6ª Sessão - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de Operacionaliza�

Professor Bibliotecário: Sílvio Aurélio Chicharro Maltez - Escola: E.B.1 n.º2 de Mem Martins Email: [email protected] - Blog: portfolio-silvio-pmaabe-drelvt-t1.blogspot.com

REDE DE

BIBLIOTECAS

ESCOLARES

Práticas e Modelos de Auto Avaliação das Bibliotecas Escolares – DRELVT-T1

Acção de Formação

Práticas e Modelos de Auto Avaliação das Bibliotecas Escolares

6ª Sessão – 2ª Parte

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte II)

Tarefa

5) Tendo por base a sua prática empírica de acompanhamento às BES e/ou o conhecimento directo da/s BE da Escola/Agrupamento de que é Professor-bibliotecário, e tendo por objectivo a melhoria dessa/s BE/s, sugira acerca do Subdomínio por que optou, justificando as suas sugestões:

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem deixar de fazer;

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem continuar a fazer;

• Duas Coisas que considere que a/s BE/s devessem começar a fazer.


Enquadramento

Partindo do conhecimento da Biblioteca Escolar que dirijo, e tendo por

objectivo a melhoria desta e dos seus serviços, procurei identificar algumas das

acções que deveriam deixar de ser feitas, acções que se justificam dar

continuidade e acções que deveria iniciar na BE que dirijo. Julgo que, com a

implementação destas alterações, a biblioteca e consequentemente os seus

utilizadores sairiam beneficiados.

Domínio/Subdomínio Seleccionado

D. (Gestão da Biblioteca Escolar)

D.2. (Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços)


Sugestão de coisas que a BE deveria deixar de fazer

A BE deveria deixar de estar acessível antes e depois do

horário do PB/equipa.

O PB deveria deixar de fazer

O serviço de atendimento aos utilizadores da BE, nomeadamente na requisição domiciliária e arrumação de

livros, deveria deixar de ser feito pelo PB

Apesar de ser da opinião que a BE, bem como os recursos disponíveis nela devam estar sempre acessíveis, independentemente da hora e dia da semana, jugo que seria mais benéfico, a proibição destes recursos sempre que não haja a presença de um responsável na BE, uma vez que frequentemente desaparecem recursos da biblioteca sem que estes sejam registados no documento produzido para o efeito. As pessoas desresponsabilizam-se deste acto e é difícil encontrar um culpado bem como alguns dos recursos desaparecidos. Por vezes, os recursos aparecem e desaparecem miraculosamente, sem que ninguém saiba por onde andou. A falta de registo adultera a utilização estatística de alguns serviços e provoca algum mal estar entre o corpo docente, uma vez que só se dá pela falta de alguns documentos a quando da sua solicitação ao PB. Apesar de já ter sido referido e registado em actas de Concelho de Docentes, os hábitos ou ausência deles de registo requisição de documentos da BE continuam e o espólio

Técnicas Operacionais que apoiam a BE constituem recursos determinantes no trabalho a desenvolver no âmbito das bibliotecas escolares, designadamente na orientação dos utilizadores, no apoio aos serviços que a biblioteca escolar disponibiliza e na organização da documentação. A afectação destes recursos na Biblioteca permitem libertar o PB para outras funções, que não o atendimento aos alunos. A ausência de uma equipa nas escolas do 1º Ciclo bem como de Técnicas Operacionais afectas exclusivamente à BE, fazem com que muitos dos serviços e funções que a BE e o PB deveriam assegurar não sejam concretizados. A panóplia de responsabilidades que um PB do 1ºCiclo é semelhante à do 2º e 3º Ciclos e secundário, mas as realidades são muito díspares. É impossível concretizar tudo o que é pedido e sugerido pela RBE. Algumas lacunas que poderiam ser dissipadas a curto prazo, demorarão mais tempo do que o desejável, muito por culpa das limitações acima referidas, ainda que haja muita vontade do PB.


existente na BE pontualmente fica mais empobrecido. Estes acontecimentos deram já lugar a um concurso de “Histórias Arrepiantes” para os alunos, numa tentativa de desvendar o mistério deste fantasma(s) que habita a BE da Escola Piloto. Este é o único ponto positivo destes acontecimentos pois, os trabalhos apresentados pelos alunos mostraram que as veias criativas dos jovens leitores estão de saúde e recomendam-se.

Sugestão de coisas que a BE deveria continuar a fazer

BE deve, continuar a efectuar o registo de projectos/ actividades desenvolvidas e promovidas junto da comunidade

educativa.

Reforçar a acção da BE no apoio ao funcionamento da escola

e às actividades de ensino/aprendizagem.

A BE deve continuar a registar todos os projectos/ actividades desenvolvidas e promovidas junto da comunidade educativa, porque este registo serve de apoio para a elaboração de relatórios de avaliação, de identificação de sucessos e lacunas verificados, de promoção da BE, quando utilizado em jornais, blogue e outros e principalmente porque perpetua uma memória colectiva histórica da vida da BE no seio da escola.

BE deve continuar e reforçar a sua acção no apoio ao funcionamento da escola e especialmente às actividades de ensino/aprendizagem. O sucesso que se tem verificado em algumas das actividades idealizadas, propostas e realizadas junto ao corpo docente, tem sido uma das bandeiras de afirmação da BE. Os professores apreciam e valorizam o papel da BE e do PB, motivando-os para a interacção, produção, utilização, partilha de recursos da BE. O sucesso é tal que alguns dos projectos/animações


ocorrem pelo 5º ano consecutivo, por pedido dos diferentes utilizadores da BE. Com esta prática, a BE fomenta e colabora na aquisição de hábitos de leitura e literacia, em toda a comunidade escolar/educativa.

Sugestão de coisas que a BE deveria começar a fazer

Apresentar candidaturas a Programas específicos

A BE deve começar a recorrer a diferentes tipos de ferramentas: WEB, plataformas (LMS) ou outros dispositivos da WEB2, para incentivar o diálogo e desenvolver processos formativos ou criativos com os utilizadores e com o

agrupamento.

A inexistência de fundos e verbas, por parte da tutela, destinadas única e exclusivamente para a BE tem limitado o investimento que suporta o crescimento, a oferta e a aquisição de documentos e materiais de desgaste; Urge a necessidade de assegurar que esse investimento continue a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito central: o de que a biblioteca escolar (BE) constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem. A BE pode e deve no entanto procurar formas de procurar

As novas tecnologias fazem, cada vez mais, parte do dia a dia das pessoas. No futuro, cada vez mais próximo, quem não utilizar as potencialidades deste recurso, seja a que nível for, corre o risco de ficar completamente desactualizado, desajustado e consequentemente discriminado e porventura excluído da sociedade. A BE sendo um local onde as pessoas procuram continuamente informação, deve ser um local privilegiado de oferta, consulta e produção destes suportes. Para que a BE possa cumprir a sua acção neste campo, é


apoios nesse sentido, que seja a nível de promoção de ofertas, consolidação de parcerias e candidatura a programas específicos como por exemplo a Candidatura de Mérito que a RBE oferece.

necessário no entanto que o equipamento existente (hardware e Software) deixe de ser obsoleto e se mantenha em condições, actualizado e em número suficiente para dar resposta ás solicitações nesta área. A internet é um recurso essencial para poder promover esta área. A inexistência de internet sem fio e a pontual falha de sinal limita este serviço da BE. É necessário que haja também apoio técnico que raramente é feito e por vezes é inexistente nas escolas do 1º Ciclo. Este é um objectivo a atingir a longo prazo devido às limitações acima referidas.

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