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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF 18 combate à incêndio (extintores, detectores e sprinklers), elétrica (luminárias de emergência), exaustão mecânica (coifa e exaustor), sonorização (sonofletores); Dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura dos peitoris e sentido de abertura; Todas as elevações internas, indicando os fechamentos, sentidos de abertura das portas e esquadrias, materiais de mobiliário e acabamentos; e externas, com disposição e tipo do letreiro com especificações; Cortes, indicando o pé direito dos compartimentos, altura das paredes, cotas de nível das escadas e patamares, de piso acabado e forro, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução e acabamentos; Indicação da necessidade de impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra umidade (quando necessário); Ampliações, se for o caso, de áreas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidráulico sanitários, especificando tipo e detalhes necessários; de esquadrias e portas, especificando o material utilizado, o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, acabamentos e aberturas das peças, sejam verticais ou horizontais; Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão, como escadas, bancadas, balcões, mobiliário geral, armários, divisórias, vitrines, luminosos, equipamentos de segurança e outros fixos; Se a indicação de materiais e equipamentos for feita por códigos ou símbolos, incluir legenda indicando o material, dimensões de aplicação e demais dados de interesse na execução das obras; Documentos dissertativos contendo: Especificações técnicas/ Memorial Descritivo; Lista de materiais; Os detalhes de arquitetura que interferem nos projetos complementares deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados. 6.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições: a) APROVADO – projeto liberado para execução. b) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes. c) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 6.6., com 03 (três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”. 6.7. ETAPAS DE EXECUÇÃO A CLRF informará ao concessionário a programação de inspeção das obras e serviços, bem como, as eventuais irregularidades encontradas quando das inspeções periódicas. Para o atesto da conclusão das obras de arquitetura e elementos estruturais (mezanino) da concessão, o concessionário será informado pela CLRF sobre o resultado do termo de vistoria final, realizado pela INFRAERO. 7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIASlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2014/SRNE/175_ADNE... · MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS

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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF

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combate à incêndio (extintores, detectores e sprinklers), elétrica (luminárias de emergência), exaustão mecânica (coifa e exaustor), sonorização (sonofletores);

• Dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura dos peitoris e sentido de abertura;

• Todas as elevações internas, indicando os fechamentos, sentidos de abertura das portas e esquadrias, materiais de mobiliário e acabamentos; e externas, com disposição e tipo do letreiro com especificações;

• Cortes, indicando o pé direito dos compartimentos, altura das paredes, cotas de nível das escadas e patamares, de piso acabado e forro, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução e acabamentos;

• Indicação da necessidade de impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra umidade (quando necessário);

• Ampliações, se for o caso, de áreas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidráulico sanitários, especificando tipo e detalhes necessários; de esquadrias e portas, especificando o material utilizado, o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, acabamentos e aberturas das peças, sejam verticais ou horizontais;

• Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão, como escadas, bancadas, balcões, mobiliário geral, armários, divisórias, vitrines, luminosos, equipamentos de segurança e outros fixos;

• Se a indicação de materiais e equipamentos for feita por códigos ou símbolos, incluir legenda indicando o material, dimensões de aplicação e demais dados de interesse na execução das obras;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes de arquitetura que interferem nos projetos complementares deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

6.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

a) APROVADO – projeto liberado para execução.

b) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

c) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 6.6., com 03 (três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

6.7. ETAPAS DE EXECUÇÃO

A CLRF informará ao concessionário a programação de inspeção das obras e serviços, bem como, as eventuais irregularidades encontradas quando das inspeções periódicas.

Para o atesto da conclusão das obras de arquitetura e elementos estruturais (mezanino) da concessão, o concessionário será informado pela CLRF sobre o resultado do termo de vistoria final, realizado pela INFRAERO.

7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

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7.1.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de água fria das concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.

7.1.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverá ser observada a seguinte condição geral:

7.1.2.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega do ramal de água fria, com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais (ver anexos 4, 5, 6 e 8).

7.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1.3.1. Para concessões cujos projetos de arquitetura contemplam sanitários internos, deverão estar disponibilizadas redes de água fria bruta (mictórios e vasos sanitários) e potável (lavatórios, bebedouros e demais pontos de consumo). Estas redes em nenhuma hipótese poderão estar interligadas, responsabilizando-se o concessionário por todos os prejuízos e danos decorrentes de tal deliberação.

7.1.3.2. O detalhe dos pontos de instalação dos ramais de água bruta para alimentação dos vasos sanitários deverá obedecer ao detalhe construtivo dos anexos 4 e 20 deste manual.

7.1.3.3. Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

7.1.3.4. Nas concessões comerciais previstas para lanchonetes, fast food, restaurantes, banco, salas CIP’s e VIP’s, deverão ser previstos hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 4).

7.1.3.5. Nas concessões comerciais previstas para quiosques de alimentação, deverão ser previstos hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 5 e 6).

7.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

7.1.4.1. Os projetos e execução das instalações de água fria das concessões internas do Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes normas:

• NBR-5626 – Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento

• NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento

• Normas regulamentadoras da CLT (Cap. V – Tít. I).

• NR-24 – Condições sanitárias dos locais de Trabalho.

7.1.5. ETAPAS DE PROJETO

7.1.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

7.1.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;

• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

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7.1.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

d) APROVADO – projeto liberado para execução.

e) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

f) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.1.5., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

7.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Para o recebimento e atesto das instalações de água fria da concessão, o proponente responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de pressurização da rede hidráulica, com o acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

7.2.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de esgotos sanitários das concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, no caso do concessionário vir a carecer deste tipo de instalação.

7.2.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

7.2.2.1 Verificar in loco a chegada do esgoto secundário para as lojas.

7.2.2.2. Para o caso de quiosques, observar o ponto de entrega dos ramais de esgotos secundários (pia e ralo), com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais (ver anexos 5 e 6).

7.2.2.3. Verificar o arranjo geral dos pontos sanitários com definição das respectivas contribuições.

7.2.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas as seguintes condições especificas:

7.2.3.1. Para os concessionários das salas CIP’s, VIP’s, banco, restaurante e fast-food’s será adotado o sistema de esgoto a vácuo para a rede primária de esgotos sanitários. O projetista responsável deverá adquirir as especificações do sistema na INFRAERO, através dos manuais técnicos da EVAC, responsável por este empreendimento no Terminal de Passageiros e incorporá-las em projeto. Os vasos sanitários especificados para este sistema são também da EVAC e deverão ser adquiridos pelo concessionário (ver detalhe de instalação do vaso sanitário a vácuo EVAC no anexo 20).

7.2.3.2. Será adotado o sistema de esgoto convencional para a rede secundária de esgotos sanitários. Serão disponibilizados ralos nas concessões para o recebimento dos efluentes da rede secundária e caixas de gordura para o recebimento de efluentes provenientes das pias de cozinha das concessões previstas para fast food, lanchonetes, quiosques de alimentação e restaurantes no Terminal de Passageiros.

7.2.3.3. Será disponibilizado, para cada concessão interna a ser climatizada, um ponto para drenagem do equipamento de resfriamento, que estará interligada ao ralo do ramal de esgoto secundário.

7.2.3.4. O projeto dos ramais primários e secundários de esgoto sanitário deverá estar integrado com a rede de alimentação de água bruta, prevista para alimentação destes pontos. Os mesmos não poderão, em hipótese alguma, ser alimentados pela rede de água potável, que alimentará os demais pontos para consumo da concessão.

7.2.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO:

Os projetos e instalações de esgotos sanitários das concessões internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes Normas:

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento

• NBR-8160 - Instalações prediais de esgotos sanitários

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• Manual Técnico p/ Bacias Sanitárias a Vácuo EVAC VT900

• Manual Técnico p/ Sistema de Tubulações a Vácuo EVAC

7.2.5. ETAPAS DE PROJETO

A apresentação gráfica do projeto de instalações de esgoto sanitário deverá obrigatoriamente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias. Quando necessário e justificável, ou quando solicitado pela fiscalização, poderá ser feita apresentação em separado. O projetista deverá incorporar, no detalhe construtivo do vaso sanitário, o anexo 20, deste manual.

7.2.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

7.2.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;

• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

7.2.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

g) APROVADO – projeto liberado para execução.

h) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

i) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.2.5., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

7.2.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Para o recebimento e atesto das instalações sanitárias da concessão, o proponente responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de limpeza e funcionalidade da rede de esgoto sanitário, em conformidade com o projeto adotado, com o acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8.1.1. OBJETIVO

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Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações elétricas das concessões internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.

8.1.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

8.1.2.1. Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega dos circuitos alimentadores das instalações elétricas, com indicação do limite de carga previsto para cada concessão (ver anexos 4, 5, 6, 8, 21, 22 e 23).

8.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser observadas as seguintes condições especificas:

8.1.3.1. Verificar a disponibilidade de carga elétrica, tensão de utilização e nº de fases do circuito previsto para alimentação da concessão projetada em tabela indicada no anexo 8 deste Manual, adequando os limites de carga do projeto elétrico aos fornecidos pela mesma.

8.1.3.2. Em relação à execução das instalações:

8.1.3.2.1. Em instalações aparentes sobre o forro não poderão ser utilizados eletrodutos PVC, podendo ser utilizados os eletrodutos em aço galvanizado a fogo, Norma DIN 2440 e os mesmos deverão estar fixados ou apoiados em laje de teto ou distribuídos sobre a infraestrutura destinada à sustentação do forro.

8.1.3.2.2. Em instalações embutidas poderão ser utilizados os eletrodutos PVC rígido antichama Pirelli ou equivalente e, quando no piso, até no máximo 32mm abaixo do nível acabado. Em hipótese alguma poderão ser flexíveis (mangueiras ou “tigreflex”) e as caixas de passagem para utilização em alvenaria deverão ser apropriadas, com “orelhas” metálicas, para tal finalidade. Para caixas embutidas no piso poderão ser utilizadas as do tipo liga de alumínio DAISA ou equivalente.

8.1.3.2.3. O condutor terra e o condutor neutro devem ser totalmente isolados entre si, sem nenhum contato, sob pena de ocasionar a queima de equipamentos eletrônicos; 8.1.3.2.4. A locação do alimentador do concessionário está indicada na planta cadastral da concessão, no armário para quadros de distribuição e medidores (ver detalhe no anexo 4 deste Manual). As demais informações poderão ser obtidas sempre através do comitê técnico; 8.1.3.2.5. Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas; 8.1.3.2.6. As tomadas de energia deverão ser do tipo com três contatos, para pino chato ou redondo, além do ponto de terra (2P+T e Universal 15A/250V); 8.1.3.2.7. As caixas para abrigar interruptores e tomadas deverão ser de PVC antichama, quando embutidas e em alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes; 8.1.3.2.8. A seqüência de condutores nas tomadas 2P + T deverão ser sempre:- Fase na esquerda; - Neutro na direita e Terra no terminal apropriado. A inversão entre estes condutores pode ocasionar a circulação de correntes indesejáveis no condutor de aterramento, comprometendo todo o sistema da INFRAERO; 8.1.3.2.9. Todas as partes metálicas deverão ser aterradas (caixas metálicas, painéis, luminárias, eletrocalhas, eletrodutos galvanizados, perfilados, quadros); 8.1.3.2.10. A instalação do quadro de distribuição e possível deslocamento entre o alimentador e o shaft de medição ocorrerão por conta do CONCESSIONÁRIO, sendo a instalação do medidor efetuada pela INFRAERO. Conforme a carga prevista para cada concessionário, a seção dos alimentadores deverá ser igual ou inferior à especificada na planilha dos alimentadores das concessões (ver anexo 8). 8.1.3.2.11. Os quadros de distribuição serão preferencialmente em chapa metálica ou em composto termoplástico, desde que comprovadamente antichama, com porta articulada, contendo:

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• Barramento compatível com a corrente nominal e o nível de curto-circuito do sistema. Não serão aceitos barramentos fixados com placas de Fenolite ou Celeron;

• Barramentos independentes e isolados entre si, para neutro e terra. O barramento de neutro deverá ser

isolado da carcaça do quadro;

• Possuir espelho interno frontal para proteção das partes vivas; • Deverá ser fixada na face interna da porta de abertura do quadro de distribuição, uma cópia do diagrama

unifilar geral protegido por adesivo plástico transparente;

• Disjuntores parciais de proteção dos circuitos de distribuição, que podem ser monofásicos ou trifásicos. Todos os disjuntores, inclusive o geral, devem ser termomagnéticos, não se admitindo o uso de disjuntores exclusivamente térmicos, devendo possuir marca de conformidade do INMETRO (NBR gravado no corpo do disjuntor);

• Para todos os circuitos internos da concessão deverão ser previstos disjuntores individuais,

dimensionados de acordo com as cargas neles conectados; • Este quadro deve ser fixado a uma altura de 1,50m do piso, sendo vedada a sua instalação sob escadas

ou sobre o mezanino. Recomendamos que esta instalação ocorra o mais próximo possível do local de entrega do alimentador pela INFRAERO;

8.1.3.2.12. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT; 8.1.3.2.13. A menor bitola admissível, em qualquer tipo de instalação elétrica, em cada concessão, será de # 2,5mm2, tanto para os circuitos de iluminação como para os circuitos de tomadas. Não será permitida a instalação de condutores expostos, sem proteção de eletrodutos, soltos acima do forro ou fixados à estrutura. Os condutores deverão ser de cobre, com isolação para 750V a 70ºC, para iluminação e tomadas. No caso dos alimentadores dos quadros, ou em condutores subterrâneos, deverão ser utilizados condutores com isolamento 0,6/1kV. Em ambos os casos os condutores deverão atender às especificações da NBR 6880 e NBR 6148 da ABNT; 8.1.3.2.14. Será admitido fiação mínima para o rabicho de ligação por luminária individual do tipo 3 x 2,5 mm2, em cabo com dupla isolação tipo PB até no máximo 0,80m de distância da caixa de distribuição ou ligação, sendo vedado o uso para agrupamento de luminárias. Esta solução não será permitida também no lançamento de condutores, sem proteção mecânica, no sentido horizontal, principalmente sob forros; 8.1.3.2.15. Para os equipamentos de aquecimento por resistência, a bitola mínima do condutor de proteção será de # 6 mm2; 8.1.3.2.16. A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

• Circuitos trifásicos: Fase A – Preto Fase B – vermelho Fase C – branco Neutro – Azul claro Terra – Verde. • Circuitos monofásicos Fase – Preto Retorno – cinza Neutro – Azul claro Terra – Verde

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8.1.3.2.17. As emendas e terminações entre condutores menores que #16mm2 (inclusive), deverão ser isolados por meio de solda 50/50. 8.1.3.2.18. Emendas para condutores maiores que # 16 mm2 deverão ser executadas por meio de conectores de pressão, comprimidas com ferramentas apropriadas. 8.1.3.2.19. As emendas deverão, obrigatoriamente, localizar-se nos conduletes e/ou caixas de passagem. Isolamentos de emendas e conexões de condutores serão executados com o emprego de no mínimo três voltas de fita isolante de borracha de autofusão referência 23 da 3M, recoberta por camadas sucessivas de fita isolante plástica auto-adesiva referência 33 da 3M. 8.1.3.2.20. De acordo com o Índice de Iluminância para lojas previsto na Norma Técnica NBR 5413 – Iluminância para Interiores, Item 5.3.58 - Lojas, o projeto luminotécnico deverá ter como referência o mínimo: • 300 lux para as áreas internas das concessões. NOTA: Conforme requisito de cálculo do projeto de Ar condicionado do terminal de passageiros serão considerados como carga térmica os seguintes índices:

• ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE: 60W/m2 • ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE: 72W/m2

8.1.3.2.21. O fator de potência mínimo aceito para a instalação será de 0,92 de acordo com a legislação vigente. Para tanto recomenda-se o emprego de reatores eletrônicos e AFT (alto fator de potência) para lâmpadas fluorescentes e equivalentes. 8.1.3.2.22. Nos alimentadores das lâmpadas fluorescentes, oriundos de reatores, o conjunto deverá ser “chicoteado” e revestido por eletrodutos espiralados, antichama, como normalmente usado na indústria automobilística. De modo algum será permitida a fixação de reatores ou transformadores diretamente sobre a madeira. Como sugestão para isolamento térmico poderá ser utilizado chapa de amianto fixado no reator ou transformador e na base de madeira. 8.1.3.2.23. Não será permitida a instalação de agrupamento de reatores ou transformadores. Nas redes aparentes, no interior de forros, vãos, shaft´s, sobre madeira, em mobiliários, em virtude do elevado risco de incêndio, pela grande concentração de material combustível no interior da concessão, será obrigatoriamente exigido o uso de eletroduto galvanizado, rebarba removível, instalados com conduletes ou caixas de alumínio fundido, sendo vedado o uso de caixas plásticas ou estampadas, principalmente sem tampa. 8.1.3.2.24. Será permitido o uso de perfilados ou eletrocalhas, desde que metálicas, galvanizadas a fogo e com fixação adequada. Não será permitido o uso de bandejas tipo escada ou leito por não oferecerem proteção mecânica adequada aos condutores neste tipo de instalação. 8.1.3.2.25. Toda concessão deverá possuir no mínimo dois pontos de iluminação de emergência com “blocos autônomos” ou fluorescentes eletrônicas, localizados em pontos estratégicos que facilitem a fuga em caso de incêndio e evitem ocorrência de furtos em caso de falta de energia (escadas de acesso ao mezanino, caixas registradoras, etc.), com no mínimo 30 Lux. Estas luminárias devem ter capacidade mínima de 60 minutos de duração de carga contínua. Em virtude do risco de explosão e em decorrência da corrosão do material, não serão permitidas centrais de iluminação que dependam de baterias automotivas mesmo que seladas. 8.1.3.2.26. Serão previstas, para concessões contempladas nos circuitos de emergência do Terminal de Passageiros, atendendo ao Memorial de Critérios e Condicionantes, caixas de passagem elétrica, tipo embutir, contendo borneiras com circuitos de iluminação e tomadas ligadas à citada rede, com limite de carga estabelecido para cada concessão (ver anexo 7). 8.1.3.2.27. Para concessões localizadas em áreas abertas (quiosques, etc), o lay-out típico adotado para ramal entre o ponto de força de chegada do alimentador, pelo piso, e caixa de distribuição do concessionário, será o detalhe contido no anexo 5, 6, 21, 22 e 23. 8.1.3.2.28. Após a conclusão dos serviços, a concessão será submetida a uma vistoria final para a verificação da correta execução do projeto e aceitação da instalação pela INFRAERO.

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8.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

Os projetos e execução de instalações elétricas deverão atender também às seguintes Normas:

• NBR-5410 - Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento

• NBR-5413 - Iluminamentos de Interiores - Procedimento

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento

• NEC - National Electrical Code

• ANSI - American National Standart Institute

• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

• NFPA - National Fire Protection Association

• NEMA - National Electrical Manufacture's Association

• IEC - International Electrotecnical Comission

8.1.5. ETAPAS DE PROJETO

Após obter junto à INFRAERO informações quanto à disponibilidade de carga elétrica e tensão de utilização para a concessão projetada (conforme anexo 8), o projetista responsável deverá protocolar a documentação técnica, composta pelos seguintes produtos gráficos.

• Planta baixa, preferencialmente em escala 1:50, indicando:

⇒ Localização dos pontos de consumo de energia elétrica com respectiva carga, seus comandos e identificação dos circuitos;

⇒ Trajeto dos condutores, localização de caixas e suas dimensões;

⇒ Código de identificação de fiação e tubulação que não permita dúvidas na fase de execução, adotando critérios uniformes e seqüência lógica;

⇒ Desenho indicativo da divisão dos circuitos;

⇒ Definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas;

⇒ Previsão de carga dos circuitos e alimentação de instalações especiais;

⇒ Detalhes típicos específicos de todas as instalações de ligações de motores, luminárias, quadros e equipamentos elétricos e outros;

⇒ Legenda das convenções usadas;

• Quadros de distribuição com as respectivas cargas, conforme modelo de diagrama unifilar/ quadro de cargas, no anexo 23, contendo:

⇒ Identificação por circuito dos pontos de luz, tomadas, motores, carga instalada, demanda considerada, corrente nominal, disjuntor, cabo, fase, tensão aplicada e descriminação dos circuitos.

• Diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro, conforme modelo de diagrama unifilar/ quadro de cargas, no anexo 23, contendo:

⇒ Disjuntores ou chaves seccionadoras geral e parcial.

• Lista de equipamentos e materiais elétricos envolvidos na instalação;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte de instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Memoriais de cálculo;

⇒ Especificações técnicas/ Memoriais Descritivos;

⇒ Lista de materiais;

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Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, para que fiquem perfeitamente harmonizados. A etapa de recebimento e atesto dos projetos será idêntica aos procedimentos descritos no item 8.1.5.

8.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Antes do início das instalações do forro, o responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá submeter à infra-estrutura de elétrica no entreforro a um laudo técnico da fiscalização, para aprovação da infra-estrutura executada, sujeitando-se o mesmo às correções que se fizerem necessárias para uma instalação adequada neste local. O não atendimento a esta verificação em campo não liberará o atesto de funcionamento da concessão e sujeitará o concessionário a futuras inspeções, como aberturas de forros e demais retrabalhos realizados pela fiscalização. Para liberação do atesto, deverá ser inspecionado também o quadro de distribuição, tendo como base o projeto executado e às instalações realizadas no local.

8.2. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA

8.2.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para elaboração de projeto de TELEMÁTICA categoria 5e, das concessões internas ao Terminal de Passageiros.

8.2.2. TERMINOLOGIA

Uma rede local, denominada LAN (Local Área Network), possui dois componentes: o passivo e o ativo. O componente ativo compreende os dispositivos eletrônicos (servidores, roteadores, hubs, computadores, etc.); o componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico (cabos, eletrocalhas, eletrodutos, painéis, etc.).

O Sistema de Cabeamento Estruturado é uma concepção de engenharia fundamental na integração de aplicações distintas tais como voz, dados, vídeo e gerenciamento predial.

O projeto do sistema de Cabeamento Estruturado contempla o componente passivo de uma rede local, baseado no modelo desenvolvido pela EIA/TIA 568A e ISO 11801.

A distribuição interna das concessões integrantes do sistema geral de rede do TPS deverá obedecer ao distanciamento máximo de 7m no que concerne ao PT (ponto de telecomunicações em tomada RJ-45) visto que estes pontos entrarão na certificação da rede geral do TPS conforme normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. Será entregue, no limite da concessão,ver anexo 4, a entrada de cabos de telemática, composta por cabos UTP 4 pares em quantidade mínima de 2 cabos e máxima de 6 cabos condizente com a área de concessão, obedecendo aos ditames descritos nas normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. No caso das concessões tipo Bancos, Restaurantes e semelhantes, cuja distribuição interna não fará parte da certificação geral do TPS, será entregue um Ponto de consolidação, composto por conectores tipo CM8V. Será entregue, no piso dos quiosques,ver anexos 5, 6, 21 e 22, a entrada de cabos de telemática, composta por cabos UTP 4 pares em quantidade de 2 pares, obedecendo aos ditames descritos nas normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. O padrão de pinagem a ser adotado será o T-568A A categoria da cabeação adotada será a 5e. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT. Haverá uma vistoria final para a verificação da correta execução do projeto e aceitação da instalação pela INFRAERO. Destaca-se as principais terminologias: 8.2.2.1. Cabeamento Horizontal da INFRAERO Os pontos disponibilizados para a Concessão utilizam uma topologia em estrela, isto é, cada ponto de

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telecomunicações localizado na Concessão será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão instalado no Armário de Telecomunicações na Sala Técnica do Aeroporto. 8.2.2.2. Quadro de Interligação Ver anexo 4, 5, 6, 21 e 22 deste manual. 8.2.2.3. Cabeamento Horizontal da Concessão O cabeamento horizontal das Concessões interliga os equipamento de redes (Switch, Hubs e demais equipamentos ativos do Concessionário), aos computadores, caixas registradoras, telefones, fax, terminais de cartões de créditos (POS), etc. 8.2.2.4. Concessão É onde se localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos e qualquer outro dispositivo de telecomunicações operado pelo usuário. Para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de telecomunicações em uma área de 10m2. 8.2.2.5. Painel de Conexão (Patch Panel) Também chamado de Patch Panel, são painéis instalados nos armários de Telecomunicação, sendo composto pelo agrupamento de 24 ou 48 tomadas para RJ45 (portas) na dimensão de 1 UA (unidade de altura). A montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A.

8.2.2.6. Ponto de Telecomunicação (PTR)

Também conhecido por tomada de estação, tratando-se de um conjunto composto por um espelho com previsão de instalação de no mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea categoria 5e.

8.2.2.7. Cabo UTP

Cabo de par-trançado com 4 pares categoria 5e, constituídos por fios sólidos de 24 AWG e impedância nominal de 100 ohms. Interliga o painel de Conexão ao Ponto de Telecomunicação, sendo seu comprimento máximo permitido de 100 metros. Adotou-se como padrão a capa externa do cabo na cor azul.

8.2.2.8. Cabo de Manobra (Patch Cord)

Cabo de manobra com um metro de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extra flexível, categoria 5e (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para interconexão de painéis e/ou equipamentos. Comprimento de 1 metro e capa externa na cor verde.

8.2.2.9. Cabo de Estação (Line Cord)

Descrição: cabo de estação com três metros de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extra flexível, categoria 5e (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para a interconexão de dispositivos eletrônicos na Área de Trabalho. Capa na cor cinza ou branco.

8.2.2.10. Duto Embutido

Dutos Embutidos podem ser um sistema de distribuição retangular e dutos de alimentação ou uma rede de rotas embutidas na alvenaria. • Dutos de distribuição são aqueles dos quais fios e cabos surgem em uma Área de Trabalho específica. • Dutos de alimentação são aqueles que conectam os dutos de distribuição ao Armário de Telecomunicação.

8.2.2.11. Piso de Acesso

O piso de acesso é composto por painéis modulares suportados por pedestais com ou sem fortificações. Usado em sala de equipamentos e computadores bem como áreas de escritórios em geral. Penetrações podem localizar-se em qualquer lugar do piso de acesso.

8.2.2.12. Conduíte

Devem ser em PVC, metal rígido ou tubos metálicos. Devem obedecer as normas de Instalações Elétricas (ABNT). Não deverão ser utilizados conduítes de metal flexível devido à possibilidade de problemas com a

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abrasão do cabo.

8.2.2.13. Bandejas de Cabo e Eletrocalhas

São estruturas rígidas para retenção de cabos de telecomunicações. Estruturas pré-fabricadas constituídas por trilhos aos lados e um fundo sólido ou ventilado. Bandeja e eletrocalhas podem localizar-se abaixo do teto e acima do forro em aplicações planas ou não.

8.2.3 CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

8.2.3.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega dos cabos de telemática, ver anexos 4, 5, 6, 21,e 22 .

8.2.3.2. Obter as recomendações, critérios técnicos e padronizações das normas específicas (ISO e TIA/EIA) e considerar que serão utilizados somente materiais aprovados e reconhecido pelas mesmas.

8.2.3.3. Obter / fornecer informações quanto às características da rede a ser instalada.

8.2.3.4. Considerar que a infra-estrutura de cabeamento estruturado poderá ser utilizada apenas por este sistema.

8.2.3.5. Adotar os seguintes critérios de projeto:

• Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado.

• Disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos.

8.2.4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

8.2.4.1. O prédio será conectado ao backbone por um cabo (normalmente fibra ótica) através de um concentrador, instalado no COA. Do COA derivam os cabos do cabeamento tronco até os Armários de Telecomunicações (Racks), instalados nas Salas Técnicas localizadas no Pavimento Técnico. Os AT’s alojam os Painéis de Conexão (Patch Panel) que concentram os cabos do cabeamento horizontal de uma região delimitada pela distância (90m). O cabeamento horizontal da INFRAERO serve uma determinada Concessão através de um único ponto de entrega.

8.2.4.2. Cabeamento Tronco

O cabeamento tronco será constituído por um dos seguintes meios de transmissão:

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras multimodo 62.5/125 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-AAAA.

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo 9 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-BAAA.

• Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): cabo constituído por fios metálicos trançados aos pares, comumente chamado de "cabo de pares trançados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced).

A distância máxima do cabeamento vertical é dependente do meio de transmissão, da aplicação e dos comprimentos totais empregados no sistema de distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc.. ). Além disso, outros padrões de cabeamento alternativo existente (por exemplo, TSB-72) podem alterar essas distâncias. Assim, os valores a seguir são adotados para preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas diversas modalidades:

• Cabo UTP distância máxima de 90 metros;

• Fibra óptica multimodo 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220 metros (1) (2);

• Fibra óptica monomodo 9/125 micrômetros distância máxima de 3.000 metros.

8.2.4.3. Infra-Estrutura

A infra-estrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações multimídia, em todo os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local. Fazem parte

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dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc.

As edificações são dinâmicas, e durante a vida de um prédio são executadas diversas reformas, assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou expansões durante cerca de 15 anos.

Adota-se como recomendação para o modelo básico de infra-estrutura o sistema composto por eletrocalhas e eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibilidade e capacidade de expansão com custo reduzido, Outros sistemas como o de dutos de piso ou rodapé falso, ainda que atendam as normas TIA/EIA 569-A, não estão regulamentados neste documento e devem ser criteriosamente analisados, antes da execução do projeto, pois apresentam sérias desvantagens de expansão e podem, ainda, resultar em interferências e redução no desempenho nas redes locais instaladas.

A opção de piso elevado, utilizada geralmente em salas de processamento corporativo (CPD), é uma excelente opção para locais com alterações constantes de lay-out e imprevisibilidade. Deverá atender à especificação do item 4.3 da TIA/EIA 569-A e o CCE e os CIs devem ser consultados para auxiliar no projeto.

8.2.4.3.1. Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós-zincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).

8.2.4.3.2. Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications)

8.2.4.3.3. Eletrodutos devem ser utilizados em locais com baixa densidade de cabos, ou em prumadas verticais. Assim, são recomendados para encaminhamento dentro das salas, a partir de uma derivação específica da eletrocalha. Não se utiliza bitola menor que 3/4 “(2,10 mm). Deve-se evitar utilização de eletrodutos em comprimentos superiores a 45 metros (com ou sem caixas de passagem). Caso isso ocorra deve-se optar por instalar eletrocalhas.

8.2.4.3.4. Os pontos de telecomunicações nas Áreas de Trabalho devem ser instalados em locais sem obstrução, a uma altura mínima de 380 mm e máxima de 1.220 mm acima do piso acabado, sendo recomendada à altura de 1.220 mm. Deve-se coordenar o projeto de forma a manter as tomadas de energia próximas aos pontos, mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente um metro.

8.2.4.3.5. Deve-se dar preferência a caixas de embutir, onde serão instalados os pontos de telecomunicações, produzidas pelos próprios fabricantes dos espelhos e tomadas RJ45. Os modelos nacionais (4 x 2 “).

8.2.4.4. Interferências eletromagnéticas

Para evitar potenciais interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos elétricos, motores, transformadores, etc.. É objetivo primário do projeto prever uma separação mínima entre os cabos de telecomunicações e os circuitos elétricos.

8.2.4.4.1. Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever afastamento mínimo de:

• 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores;

• 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;

• 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

Os valores acima referem-se a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA. Todas as tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser obtida através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos; na montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até a Área de Trabalho.

8.2.4.4.2. Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc. Deve-se adicionalmente executar os seguintes procedimentos:

• Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações);

• Os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) devem ser mantidos o mais próximos entre si (trançados enrolados em fita ou braçadeiras);

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• Utilizar protetores de surto nos quadros elétricos;

• Utilizar, para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas a um terra eficiente;

• Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não-metálicas ou com tampas abertas.

8.2.4.4.3. Essas recomendações podem não ser suficientes para a tubulação estar protegida de fontes de interferência. Pela ANSI/NFPA 708, artigo 800, recomenda-se o afastamento mínimo de 61 cm de qualquer cabo de energia.

8.2.4.4.4. Assim, neste documento recomendamos, quando possível, o afastamento padrão de 61 cm de cabos de energia de qualquer potência, mantendo obrigatório o afastamento mínimo 30 cm.

8.2.4.5. Eletrodutos

8.2.4.5.1. Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "pesado". Não devem ser aceitos tubos flexíveis.

8.2.4.5.2. Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas fechadas de 90 graus.

8.2.4.5.3. Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a fixação dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

8.2.4.6. Eletrocalhas

8.2.4.6.1. Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.

8.2.4.6.2. Para a fixação das eletrocalhas existem várias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e a mão francesa. À distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros.

8.2.4.6.3. Se a estação de trabalho se encontra em área onde existe circulação ao redor do equipamento, recomenda-se à utilização de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentação é obtido das eletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecânico da coluna deve ser executado no piso e no teto. Essa coluna deve ser construída em material metálico e deve possuir canaleta própria para elétrica e telecomunicações.

8.2.4.6.4. Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos ou calhas) feitos de aramado leve ou semipesado, que proporcionam excelente acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos os acessórios a partir do produto básico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema de encaminhamento de cabos, mas sua utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não oferecem uma blindagem completa.

8.2.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

• ISO/IEC 11801 – Generic Cabling for Customer Premises – 1995;

• TIA/EIA 568-A Comercial Building Telecommunications Cabling Standard – 1995

• TIA/EIA 568-A-1 Addendum n.1 to TIA/EIA 568-A 1997 Propagation Delay and Delay Skew Specifications for 100 ohms 4 pair cable;

• TIA/EIA 569 Commercial Building Standard for Telecommunication Pathways and Spaces 1998;

• TIA/EIA 606 Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings 1993;

• TIA/EIA TSB 67 Transmission Performance Specification for Field Testing of Unshielded Twisted-Pair Cabling Systems 1995;

• TIA/EIA TSB 72 Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines 1995;

• TIA/EIA TSB 75 Additional Horizontal Cabling Practices for Open Offices 1996;

• EIA 310-D Cabinets, Racks, Panels and Associated Equipaments;

• TIA/EIA 587 Fiber Optic Graphic Symbols;

• IEC 617-10 Graphical Symbols for Diagrams - part 10 Telecommunications Transmission;

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• ANSI/IEEE 802.3 Local Area Networks-Part 3 CSMA/CD Access Method and Physical Layer Specifications 1996;

• IEEE 802.1-Q Draft Standards for LAN/MAN VLANS 1997;

• IEEE 802.3 z DRAFT CSMA/CD Method and Physical Specification for 1000 Mbps Operation–1997;

• ANSI/IEEE 802.3u MAC Parameters, Physical Layer, MAUs and Repeater for 100 Mbps Operation, Type 100BASE-T 1995;

• ANSI/IEEE 802.12 Demand Priority Access Method, Physical Layer and Repeater for 100 Mbps Operation, Type 100MB/s 1995;

• ATM FORUM User Network Specification (UNI) version 3.1-1994;

• ATM FORUM 622.08 Mbps Physical Layer Specification AF-phy-0046.000 –1996;

• BICSI Telecommunications Distribution Methods Manual Vol I e II - 1995;

• ABNT Norma NB-54.

8.2.6. ETAPAS DE PROJETO

8.2.6.1. Os projetos de Instalações de Telemática fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da Concessão do Aeroporto Internacional Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART em anexo.

8.2.6.2. O documento será entregue a CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do encaminhamento da infra-estrutura de Telemática, com indicação de ampliações, cortes e detalhes;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo

⇒ Lista de materiais

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

8.2.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

a) APROVADO - projeto liberado para execução

b) APROVADO COM RESTRIÇÕES - projeto com correções gráficas pendentes.

c) REPROVADO - projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior.

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições "APROVADO COM RESTRIÇÃO" ou "REPROVADO", deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 8.2.6., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de "APROVADO".

Para o recebimento e atesto das instalações o Concessionário deverá realizar certificação da rede com acompanhamento da Fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

8.3. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

8.3.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de sistemas de detecção e alarme de incêndio das concessões internas ao Terminal de Passageiros.

8.3.2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições:

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8.3.2.1. A distribuição interna das concessões deverá obedecer ao número máximo de detectores permitidos pelo ponto de entrega e pelo mínimo exigido pelas normas ABNT e Corpo de Bombeiros local. Este número mínimo deverá estar também de acordo com o layout de instalações de forros e ambientes fechados indicados no projeto de arquitetura.

8.3.2.2. Projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a instalação de dispositivos de detecção e alarme de incêndio.

8.3.2.3. Detecção

Identificação da existência de principio de incêndio por equipamentos detectores de fumaça, chama ou calor.

8.3.2.4. Alarme

Sinal sonoro estridente que comunica às pessoas a existência de incêndio, visando o acionamento dos procedimentos de emergência que se fizerem necessários.

8.3.3. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

8.3.3.1. Obter os projetos plantas cadastrais, estrutura e demais instalações, de maneira a integrar e harmonizar o projeto do sistema de detecção e alarme de incêndio com os demais sistemas.

8.3.3.2. O projeto executivo de prevenção e combate à incêndio deverá ser submetido à aprovação do Corpo de Bombeiros local e somente após essa análise, enviado para o Comitê Técnico.

8.3.3.3. O sistema a ser utilizado deverá ser do tipo detecção e alarme, quando a detecção é realizada por detectores, em conjunto com o sistema de alarme, quando a detecção é realizada por pessoas, neste caso deverão ser instalados acionadores manuais de alarme.

8.3.3.4. Adotar, obrigatoriamente, os seguintes critérios de projeto:

• Os componentes a serem instalados deverão ser compatíveis e interligados com o sistema adotado pela INFRAERO (ver item 8.3.4.2.9. Especificação Técnica dos Detectores).

• Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro de padrões disponíveis no mercado nacional;

• Disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos.

• O concessionário será responsável em qualquer tempo por danos causados à rede do SDAI (Sistema de detenção e Alarme contra Incêndio) e o start-up do mesmo.

• Será disponibilizada no espaço aéreo da concessão comercial, uma quantidade mínima de detectores, com uma folga de fiação suficiente para que estes pontos venham a ser rebaixados para a altura do forro previsto, sendo necessária à verificação “in loco”. O responsável pelo projeto deverá verificar a localização dos equipamentos no arquivo técnico de projetos da DERF.

8.3.4. CONDIÇÕES ESPECIFICAS

Deverão ser observadas as seguintes condições especificas:

8.3.4.1 O sistema de detecção e alarme de incêndio será composto dos seguintes elementos:

• Detectores e acionadores manuais;

• Rede de distribuição.

• Alarmes sonoros e visuais, módulos de comando;

8.3.4.2. Detectores e Acionadores Manuais

8.3.4.2.1. De acordo com as características da área a ser supervisionada, os detectores poderão ser:

• Térmicos (calor);

• Infravermelho (chamas);

• Fotoelétricos (fumaça);

• Ionização (fumaça);

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• Gás (gases combustíveis).

8.3.4.2.2. Os detectores térmicos reagem à energia calorífica desprendida pelo fogo, podendo ser:

• Detectores térmicos - dispositivos que reagem a uma determinada temperatura fixa (em geral de 60 ou 80°C);

• Detectores termovelocimétricos - dispositivos que reagem pela variação da temperatura num determinado tempo.

8.3.4.2.3. Os detectores térmicos deverão ser empregados onde houver instalações de máquinas e equipamentos que provoquem grandes variações de temperatura instantâneas. Os termovelocimétricos são empregados nos casos em que as grandes variações de temperatura se processem de forma lenta. A preferência, todavia, por segurança, deve ser dada ao emprego combinado de ambos os sistemas.

8.3.4.2.4. Os detectores de infravermelho deverão ser utilizados em áreas onde o fogo alastra-se rapidamente, com pouco ou nenhum estágio incipiente como, por exemplo, em salas de equipamentos de força ou depósitos de combustível. Estes detectores reagem diretamente às radiações de infravermelho emanadas das chamas, que precisam ser moduladas durante alguns segundos antes que o detector acione o dispositivo sinalizador de alarme.

8.3.4.2.5. Os detectores fotoelétricos reagem a uma alta concentração de fumaça visível, sendo eficazes somente na detecção de incêndio onde houver uma densa produção de fumaça, especialmente nos primeiros estágios de combustão. Estes detectores serão utilizados em área onde, devido a presença normal de produtos de combustão, não é possível o emprego de detectores de ionização.

8.3.4.2.6. Os detectores de ionização utilizam o principio segundo o qual a radiação “alfa” torna condutivo o ar no interior do detector. Quando então uma voltagem é aplicada, uma pequena corrente elétrica pode fluir. Quando os produtos da combustão penetram no interior do detector, o fluxo de corrente é reduzido e, em conseqüência, o sinal de alarme é acionado. Esses produtos de combustão podem ser tanto a fumaça visível como os “aerosois”.

O detector de ionização é considerado o mais versátil dispositivo para a detecção antecipada do incêndio.

8.3.4.2.7. Os detectores de gás indicam a presença de gases combustíveis, monitorando a atmosfera de gases e vapores inflamáveis e ativando o sistema de alarme quando os níveis de concentração chegam a valores predeterminados. Os detectores de gás trabalham associados a módulos indicadores de porcentagem de gás combustível na atmosfera, sendo usualmente do tipo analógico, com precisão de 1 a 2%.

8.3.4.2.8. Os acionadores manuais são caixas do tipo “empurre a alavanca e puxe-a para baixo”, que deverá ser acionada para que se consiga transmitir o alarme. Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso.

8.3.4.2.9. Especificações Técnicas dos Detectores

• Fabricante do Sistema: NOTIFIER

• Modelo dos Detectores (Série 300):

Descrição Série/Modelo Fabricante

Detector Ótico 300/2351 J NOTIFIER

Detector Iônico 300/1351 J NOTIFIER

Detector Térmico 300/5351 J NOTIFIER

Detector duto Ótico 300/DH300P NOTIFIER

Detector Gás 300/GD2A MACURCO

8.3.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

Os projetos de sistemas de detecção e alarme de incêndio deverão atender também às seguintes Normas e Práticas complementares:

• Normas Técnicas Vigentes do Corpo de Bombeiros Local – Recife/PE.

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• NBR-5410 - Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico -Procedimento

• NBR-9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio

• “National Fire Protection Association” (NFPA) - 70.1/ 72A/ 72B / 72C / 72D / 72E / 73 /74 / 101

8.3.6. ETAPAS DE PROJETO

8.3.6.1. Anteprojeto

Consiste no dimensionamento do sistema adotado e na localização precisa de seus componentes.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

• Planta das áreas que possuam instalações de detecção e alarme de incêndio, preferencialmente em escala 1:50, contendo a caracterização precisa dos componentes quanto ao posicionamento, tipo de equipamento, comprimentos e demais características;

• Cortes gerais para indicar o posicionamento de componentes;

• Relatório técnico.

O anteprojeto deverá estar harmonizado com os projetos de arquitetura, estrutura e demais instalações

8.3.6.2. Projeto Executivo

Consiste na complementação do anteprojeto, apresentando todos os detalhes de execução, fixação e montagem dos componentes visando esclarecer e organizar o trabalho das equipes montadoras.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

• Planta das áreas que possuam instalação de detecção e alarme de incêndio, onde estejam perfeitamente caracterizados e locados todo tipo de detectores, rede de dutos, rede de fios, indicação dos ramais, locação dos acionadores manuais;

• Cortes gerais para indicar o posicionamento dos componentes;

• Detalhes de instalação dos detectores;

• Diagrama de ligações;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/Memoriais Descritivos;

Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, para que fiquem perfeitamente harmonizados.

8.3.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

d) APROVADO - projeto liberado para execução

e) APROVADO COM RESTRIÇÕES - projeto com correções gráficas pendentes.

f) REPROVADO - projeto sem as premissas mínimas indicados no parágrafo anterior.

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições "APROVADO COM RESTRIÇÃO" ou "REPROVADO", deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 8.3.6., com 03(três) vias constando as correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de "APROVADO".

8.4 INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO/INFORMAÇ ÃO DE VÔOS (SIV)

8.4.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas pare elaboração de projetos de sistemas de sonorização das concessões internas ao Terminal de Passageiros.

8.4.2. TERMINOLOGIA