19
Orientação Educacional Prof. Dra Maria Clara Pedagogia-06 [email protected]

75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Orientação Educacional

Prof. Dra Maria Clara

Pedagogia-06

[email protected]

Page 2: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Significado de Orientar v.t. Dispor uma coisa de acordo com a posição-guia ou modelo. Dirigir, guiar, nortear, encaminhar, esclarecer dúvidas (informar). Fig. Aconselhar.

O que é “ser Orientador”?

Orientação – ato ou arte de orientar; dar direção, rumo, guia, impulso.

Page 3: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

“Orientadores”

Page 4: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

O que é ser Orientador Educacional?

Ver página 25 da apostila, 1º parágrafo

Page 5: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

O contexto de trabalho do Orientador Educacional

Nenhum país alcança pleno desenvolvimento, se não garantir a todos os cidadãos, em todas as etapas de sua existência, as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica.

Page 6: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

A educação tem, nesse cenário, papel fundamental, sendo a escola o espaço no qual se deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania.

(ARANHA, Maria Salete Fábio. A Escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004).

Page 7: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Nesse contexto, a atividade de orientação educacional remete a questões que entrecruzam funções não tão claras

quanto aparentam ser.

Hoje, acima de tudo, o OE é um articulador do Projeto político-pedagógico da escola.

É o profissional especialista que trabalha com a SINERGIA do grupo: coesão em

prol de um objetivo comum. Mas nem sempre foi assim...

Page 8: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

• A Orientação Educacional surge não de uma necessidade da escola. Surge fora do sistema escolar (1908, nos EUA, com Frank Parsons) – como Orientação Vocacional – e só depois (1912, EUA, com Jesse Davis) se desenvolve no sistema escolar. (Ver p. 25, 2º §)

• A preocupação não estava no desenvolvimento do aluno, mas sim na formação profissional.

Histórico da Orientação Educacional

Page 9: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

No Brasil teve início em 1924 em São Paulo no Liceu de Artes e Ofícios. A finalidade era vocacional, com a criação do “Serviço de orientação profissional e educacional” com o objetivo de guiar o indivíduo na escolha de sua profissão. (Página 26, 2º §)

Orientação Educacional no Brasil

Em 1931, Lourenço filho, diretor do Departamento de Educação do Estado de São Paulo, criou o Serviço Público de Orientação profissional, na USP. (P. 26,

3º §)

Page 10: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

1940 – O governo federal incentiva a criação do Serviço de Orientação educacional em todas as escolas, de acordo com o Decreto Lei 4.073/42: é a regulamentação legal da Orientação Educacional. (Ver p. 28, último §)

Influência francesa

Nas décadas seguintes, o OE passa a ser considerado um “ajustador”: cabia a ele ajustar o aluno à escola, à sociedade a partir de parâmetros considerados satisfatórios.

Page 11: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

1942 a 1946 – São marcos no desenvolvimento da Orientação Educacional no Brasil: além da preocupação com o ajustamento comportamental do aluno, a preocupação com a qualificação profissional se atrelava à redefinição político-econômica em curso.

A OE foi legalmente instituída, tornando-se obrigatória no ensino secundário, primando pela orientação vocacional.

Page 12: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

A Lei 4.024/61 reafirma a necessidade da Orientação Educacional, entretanto falta pessoal habilitado. (Ver p. 29, último§)

Em 1968, durante a ditadura militar, a Lei 5564/68 regulamenta o exercício da profissão de OE. Os cursos de Pedagogia sofrem reformulações para adequar-se aos princípios vigentes na época. (Ver p. 30, 3º §)

A Lei 5692/71 instituiu a obrigatoriedade da OE nos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus. (Ver p. 30, último § - crítica)

Page 13: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Influência sociológica

Na década de 1980, a influência de abordagens marxistas na educação (Bourdieu, Althusser, Snyders) foram encaminhando as discussões para o contexto escolar e o contexto social mais amplo. A escola passa a ser vista como reprodutora do sistema social.

(Ver p. 31, 2º §)

Page 14: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

A escola passou a ser questionada quanto a seus objetivos e propósitos. A exclusão social ganha espaço em termos de discussão e reflexão. A OE, vai deixando de lado as questões de ajustamento comportamental e pouco a pouco o OE deixa de ser visto como um “terapeuta” que deveria atender “alunos-problema”, e vai assumindo seu compromisso político na escola.

(Ver p. 31, último §; p. 33, 2º §)

Page 15: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

A lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - não traz mais a obrigatoriedade legal da orientação educacional nas escolas.

A Orientação Educacional hoje

(Ver p. 35, 2º §)

Page 16: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

O Orientador Educacional é, por excelência, um promotor do desenvolvimento humano por ser um articulador das relações entre as

pessoas.

(Ver p. 37, 2º §)

Page 17: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Ninguém é proprietário de um conhecimento, mas sim responsável

por um dos fios necessários à tessitura de unir o tapete de saberes

e fazeres que só existirá com a troca, no trançado de todos os fios

necessários. (Alves & Garcia, 1999, p.141).

Page 18: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. (orgs). O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 1999.

GRINSPUN, Miriam P. S. Zippin.

Orientação Educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia

Page 19: 75533776 orientacao-educacional-1a-apostila-130202060711-phpapp02

Questões 1) Qual é a origem histórica da OE, nos EUA? 2) Como tem início a OE no Brasil? 3) Com a regulamentação da OE em 1942, qual

era a função do OE? 4) Com a LDB de 1961, qual era o papel do OE na

escola? 5) Qual é a crítica que se pode fazer à Lei

5692/71, que instituía a obrigatoriedade da OE nas escolas de 1º e 2º graus?

6) Na década de 1980 que mudanças ocorrem na OE, no Brasil?

7) Descreva a situação atual da OE no Brasil. 8) Qual é hoje o principal papel da OE?