presença de Dieter Zetsche, o CEO internacional da Mercedes, mas a projeção é comercializar somennte 500 unida-des do Classe B até o final do ano. O que dá uma média de pouco menos de 200 carros mensais. É menos do que a Classe C vende, mesmo sendo mais cara, por exemplo. A principal estratégia para tornar o novo Classe B mais atraente que o anterior foi dar um as-pecto mais esportivo ao modelo. O carro ficou mais baixo, comprido e largo. A engenharia em si também mudou. A suspensão traseira deixa de ser do tipo eixo de torção para se tornar uma independente multilink com braços de alumínio, que tem construção mais refinada. O desenho da carroceria ficou mais agressivo, graças principal-mente aos vincos nas laterais. O próprio formato do carro ficou ligeiramente diferente, agora com uma espécie de meio termo entre perua e mini-van. A aerodinâmica também melhorou. Até os retrovisores foram remodelados para provocarem menos arrasto. No total, o coeficiente aerodinâ-mico, o cx, é de apenas 0,26.O trem de força evoluiu drasticamente. Os mode-los importados para o Brasil vêm equipados com

um motor 1.6 com turbo e injeção direta – que inclusive deve equipar a próxima geração do Classe C – com 156 cv e 25,5 kgfm de torque equipado com o sistema start/stop que ajuda na economia de combustível. Já o câmbio é um automatizado de dupla embreagem e sete marchas. A antiga geração usava uma transmissão CVT, bem menos adequada a uma tocada mais “nervosa”.Mesmo assim, a funcionalidade continua sendo um dos trunfos do modelo. O porta-malas leva 488 litros, que podem ser ampliados para mais de 1.500 l com o rebatimento dos bancos traseiros. O espaço interno é garantido graças à boa distância entre-eixos de 2,70 metros.A Mercedes irá importar o Classe B com dois níveis de equipamentos. A de entrada é chamada apenas de B200 Turbo e tem preço de R$ 115.900. Para isso, traz sete airbags – com nove áreas de proteção –, ABS, controles de estabilidade e tração, rádio com tela de sete polegadas, ar--condicionado automático, cruise control, faróis de neblina, freio de estacionamento eletrônico e volante com acabamento em couro. A mais equipada é a B200 Turbo Sport, com preço de R$ 129.900. Ela adiciona rodas de 18 polegadas, faróis bi-xenônio, luzes diurnas de leds, sistema de estacionamento automático, bancos de couro e acabamento especial no interior. E, para fazer valer o “sobrenome”, ainda recebe uma ajuste de suspensão mais rígido. Mais uma prova da troca de caráter da Classe B.

Primeiras ImpressõesA mudança de status da Classe B é evidente. Conquistada principalmente por causa do design, muito mais harmonioso. Sai o desenho estranho, muito achatado, para outro mais esportivo. Do lado de dentro, o conforto predomina. Os 2,70 metros de entre-eixos e os 1,55 m de altura dão excelente amplitude no interior. Mesmo quem vai atrás pode desfrutar de bastante espaço em qualquer direção. O acabamento é apenas correto para um carro da faixa de preços do Classe B. Claro que tem algum requinte inerente a um Mercedes, principalmente

na versão topo de linha, que conta com um belo detalhe de alumínio no meio do painel. Mas não chega a ser arrebatador. A parte inferior do painel, por exemplo, é de plástico rígido. Outro ponto onde a segunda geração da minivan não impressiona é na lista de equipamentos. Não que seja ruim, mas itens como GPS, sensor de estacionamento, teto solar ou bancos com regulagem elétrica não estão disponíveis nem como opcionais. O que mostra que a marca ainda confia – e muito – no próprio prestígio.Mas é com o motor ligado que a segunda geração da minivan mostra o quanto evoluiu. O motor 1.6 turbo é eficiente na tarefa de mover os 1.400 kg do carro. A faixa de torque máximo, entre 1.250 e 4 mil rpm, deixa o carro esperto no trânsito urbano. Quando necessária, a transmissão de dupla embreagem entra em ação com trocas extremamente rápidas. Mesmo assim, a proposta do monovolume é de uma direção mais pacata. O acelerador é muito macio e há um certo “delay” entre o ato de com-primir o pedal e o motor ganhar giros. A direção segue a mesma tendência e é leve. A suspensão tem um calibre fino, bem no meio entre espor-tividade e conforto, o que dá ao carro boa esta-bilidade em curvas. O problema é que a ideia de dar suavidade ao rodar parece ter passado longe da escolha das rodas. Na versão topo, as rodas de 18 polegadas com pneus de perfil 40 deixam o carro duro demais, algo inadequado para uso familiar. Para tentar amenizar a impressão geral, ao final do test-drive, a Mercedes avisou que os carros testados tinham um acerto de suspensão mais rígido do que o que será de fato entregue aos consumidores.

Ficha técnicaMercedes-Benz Classe BMotor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.595 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, inter-cooler, comando duplo no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção direta.Transmissão: Câmbio automatizado com sete

marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.Potência máxima: 156 cv a 5.300 rpm.Aceleração 0-100 km/h: 8,4 segundos.Velocidade máxima: 220 km/h.Torque máximo: 25,5 kgfm entre 1.250 e 4 mil rpm.Diâmetro e curso: 83,0 X 73,7. Taxa de com-pressão: 10,3:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com molas helicoidais. Traseira do tipo four-link com molas helicoidais e amortecedores a gás. Oferece controle de estabilidade.Pneus: 225/40 R18.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS.Carroceria: Monovolume em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,35 metros de comprimento, 1,78 m de argura, 1,55 m de altura e 2,69 m de distância entre-eixos. Oferece sete airbags.Peso: 1.425 kg.Capacidade do porta-malas: 488 litros.Tanque de combustível: 56 litros.Produção: Rastatt, Alemanha.Lançamento mundial: 2012.Lançamento no Brasil: 2012.Itens de série:Versão B200 Turbo: Volante em couro, airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, sensor de chuva, cruise control, rádio/CD/MP3/AUX/Bluetooth com tela de 7,5 polegadas, ar-condicionado dual zone, rodas de 16 polegadas, start/stop, faróis de neblina, computador de bordo, freio de estacionamento eletrônico, ABS, controle de estabilidade e tração.Preço: R$ 115.900.Versão B200 Turbo Sport: Adiciona rodas de 18 polegadas, faróis bi-xenon, luzes diurnas de led, sistema de estacionamento automático, acabamento do teto na cor preta, direção para-métrica, suspensão mais rígida, bancos de couro e acabamento especial no interior.Preço: R$ 129.900.

por RODRIGO MACHADO/AUtO PReSS

veículos

Fotos: peDro pauLo FigueireDo/carta Z Notícias

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por AUGUStO PALADINO/AUtOPReSS

automotivasnotícias

Coração novo – O Peugeot 308 finalmente vai ganhar um trem de força que faz jus ao bom acerto dinâmico do carro. A marca francesa anunciou que vai mostrar o 308

THP no Salão de São Paulo e pretende iniciar as vendas do modelo no dia 5 de novembro. Ainda sem preço confirmado, o hatch vai ganhar o mesmo motor 1.6 turbo já presente nos sedãs 408 e 508, no crossover 3008, no cupê RCZ e no conversível 308CC. Ele gera 165 cv e 24,5 kgfm de torque. A transmissão também é nova – uma automática de seis marchas com trocas sequenciais. A parte estética pouco muda em relação aos companheiros de linha. O 308 THP ganha apenas um novo conjunto de rodas e o logo na traseiraPresença confirmada – Apesar das negativas da Hyundai, o novo i30 será exibido no estande da marca no Salão de São Paulo, que abre as portas no fim de outubro. O hatch fabricado na Coreia ga-nhou recentemente uma segunda geração, radicalmente diferente da primeira – que foi muito bem sucedida no Brasil. A marca ainda não definiu a motorização do i30 vendido aqui, mas é certo que não será o 2.0 de 178 cv usado no utilitário ix35. As apostas recaem sobre o 1.6 16V de 130 cv – conhecido do Kia Soul e do menor hatch HB20 – ou num 1.8 flex com cerca de 150 cv. O visual é um dos pontos fortes do carro, com linhas que seguem a “escultura fluida” da marca.Uma década – A Volkswagen comemora na Europa 10 anos do lançamento do Touareg, o primeiro utilitário esportivo da história da marca. Para isso, lançou a edição especial X Edition, em alusão a primeira década do modelo. Ele ganha pintura especial e partes cromadas espalhadas na carroceria. Por dentro, acabamento em couro Nappa e madeira no painel, além de um teto solar panorâmico. No Brasil, a história do utilitário não é das melhores. Desde 2004,

quando a primeira geração foi lançada, apenas 1.951 unidades foram vendidas, com uma média de 243 carros por ano.Mudança aguardada – A Volvo enfim irá mexer no XC90. O maior utilitário da marca deverá ganhar uma segunda geração em 2014, baseada numa nova plataforma modular da marca. O “grandalhão” inaugura uma série de novidades reservadas para os próximos três anos, onde entram mudanças no visual do S60 e ainda um novo S80. Com isso, a Volvo espera alavancar as vendas para o patamar das 800 mil unidades mundiais até 2020.Em má hora – O Peugeot 208 não tem nem um ano de lançamento e já passa pelo primeiro momento de incerteza. Por conta da retração do mercado europeu, a marca francesa anunciou que vai diminuir a produção do compacto. Embora a Peugeot não confirme, a imprensa europeia aponta que a expectativa de vendas caiu de 175 mil para 140 mil até o resto do ano. Uma queda de cerca de um quinto do esperado. Daí a Peugeot vai cancelar um turno de produção na sua fábrica de Poissy, a Oeste de Paris. O modelo será apresentado no Salão de São Paulo e sua produção na fábrica de Porto Real, no estado do Rio de Janeiro, começa na virada do ano. Toque de caixa – A Nissan já prepara as primeiras mudanças no elétrico Leaf. O hatch deverá ganhar um facelift em 2013. Além disso, vai ganhar uma versão mais barata, na tentativa de aumentar a competitividade principalmente no mercado norte-americano. Por lá, o modelo custa cerca de US$ 36 mil que, ainda que seja mais barato que o rival Chevrolet Volt, o coloca em desvantagem frente ao líder entre os carros “verdes”, Toyota Prius, que custa US$ 24 mil, cerca de R$ 50 mil. A ideia é vender 20 mil unidades do Leaf em 2013, quase quatro vezes o volume acumulado entre janeiro e setembro desse ano.

veículos

Sexta 26 • Outubro • 2012 Jornal do Meio 663 17

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Sexta 26 • Outubro • 2012 Jornal do Meio 66318

Mais puro A Troller mostrou a

linha 2013 do valente

T4. O jipe ganhou mo-

tor renovado – para atender

às normas anti-poluição mais

rígidas Proconve L6 – e visual

levemente repaginado. O 3.2

litros diesel agora rende 165

cv, dois a mais que antes, e o

torque chega a 38,7 kgfm. A gra-

de pode vir em cor diferente da

carroceria. No mais, é o mesmo

jipe já conhecido, com formas

quadradas, tração 4X2 com

roda livre e opção de 4X4 com

reduzida e diferencial traseiro

autoblocante, ar-condicionado e

vidros e travas elétricas. A marca

cobra R$ 92.490 pelo T4.

por AUGUStO PALADINO/AUtOPReSS

Foto: DivuLgação

Troller

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