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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRITÉ . CEP: 32.400-000 – ESTADO DE MINAS GERAIS LEI Nº 836/84 “CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ”. “DISPOE SOBRE AS CONSTRUÇÕES NO MUNICÍPIO DE IBIRITÉ, ESTADO DE MINAS GERAIS, E DÁ OUTAS PROVIDÊNCIAS”. O PREFEITO MUNICIPAL DE IBIRITÉ, faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte lei: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art. 1º - Para efeito da presente lei, deverão ser admitidas as seguintes definições: I. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas normas fazem parte integrante desta lei, como recomendações ou exigências, quando com ela relacionadas. II. Alinhamento – A linha divisória entre o terreno de propriedade particular e via ou logradouro público. III. Alvará – Documento que autoriza a execução das obras sujeitas à fiscalização da Prefeitura. IV. Apartamento – Unidade autônoma de moradia em conjunto habitacional multifamiliar. V. Aprovação do Projeto – Ato Administrativo que procede de licenciamento da construção. VI. Aprovação da Obra – Ato Administrativo que corresponde à autorização da Prefeitura para a ocupação da edificação. VII. Área construída – A soma das áreas dos pisos utilizáveis cobertos, de todos os pavimentos de uma edificação. VIII. Área Ocupada – A projeção, em plano horizontal, da área construída. IX. Áreas Institucionais – A parcela de terreno destinada às edificações de fins específicos comunitários e de utilidade pública, tais como, educação, saúde, cultura, administração, etc. X. Arruamento – O parcelamento de uma gleba mediante abertura de vias de circulação. A abertura de qualquer via de circulação ou à utilização pública.

693_1984 - Lei nº 0836 - Dispõe sobre as construções no Municí…

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    CEP: 32.400-000 ESTADO DE MINAS GERAIS

    LEI N 836/84

    CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES DO MUNICPIO DE IBIRIT.

    DISPOE SOBRE AS CONSTRUES NO MUNICPIO DE IBIRIT, ESTADO DE MINAS GERAIS, E D OUTAS PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE IBIRIT, fao saber que a Cmara Municipal aprova e eu sanciono a

    seguinte lei:

    CAPTULO I DAS DEFINIES

    Art. 1 - Para efeito da presente lei, devero ser admitidas as seguintes definies:

    I. ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, cujas normas fazem parte integrante

    desta lei, como recomendaes ou exigncias, quando com ela relacionadas.

    II. Alinhamento A linha divisria entre o terreno de propriedade particular e via ou

    logradouro pblico.

    III. Alvar Documento que autoriza a execuo das obras sujeitas fiscalizao da

    Prefeitura.

    IV. Apartamento Unidade autnoma de moradia em conjunto habitacional multifamiliar.

    V. Aprovao do Projeto Ato Administrativo que procede de licenciamento da construo.

    VI. Aprovao da Obra Ato Administrativo que corresponde autorizao da Prefeitura para

    a ocupao da edificao.

    VII. rea construda A soma das reas dos pisos utilizveis cobertos, de todos os pavimentos

    de uma edificao.

    VIII. rea Ocupada A projeo, em plano horizontal, da rea construda.

    IX. reas Institucionais A parcela de terreno destinada s edificaes de fins especficos

    comunitrios e de utilidade pblica, tais como, educao, sade, cultura, administrao,

    etc.

    X. Arruamento O parcelamento de uma gleba mediante abertura de vias de circulao. A

    abertura de qualquer via de circulao ou utilizao pblica.

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    XI. Coeficiente de aproveitamento a relao entre a rea total edificada e a rea do

    respectivo terreno.

    XII. Declividade A relao percentual entre a diferena das cotas altimtricas de dois pontos

    e a sua distncia horizontal.

    XIII. Dependncias de uso comum Conjunto de dependncias ou instalaes da edificao

    que podero ser utilizadas em comum por todos ou por parte dos proprietrios.

    XIV. Desmembramento A diviso de parte da rea da gleba ou lote para formao de novo ou

    novos lotes, sem alterar o sistema virio.

    XV. Embargo Ato Administrativo que determina a paralisao de uma obra.

    XVI. Especificaes Descrio dos materiais e servios empregados na construo.

    XVII. Faixa non aedificandi rea de terreno onde no ser permitida nenhuma construo,

    vinculando-se o seu caso a uma servido.

    XVIII. Faixa Sanitria rea non aedificandi cujo uso est vinculado servido de passagem

    para efeito de drenagem e captao de guas pluviais.

    XIX. Faixa Carrovel a faixa destinada ao trfego de veculos nas vias de circulao.

    XX. Faixa de rolamento cada uma das faixas que compem a rea destinada ao trfego de

    veculos, nas vias de circulao.

    XXI. Frente de lote Divisa lindeira via oficial de circulao.

    XXII. Fundo de lote Divisa oposta frente

    XXIII. Galeria Comercial Conjunto de lojas voltadas para o passeio coberto, com acesso a via

    pblica.

    XXIV. Gleba a rea de terra que ainda no foi objeto de arruamento ou loteamento.

    XXV. Licenciamento de Construo - Ato administrativo que concede licena e prazo para incio

    e trmino de uma construo.

    XXVI. Lote A parcela de terreno com, pelo menos, um acesso via destinada circulao.

    XXVII. Loteamento Parcelamento da gleba em lotes que dem frente para uma via de

    circulao.

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    XXVIII. Parcelamento Subdiviso de terras nas formas de arruamento, desmembramento ou

    loteamento.

    XXIX. Passeio Parte da via de circulao destinada ao trnsito de pedestre.

    XXX. Patamar Superfcie intermediria entre dois lances de escada.

    XXXI. Pavimento Conjunto de dependncias situadas no mesmo nvel, compreendidas entre

    dois pisos consecutivos.

    XXXII. P-Direito - Distncia vertical entre o piso e o forro de um compartimento.

    XXXIII. Poo de Ventilao rea livre, de pequena dimenso, destinada a ventilar compartimento

    de utilizao transitria e especial.

    XXXIV. Planta Retificada do Parcelamento Planta do parcelamento expressando as

    caractersticas da rea aps a implantao de todas as obras a cargo do parcelamento, e

    incorporando os ajustes necessrios.

    XXXV. Profundidade do Lote distncia, medida na horizontal, em sua frente e uma paralela a

    esta, que passa pelo ponto mdio de sua divisa de fundo.

    XXXVI. Recuo A distncia entre o limite externo da projeo horizontal da edificao e a divisa do

    lote.

    XXXVII. Reparos servios executados em uma edificao com a finalidade de melhorar aspectos

    e durao, sem modificar sua forma interna ou externa ou seus elementos essenciais.

    XXXVIII. Taxa de ocupao a relao entre a projeo horizontal da rea edificada e a rea do

    lote.

    XXXIX. Via de Circulao o espao destinado circulao de veculos e de pedestres, sendo via

    oficial aquela de uso pblico, aceita, declarada ou reconhecida como oficial pela Prefeitura.

    XL. Vistoria diligncia efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condies de uma

    construo.

    CAPTULO II DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 2 - Qualquer construo ou reforma, de iniciativa pblica, ou privada somente poder ser

    executada aps exame, aprovao de projeto, e concesso de licena de construo pela Prefeitura

    Municipal, de acordo com as exigncias contidas neste Cdigo e mediante a responsabilidade de profissional

    legalmente habilitado.

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    Art. 3 - Para os efeitos deste Cdigo ficam dispensadas de apresentao de projeto, ficando,

    contudo sujeitas a concesso de licena, a construo de edificaes destinadas habitao e as pequenas

    reformas com as seguintes caractersticas:

    I. Terem rea de construo igual ou inferior a 60,00 m (sessenta metros quadrados);

    II. No determinarem reconstruo ou acrscimo que ultrapasse a rea de 18,00 m (dezoito metros

    quadrados);

    III. No possurem estrutura especial, nem exigirem clculo estrutural;

    IV. No transgredirem este cdigo

    Pargrafo nico. Para a concesso de licena nos casos previstos neste artigo, sero exigidos

    croquis e cortes esquemticos, contendo dimenses e reas, traados em formulrio, fornecido pela

    Prefeitura Municipal.

    Art. 4 - Os edifcios pblicos, de acordo com a Emenda Constitucional n 12, de 17.10.78, devero

    possuir condies tcnicas construtivas que assegurem aos deficientes fsicos, pleno acesso e circulao nas

    dependncias.

    Art. 5 - O responsvel por instalao de atividade que possa ser causadora de poluio, ficar

    sujeito a apresentar o projeto ao rgo Estadual que trata de controle ambiental para exame e aprovao,

    sempre que a Prefeitura julgar necessrio.

    Art. 6 - Os projetos devero estar de acordo com esta lei e a legislao vigente sobre Zoneamento e

    Parcelamento do solo.

    Art. 7 - Cabe Prefeitura o direito de indagar da destinao de uma obra, no seu conjunto ou nas

    suas partes, recusando aceitar o que for tido por inadequados ou inconvenientes do ponto de vista de

    segurana, higiene, salubridade, esttica da construo ou modalidade de utilizao.

    CAPTULO III DAS CONDIES RELATIVAS A APRESENTAO DE PROJETOS

    Art. 8 - Os projetos devero ser apresentados Prefeitura Municipal contendo os seguintes

    elementos:

    I. Planta de situao e localizao na escala mnima de 1:500 (um para quinhentos) onde

    constaro:

    a) Projeo da edificao ou das edificaes dentro do lote, figurando rios, canais e outros

    elementos que possam orientar a deciso das autoridades municipais;

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    b) As dimenses das divisas do lote e as dos afastamentos da edificao porventura existente;

    c) Cota da divisa do lote at a esquina do logradouro mais prximo;

    d) Orientao do norte magntico;

    e) Indicao dos nmeros do lote a ser construdo e dos lotes vizinhos, bem como do

    quarteiro;

    f) Relao contendo rea do lote, rea de projeo de cada unidade, clculo da rea total de

    cada unidade, taxa de ocupao e coeficiente de aproveitamento.

    II. Planta baixa de cada pavimento na escala de 1:50 (um para cinqenta) determinando:

    a) A rea de cada pavimento;

    b) As dimenses de todos os compartimentos, inclusive dos vos de iluminao, ventilao,

    garagens e reas de estacionamentos;

    c) A finalidade de cada compartimento;

    d) Os traos indicativos dos cortes longitudinais e transversais;

    e) Indicao das espessuras das paredes e dimenses externas totais da obra;

    f) Divisas laterais e frontal.

    III. Cortes transversal e longitudinal, indicando a altura dos compartimentos, nveis dos pavimentos,

    alturas das janelas e peitoris, e demais elementos necessrios compreenso do projeto, na

    escala de 1:50 (um para cinqenta);

    IV. Planta de cobertura com indicao do caimento na escala de 1:100 (um para cem);

    V. Elevao da fachada ou fachadas voltadas para a via pblica na escala de 1:50 (um para

    cinqenta);

    VI. Perfis longitudinal e transversal do terreno;

    1. Em qualquer caso, as pranchas exigidas no Caput do presente artigo, devero ter mdulo

    mnimo com as dimenses de 0,22 X 0,33 cm (vinte e dois por trinta e trs centmetros) podendo se

    desdobrar horizontalmente em mltiplos de 0,11 cm (onze centmetros)

    2. No caso de reforma ou ampliao, dever ser indicado no projeto e que ser demolido,

    construdo ou conservado, de acordo com as seguintes convenes de cores:

    I. Cor natural de cpia heilogrfica para as partes existentes e a conservar;

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    II. Cor amarela em linhas tracejadas para as partes a serem demolidas;

    III. Cor vermelha em linhas tracejadas para as partes novas e acrescidas;

    3. Nos casos de projeto para construo de edificao de grandes propores, as escalas

    mencionadas no Caput deste artigo podero ser alteradas, devendo contudo ser consultado previamente o

    rgo competente da Prefeitura Municipal.

    CAPTULO IV DA APROVAO DO PROJETO

    Art. 9 - Para efeito da aprovao de projetos ou concesso de licena, o proprietrio dever ser

    apresentar Prefeitura Municipal os seguintes documentos:

    I. Requerimento solicitando a aprovao do projeto, assinado pelo proprietrio ou procurador legal;

    e

    II. Projeto de arquitetura conforme especificaes do Captulo II deste Cdigo, que dever ser

    apresentado em 03 (trs) jogos complementos sero devolvidos ao requerente junto com a

    respectiva licena, ficando o outro arquivado;

    III. Escritura ou Contrato de Promessa de Compra e Venda e comprovao de pagamento dos

    impostos incidentes sobre a propriedade do imvel;

    IV. Certificado de matrcula expedido pelo IAPAS.

    Art. 10 - As modificaes introduzidas em projeto j aprovado devero ser notificadas Prefeitura

    Municipal que, aps exame, poder exigir detalhamento das referidas modificaes.

    Art. 11 - Aps a aprovao do projeto e comprovado o pagamento das taxas devidas, a Prefeitura

    fornecer alvar de construo, vlido por 02 (dois) anos, ressalvando ao interessado requerer revalidao.

    Pargrafo nico. As obras que por sua natureza exigirem prazos superiores para construo,

    podero ter o prazo previsto no Caput do artigo ampliado, mediante a exame do cronograma pela Prefeitura.

    Art. 12 - A Prefeitura ter o prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de entrada do

    processo, para se pronunciar quanto ao Projeto apresentado.

    CAPTULO V DA RESPONSABILIDADE TCNICA

    Art. 13 - Somente profissionais habilitados podero assinar, como responsveis tcnicos, qualquer

    documento, projeto ou especificao a ser submetido Prefeitura.

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    1. A responsabilidade civil pelos servios de projeto, clculos e especificao cabe aos seus

    autores e responsveis tcnicos e, pela execuo das obras, aos profissionais que as construrem.

    2. A municipalidade no assumir qualquer responsabilidade em razo da aprovao do projeto da

    construo ou da emisso de licena de construir.

    Art. 14 - Para efeitos desta lei, os profissionais legalmente habilitados devero requerer suas

    inscries na Prefeitura, mediante a apresentao de certido de registro profissional do Conselho Regional

    de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA da regio ou por ele visado.

    CAPTULO VI DA EXECUO DA OBRA

    Art. 15 - A execuo da obra somente poder ser iniciada depois de aprovado o projeto, definido o

    alinhamento e expedido o alvar de licena para a construo, com respectiva indicao do responsvel

    tcnico pela obra.

    Art. 16 - Uma oba ser considerada iniciada assim que comear a abertura das valas de fundao.

    Art. 17 - Dever ser mantido na obra o alvar de licena juntamente com a cpia do projeto

    aprovado para apresentao, quando solicitado, aos fiscais de obras ou a outras autoridades competentes da

    Prefeitura.

    Art. 18 - Quando expirar o prazo do alvar e a obra no estiver concluda, dever ser providenciada

    a solicitao de uma nova licena que poder ser concedida em prazos de 1 (um) ano sempre aps vistoria

    da obra pelo rgo municipal competente.

    Art. 19 - No ser permitida, sob pena de multa ao responsvel pela obra, a permanncia de

    qualquer material de construo na via pblica, por tempo maior que necessrio para sua descarga e

    remoo.

    Art. 20 - Nenhuma construo ou demolio poder ser executada no alinhamento, sem que seja

    obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a segurana de quem transita pelo logradouro.

    Art. 21 - Tapumes e andaimes no podero ocupar mais do que a metade da largura do passeio,

    deixando a outra inteiramente livre e desimpedida para os transeuntes.

    CAPTULO VII DA CONCLUSO E ENTREGA DAS OBRAS

    Art. 22 - Uma obra considerada concluda quando tiver condies de habitabilidade.

    Art. 23 - Concluda a obra, o proprietrio dever solicitar Prefeitura Municipal a vistoria da

    edificao.

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    Art. 24 - Procedida a vistoria e constatado que a obra foi realizada em consonncia com o projeto

    aprovado, obriga-se a Prefeitura a expedir o habite-se no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data de

    entrega do requerimento.

    Art. 25 - Poder ser concedido habite-se parcial a juzo do rgo competente da Prefeitura

    Municipal.

    Pargrafo nico. O habite-se parcial poder ser concedido nos seguintes casos:

    I. Quando se tratar de prdio composto de parte comercial e parte residencial e puder cada uma

    ser utilizada independentemente da outra;

    II. Quando se tratar de prdio de pavimentos mltiplos, caso a parte concluda tiver condies de

    funcionamento como unidade distinta e puder ser utilizada independentemente da parte restante

    do conjunto aprovado e, ainda, apresentar condies de segurana e salubridade;

    III. Quando se tratar de mais de uma construo feita independentemente no mesmo lote;

    IV. Quando se tratar de edificao em vila estando seu acesso devidamente concludo;

    Art. 26 - Nenhuma edificao poder ser ocupada sem que seja procedido a vistoria pela Prefeitura

    e expedido e respectivo habite-se.

    CAPTULO VIII DAS CONDIES GERAIS RELATIVAS EDIFICAO

    SEO I

    DOS TERRENOS

    Art. 27 - Sem prvio saneamento do solo, nenhuma edificao poder ser construda sobre terreno:

    a) mido ou pantanoso;

    b) Que haja servido de depsito de lixo;

    c) Misturado com hmus ou substncias orgnicas;

    d) Terreno que tenha havido deslizamento de solo.

    1. Os trabalhos de saneamento quando necessrios devero ficar sob a responsabilidade de

    profissional legalmente habilitado.

    2. Toda vez que houver necessidade, durante a execuo ou mesmo depois de concluda a obra

    de esgotamento de nascente ou do lenol fretico, dever ser submetido aprovao da Prefeitura o projeto

    de drenagem proposto, para evitar livre despejo nos logradouros pblicos.

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    SEO II DAS FUNDAES

    Art. 28 - As fundaes sero executadas de modo que a carga sobre o solo no ultrapasse os

    limites indicados nas especificaes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)

    1. As fundaes no podero invadir o leito da via pblica.

    2. As fundaes das edificaes devero ser executadas de maneira que no prejudiquem os

    imveis vizinhos, e sejam totalmente independentes e situadas dentro dos limites do lote.

    SEO III DAS PAREDES E DOS PISOS

    Art. 29 - As paredes executadas em alvenaria tanto externas como internas, devero ter espessura

    mnima de 0,10 cm (dez centmetros), exceto as paredes nas divisas entre economias distintas quando

    devero ter 20 cm (vinte centmetros) de espessura.

    Art. 30 - As espessuras mnimas de paredes constantes no artigo anterior podero ser alteradas,

    quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam, comprovadamente, no mnimo

    os mesmos ndices de resistncia, impermeabilidade e isolamento trmico e acstico, conforme o caso.

    Art. 31 - Os pisos que separam os andares de uma edificao de uso coletivo, devero observar os

    ndices tcnicos de resistncia ao fogo, isolamento acstico, resistncia e impermeabilizao

    correspondentes ao de uma laje de concreto armado, com espessura de 0,10 (dez centmetros) acabados na

    face superior com piso cimentado.

    Art. 32 - Os pisos de banheiros e cozinhas devero ser impermeveis e lavveis.

    SEO IV DOS CORREDORES, ESCADAS E RAMPAS

    Art. 33 - Nas construes em geral as escadas ou rampas para pedestres assim como os

    corredores, devero ter a largura mnima de 1,20 (um metro e vinte centmetros) livres e oferecer passagem

    com altura mnima de 2,10 (dois metros e dez centmetros).

    Pargrafo nico. Nas edificaes residenciais sero permitidas escadas e corredores privados, para

    cada unidade, com largura mnima de 0,90 (noventa centmetros) livres.

    Art. 34 - O dimensionamento dos degraus obedecer a uma altura mxima de 0,18 (dezoito

    centmetros) e uma profundidade mnima de 0,25 ( vinte e cinco centmetros).

    Pargrafo nico. No sero permitidas escadas em leque nas edificaes de uso coletivo.

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    Art. 35 - Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for superior a 2,90 (dois metros

    e noventa centmetros), ser obrigatrio intercalar um patamar de profundidade mnima igual a largura

    adotada para a escada.

    Art. 36 - As rampas para pedestres de ligao entre dois pavimentos no podero ter declividade

    superior a 12% (doze por cento). Se a declividade excede 6% (seis por cento), o piso dever ser revestido

    com material no escorregadio.

    Art. 37 - As caixas de escadas e rampas de uso coletivo devero ser iluminadas.

    Art. 38 - Os vestbulos, passagens ou corredores me continuidade s sadas das escadas ou

    rampas da edificao no podero ter dimenses inferiores s exigidas para escadas e rampas.

    SEOV DOS ELEVADORES

    Art. 39 - Ser obrigatrio o uso de elevadores nas edificaes que tenham mais de 04 (quatro)

    pavimentos.

    Art. 40 - Os espaos de acesso ou circulao fronteirios s portas dos elevadores devero ter

    dimenso no inferior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) medidas perpendicularmente s portas

    dos elevadores.

    Art. 41 - O projeto de instalao de elevadores dever ser executado de acordo com as normas da

    ABNT.

    Art. 42 - O uso de elevadores no dispensa o uso da escada.

    SEO VI DAS FACHADAS

    Art. 43 - livre a composio das fachadas, excetuando-se as localizaes em zonas tombadas,

    devendo neste caso ser ouvidos o rgo Federal, estadual ou municipal competente.

    Art. 44 - Nos cruzamentos das vias pblicas, os dois alinhamentos sero concordados por um

    terceiro, norma bissetriz do ngulo por eles formado e de comprimento mnimo de 2,50 (dois metros e

    cinqenta centmetros).

    Esse remate poder ter qualquer forma, desde que seja inscrito nos trs alinhamentos.

    Pargrafo nico. A superfcie de concordncia no ser necessria a partir de uma altura de 3,00

    (trs metros) acima do ponto mais alto do trecho do passeio a ela referente.

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    Art. 45 - No ser permitida a instalao nas fachadas de quaisquer elementos, tais como:

    aparelhos, anncios, vedaes, painis publicitrios, que infrinjam as normas contidas neste regulamento,

    principalmente quelas relativas a iluminao e ventilao dos compartimentos.

    SEO VII DAS COBERTURAS

    Art. 46 - As coberturas e sua execuo devero obedecer as normas tcnicas da ABNT.

    Art. 47 - As coberturas das edificaes sero construdas em materiais que possuam perfeita

    impermeabilidade e isolamento trmico.

    Art. 48 - As guas pluviais provenientes das coberturas sero esgotadas dentro dos limites do lote,

    no sendo permitido o desge sobre lotes vizinhos ou logradouros.

    Pargrafo nico. Os edifcios situados no alinhamento devero dispor de calhas e condutores, e as

    guas sero canalizadas por baixo do passeio.

    SEAO VIII DAS MARQUISES E BALANOS

    Art. 49 - A construo de marquises nas testadas das edificaes, construdas no alinhamento no

    podero exceder a (trs quartos) da largura do passeio.

    1. Nenhum de seus elementos, estruturais ou decorativos poder ter altura menor que 3,00 m (trs

    metros) a partir do ponto mais alto do passeio.

    2. A construo de marquises no poder prejudicar a arborizao, a iluminao pblica e a

    sinalizao.

    Art. 50 - As fachadas construdas no alinhamento ou as que dele ficarem recuadas em virtude do

    recuo obrigatrio, podero ser balanceadas a partir do segundo pavimento.

    Pargrafo nico. O balano a que se refere o caput deste captulo no poder exceder a medida

    correspondente a 1/3 (um tero) da largura do passeio.

    SEO IX DOS MUROS, CALADAS E PASSEIOS

    Art. 51 - Prefeitura Municipal poder exigir dos proprietrios, a construo de muros de arrimo e de

    proteo, sempre que houver ameaa a segurana pblica.

    Art. 52 - Os terrenos sem edificaes situados em ruas pavimentadas devero ser fechados com

    muros ou cercas.

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    Art. 53 - Os proprietrios dos imveis que tenham frente para logradouros pblicos pavimentados ou

    dotados de meio-fio, so obrigados a pavimentar e manter em bom estado os passeios em frente de seus

    lotes.

    SEO X DA ILUMINAO E VENTILAO

    Art. 54 - Todo compartimento dever dispor de abertura comunicando diretamente com o logradouro

    ou espao livre dentro do lote para fins de iluminao, ventilao e insolao.

    1. Excetuam-se os corredores de uso privativo at 5,00 m (cinco metros) de comprimento, os

    corredores de uso coletivo at 10,00 m (dez metros) de comprimento e os vestbulos de elevadores.

    2. Para efeitos desse artigo sero considerados como satisfazendo s exigncias de iluminao,

    ventilao e insolao, os vos que distem, no mnimo de 1,50m (um metro e cinquenta centmetros) das

    divisas do lote ou parede oposta superfcie desse vo.

    3. No poder haver aberturas em paredes levantadas sobre a divisa ou a menos de 1,50 (um

    metro e cinqenta centmetros) da mesma.

    Art. 55 - Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao assim se classificam:

    I. De permanncia prolongada;

    II. De utilizao transitria; e

    III. Especiais.

    Art. 56 - Os compartimentos de permanncia prolongada so aqueles que podero ser utilizados

    para uma, pelo menos, das funes ou atividades seguintes:

    1. Dormir;

    2. Estar ou lazer;

    3. Trabalhar, ensinar, estudar;

    4. Preparo e consumao de alimentos;

    5. Tratamento ou recuperao; e

    6. Reunir ou recrear.

    Pargrafo nico. Consideram-se de permanncia prolongada, entre outros, os seguintes

    compartimentos:

    1. Dormitrios, quartos e salas em geral;

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    2. Lojas, salas de uso comercial, oficinas e industrias;

    3. Salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratrios didticos;

    4. Salas de leitura, biblioteca;

    5. Enfermarias;

    6. Copas e cozinhas;

    7. Refeitrios, bares, restaurantes;

    8. Locais de reunies e salo de festas;

    9. Locais fechados para prtica de esportes.

    Art. 57 - Compartimentos de utilizao transitria so aqueles que podero ser utilizados para uma,

    pelo menos, das funes ou atividades seguintes:

    1. Circulao e acesso de pessoas;

    2. Higiene pessoal;

    3. Depsito para guarda de material, utenslios ou peas sem a possibilidade de qualquer atividade

    no local;

    4. Troca e guarda de roupas;

    5. Lavagem de roupas e servios.

    1. Consideram-se compartimentos de utilizao transitria, entre outros, com destinao similar, os

    seguintes:

    1. Circulaes: escadas, rampas e suas respectivas antecmeras, corredores e passagens, trios e

    vestbulos, sala de espera;

    2. Banheiros, lavabos, instalaes sanitrias;

    3. Depsitos, despejos, rouparias e adegas;

    4. Vestirios e Camarins;

    5. Lavanderias e reas de servios;

    6. Garagens.

    2. Se o compartimento comportar tambm uma das funes ou atividades mencionadas no artigo

    anterior, ser classificado como de permanncia prolongada.

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    Art. 58 - Compartimentos especiais so aqueles que embora possam ser classificados conforme as

    funes dos artigos anteriores apresentam caractersticas e condies peculiares sua destinao,

    demandando iluminao e ventilao artificiais.

    Pargrafo nico. Consideram-se compartimentos especiais, entre outros com destinao similar os

    seguintes:

    1. Auditores e anfiteatros;

    2. Cinemas, teatros e salas de espetculo;

    3. Museus e galerias de arte;

    4. Estdios de gravao, rdio e televiso;

    5. Laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som;

    6. Salas de computadores, transportadores, transformadores e telefonia;

    7. Centro cirrgico e salas de Raio X;

    8. Locais para duchas e sauna;

    9. Garagens no sub-solo.

    Art. 59 - Para efeito de iluminao, ventilao e insolao, todo compartimento classificado como de

    permanncia prolongada ou de utilizao transitria dever dispor de abertura (vo) para logradouro pblico,

    reas livres do prprio lote ou delimitadas pela prpria edificao.

    1. Excetuam-se os corredores de uso privativo at 5,00 m (cinco metros) de comprimento, os

    corredores de uso coletivo at 10,00 (dez metros) de comprimento e os vestbulos de elevadores.

    2. Para efeito deste artigo, sero considerados como satisfazendo s exigncias de iluminao,

    ventilao e insolao somente os vos que distanciam, no mnimo 1,50 (um metro e cinquenta centmetros)

    das divisas do lote ou parede oposta superfcie desses vos.

    Art. 60 - Os espaos livres do prprio lote so classificados em:

    1. rea fechada: rea cercada por paredes do edifcio em todo o seu permetro ou ainda por

    paredes do edifcio e divisas lateral e de fundo de lote, sem acesso direto para o logradouro

    pblico;

    2. rea aberta: rea cujo permetro aberto em um dos lados, com acesso direto para o logradouro

    pblico;

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    Art. 61 - As reas, para efeito desta lei, sero classificadas em:

    1. reas Principais: quando destinadas a iluminar e ventilar compartimentos de permanncia

    prolongada;

    2. reas secundrias: quando destinadas a iluminar e ventilar compartimentos de utilizao

    transitria;

    Art. 62 - As dimenses exigidas para as reas de iluminao e ventilao, constam da TABELA I

    (em anexo);

    Art. 63 - Dentro das dimenses de uma rea fechada no poder existir salincia ou balano de

    mais de 0,25 m (vinte e cinco centmetros).

    Art. 64 - As reas fechadas, quer principais ou secundrias, devero ainda, observar o seguinte:

    a) Sero providas de escoadouro para guas pluviais e de lavagem:

    b) Sero providas de acesso no piso, para permitir sua manuteno.

    Art. 65 - O total das superfcies das aberturas para o exterior em cada compartimento dever ser

    igual ou maior que relao estabelecida entre a rea do vo e a rea de piso do compartimento, conforme

    tabela abaixo:

    ILUMINAO/VENTILAO RELAO REAS VO/REAS PISO

    COMPARTIMENTOS ILUMINAAO VENTILAAO Permanncia Prolongada

    Dormitrios Demais

    1/6 1/8

    1/12 1/16

    Utilizao Todos 1/10 1/20 TABELA I

    REAS DE ILUMINAO E VENTILAO REA PRINCIPAL

    ABERTA FECHADA

    REA SECUNDRIA ABERTA OU FECHADA

    OBSERVAES

    Afastamento do vo face da parte oposta (mnimo)

    1,50 2,00 1,50

    Afastamento ser medido a perpendicular traada em plano horizontal ao meio de peitoral ou soleira do vo.

    rea mnima do nvel do 1 piso - 6,00 4,00 - Dimetro mnimo do crculo inscrito ao nvel do 1 piso

    1,50 2,00 1,50 -

    Dimetro mnimo do crculo inscrito ao nvel dos demais pisos.

    D = 1,50+h/6

    D = 2,00+h/6 D = 1,50+h/10 h Distncia do piso

    considerado ao piso do segundo pavimento.

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    Pargrafo nico. Nenhuma abertura, para os efeitos desse artigo, poder ter menos de 0,25 m

    (vinte e cinco decmetros quadrados).

    Art. 66 - A verga mxima permitida dos vos para iluminao e ventilao dever ser igual 1/6 do

    p-direito, salvo caso de compartimento situados no sto ou poro, quando as vergas distaro do teto no

    mximo 0,20 cm (vinte centmetros).

    Pargrafo nico. Os vos que se acharem sob alpendres, prticos ou varandas de largura superior a

    3m (trs metros) sero considerados de valor nulo para efeito de iluminao.

    Art. 67 - Ser tolerado o fechamento das varandas desde que a soluo adotada e os materiais nela

    empregados garantam plenas condies de iluminao e ventilao aos compartimentos cujos vos se abram

    para elas.

    SEO XI DOS PS-DIREITOS

    Art. 68 - O p-direito mnimo exigido, salvo as excees contidas nas normas especficas deste

    regulamento ser o da tabela abaixo:

    TABELA P-DIREITO MNIMO

    EDIFICAOES PARA USO RESIDENCIAL

    EDIFICAOES PARA OS DEMAIS USOS

    Compartimentos de permanncia prolongada 2,60 2,80 Compartimento de utilizao transitria 2,40 2,40

    Pargrafo nico. Para compartimentos com teto inclinado o p-direito no centro do compartimento

    no poder ser menor que o exigido no artigo anterior ou nas normas especficas.

    No ponto mais baixo do compartimento no poder ser inferior a 2,20m (dois metros e vinte

    centmetros), tanto para compartimentos de permanncia prolongada como de utilizao transitria.

    SEO XII DOS ALINHAMENTOS E DOS AFASTAMENTOS

    Art. 69 - Todos os prdios construdos ou reconstrudos dentro do permetro urbano devero

    obedecer ao alinhamento e o recuo obrigatrio, quando for o caso, fornecidos pela Prefeitura Municipal.

    SEO XIII DAS INSTALAES HIDRULICAS E SANITRIAS

    Art. 70 - As instalaes hidrulicas devero ser feitas de acordo com as especificaes do rgo

    competente.

    Art. 71 - obrigatria a ligao da rede domiciliar s redes gerais de gua e esgoto, quanto tais

    redes existirem na via pblica onde se situa a edificao.

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    CAPITULO IX

    NORMAS ESPECFICAS

    SEO I EDIFICAES RESIDENCIAIS

    Art. 72 - Considera-se edificao residencial unifamiliar aquela destinada a uma nica unidade

    residencial.

    Art. 73 - Considera-se edificao residencial multifamiliar aquela destinada a duas ou mais unidades

    residenciais.

    Pargrafo nico. As edificaes residenciais multifamiliares podem ser horizontais, quando

    compostas de unidades residenciais justapostas, ou verticais quando compostas de unidades residenciais

    superpostas.

    Art. 74 - Considera-se conjunto residencial ao agrupamento de edificaes unifamiliares e/ou

    multifamiliares, concebido como um todo harmnico do ponto de vista urbanstico, arquitetnico e

    paisagstico.

    Pargrafo nico. O conjunto cujas edificaes residenciais forem dispostas de tal modo que formem

    ruas ou praas interiores, sem o carter de logradouro pblico, ser denominado vila.

    Art. 75 - As normas referentes s edificaes residenciais devero ser cumpridas tambm pelas

    edificaes mistas naquelas partes destinadas ao uso residencial.

    Art. 76 - As residncias devero ser dimensionadas de modo a permitir as seguintes atividades e

    respectivos espaos, considerados bsicos:

    I. Atividades sociais - estar;

    II. Repousos/dormir dormitrio;

    III. Preparo de alimentos cozinha;

    IV. Consumio de alimentos refeio;

    V. Higiene banheiro;

    VI. Lavar e passar rea de servio.

    1. As reas mnimas para essas atividades constam da tabela II.

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    2. Os compartimentos para as diversas atividades, podero ser conjugadas desde que a rea

    resultante seja igual soma das reas correspondentes rea mnima para cada compartimento da Tabela

    II.

    3. No ser permitida a comunicao direta, atravs de porta ou janela entre a cozinha e o

    banheiro.

    TABELA II REQUISITOS DAS UNIDADES RESIDENCIAIS

    ESTAR COPA / REFEIOES

    COZINHA QUARTO BANHEIRO INSTALAAO SANITARIA -

    LAVABO

    REA DE SERVIO

    LAVANDERIA GARAGEM

    REA MNIMA(m) 6,00 4,00 4,00 6,00 1,60 1,20 2,00 15,00 CRCULO INSCRITO MINIMO (m)

    2,00 2,00 1,50 2,00 1,00 0,90 1,20 2,40

    P-DIREITO MINIMO 2,60 2,60 2,60 2,60 2,40 2,40 2,40 2,40

    4. Nas residncias cuja rea no ultrapasse 60,00 m (sessenta metros quadrados) e que possuam

    rea dois ou mais quartos, ser permitido que em e apenas em desses quartos possua rea mnima de 4,00

    m (quatro metros quadrados) desde que permita a inscrio de um crculo com dimetro, no mnimo, de 1,60

    m (um metro e sessenta centmetros).

    Art. 77 - Quando as edificaes residenciais multifamiliares horizontais, por sua disposio no

    terreno, exigirem a abertura de via de acesso configurando abertura de via, essas devero seguir as

    exigncias da TABELA III.

    TABELA III LARGURA DOS ACESSOS NAS VILAS EM FUNO DA POSIO DO ESTACIONAMENTOS

    Posio da rea de estacionamento

    Rua com residncia de ambos os lados Rua com residncia em apenas um lado

    No afastamento frontal ou sem afastamento

    Rua de pedestre com largura > ou = altura das residncias

    Rua de pedestres com largura > ou = a altura das residncias

    Mo Dupla (m) Mo nica (m) Mo D. (m) Mo U. (m) Ao longo da rua interna 11,0 8,50 8,50 6,00

    Em ptios de estacionamento ou abrigos por residncias

    6,0 3,50

    6,00 3,50

    1. Quando o estacionamento se localizar nas reas de afastamento frontal, o afastamento dever

    ser de, no mnimo, 5,00 m (cinco metros).

    2. A largura mnima permitida para passeios de 0,70 m (setenta centmetros).

    Art. 78 - Haver no interior das Vilas um hidrante para extino de incndios.

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    Art. 79 - As edificaes residenciais multifamiliares verticais (edifcios de apartamento) devero

    obedecer o seguinte:

    I. Quando tiverem 04 (quatro) ou mais unidades residenciais devero ser dotadas de banheiro e

    depsito de material de limpeza para o pessoal encarregado dos servios;

    II. O banheiro ter rea mnima de 2,00 m (dois metros quadrados) e conter vaso sanitrio lavabo

    e chuveiro. O depsito ter rea mnima de 1,00 m (um metro quadrado);

    III. Quando tiverem 12 (doze) ou mais unidades residenciais, devero ter, alm do banheiro e do

    depsito, dependncias para zelador, dotadas de quarto.

    Art. 80 - Alm de outras disposies do presente cdigo que lhes forem aplicveis, os edifcios de

    apartamentos devero obedecer s seguintes condies:

    I. Possuir local centralizado para coleta de lixo;

    II. Possuir sistema de preveno e combate a incndio de acordo com as normas do Corpo de

    Bombeiros da PMMG.

    Art. 81 - As edificaes para uso residencial s podero estar anexas e conjuntas de escritrios,

    consultrios e compartimentos destinados ao comrcio, Cuja natureza no prejudique o bem estar, a

    segurana e o sossego dos moradores e quando tiverem acesso e funcionamento independente.

    SEO II EDIFICAES DESTINADAS A USO NO RESIDENCIAL

    Art. 82 - So consideradas lojas, as edificaes destinadas a armazenagem e comercializao de

    mercadorias.

    Art. 83 - As lojas devero obedecer as dimenses da TABELA IV

    TABELA IV DIMENSES MNIMAS PARA LOJAS

    LOJAS SOBRE-LOJAS SANITARIOS REA MNINIMA (m) 12,00 - 1,50 DIMETRO DO CIRCULO INSCRITO (m) 3,00 2,00 0,80 P-DIREITO MNIMO (m) 3,00 2,40 2,20

    Pargrafo nico. Quando existir sobre-loja, o p-direito da loja correspondente poder ter 2,80 m.

    Art. 84 - As sobre-lojas devero ter, no mximo, rea correspondente a 50% (cinqenta por cento)

    da rea da loja.

    Art. 85 - So consideradas salas, os locais que se destinam prestao de servios profissionais,

    servios tcnicos, burocrticos e servios de reparos de manufaturas em escala artesanal ou semi-industrial.

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    Art. 86 - As salas devem obedecer a TABELA V

    TABELA V DIMENSES MNIMAS PARA SALAS

    SALAS SANITRIOS REAS MINIMAS 12,00 m 1,50 m DIAMETRO MINIMO DO CIRCULO INSCRITO 2,40 m 0,90m P-DIREITO MINIMO 2,80 m 2,20 m

    Art. 87 - obrigatrio a existncia de sanitrios de uso privativo de cada unidade ou de uso comum

    ao pavimento.

    Pargrafo nico. Quando de uso comum dever ser mantida a proporo de uma instalao

    sanitria correspondendo a cada 10 (dez) salas.

    SEO III EDIFICAES PARA FINS ESPECIAIS

    Art. 88 - As edificaes destinadas a escolas e estabelecimentos congneres, alm das exigncias

    da presente Lei que lhes forem aplicveis, devero:

    a. Ser de material incombustvel, tolerando-se o emprego de madeira o outro material combustvel

    apenas nas edificaes de pavimento nico, bem como as esquadrias, para-peitos, revestimentos

    de pisos e estruturas de forro e da cobertura;

    b. Ter locais de recreao, cobertos e descobertos, recomendando-se que atendam aos seguintes

    dimensionamentos:

    1. Local de recreao descoberto ter rea correspondente a 6m (seis metros quadrados) por

    aluno;

    2. Local de recreao coberto, correspondente a 2 m (dois metros quadrados) por aluno.

    c. Ter instalaes sanitrias separadas por sexo, recomendando-se as seguintes propores

    mnimas:

    1. Um vaso sanitrio para cada 50 (ciquenta) alunos, um mictrio para cada 25 (vinte e cinco)

    alunos, e um lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunos do sexo masculino;

    2. Um vaso sanitrio para cada 20 (vinte) alunos e um lavatrio para cada 50 (cinqenta)

    alunos do sexo feminino;

    3. Um bebedouro para cada 40 (quarenta) alunos

    d. Ter instalaes preventivas contra incndio, de acordo com as normas da ABNT;

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    e. Escadas com a largura mnima de 1,20 m sero retas com trechos de 10 a 15 degraus, divididos

    por patamares de descanso tendo os degraus altura mxima de 0,16 m e largura mnima de 0,28

    e os patamares com profundidade mnima de 1,00 m (um metro);

    f. Rampas com declividade mxima de 12% (doze por cento); acima de 6% (seis por cento), usar

    material anti-derrapante;

    g. Corredores com largura mnima de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros).

    Pargrafo nico. Recomenda-se que as salas de aula atendam s seguintes condies:

    a. rea calculada razo de 1,20 m, no mnimo, por aluno, no podendo ter rea inferior a 42 m;

    b. Possuir vos que garantam a ventilao permanente atravs de pelo menos, 1/3 (um tero) de

    sua superfcie, e que permitam a iluminao natural, mesmo quando fechadas;

    c. Iluminao de preferncia unilateral esquerda podendo ser tolerada a bilateral esquerdo-direita

    diferencial;

    d. Possuir janelas, em cada sala, cuja superfcie total seja equivalente a (um quarto) da rea do

    piso respectivo.

    Art. 89 - As edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares e congneres devero:

    a. Ser material incombustvel, tolerando-se o emprego da madeira ou outro material combustvel

    apenas nas edificaes trreas, bem como nas esquadrias, parapeitos, revestimentos de piso e

    estrutura da cobertura;

    b. Ter instalao de lavanderia com aparelhamento de lavagem, desinfeco e esterilizao de

    roupas, e os compartimentos correspondentes ser pavimentados e revestidos, at a altura

    mnima de 2,00 m (dois metros), com material liso, resistente, lavvel e impermevel;

    c. Ter necrotrio com:

    1. Pisos e paredes revestidos at a altura mnima de 2,00 m (dois metros) com material liso,

    resistente, impermevel e lavvel;

    2. Abertura de ventilao, dotadas de tela milimtrica;

    3. Instalaes sanitrias separadas para cada sexo.

    d. Ter instalaes sanitrias em cada pavimento, para uso do pessoal e dos doentes que no

    possuam privativas com separao para cada sexo, recomendando-se as seguintes propores

    mnimas:

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    1. Para uso de doentes: um vaso sanitrio, um lavatrio e um chuveiro, com gua quente e fria,

    para cada 6 leitos;

    2. Para uso do pessoal de servios: um vaso sanitrio, um lavatrio e um chuveiro, para cada

    25 (vinte e cinco) leitos;

    e. Ter, quando com mais de um pavimento, uma escada principal e uma escada de servio,

    recomendando-se as instalaes de um elevador pra transporte de macas;

    f. Ter instalaes de energia eltrica de emergncia;

    g. Ter instalao e equipamentos de coleta, remoo e incinerao de lixo, que garantam completa

    limpeza e higiene;

    h. Ter instalao preventiva contra incndio, de acordo com as normas da ABNT;

    Pargrafo nico. Os hospitais e estabelecimentos devero, ainda, observar as seguintes

    disposies:

    a. Os corredores, escadas e rampas, quando destinados circulao de doentes, devero ter

    largura mnima de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) e pavimentao de material liso

    resistente, impermevel e lavvel, e quando destinados exclusivamente a visitantes e ao pessoal,

    tero largura mnima de 1,20 (um metro e vinte centmetros);

    b. A declividade mxima admitida nas rampas ser de 10% (dez por cento), sendo exigido piso anti-

    derrapante.

    c. A largura das portas entre compartimentos a serem utilizados por pacientes acamados tero

    largura mnima de 1,10 m (um metro dez centmetros).

    d. As instalaes e dependncias destinadas a cozinha, depsito de suprimentos e copas devero

    ter o piso e as paredes, at a altura mnima de 2,00 m (dois metros), revestidas com material liso,

    resistente, impermevel e lavvel e as aberturas teladas milimetricamente.

    e. No permitida a comunicao direta entre a cozinha e os compartimentos destinados a

    instalao sanitria, vestirios, lavanderias e farmcias.

    Art. 90 - Nos hospitais e estabelecimentos congneres recomendam-se, ainda, as seguintes

    disposies para os quartos e enfermarias:

    a. rea mnima de 12m (doze metros quadrados) para quartos de dois leitos;

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    b. rea mnima de 6,00 m (seis metros quadrados) por leito, para enfermaria de adultos e 3,50 m

    (trs metros e cinqenta centmetros quadrados), por leito, para enfermarias de crianas;

    c. nmero mximo de seis leitos por enfermarias;

    d. superfcie de ventilao e iluminao, no mnimo, igual a 1/5 (um quinto) da rea do piso.

    Art. 91 - As edificaes destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congneres devero atender s

    seguintes disposies:

    a. Os dormitrios, quando individuais, ter rea mnima de 6,00 m (seis metros quadrados) quando

    coletivos, 9,00 m (nove metros quadrados) no mnimo , para dois leitos, acrescidos de 4,00 m (

    quatro metros quadrados) por leito excedente;

    b. Ter instalaes sanitrias constantes de banheira ou chuveiro, lavatrio e vaso sanitrio, na

    proporo de 1 (um) conjunto para cada 10 (dez) asilados;

    c. Quando destinados a abrigos de menores, ter salas de aulas, ptio de recreao, aplicando-se

    para tais dependncias as prescries referentes s escolas;

    d. Ter instalao preventiva contra incndio, de acordo com as normas da ABNT.

    Art. 92 - As edificaes destinadas a hotis e congneres devero obedecer s seguintes

    disposies:

    a. Ter, alm dos apartamentos ou quartos, as seguintes dependncias:

    1. Vestbulos com local para instalao de portaria;

    2. Sala de estar;

    3. Entrada de servio.

    b. Ter dois elevadores, no mnimo, quando com mais de trs pavimentos;

    c. Ter vestirio e instalao sanitria privativos para o pessoal de servios;

    d. Ter, em cada pavimento, instalaes sanitrias, separadas por sexo na proporo de 1 (um)

    chuveiro e 1 (um) lavatrio, no mnimo, para cada grupo de 06 (seis) hspedes que no possuam

    sanitrios privativos;

    e. Ter instalao preventiva conta incndio, de acordo com as normas da ABNT e do Corpo de

    Bombeiros da PMMG.

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    Pargrafo nico. Nos hotis e estabelecimentos congneres, as cozinhas, copas, lavanderias e

    dispensas, quando houver, devero ter o piso e as paredes, at a altura mnima de 2,00 m (dois) metros,

    revestidas com material liso, resistente, lavvel e impermevel.

    Art. 93 - As edificaes destinadas a auditrios, cinemas, teatros e similares devero atender s

    seguintes disposies especiais:

    a) Ser de material incombustvel, tolerando-se o emprego de madeira, ou outro material combustvel

    apenas nas edificaes de pavimento nico e nas esquadrias, lambris, parapeitos, revestimentos

    do piso, estrutura da cobertura e forro;

    b) Ter vos de ventilao efetiva cuja superfcie no seja inferior 1/10 (um dcimo) da rea do piso;

    c) Ter instalaes sanitrias separadas para casa sexo, recomendando-se as seguintes propores

    mnimas, em relao lotao mxima.

    1. Para o sexo masculino, um vaso e um lavatrio para cada 500 (quinhentos) lugares ou

    frao, e um mictrio para cada 250 (duzentos e cinqenta) lugares ou frao;

    2. Para o sexo feminino, um vaso e um lavatrio para cada 500 (quinhentos) lugares ou frao.

    d) Ter instalao preventiva contra incndio, de acordo com as normas da ABNT e do Corpo de

    Bombeiro da PMMG.

    Art. 94 - Nas edificaes destinadas a auditrios, cinemas, teatros e similares, as portas,

    circulaes, corredores e escadas sero dimensionadas em funo da lotao mxima:

    I. Quanto as portas:

    a) Devero ter a mesma largura dos corredores:

    b) As de sada da edificao devero ater largura total-soma de todos os vos-correspondente a

    1cm (um centmetro) por lugar, no podendo cada porta ter menos de 1,50 m (um metro e

    cinqenta centmetros) de vo livres, devendo abrir de dentro para fora.

    II. Quanto aos corredores de acesso e escoamento do pblico, devero possuir largura mnima de

    1,50 (um metro e cinqenta centmetros), a qual ter um acrscimo de 1 mm (um milmetro) por

    lugar excedente lotao de 150 (cento e cinqenta) lugares;

    III. Quanto s circulaes internas sala de espetculos:

    a) Os corredores longitudinais devero ter largura mnima de 1,00 (um metro), e os transversais

    de 1,70 (um metro e setenta centmetros);

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    b) As larguras mnimas tero um acrscimo de 1 mm (um) milmetro por lugar excedente a 100

    (cem) lugares, na direo do fluxo normal de escoamento da sala para as sadas;

    IV. Quanto s escadas:

    a) As de sada devero ter a largura mnima de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) para

    uma lotao mxima de 100 (cem) lugares, largura a ser aumentada razo de 1mm (um

    milmetro) por lugar excedente;

    b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 m (dois metros e cinquenta centmetros)

    devem ter patamares, os quais tero profundidade mnima de 1,20 m (um metro e vinte

    centmetros);

    c) No podero ser desenvolvidas em leque ou caracol;

    d) Quando substitudas por rampas, estas devero ter inclinao menor ou igual a 10% (dez por

    cento) a serem revestidas de material antiderrapante.

    Art. 95 - Nas edificaes destinadas a auditrios, cinemas, teatros e similares recomendvel:

    I. Que as poltronas sejam distribudas em setores, separados por circulao, observando o

    seguinte:

    a) O nmero de poltronas em cada setor no deve ultrapassar 250 (duzentos e cinqenta);

    b) As filas dos setores devem ter, no mximo, 08 (oito) poltronas de cada lado da circulao que

    lhes d acesso;

    II. Que tenham sala de espera contnua ao salo principal, com rea mnima de 20 dm (vinte

    decmetros quadrados) por lugar da lotao mxima prevista para o salo .

    Art. 96 - As edificaes destinadas e garagens, para efeito desta lei, dividem-se em:

    I. Garagens particulares individuais;

    II. Garagens particulares coletivas;

    III. Garagens comerciais.

    Pargrafo nico. Ficam assim definidas as expresses utilizadas neste artigo:

    a) Garagens particulares coletivas sos as construdas no lote, em subsolo ou em um ou mais

    pavimentos pertencentes a conjuntos residenciais ou edifcios de uso comercial;

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    b) So considerados garagens comerciais aquelas destinadas a locao de espaos para

    estacionamento e guarda de veculos, podendo, ainda, nelas haver servios de reparos,

    lavagem, lubrificao e abastecimento.

    Art. 97 - As edificaes destinadas a garagens em geral, alm das disposies da presente Lei que

    lhes forem aplicveis, devero atender s seguintes exigncias:

    I. Ter p-direito mnimo de 2,20 m (dois metros e vinte centmetros);

    II. No ter comunicao direta com compartimentos de permanncia prolongada;

    III. Ter sistema de ventilao permanente.

    Art. 98 - As edificaes destinadas a garagens particulares individuais devero ter:

    I. Largura mnima de 2,60 m (dois metros e sessenta centmetros);

    II. Profundidade mnima de 4,50 m (quatro metros e cinqenta centmetros);

    Art. 99 - Edificaes destinadas a garagens particulares coletivas devero:

    I. Ter as paredes e os forros de material incombustvel;

    II. Ter vo de entrada com largura mnima de 3,00 m (trs metros) e, no mnimo, 02 (dois) vos,

    quando comportarem mais de 50 (cinqenta) carros;

    III. Ter os locais de estacionamento (BOX), para cada carro, com uma largura mnima de 2,40 m

    (dois metros e quarenta centmetros) e comprimento de 5,00 m (cinco metros);

    IV. O corredor de circulao dever ter largura mnima de 3,00 m (trs metros), 3,50 m (trs metros e

    cinqenta centmetros) ou 5,00 (cinco metros), quando os locais de estacionamento formarem em

    relao aos mesmos, ngulos de 30, 45 ou 90 respectivamente;

    V. No sero permitidas quaisquer instalaes de abastecimento, lubrificao ou reparos em

    garagens particulares ou coletivas.

    Art. 100 - As edificaes destinadas a garagens comerciais devero:

    I. Ser construdas de material incombustvel, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material

    combustvel nas esquadrias e estrutura de cobertura;

    II. Ter rea de acumulao com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento

    eventual de um nmero de veculos no inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da

    garagem, quando no houver circulao independente para acesso e sada at os locais de

    estacionamento;

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    III. Ter o piso revestido com material resistente, lavvel e impermevel;

    IV. Ter as paredes dos locais de lavagem e lubrificao revestidas com material resistente, liso,

    lavvel e impermevel;

    V. Ter ventilao permanente garantida, admitindo-se que esta seja feita atravs de duto de

    ventilao;

    VI. Ter vos de entrada com largura mnima de 3,00 m (trs metros) e o mnimo de 02 (dois) vos,

    quando comportarem mais de 50 (cinqenta) carros;

    VII. Ter as rampas, quando houver, largura mnima de 3,00 m (trs metros) e declividade mxima de

    20% (vinte por cento).

    SEO IV DAS EDIFICAOES PARA USO INDUSTRIAL

    Art. 101 - A construo, reforma ou adaptao de prdios para o uso industrial somente ser

    permitida em reas previamente aprovadas pela Prefeitura Municipal.

    Pargrafo nico. Caso o Municpio no possua zoneamento industrial dever ser observada na

    localizao industrial proposta, o comprometimento de qualidade ambiental e a segurana da rea e sua

    compatibilidade com o uso predominante.

    Art. 102 - As edificaes destinadas a indstria em geral, fbricas e oficinas, alm das disposies

    da legislao trabalhista que lhe forem aplicveis, devero:

    I. Ter afastamento mnimo de 1,50 (um metro e cinqenta centmetros) das divisas laterais e de

    fundo;

    II. Ter afastamento mnimo de 3,00 m (trs metros) das divisa frontal, sendo permitido neste

    espao, ptio de estacionamento;

    III. Ser de material incombustvel, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material

    combustvel apenas nas esquadrias e estruturas da cobertura;

    IV. Ter a estrutura e paredes resistentes a 04 (quatro) horas de fogo. As paredes situadas nas

    divisas devem se elevar a 1,00m, (um metro) acima da cobertura;

    V. Quando destinadas a manipulao ou depsito de inflamveis, localizar-se em lugar

    convenientemente preparado, de acordo com as normas especficas relativas segurana na

    utilizao de inflamveis lquidos ou gasosos;

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    VI. Ter os equipamentos geradores de calor afastados pelos menos 1,00 m (um metro) das

    paredes vizinhas e da cobertura e localizados em compartimentos convenientemente dotados

    de isolamento trmico;

    VII. Ser dotados de dispositivos para controle de poluio externa e interna, seja sonora, do ar e da

    gua. No ser permitida a descarga de esgotos sanitrios de qualquer procedncias e de

    despejos industriais in natura, nas valas coletoras de guas pluviais ou em qualquer curso

    d`gua;

    VIII. Ter nos locais de trabalho iluminao natural atravs de abertura, com rea mnima de 1/7 da

    rea do piso, sendo admitidos lanternins ou Shed. Quando usadas coberturas tipo Shed,

    as aberturas devero ficar situadas entre os muros do quadrante sul e leste;

    IX. Ter instalao sanitria e vestirios separados por sexo;

    X. Devero ter p-direito mnimo de 3,20 m (trs metros e vinte centmetros);

    XI. Nos compartimentos destinados a ambulatrios e refeitrios os pisos e paredes devero ser

    revestidos com material liso, resistente, lavvel e impermevel at a altura mnima de 2,00

    (dois metros);

    XII. Ter sistema de preveno e combate a incndio de acordo com as normas do Corpo de

    Bombeiros e da PMMG;

    XIII. Os projetos devem tambm ser acompanhados de relatrio explicativo do processo de

    industrializao e da natureza de seus insumos e produtos;

    XIV. As guas residuais que transportem materiais capazes de obstruir a rede de esgotos passaro

    atravs de aparelho de reteno, antes de irem ao coletor geral.

    SEO V DOS EDIFCIOS PBLICOS

    Art. 103 - Alm das demais disposies deste Cdigo que lhes forem aplicveis, os edifcios

    pblicos devero obedecer ainda as seguintes condies mnimas, para cumprir o previsto no artigo 3 da

    presente Lei:

    I - Rampas de acesso ao prdio devero ter declividades mxima de 8% (oito por cento), possuir

    piso anti-derrapante e corrimo na altura de 0,75cm (setenta e cinco centmetros);

    II - Na impossibilidade de construo de rampas, a portaria dever ser no mesmo nvel da calada;

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    III - Quando da existncia de elevadores, estes devero ter dimenses mnimas de 1,10 x 1,40 (um

    metro e dez por um metro e quarenta centmetros);

    IV - Os elevadores devero atingir todos os pavimentos, inclusive garagens e sub-solos;

    V - Todas as portas devero ter largura mnima de 0,80cm (oitenta centmetros);

    VI - Os corredores devero ter largura mnima de 1,20 (um metro e vinte centmetros);

    VII - A altura mxima dos interruptores, campainhas e painis de elevadores ser de 0,80 cm

    (oitenta centmetros).

    Art. 104 - Em pelo menos um gabinete sanitrio de cada banheiro masculino e feminino, devero ser

    obedecidas as seguintes condies:

    I - Dimenses de 1,40 m x 1,85 m (um metro e quarenta por um metro e oitenta e cinco

    centmetros);

    II - O eixo do vaso sanitrio dever ficar a uma distncia de 0,45 cm (quarenta e cinco

    centmetros) de cada das paredes laterais;

    III - As portas no podero abrir para dentro dos gabinetes sanitrios, e tero no mnimo de 0,80

    cm (oitenta centmetros) de largura;

    IV - A parede lateral e mais prxima ao vaso sanitrio bem como o lado interno da porta devero

    ser dotadas de alas de apoio, a uma altura de 0,80 cm (oitenta centmetros);

    V - Os demais equipamentos no podero ficar a alturas superiores a 1,00 m (um metro).

    SEO VI DOS POSTOS DE ABASTECIMENTOS DE VECULOS

    Art. 105 - Considera-se Posto de abastecimento e estabelecimento destinado venda a varejo de

    combustveis e lubrificantes para veculos automotores.

    Art. 106 - So atividades permitidas aos postos de abastecimento e compreendidas na respectiva

    licena de funcionamento:

    a) Lavagem e lubrificao de veculos;

    b) Suprimento de gua e ar;

    c) Comrcio de peas e acessrios para veculos;

    d) Servios de borracharia;

    e) Comrcio de bar, restaurante, mercadorias e congneres.

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    Art. 107 - A limpeza, lavagem e lubrificao de veculos devem ser feitas em boxes isolados de

    modo a impedir que a poeira e as guas sejam levadas para o logradouro ou nestas se acumulem. As guas

    de superfcie sero conduzidas para caixas separadas das galerias, antes de serem lanadas na rede geral.

    Art. 108 - Alm de outros dispositivos deste cdigo que lhes forem aplicveis, os postos de

    abastecimento de veculos estaro sujeitos aos seguintes itens:

    I - Apresentao de projetos detalhados dos equipamentos e instalaes;

    II - Construo em materiais incombustveis;

    III - Construo de muros de alvenaria de 2,00 m (dois metros) de altura, separando-o das

    propriedades vizinhas;

    IV - Construo de instalaes sanitrias franqueadas ao pblico, separadas para ambos os sexos;

    V - Construo de compartimento para uso dos empregados e instalaes sanitrias com

    chuveiros.

    Pargrafo nico - As edificaes para postos de abastecimentos de veculos devero ainda

    observar as normas concernentes legislao vigente sobre inflamveis.

    CAPTULO IX DA OCUPAO DO SOLO

    Art. 109 - A altura mxima permitida nas divisas de 5,50 m (cinco metros e cinqenta centmetros).

    Art. 110 - A taxa de ocupao mxima permitida ser:

    I - 0,50 quando se tratar de uso residencial;

    II - 1,00 quando se tratar de uso comercial observados os vos de iluminao necessria;

    III - 0,6 quando o uso for industrial.

    Art. 111 - O coeficiente mximo de aproveitamento ser:

    I - 1,00 quando se tratar de uso residencial;

    II - 2,00 quando se tratar de uso comercial;

    III - 1,00 quando se tratar de uso industrial.

    Art. 112 - Os afastamentos laterais, quando houver, devero ter no mnimo 1,50 m (um metro e

    cinqenta centmetros).

    Art. 113 - O recurso frontal para o uso residencial, dever ter no mnimo 3,00 m (trs metros).

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    Art. 109 - A altura mxima permitida nas divisas de 5,50m (cinco metros e cinqenta centmetros)

    contados a partir do ponto mais alto do terreno,

    Art. 110 - Os valores mximos permitidos para a taxa de ocupao sero:

    A - USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR ................... T.O. max. = 50%

    B - USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR................ T.O . max. = 60%

    C - USO COMERCIAL.............................................. T.O . max. = 100%

    D - USO MISTO (COMERCIAL E RESIDENCIAL) T.O. max. = 100%

    E - USO INDUSTRIAL............................................... T.O . max. = 60%

    Art. 111 - O coeficiente mximo de aproveitamento ser:

    I - Razo entre a rea Lquida/rea Lote

    C. A . = rea Lquida/rea Lote

    II - Para clculo de rea lquida, de uso residencial multifamiliar, comercial e misto, deve-se deduzir,

    da rea total construda, as seguintes reas:

    a) rea destinada a estacionamento de veculos, exceto para Edifcios Garagem;

    b) pilotis, quando destinado a Estacionamento de Veculos ou rea de Lazer (uso comum), desde

    que sua rea Fechada no exceda a 40,00% (quarenta por cento) de sua rea Total;

    c) rea de uso comum destinada a lazer no nvel do subsolo em Edificaes Multifamiliares;

    d) rea de circulao vertical coletiva (caixa de escadas e elevadores exclusive paredes);

    e) rea correspondente a caixa d'gua e substao;

    f) guarita com rea de 6,0m;

    g) zeladoria at 15,00 m, desde que dotada de Instalao Sanitria;

    h) rea de cobertura integrante a Unidade Residencial, desde que a rea total edificada no

    ultrapasse 30% (trinta por cento) da rea do pavimento imediatamente abaixo;

    i) rea de jardineiras com at 0,60 cm (sessenta centmetros) de projeo contados da fachada;

    III - Os valores mximos permitidos para o coeficiente de aproveitamento sero:

    A - USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR...................C.A . max = 1,5

    B - USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR..............C.A . max. = 1,8

    C - USO COMERCIAL............................................C.A . max. = 3,0

    D - USO MISTO (COMERCIAL E RESIDENCIAL..C.A . max. = 3,0

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    E - USO INDUSTRIAL.............................................C.A . max = 1,0

    Art. 112 - Os afastamentos laterais, quando houver, devero ter no mnimo 1,00 (um) metro, sendo

    que para existir qualquer tipo de abertura o afastamento no poder ser inferior a 1,50 (um metro e cinqenta

    centmetros).

    Art. 113 - Os valores mnimos, permitidos para o afastamento frontal sero:

    A - USO RESIDENCIAL FAMILIAR.........................A .F. min. = 3,0 metros

    B - USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR.............A . F. min. = 4,0 metros

    C - USO COMERCIAL...........................................A . F. min. = 0.0 metros

    D - USO MISTO (COMERCIAL E RESIDENCIAL).A . F. min. = 0,0 metros

    E - USO INDUSTRIAL...........................................A . F. min. = 5,0 metros

    nico - Para o uso misto comercial e residencial, o Pavimento trreo (nvel da rua) dever ser de

    Uso Comercial. (redao dada pela Lei n. 1521, de 17 de novembro de 1998).

    CAPTULO X DAS DEMOLIES

    Art. 114 - A demolio de qualquer edifcio s poder ser executada mediante licena expedida pelo

    rgo competente da Prefeitura.

    Pargrafo nico - A expedio da licena para demolio dever considerar a necessidade de

    preservao das edificaes de interesse histrico, cultural e paisagstico.

    CAPTULO XI DAS CONSTRUES IRREGULARES

    Art. 115 - Qualquer obra, em qualquer fase sem a respectiva licena, estar sujeita a multa,

    embargo, interdio e demolio.

    Pargrafo nico As obras j iniciadas ou acabadas anteriormente aprovao desta Lei, no

    incorrero nas obrigaes e penalidades previstas no artigo supra.

    Art. 116 - A fiscalizao, no mbito de sua competncia expedir notificaes e autos de infrao

    para cumprimento das disposies deste Cdigo, endereadas ao proprietrio da obra ou responsvel

    tcnico.

    Art. 117 - As notificaes sero expedidas apenas para o cumprimento de alguma exigncia

    acessria contida no processo, ou regularizao do projeto, da obra ou simples falta de cumprimento de

    disposies deste Cdigo.

    1 - Expedida a notificao, esta ter o prazo de 15 (quinze) dias para ser cumprida.

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    2 - Esgotado o prazo de notificao, sem que a mesma seja atendida, lavrar-se- o auto de

    infrao.

    Art. 118 - No caber notificao, devendo o infrator ser imediatamente autuado, quando:

    I - Iniciar obra sem a devida licena da Prefeitura Municipal;

    II - No cumprir a notificao no prazo regulamentar;

    III - Houver embargo ou interdio.

    Art. 119 - A obra em andamento, seja ela de reparo, construo, reforma ou reconstruo ser

    embargada, sem prejuzo das multas e outras penalidades, quando;

    I - Estiver sendo executada sem licena ou alvar da Prefeitura Municipal, nos casos em que o

    mesmo for necessrio conforme previsto na presente Lei;

    II - For desrespeitado o respectivo projeto;

    III - O proprietrio ou responsvel pela obra recusar-se a atender a qualquer notificao da

    Prefeitura Municipal referente s disposies deste Cdigo;

    IV - No forem observados o alinhamento e nivelamento;

    V - Estiver em risco sua estabilidade;

    VI - No existir responsvel tcnico, quando exigido.

    Art. 120 - Para embargar uma obra, dever o fiscal ou funcionrio credenciado pela Prefeitura

    Municipal lavrar um auto de embargo.

    Art. 121 - O embargo somente ser levantado aps o cumprimento das exigncias consignadas no

    auto de embargo.

    Art. 122 - O prdio ou qualquer de suas dependncias poder ser interditado, provisoriamente ou

    definitivamente, pela Prefeitura Municipal, nos seguintes casos:

    I - Ameaa segurana e estabilidade das construes prximas;

    II - Obras em andamento com riscos para o pblico ou para o pessoal da obra.

    Art. 123 - No atendida a interdio e no realizada a interveno ou indeferido o respectivo

    recurso, ter incio a competente ao judicial.

    Art. 124 - A Prefeitura Municipal poder, a juzo do rgo tcnico competente, obrigar a demolio

    de prdios e benfeitorias nos seguintes casos:

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    I - Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem alvar de

    licena ou aprovao prvia do projeto;

    II - Quando a obra for executada em logradouro pblico;

    III - Quando julgada com risco iminente de carter pblico, e o proprietrio no tomar as

    providncias que a Prefeitura Municipal determinar para sua segurana.

    CAPTULO XII DAS MULTAS

    Art. 125 - A aplicao das penalidades previstas no captulo IX da presente Lei, no exime o infrator

    de obrigao do pagamento de multa por infrao e da regularizao da mesma.

    Art. 126 As multas sero calculadas por meio de alquotas percentuais sobre o valor de referncia

    da Unio e obedecero o seguinte escalonamento:

    I - Iniciar ou executar obras sem licena da Prefeitura Municipal:

    a) Edificaes com rea at 60,00m (sessenta metros quadrados) ......................................... 10%

    b) Edificaes com reas entre 61,00m (sessenta e um metros quadrados) e 75,00m

    (setenta e cinco metros quadrados) ....................................................................................... 15%

    c) Edificaes com reas entre 76,00m (setenta e seis metros quadrados) e 100,00m

    (cem metros quadrados) ........................................................................................................ 20%

    d) Edificaes com reas acima de 100,00m (cem metros quadrados) ................................... 30%

    II - Executar obras em desacordo com o projeto aprovado ............................................................. 10%

    III - Construir em desacordo com o termo de alinhamento, provocando invaso de logradouro

    pblico .............................................................................................................................................. 30%

    IV - Omitir, no projeto, a existncia de cursos dgua ou topografia acidentada que exijam

    obras de conteno de terreno .............................................................................................. 10%

    V - Demolir prdios sem licena da Prefeitura Municipal ................................................................. 10%

    VI - No manter no local da obra, projeto ou alvar de execuo da obra ...................................... 10%

    VII - Deixar materiais sobre o leito do logradouro pblico, alm do tempo necessrio para

    descarga e remoo ............................................................................................................... 10%

    VIII - Deixar de colocar tapumes e andaimes em obras que atinjam o alinhamento ....................... 10%

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    Art. 127 - O contribuinte ter o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da intimao, para legalizar a obra

    ou sua modificao sob pena de ser considerado reincidente.

    Art. 128 - Na reincidncia, as multas sero aplicadas em dobro.

    CAPTULO XIII DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 129 - A numerao de qualquer prdio ou unidade residencial ser estabelecida pela Prefeitura

    Municipal.

    Art. 130 - obrigao do proprietrio a colocao da placa de numerao que dever ser fixada em

    lugar visvel.

    Art. 131 - entrada de edifcios e nas construes afastadas do alinhamento mais de 20 (vinte)

    metros obrigatria a instalao de caixas receptoras de correspondncia.

    Art. 132 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies

    em contrrio.

    Prefeitura Municipal de Ibirit, 01 de agosto 1984.

    original assinado

    PAULO TELLES DA SILVA Prefeito Municipal