67792654 Apostila de Analise de Credito I

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ANLISE DE CRDITO

PAGE

UNINOVE Administrao de Empresas

Administrao FinanceiraAnlise Estratgica do Balano Patrimonial e Anlise de Crdito

Prof Jos Cazone

Sumrio

Anlise de Crdito

03Risco

04Pessoas envolvidas no processo de crdito

05Modelo de Anlise de Crdito

05Modelo Estatstico

06Modelo Julgamental

08Matriz de Migrao

09Scoring

11Exerccios I

12Os Cs de Crdito

15Carter

15Capacidade

16Condies

17Colateral

18Conglomerado

19Capital

19Anlise Demonstraes Financeiras

20Anlise Atravs dos ndices Financeiros

33ndices de Estrutura de Capital ou Patrimonial

34Relacionamento com Instituies Financeiras

37ndices de Rentabilidade e Retorno

39Liquidez Versus IOG/NCG

42Modelo de Avaliao de Probabilidade de Inadimplncia

43Aspectos Importantes a Serem Abordados na Anlise de Crdito

45Sinais Vermelho

46Exerccio II

47Exerccio III

48Exerccio IV

50ANLISE DE CRDITO

O negcio dos bancos, fundamentalmente, captar recursos numa ponta e emprestar na outra, obtendo ganho na operao. importante que os recursos emprestados retornem, de modo a realinhar o ciclo produtivo das instituies financeiras. No interessa ao banqueiro que ao invs do dinheiro emprestado, retorne imveis, terrenos, bens, etc. como uma locadora de vdeo, por exemplo: interessa que o filme retorne e para emprestar logo para outro cliente e assim intensificar o giro de seu negcio.

Para obtermos qualidade na nossa deciso de confiar o nosso dinheiro a outra pessoa, que desenvolvemos a ANLISE DE CRDITO. um processo de averiguao e reflexo. Para tanto, importante fazer, inicialmente, alguns questionamentos, tais como:

QUAL O NEGCIO DA EMPRESA OU PESSOA DEMANDANTE DE EMPRSTIMOS?

QUEM SO SEUS DIRIGENTES?

QUAL A DESTINAO DOS RECURSOS TOMADOS?

COMO LIQUIDAR OS EMPRSTIMOS?

COMO EST O SEU MERCADO? PROMISSOR?

QUEM SO SEUS CONCORRENTES E COMO ATUAM?

SEUS PRODUTOS OU SERVIOS AGREGAM TECNOLOGIA DE PONTA?

COMO EST SEU EQUILBRIO ECONMICO-FINANCEIRO?

SUA RENTABILIDADE ADEQUADA?

Essas so algumas questes que devem ser levantadas, de modo a tornar mais palpvel uma viso macro da empresa. A anlise de crdito, pois, insere-se nessa viso de sistematizar as informaes sobre o cliente e a operao pretendida. Com certeza, a deciso ser tanto melhor quanto melhores forem as informaes disponveis. importante destacar que a anlise de crdito no um exerccio meramente acadmico, muito menos o cumprimento de uma norma burocrtica. Seu objetivo chegar com segurana a uma deciso, dentro de um contexto, e de forma realmente a tomar a melhor deciso.

RISCO

Risco significa incerteza. Portanto, a anlise de crdito passa, necessariamente, por uma deciso de risco. Embora inexista operao sem risco, o objetivo minimizar ou reduzir quase a totalidade de seus efeitos. Deve-se atentar que O RISCO SITUA-SE NO FUTURO. Da sua importncia de se trabalhar com projees e cenrios. Alm do mais, emprestar implica conhecer a QUEM emprestamos, PORQUE o fazemos, e, afinal, O QUE estamos fazendo. A funo das instituies bancrias a de financiar as atividades produtivas assumindo riscos, bem verdade obtendo um retorno compatvel e atingindo o ganho necessrio para cobrir os seus custos e remunerar os seus acionistas. Por outro lado, importante destacar que no existe emprstimo mal concedido e sim mal analisado. Por isso, s vezes prefervel no emprestar a um cliente, e eventualmente, perd-lo, a perd-lo de qualquer forma, mas junto com o nosso produto recursos monetrios.

RELATRIOS DE INFORMAES BSICAS

Histrico, tradio e conceito de empresa.

Ramo de atividade.

Controle acionrio.

Administrao / nveis de acesso ao gerente do banco na administrao da empresa especificando contatos.

Capacidade instalada: imveis prprios ou alugados, quantidade de empregados e qualificao tcnica dos mesmos: adequao do sistema de produo, idade dos equipamentos.

Principais clientes no mercado interno e externo, com concentrao de vendas por mercado. Contribuio de cada produto ou linha no faturamento global da empresa; vendas em unidades fsicas.

Principais fornecedores nacionais/ estrangeiros; matrias primas utilizadas.

Relacionamento bancrio.

Demonstrativos financeiros referentes a pelo menos trs exerccios, uma vez que a anlise econmico-financeira , fundamentalmente, uma anlise de tendncia.

Cada informao prestada poder ser enriquecida por detalhes importantes.

PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE CRDITO

ANALISTA DE CRDITO

Comentar qualitativamente o perfil da empresa

Ler, entender e compilar em planilhas os demonstrativos financeiros do cliente.

Analisar o desempenho da empresa com o desempenho do setor.

Comentar sobre a situao econmico-financeira do Cliente detalhando os pontos de risco.

No comentar meramente os nmeros, mas sim procurar as causas para a performance da empresa.

GERENTE DE CONTA

Desenvolver um contato direto e constante com o cliente, almejando um nvel de confiana que lhe permite a obteno de informaes detalhadas.

Informaes obtidas, sentidas e analisadas pelo gerente sero transmitidas para a instituio atravs de relatrios.

Estabelecer linhas de crdito ou propor uma operao especfica, o gerente dever considerar:

a propositura atende de fato a necessidade;

o montante, caractersticas e prazo com a perspectiva de gerao de caixa do cliente;

o verdadeiro propsito e racionalidade de cada emprstimo concedido;

modalidades de pagamento.

outras responsabilidades:

conhecer as Polticas e Procedimentos de Crdito da Organizao.

dominar por completo a operao que est sendo submetida;

definir adequadamente os riscos envolvidos;

estruturar garantidas s concesses de crdito;

acompanhar a boa formalizao dos emprstimos contratados;

conhecer variveis favorveis ou desfavorveis que podero impactar os resultados dos tomadores de recursos emprstimos.

MODELOS DE ANLISE DE CRDITO

Modelo Estatstico

So segmentados em quatro grupos em funo do porte das empresas definido com base no tamanho do ativo e valor do faturamento lquido anual, conforme tabela a seguir:

Tabela 1: Definies de porte para o modelo estatstico

Fonte: Serasa, manual do produto, 2003

Para cada grupo, existem modelos diferenciados por setor da economia: indstria, comrcio, servios e primrio.

Definio de modelos estatsticos

O uso de mtodos quantitativos est sendo muito divulgado nos ltimos tempos, levando muitos bancos a uma corrida em busca desses recursos para avaliao de risco de crdito de clientes. Deve-se destacar que, o uso dessa metodologia iniciou-se em 1968 com Edward L. Altman, nos Estados Unidos.

A anlise de crdito envolve variveis quantitativas e qualitativas, ao mesmo tempo em que h uma tendncia de que as empresas de maior porte apresentem demonstraes financeiras mais informativas. Essas empresas de grande porte tendem a operar com os bancos em volumes elevados de recursos, o que determina a necessidade de uma anlise de crdito com um maior nvel de profundidade. J nas empresas de menor porte, as informaes quantitativas tendem a ser deficientes, e essas deficincias precisam ser compensadas por informaes qualitativas.

Independentemente do modelo a ser adotado, h alguns aspectos no processo de desenvolvimento de modelos que merecem ser observados, como: objetivo do modelo; tipos de empresas diferentes (porte e setor de atividade); quantidade de classes de risco; e distribuio dos intervalos de probabilidade nas classes de risco.

Para o desenvolvimento do modelo, existem aspectos que devem ser observados: a estrutura e alimentao (tipos de dados, periodicidade de atualizao e histrico disponvel) e o entendimento da natureza e padro de qualidade dos dados (regras para alimentao dos dados e parmetros de consistncia).

Deve ser feita a seleo da amostra considerando:

Representatividade estatstica em funo do universo;

Extrao de forma aleatria;

Amostra de bons e maus;

Amostra para desenvolvimento;

Amostra para teste;

Segmentao por porte;

Segmentao por ramo de atividade.

Assim so levantadas as variveis, que devem possuir correlao com o que se pretende prever:

Cadastrais: Idade e localizao da empresa; data de entrada dos acionistas/scios/titular e tempo de gesto dos administradores.

Financeiras: Os mais importantes indicadores econmico-financeiros.

Comportamento: Informaes negativas da empresa, participantes e ligadas; pendncias financeiras e no pagas e informaes sobre hbitos de pagamento.

Setoriais: Alterao da performance de inadimplncia das empresas do setor.

A etapa seguinte seria a definio da funo, onde so levados em considerao: ponto de observao (o que prever no modelo); busca dos dados na base de dados (amostra aleatria); tratamento das variveis (variveis mais importantes para preverem a inadimplncia) e modelagem matemtica (engloba tcnicas estatsticas).

Na implantao do Modelo so definidas as classes de risco quanto quantidade de classes e quanto distribuio das faixas de probabilidade risco.

Os modelos sofrem constantemente acompanhamento e reviso atravs de relatrios, os quais medem a quantidade de avaliaes por classes de risco e o default esperado com o ocorrido. Existe ainda a matriz de migrao, que faz a interpretao dos movimentos de migrao, isto , trata-se de um instrumento que mostra a probabilidade estatstica das classificaes de risco mudarem para outras classificaes (melhorarem/piorarem) ao longo do tempo.

Modelo Julgamental

Aplicado para empresas com ativo total ou faturamento lquido superior a R$ 50 milhes, a classificao do risco de crdito apoiada tanto em anlise quantitativas, elaboradas a partir de relatrios contbeis, como qualitativas apoiadas em visitas s empresas, anlise de grupo econmico e das perspectivas setoriais e macroeconmicas.

Um dos mais importantes atributos a indicao da probabilidade de inadimplncia associada a cada classe de risco que oferea a medida objetiva do grau de risco e permita ao cliente determinar a perda esperada da operao de crdito e cobrar taxas compatveis com os diferentes nveis de risco.

Para todos os relatrios, a probabilidade de inadimplncia a mesma, evidenciada pela tabela a seguir. (tabela 2)

Tabela 2: Classe de risco e probabilidade de inadimplncia

Classe de RiscoProbabilidade de Inadimplncia MnimaProbabilidade de Inadimplncia MximaNvel de Risco

10,00%0,50%Baixo

20,51%1,00%Baixo

31,01%1,50%Baixo

41,51%2,00%Baixo

52,01%3,00%Baixo

63,01%4,00%Mdio

74,01%5,00%Mdio

85,01%6,00%Mdio

96,01%8,00%Mdio

108,01%10,00%Mdio

1110,01%15,00%Alto

1215,01%30,00%Alto

1330,01%50,00%Alto

1450,01%99,99%Alto

16--Default

17--Default

Fonte: Serasa, manual do produto, 2003

O clculo do risco de crdito feito com base em variveis que permitam avaliar as empresas conforme os atributos-chave do crdito, os Cs do Crdito (Capital, Carter, Conglomerado, Capacidade e Condies).

Os relatrios contm diferentes graus de informaes, podendo ser sintticos, com informaes sumrias, ou mais completos, trazendo anlises e informaes cadastrais, comportamentais, econmico-financeiras e setoriais, alm da classificao do risco de crdito.

A probabilidade de inadimplncia referida pelo Rating atribudo o ponto de partida para o banco iniciar a operao de crdito.

MATRIZ DE MIGRAO

Com a Matriz de Migrao possvel verificar a tendncia dos Ratings num determinado perodo. Possibilita conhecer como as classificaes de risco se modificam ao longo do tempo, o que permite o aprimoramento contnuo do modelo e o aperfeioamento dos sistemas de precificao de emprstimos e de gesto de carteira.

A tabela a seguir mostra o comportamento dos Ratings, em um determinado perodo, permitindo fazer uma anlise sobre as suas variaes (melhor ou pior) com o cenrio macroeconmico apresentado nos perodos.

A elaborao dessa tabela foi feita atravs dos Ratings da mesma carteira de clientes, sendo possvel a medio da aderncia do Rating atribudo. Lembrando que, como o produto mede a inadimplncia no prazo de at doze meses, no seria coerente uma concentrao maior com variao acima de dois pontos dos Ratings atribudos.

Tabela 3: Matriz de Migrao Volatilidade dos Ratings

RATINGMIGRAO EM DEZ/2000MIGRAO EM DEZ/2001

MELHOR 1IGUALPIOR 1MELHOR 1IGUALPIOR 1

1100100

282,215,14,56720,5

313,476,67,510,464,420,3

42057,518,217,457,820,5

524,657,710,413,959,721,6

624,954,19,618,259,713,7

723,654818,361,111,7

837,141,96,715,658,95,5

927,552,57,514,252,95,9

Soma59,155,6

Fonte: Serasa

Analisando a tabela, verifica-se que, no ano 2000, 59,1% dos Ratings atribudos no sofreram variaes, indicando que o produto possui uma consistncia. Nesse perodo, a volatilidade apresentada (40,9%) indicou uma concentrao maior para melhor em 1 ponto (conforme demarcado no quadro verde esquerda). Tal fato explicado em decorrncia do cenrio econmico que foi mais favorvel, o qual foi sustentado pelo declnio da taxa de juros e por medidas de poltica monetria que visaram aumentar a oferta de crdito e a reduo dos custos vinculados aos emprstimos, refletindo positivamente para as empresas.

J em 2001, a volatilidade foi de 44,4%, sendo que, os Ratings alteraram, na sua maior parte, para pior em 1 ponto e, nesse perodo, a economia foi negativamente influenciada por choques adversos, originados tanto interna quanto externamente, lembrando o desequilbrio da economia Argentina, presente praticamente em todo o perodo, com impactos sobre o cmbio e as exportaes, e os ataques terroristas aos Estados Unidos ocorridos em setembro, que elevaram as incertezas sobre as trajetrias das economias americana e mundial, que j apresentavam desacelerao.

SCORING

Esse modelo de anlise, trata-se de um sistema de anlise do risco de inadimplncia, contendo combinao de tecnologias de crdito e de modelagem estatstica de dados. Baseado em informaes cadastrais e comportamentais de empresas de uma determinada regio, define a pontuao indicativa do risco de inadimplncia, em uma escala de 0 a 1.000, onde 0 pior e 1.000 a melhor pontuao. (Tabela a seguir)

Tabela 4: Separao das classes de clientes

SCORING CLIENTEPERCENTUALCLASSECLIENTES CADASTRADOSRESULTADO R$

0 - 500,1%160-R$ 11.817

51 - 1002,8%3993-R$ 209.254

101 - 1502,0%2875-R$ 57.086

151 - 25018,7%27109-R$ 372.009

251 - 3009,2%13547R$ 58.994

301 - 35019,8%28721R$ 521.910

351 - 40014,1%20459R$ 579.659

401 - 45011,2%16292R$ 445.490

451 - 50011,2%16321R$ 524.331

501 - 5505,5%7986R$ 277.485

551 - 6003,2%4661R$ 119.703

601 - 7001,8%2556R$ 79.658

701 - 1000 0,4%523R$ 15.536

TOTAL 100,0%145203R$ 1.972.600

Fonte: SerasaAnalisando-se o resultado, verificou-se que os clientes com pontuao baixa (Scoring de 0 a 250) foram os que apresentaram problemas, gerando as perdas acumuladas de R$ 650.166. Dessa forma, caso a empresa tivesse implantado essa soluo, fixando um Scoring mnimo para se operar, por exemplo, acima de 300 pontos, teria sanado o seu problema de inadimplncia. Essa tabela evidencia com clareza a eficcia do modelo.

Fazendo uma anlise do custo x benefcio, a um preo de R$ 1,00 a consulta (o preo real deve ser inferior, pois varia de acordo com o nmero de consultas e, nesse caso a quantidade bastante elevada), resultar na seguinte situao:

Total de clientes: 145.203 x R$ 1,00 = R$ 145.203

Total de perdas: R$ 650.166 (-)

Perdas no efetivadas R$ 504.963EXERCCIOS I

1) O que risco?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

2) Quais as pessoas envolvidas no processo de crdito?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

3) Quais os modelos de anlise de crdito?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

4) O que Matriz de Migrao e qual a sua funcionalidade?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) O que Scoring?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

6) Analisando os dados a abaixo, vamos montar uma tabela de scoring para as seguintes situaes.

DADOS PARA SCORING DE (0 a 500):

Data de fundao da empresa:

menor que 1 ano (20 pontos)

de 1 a 3 anos (40 pontos)

de 3 a 5 anos (60 pontos)

de 5 a 7 anos (80 pontos)

acima de 7 anos ( 100 pontos)

Entrada dos scios:

menor que 1 ano (20 pontos)

de 1 a 3 anos (40 pontos)

de 3 a 5 anos (60 pontos)

de 5 a 7 anos (80 pontos)

acima de 7 anos (100 pontos)

Conglomerado:

empresa nica (20 pontos)

faz parte de um conglomerado ruim (40 pontos)

faz parte de um conglomerado razovel (60 pontos)

faz parte de um conglomerado bom (80 pontos)

faz parte de um conglomerado excelente (100 pontos)

Faturamento:

faturamento inferior a 20.000 reais (20 pontos)

faturamento de 20.001 a 50.000 reais (40 pontos)

faturamento de 50.001 a 100.000 reais (60 pontos) faturamento de 100.001 a 200.000 reais (80 pontos) faturamento superior a 200.001 reais (100 pontos)

Nmero de empregados:

at 10 funcionrios (20 pontos)

de 11 a 30 funcionrios (40 pontos)

de 31 a 50 funcionrios (60 pontos)

de 51 a 100 funcionrios (80 pontos)

acima de 100 funcionrios (100 pontos)EMPRESAS A SEREM ANALISADASEMPRESA A:

Data de fundao da empresa: 20 janeiro de 1999.

Entrada dos scios: 20 janeiro de 1999.

Conglomerado: no pertence a nenhum grupo econmico.

Faturamento: R$ 58.000,00.

Nmero de empregados: 36 empregados.

EMPRESA B:

Data de fundao da empresa: 10 maro de 1968.

Entrada dos scios: 01 abril de 2000.

Conglomerado: faz parte de um grupo econmico razovel.

Faturamento: R$ 320.000,00.

Nmero de empregados: 108 empregados.

EMPRESA C:

Data de fundao da empresa: 15 janeiro de 2000.

Entrada dos scios: 15 janeiro de 2000.

Conglomerado: no pertence a nenhum grupo econmico.

Faturamento: R$ 25.000,00.

Nmero de empregados: 15 empregados.

EMPRESA D:

Data de fundao da empresa: 20 janeiro de 1975.

Entrada dos scios: 20 janeiro de 1980.

Conglomerado: pertence a um bom grupo econmico.

Faturamento: R$ 108.000,00.

Nmero de empregados: 250 empregados.

EMPRESA E:

Data de fundao da empresa: 20 janeiro de 1999.

Entrada dos scios: 20 janeiro de 1999.

Conglomerado: no pertence a nenhum grupo econmico.

Faturamento: R$ 58.000,00.

Nmero de empregados: 36 empregados.

OS Cs DO CRDITO

Para analisar uma empresa necessrio ficar atento para as variveis cadastrais, comportamentais, financeiras e macroeconmicas, para isso utilizamos o conjunto formado pelos seis (6) C do crdito: CARTER, CAPACIDADE, CAPITAL, CONDIES, COLATERAL E CONGLOMERADO, vem se constituindo como um dos mais importantes instrumentos utilizados por todas as instituies de crdito.

CARTER

Diretamente relacionado vontade e determinao do cliente em liquidar suas obrigaes. Reflete a sua honestidade. H pessoas que so capazes de grandes aes e decises para honrar seus compromissos, inclusive vendendo bens de uso individual ou da prpria famlia. Outras sequer desejam tomar conhecimento da situao. Essa a diferena.

Podemos concluir que o carter no s ponto de partida como tambm decisivo. Se o pretendente a emprstimos no possuir carter, pouca validade existir no relacionamento que desenvolvemos, pois esta ausncia falta de carter certamente ter reflexos no futuro. Mesmo aplicando uma taxa de juro mais elevada e vinculando garantias reais, nada disso justifica operar com uma pessoa fsica / jurdica reconhecidamente desonesta. Da consider-lo como fator eliminatrio.

Importante ressaltar um aspecto no carter que a tradio do cliente, que diz respeito memria, recordao, hbitos e costumes. Nada a ver com antiguidade pura e simples, ou seja, a histria das empresas scios e administradores verificando o potencial, idoneidade, hbito de pagamento, pontualidade e as ocorrncias restritivas, que somadas retratam o conjunto das boas e ms qualidades e seu conceito de pagamento junto ao mercado.

Outro ponto que merece destaque a idoneidade e crdito na praa. Pessoas srias so muito conceituadas e reconhecidas por esses predicados. Deve-se atentar s mudanas de hbitos. As pessoas mudam e isso pode ter reflexos nas operaes de crdito. O fundamental sem dvida alguma o estar antenado com os acontecimentos a nossa volta, nunca esquecendo que a informao o principal recurso para quem decide crdito.

CAPACIDADE

Refere-se aos fatores internos empresa, tais como: tradio no mercado de atuao, competncia empresarial e administrativa dos dirigentes, potencial de produo e comercializao efetiva e utilizada, grau de tecnologia empregada, projetos de expanso e modernizao da produo, fontes de matria no mercado interno e externo e instalao da empresa/grupo.

Relacionada com a competncia gerencial ou profissional do cliente. Ligada com a gesto dos negcios, com sua viso empresarial. importante verificar aspectos do currculo do tomador, tais como: sucesso em outras atividades, crena no negcio, experincia no ramo, estrutura organizacional, linha de produtos da empresa, tipo de administrao centralizada ou colegiada adaptao s mudanas, inovao/proatividade.

A maneira mais adequada de conhecer a CAPACIDADE da empresa/grupo a realizao da visita s instalaes da empresa onde alm do contato com meus dirigentes poderemos observar a capacidade fsica (instalaes), mtodos de trabalho e o nvel tecnolgico dos equipamentos utilizados.

At o final dos anos 70 a vulnerabilidade dos negcios era pequena se comparada com a existente nos dias de hoje. A globalizao da economia, a rapidez e preciso das informaes, a velocidade das mudanas aliadas ao grande desenvolvimento das tecnologias de ponta elevou a competividade em todos os mercados. Consumidores a cada dia elevam suas exigncias por qualidade dos produtos, servios e, principalmente, das pessoas que os atendem. Os empresrios so, de forma implacvel, assediados pelos concorrentes nacionais e internacionais. Por esta razo devem estar atentos s inovaes na rea de produo, marketing e no seu relacionamento com o mercado em geral, sob pena de verem seus negcios naufragados. Assim compete s instituies financeiras estarem plugadas ao mercado em seu sentido macro. Capacidade para gerenciamento dos negcios mais importante que capital. Ramo de atividade de fcil sucesso garantido deixou de existir.

CONDIES

Aqui, o foco avaliar o timing (momento do emprstimo), dentro de fatores externos e macro-econmicos. preciso atentar para as variveis ambientais que influenciam a organizao, a considerando o macroambiente, o ambiente operacional e o ambiente interno. Mesmo que o cliente tenha sido aprovado com louvor nos Cs anteriores, o novo cenrio ou as perspectivas dele podem derrubar toda a argumentao anterior. Mudanas de hbitos da sociedade, de poltica de governo, de atuao da concorrncia, de conjuntura internacional, entre outros, so aspectos que merecem toda uma considerao especial, pois so decisivos para uma correta anlise de crdito. fundamental que o analista de crdito busque informao. Alis, a informao o instrumento mais importante dos novos tempos. preciso leitura atenta de livros, jornais, peridicos e revistas especializadas, procurando, sempre, sensoriar o mercado e trabalhar com cenrios.

Fatores que podem afetar o desempenho da empresa:

Essencialidade Medidas restritivas tomadas em relao a produtos cuja essencialidade no seja caracterizada podem afetar o desempenho das empresas que operam em tais atividades.

Influncia do ramo de atividade As empresas cujo ramo de atividade est diretamente relacionado com outro produto sofrem suas influncias. Poe exemplo, o desaquecimento do ramo de construo civil afeta diretamente o desempenho das empresas de materiais de construo, empreiteiras e olarias.

Sensibilidade do ramo Existem alguns ramos de atividade que so altamente sensveis aos problemas de liquidez, por exemplo: indstria txtil, indstria qumica e, portanto, apresenta maior tendncia insolvncia.

Sazonalidade do produto Existem empresas que atuam em ramos de atividade que dependem de pocas especficas, devendo orientar sua produo para atender s pocas de maior demanda.

Moda Empresas que operam em ramos de atividades cujos produtos variam de acordo com a moda devem atualiz-la de forma a obter xito na colocao de seu produto no mercado.

Porte O porte da empresa outro fator que pode interferir no seu desempenho. Em estudo, foi constatado que as empresas menores so as que mais oscilam no mercado e, portanto, apresenta maior tendncia insolvncia.

COLATERAL

Capacidade acessria em oferecer garantias adicionais em operaes de crdito e comerciais, diluindo do grau de risco das operaes.

importante frisar que a garantia, por si s, no paga o emprstimo. Ela gera maior comprometimento, mas no serve o argumento de que o crdito foi concedido porque as garantias eram excelentes. O que possibilita o acesso ao crdito a capacidade de pagamento da empresa. Antigamente, na maioria dos bancos a anlise de crdito comea pelas garantias, hoje o tempo nos ensinou que, na verdade, isso no funciona. Por outro lado, preciso ficar claro que a garantia no deve ser desprezada. Pelo contrrio, ela complementa e amarra a operao.

TIPOS DE GARANTIAS

Garantias reais

Quando, alm da promessa de contraprestao, o devedor confere ao credor o direito especial de garantias sobre uma coisa ou uma universalidade de coisas mveis ou imveis. So exemplos de garantias reais: Alienao Fiduciria, Hipoteca, Penhor Mercantil, Cauo, Aes, Cdula Hipotecria, Certificado de Depsito, Debntures, Duplicata, Letra de Cmbio, Letra Hipotecria, Nota Promissria e outros.

Garantias pessoais quando se exige do devedor apenas a promessa de contraprestao, contentando-se o credor com a garantia comum que lhe possa dar o patrimnio presente e futuro de devedor, ou seu avalista, ou mesmo fiador.

So garantias pessoais: Aval, Carta de Crdito e Carta de Fiana.

Qualidade das Garantias

Para que a garantia cumpra sua finalidade, necessrio que atenda a alguns requisitos, isto , apresenta certas qualidades. Alm da especificidade exigida pela operao, toda garantia deve:

ser tangvel, isto , passvel de ser movimentada e/ou negociada sem danos;

ser executvel, ou seja, exigvel em juzo;

possuir liquidez, isto , ter valor de mercado, podendo ser transformada em dinheiro rapidamente;

ser adequada s condies do crdito (finalidade, convenincia, prazo etc);

fcil apreenso e baixo impacto social;

reduzida volatilidade;

baixo ndice de obsolescncia;

margem de cobertura adequada, com valor de mercado;

valor coerente com a evoluo dos preos;

sem nus a favor de terceiros;

no caso de ttulos, liquidez e pluralidade de sacados.

CONGLOMERADO

o ltimo C do crdito. Refere-se anlise no apenas de uma empresa especfica que pertena a um grupo empresarial, mas tambm ao exame do conjunto das empresas interligadas. Interessa conhecer as ligaes societrias entre as empresas, a fim de avaliar a performance global do grupo econmico. fundamental a anlise do Balano Consolidado, pois pode haver mudanas radicais nos ndices financeiros, mostrando, muitas vezes, situaes que no apareciam quando a viso era isolada.

CAPITAL

Convencidos quanto aos aspectos de CARTER E CAPACIDADE do cliente pessoa fsica ou jurdica, precisamos aferir o CAPITAL. Devemos entender como capital no s o Capital Social ou Patrimnio Lquido apresentado em seu Balano Patrimonial.

Representado pelos Demonstrativos Contbeis, onde o perfil econmico-financeiro reflete as estratgias da administrao dos demais Cs de crdito por ser uma fotografia resultante das decises administrativas, financeiras, produtivas e mercadolgicas, bem como as origens e aplicaes dos recursos e a capacidade de saldar seus dbitos na data de seu vencimento.

Pela anlise dos demonstrativos contbeis se obtm informaes valiosas sobre o desempenho e a solidez de uma determinada empresa, isto , alcanar toda a estrutura econmico-financeira, observando itens ligados ESTRUTURA/ ENDIVIDAMENTO, LIQUIDEZ, RENTABILIDADE, sendo decisivo a GERAO DE RECEITAS E DISPONIBILIDADE DE CAIXA e ainda a REINVERSO DE LUCROS, o que acaba constituindo uma eficiente ferramenta para tomada de deciso.

ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS

CONCEITO

o procedimento tcnico que consiste em reestruturar, decompor, comparar e interpretar os componentes do patrimnio das empresas, a partir de suas demonstraes financeiras, com o objetivo de se formar opinio a respeito de sua situao econmico-financeira do passado, presente e possibilidade de projees do futuro.

TCNICAS DE ANLISE

Horizontal

Vertical

Tradicional

Dinmica

ANLISE HORIZONTAL

Tambm conhecida como anlise temporal, consiste na comparao que se faz da evoluo das contas ou grupo de contas, por dois ou mais perodos consecutivos. Basicamente a anlise temporal desenvolvida atravs de nmeros ndices. importante porque evidencia a tendncia.

ANLISE VERTICAL

a tcnica de anlise que possibilita verificar a participao relativa de cada conta ou grupo de contas do total do Ativo/Passivo, dentro de um mesmo perodo. No caso da DRE a participao de cada conta de receita e despesas em relao receita Operacional Lquida. Atravs desse mtodo, possvel apurar as margens operacional e lquida. A anlise vertical complementa a horizontal.

ANLISE TRADICIONAL

A anlise tradicional tem como premissa a liquidao de todas as contas do passivo (obrigaes com terceiros), atravs da realizao de todos os ativos, enfatizando os aspectos de liquidez, estaticamente. Assim, considerada a capacidade que a empresa tem de liquidar todos os seus compromissos mediante a realizao de todos os seus ativos, pressupondo o encerramento de suas atividades.

ANLISE DINMICA OU ANLISE AVANADA

A Anlise Dinmica procura evidenciar a capacidade da empresa liquidar suas obrigaes, operando normalmente, determinando sua necessidade de capital de giro, sua variao e a forma de financiamento.

Ao contrrio da Anlise Tradicional, que pressupe o fechamento da empresa, essa abordagem preocupa-se com a manuteno do empreendimento, atravs de obteno de lucro real para a alavancagem do Giro, para a remunerao dos capitais prprios e pagamento das despesas financeiras dos emprstimos onerosos junto a terceiros.

A Anlise Dinmica trabalha com quatro variveis chaves: Investimento Operacional em Giro (IOG), Saldo de Tesouraria (ST), Longo Prazo (LP) e Capital de Giro Prprio (CGP), as quais podem tambm ser resumidas em trs variveis (IOG, ST e CDG).

CAPITAL CIRCULANTE LQUIDO CCL

Representa o excesso do ativo circulante em relao ao passivo circulante. Indica a folga financeira que a empresa tem para pagar suas dvidas de curto prazo com os recursos disponveis e realizveis a curto prazo, ou evidencia a necessidade de recursos a curto prazo para fazer frente aos compromissos assumidos.

O Capital Circulante Lquido a diferena entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.

Muitas pessoas afirmam que quanto maior for o CCL, melhor ser a condio de liquidez da empresa. Apesar de estar um pouco certa esta afirmativa, preciso destacar que a qualidade da liquidez, tomando como base o CCL, depender do segmento em que a empresa atua. Para uma empresa em funcionamento, possvel encontrarmos CCL negativo com boa liquidez, como ocorre em muitos supermercados, que compram a prazo e vendem a vista. Por outro lado, uma empresa pode ter CCL positivo e apresentar dificuldade financeira, dependendo apenas da incompatibilidade dos prazos de realizao dos ativos circulantes, em face dos vencimentos de suas obrigaes de curto prazo. A condio de liquidez, medida pelo CCL, para duas empresas com iguais portes e caractersticas operacionais, ser no sentido de que aquela que apresentar maior CCL ser a de maior liquidez.

Outro conceito importante que precisamos atentar, o da classificao das contas do Ativo e Passivo Circulante. O Ativo Circulante pode ser desmembrado em duas partes, isto , uma parte cclica que contm itens relacionados de forma direta com o ciclo operacional da empresa, o Ativo Circulante Cclico ACC, e outra que diz respeito parte financeira, que chamado de Ativo Circulante Financeiro ACF.

Da mesma forma, desdobramos o Passivo Circulante em duas partes, uma diretamente relacionada ao ciclo operacional da empresa, o Passivo Circulante Cclico PCC, e outra de natureza financeira, que compreende os emprstimos bancrios, descontos de ttulos e outras operaes que no decorrem de forma direta do ciclo operacional, chamado de Passivo Circulante Financeiro.

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ou INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO NCG ou IOG

A empresa no seu cotidiano tem a necessidade de comprar matria prima, de produzir, de estocar, de vender mercadorias, utilizando-se de prazo para pagamento de seus compromissos e cedendo prazo para o recebimento. Toda essa movimentao diria cria uma necessidade de recursos que a empresa deve possuir para garantir sua sobrevivncia, para ter condies de operar.

O chamado Investimento Operacional em Giro ou Necessidade de Capital de Giro, ou simplesmente IOG ou NCG, uma metodologia de anlise de relativa simplicidade e de grande utilidade no auxlio da determinao da sade financeira de uma empresa, fornecendo uma viso sistmica do impacto de diversas reas de deciso na empresa e de suas interaes.

A expresso IOG tornou-se amplamente divulgada entre os analistas, com a introduo desta metodologia na anlise de crdito, inicialmente pelos bancos americanos que operam no Brasil, e atualmente pelas instituies financeiras que possuem reas de anlise de empresas, com razovel nvel tcnico. Existem trs denominaes, que podem designar o mesmo conceito:

Investimento Operacional em Giro IOG

Working Investment WI

Necessidade de Capital de Giro NCG

Antes de entrarmos na anlise do IOG, propriamente dita, necessrio conhecermos alguns conceitos e nomenclaturas usados pelos analistas de crdito.

Quando falamos em necessidade de capital de giro falamos de uma interpretao considerando o aspecto da continuidade das atividades da empresa no tempo, uma avaliao da empresa de forma dinmica, ou seja, que avalie a capacidade de pagamento a partir da gerao de recursos.

Da temos:

ATIVO CIRCULANTE CCLICO ACC

ATIVO CIRCULANTE CCLICO OU OPERACIONAL ACC OU ACO

Compreende as aplicaes de recursos no ativo circulante, ligadas ao ciclo operacional, que se renovam ao ritmo de suas atividades operacionais. representado pelo somatrio das contas Clientes, Estoques, Adiantamento a Fornecedores, Despesas Antecipadas, Outros Valores Circulantes.

PASSIVO CIRCULANTE CCLICO OU OPERACIONAL PCC OU PCOCompreende as fontes de recursos ligadas ao ciclo operacional, que se renovam ao ritmo de suas atividades operacionais. representado pela somatria das contas Fornecedores, Salrios e Encargos Sociais a Pagar, Adiantamento de Clientes e Outras Obrigaes Operacionais de Curto Prazo.

O IOG a diferena entre o Ativo Circulante Cclico e o Passivo Circulante Cclico, espontneos ou naturais, geralmente incidentes nas contas de curto prazo da empresa e que envolve exclusivamente o seu objetivo social. a Necessidade de Capital de Giro da empresa.

NCG POSITIVO (ACC > PCC) indica uso de recursos, no giro, que necessitam ser financiados por recursos prprios ou de terceiros. A margem de lucro deve ser suficiente para pagar o custo do capital de terceiros e ainda suprir recursos para financiar o crescimento da necessidade de giro.

NCG NEGATIVO (ACC < PCC) indica que o uso de recursos no giro totalmente financiado por fontes naturais de capital de giro e que a parcela excedente s necessidades pode ser utilizada para financiar o ativo permanente ou ser aplicada no mercado financeiro. Normalmente, empresas que trabalham com NCG negativa tem margens de lucro operacional pequena e obtm, em complemento, receitas financeiras.

Podemos tambm dizer, que o IOG ou a NCG a diferena entre os financiamentos dados e os recebidos espontaneamente (naturais), geralmente incidentes sobre as contas de curto prazo da empresa e que envolvem apenas o seu objeto social. O IOG ou NCG determina a necessidade de financiamentos para o giro da empresa.

FINANCIAMENTOS DADOS

o somatrio das contas:

Duplicatas a Receber

Estoque (matria-prima, produtos em elaborao e produtos acabados)

Adiantamentos a Fornecedores

Mercadorias em Trnsito

Importaes em Curso (de matria prima)

Despesas Antecipadas

FINANCIAMENTOS RECEBIDOS

o somatrio das contas:

Fornecedores (de matria-prima/mercadorias)

Salrios a Pagar

Comisses a Pagar

Encargos Sociais a Recolher

Impostos a Recolher

Contas a Pagar (telefone, gua, aluguel, energia eltrica)

Adiantamento de Clientes

TIPOS DE IOG

Existem dois tipos de IOG:

Permanente

Sazonal

IOG Permanente prprio de empresas cujo nvel de atividade de produo e vendas distribudo com certa homogeneidade ao longo do ano.

IOG Sazonal caracterstico das empresas com forte concentrao de atividades em certas pocas do ano. o caso das empresas que produzem brinquedos, artigos juninos, natalinos, entre outras.

SALDO DE TESOURARIA ST

O Saldo de Tesouraria obtido pela diferena entre o Ativo Circulante Financeiro (ACF) e o Passivo Circulante Financeiro (PCF). As contas do Ativo/Passivo Circulante Financeiro so contas de curto e/ou curtssimo prazos que no guardam relao com o processo produtivo da empresa e no so estratgicas como as de longo prazo. Sua variao se d e, funo da Necessidade de Capital de Giro da empresa e do total de recursos prprios que ela possui para cobrir esta necessidade.

Quando o Saldo de Tesouraria negativo, significa que a empresa est buscando recursos onerosos em bancos ou mercado de capitais e, quando positivo, significa que h aplicaes no mercado financeiro.

Contas do Ativo Circulante Financeiro (ACF):

Disponibilidades;

Aplicaes em ouro;

Ttulos e valores mobilirios.

Contas do Passivo Circulante Financeiro (PCF):

Duplicatas e cambiais descontadas;

Emprstimos e financiamentos;

Debntures;

Contas correntes interligadas e grupo empresarial;

Dividendos;

Proviso para imposto de renda;

Outros.

LONGO PRAZO LP

obtido atravs da diferena entre o total do Realizvel a Longo Prazo e a soma do Exigvel a Longo Prazo.

Quando o LP positivo, significa que a empresa est aplicando recursos a longo prazo, isto , est aplicando recursos em atividades de lenta recuperao financeira, pressionando a liquidez da empresa. Quando negativo, significa que est se financiando com recursos de longo prazo, isto , recursos no exigveis no prximo perodo anual, propiciando, desta forma, folga financeira na liquidez empresarial.

Contas do Realizvel a Longo Prazo (RLP):

Emprstimos e interligadas e grupo empresarial;

Contas a receber decorrente de venda de imobilizado;

Emprstimos compulsrios;

Outros.

Contas de Exigvel a Longo Prazo (ELP):

Emprstimos e financiamentos

Debntures;

Emprstimos de interligadas e grupo empresarial;

Impostos parcelados.

CAPITAL DE GIRO PRPRIO - CGP

Capital de Giro Prprio a parcela dos recursos prprios da empresa que se encontram disponveis para aplicaes. obtido atravs da diferena entre o Patrimnio Lquido e o Ativo Permanente.

Capital de Giro Prprio positivo indica o montante de recursos prprios disponveis para financiar outras atividades que no as aplicaes em ativos fixos. Capital de Giro Prprio negativo, indica a indisponibilidade de recursos prprios para financiar as imobilizaes.

Fatores que aumentam o CGP Lucros;

Vendas de bens do Ativo Permanente

Aporte de recursos de scios para aumento de capital

Fatores que diminuem o CGP Prejuzos;

Aquisio de Ativo Imobilizado;

Aquisio de Investimentos;

Gastos em Despesas Pr-operacionais (ativo diferido);

Distribuio de Lucros.

CAPITAL DE GIRO CDG

Capital de Giro CDP a conjugao das duas variveis: Longo Prazo (LP) e Capital de Giro Prprio (CDG). obtido atravs da diferena entre a soma do Patrimnio Lquido e Exigvel a Longo Prazo e a soma do Ativo Permanente e Realizvel a Longo Prazo. Isto , diferena entre o Passivo No Circulante (PNC) e Ativo No Circulante (ANC).

ou

O modelo de anlise dinmica, at aqui descrito, caracterizado pelas quatro variveis (IOG/ ST/ LP/ CGP) ou pelas trs variveis (IOG/ ST/ CDG), permite definir o perfil conjuntural e estrutural das empresas, vinculando, respectivamente, poltica financeira adotada (nvel de risco) e ao negcio.

ANLISE DINMICA:

ANO X 0ANO X 1

IOG 276.000 - 62.000 = 214.000 A540.000 - 154.000 = 386.000 A

ST 19.000 - 54.000 = 35.000 F 32.000 - 90.000 = 58.000 F

LP 3.000 - 29.000 = 26.000 F 5.000 - 18.000 = 13.000 F

CDG 214.000 - 61.000 = 153.000 F435.000 - 120.000 = 315.000 F

BALANO PATRIMONIAL

ATIVOX0X1PASSIVOX0X1

CIRCULANTE295.000572.000CIRCULANTE116.000244.000

FINANCEIRO19.00032.000FINANCEIRO54.00090.000

Caixa e Bancos7.00015.000Dupl. Desc.30.00050.000

Apl. Financeiras12.00017.000Empr. Banc.5.00012.000

Prov.Imp.Renda19.00028.000

CCLICO276.000540.000CCLICO62.000154.000

Dupl. a Receber220.000460.000Fornecedores30.00080.000

Estoques50.00072.000Imp.recolher18.00032.000

Desps. Antecipds.6.0008.000Sals. Pagar14.00042.000

NO CIRCULANTE64.000125.000NO CIRCUL.243.000453.000

Realiz. a L. Prazo3.0005.000Exig. L. Prazo29.00018.000

Permanente61.000120.000Patr. Lquido214.000435.000

TOTAL DO ATIVO359.000697.000359.000697.000

Interpretando os nmeros da empresa acima, observamos que suas atividades operacionais exigiram aplicao de recursos no ACC de 276.000 no ano X0 e 540.000 no ano X1 em duplicatas a receber, estoques e despesas antecipadas. Ao mesmo tempo, a empresa conta com fontes cclicas de financiamento de 62.000 no ano X0 e 154.000 no ano X1, proveniente de fornecedores, impostos e salrios a recolher. Das aplicaes, tirando-se as fontes, resta uma aplicao lquida de 214.000 no ano X0 e 386.000 no ano X1, que a sua Necessidade de Capital de Giro, ou seja, o IOG.

Esta necessidade (aplicao) de 214.000 no ano X0, est sendo suprida por:

153.000 de fontes prprias representado pelo CDG

26.000 de fontes de Longo Prazo, e

35.000 de fontes onerosas de curto prazo

J no ano X1, a necessidade de 386.000 (aplicao), est sendo suprida por:

315.000 de fontes prprias de Capital de Giro Prprio

13.000 de fontes de Longo Prazo, e

58.000 de fontes onerosas de curto prazo.

Vale lembrar que o total de FONTES sempre igual ao total de APLICAES.

NCG< CGP

Significa a existncia de recursos suficientes manuteno do giro e ainda h um excedente para investimentos acessrios e permanentes.

NGG > CGP

Significa falta de recursos prprios para manuteno do giro, necessitando a empresa de recorrer a terceiros.

EFEITO TESOURA ET

Efeito Tesoura o Barmetro Financeiro da Empresa.

Sua frmula :

Onde, contas errticas so fontes e aplicaes de recursos ocasionados, tais como: caixa, bancos, aplicaes financeiras, emprstimos, proviso para imposto de renda etc.

Como foi dito, o IOG positivo financiado por duas fontes: Capital de Giro (CDG) e Tesouraria (ST).

O IOG funo da atividade da empresa. Logo, varia com as vendas, quer pela inflao (crescimento nominal), quer pelo aumento da atividade (crescimento real).

O aumento do IOG demandar um crescimento do CGP ou do ST. O CGP cresce com o lucro, porm, se este no existir ou no for suficiente, far com que o ST cresa mais que proporcionalmente ao crescimento do CGP.

O crescimento do ST aumenta as despesas financeiras fazendo com que o lucro seja diminudo e, assim, no proporcionar o crescimento necessrio do CGP. Nessa situao, a empresa entra em um crculo vicioso chamado Efeito Tesoura, que poder lev-la ao estado de insolvncia.

Outra forma da empresa entrar no Efeito Tesoura quando passa a efetuar negcios acima da capacidade financeira de gerao de Capital de Giro (overtrade). Nessa situao, o crescimento real das vendas no suportado, vindo a empresa, logo aps esse crescimento, a se tornar insolvente. Efeito Tesoura, portanto, conseqncia de saldo de tesouraria (ST) crescentemente negativo, variando em proporo superior ao IOG. Tal tendncia dada pela relao [(ST)/IOG]. Se o resultado for crescente, evidencia que a empresa recorre, cada vez mais, a emprstimos onerosos de curto prazo. O IOG um instrumento que nos permite visualizar, com bom grau de confiabilidade, a efetiva necessidade de capital de giro da empresa, mantido seu nvel de atividade. Todavia, tal como os demais sinalizadores econmico-financeiros, h que se observar a performance de outros indicadores inclusive IOG/Vendas e estes com o setor, permitindo, assim, verificar o desempenho global da empresa analisada.

O crescimento do IOG ou NCG em nveis superiores ao do CDG ou CCL, perodo aps perodo, valioso indicativo de que a analisada caminha para a insolvncia. Para melhor avaliar o efeito Tesoura, sugere-se observar tambm a tendncia dos ndices: (ST/Vendas). O ndice (IOG/Vendas x 360) indica a Necessidade de Capital de Giro em dias de venda.

Explicando o Efeito Tesoura:

Podem determinar o Efeito Tesoura:

crescimento real as vendas a prazo e percentuais muito elevados

imobilizaes com recursos onerosos de curto prazo

prejuzos

distribuio excessiva de lucros

excessiva dependncia de emprstimos a curto prazo, com pagamento de altas taxas de juros

ciclo financeiro crescente

A excessiva dependncia de emprstimos a curto prazo torna a empresa altamente vulnervel. Qualquer corte de crdito pode lev-la insolvncia.

O IOG positivo, se crescente, perodo aps perodo, pode ser indicador de animlia empresarial. bom destacar que o crescimento do IOG pode acontecer, mesmo at por fora de expanso de negcios da empresa. O que no pode (ou no deve) acorrer o crescimento do IOG em produo superior ao volume das vendas.

ANLISE DO CAPITAL DE GIRO

A ANLISE ATRAVS DOS NDICES FINANCEIROS

NDICES DE LIQUIDEZ

Os ndices de liquidez indicam a capacidade que a empresa tem para liquidar todos os seus passivos, mediante a realizao dos ativos. As principais variantes desse indicador so:

Liquidez imediata: indica quanto a empresa possui em disponibilidades (AC), para pagar suas exigibilidades de curto prazo (PC). calculado atravs da seguinte frmula:

Liquidez corrente: indica quanto a empresa possui em disponibilidades, bens e direitos realizveis no curto prazo (AC), para pagar suas exigibilidades de curto prazo (PC). calculado atravs da seguinte frmula:

Liquidez seca: indica quanto a empresa possui em disponibilidades e direitos para fazer frente s dvidas de curto prazo. No se considera a realizao dos estoques para apurao desse ndice, calculado pela frmula:

Liquidez geral: a liquidez geral indica a capacidade de pagamento de todas as obrigaes da empresa. Se o ndice for maior que um, denota, em prncipio, situao favorvel, e se menor, desfavorvel, evidenciando que a empresa vem recorrendo demais a capitais de terceiros. dado pela frmula:

Exerccios II Anexo

NDICE DE ROTAO ou CICLO FINANCEIRO

A produo do ciclo financeiro tradicional consiste no prazo que a empresa tem de aguardar, utilizando-se de seus recursos prprios ou captados de terceiros, para suprir suas necessidades de produo, estocagem, venda e recebimento, descontando-se a nica fonte natural que o prazo dado pelos fornecedores para pagamento das matrias primas.

CICLO OPERACIONAL

PMRE

PMRV

PMPC

CICLO OPERACIONAL

CICLO FINANCEIRO

PRAZO MDIO DE RECEBIMENTO DE VENDAS PMRV

ndica o nmero de dias que decorrem em mdia, entre a efetivao da venda e o recebimento do valor correspondente.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois mais rapidamente a empresa receber as suas duplicatas a receber e ter recursos disponveis para financiar o seu dia-a-dia.

PRAZO MDIO DE RENOVAO DE ESTOQUES PMRE

ndica o nmero de dias que decorrem entre a compra da mercadoria e sua venda, no caso do comrcio, e no caso da indstria o tempo transcorrido entre a compra da matria prima, produo e venda.

Interpretao: quanto menor o prazo, melhor, pois rapidamente os recursos sero liberados para aplicaes em ativos mais rentveis.

PRAZO MDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS - PMPC

ndica o nmero de dias que decorrem, em mdia, entre a compra e seu efetivo pagamento aos fornecedores.

Interpretao: quanto maior, melhor, desde que seu volume de fornecedores no se mantenha alto por atraso nos pagamentos.

OBSERVAO: Nem sempre o valor de compras apresentado no Demonstrativo Contbil, logo, precisamos encontrar esse valor e para isso utilizamos a frmula do custo de mercadorias vendidas.CUSTO = ESTOQUE INICIAL + COMPRAS ESTOQUE FINAL

NDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS ou PATRIMONIAL

O ndice de endividamento relaciona, portanto, as duas fontes de recursos da empresa, ou seja, capitais prprios e capitais de terceiros. um indicador de risco.

Atravs desses indicadores, possvel verificar a composio das fontes de recursos, quer sejam prprias, de terceiros, de curto ou de longo prazo, bem como suas aplicaes em imobilizaes, participaes ou no giro.

As empresas que operam com elevado nvel de endividamento, dependem fundamentalmente dos capitais de terceiros para execuo das operaes a que se propem, isto porque seus ativos so financiados, principalmente por estes capitais externos. Na falta destes, a empresa encontra srias dificuldades para continuar operando e numa situao de encarecimento destes recursos, pode levar tambm a empresa a srias dificuldades.

Os principais ndices so:

ENDIVIDAMENTO

PARTICIPAO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE PL

PT ou CT = PC+ELP+REF

PT Passivo Total

CT Capital de Terceiros

CP Patrimnio Lquido

Indica quanto a empresa tomou emprestado de cada $100 de cada capital prprio investido. Dependncia da empresa com relao a capitais de terceiros.

Interpretao: quanto menor, melhor.

COMPOSIO DAS EXIGIBILIDADES

Indica qual o percentual de obrigaes de curto prazo em relao as obrigaes totais. Quanto do total da dvida, vence a curto prazo.

Interpretao: quanto menor, melhor; pois menor ser o risco a curto prazo.

ENDIVIDAMENTO TOTAL

Como prprio nome diz, este ndice revela o grau de endividamento total da empresa. Expressa a proporo de recursos de terceiros financiando o Ativo e, complementarmente, a frao do Ativo que est sendo financiada pelos recursos prprios.

IMOBILIZAO DO PATRIMNIO LQUIDO

Indica quantos reais a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada $1,00 do Patrimnio Lquido. A adequao do uso das fontes prprias de recursos.

Interpretao: quanto menor, melhor; pois maior ser a quantidade de recursos liberados para o giro.

OBSOLESCNCIA DO IMOBILIZADO

Indica o grau de desgaste do ativo imobilizado.

Um quociente de 60% por exemplo, indica que, para cada $100 de bens de imobilizado o equivalente a cada $100 de bens de imobilizado o equivalente a $60,00 j foi depreciado.

Interpretao: quanto maior, pior, pois maior ser a necessidade da empresa de renovar os seus bens de produo.

RELACIONAMENTO COM INSTITUIES FINANCEIRAS

Este aspecto mostra o relacionamento da empresa com o Sistema Financeiro. Amplia a viso proporcionada pelos indicadores de estrutura de capitais, possibilitando avaliar as decises da empresa de captao de fontes de recursos atravs do Sistema Financeiro.

Este aspecto mostra o relacionamento da empresa com o Sistema Financeiro. Amplia a viso proporcionada pelos indicadores de estrutura de capitais, possibilitando avaliar as decises da empresa de captao de fontes de recursos atravs do Sistema Financeiro.

Vejamos cada um deles:

PARTICIPAO DE FINANCIAMENTO NO ATIVO

Indica quanto do total do ativo financiado por instituies de crdito, fornecendo um indicador do grau de participao dessas instituies no ativo da empresa.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois menor a dependncia de recursos onerosos da empresa para manter a sua atividade.

ENDIVIDAMENTO ONEROSO

Indica qual o comprometimento dos recursos prprios com Instituies Financeiras; quanto a empresa deve para Instituies de Crdito, em relao aos seus recursos prprios.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois menor a dependncia de recursos onerosos da empresa para manter a sua atividade.

PARTICIPAO DE FINANCIAMENTO NO ENDIVIDAMENTO

Indica qual a participao das Instituies de Crdito nos recursos tomados junto a terceiros.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois menor a dependncia de Instituio Financeira em relao ao total do endividamento da empresa.

PARTICIPAO DE FINANCIAMENTO NO ATIVO CIRCULANTE

Indica quanto do Ativo Circulante financiado por Instituies de Crdito, fornecendo um indicador de grau de participao dessas Instituies no giro da empresa.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois menor a dependncia de Instituies Financeiras no capital de giro da empresa (no dia-a-dia). Geralmente o capital de giro da empresa deve ser financiado por recursos prprios e, quando houver necessidade de complementao, deve-se procurar recorrer a recursos no onerosos (ex.: fornecedores).

NVEL DE DESCONTO DE DUPLICATAS

Indica quanto a empresa desconta em bancos das duplicatas que possui.

Interpretao: quanto menor, melhor, pois menor a necessidade da empresa em antecipar os seus valores a receber. Quando esse ndice alto, significa que a empresa deve estar com algum problema de entrada de caixa, ou seja, ela obrigada a antecipar as duplicatas a receber em virtude de no poder esperar quitar suas dividas (devemos verificar a qualidade dessas duplicatas).

Exerccio III Anexo

NDICES DE RENTABILIDADE ou RETORNO

RESULTADOS

Estes ndices tm por objetivo avaliar o desempenho final da empresa. A rentabilidade o reflexo das polticas e das decises adotadas pelos seus administradores, expressando o nvel de eficincia e o grau de xito de seus negcios, com ateno concentrada na gerao dos resultados.

GIRO DO ATIVO

Indica quantas vezes o ativo girou ou se renovou pelas vendas.

Interpretao: quanto maior o giro do ativo pelas vendas maiores so as chances de se cobrir as despesas com boa margem de lucro, melhor ser considerada a administrao, desses recursos pela empresa.

RENTABILIDADE DO ATIVO

ou RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS

*Ativo Mdio = (ativo total anterior + ativo total atual)

2

Tambm conhecida como Taxa de Retorno dos Investimentos (TRI), e/ou Poder de Ganho da Empresa (PGE), mede a capacidade da empresa de produzir lucros.

Indica quanto a empresa obtm de lucro para cada $100 de investimento total mdio.

Interpretao: quanto maior, melhor. Mostra quanto a empresa obtm de lucro para cada $100 de recursos totais investidos. Esse ndice deve ser entendido como a capacidade da empresa de diminuir o grau de endividamento atravs dos lucros gerados.

RENTABILIDADE DO PATRIMNIO LQUIDO MDIO

*Patrimnio Lquido Mdio = (PL anterior + PL atual)

2

Indica quanto a empresa obteve de lucro para cada $100 de Capital Prprio Investido.

Interpretao: quanto maior, melhor. Este ndice mede o rendimento obtido pela empresa como remunerao do investimento dos proprietrios, ou seja, os fornecedores de capital de risco.

RENTABILIDADE DAS VENDAS

ou MARGEM LQUIDA DE LUCROS SOBRE VENDAS

Indica quanto a empresa obtm de lucro para cada $100 vendidos.

Interpretao: este ndice compara o resultado obtido com o volume de vendas gerado pela empresa em suas operaes. Quanto maior, melhor.

MARGEM OPERACIONAL DE LUCRO SOBRE AS VENDAS

Indica o quanto a empresa obteve de Lucro Operacional sobre suas Vendas Lquidas.

Interpretao: quanto maior, melhor. Mostra o retorno operacional que a empresa est tendo no perodo em questo.

EVOLUO REAL DAS VENDAS

Indica o comportamento da evoluo das vendas de um perodo para outro.

NVEL GERAO INTERNA DE RECURSOS PELO FATURAMENTO

CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS DVIDAS

Indica o quanto a gerao interna de recursos representa em relao ao total das obrigaes.

RETORNO DOS ATIVOS

Indica o retorno do total de recursos gerados das atividades operacionais comparativamente ao total de recursos aplicados no ativo.

NVEL DE GERAO INTERNA RECURSOS SOBRE FATURAMENTO

Indica a relao do volume de recursos gerados comparativamente ao total das vendas brutas.

LIQUIDEZ VERSUS IOG/NCG

A tradicional anlise de liquidez nos deixou um terrvel vcio, que partir inconscientemente do princpio de que, quanto maior for o ndice, melhor a situao da empresa em anlise, como se fosse esse um indicador da qualidade do empreendimento.

O hbito to arraigado que ao lermos um balano pela primeira vez, procuramos mentalmente calcular de incio, a liquidez corrente da empresa e, a seguir, o seu endividamento. H uma fixao irresistvel quanto ao ndice de liquidez e os leitores e usurios das demonstraes contbeis geralmente o supervalorizam. Mas preciso ter alguns cuidados ao se interpretar esse indicador ou outro qualquer, quando analisado isoladamente.

O conceito de Capital Circulante Lquido (Ativo Circulante Passivo Circulante), conduz o analista posio simplista de louvar os aumentos de Ativo Circulante e condenar os aumentos de Passivo Circulante. Nem todo aumento de Ativo Circulante desejvel e nem todo aumento de Passivo Circulante prejudicial rentabilidade operacional e sade do fluxo de caixa do empreendimento.

A liquidez pode ser boa ou m atravs da anlise de um determinado balano, mas no podemos nos esquecer que ela se refere ao momento do fechamento das contas o qual no , necessariamente, o mais representativo da vida da empresa.

Devemos analisar os ndices de liquidez, juntamente com o IOG. Pois, num determinado momento, a liquidez da empresa pode ser elevada, podendo haver uma concentrao imediata dos vencimentos de seus compromissos, contra um prazo mais lento de realizao de seus ativos circulantes. Ento, neste perodo, esta empresa apresentar tambm, uma maior necessidade de capital de giro. Se esta situao tornar-se crnica, ela consumir cada vez mais esse Capital de Giro Prprio, recorrer mais vezes a financiamentos onerosos, aumentando o saldo negativo de Tesouraria.

Uma empresa super estocada (inclusive com itens obsoletos) abarrotada de duplicatas a receber em atraso, pode apresentar um invejvel ndice de liquidez corrente, e no entanto estar prestes insolvncia. O mesmo acontece com uma empresa que, para aumentar vendas, concede um prazo maior de pagamento aos seus clientes, aumenta seu estoque e no dilata seu prazo de pagamento junto aos fornecedores. Num determinado momento, ela apresentar um bom ndice de liquidez. No entanto, pela anlise do IOG, percebemos que ela est se descapitalizando, por estar financiando seus clientes e no se financiando de fontes no onerosas de capital. Com toda a certeza, acabar recorrendo a emprstimos bancrios para manter suas atividades.

Precisamos, definitivamente, evitar o uso generalizado de padres de ndices (liquidez corrente de 1,5 situao boa, liquidez menor que 1 situao deficitria) sem analisar todo o contexto ou seu ramo de atividade. Um supermercado ou uma cadeia de lojas de varejo em expanso, comprando prazo e vendendo vista, tender a apresentar ndices medocres de liquidez corrente; uma empresa encerrando seus negcios, tender a apresentar elevado ndice de liquidez imediata, assim como uma empresa em fase de retrao dos negcios (vendendo mais do que compra) tender a apresentar ndices crescentes liquidez seca.

MONTAR A AVALIO DE PROBABILIDADE DE INADIMPLNCIA

Quando fazemos a anlise de uma empresa, na verdade estamos indicando a probabilidade de inadimplncia associada a cada classe de risco, atribuindo assim um Rating.

O rating um sistema de graduao de risco de crdito de pessoas jurdicas que, por meio de modelo estatstico ou julgamental, determina a probabilidade de uma empresa tornar-se inadimplente em um perodo de 12 meses.

PESO DOS Cs NA ATRIBUIO DO RATING

Vamos buscar analisar no C Capital os seguintes fatores:

Evoluo real das vendas;

Resultado operacional;

Gerao de recursos;

NCG X Gerao de recursos;

Estrutura de capitais;

Liquidez;

Impactos de incorporao/ciso;

Impactos de reavaliao de imobilizado.

PENDNCIAS DA EMPRESA

COMO MONTAR UMA TABELA DE PROBABILIDADE DE INADIMPLENCIAVamos montar uma tabela de Classe de Risco X Conceito X Nvel de Risco

ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS

ASPECTOS EXTERNOS

Localizao

Instalao

Logstica

Obras em andamento

Segurana patrimonial da empresa

ASPECTOS INTERNOS

Histrico

Constituio

Evoluo

Gesto Empresarial

Modelo de gesto

Sucesso

Recursos humanos

Treinamento

Organograma administrativo

Processo Produtivo

Sistema produtivo

Bens em produo

Estoques

Parque industrial

Ociosidade

Capacidade instalada

Tecnologia e modernizao

Ambiente de trabalho

Pessoal

Mercado

Fornecedores

Clientes

Concorrentes

Marketing

Aceitao dos produtos

Poltica

Mercado externo

Economia

Governo

SINAIS VERMELHOS

Uma empresa nasce, cresce, e s vezes morre. Por esse motivo, os administradores devem tomar alguns cuidados para evitar problemas como:

Excessiva e constante dependncia de emprstimos;

Concordatas anteriores;

Nvel excessivo de retirada dos scios/diretores;

Obsoletismo do produto e/ou das mquinas;

Distribuio excessiva de lucros;

Muita pressa pela aprovao do crdito;

Falta de sinceridade no relacionamento com o banco;

Declnio acentuado no nvel de vendas;

Excessos de estocagem, no absorvvel pelo mercado;

Problemas de relacionamento interno da direo;

Alta concentrao de vendas em poucos clientes;

Fraca posio no mercado para competir com importados;

Excesso no justificado de ativo fixo;

Dificuldades de pagar os fornecedores;

Venda de ativos produtivos;

Administrao centralizada numa nica pessoa;

Despesas financeiras muito elevadas em relao as vendas;

Crescimento excessivo e no auto sustentado;

Procura linha de crdito superior s suas necessidades.

EXERCCIOS II

1) Os ndices de liquidez procuram medir:

a) A capacidade de pagamento de uma empresa;

b) Quanto a empresa possui de disponibilidades;

c) A solidez da empresa;

d) N.D.A

2) Entende-se por liquidez seca, a medida destinada a:

a) Verificar a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo, sem contar a realizao de seus estoques;

b) Avaliar a capacidade financeira da empresa para fazer face aos seus compromissos de curto prazo;

c) Avaliar a capacidade de pagamento total da empresa, com execuo dos recursos investidos em estoques;

d) Verificar o grau de endividamento da empresa, em funo de seu valume de obrigaes com fornecedores de mercadorias ou matrias primas.

3) Uma empresa com ndice de liquidez corrente igual a 0,80:

a) Est falida;

b) No consegue pegar suas dvidas;

c) Deve providenciar urgentemente uma reduo simultnea da mesma importncia no ativo e passivo circulante;

d) Dependendo de outros fatores, pode ser capaz de pagar dvidas sem problemas.

4) O quociente de liquidez corrente tem por finalidade:

a) Medir a capacidade de pagamento das obrigaes contradas com terceiros;

b) Avaliar a capacidade de pagamento da empresa, excluindo-se os estoques;

c) Medir o endividamento total da empresa;

d) Medir a capacidade de pagamento das obrigaes assumidas com vencimentos at doze meses.

5) A liquidez geral uma medida da capacidade financeira obtida da relao entre os elementos:

a) Ativo Circulante, Realizvel a Longo Prazo, Passivo Circulante e Exigvel a Longo Prazo;

b) Ativo e Passivo Circulante;

c) Ativo Realizvel a Longo Prazo e Passivo Exigvel a Longo Prazo;

d) Ativo Circulante, Passivo Circulante e Exigvel a Longo Prazo.

6) O ndice de liquidez seca, do ponto de vista exclusivamente financeira :

a) Quanto maior, melhor;

b) Quanto menor, melhor;

c) Quanto maior, pior;

d) Quanto mais prximo mediana (padro), melhor.

7) Uma empresa tem Ativo Circulante de $ 1.800 e Passivo Circulante de $ 700. Se fizer uma aquisio extra de mercadorias, a prazo, na importncia de $ 400, seu ndice de liquidez corrente ser de:

a) 3,10

b) 1,60

c) 4,60

d) 2,00

_________________________________________________________________________

EXERCCIOS III

1) As informaes de Anlise de Balanos podem ser classificados em:

a) Informaes sobre a situao financeira e sobre a rentabilidade da empresa;

b) Informaes para o fisco e informaes para a direo da empresa;

c) Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custo e Planejamento;

d) N.D.A

2) Para a realizao de seu trabalho, o analista precisar:

a) Estudar as demonstraes contbeis auditadas por auditores independentes;

b) Estudar as demonstraes contbeis, assim como informaes complementares da empresa e indicadores da economia do pas, a fim de fundamentar sua opinio sobre a verificao econmico-financeira suficientemente numerosas;

c) Conhecer todas as tcnicas sobre produo, marketing, recrutamento, seleo e treinamento do pessoal, capacidade dos administradores em gerir negcios da empresa;

d) N.D.A

3) Qual a caracterstica fundamental dos ndices financeiros?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4) Quais as fontes que a empresa dispe para suprir suas necessidades de recursos?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Trs empresas, em dado momento, apresentam ndices de endividamento de:

A = 90%

B = 50%

C = 200%

Qual dentre as empresas A/B/C apresenta grau indicando estar mais comprometida por obrigaes assumidas perante terceiros?

Empresa______.

6) Qual o significado dos ndices:

a) Nvel de Descontos de Duplicatas.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Endividamento Oneroso.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Participao de Financiamento no Ativo.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________

7) Como princpio de boa poltica financeira, os recursos derivados do capital acumulado dos proprietrios da empresa devem ser plenamente suficientes para financiamento de bens e direitos que integram o Ativo Permanente e, ainda, restar uma parcela para ser aplicada no Ativo ________________ e, se for o caso, no Ativo ____________________________.

8) Quando a empresa aumenta seu capital com conta corrente de scios constantes no balano, temos:

a) Diminuio do seu endividamento e aumento do ndice de imobilizao;

b) Diminuio do seu ndice de imobilizao e tambm de endividamento;

c) Piora da liquidez;

d) No h mudana nos ndices por se tratar de transparncia dentro do prprio balano.

9) Se a empresa operar com autonomia financeira plena, o quociente de participao de capitais de terceiros dever estar prximo de:

a) 100%

b) 50%

c) 20%

d) 0%

EXERCCIOS IV

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CCL = AC - PC

IOG/NCG= ACC - PCC

LP = RLP (ELP)

CGP = PL - AP+RLP

CDG = (PL + ELP) (AP + RLP)

CDG = PNC - ANC

X0

IOG

250

CDG

200

ST

50

X1

600

300

300

X2

1200

400

800

COMPRAS

PRODUO E ESTOCAGEM

CAIXA

VENDAS DE MERCADORIAS

ATIVO

APLICAES DE RECURSOS DE GIRO

CCLICAS

Clientes

Estoques

Despesas Antecipadas

Outras

Outras contas do Ativo Circulante

ERRTICAS

Disponvel

Investimentos Temporrios

Outros Crditos

PERMANENTE

Realizvel a Longo Prazo

Permanente

PASSIVO

FONTES DE CAPITAL DE GIRO

CCLICAS

Fornecedores

Obrigaes Sociais

Obrigaes Fiscais

Outras

Outras contas do Passivo Circulante

ERRTICAS

Proviso para Imposto de Renda

Duplicatas Descontadas

Financiamentos

Outras Obrigaes

PERMANETE

Exigvel a Longo Prazo

Patrimnio Lquido

CONTAS ERRTICAS ATIVAS CONTAS ERRTICAS PASSIVAS

Capital de Giro Prprio

PL (Permanente Realizvel a Longo Prazo)

Capital Circulante Lquido

(Ativo Circulante Passivo Circulante)

Necessidade de Capital de Giro

Contas Cclicas Ativas Contas Cclicas Passivas

(Duplicatas a Receber + Estoques) (Fornecedores + STC PIR)

Ciclo Financeiro

NCG X 360

Vendas

Capital de Giro

(PL + Exigvel longo Prazo) (Permanente + Realizvel a Longo Prazo)

T

(Contas Errticas Ativas Contas Errticas Passivas)

T

NCG

AC

PC

AC Estoques

PC

AC + RLP

PC + ELP

Compra de Matria Prima

Produo e estocagem

Vendas

Recebimento de

Vendas

Duplicatas a Receber Mdia x 360

Vendas

Estoque Mdio x 360

Custo

Fornecedores mdios X 360

Compras

CO = PMRE + PMRV

CF = PMRE + PMRV - PMPC

Passivo Total X100

PL

PC + ELP + REFX 100

AT

Passivo Circulante X 100

Capitais de Terceiros

Ativo Permanente X 100

Patrimnio Lquido

Depreciao Acumulada X100

Imobilizado Bruto

Dvidas c/ Instituies Financeiras (CP e LP)X100

Ativo Total

Dvidas c/ Instituies Financeiras (CP e LP)X100

Patrimnio Lquido (Capital Prprio)

Dvidas c/ Instituies Financeiras (CP e LP)X100

Capitais de Terceiros

Dvidas c/ Instituies Financeiras (Curto Prazo)X100

Ativo Circulante

Duplicatas Descontadas X100

Duplicatas a Receber (bruto)

Faturamento Lquido + Imposto

Ativo Total

Lucro Lquido X100

Faturamento Lquido + Impostos

Resultado do Exerccio X100

Ativo Total Mdio*

Resultado do ExerccioX100

Patrimnio Lquido Mdio*

Lucro Operacional

Receita Operacional Lquida

Faturamento LquidoX100

Faturamento Lquido Anterior

Gerao Interna de Recursos (GIR)X 100

Capital de Terceiros

GIR Receitas Financeiras + Despesas FinanceirasX100

Ativo Total

Gerao Interna de Recursos (GIR)X100

Faturamento Lquido + Impostos

C de Crdito

PERFIL DA EMPRESA PELO SEU PORTE

A

B

CARATER

CONDIES

CAPACIDADE

CAPITAL

CONGLOMERADO

COLATERAL

So vrias as pendncias que podem ocorrer com uma empresa:

Exemplo:

Falncia requerida, cheques sem fundos, aes executivas ou de busca e apreenso, protestos e outras pendncias que podem lhe passar algum registro negativo da pessoa fsica ou jurdica a ser analisada.

RISCO

CONCEITO

NVEL DE RISCO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

BAIXO RISCO

MDIO RISCO

ALTO RISCO

DEFAULT

TIMO

BOM

SATISFATRIO

RAZOVEL

RUIM

DEFAULT

SCORING

% DAS EMPRESAS ANALISADAS

APURAO DO RISCO ATRIBUIDO

0 - 50

51 - 100

101 - 150

151 - 200

201 - 250

251 - 300

301 - 350

351 - 400

401 - 450

451 - 500

ALTO

MDIO

BAIXO

Disponibilidades

PC

4