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Comportamento organizacional

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  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Idalberto Chiavenato

    Comportamento organizacional

    Elsevier/Campus

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  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Quadro 1.1 - Algumas definies de

    comportamento organizacional

    CO pode ser definido como a compreenso, predio e gesto do comportamento humanos nas organizaes

    CO um campo de estudo voltado para prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas. O CO enfoca comportamentos observveis, lida com as aes internas, estuda o comportamento das pessoas e analisa comportamento dessas unidades maiores

    CO o estudo dos indivduos e grupos nas organizaes

    CO o campo de estudos que investiga o impacto que indivduos, grupo e estrutura organizacional tm o comportamento dentro das organizaes, com o propsito de aplicar tais conhecimentos para melhorar a eficcia organizacional

    CO o estudo de aplicao do conhecimento sobre como as pessoas atuam dentro das organizaes

    Pgina 7

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 1.1 O comportamento organizacional como um iceberg

    Aspectos visveis

    Estratgias

    Objetivos

    Polticas e procedimentos

    Estrutura organizacional

    Autoridade formal

    Cadeia de comando

    Tecnologia

    Aspectos invisveis

    Percepes

    Atitudes

    Normas grupais

    Interaes formais

    Conflitos interpessoais e intergrupais

    Pgina 7

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 1.2 As relaes entre CO e outras disciplinas correlatas

    Pgina 9

    Teoria das

    organizaes (TO)

    Comportamento

    organizacional (CO)

    Desenvolvimento

    organizacional (DO)

    Administrao de

    recursos humanos

    (ARH) ou gesto de

    pessoas

    Abordagem

    terica

    Abordagem

    aplicada

    Macroabordagem Microabordagem

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 1.3 Os trs nveis de abordagem do comportamento organizacional

    Pgina 11

    A organizao

    O grupo

    O indivduo

    O universo

    das

    organizaes O contexto ambiental e organizacional

    Macroperspectiva do CO

    A dinmica organizacional

    Perspectiva intermediria do CO

    Os grupos nas organizaes

    Microperspectiva do CO

    As pessoas nas organizaes

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 1.4 Modelo para compreender o CO

    Pgina 14

    Variveis independentes

    Variveis no nvel da organizao:

    Desenho organizacional

    Cultura organizacional

    Processos de trabalho

    Variveis no nvel dos grupos:

    Equipes e empowerment

    Dinmica grupal e intergrupal

    Variveis no nvel dos indivduos:

    Diferenas individuais

    Percepo e atribuio

    Motivao

    Satisfao no trabalho

    Variveis dependentes

    Desempenho

    Engajamento

    Fidelidade

    Satisfao com o trabalho

    Cidadania organizacional

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 1.5 As variveis importantes no CO

    Variveis

    independentes:

    Nvel organizacional

    Nvel grupal

    Nvel individual

    Variveis resultantes:

    Alcance dos objetivos organizacionais

    Valor econmico agregado

    Renovao organizacional

    Crescimento organizacional

    Variveis dependentes:

    Desempenho

    Engajamento

    Fidelidade

    Satisfao no trabalho

    Cidadania organizacional

    Variveis intermedirias:

    Produtividade

    Adaptabilidade e flexibilidade

    Qualidade

    Inovao

    Satisfao do cliente

    Pgina 16

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.1 De que so formadas as organizaes

    Organizaes

    O que so O que tm O que fazem

    Tem pessoas Comportamento

    humano

    Satisfazem necessidades

    Desenvolvem grupos

    Criam ao organizada

    Motivam as pessoas

    Desenvolvem atitudes

    Contribuies

    So organizadas Estrutura

    organizacional

    Nascem

    Crescem

    Alteram-se

    Combinam

    Dividem-se

    Tm pessoas

    exercendo alguma

    atividade

    Processos

    organizacionais

    Produzem produtos e servios

    Contribuem para o bem da sociedade

    Comunicam

    Tomam decises Pgina 27

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    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.2 Os parceiros da organizao

    PARCEIROS

    (participantes)

    CONTRIUIES

    (investimentos feitos)

    INCENTIVOS (retornos

    esperados)

    Empregados

    Contribuem com trabalho,

    esforo, dedicao pessoal,

    desempenho, conhecimento,

    habilidades, competncias

    So motivados por salrio,

    benefcios, prmios, elogios,

    reconhecimento, oportunidades,

    permanncia no emprego

    Investidores ou

    proprietrios

    Contribuem com dinheiro na

    forma de aes, emprstimos,

    financiamentos, crditos

    So motivados por

    rentabilidade, lucratividade,

    liquidez, retorno do

    investimento, dividendos

    Fornecedores

    Contribuem com materiais,

    matrias-primas, tecnologias,

    servios especializados

    So motivados por negcios,

    preos, condies de

    pagamento, faturamento,

    lucratividade, retorno do

    investimento

    Pgina 28

    Clientes

    Contribuem com dinheiro pela

    aquisio dos produtos ou

    servios oferecidos pela

    organizao e pelo seu

    consumo ou utilizao

    So motivados por preo,

    qualidade, condies de

    pagamento, satisfao de

    necessidades, alcance de

    expectativas

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.3 Relaes de reciprocidade entre pessoas e organizao

    Pgina 29

    As pessoas oferecem contribuies como:

    Trabalho

    Dedicao

    Esforo Alcance de objetivos

    Agregar valor

    Utilizao do conhecimento

    As organizaes oferecem incentivos como:

    Salrio e benefcios

    Treinamento e aprendizagem

    Segurana no emprego

    Excelente ambiente de trabalho

    Oportunidades de crescimento

    Participao nas decises

    Pessoas Organizao

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.5 As expectativas das organizaes em relao s pessoas

    Pgina 34

    Foco na

    misso

    organizacional

    Foco na viso

    de futuro da

    organizao Foco do

    cliente

    Foco em metas e

    resultados

    Foco em

    melhoria e

    desenvolvimento

    contnuo

    Foco no trabalho

    participativo em

    equipe

    Comprometimento

    e dedicao Talento,

    habilidades e

    competncias

    Aprendizado e

    crescimento

    profissional

    tica e

    responsabilidade

    O que as

    organizaes

    esperam das

    pessoas

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.4 As expectativas das pessoas nas organizaes

    Pgina 31

    Um excelente

    lugar para

    trabalhar

    Reconhecimento e

    recompensas:

    salrio, benefcios

    e incentivos

    Oportunidades

    de crescimento:

    educao e

    carreira Participao nas

    decises

    Liberdade e

    autonomia

    Apoio e suporte:

    liderana

    renovadora coaching e

    mentoring

    Empregabilidade

    e ocupabilidade Camaradagem e

    coleguismo Divertimento,

    alegria e

    satisfao

    Qualidade de

    vida no trabalho

    O que as

    pessoas esperam

    das organizaes

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.6 O ambiente geral e o ambiente de tarefa

    Organizao Fornecedores

    AMBIENTE DE TAREFA

    rgos regulamentadores

    AMBIENTE GERAL

    Variveis legais Variveis tecnolgicas

    Variveis polticas

    Clientes

    Concorrentes

    Variveis econmicas

    Variveis demogrficas

    Variveis culturais

    Pgina 36

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.7 A organizao como um sistema aberto em interao com o ambiente

    Pgina 38

    Organizao

    como um

    sistema aberto

    Entradas Sadas

    Retroao

    Ambiente

    Recursos

    Energia

    Informao

    Insumos

    Conhecimento

    Ambiente

    Produtos

    Servios

    Informao

    Conhecimento

    Entretenimento

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.9 O foco das organizaes

    Pgina 42

    Organizaes

    mundiais

    Etnocntricas

    Multinacionais

    Enfatizam as caractersticas de seus

    pases de origem

    Policntricas

    Regionais

    So orientadas para os mercados dos

    pases hospedeiros

    Geocntricas

    Globais

    So orientadas para o mundo e sem

    qualquer identidade nacional

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 2.10 Nveis de sensibilidade social das organizaes

    Organizao

    Comunidade

    Ambiente

    organizacional

    Abordagem de sensibilidade social

    Satisfazer as obrigaes legais e as obrigaes sociais atuais e previstas relacionadas com problemas e tendncias que esto surgindo, mesmo que afetem indiretamente a empresa

    Abordagem de responsabilidade social

    Satisfazer as obrigaes legais e as obrigaes sociais atuais que afetem diretamente a empresa

    Abordagem de obrigao social e legal

    Satisfazer somente as obrigaes sociais exigidas pela legislao em vigor

    Pgina 53

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.1 Os graus de burocratizao das organizaes

    Diviso do trabalho

    Hierarquia

    Regras e regulamentos

    Formalizao das

    comunicaes

    Seleo e promoo de

    pessoal

    Superespecializao,

    ordem

    Excesso de comando,

    autocracia

    Excesso de liberdade,

    falta de confiana

    Excesso de papelrio,

    impessoalidade,

    formalidade

    Procedimentos tcnicos

    Excesso de exigncias

    Falta de especializao,

    confuso, baguna

    Falta de autoridade

    Falta de disciplina,

    extrema liberdade

    Inexistncia de

    Documentos,

    informalidade.

    Apadrinhamento,

    protecionismo

    Improvisao,

    desperdcio

    Escassez de

    burocratizao

    Excesso de

    burocratizao

    DESORDEM,

    DESPERDCIO, CAOS CONSEQNCIAS

    Padronizao, apego

    rotina

    RIGIDEZ,

    MECANICISMO

    Pg

    ina 6

    9

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.2 O modelo burocrtico de Weber

    BUROCRACIA

    Sistema social racional

    Exigncia de controle

    Conseqncias

    previstas:

    Previsibilidade do

    comportamento das

    pessoas

    Conseqncias no

    previstas:

    Disfunes da

    burocracia

    Maior eficincia Ineficincia

    Pgina 70

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.3 As quatro funes administrativas

    Planejamento

    Definindo objetivos

    Criando estratgias para atingi-los

    Desenvolvendo planos de ao

    Organizao

    Diviso do trabalho

    Designao de pessoas

    Alocao de recursos

    Coordenao de esforos

    Direo

    Comunicando objetivos

    Inspirando compromissos

    Dirigindo esforos

    Liderando pessoas

    Controle

    Monitorando desempenho

    Avaliando recursos

    Corrigindo distores

    Dando reforo positivo

    Pg

    ina 7

    3

    Funes

    administrativas

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.4 Diferenas entre eficincia e eficcia

    Eficincia Eficcia

    nfase nos meios

    Fazer corretamente as coisas

    Resolver problemas

    Salvaguardar recursos

    Cumprir tarefas e obrigaes

    Treinar sempre os subordinados

    Manter as mquinas em funcionamento

    Jogar futebol com arte

    Rezar com fervor

    nfase nos resultados

    Fazer as coisas certas

    Alcanar objetivos

    Otimizar a utilizao dos recursos

    Obter resultados

    Subordinados que atingem metas

    Produzir com mquinas

    Ganhar a partida

    Alcanar o cu

    Pgina 74

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Quadro 3.9 As premissas da Teoria X e da Teoria Y

    Teoria X

    1. As pessoas normais tm averso inerente ao trabalho e o evitaro sempre que isso for possvel

    2. Por detestar o trabalho, a maioria das pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida ou ameaada de punio para que se empenhe no alcance dos objetivos organizacionais

    3. As pessoas mdias preferem ser mandadas, desejam evitar a responsabilidade, possuem relativamente pouca ambio e, sobretudo, querem segurana e estabilidade

    Teoria Y

    1. Despender esforo fsico e mental no trabalho to natural quanto o lazer e o repouso. As pessoas mdias no so inerentemente avessas ao trabalho

    2. O controle externo e a ameaa de punio no so os nicos meios de dirigir o esforo para os objetivos organizacionais. As pessoas praticaro o autocontrole e o autocomando a servio de objetivos com os quais se sentem envolvidas

    3. A dedicao a objetivos uma funo da recompensa associadas ao seu alcance. As recompensas mais significativas como a satisfao do ego e das necessidades de auto-realizao podem ter resultados diretos do esforo dirigido a objetivos organizacionais

    4. A fuga responsabilidade, a falta de ambio e a nfase na segurana no so caractersticas humanas inerentes. A maioria das pessoas aprende a buscar e a aceitar a responsabilidade

    5. Imaginao, inventividade, criatividade e capacidade para usar essas qualidades na soluo dos problemas organizacionais so distribudas entre as pessoas Pgina 77

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.6 A percepo ambiental e a percepo da incerteza ambiental

    Incerteza moderadamente alta:

    Mudana imprevisvel

    Poucos subsistemas

    Pouca diferenciao

    Pequena integrao

    Ex: Fabricantes de roupas de moda

    Elevada incerteza:

    Mudana imprevisvel

    Muitos subsistemas

    Muita diferenciao

    Muita integrao

    Ex: Indstria aeroespacial e de tecnologia de ponta

    Incerteza baixa:

    Mudana previsvel

    Poucos subsistemas

    Pouca diferenciao

    Pequena negociao

    Ex: Bares e restaurantes locais

    Incerteza moderadamente baixa:

    Mudana imprevisvel

    Muitos subsistemas

    Muita diferenciao

    Muita integrao

    Ex: Companhia de seguros

    Pgina 83 Simples Complexo

    Dinmica

    Estvel

  • Comportamento Organizacional

    Idalberto Chiavenato

    Fig. 3.7 As principais teorias administrativas e seus enfoques

    nfase Teorias administrativas Principais abordagens

    Nas tarefas Administrao cientfica Organizao racional do trabalho

    Na estrutura

    organizacional

    Teoria clssica

    Teoria da burocracia

    Teoria da estruturalista

    Teoria neoclssica

    Organizao formal / Princpios gerais de administrao

    Organizao formal burocrtica / Racionalidade organizacional

    Mltipla abordagem: organizao formal e informal / Anlise intra e extra-organizacional

    Centralizao X Descentralizao / Funes do administrador / Administrao por objetivos

    Pgina 85

    Teoria das relaes humanas

    Teoria comportamental

    Organizao informal / Dinmica de grupo / Motivao, liderana e comunicao

    Teoria das decises / Estilos de administrao / Mudana organizacional planejada

    Nas pessoas

    No ambiente

    Teoria dos sistemas

    Teoria da contingncia

    Conceito de sistema aberto

    Anlise ambiental / Relatividade na administrao