47
11:43 Modelos de rios Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior

7 Modelos de Rios

Embed Size (px)

DESCRIPTION

rios

Citation preview

  • 11:43Modelos de riosProf. Carlos Ruberto Fragoso Jnior

  • TpicosCaractersticas do escoamento em riosContribuio lateralModelos Conceituais em riosOnda cinemticaMuskingunMuskingun-Cunge LinearMuskingun-Cunge no Linear

  • Caracterstica do escoamento em riosO tratamento do escoamento em rios envolve somente o fluxo na calha do rio: JMContribuio lateralPropagao

  • I(t)Q(t)tI, QIQVV volume utilizado para amortecer ReservatrioHidrograma de sada cai na recesso do de entradaIQTrecho de rio: hidrograma de sada defasado com relao ao de entradatI, QEscoamento em rios e em reservatrios

  • Elementos para anlisePara obter o hidrograma em uma seo a jusante necessrio conhecer:

    Hidrograma de entrada da seo a montante

    Contribuio Lateral entre as duas sees

  • Contribuio LateralPode modificar substancialmente a forma do hidrograma a jusante;

    Pode ser obtida atravs de dados observados ou simulado (por exemplo, Mtodo do SCS ou HU);

  • Contribuio LateralPara avaliar a influncia necessrio que se conhea alguns eventos na seo de montante e de jusante do trecho de rioJ (hidrograma conhecido)M (hidrograma conhecido)Contribuio lateral

  • Contribuio LateralPara cada evento, deve-se calcular o volume do hidrograma de montante (Vm) e de jusante (Vj);A diferena o volume de contribuio lateral:

    A influncia da contribuio lateral no hidrograma de sada pode ser obtida por:

  • Contribuio LateralQuando a contribuio lateral considerada pequena (
  • Contribuio LateralQuando a contribuio lateral considerada pequena (
  • Contribuio LateralQuando no conhecido o hidrograma de jusante, a contribuio lateral pode ser estimada com base nos valores de Pi e do hidrograma de montante:

  • Contribuio LateralE quando no se tem eventos a jusante?

    Pode-se utilizar proporo de rea

  • Modelos Conceituais de Rios

  • Continuidade

    Relao S = K [xI +(1-x) Q]C1+C2+C3=1K o tempo mdio de deslocamento da ondaX um ponderador entre as vazes de entrada e sadaMuskingun

  • Para que os coeficientes da equao sejam positivos

    Muskingun: Intervalo de tempo

  • X representa a ponderao entre a vazo de entrada e sada do trechoK representa o tempo mdio de translado do escoamento entre montante e jusantetI e QKDiferena entre os centros de gravidade dos hidrogramasIQSignificado dos parmetros

  • Mtodos para estimativa dos parmetrosMnimos quadradosScSo Di

  • Otimizao de parmetrosUtilizar um dos mtodos de otimizao com restries;condies iniciais

    Do primeiro momento de uma funo linearDo segundo momento

  • Relao de momentos das funesDooge

    profundidadeDeclividade do fundoDistncia entre montante e jusanteNmero de FroudevelocidadeMtodo considera o modelo linear e estima os parmetros por caractersticas fsicas.

  • S/txI+(1-x)QX=X1X= Xntg = KQuando a inclinao mostra vrias tendncias o valor de K varia com a vazo e o sistema no -linearS = K [xI +(1-x) Q]Tradicional Mtodo da Laada

  • Determine o valor do parmetro K do mtodo de Muskingun, considerando o seguinte evento observado: Exerccio

  • Exerccio

    Grf1

    101104

    123109

    408356

    627604

    563650

    393516

    163246

    127144

    116123

    107114

    106107

    I

    Q

    DT

    Vazo (m/s)

    Plan1

    Verificao

    X =0.32KX =0.17814

    K =0.2969diaDT1

    DT =1dia2K(1-X)0.41566

    TempoIQQcS/DTX*I+(1-X)*QQcal

    diam/sm/sm/sm/sm/sm/s

    110110495.995.9

    2123109100.513.8107.3115.9

    3408356328.364.9352.2291.4

    4627604557.0139.7578.0583.3

    5563650599.4156.5588.5607.9

    6393516475.996.8451.0445.8

    7163246226.923.4207.7237.7

    8127144132.8111.3

    9116123113.4127.1

    10107114105.1106.2

    1110610798.7106.8

    Soma283430732834

    Pi0.0777741621

    C1 =0.5805490019

    C2 =0.8322196008

    C3 =-0.4127686026

    Plan1

    Laada

    X*I+(1-X)*Q

    S/DT

    Plan2

    Observada

    Calculada

    DT

    Vazo (m/s)

    Plan3

    I

    Q

    DT

    Vazo (m/s)

  • Importncia dos termos da equao dinmica em riosExemplo rio Kitakami (A=7860km2)Mximo 1,5%Normal
  • Importncia dos termos da equao dinmica em riosExemplo rio Kitakami (A=7860km2)Termo de adveco e termode variao temporal da quantidade de movimento so muito pequenos frenteaos outros termosTermo de presso pequeno

  • Modelo Onda CinemticaEquao da continuidade

    equao dinmica So = Sf o modelo despreza os termos de inrcia e de presso; no considera os efeitos de jusante sobre o escoamento de montante e no pode ser utilizado para simular o escoamento prximo ao mar; considera relao bi-unvoca entre vazo e nvel, curva - chave

  • Modelo Onda CinemticaCritrios de Aplicabilidade

    Comparao das celeridades

    ndice K

    Perodo da onda

  • Modelo Onda CinemticaCombinando a equao dinmica simplificada com a equao da continuidade, supondo relao direta entre Q e A, ou entre Q e h:

    celeridade

  • Celeridade x velocidadeCeleridade a velocidade com que se deslocam perturbaes de nvel ou vazo diferente da velocidade.Pequenas ondas: celeridade dinmica

    Ondas de cheia: predomina a celeridade cinemticaTendem a ser amortecidas

  • Modelo Onda CinemticaOnda cinemtica no tem disperso nem difuso (sem amortecimento)A onda transladada sem sofrer alteraes na forma

  • Modelo Onda CinemticaEsquema de segunda ordemEsquema de primeira ordem

  • Esquema de segunda ordemNmero de Courant

  • Esquema de primeira ordemNmero de Courant

  • Exemplo onda cinemticaArquivo Excel onda cinemtica

    Difuso ocorre porque o esquema numrico no representa perfeitamente a equaoDifuso numrica

  • Modelo difusoCeleridade = cDifusividade = DTranslao e difusoNo representa efeitos de jusante

  • Muskingun-CungeA equao da continuidadeA celeridade da onda para uma relao na seo de um rio para uma seo de rio onde existe uma relao bi-unvoca entre rea e vazoEquao da continuidade fica

  • Disperso numricaExpandindo por srie Taylor a soluo numrica e comparando com a equao diferencial verifica-se que a equao fica Verifica-se que esta equao a mesma da difuso. Para que D seja nulo e representa efetivamente a equao cinemtica X = 0,5. Caso contrrio introduzida um amortecimento numrico.Cunge definiu os parmetros X e K igualando c e D da equao de difuso linear com os valores de c e D da equao numrica de Muskingun e obteve

  • Dx ideal Muskingum CungeJonesFread

  • Estimativa da celeridadeApesar a simplificao c pode ser obtida com base na equao de Manning por

  • Preciso numricaJones (1981)

  • Ajuste

    Adote X = 0,3 (melhor preciso)Calcule K e verifique as faixas de preciso. Altere Intervalo de tempo se necessrio. Adote Qo = 2/3 Imax ou ajuste. Chute inicial

  • Muskingum Cunge no linearA celeridade no constanteOs parmetros do mtodo de Muskingum Cunge deveriam variarCeleridade varia com o nvel da gua ou com a vazoCeleridade aumentaCeleridade diminui

  • O modelo Muskingum Cunge no linearEvidncias experimentaisMurrumbidgee river - Wang e Laurenson, 1983 Water Resources Research

  • Muskingum Cunge no linearSubstituir K e X (C1, C2 e C3) constantes por variveisA cada passo de tempo necessrio recalcular o valor de K e X (C1, C2 e C3)S o que no muda o Dx

  • Muskingum Cunge no linearQual vazo usar como referncia?

  • Vazo de refernciaiterativos

  • Exemplo Determine o hidrograma 18 km a jusante de uma seo de um rio. As caractersticas do trecho so: largura=30m, declividade=0,0007 m/m; rugosidade de Manning n=0,045. o tempo tp = 200 min e t=200/5=40 min. A vazo mxima de montante 130 Por convergnciaK = 1,34X=0,31

    Tempo

    (40min)

    vazo de entrada

    vazo de sada

    1

    20

    20

    2

    30

    20

    3

    60

    20

    4

    90

    20

    5

    100

    21,1

    6

    130

    27,0

    7

    115

    42,2

    8

    95

    63,9

    9

    80

    85,9

    10

    60

    103,0

    11

    40

    102,4

    12

    20

    92,4

    13

    20

    77,2

    14

    20

    59,4

    15

    20

    41,9

  • Muskingum Cunge no linearProblemas de conservao de volume