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Sr* ASSIGNATURAS (/Z«c ife) Trimestre ' 3$0<J( Anuo-....-. .-. 12-üiOOO (lutei iore Proriucias) Trimestre....4$50C Anuo 18$00(,! As assignatnrat; come- çam em qualquer tempo c- termina no ultimo de Mnr- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- doa os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicgãode hoje 2500 A PROVÍNCIA Recife, 25 de Fevereiro de 1876. As Reuniões política* Sem embargo de ainda não te rmo8 obtido noticias completas do movimen- to de todas as localidades do interior, sobre as eleições, ò que sabemos, tòda: via, é suffieienfo para revelar o grau de espirito publico e o interesse que se ma- nifèsta em favor da intervenção do par- tido liberal no pleito cívico que havemos de ter este anno. Por toda a parte a animação é sincera e promette os mais assíduos trabalhos, « os mais lisongeiros resultados. Alem das reuniões da capital, cujas commissões vão fazendo um arrolamen- to da população,conipleto e perfeito, sem exclusão de ninguém, no que as mesmas commissões teem encontrado toda a cor- dialidade e sympathias, salvas as raras excepções ; no interior as reuniões po* litiôas vão produzindo igual animação, e o mais pronunciado interesse pela cau- sa democrática. «Santo Antão caminhou na frente des- se movimento, bem como Nazareth, que trataram de organisar os seus direc- torios locaes. A reunião politica de Olinda mostrou a antiga importância desta localidade, e Recife-Sobbudo 26 de Fevereiro de 1876 N. 807 0ÕBRE8P0NDENCIA S A Redação acceita decea coflaboracçào. Rgra ORiWO OU PAHT100 LIBERAL Vejo por toda parte um synipton.a, ,jue me assusta pela hberdadedas nações e da Igreja: «centralisação. Um dia os povos despertarão clamando :—Ondf nossas liberdades? MP. FEMX —Disc.no Congree MaUnan.lHfíi de J3&o necessária a maior resolução e fir- meza na defeza de nossas legitimas as- pirações políticas! Cumpre que nossos costumes eleitoraes se aperfeiçoem, e sáiarn para sempre da esphera da frau- de e da violência, e da atmosphera da corrupção e da imnioralidade ! Assim como nas relações civis os tri- bunaes garantem os direitos dos cida- dãos, assim tanibeui, nas relações poli- ticas, não deve o cidadão, e menos deve a autoridade tratar de resto o exercício de direitos tão sagrados e tão fecundos, como aquelles. 0 temor de que o poder viola sem- pre as urnas é um: pânico que attesta uma degeneração no caracter popular! O governo, emprega a violeucia, recorre impunemente á fraude,quando o povo quer! Reaja o povo com a energia que lhe a justiça da sua causa, resista, resis- ta nos termos legaes, como lhe autoriza o Código Criminal e a Constituição do Estado, que os salteadores das' urnas fugirão espavoridos, e a liberdade não será mais espesinhada ! A's urnas, povo liberal! ÍIII1K íi Telegraniiiins _ Transcrevemos do Diarh de hoje o seguinte: Versaillks, 21 de Fevereiro á tarde.' que de modo algum o fogo da liberdade \ ° ?,",b,il ¥ft0*MHhon, apenas recebeu a l se extinguira. I -% ^ (^7^M:> Sr. 13uffet.fcz.clia, Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y ™ul*tr(^ Í*W$ ao M&£&n fi^ni infln„n,ína i;i^,.„,Jp.aIaci° «!? W.°?,( ? W e ofereceu.lhe a melhor modo, e as influencias liberaes revelam, as melhores tendências para oc- cupárcm-se do magno assurnpto liberal elevarem sua solicitude e esforços até o vice-presideucia do conselho de ministros, e a pasta do interior; offertas que foram ac- ceitas pelo Sr. Dufaure. 0 Sr. visconde de Meaux, ministro da , , . .,.,, . ,-» i æV -^-"y uo «iKimx, ministro ua ponto de facilitarem o trmmplio esplen- ! agricultura e do coraraereio, acaba, de depor didodo povo liberal.j nas^uiãosdo presidente da Republica, o seu Na Escada, a importantíssima co-1 pedido de demissão marca da Escada, onde a estatisca apre senta pelos partido liberal setenta e tan- tos engenhos, além do povo da cidade, e trinta e poucos pelo lado conservador; também se fez a_ reunião politica para tratar-se da qualificação e da eleição, e todos que compareceram o fi- oaram convictos de que o tempo das abstenções ja passou, e resolutos a to-' murem ao serio a empreza patriótica de irem ás urnas com decisão e firmeza. A cidade de Goyanna, berço de pátrio Diversas pessoas são iudigitadas para as pastas da justiça e do commercio; mas nada por ora está definitivaraeute asseutada. (Havas.Reuter.) A Provincli» „—Fica modifi- ; cada a assiRuatura desta folha na capital para C$000.por trimestre, o que eqüivale á 1$000 mensaes. E' mais nm meio que empregamos para facilitar a leitura deste jornal e assim me- Ibnr propagar as sãs doutrinas liberaes que elle art voga. , y;-- ' ,-../ y. j Festa affrlcola- Preteudendo a tas ^lastres, e que nunca desmentio seu Associação Oommercial promover uma de- ardente aúiòi pela liberdade, testemu- | monstrafão publica por oceasião rte chega- nhou no domingo uma esplendida as- ; rora a esta cidade as sacas de oafé que sã'» sembléa politica que oecupa-se de no- í esperadas da comarca do Bonito, publicou mear um Directorio parochial, e assen- j sua digna d''reotori* a seguinte circular: tou em outras medidas profícuas á vic-1 ' Prepara-se grande festa para sec^ber o i comboio de café que tem de vir do Bonito Esta reunião de Goyanna constatei- íoiia eleitoral sta reuniu k, r«j« sido a mais numerosa de todas, por quanto as informações apresentam o nu- mero de trezentos e tantos concurreiites. Goyanna confirmou sua antiga reputa- ção, nunca esperamos o contrario, e fé- licitamos os directores do pleito naquel- para esta cirtade. A Associação Coramercial Birnefícente, | representante do peusamento de^ta praça, i enthusiasta dos melhoramentos o prosperi" i dade da lavoura, cjom quem tem feito cunsa commum, dispõe-se a empregar todos og meios a seu alcance para maior brilliántis- . _--— --i"Y rao (íessa fesfca civilisudora, qne tem o du- Ia. localidade pela magestosa attitude pio fim de: que assumiráin. Aj p Pagar uma divida de reconhecimento Conheçam os liberaes das outras ire- j aos laboriosos agricultores qne encetaram o gúpzias esse movimento que tem-se dado | cultivo do café nesta provincia; na capital, e em diversos lugares do inte-1 2* Animar nos demais agricultores a ex- riôr : imitem-no, unam-se, trabalhem I Pararem tão abundaute fonte da riqueza e com asssiduidade, fiscalisem os actos I Prosperidade. das autoridades, reajam contra as frau-! A Associação Comin°rcial Beneficente es- des e violências, facam-se respeitar, que ' P.era(l, essa íesfca nimiamente popular c afinal o governo (pondo de parte o empe-' om]l8™nr&< ^ Pomposa e esplendida, 2 de honra) püstará homenagem í os ! !" 8;nr,;3tt ^ à" S*Wfe Pala <> '. ., i -j i-- i. i que conta com a boa vontade do oomraer- direitos dos cidadãos, e nao tentara con- CJÍ09 da , degtft ~™ tra o uso e o exercício da liberdade do ; 8qniiatBr devidamente a importância do fc voto!sumpto qne a determina. E no propósito de testemunhar o reco< iihecimento e elevado apreço do commercio de Peruambuco pura com os primeiros cul- tivadores do caio iiosta provincia, a direc- toria da Associação Commercial Beneliceu- te resolveu, por accordo unanime, mandar fa'íer um quadro em que se inscreverão os non>es desses prestiraosos e beneméritos agricultores, que por si mesmos se eleva- ram acima de todos os enooinios. Esse quadro^será collocado no salão de honra do palacete da Associação, por sua actual directoria, no dia em que chegar á esta cidade a esperada expedição do Boui- to, como monumento de gloria para os actoaes cultores do café, e incentivo a fu- turos cqmmettimoutos em outros ramos de agricultura. Recife, 24 de Fevereiro de 1876. Presidente, Joaquim Lopes Machado. Vice-presidente^ João J. R. Mendes. ; Secretario, Manoel (Gomes de Mattos. Thesonreiro, Júlio Soare» da Silva. Charles A, Paterson. -y José da Siva Loyo Júnior. Thoraaz Comber. ' Joaquim J. G. Beltrão Júnior. » Corrlg-eiMlu—Na acca que publica- mos honoem da reunião politica da Escada em lugar do nomo do nosso distincto amigo o Sr. coronel João Felix dos Santos sahio, por doscuido, João Tito dos Santos. Reunia» política nu Co- mttrca <l;a Kscada—Os distinetos liberaes que convocaram uma reunião po- litíoa ua cicfaVle da Escada remeit'<ram-nos o segniute convite que publicamos: « No dia 2 de Março, ás 10 horas do dia, haverá na cidade da riscada, á:^rua da Mairiz, uma grande reunião do partido liberal, afim de tractar-se da qualificação, e do comportamento que deve ter o partido no próximo pleito eleitoral. São convida- dos todos os liberaes tauto da cidade como dos eugenhos para assistirem a essa reu- nião politica.» Ainda uma vez applaudimos a attitude do partido liberal escadense e fazemos vo- tos para qne, unidos com uma vontade, concorram ao pleito, onde teem de mos- trar seu valor e numero. Era necessário. _ o Sr. Dr. Netto, subdelegado de S. José, an* te-houtem á noite acabou com um coito de homens e mulheres, que costumavam arrancharse em uma caza da rua Nova de Santa Rita. De uove horas da noite em diante algu- mas famílias que moram perto d'aqnel!a caza viam se impossibilitadas de chegar a varanda; tal era a simplicidade d'áqueíja gente que nenhum escrúpulo tinha em pro- p.orem-se innocentes,aonversas, e virem bem a fmeata. á parte de fora satisfazer suas ne- cessirtades, houvesse ou não algumas fami- lias á varanda, a^m de outros factos ainda mais escandalosos. A correcção era, sem duvida, de necessi- dade palpitante, e o Sr. Dr. Netto prestou incontestavelraeute nm bom serviço. Cnm- pre, porém, reconimeudar aos seus solda- dos um ponco mais de moderação quando tiverem de fazer outra deligencia. Aggressão—Ante. hontem, ás 10 ho- ras da noite, quando recolhia-se á sua casa o Sr. Fortunato Coelho Pinheiro.ao passar polo. Largo do Arsenal de Marinha, foi aggredido por um sujeito que se achava alli á espreita, e que precipitou-se sobre elle armado de uma faca de ponta e de ura ca- cete, podendo desviar-se dos botes que lhe atirava o assassino, que ainda assim alcan- çou-o com o cacete ; mas aos gritos do Sr. Fortunato Pinheiro, em cujo auxilio cor- riam algumas pessoas do povo. poz-se em fuga, sendo perseguido por ellas durante ' muito tempo, até chegar á ponte Sete de A correspondência politica' i será dirigid,.áru Duque cU Caxiasu. 60 1 -andar. Toda a demais correípof Vencia, annuncios e pwtlicV- çõesserãodirigidospani o et criptorio dfitypographin « ru» do IMPERADOR 77. PAGA^rENTOS ADIANTADOS Setembro, sem que a policia desse o meuoi' accordo de si. Zelosa e activa como se apregoa a policia do Beoife, que desconfiar não ter ella despertado. Mlllliero «IO—Cumpre que aau- tondade policial do segundo distri«to da freguezià de S. José tome sob suas vistas uma filha de Jerusalém, que se foi aninhar na rua do Coronel Suassuna na casa acima numerada. Não mora naquella rua uma dessas mulheres, infelizmente lembrou-se aquella de residir alli para praticar actos os mais torpes e indecentes. E eomo a policia tem o dever de não con- sentir que a moral publica seja regulada por actos tão abjectos, pedimos que lance srias vistas para essa mulher, contendo-a nos seus desregramentos. A.8sim não faz um serviço a moral pu- blica como até ura obséquio ás famílias que alli moram. Retificação—Em a Provincia de do corrente inserimos uma noticia, que nos transmittiram sobre a musicada policia, que deixava de ser paga nas festas, onde tocava afim de servir ás ordens do com- mandante. Não nos contestam quo o Sr. Carneiro faça suas barretadas com o esforço dos pobres músicos, porém affirmam-nos que nas fes- tas do Cabo e Boa-Viagem, a musica foi paga; o que deolaramos para restabelecer a verdade. Pastoril do Wonteiro--Hoje é a ultima representação do Pastoril que tem. trabalhado no Monteiro. A' hora em que acabar o especfcaculo, desoerá um trem extraordinário pela U'ffhtófS|* principal, tocando em todos os pontos. A questão religiosa no A»a ra'.—Da carta de um correspondente do- Diário do Maranhão extrahimos os segura* tes tópicos: «Permanece insoluvel a questão religiosa, não obstaute a arauistia concedida aos bis- poa, e o fictício levantamento dos interdice tos com que o summo pontífice correspon- deu presswosumentc .aos bons deseios do go- verno no intuito de restabelecer a paz entre a Igreja e o Estado. Como sabem os leitares, a Boa Nova, orgam ecclesiastico, negou sempre as no- ticias telegraphicas expedidas de Roma á- cerca do acto do papa levantando os iuter- dictos; e, quando aqui chegou a ordem transmittida pelo núncio apostólico, so- phismaram-a os coripheos do ultramoa~ tanismo, dizendo que a clemência de Pio IX entendia ee exclusivamente com as igre- jas, ficando por tanto, as irmandades no statu quò. Regressando o Sr. D. Antônio a sua diocese, to.los anciosòs esperavam ouvi-lo, porque a sua palavra viria fazer completa a luz. E' assim que nas duas primeiras vezes que S. Exc. ocupou a tribuna sagrada, a oathedial regorgitava de povo. No primeiro sermão mostrou-se S. Exc. outro homem que não aquelle guerreiro, de espada flammigera sempre em punho, dos tempos auteriores a sua prisão: verteu- do copioso pranto, (estes padres!) disse que ja estava cançado de uma luta iuconvenien- te, que desejava a paz com o seu rebauho, que tinha esquecido completamente o pas- sado, e finalmente, que estava disposto a derramar sobre a diocese a cornucopia das graças ísic). No segundo, porem, S. Exc. como que arrependido daquella profissão de fé, on porque estivesse em horas de máp humor, fallando ainda de paz e concórdia, exter- nuou bem o sen pensamento, dizendo que4 esta paz não se entendia com a impiedade, pois a esta continuaria a fazer (textuaes) guerra e...GUERiíA de morte ! Sabido que os ímpios, a quem continua- t a ser feita crua guerra, e a quem allu- dio-se o prelado, são as pessoas que perten-

77. Edicgãode hoje 2500memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00807.pdf · Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y ™ul*tr(^ Í*W$ ao ... tratar-se da qualificação e da

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Sr*

ASSIGNATURAS(/Z«c ife)

Trimestre '

3$0<J(Anuo-....-. .-. 12-üiOOO

(lutei iore Proriucias)

Trimestre.... 4$50CAnuo 18$00(,!

As assignatnrat; come-çam em qualquer tempo c-termina no ultimo de Mnr-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-doa os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicgãode hoje 2500A PROVÍNCIA

Recife, 25 de Fevereiro de 1876.As Reuniões política*

Sem embargo de ainda não te rmo8obtido noticias completas do movimen-to de todas as localidades do interior,sobre as eleições, ò que sabemos, tòda:via, é suffieienfo para revelar o grau deespirito publico e o interesse que se ma-nifèsta em favor da intervenção do par-tido liberal no pleito cívico que havemosde ter este anno.

Por toda a parte a animação é sincerae promette os mais assíduos trabalhos,« os mais lisongeiros resultados.

Alem das reuniões da capital, cujascommissões vão fazendo um arrolamen-to da população,conipleto e perfeito, semexclusão de ninguém, no que as mesmascommissões teem encontrado toda a cor-dialidade e sympathias, salvas as rarasexcepções ; no interior as reuniões po*litiôas vão produzindo igual animação,e o mais pronunciado interesse pela cau-sa democrática.«Santo Antão caminhou na frente des-

se movimento, bem como Nazareth, quetrataram de organisar os seus direc-torios locaes.

A reunião politica de Olinda mostroua antiga importância desta localidade, e

Recife-Sobbudo 26 de Fevereiro de 1876

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N. 8070ÕBRE8P0NDENCIA S

A Redação acceitadecea coflaboracçào.

Rgra

ORiWO OU PAHT100 LIBERALVejo por toda parte um synipton.a, ,jue me assusta

pela hberdadedas nações e da Igreja: «centralisação.Um dia os povos despertarão clamando :—Ondfnossas liberdades?P. FEMX —Disc.no Congree

MaUnan.lHfíide

J3&o necessária a maior resolução e fir-meza na defeza de nossas legitimas as-pirações políticas! Cumpre que nossoscostumes eleitoraes se aperfeiçoem, esáiarn para sempre da esphera da frau-de e da violência, e da atmosphera dacorrupção e da imnioralidade !

Assim como nas relações civis os tri-bunaes garantem os direitos dos cida-dãos, assim tanibeui, nas relações poli-ticas, não deve o cidadão, e menos devea autoridade tratar de resto o exercíciode direitos tão sagrados e tão fecundos,como aquelles.

0 temor de que o poder viola sem-pre as urnas é um: pânico que attestauma degeneração no caracter popular!O governo, só emprega a violeucia, sórecorre impunemente á fraude,quando opovo quer!

Reaja o povo com a energia que lhedá a justiça da sua causa, resista, resis-ta nos termos legaes, como lhe autorizao Código Criminal e a Constituição doEstado, que os salteadores das' urnasfugirão espavoridos, e a liberdade nãoserá já mais espesinhada !

A's urnas, povo liberal!

ÍIII1K íiTelegraniiiins _ Transcrevemos

do Diarh de hoje o seguinte:Versaillks, 21 de Fevereiro á tarde.'

que de modo algum o fogo da liberdade \ °

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(^7^M:> Sr. 13uffet.fcz.clia,Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y

™ul*tr(^ Í*W$ aoM&£&n fi^ni infln„n,ína i;i^,.„,Jp.aIaci° «!? W.°?,( ? W e ofereceu.lhe amelhor modo, e as influencias liberaes

revelam, as melhores tendências para oc-cupárcm-se do magno assurnpto liberalelevarem sua solicitude e esforços até o

vice-presideucia do conselho de ministros,e a pasta do interior; offertas que foram ac-ceitas pelo Sr. Dufaure.

0 Sr. visconde de Meaux, ministro da, , . .,., , . • ,-» i • V -^-"y uo «iKimx, ministro uaponto de facilitarem o trmmplio esplen- ! agricultura e do coraraereio, acaba, de depordidodo povo liberal. j nas^uiãosdo presidente da Republica, o seu

Na Escada, a importantíssima co-1 pedido de demissãomarca da Escada, onde a estatisca apresenta pelos partido liberal setenta e tan-tos engenhos, além do povo da cidade, etrinta e poucos pelo lado conservador;também se fez a_ reunião politica paratratar-se da qualificação e da eleição,e todos que compareceram o fi-oaram convictos de que o tempo dasabstenções ja passou, e resolutos a to-'murem ao serio a empreza patriótica deirem ás urnas com decisão e firmeza.

A cidade de Goyanna, berço de pátrio

Diversas pessoas são iudigitadas para aspastas da justiça e do commercio; mas nadapor ora está definitivaraeute asseutada.

(Havas.Reuter.)*» A Provincli» „—Fica modifi-; cada a assiRuatura desta folha na capitalpara C$000.por trimestre, o que eqüivale á1$000 mensaes.

E' mais nm meio que empregamos parafacilitar a leitura deste jornal e assim me-Ibnr propagar as sãs doutrinas liberaes queelle art voga.

, y; -- ' ,-../ y. j Festa affrlcola- Preteudendo atas ^lastres, e que nunca desmentio seu Associação Oommercial promover uma de-ardente aúiòi pela liberdade, testemu- | monstrafão publica por oceasião rte chega-nhou no domingo uma esplendida as- ; rora a esta cidade as sacas de oafé que sã'»sembléa politica que oecupa-se de no- í esperadas da comarca do Bonito, publicoumear um Directorio parochial, e assen- j sua digna d''reotori* a seguinte circular:tou em outras medidas profícuas á vic-1 ' Prepara-se grande festa para sec^ber o

i comboio de café que tem de vir do BonitoEsta reunião de Goyanna constatei-

íoiia eleitoralsta reuniu k, — r«j«

sido a mais numerosa de todas, porquanto as informações apresentam o nu-mero de trezentos e tantos concurreiites.Goyanna confirmou sua antiga reputa-ção, nunca esperamos o contrario, e fé-licitamos os directores do pleito naquel-

para esta cirtade.A Associação Coramercial Birnefícente,

| representante do peusamento de^ta praça,i enthusiasta dos melhoramentos o prosperi"i dade da lavoura, cjom quem tem feito cunsacommum, dispõe-se a empregar todos ogmeios a seu alcance para maior brilliántis-. _--— -- i"Y rao (íessa fesfca civilisudora, qne tem o du-

Ia. localidade pela magestosa attitude pio fim de:que assumiráin. j p Pagar uma divida de reconhecimento

Conheçam os liberaes das outras ire- j aos laboriosos agricultores qne encetaram ogúpzias esse movimento que tem-se dado | cultivo do café nesta provincia;na capital, e em diversos lugares do inte-1 2* Animar nos demais agricultores a ex-riôr : imitem-no, unam-se, trabalhem I Pararem tão abundaute fonte da riqueza ecom asssiduidade, fiscalisem os actos I Prosperidade.das autoridades, reajam contra as frau-! A Associação Comin°rcial Beneficente es-des e violências, facam-se respeitar, que

' P.era(l, essa íesfca nimiamente popular cafinal o governo (pondo de parte o empe-' om]l8™nr&< ^ Pomposa e esplendida,2 de honra) püstará homenagem í os ! !" 8;nr,;3tt

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direitos dos cidadãos, e nao tentara con- CJÍ09 da , degtft m« ~™

tra o uso e o exercício da liberdade do ; 8qniiatBr devidamente a importância do fcvoto! sumpto qne a determina.

E no propósito de testemunhar o reco<iihecimento e elevado apreço do commerciode Peruambuco pura com os primeiros cul-tivadores do caio iiosta provincia, a direc-toria da Associação Commercial Beneliceu-te resolveu, por accordo unanime, mandarfa'íer um quadro em que se inscreverão osnon>es desses prestiraosos e beneméritosagricultores, que por si mesmos se eleva-ram acima de todos os enooinios.

Esse quadro^será collocado no salão dehonra do palacete da Associação, por suaactual directoria, no dia em que chegar áesta cidade a esperada expedição do Boui-to, como monumento de gloria para osactoaes cultores do café, e incentivo a fu-turos cqmmettimoutos em outros ramos deagricultura.

Recife, 24 de Fevereiro de 1876.Presidente,

Joaquim Lopes Machado.Vice-presidente^

João J. R. Mendes.; Secretario,Manoel (Gomes de Mattos.

Thesonreiro,Júlio Soare» da Silva.Charles A, Paterson. -yJosé da Siva Loyo Júnior.Thoraaz Comber. 'Joaquim J. G. Beltrão Júnior. »

Corrlg-eiMlu—Na acca que publica-mos honoem da reunião politica da Escadaem lugar do nomo do nosso distincto amigoo Sr. coronel João Felix dos Santos sahio,por doscuido, João Tito dos Santos.

Reunia» política nu Co-mttrca <l;a Kscada—Os distinetosliberaes que convocaram uma reunião po-litíoa ua cicfaVle da Escada remeit'<ram-noso segniute convite que publicamos:

« No dia 2 de Março, ás 10 horas do dia,haverá na cidade da riscada, á:^rua daMairiz, uma grande reunião do partidoliberal, afim de tractar-se da qualificação,e do comportamento que deve ter o partidono próximo pleito eleitoral. São convida-dos todos os liberaes tauto da cidade comodos eugenhos para assistirem a essa reu-nião politica.»

Ainda uma vez applaudimos a attitudedo partido liberal escadense e fazemos vo-tos para qne, unidos com uma só vontade,concorram ao pleito, onde teem de mos-trar seu valor e numero.

Era necessário. _ o Sr. Dr.Netto, subdelegado de S. José, an*te-houtem á noite acabou com um coitode homens e mulheres, que costumavamarrancharse em uma caza da rua Nova deSanta Rita.

De uove horas da noite em diante algu-mas famílias que moram perto d'aqnel!acaza viam se impossibilitadas de chegar avaranda; tal era a simplicidade d'áqueíjagente que nenhum escrúpulo tinha em pro-p.orem-se innocentes,aonversas, e virem bema fmeata. á parte de fora satisfazer suas ne-cessirtades, houvesse ou não algumas fami-lias á varanda, a^m de outros factos aindamais escandalosos.

A correcção era, sem duvida, de necessi-dade palpitante, e o Sr. Dr. Netto prestouincontestavelraeute nm bom serviço. Cnm-pre, porém, reconimeudar aos seus solda-dos um ponco mais de moderação quandotiverem de fazer outra deligencia.

Aggressão—Ante. hontem, ás 10 ho-ras da noite, quando recolhia-se á sua casao Sr. Fortunato Coelho Pinheiro.ao passarpolo. Largo do Arsenal de Marinha, foiaggredido por um sujeito que se achava alliá espreita, e que precipitou-se sobre ellearmado de uma faca de ponta e de ura ca-cete, podendo desviar-se dos botes que lheatirava o assassino, que ainda assim alcan-çou-o com o cacete ; mas aos gritos do Sr.Fortunato Pinheiro, em cujo auxilio cor-riam algumas pessoas do povo. poz-se emfuga, sendo perseguido por ellas durante' muito tempo, até chegar á ponte Sete de

A correspondência politica'i será dirigid,.áru Duque cUCaxiasu. 60 1 -andar.

Toda a demais correípofVencia, annuncios e pwtlicV-çõesserãodirigidospani o etcriptorio dfitypographin « ru»do IMPERADOR 3í77.PAGA^rENTOS ADIANTADOS

Setembro, sem que a policia desse o meuoi'accordo de si.

Zelosa e activa como se apregoa a policiado Beoife, dá que desconfiar não ter elladespertado.Mlllliero «IO—Cumpre que aau-tondade policial do segundo distri«to dafreguezià de S. José tome sob suas vistas

uma filha de Jerusalém, que se foi aninharna rua do Coronel Suassuna na casa acimanumerada.

Não mora naquella rua uma só dessasmulheres, infelizmente lembrou-se aquellade residir alli para praticar actos os maistorpes e indecentes.

E eomo a policia tem o dever de não con-sentir que a moral publica seja reguladapor actos tão abjectos, pedimos que lancesrias vistas para essa mulher, contendo-anos seus desregramentos.

A.8sim não só faz um serviço a moral pu-blica como até ura obséquio ás famílias quealli moram.Retificação—Em a Provincia de 2â

do corrente inserimos uma noticia, que nostransmittiram sobre a musicada policia,que deixava de ser paga nas festas, ondetocava afim de servir ás ordens do com-mandante.

Não nos contestam quo o Sr. Carneiro façasuas barretadas com o esforço dos pobresmúsicos, porém affirmam-nos que nas fes-tas do Cabo e Boa-Viagem, a musica foipaga; o que deolaramos para restabelecera verdade.

Pastoril do Wonteiro--Hojeé a ultima representação do Pastoril quetem. trabalhado no Monteiro.

A' hora em que acabar o especfcaculo,desoerá um trem extraordinário pela U'ffhtófS|*principal, tocando em todos os pontos.A questão religiosa no A»ara'.—Da carta de um correspondente do-Diário do Maranhão extrahimos os segura*tes tópicos:

«Permanece insoluvel a questão religiosa,não obstaute a arauistia concedida aos bis-poa, e o fictício levantamento dos interdicetos com que o summo pontífice correspon-deu presswosumentc .aos bons deseios do go-verno no intuito de restabelecer a paz entrea Igreja e o Estado.

Como sabem os leitares, a Boa Nova,orgam ecclesiastico, negou sempre as no-ticias telegraphicas expedidas de Roma á-cerca do acto do papa levantando os iuter-dictos; e, quando aqui chegou a ordemtransmittida pelo núncio apostólico, so-phismaram-a os coripheos do ultramoa~tanismo, dizendo que a clemência de PioIX entendia ee exclusivamente com as igre-jas, ficando por tanto, as irmandades nostatu quò.

Regressando o Sr. D. Antônio a suadiocese, to.los anciosòs esperavam ouvi-lo,porque a sua palavra viria fazer completa aluz.

E' assim que nas duas primeiras vezesque S. Exc. ocupou a tribuna sagrada, aoathedial regorgitava de povo.

No primeiro sermão mostrou-se S. Exc.outro homem que não aquelle guerreiro,de espada flammigera sempre em punho,dos tempos auteriores a sua prisão: verteu-do copioso pranto, (estes padres!) disse queja estava cançado de uma luta iuconvenien-te, que desejava a paz com o seu rebauho,que tinha esquecido completamente o pas-sado, e finalmente, que estava disposto aderramar sobre a diocese a cornucopia dasgraças ísic).

No segundo, porem, S. Exc. como quearrependido daquella profissão de fé, onporque estivesse em horas de máp humor,fallando ainda de paz e concórdia, exter-nuou bem o sen pensamento, dizendo que4esta paz não se entendia com a impiedade,pois a esta continuaria a fazer (textuaes)guerra e...GUERiíA de morte !

Sabido que os ímpios, a quem continua- trá a ser feita crua guerra, e a quem allu-dio-se o prelado, são as pessoas que perten-

Page 2: 77. Edicgãode hoje 2500memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00807.pdf · Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y ™ul*tr(^ Í*W$ ao ... tratar-se da qualificação e da

A Província

cem a maçonaria, claro fica que a questão ¦qne motivou o processo de S.Exc, perma-

'noce de pé o que.longe de haver terminadoa luta entre a igreja e o estado.ella ahi estápalpitante, visto como é intuitivo que os a-ineaçados de perseguição ou de uma guerrade morte, não estarão dispostos a offerece-rem-so em holocausto á sanha daquelle,qnetao positivamente se prevme.

Ja teem os leitores uoticia da exigênciado Sr. D. Antônio, relativamente a Ordem8.* S. Francisco da Penitencia, que, comoas demais irmaudados intentictas, continuana deficiência de sacerdotes para celebra-rem nos aotos religiosos.

Portanto, desnecessário será dizer queos factos estão demonstrando que a Pro-videncia Divina ainda não aprouve commi-eerar-se da sorte deste paiz, ua questão a**gitada pelo fanatismo e intolerância.

Saiba-se mais que a Boa.Nova, fiel aoseu passodo, coutinúa na eaangelica missãode apostrophar desbragadamente aos ma

deu

No dia

O logista admirado, c cominovido,ao pequenino o que elle pedia.

Este retirou se muito contentesegniuto voltou com os sapatinhos.

—Muito obrigado, senhor, disse elle aologista, o senhor ó bom, mas o meninoJezus esqneceu-se de nós, os sapatos nãotinham nada esta manhã...talvez elle nãopasseasse por alli.

—Isso não pôde ser, respondeu o vende-dor, fingindo quo tirava dos sapatos umpapel que tinha escondido na mão, talveznão repnrasses bem !

E uiestroulhe, uma carta que desdobroue que era eoncebida nestes termos :

O sen pequenino protegido interessa-meimmenso. Se voltar, mande-m'o cá; fareipor elle e pela irinãzinha tudo quanto me-reoorein.»

Assigua va a carta o nome de uma senho-ra conhecida tauto pela sua iuexgotavel be-neficencia como pela sua grande fortuna.»

Feeniididadé exl raordina»<ons e á maçonaria, provocando assim a j P|a—U.m jornal da Rússia apresenta umajusta reação daquelles que veem-se atados j coiieCçâo de casos de umjt fecuudidadea um poste das mais baixas injurias. ' - ¦•• ...._•'•

alguma, o paiz ha sidomvstificado nesta quês-

Não ha duvid»escandalosamentetão.

Cumpre que os homens de boa vontadeestejào alerta, porque é facto que se cons-pira contra as liberdades do cidadão brasi-leiro.

E' corrente que a irmandade S. BomJezus dos Passos e a ordem 3.* de N. S.do Carmo preteudem tomar brevementeprovidencias, no seutido de saberem o ca-minho que devem tomar.

Aguardarei os factos para delles dar co-uhecimeuto aos leitores.»

Unia aeção iionre.-r-Um cor-respondente de Pariz narra a seguinte! epathetica historia suecedida nessa cidade:

Na véspera do natal, á ncite, um pe-queno, muito pobremente vestido e de12 annos de idade, pouco mais ou menos,passava e tornava a passar diante domcstradoi* de uma loja de calçado que es-tavara fechando.¦ O pequeno olhava com desejo, andavaalguns passos como quem queria entrar,depois afastava-se e quem observasse po-dia ver-lhe lagrimas rolando-lhe pelo rosto.

O dono da loja, sorprebendido com isto,uirigio bô ao rapaz e pegou-lhe em umbraço, dizendo-lhe:'f' —Que estás tu olhando para o calçado,'queres comprar algum par.v O pequenino levantou para elle os olhosthorosoa, a cara meiga e expressiva, masprofundamente triste.

—Não, senhor, eu não posso comprar,»ós somos muito pobres. Em caza, estáspenas a minha avó, queé muito velhajá, e a minha irmãzinha que

extraordinária na espécie' humana, dosquaes os seguintes são os mais curiosos.Em 1755, Jacob Lirilo, russiano, era paide 57 filhos, nascidos de uma só mulher, etodos existiam vivos. A mulher teve porquatro vezes quatro filhos de um só parto,trez por sete vezes e dois por dez. O mes-mo indivíduo casou com uma segunda,que de um só parto teve uma vez trezfilhos, e dois por seis vezes. Fenot Wassil-lewitz de Sehja teve uma mulher, que pa-riu vinte e sete vezes : de um só parto tevepor quatro vezes quatro filhos, trez por setevezes, e em dezeseis vezes dois. Está ve-rificado por documentos officiaes. que em27 de Fevereiro de 1782, este tal Wassil-lewitz tinha oitenta e sete filhos, dos quaesexistiam vivos oiteuta e trez.

Irassageiros—Vindos da Europa,no paquete inglez Elbe :

Joaquim Ignacio Ribeiro, Ladisláo Au-gusto de Oliveira Fonceca, Panlino José daCosta Amorim, Manoel Coelho Pinheiro,Alfredo Joaquim de Mattos, Pristlerio JoséGonçalves Lages, Emilia Frauciaca Gon-calvos de Castro, Luiz Augusto da CunhaPimenta 1, Manoel de Souza Miguel, Joa-quim Esteves, Richard Alberto Christiaui,Horbert ,lohn Perman, Eduard Herdman,Luiz Sisley, e Rosa Vasquez.

— Sabidos para os portos dó sul rio va-por inglez Nellie Martin W. F. King :

Francisco da Silva Coelho.

As corresponden-cias particulares so'

muno vema -i ¦__•__•está doente, poderão ser publica-

Sociedade carnavalesca.—O Club das Graças inaugura-se hoje, dandouma partida nos salões do sobrado n. 12 darua da Imperatriz, ?| andar.

Obituario—A mortalidade do dia2á foi de 5 pessoas.

As moléstias quo oceasionaram estesfalleoitnentos foram as seguintes :Febre amarella 1Bexigas 1Vômitos 1Cephalalgia 1Scirro riterinó 1

AYÊOSSeleetu Clássica do Padre

€r«uia,--Acha-se a veuda esta obra an-notada pelo Dr. uollaço nas livrarias Acwdemica e Industrial a 2$500.

Vapores esperados-lilimani,da Europa, á 27 ; Douro, do Sul, á 29 ; eS. Salvador, do Sul; á 29.

Clulft Popular—A sessão do con-sellio deliberativo, que devia ter lugar se-gunda feira 28 do corrente, fica adiada paraquarta-feira 1* de.Março. Roga-se aos se-nhores do mesmo conselho queiram com-parecer.

jülldaitca—0 bacharel BemvindoGurgel do Amaral mudou o seu escriptoriode advogada para a rua do Imperador n*81,1a andar.

üludauç» de Escriptorio—O Dr. José Avelino Gurgel do Amaral, mu-dou seu escriptorio para os dos Srs. Alço-forado Irmão,a rua do Primeiro de Março.

—^^ütàS*^

essa redacção fórum filhos de minha ex-pontanea vontade e por vêr também que apenna de meos outros companheiros era suf-ficiente e mais que muito habilitada paraencher com brilhantismo de publicistas a-balisados as colnmaas do Movimentai que noíuturo ha do Ber um dos periódicos maisafamados dos que se tem publicado até hoje.

25 de Fevereiro de 1876.Joaquim li. B. de Siqueira Cavalcante.

Jose' ftlariannoE elles a darem-lhe ! ... Agora já não' é

tanto o rebaixamento do oigão liberal queos preocupa; inventaram que a Provincia en-tron era phase de liquidações.

Não me dirás tú quo di*ibo tem esses teuscorreligionários que tão encommodados es-tão porque a Proninvia chega hoje para to-dos ? !

Não lhes dês cavaco, bota-lhes a liuguade fórn, e prossegue no caminho em quevás que vás muito bem.

Pois -eu não vi que os 2,000 exemplaresque tirastes ante-hontem não foram suflici-entes, o que hontem não ficastè com sobraiipezái* dos 2,500 exemplares que tiraste ?Prossegue José e recebe o abraço de teu

amigo.Jose Maria de Albuquerque Mello.

'oprimo e

FOLHETÍMOS TD^jèiJMLJíS

INTERNACIONAL

.. o publicoDeclaro que não faço mais parte da re-

dneção do periódico '^Movimento, reser-

vatido porem certos direitos sobre dicto pe-riodico.

Faço esta dedução para que em tempoalgum me venham bater aporta como cre-doros.

Os motivos que me levaram a deixar..... -. ¦¦¦- "'",".-

.'"¦ t": ¦** I

Comtudo a sua hesitação durou pouco(11 j tas horas dorme profundamente sem se tempo, c, voltando-se para o adelo, dis-

lembrar de que o logar onde descança se-lhe com voz rápida e baixa.

Esta, coitadinha, não sáe ha dois mezes -, i_ 1por que não tem sapatos'...E porisso o me- ClaS neSlC lOmal WS"nino Jezus não lhe pode dar nada esta *'noite ! Talvez o senhor lhe podesse em-prestar um par de sapatos para ella pór nachaminé, que eu amanhã á tarde trago-lh'os. cora certeza.

diante prévio ajustena typographia.mente estava cançado, e creio que a es-

Negócios do esigenliodAgoa

Não sei o que possa restar uoe cidadãosI pacíficos, quando homens perversos, ser-

vindo- ae da força material de que dispõe, eaoobortando-se ootu a protecção das autori-dades de toda a classe do paiz, arrogão-se odireito do nos usurpar a nossa propriedadee talvez a nossa vida.

Quando nos falta o recurBo.da lei e da.autoridade publica, não sabemos qual omeio de repellir oa ataques que a cnbiça ea prepotência queiram dirigir contra os nos-nos direitos. Que os digam os homens sen-satos.

Debalde tenho até hoje reclamado dasautoridades de meu paiz uma medida ei-quer, no sentido de garantir a propriedadee a vida de minha irmã, que me representano Engenho d'Agoa; tudo tem sido balda-do.

E eomo preciso,para ser bem comprehen-dida dizer alguma coisa que á primeira via-ta parece desnecessário, peço ao respeita-v«l publico um pouco de paciência, afim dôpoder julgar com conhecimento perfeito daquestão, e dizer de que lado está a jua-tiça.

Por dividas de mou finado cunhado, o Dr.Francisco João Carneiro da Cunha, foi oEngenho d Agoa adjudicado ao Sr. majorJosé Camello do Rego Burros, qne lhe mo-via aoçáo eivei; ficando, porém o direito,real desse Sr., dependente de pagamen-to, alom de outras conaas, de uma dividaprevilegiada daquelle. Dr. ao meu finadomarido, Isto não foi um ajuste de família,não; foi um direito discutido nos tribunaesdo lugar, e reconhecido por sentença defi-nitiva da autoridade judiciaria competente,quo passou era julgwlo.

Nao tendo podido até hoje o Sr. JoséCamello preenher easa condição, não pondepor isso rtalisar e tornar eífectivo o seu di-reito sobre aquelle Engenho, o-qnal per-m:«neceu era deposito por todo esse tempo.

Ora, falie o Sr. Josó Camello, fallera osj seus illustres advogados, e digam: tinha'

o Sr. major o direito de apossar-se do En-genho d'Agoa antes de satisfazer essa di-vida privilegiada ?

Eu os provoco solemnemente a que reB-pouda.ni, e não tenho receio que digam qiwalie o tinha.

Açora, porem, o Sr. José Camello ven-deu uo Sr. Francisco Cezario de Mello oseu direito executivo, a sua execução. Ora,se aquelle major não tinha o direito de a-possar-se do engenho, como os seus pro«prios advogados não são capazes de affir-

agar-

POR

PIKHIiE ZACCONE

PRIMEIRA PARTE

>X-A.2sr.A. CHABTON

PltO LOGO

( Continuação )

A estas palavras o agente deu umsalto., e um relâmpago brilhou súbita-mente nos seus olhos.

Estás bem certo do que dizes ?per-guntou elle com uma voz que difficil-mente poude tornar firme.

-.-- Certíssimo.-,-- Tens essas chaves ?-— Eil-as aqui.

E dizes que mr. Charton... ?Digo que mr. Charton deveria

tchar-se muito embaraçado,quando quizvisitar o prédio. Mas, visto que elleTá& veio.ter comigo, é porque provável-

foi o theatro do mais abominável de todos os crimes.

Por única resposta, Lemonnierrou o braço do adelo, e arrastou-o paraa rua com uma autoridade que não ad-mettia replica;

Alguns segundos depois estavam am-bos a alguns passos da casa, e o agente'mostrava a Durandeau a luz que bri-lbava no segundo andar.

E' admirável! disse este ultimo,depois de uni sombrio silencio.

liem vês, replicou Lemonnier, queo novo proprietário conhece bem os can-tos da casa-, e não precisa de chaves pa-ra abrir as portas.

Realmente!Ha aqui mysterio-

--- Assim o creio.-- E é necessário esclarecel-o.

De que maneira?Lemoiinier reflectio por um momento

sem deixar de observar o qne se passavano prédio.

0 que elle via neste momento, aindalhe parecia mais inexplicável.

Agora, não era só o segundo andar,mas tambein o primeiro que estava iRu-minado.

Não podia comprehender cousa ai-guina -

- Estamos no rasto de uma nova pis-ta, em que o acaso nos ajuda e favorece:é necessário não deixar perder, a oc-casião.

Mas, que se ha de fazer ? pergun-tou Durandeau.

Cousa muito simples, continuouLemonnier.

Qual?Ha unia saida em cada andar, não

é verdade ?---E\

Muito bem; tu vaes postar-te apor-ta do primeiro andar, c eu a do seguu-do; desta forma o novo proprietário,quem quer que seja, terá que cahir nasnossas mãos, e não se poderá escapar.

Mas, qual é a sua idéia ?Lemonnier sorrio-se.

A minha idéia, respondeu elle, eut'a explicarei mais tarde. Yigia duran-te esta noite, observa com cuidado, exe-cuta a tua missão sem murmurares, eamanhã ou havemos de saber algumacousa.. ou eu perderei a minha reputa-taeüo.

Durandeau não respondeu.Seguindo as instrucções do official de

policia, foi postar-so nos degraus da es-cada quê cominunicava com o andar ou-tr'ora oecupado pelo engenheiro, e em

quanto se estendia em cima das lagesdirigia-se Lemonnier para a porta quedava para o pateo da casa.

Apenas tinham tomado estas precau*sões soaram duas horas no relógio dagare próxima.

Alua tinha desapparecido. Estavatudo completamente escuro.

Leirionnièv, que não perdia nenhumaoccasiãap&raobservar, notou que a luzdo primeiro ela do segundo andar se apa-garam ao mesmo tempo, e certo do borriêxito da sua empreza encostoüvse á por-ta a deixou-se adormecer.

Quanto tempo ficou assim ? Nem elleo poderia dizer.

Quando accordou, já era dia claro, epara não despertar suspeitas, oceultou-se nuin caniçado, donde podia observartudo sem ser visto.

Passou-se quasi uma hora.Depois abrio-se a porta da casa, e ap-

pareceu um homem.Era mr. Charton.0 adelo tinha-o descripto perfeita-

mente.Era ura homem de quarenta acin-

coenta annos : physionomia serena, ca-bellos encanecidos; parecia bem con-stituido, e bastante robusto.

Continha-

Page 3: 77. Edicgãode hoje 2500memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00807.pdf · Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y ™ul*tr(^ Í*W$ ao ... tratar-se da qualificação e da

. SS.

A Provinciamar, é claro quo o Sr. Cezario, que nãotem sobre o engenho outros direitos senão08 que comprou ao Sr. Josô Camollo, naoo pode ter. Não pode o concessionário termais direito que o concedente.

Isto ninguém contesta.Pois bem, ee o Sr. Cezario não tem mais

direitos do quo tinha o Sr. José Camello,tem,Jem compenasção, mais força material,dispõe de maior numero do capangas, em-flm- ó um homem que pôde brigar e contacom o apoio de seus amigos grandes como oSr. Dr. chefe de policia.

Fiado uesBos direitos do mais forte, apre-sentou-so o Sr. Cezario com um bando degente armada, desacompanhado de qual-quer caracter official ou judiciário, e á vi-va força penetrou hontem, 24 do corrente,na casa de D. Hermina, e de lá arrancoude jure próprio três escravos comprehendi-dos na, hypotheca. Os fins sinistros doSr. Cezario, quando assim penetrou á forçade armas em casa de minha irmã, acom-punhado de seus asseclas armados depistolas, bacamartes, e espingardas daguarda nacional, está ben? patente nas palavras de ameaça que proferio, e no sentismento que manifestou por não encontrar láa mim e a meu filho José, em buscadoquem bem mostrou que ia.

Depois de semelhante desacato, retirou-se o Sr. Cezario ameaçando voltar segundafeira, 28 do corrente, afim de expellir mUnha irmã para fora da casa de vivenda doEngenho d'Agoa, e estabelecer-se nella co..mo se seu dono fosse.

Exposto semelhante estado de cousas aosSrs. chefe de policia e presidente, estes res-poderam, como já sabe o publico, que nèn-huma providencia tinham a dar.accrescsn-tando aquelle que—nós nos podíamos mu-tar e esfollarl

Pois bem, minha irmã tem consciênciado sen direito; ella sabe que só pôde serarrancada de 8ua casa por quem for legiti-mo senhor do Engenho d'Agoa e "por meiode uma acção do despojo, e não por qual-quer Cezario sem outro titulo seuão ode me-ro possuidor de um direito hypotheourio,cuja realização deponde de uma condiçãoainda não cumpridd.

Minha irmã, por conseguinte, empregaráos rneioe que a lei lho faculta para repelia'de dentro de sua casa o intruso usurpa*dor, e só depois de vencida cederá. As con-seqüências, quaenquer qneellaa sejam, des-«a legitima defeza não poderão jamais ser-lhe imputadas, pois que em seu nome ja eurepresentei ás duas primeiras autoridadesda provincia, afim de evitar o attentado quecontra sua pessoa se medita, e já o publicosabe qual a resposta que por muito favorobtive.

Talvez haja (desgraçadamente assim oreceio), para gloria do Sr. ohefe de policia,mortes, mas o sangue que se derramar ha-de cahir todo sobre a cabeça daquellas au-toridudes, que por inépcia ou malvadeza,não o souberam, ou não o quizeram evitar.

Recife, 25 de Fevereiro de 1876.Al'ina Poppe da Silva Lopes.

Finco e roBBBBiBrrcioIllm. e Exm. Sr. commendador presi-

dente da provincia de Pernambneo.— Comdata de 19 do mez corrente, vi hoje no livro

coImerMALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 25

DE JANEIRO DE 1876.Rendimento do dia 1 a 24 588:787$310

» Idem do dia 25 16:925$779

000:713$089Navios a descarga paru o dia 2Qde Fevereiro :

Lugre allemão Anine, (atracado) farinhadespachada para o Cães d'Apollo.

Eugar inglez Madcap, (atracado) baca-lháo despachado para trapiche Conceição.

Patacho dinamarquez Anua, pranchaespara trapiche Conceição para despachar.

Patacho inglez Highflyer, (atracado) ba-calháo despachado para trapiche Conceição

Brigue inglez Rnth, (atracado) machi*nismo para trap. Conceição para despachar.;

Brigue nacional Marinho 12, gêneros na-ekraaes e estrangeiros despachado paraconsumo para trapiche da Companhia.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia 1 a 24 12:982$555

t Idemdodia26 5869401

18:4C7$95GVOLDMBS SABIDOS

Do dia 24 86:874

da porta do thesouro provincial fazer-se aexpedição para V. Exc. do recurso datadode 24 de Janeiro próximo passado, peloqual peço a V. Exc. justiça do ser desonera-da do imposto do § 8, e fique submettidai aimposição do § 10 do art. 16'da lei n.1,179, a mercadoria estrangeira que se veude a peso e quo não tem similar no paiz.¦ No meu pensar, Exm. Sr. a provinciaainda não teve uma lei tão útil e protecto-va ao desenvolvimento da agricultura e in-dustria como a lei n. 1,179 que está em vigor, e talvez por isso mesmos soffra oppo-sição ; esta lei autorisou nm regulamento,raas o regulamento que se fez—parece-meuma espécie de obstáculo á fie! execução damesma lei! tanto assim parece, que até osenhor administrador do consulado hojeadoptou uma nova forma para facilitar ocommercio; mas embora a medida sejaútil, pouco adianta, e alem disso não podea repartição do consulado aabir fora dasattribuições que lhe são impostas pelo re-.gulamento, sem se expor o seu administra-dor ás inconveniências da arbitrariedade.

E' no meu pensar muito conveniente aimposição, porque da imposição apparece anecessidade, a a necessidade promove a di-ligencia e actividade, actividade produz aabundância e a abundância é a força, ogosto, a vida e a independência. A lei n.1,179 protege estas condições, a provinciadevia estar satisfeita, mas não é possívelestar satisfeita, emquanto e seu commer •cio estiver soffrendo por causa da má in*terpretação da lei, e também por ter em visgor o regulamento que offende á lei que au-torisou.

A redacção do § 8 não pode impor emuma mercadoria que inolue, e que pertenceao § 80, por a redacção deste a chamar a6Í, visto que se vendo a peso, e não ter si-milar, o regulamento de cousnmo, tam-bem não pode impor a pagamento as mer-cadorias estrangeiras, que se exportampara outras provincias.

Minha condição de commerciante nãoprohibe de pensar, e até de me convencer,VieV. Exc. pode harraonisar os interessesda fazenda com os do commercio, e res-peitar e sustentar a lei em vigor.

Se das mercadorias existentes}n a alfan-<h ga, 8ea8 donos quizerem exporta-las notodo ou em parte, e justificarem bem oreambarque para outra provinoia, devamficar livres da imposição da lei n. 1,179,porque esta é só para o consummo da suaprovincia, embora a mercadoria pague naalfândega desta provincia os direitos ge-raes ; aquellas moraadorias que ja se tive-rem despachado ha tempos na alfândega etambém pago os respectivos direitos deconsummo provincial, e depois forem des-pachadas para qualquer porto de outraprovincia, aonde teem de ser consumidas,então pelas notas ou confeiencias do reembarque e á vista da certidão do desembar-que no porto a que ellas foram dirigidas,também o thesouro provincial deve resti*tuir a importância correspondente ao peso,medida, valor e taxa.

Assim desapparecem as difficuldades nopensar do humilde criado de V. Exc.

Antônio Francisco Corga.Recife, 21 de Fevereiro de 1876.

dia 251»— porta 1382'—dita8-—dita 2614f—ditaTrapiche Conceição 1:608Trapiche da Alfândega 14

40:3908KUTIÇ O H ARI II H O

Alfarengas descarregadas nostrapiohoa d'alfaudega do dia1 a 24 21Idem no dia 25

21Navio atracado do dia 1 a 24 20Idem do dia 25Idem no dia

20

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 24 129:206$025' • Idem do dia 25 7.262S950

186:468^975

RECIFE DRAYNAGE

Rendimonto do dia 1 a 24 .... $

Teasaos coaaza! ;Qual c a obra nesta provincia, que está

segura contra a —cheia ?—Quem tem telhado de vi- ;

dro, não atira pedra., Qual ó o fiscal.àe obra, que com oem~

preiteiro visita o mucambo da mulatinha l. \Quem tem medo, não faz

careta. jQuem é o indivíduo, que no districto re- ;

cebe as partos com o braço por cima da iamazia j

Quem não,quer ser.lobo,.-!não lhe veste a pelle. i

Quem foi o sum és fui por ter, que certifi-cou mais do que devia em proveito de um 'sum és fui por haver.'

Tantas vezes vai o pote \a fonte, até que se quebra. !

Qual foi o munsieur, que perdeu em um !joguinho quatrocentos mil réis?

Quem não tem cabras,não pode vender cabritos.

Até logo.

Por caaasa lie ia na acro«ticoBem triste, triste e magoado,Sem mesmo ter suspeitadoQue feio rosto mostrava,Vi certo poeta um dia;Em seu semblante se liaA fera dor, que o minava.Perto d'elle um figurão,Trazendo um Jornal na mão,Conselhos lhe vinha dar;E, sem mostrar que enganava0 tolo com quem tratavaAssim começa a fallar:«O eiiirçte—eu tenho dito—,»«Sendo sempre maldito»«Desde a velha antigüidade,»«Procura colher a palma»«Querendo roubar a calma»«De quemé celebridade!»«O Correia de Miranda»«Que Budião põe á banda,.)«Não è tão grande poeta !»«Deixa que fallem do verso,)>«Deixa zurzir o perverso,»«Chauiera-ío embora—patota—.»«Não devo ficar calado!»— Exclama o pop.ia irado,Amarrotando o Jornal —«Quero mostrar a kstharoth.»«Que d'elle não tenho dó,»«Que posso ser seu rival!»Tomando feições de byena-,Pega lésto na peunaE se põe logo a escrever;Lhe passa presto a tristeza,E Astharoth (junto á meza 1)De mudo fica a tremer !

Astharoth.

THEATItOEscola Dramática

S. JOSÉ'HOJE HOJE

Sabbado 2 6 do correnteA's 9 boras da noite.

Representar-se-hp o drama em 2 actos e4 quadrosOrpheti nos Infernos

Representando de veuus a jovem Ave-lina.

GRANDEFOLIA CARNAVALESCA

DomingoSegunda

Terça-feira.&B*an<le haiac* «t> aaaascaras

t? seaaa ellasAcha-se preparado conveniente o theatro

e ornado a capricho para os apreciáveis eappiaudidos bailes do carnaval no domin-go, segunda e terça-feira.

Convida-se a bella rapaziada a frequen-tal-os.

ENTEADASixiíjCavalheiros 1$000

Damas GrátisO emprezario agradece desde já aos seus

amigos, e espera merecer protecção.

AOS BAILESAV 8 horas da noite.

cANNÜ.NCIOS? um 1|!

MofmaPergunta-se ao Teétaraenteirò do finado

Antônio da Assumpção Cabral, ou ao seuadvogado, quando terá fim o inventarioprincipiado a méis de dous annos.

Isso quer saber.Um dos prejudicados

« Idem do dia 25.

$

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 24.... 39:560$278« Idem do dia 25 1:489$447

40:999f720

Parte marítimaENTBADAS—DIA 25 .

Bahia—6 dias, brigue brasileiro Marinho,de 265 toneladas, capitão Manoel Joa-quim Mendes, equipagem 11, carga va*rios gêneros; a Augusto Frederico deOliveira & C.

Southampton e portos intermédios —16vapor inglez Elbe, de 1,778 toneladas,commandante J. Moir, equipagem 118,carga differentês gêneros; a AdamsonHowie & C.

Baltimore — 48 dias, pataoho americanoEllen Maria, de 203 toneladas, capitãoOwen Roberts. oquipagom 8, carga fari-nha de trigo e ou três gêneros; a HenryForsker & O.

Terra-Nova—83 dias, brigue inglez 0f«w-an, de 140 tons., cap. C. Laeh, equip. 8,carga 1,885 barricaa com bacalháo; aAugusto Efoderioo de Oliveira * C.

Vestuários para o Carnaval,Com pouco dinheiro uma pessoa se ves-

te trez dias.Aluga-se dominóes e perus tanto parahomem como para meninos a 1$, por dia,

também se vendem a 5$, é muito barato,tem grande porção para escolher, sapatosde marroquim encarnado a 1 $ : »na ruaLarga do Rosário n. 22, loja do Vianna.

Acha-se fugida d'esde o dia 2 do corren-te mez de Fevereiro, a escrava Felicia, eu-jós signaes são cs seguintes: preta, estaturaregular, cabellos grandes, faltas de dentesna frente, marca d'uma cruz feito com fogono braço direite ; esta escrava é cozinheirae foi do Srs. Adriano Castro & C. costumaandar sempre penteada e calçada.

Roga-se as autoridades policiaes e ca-pitães de campo a :raa prizão ; e quemapremder pôde leval-a ao escriptorio do Sr.Bcrnadiuo de Sena Pontual á rua da Cruzn. 12 que será gonerosamente reconpnsado.

Rio de Janeiro—25 dias, barca portugnezaHarmonia, de 389 tons., cap. AntônioJosé da Cruz, equipagem 13, carga café,barricas vazias e lastro; a A. FranciscoRibeiro Pinto Guimarães.

Paranaguá—36 dias, brigue portuguez Li"geiro III, de 217 toneladas, capitão Joãode 0. Nobre, equip. 11, em lastro; aJoaquim José Gonçalves Beltrão & Fi-lho.

Bahia—21 dias, brigue inglez Star ofPeace,de 226 tons., cap. William Hentley,equip. 9, cm lastro; a Johnston Pater& C.

SAHIDASRio de Janeiro e portos intermedies—Va-

por nacional Espirito Santo, comman-dante 1* tenente Isacc, carga assucar eoutros gêneros.

Buenos-Ayres e escala—Vapor inglez Elbe,commandante J. Moir, carga parte daque trouxe da Europa.

OBSERVAÇÃOSuspendeu do lamarão para a Bahia o

brigue portuguez Saldanha Marinho, capi-tão Manoel S. Vasco, carga a mesma quatronxe do Cabo Verde.

Idem para We&k índice, a barca inglezaLurrisa, caprbfto G. Short, com o meBmolastro que tronxe àa Bahia.

Idem para Maceió, brigue inglez Hester,capitSo Breakenredwe, com o mesmo Ittstroqne tronxe do Rio áa Janeiro.

Page 4: 77. Edicgãode hoje 2500memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00807.pdf · Em Ipojuca correram as cousas do i »1L d, S!y ™ul*tr(^ Í*W$ ao ... tratar-se da qualificação e da

¦'(¦" J.'

A jprovlncia

NOVO MUNDOOsabaixos assignados responsabilisam-

se pelas aasiguaturaa do Novo Mundo fei-tas na Livraria Popular.

Silva Cardoso ii C.

HO PRELOA Geograpliia no Gymnaaio'¦¦¦'.-

Comedia em 3 actos

PELO

Co iimendador PONTE DE LIMAPersonagens—O Sr. Pereira de Moraes,

Bico-Doce, Pedro Cacetão, João MoreiraOoxotò, Feijão Bravo, Mariquinhas cacbea-da, e alumnos do gymnasio.

1- acto.Assignatura do ponto, semana com dois

—m, m—, semana com doia—n, n—.Re-olamaçõea e protestos, diecionario de FreiDomingos.

2- acto.

Os Eiementos n'aula, definições para nãosobrecarregar a couiprehensâo infantil, árque Be vô e que povoa o espaço, alvéo do rio,oceano é o mar que bauha os continentes,astronomia cahotioa.

3* acto.Discursos bestialogicoa, o bradar apo

pletico, a estatua da tramóia, musica eoanto— Sr. Manoel Pereira.

Venha me contar,Essa sua vida

Onde vai parar ?Asaigna-se a tostão cada exemplar

Mesta TypogrMpliia

AdvogadoO Dr. Bemvindo Gurgel do Amaral po

de ser procurado para os myateres de nuaarofiasão na rua do Imperador u* 81 1*pndar.

CavalhadasDomingo' 27 e 29 do

corrente, haverá com todoo eníhusiamo e decência :á rua do Marquez de Her-vai, devendo principiar ascorridas, ás 3 horas datarde.

Ensino particularDe Língua Nacional, Francez, Latira

Arithtnetic.ii, Eloqüência e Pnetic*», porJoaquim DomicioLeopoldino Ferreira, sufficièntenVáhté habilitado para dito fj.n', árua de Dias Cardoso, (outr'ora Oalde» ciiro)n. 62.

O ApóstoloEste Periódico que se publica na Corte

do império, 3 vezes por semana, e quesua missão é defender a Religião Catno-lica.aseigna-se na caza do agente do mesmoperiódico nesta provinciaDomingos Ferrei-radas Neves Guimarães, livraria Univer-sal á rua do Imperador n. 54, a onde os as-signantes podem receber a folha.

Roga.sc aos Srs. asignantes, que aindanão satisfizeram a importância de suas88PÍgnaturaBofavorde realizar dito paga-mei to, attento ás grandes despezas da em-pre :..i,não bó os desta cidade como os de fo-ra, por lhe ser mais fácil do qne fazer a re-me> ;a pelo correio.

Solicitador !O abaixo ássignado solicitador de

causas de todo o destricto da relacçãorecebe toda e qualquer causa, forensecontra quem quer qne seja, assimcomo recebe casas de partido namesma conformidade, fazendo todasas despezas a sua custa, encluzive oadvogado procedendo o ajuste dearmonia com a reforma judiciaria :para o que pode Ber procurado todosos dias úteis no escriptorio á ruaDuque de Caxias n. 9.

Recife, 81 de Janeiro de 1876.Caetano Pereira de Brítto.

Culto EvangélicoCelebra-se o Culto Evangélico com

explicações das Escripturas Sagra.das, na rua do Imperador n. 48, Vandar, sala do fundo

Todo* os domingos ás 11 horas damanhã-

Todos os Domingop, úe 7 i da noite*Todas as quinta-feira», ás 7 | da noite.Convida-se a todo* a assÍRtir.

''r IBEié

Pano de algodão da fabrica dePernambuco

De superior qualidf.de e acommo-do preço : na rua do Marquez deOlinda n. 4, armazém de Silva Barroca & C.

VERDADEIRO

LEÃODO

ZN" O IR, T _EArmazém de marcinaria á

rua de Paulino Câmara(outr'ora Caniboa do Car-mo) n. 25,O dono deste estabelecimento

encarrega-se . de fazer qualquerobra tendente á sua profissão, comtodo o esmero e promptidão, as-sim barateza.

Com urgênciaAma de leite

Precisa-se de uma, «em filho, na rua Es-reita do Ronari-tén, 43, 2* andar.

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Os noax^s ii niofiiíi i< fri-g e/.••»• muito be.in a-ibam o quanto uoh esforçamossemp'0 'Ho !> "iit • hoi .i-i.e ir.. ,|..< r,u !o o qn-* l« rnpljvu- se póle •ÍCshj ir.Onapelai->'a Imperial: da rua¦ Primeiro de Marco n. 6, de

Maia:&C,¦ ' ¦¦:'¦ - . ¦ ... .. -¦',¦• "• ¦ {*'*??:. Úfí -. . 'l$.'~

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Podem ser substituídas pela larinlu Láctea de Nestle. Vejamos oPABEOEB

Da Junta Ceutral de Hygieue Publica do Rio de Janeiro.

A' Farinha láctea cíe Nestle, e um preparado de boas qualidades, que pôde prestarserviços ua criação como alimento para as crianças desde mui tenra idade, quando sejamister lançar-se mão de aleitamento artificial.

Composto de leite reduzido a pó, por moto de um processo de sua invenção comodiz o auetor. e de pó de pão torrado em forno aquecido a uma temperatura elevadaforma uma mistura rica de princípios plásticos e respiratórios, muito nutritiva que podeser classificada eutre as substancias alimentícias de primeira ordem da qualidade mis.tas.

Alem de ser um alimento bastante azotado, eesse po capaz de preparar-se emconfecções culinárias de muito bom paladar. Para a-- crianças cujo npparelho digesti-vo estiver em condições uormaes, será essa farinha um dos melhores alimentos, por sersuperior ao leite de vacca uzado puro ou combinado a algum liquido que o dilua, vistocomo pala addição do pó de crôsta de pão, substancia muito azotada, de fácil digestãopela solubilidadè que adquira o glúten sob a acção de alta temperatura, tornam-se redu-zidas as propoeçõe. da caseinae da manteiga que são indigestas.

A junta é, pois, de parecer que a farinha Láctea de Nestle merece ser introduzidano mercado como alimento destinado a prestar bons serviços na nutricção dascriinças, dos velhos e dos indivíduos oonvaléscentes o depauperados. Preparadacom addição da gema de ovo e de assucar forma um alimento muito ahradavel ao pala-dar.

Rio do Janeiro, 21 de Julho de 1875.(Assignados)

, Barão de Lavradio, Presidente.Dr, Pedro Affonso de Carvalho, secretario.

A venda em casa de VICTOR PREALLE,Aa pessoas que precisarem de informações queiram vir buscar nm folheto com to

heto com todai as explicações que lhes serão entregue CHÈ.4TI8.

Preço--1$500 uma lata49—RUA DO IMPEKADOK—49

Grande armazém de musicas49-Kua do Imperador-49

DE

VICTOR ZPIER, ¦SÈL

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No armazém de Victor Prealle encontrará o respeitável pnblico sempre cm com-ploto sortimento de musicas para piauüo canto, flauta, e rabeca. Jíethodos para to-dos oa instrumentos de vários auetores.

Solfrejos, escalas para instrumentos, papel para musicas de muito bot- pualidadeEncontrarão também novidades em musicas, as quaes não acharão em outra partepor serem propriedade sua, e são :

O FIO ELECTRICO—Galope (que tem feito furor)por AlberatrizA MARIPOSA - Lindíssima Maznrka brilhante por H. \lbertar>iPER IE DE O 'E ANIE— granda valsa por QambaroOS FOGUETES phantasiaOS ARRABALDES — Quadrilha por SeLvas

Canto—CUOR GENTIL por LoredanAlem cVestas tem tíiiík immensidads d'ellas que estão no prelo • estão para chtearda Europa em muito poucos dias A QUADRILHA DOS NOIVOS a qual trará um bel-IiHflimo frontfspicio—Aproveita também o ióno deste e-tabeleoimento a occasião paraavisar quo chagou o reV.ifativo do professor Padre Cândido e poesia do Dr. Tobias intitnladaOPRESENTIMENTO Y^OOOE muitos mais que com a vista o respeitável publico apreoiarão o gosto. '

49-—Rua do Imperador---49

Victor Prealle.Único deposito de cal branca

S. DE M H-eiito e- Jaguaribe6 — Cães do Ramo^-—6

Neste armazém uào só tem para vender a verdadeira cal branca, porder o uuito deposito, como também grande quantidade de cal preta man-vando vir em barcaça para as obras pelo preço razoável dos fornos, pagandoo comprador o frete ; como também traves de louro, e qualidade caibrosde mangue, matta, emento Portland verdadeiro, cal virgem nacional, ca-dernas, eucluimeR. ripas .om 16 palmos, eateiras e armações para cama devento: outrosim faz sciente que toda cal branca que tem e que se vende nabpois só se tem vendido para as obras enão^canoas, não ó da verdadeira,

ra Rercretalhadanas canoas.

para ter

Costa

Grande festejo car-navalesco.

A Mllhicch .-&_Sttm& deixa no dia27 de percorrer as rna« desta cidade, comose acha nnnrtnciado, po.» bfiver sido contra-tado para levar neste dia o retracto doExm. Sr. Gereba, offertcido pelas quitan-deiras do Illm. Sr. Cavalheiro da OrdemCarangueijo Fangundos Engole Cobra, oqual s-erá conduzido pelas senhoras de qualidude e entregue na rua do Cicilio n. 0000,1- andar, por baixo de uma coxe;ra. Nesteneto serão cantados pelas mesmas senhoras

uns lindos versos, subindo no ar, no augede todo o enthusiasmo, grande quantidadede foguetes fwbricados pelo no^o autor Le-prento, e lançados aos expectadores umsem numero d* flores. Fazem parte dacommissão os Exms. Srs. Barão do BomPagode, Barão do Pharol de Foras de Por-ta e o Duque de Pipa Cheia.

Recife, 22 de Fevereiro de 1876.

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Typ. da Província