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A SERVIÇO DAS COMUNIDADES A SERVIÇO DAS COMUNIDADES NIDADES DAS COM SERVIÇO A Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ ANO XXIX - 278 JANEIRO DE 2013 OPINIÃO “O que esperar do novo ano? Que novidades a mudança de calendário apresenta à humanidade que criou a possibilidade de contar o tempo, de fazer história e recontá-la sempre?” Leia mais sobre os acontecimentos que poderão marcar 2013 Página 03 NOTÍCIAS Fraternidade e Juventude. Representantes jovens e membros de Conselhos de Pastoral Paroquial (CPP) participam de encontro preparativo à Campanha da Fraternidade 2013 2012 avaliado - 2013 sonhado... A diocese e suas perspectivas em Reunião Geral de Pastoral Acreditamos na família! Encontro de Casais com Cristo (ECC) realizou I Assembleia Diocesana Páginas 04 a 06

9912259129/2005-DR/MG A SERVIÇO DAS ...guaxupe.org.br/wp-content/uploads/2013/11/Jornal...2 JJORNAL COMUNHÃOORNAL COMUNHÃO editorial voz do pastor Dom José Lanza Neto Diretor geral

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1DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

A SERVIÇO DAS COMUNIDADESA SERVIÇO DAS COMUNIDADESNIDADESDAS COMSERVIÇOA

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JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ ANO XXIX - 278 JANEIRO DE 2013

OPINIÃO “O que esperar do novo ano? Que novidades a mudança de calendário

apresenta à humanidade que criou a possibilidade de contar o tempo, de

fazer história e recontá-la sempre?” Leia mais sobre os acontecimentos que

poderão marcar 2013

Página 03

NOTÍCIASFraternidade e Juventude. Representantes jovens e membros de Conselhos de Pastoral Paroquial (CPP) participam de encontro preparativo à Campanha da Fraternidade 20132012 avaliado - 2013 sonhado... A diocese e suas perspectivas em Reunião Geral de Pastoral Acreditamos na família! Encontro de Casais com Cristo (ECC) realizou I Assembleia DiocesanaPáginas 04 a 06

2 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

editorial

voz do pastorDom José Lanza Neto

Diretor geralDOM JOSÉ LANZA NETO

Editor e Jornalista Responsável PE. GILVAIR MESSIAS DA SILVA - MTB: MG 17.550 JP

RevisãoMYRTHES BRANDÃO

Projeto gráfico e editoração AGÊNCIA TOM - www.agenciatom.com - (35) 3064-2380Tiragem3.950 EXEMPLARES

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃO

IlustraçãoMARCELO A. VENTURA

Conselho editorialPADRE JOSÉ AUGUSTO DA SILVA, PADRE FRANCISCO

CARLOS PEREIRA, IR. MÁRCIO DINIZ, MARIA INÊS

MOREIRA E NEUZA MARIA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO.

RedaçãoPraça Santa Rita, 02 - Centro

CEP. 37860-000, Nova Resende - MG

Telefone(35) 3562.1347

E-mail [email protected]

Os Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.

Uma Publicação da Diocese de Guaxupé

www.guaxupe.org.br

expediente

Alguém vai até o centro de uma gran-de cidade e senta-se em um banco qual-quer para observar o movimento das pessoas. Muita gente, muitos semblan-tes, variadas faces... O que pensa cada um, o que sonha, o que espera? Para onde vai? O que faz da vida? O que é seu rosto para quem o vê?

A face é a identifi cação da pessoa. Com ela, suas marcas fazem a história dos dias. Quantas faces já fi zeram de Jesus? São muitas... Quantas faces marcaram a história humana... algumas contagiam quando vistas, outras assustam, afugen-tam os olhares.

O ano é feito de faces. Algumas, car-regadas de sorrisos, graças alcançadas, sonhos realizados, buscas atingidas...

outras, de dúvida, de interrogação, de denúncia, de anúncio... E ainda, faces de dor, de cólera, de afl ição, de despedida, de súplica. Que face para 2013?

Não é possível determinar a face que terão a Igreja e o mundo neste novo ano. Mas é possível buscar a face que se de-seja. O ano quer ter face jovem, Igreja de rosto juvenil, juventude do mundo na face da Igreja. A Igreja quer celebrar e conhecer sua fé. Ano para uma face de povo que crê. A diocese abre as come-morações de seu centenário. Igreja com traços faciais de maturidade evangélica.

COMUNHÃO de janeiro traz perspec-tivas para 2013, textos para serem lidos também em dezembro e observados no quanto foram realizados. Passos a serem

trilhados... São oferecidos conteúdos for-mativos sobre organização de grupos de jovens e Ano da Fé. Boas notícias para começar um ano de paz – o leitor terá acesso.

Que, ao fi nal de 2013, em todas as faces, a face de Deus seja contemplada, como aquela que, de todas as buscas hu-manas, fez o encontro de todas as ima-gens em imagem e semelhança Dele, como escreveu Bento XVI na obra Jesus de Nazaré: “O homem precisa, em última instância, apenas de uma coisa, na qual tudo está contido. Ele precisa de Deus. E só assim é que podemos então ver que por trás de todos os discursos e imagens está em última instância isto: Jesus dá--nos a vida, porque Ele nos dá Deus.”

“Meu coração diz a teu respeito: ‘Procura sua face!’; É tua face, Senhor, que

eu procuro. Não me escondas tua face, não afastes teu servo com ira.” (Salmo 27, 8-9)

“Há diversidade de dons,

mas um mesmo é o Espírito.

Há diversidade de ministérios,

mas um mesmo é o Senhor.

Há diferentes atividades, mas

um mesmo Deus

que realiza todas as coisas em

todos.”(1 Cor 12, 4-6)

Um dos trabalhos mais bonitos, mas exigente e desgastante em nosso mi-nistério sacerdotal, é aquele voltado para a formação dos futuros sacerdo-tes. Conforme o apóstolo Paulo, cada qual é chamado para uma função, uma atividade, uma vocação.

Nesses últimos anos, deparamo-nos com as atividades realizadas por dois reitores que se destacaram: Pe. Alexan-dre e Pe. José Milton. Aproveito este espaço para agradecer aos caríssimos padres. Pe. Alexandre, ex-reitor do Se-minário São José em Guaxupé; Pe. José Milton, ex-reitor do Seminário Santo Antonio, na arquidiocese de Pouso Ale-gre.

Pe. Alexandre dedicou quase ou a totalidade de seus bons anos de mi-nistério à formação; desde diácono, sempre disponível para a formação dos futuros presbíteros. Quanta dedicação, vontade e empenho! Viveu sua própria vocação em favor das vocações. Des-

taca-se pela capacidade intelectual, formação constante, amor e zelo pelas coisas do reino e da Igreja. Como reitor, ainda exerceu diversas funções, quais sejam, coordenador de setor pastoral, serviço de animação vocacional, páro-co da catedral, entre outros, e sempre brilhou na seriedade para com seus compromissos e responsabilidades. Desejoso agora de prestar um novo serviço como padre, é designado para a paróquia de São José em Machado, auxiliado pelo padre Ademir. Padre Ale-xandre mantém-se à frente do SAV, por isso, continua a fomentar a formação das equipes paroquiais vocacionais. Aproveito para agradecer a participa-ção de nossos seminaristas em diversas frentes de trabalhos. Destaco aqueles que se dedicaram também às vocações. Padre Alexandre, que Deus continue abençoando sua vida, seu ministério e dando-lhe muita luz e coragem para exercer tão bem seus trabalhos.

Figura não menos importante, Pe. Milton, depois de um longo exercício paroquial, dispôs-se a trabalhar no se-minário Santo Antonio em Pouso Ale-gre. Sempre no seu silêncio e jeito, deu seu recado eficiente. Maduro na cami-nhada sacerdotal procurou imprimir vida comunitária intensa, espiritualida-de marcante e, acima de tudo, provocar maturidade humana e vocacional sem igual. Foram praticamente cinco anos de serviços, com sua marca e caracte-rística. Obrigado, Pe. Milton pela contri-buição tão importante e que você con-tinue trabalhando em favor do povo de Deus.

A partir deste novo ano, com a gra-ça de Deus, contaremos com a colabo-ração de novos reitores. Que o mesmo Deus continue a nos encorajar no de-sempenho de função tão desafiadora. Pedimos a Maria, mãe dos sacerdotes, bênção e proteção maternais.

3DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

opinião

O que esperar do novo ano? Que novidades a mudança de calendário apresenta à humanidade que criou a possibilidade de contar o tempo, de fazer história e recontá-la sempre? Uma boa reflexão para tempos novos começa exatamente de seu contra-posto: do velho, daquilo que passou. Quais as sementes lançadas e que fru-tos esperamos delas?

JUVENTUDE

No âmbito eclesial, no Brasil, o evento da Jornada Mundial da Juven-tude, com certeza, será o centro das atenções, tanto das comunidades ca-tólicas como da grande mídia. A visita do Papa Bento XVI ao Rio, para a Jor-nada, tende a tomar espaço na TV, na mídia impressa e, principalmente, nas mídias digitais. Mas, para as comuni-dades, que tempos serão esses?

A Campanha da Fraternidade de 2013 traz, como proposta, o tema “Fra-ternidade e Juventude” e o lema “Eis--me aqui, envia-me”. Quer ajudar as famílias e grupos cristãos a viverem a preparação da Jornada, mais do que um evento, como proposta de Igreja. Os grupos de jovens se preparam para participar das várias atividades locais, regionais e no Rio. Espera-se, assim, que se fortaleçam as ações eclesiais em relação ao protagonismo juvenil, que se criem espaços acolhedores e promotores da juventude católi-ca, animando sua presença na Igreja, Povo de Deus.

O mandato missionário, já presente no lema da Campanha, dá continuida-de às reflexões de Aparecida, lembran-do sempre que é preciso, antes do en-vio, haver o discipulado. A formação cristã para a vida iluminada pela fé, aos pés do Mestre Jesus, saboreando e vivendo sua Palavra, é caminho que leva à missão, ao apostolado, a uma ação que proclame, por palavras e obras, pelo testemunho de vida ecle-sial e pela presença na sociedade, Je-sus, caminho, verdade e vida.

A juventude brasileira merece tam-bém o olhar social da Igreja, de seus membros e instituições. Um gran-de desafio social que, poucas vezes, aparece na grande mídia. Registros divulgados pelo site www.casadaju-ventude.org.br dão conta de que, no Brasil, de 1993 a 2002, o número de homicídios de jovens de 15 a 24 anos aumentou 88%. A maior parte é de jovens negros e pobres. Como se vê, falar do protagonismo da juventude não se restringe ao campo eclesial. É também uma necessidade imperiosa da realidade social, pois Deus ouve o “sangue do seu irmão, do solo, a cla-mar por mim” (Cf. Gn 4,10).

Assim como o assassinato da juven-tude brasileira, outros tantos proble-mas sociais acabam não aparecendo com a força que deveria nos “areópa-gos” modernos: a grande mídia, que mais oferece (e a preço e qualidade de R$ 1,99) entretenimento vazio e alienante do que se torna, realmente, palco de debates sociais importantes para o planejamento das ações sociais e políticas.

POLÍTICA

Este será o primeiro ano dos novos mandatos dos prefeitos e da legislatu-ra das câmaras de vereadores, eleitos em 2012. Quais as questões presentes nas composições dos secretariados, nas formulações dos projetos, pro-gramas e políticas públicas dos mu-nicípios brasileiros? Até que ponto a sociedade, minimamente organizada, poderá interferir nos rumos da política local, propondo e defendendo ações que promovam a vida?

Promoção e defesa que devem também ser ampliadas no diálogo da Igreja com a sociedade e o poder pú-blico, que abrangem desde a forma como se lida com o meio ambiente, a educação das escolas públicas, a saú-de oferecida nos postos de saúde, a rede de assistência social até o direito de viver dos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais, bem como dos camponeses e do povo das periferias. Entre eles, estão muitos de

nossos jovens, buscando trabalho dig-no, educação de qualidade e efetivas e afetivas relações pessoais, comunitá-rias e sociais.

PASTORAL

Como será conhecida, celebrada e vivida a Palavra de Deus nas comuni-dades cristãs? A proposta de uma ani-mação bíblica da pastoral convida a Igreja a repensar o lugar da Palavra na liturgia, na catequese, nas missões, no testemunho eclesial, na participação no mundo da política, do trabalho, da economia e da cultura. Para que as re-alidades eclesial e social sejam ilumi-nadas pela Palavra de Deus, é preciso mais e melhor conhecer essa Palavra, que não é só tesouro, mas, junto com a Eucaristia, é fundamentalmente ali-mento para a vida do cristão e da cris-tã.

As celebrações do Ano da Fé e dos cinquenta anos do Concílio Vaticano II devem ajudar os cristãos e cristãs a renovarem sua adesão a Cristo e se fa-zerem Igreja, povo de Deus. Há muitas correntes eclesiológicas nestes tem-pos, propondo um “retorno às fontes”.

PERSPECTIVAS ECLESIAIS E SOCIAIS PARA 2013PERSPECTIVAS ECLESIAIS E SOCIAIS PARA 2013

Que sejam essas fontes as originárias da Igreja: as primeiras comunidades cristãs, testemunhas da ressurreição de Cristo, vivendo a missionaridade, a unidade e a solidariedade profundas, empenhadas em resolver seus confli-tos, iluminadas pelo Espírito Santo.

Modelo para hoje, as primeiras co-munidades foram presentes em seu tempo, em seus lugares, iluminadas pelo sinal da encarnação de Jesus na história humana. Não viveram simples-mente a história, fizeram-na. Construí-ram possibilidade de uma nova socie-dade, de um novo homem e uma nova mulher, à imagem de Jesus de Nazaré. Não se esconderam ou se acomoda-ram às reações dos que não quiseram aceitar a mensagem de libertação, mas profetizaram, com palavras e com a vida, até o martírio. Serviço, anúncio e celebração formam o retrato da co-munidade cristã de ontem e de hoje. Quer o Concílio Vaticano II que a Igreja esteja atenta “aos sinais dos tempos”, dócil ao Espírito Santo de Deus e fiel ao mandamento de Jesus: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.

Por Suzana Costa Coutinho, comunicadora e educadora, membro da Arquidiocese de Pouso Alegre

O mandato O mandato

missionário, já missionário, já

presente no lema presente no lema

da Campanha, da Campanha,

dá continuidade dá continuidade

às reflexões às reflexões

de Aparecida, de Aparecida,

lembrando sempre lembrando sempre

que é preciso, que é preciso,

antes do envio, antes do envio,

haver o discipulado.haver o discipulado.

Cartaz do DNJ 2012

Foto: CNBB

4 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

notícias

DIOCESE É PREPARADA PARA CF 2013DIOCESE É PREPARADA PARA CF 2013

RCC REALIZA VIII CENÁCULORCC REALIZA VIII CENÁCULODIOCESANODIOCESANO

COMUNIDADES FESTEJAM 25 COMUNIDADES FESTEJAM 25 ANOS DE VIDA SACERDOTAL DE ANOS DE VIDA SACERDOTAL DE PADRE JOSÉ MILTON DOS REISPADRE JOSÉ MILTON DOS REIS

Por Darlene Andrade Silva

Por Guilherme Aníbal

Por Sérgio Bernardes

Participaram do evento aproximadamente 160 pessoas, representantes de CPPs, animadores de grupos de refl exão e jovens

O evento teve como objetivo proclamar e testemunhar a força de Jesus Cristo na caminhada do movimento

Padre Milton celebra em sua comunidade natal, Botelhos

Aconteceu, no dia 24 de novembro, o Encontro Diocesano para Animado-res da Campanha da Fraternidade 2013, na cúria diocesana. Estiveram presentes aproximadamente 160 pessoas, sendo elas representantes de CPP’s, animado-res de grupos de refl exão e jovens. Os participantes devem ser multiplicadores, em sua paróquia, da Campanha da Fra-ternidade em 2013 que traz como tema: “Juventude e Fraternidade” e lema: “ Eis me aqui, envia-me!”.

Otávia e Ana Rita, da Paróquia São Benedito de Passos-MG, foram respon-sáveis pela organização do encontro. Os seminaristas Hudson e Breno se encarre-garam da oração inicial. Ana Rita apre-sentou os objetivos gerais e específi cos da Campanha que podem ser resumidos em: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando cami-

A Renovação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Guaxupé se reuniu na cidade de Guaxupé, no dia 25 de no-vembro, para o VIII Cenáculo Diocesano, que teve como tema: “Apascenta as mi-nhas ovelhas” (Jo 21,15). Participaram desta edição aproximadamente 3 500 pessoas, membros do Movimento, en-tre jovens, adultos e crianças. O evento foi realizado no ginásio poliesportivo da cidade e teve como pregador Pedro Mo-reira, coordenador da RCC na diocese de Joinville/SC.

O Cenáculo acontece anualmente, sempre no último fi nal de semana de novembro. O objetivo é encerrar as ati-vidades a nível diocesano, fortalecendo ainda mais a unidade entre os sete se-tores: Alfenas, Areado, Cássia, Guaxupé, Passos, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso.

Nos dias 04 e 05 de dezembro, padre José Milton dos Reis, reitor do Seminá-rio Santo Antônio, celebrou o Jubileu de Prata de sua ordenação presbiteral, nas comunidades de São Sebastião, de Poços de Caldas e São José, de Botelhos. Estas comunidades são de grande relevância na vida de padre Milton. A primeira, onde ele exerceu boa parte de seu ministério presbiteral como pároco; a segunda, sua comunidade natal, que o despertou para a vocação.

Com uma participação expressiva em ambas as celebrações, as comunidades manifestaram seu carinho e admiração ao padre, com homenagens de pessoas que acompanharam sua vida ministerial, de sua família e de presbíteros convida-dos.

nhos para seu protagonismo no segui-mento de Jesus Cristo, na vivência ecle-sial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da

vida, da justiça e da paz”, dando muita ênfase à cultura midiática, que deve ser utilizada de forma responsável. Os cantos foram entoados pelos jovens Rafael e Ca-

mila da cidade de Poços de Caldas.O assessor diocesano da Juventude,

Ir. Márcio Diniz, trouxe, de forma muito sucinta e objetiva, indicações para ações transformadoras, “mais do que converter os jovens, é necessária uma conversão aos jovens, abrir-se ao novo e sair em missão.”

Apresentaram-se também, breve-mente, as ações a serem realizadas pelo SDJ (Setor Diocesano da Juventude), em virtude da CF e JMJ, os projetos contem-plados pela CF/2012 e a importância de que as paróquias criem projetos para o próximo ano.

O movimento juvenil feminino da Mãe Rainha de Schoenstant da cidade de Poços de Caldas juntamente com Pe. Ale-xandre encerraram o encontro, enviando os participantes às suas paróquias.

A presença de coordenadores jovens foi muito signifi cativa. Taís da Silva Mar-ques, 16, é coordenadora do Grupo de Oração Jovem - JUVECC, de Divisa Nova. Ela destacou a importância do Cenáculo para manter a unidade da RCC. A coor-denadora espera que os jovens tenham perseverança na participação no movi-mento e também um avivamento em seu Grupo de Oração. Segundo ela, estar na Renovação Carismática é o que a motiva a estar fi rme na Igreja e continuar no ca-minho de Deus.

A ocasião proporcionou à Renovação Carismática Católica da Diocese de Gua-xupé proclamar e testemunhar a força de Jesus Cristo em sua caminhada. Sinal de esperança, de avivamento em todos os grupos da diocese, sinal de uma geração comprometida com a Palavra e com a Igreja de Jesus Cristo.

Padre Milton destaca a importância deste momento em sua vida, “dou graças a Deus pela graça de saborear cada dia do seu Amor no exercício do ministério e peço a graça de permanecer sempre fi el, para que sendo envolvido cada dia pelo seu Amor, possa morar para sempre em Seu Coração.”

Destes vinte e cinco anos de missão presbiteral, o padre esclarece a impor-tância da vivência cotidiana da fé e do ministério ordenado: “Pouco a pouco, fui compreendendo que ser padre é consa-grar a vida no Amor, para amar e ser ama-do nesta dinâmica. A graça de Deus se faz presente na história da humanidade, de cada pessoa, provocando e fazendo a vida acontecer no diálogo, na partilha, na convivência”, conclui.

Foto: Comunhão

Foto: Sérgio Bernardes

Foto: RCC – Comunicação Social

5DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

SOLENIDADE E CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA MARCAMSOLENIDADE E CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA MARCAMA CHEGADA DA TV HORIZONTE EM POÇOS DE CALDASA CHEGADA DA TV HORIZONTE EM POÇOS DE CALDAS

Por Assessoria de Comunicação – Rede Catedral

Cerca de mil pessoas compareceram à celebração que aconteceu na Basílica de Nossa Senhora da Saúde. No de-talhe, dom Joaquim Mol

“Confraternizar, fortalecer, unir” foram os objetivos do encontro, que reuniu aproximadamente 1200 pessoas

A TV Horizonte, um dos veículos de comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte, integrante da Cate-dral Rede de Comunicação Católica, expande-se ao sul de Minas. A primei-ra cidade a receber seu sinal é Poços de Caldas. A iniciativa foi possível por meio da parceria com a Diocese de Guaxupé, através de seu bispo, Dom José Lanza e com prefeitura da ci-dade. Com conteúdo evangelizador, educativo e cultural, a emissora pode ser sintonizada pelo canal 39 UHF.

A expansão foi marcada por uma solenidade que aconteceu no domin-go, 25 de novembro, no Auditório da PUC Poços de Caldas e contou com a participação do bispo auxiliar da Ar-quidiocese de Belo Horizonte e reitor da PUC Minas, dom Joaquim Mol, do pró-reitor da PUC Poços de Caldas, professor Iran Calixto, do coordena-dor de expansão da TV Horizonte, professor Renato Augusto e, repre-sentando o bispo diocesano de Gua-xupé, padre Graziano Cirina, pároco da paróquia Sagrado Coração de Po-

ços de Caldas.Durante a solenidade, dom Joa-

quim Mol agradeceu os esforços da-queles que estiveram envolvidos na expansão para aquela cidade, além de afirmar que o evangelho precisa dos veículos de comunicação para ampliar-se. “É necessário investir na comunicação voltada para a evange-lização, para a educação e para a cul-tura e a TV tem um papel fundamen-tal para tal objetivo.” Disse ainda que a TV Horizonte está dando um passo muito importante e a parceria com a PUC de Poços de Caldas será base para levar adiante esse projeto de co-municação.

Ação de GraçasCerca de mil pessoas compare-

ceram à celebração que aconteceu na Basílica de Nossa Senhora da Saúde,presidida pelo bispo auxiliar, dom Joaquim Mol e concelebrada pelo bispo de Guaxupé e demais sa-cerdotes presentes.

Para dom Lanza, a chegada da TV Horizonte ao sul de Minas é a realiza-

ção de um desejo antigo. “Nós acre-ditamos no potencial dos veículos de comunicação social que têm a missão

de levar a palavra de Deus ao povo. Sem dúvida, é um momento histórico para Poços de Caldas.”

Fotos: Lu Alves

Foto: Comunhão

ECC CELEBRA I ASSEMBLEIA DIOCESANAECC CELEBRA I ASSEMBLEIA DIOCESANAPor Equipe Dirigente do ECC

“Confraternizar, fortalecer, unir” foram os objetivos da I Assembleia do Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Diocese de Guaxupé (MG), declara-dos pelo casal ligação diocesano, Luiz Carlos e Cláudia. O encontro, ocorri-do no domingo, 16 de dezembro, das 7h30 às 16h, no Ginásio Poliesporti-vo de Guaxupé, contou com aproxi-madamente 600 casais. Com o tema, “Acreditamos na família” e lema, “Fa-mília, criada por Deus, vivenciada por Cristo, assumida por nós”, o evento compôs-se de participantes de todos os setores da diocese. Vários padres passaram pelo local. O casal ligação setorial do Regional Leste II, Lúcio e Lú, também esteve presente.

Segundo o casal ligação diocesa-no, a ideia primeira foi de uma assem-bleia regional, sediada pela Diocese de Guaxupé. Porém, viu-se a neces-sidade de, no momento, fortalecer e conferir unidade ao ECC na pró-pria diocese. Além do casal diocesa-no, fizeram parte da organização do evento o diretor espiritual diocesano, padre Antônio Donizeti de Oliveira e Alexandre Ferreira Gomes, Nilza Ba-chião Gomes, casal ligação do Setor Guaxupé.

Palestras foram dirigidas aos ca-sais participantes. A primeira, “Histó-rico, objetivos pastorais, hierarquia

de valores e estrutura de direção do ECC”, foi conduzida pelo padre Geral-do Marcone da Silva, diretor espiritu-al do ECC Regional Leste II. Sobre a “Valorização do Sacramento do Matri-mônio – Casar pra quê?” palestrou o padre Mateus Luiz Silva Resende, di-retor espiritual do ECC Setor Cássia. E o tema “Ano da Fé e Nossa Senhora na vida da Família” teve a direção do pa-dre Gilvair Messias da Silva, pároco da paróquia Santa Rita de Nova Resende. Houve ainda o testemunho de vida do casal Agostinho e Eliana. A Assem-bleia encerrou-se com a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano, dom José Lanza Neto. Na ocasião, foi apresentado o novo casal ligação diocesano, para o mandato de três anos, a partir de janeiro de 2013, Claudeci e Idivane, da paróquia São Sebastião de Juruaia.

Para o diretor espiritual regional do ECC, padre Geraldo, “o ECC desper-ta a sede que os casais católicos têm de ajudar suas paróquias, seus padres e bispos na evangelização da Igreja. Esta assembleia foi uma bênção de Deus. Espero ver outras.” A coorde-nação diocesana agradece a todas as equipes de trabalho e patrocinadores que contribuíram para a promoção do grande evento.

6 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

notícias

DIOCESE DESTACA PRIORIDADES PARA 2013 EM REUNIÃO GERAL DE PASTORAL DIOCESE DESTACA PRIORIDADES PARA 2013 EM REUNIÃO GERAL DE PASTORAL Por Pe. Gilvair Messias

É costume, na diocese, ocorrer anu-almente a Reunião Geral de Pastoral. Momento oportuno para avaliar a cami-nhada do ano que fi nda e propor novas atividades pastorais. Leigos, religiosos, padres e bispo encontraram-se no dia 08 de dezembro, na cúria diocesana. Forças vivas da Igreja Particular, reunidas em oração e empenho de mudança.

AVALIAÇÃO

O primeiro assunto da pauta foi a ava-liação do ano. Padre Henrique Neveston, pároco de Cabo Verde e coordenador pastoral do Setor Poços, sintetizou as considerações dos setores, levantadas na reunião de outubro. Dentre os aspec-tos positivos, foram unânimes: a impor-tância da formação teológica aos leigos através dos cursos e encontros de forma-ção, a expansão dos Grupos de Refl exão como acontecimento da pedida rede de comunidades, a atenção dada ao Setor Famílias e divulgação do Encontro de

Casais com Cristo (ECC), os esforços em-preendidos à juventude com encontros próprios, a busca de decisões conjuntas através dos órgãos de participação – os conselhos. De outro lado, foram pedidos em grande parte dos setores: organiza-ção do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) e desenvolvimento profícuo da dimensão missionária em toda a dioce-se, maior comprometimento de alguns padres para com a pastoral diocesana, olhar mais atento e caridoso às urgências da Pastoral da Comunicação (PASCOM), Pastoral Carcerária e Pastoral da Sobrie-dade, articular melhor o Setor Juventude e a Formação Cristã nas paróquias.

SUBSÍDIO PARA O MATRIMÔNIO

Padre Sandro Henrique, pároco de Cássia e coordenador pastoral do Setor Cássia, apresentou as Orientações para o Matrimônio e Encontro de Noivos, subsí-dio diocesano preparado pelo Setor Fa-mílias. Segundo padre Sandro,“o material

publicado não é um diretório sacramen-tal.” Ele traz refl exões sobre o matrimônio e sua preparação, além de oferecer ele-mentos para organização e funcionalida-de às equipes paroquiais que preparam os encontros de noivos.

CENTENÁRIO DIOCESANO

Sobre a programação do Centená-rio Diocesano (1916-2016), padre Gilvair Messias, pároco de Nova Resende e co-ordenador pastoral do Setor Guaxupé, apresentou as atividades do triênio que antecede o aniversário. 2013 será um ano com destaques à juventude e ao Ano da Fé, com estudos paroquiais e setoriais específi cos. 2014 terá como atividade principal preparar toda a diocese para as Santas Missões Populares que, com peregrinações agendadas à catedral, mo-vimentarão as paróquias em 2015. Padre Gilvair disse ainda que outras formas de celebrar o centenário poderão ocorrer.

JUVENTUDE

Irmão Márcio Diniz, da Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração em Pa-raguaçu, explanou sobre os destaques pastorais à juventude em 2013. Motivou os presentes para, no dia 03 de fevereiro próximo, o Envio Missionário de jovens e membros de CPP à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e, no dia 03 de março, a acolhida aos ícones da JMJ e Concentra-ção Diocesana da Juventude. Falou ainda sobre a Semana Missionária preparatória à JMJ e sobre os materiais disponíveis às paróquias para celebração das juventu-des.

GRUPOS DE REFLEXÃO

O serviço dos Grupos de Refl exão, com caminhada que cresce e frutos mul-tiplicados na diocese, necessitava de sub-sídio de orientação para seu bom funcio-namento. Preparada pela coordenação diocesana, os grupos têm agora cartilha, a qual apresenta passos necessários para sua estruturação e funcionamento. Padre José Luiz Gonzaga do Prado, coordena-dor diocesano dos Grupos de Refl exão, mostrou a importância do método para organização dos grupos em redes de co-munidades.

NOVA COORDENAÇÃO PASTORAL

Antes de concluir a reunião, foram apresentadas algumas situações admi-nistrativas sobre o programa de informa-tização da diocese. Em seguida, dom José Lanza Neto agradeceu padre Francisco Carlos Pereira pelo trabalho de coorde-nador pastoral, exercido de 2008 a 2012. Disse de sua responsabilidade, cuidado e esmero para com a vida diocesana e do quanto é desafi ador desenvolver esta fun-ção. Padre Henrique Neveston da Silva foi acolhido para suceder a padre Francisco e, na ocasião, pediu a colaboração de todos.

Padre Henrique Neveston sucede a padre Francisco Carlos em coordenação pastoral

Avaliação do ano, propostas pastorais e subsídios formativos foram apresentados durante o encontro

Fotos: Comunhão

PASTORAL DA CRIANÇA DA ÁREA POÇOS REALIZA ASSEMBLEIA ELETIVAPASTORAL DA CRIANÇA DA ÁREA POÇOS REALIZA ASSEMBLEIA ELETIVAPor Pedro Neto

Momento de refl exão sobre a caminhada da Pastoral nos últimos quatro anos e eleição dos novos Coordenadores de Ramo

No dia 01 de dezembro, a Pasto-ral da Criança da Área Poços esteve reunida em Assembleia Eletiva. O encontro aconteceu no Centro Co-munitário Nossa Senhora Aparecida, em Poços de Caldas. Foi um momen-to de reflexão sobre a caminhada da Pastoral nos últimos quatro anos e eleição dos novos Coordenadores de Ramo e Comunidades para a gestão de 2013 a 2015. Estiveram reunidos 120 integrantes da Área Poços que, após a apresentação dos trabalhos

ALGUMAS CONQUISTAS

Sobre o desempenho da Pastoral da Criança, Pedro Alexandre Neto, Coordenador da Área Poços, relatou que houve avanços signifi cativos nos últimos anos:

a rede de solidariedade formada na Área é composta atualmente por 250 integran-tes (Líderes e Apoio), atende a 810 crianças, 79 gestantes e 638 famílias. A Pastoral da Criança está implantada em 10 Paróquias daquela área e possui 17 comunidades; nas 17 comunidades onde a Pastoral se faz presente, aconteceram capacitações, atu-alizações, realização da Formação em Brinquedos e Brincadeiras, Capacitação de Co-municadores Populares e diversas parcerias com as Secretarias Municipais e outras

entidades benefi centes dos municípios da Área Poços;implantação do programa Hortas Caseiras, com resultados;implantação da Pastoral da Criança nas cidades de Campestre, Cabo Verde e abertura de novas comunidades: Imaculada Conceição e São Bento;visita da atual Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança à cidade de Poços de Caldas.

Foto: Pedro Netodesenvolvidos e orientações sobre o processo eletivo, reuniram-se em sa-las separadas, para escolher seus no-vos representantes paroquiais para o mandato de dois anos. Além das lide-ranças paroquiais de Poços de Caldas, esteve presente o atual Coordenador da Área Poços, Pedro Alexandre Neto que conduziu a última atividade pre-vista para 2012 e, logo em seguida, houve confraternização com todos os presentes.

7DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

reportagem

ação preparatória para a JMJ não se li-mita à sua duração, mas objetiva “uma ação evangelizadora, na qual o jovem seja sujeito de direito e sinta-se acolhi-do em sua Igreja Particular e motivado a contribuir neste espaço, como discí-pulo e missionário.”

Para a participante, Caroline Mora-es de Freitas, da Juventude Apostólica de Schoenstatt, a preparação já está a todo vapor. Junto com seu grupo, ela reza todas as terças feiras o terço, via skype, convidando jovens do mundo todo para estarem juntos, pela oração. Além de participarem da campanha

“Rezei este terço por você”, na qual os participantes utilizam o rosário e, du-rante a JMJ, o entregam a um jovem peregrino. Para Caroline, o esforço vale a pena, “a JMJ trará vida, força, renova-ção espiritual, esperança e alegria para os jovens. Eles se sentirão amados pela Igreja. Passar uma semana com milhões de jovens de várias línguas, idades e raças, mas com os mesmos objetivos e ideais fará com que o jo-vem não se sinta sozinho em sua cami-nhada de fé”, revela esperançosa.

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), inspirado no lema proposto pelo papa Bento XVI, o jovem Rafael Augusto Bernardes, tem se es-forçado com seu grupo para participa-rem, efetivamente, da JMJ, lembrando inclusive da necessidade do credencia-mento prévio para o evento. O jovem que atua na coordenação setorial da pastoral da juventude do setor Poços de Caldas, acredita que “a Igreja tem um rosto jovem, que cada vez mais, se mostra mais vivo, participativo e com muita sede de Deus. Será uma experi-ência em que os jovens poderão olhar para outro lado, quando não serão apresentados às drogas, ao extermínio e muitos outros males que assombram a juventude.”

“Eis me aqui, envia-me!” A Igreja no Brasil, em consonância com a Igreja de todo o mundo, prepara-se para um grande momento de reflexão, ação e evangelização, principalmente, por destacar a força e a perseverança da juventude como grupo transforma-dor, capaz de repercutir a atualida-de da Boa Nova de Jesus Cristo. Com este objetivo, foi escolhida a temática ‘Fraternidade e Juventude’ para a Cam-panha da Fraternidade (CF) 2013, que deverá ser marcada por um tempo de conversão ao Evangelho como sentido pleno da vida, numa dinâmica jovial e vigorosa.

A CF 2013 tem a missão de prepa-rar as comunidades para uma acolhida mais profunda e fecunda da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em julho de 2013, com a vi-sita do Santo Padre, Bento XVI. Entre-tanto, a preparação das comunidades para a JMJ já se iniciou com a chegada da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, em todas as dioceses brasi-leiras. A Diocese de Guaxupé receberá estes símbolos no dia 3 de março de 2013, na sede diocesana. No último Dia Nacional da Juventude (DNJ), rea-lizado no dia 28 de outubro, os seto-res se organizaram para vivenciar este

momento de gestação para o grande encontro dos jovens brasileiros e es-trangeiros, durante a JMJ.

O assessor diocesano do Setor Ju-ventude, irmão Márcio Nonato Diniz Ferreira, da Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração, demonstra-se entusiasmado com a JMJ, mas aponta alguns desafios para o sucesso desta empreitada, “O desafio é articular as bases, dando um impulso evangeliza-dor juvenil nas paróquias e nos seto-res, nucleando grupos, assessorando formações sobre a CF 2013.” Entretan-to, o assessor diocesano afirma que a

“JUVENTUDE, PRIMAVERA: ESPERANÇA DO AMANHECER”“JUVENTUDE, PRIMAVERA: ESPERANÇA DO AMANHECER”Por Sérgio Bernardes

Foto: Darlene Andrade Silva

“uma ação evangelizadora, na qual o “uma ação evangelizadora, na qual o jovem seja sujeito de direito e sinta-jovem seja sujeito de direito e sinta--se acolhido em sua Igreja Particular -se acolhido em sua Igreja Particular e motivado a contribuir neste espa-e motivado a contribuir neste espa-

ço, como discípulo e missionário.” ço, como discípulo e missionário.”

8 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

catequese

FÉRIAS NA CATEQUESE:FÉRIAS NA CATEQUESE:COMO APROVEITAR O TEMPO PARA NÃO SER O MESMO QUE “FÉRIAS DA ESCOLA”COMO APROVEITAR O TEMPO PARA NÃO SER O MESMO QUE “FÉRIAS DA ESCOLA”

Férias - é preciso lembrar que de-pois de trabalhos intensos dentro da catequese, ações dentro da comu-nidade, é preciso sim, um período para cultivar nosso interior, recar-regar energias, descansar. E como cristãos com certo engajamento, buscar, nos passos do Mestre, o ca-minho para este cultivo. Jesus nos mostra o caminho. A vida é sempre uma oração, mas, de vez em sempre, faz-se necessário reservar momen-tos para orar, para que a ação venha repleta de inspiração e, com isso, os passos se aproximem aos do Mestre.

O ano cristão inicia-se com o ad-vento. Como a maioria das comuni-dades catequéticas já concluiu seus planejamentos anuais, será neste período tão significativo que come-ça nosso cultivo, pois o nascimento do menino Deus é a mola propul-sora para o novo ano. Este tempo é suficientemente cheio de espe-rança, energia, afeto, fraternidade, carinho... A participação na novena com a comunidade já é importan-te para que o catequista continue cultivando e aproveitando o tempo que agora está mais livre. Janeiro é descanso, mas utilizando o dito, “enquanto descansa, carrega pedra”, pode-se neste momento, buscar

momentos junto à comunidade ca-tequética: a formação para um me-lhor embasamento do ser, do saber, do saber fazer, aprendendo amar e amando. Momentos de espirituali-dade conjuntos, quando a sede do homem sedento deve ser saciada ao menos para que ele aprenda a achar a fonte.

Como membro da coordenação diocesana e setorial, costumo viver estes momentos de férias com a fa-mília. Ela é a base para sustentação

de nossas ações.Outras atividades e propostas

até melhores podem ser encontra-das e vividas. O que disse não é nada novo, porém uma coisa é cer-ta: a vida é dinâmica. Invente, pois a vida não para e o tempo foi inven-

tado e nos ajuda muito a organizar e encher de esperança o ano que se inicia.

Padre Jorge Paulo da Silva Sam-paio, do Santuário Nacional de Apa-recida, oferece algumas dicas para melhor aproveitar o tempo de férias:

RETIRO ESPIRITUAL

Seria muito bom que, em nossas comunidades, a preparação de nos-sas crianças e adolescentes para ce-lebrar a Primeira Comunhão e Crisma

fosse marcada com um retiro espiri-tual que os ajudasse a rezar, louvan-do e agradecendo por esse tempo de Deus em suas vidas. Trata-se de uma preparação mais intensa do coração para o encontro com o Senhor no Sa-cramento da Eucaristia e Crisma.

PASSEIO

Outro evento de muita importância para a celebração e confraternização desse tempo de graça é o passeio con-junto de catequistas e catequizandos. É preciso festejar, pois mais uma etapa de nossas vidas foi concluída com êxi-to e, por circunstâncias da vida, mui-tos tomarão outros caminhos e nem sempre poderão reunir-se novamente.

Por isso, é preciso festejar, brincar, sorrir. Será muito boa essa reunião para recordar as alegrias vividas, as amizades construídas e os sonhos aca-lentados durante o período da cate-quese.

PROGRAMAÇÃO

É essencial o encontro dos cate-quistas para revisão das atividades do ano anterior e a programação do novo ano. Nesse encontro, cada um deverá partilhar como se sente como catequista e sua disposição em con-tinuar servindo à comunidade como evangelizador e colaborador na for-mação religiosa das crianças e ado-lescentes. Também dar suas impres-sões sobre a Catequese, analisar as conquistas e os desafios. Somente depois da partilha, poderão traçar perspectivas para o ano que chegou.

Por Vanderlei Augusto Alves, membro da equipe diocesana de catequese e da equipe do Setor Alfenas

Como membro da coordenação Como membro da coordenação diocesana e setorial, costumo diocesana e setorial, costumo

viver estes momentos de férias viver estes momentos de férias com a famíl ia. Ela é a base para com a famíl ia. Ela é a base para sustentação de nossas ações.sustentação de nossas ações.

Foto: www.pimenet.org.br

9DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

juventudes

A “ORGANIZAÇÃO” DA JUVENTUDE NA PARÓQUIA – PROPOSTASA “ORGANIZAÇÃO” DA JUVENTUDE NA PARÓQUIA – PROPOSTASPor Ir. Márcio Diniz, SC, Religioso, Irmão pertencente à Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração – Paraguaçu/MG, na função de assessor do Setor Diocesano da Juventude

Como animar e organizar meu gru-po de jovens? O que fazer para dar mais vida às atividades? À minha Igreja par-ticular? Essas e outras perguntas são constantes para os jovens coordena-dores de grupos de jovens e também para pessoas adultas que acompa-nham essas realidades. Todos querem saber como fazer, como animar, como dinamizar. Saber qual a metodologia adequada para uma ação transforma-dora e libertadora, buscando romper a improvisação, as ações sem um pro-cesso transformador de tal realidade, da vivência cristã, a exemplo das ações e da pregação libertadora de Jesus de Nazaré.

E o desejo de fundo da busca de metodologia é o anseio de acertar, abrindo horizontes e modificando a realidade, provocando uma ação-re-flexão-ação de/para/com os jovens do grupo. Neste sentido, o que é método? “[...] É a maneira de dizer, de fazer al-guma coisa seguindo certa ordem para chegar a um fim; é um caminho racio-nal para se alcançar o conhecimento e a demonstração de uma verdade” [...] (Delta Larousse).

MÉTODOS

A Igreja Católica, no Brasil, tem feito opção por diferentes métodos (Forma-ção Experiencial, Catequético, Planeja-mento Pastoral, Leitura Orante da Bíblia - LOB) para se trabalhar com a juventude, ancorada, sobretudo, na 3ª linha de ação: Pedagogia de Formação, presente no Documento 85: Evangelização da juven-tude nº 142 a 174.

Dentre essas ferramentas, destacam--se as técnicas, instrumentos que estão dentro de um processo de formação e organização que possibilita a criação e recriação do conhecimento construído grupalmente, buscando: verifi car o que pensam, sentem, vivem e sofrem os par-ticipantes, para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática e ao re-tornar à prática, transformá-la, redimen-sioná-la, incluindo novos elementos que permitam explicar e entender os proces-sos vividos.

As técnicas grupais geram um proces-so de aprendizagem libertador porque permitem desenvolver um processo co-letivo de discussão e refl exão, ampliar o conhecimento individual, criação, forma-ção, transformação e conhecimento em

que os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.

Neste sentido, eis um pequeno esbo-ço de 6 técnicas que os grupos juvenis podem utilizar para efetivar, em suas reu-niões, uma ação transformadora, crítica e criativa, problematizando a questão não meramente racional e sim, relacional e afetiva .Técnica quebra-gelo: Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pesso-as para o encontro. Pode ser uma brinca-deira em que os participantes se movi-mentam e se descontraem.Técnica de apresentação: Como o pró-prio nome já diz, possibilita a descoberta mútua dos participantes: Quem sou? De onde venho? O que faço? Como e onde vivo? Do que gosto, sonho, sinto e pen-so?Técnica de integração: Permite anali-sar o comportamento pessoal e grupal. Ocorre a partir de exercícios bem especí-fi cos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpesso-ais do grupo. Trabalha a interação, comu-nicação, dentre outros temas.Técnicas de animação e relaxamento: Eliminam as tensões, soltam o corpo,

voltam-se para si e dão-se conta da situ-ação em que se encontram, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborar tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.Técnica de capacitação: Possibilita a re-visão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia. Quando na reunião é pro-posto o tema/conteúdo, devem ser utili-zadas dinâmicas que facilitem a refl exão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.Técnicas litúrgicas: Possibilitam aos participantes vivência e experiência da Mística, do Sagrado, por meio do contato com leituras bíblicas, correlacionando Fé e Vida.

São caminhos importantes para uma maior organização juvenil na paróquia, por efetivar o desejo dos/as jovens em estarem naquele espaço, dando um sig-nifi cado a ele, falando de suas questões e ouvindo muitas vozes. Efetivando as palavras de Paulo Freire, “Ninguém edu-ca ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediati-zados pelo mundo” e no rosto jovem de Jesus de Nazaré.

“[...] A Evangelização dos jovens exige uma nova linguagem para se comunicar com eles. Nessa tarefa, o método Ver-Julgar-Agir-Celebrar pode ser ferramenta importante.”

(Doc. 85 Evangelização da Juventude nº 147)

SUGESTÕES DE SUBSÍDIOS SOBRE O TEMA:

DINÂMICAS EM FICHA VOL. 2 E 3.

São dinâmicas em forma de fi chas soltas dentro de uma pasta, facilitando seu manu-seio e seu arquivamento. Cada ‘dinâmica em fi cha’ está identifi cada com número, nome e classifi cação. São doze tipos de dinâmica: produção, estudo, apresentação, jogos etc. que podem ser escolhidos conforme o grupo e o tema que se vai trabalhar.

Dinâmicas para a vida em grupo - Tardes de FORMAÇÃO

Contribuem para a formação de grupos de jovens e educadores de juventude para celebrar a vida e experimentar, com criatividade, o processo de educação na fé.

Editora CCJ – Centro de Capacitação da Juventude

Pedidos podem ser feitos pelo site www.ccj.org.br

Foto: Odair Silva

1010 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

ponto de vista patoral

ANO DA FÉ : PERSPECTIVAS PASTORAISANO DA FÉ : PERSPECTIVAS PASTORAISPor Pe. Dirceu Soares Alves, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Passos

JUSTIFICATIVAS

Para falarmos do Ano da Fé, é neces-sário citarmos a Carta Apostólica Porta Fidei (Porta da Fé). Vejamos alguns argu-mentos do Papa que justifi cam a necessi-dade de um Ano da Fé:

“O meu venerado Predecessor, o

Servo de Deus Paulo VI, proclamou um Ano da Fé em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supre-mo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, ‘uma autêntica e since-ra profi ssão da mesma fé’.” Paulo VI pro-clamou um Ano da Fé dois anos depois da conclusão do Concílio Vaticano II. Foi como uma consequência e exigência pós-conciliar.

Hoje, depois de cinquenta anos de abertura do Concílio Vaticano II (11 de outubro de 1962), o Papa Bento XVI fez coincidir com a abertura do Ano da Fé. O Papa proclamou-o no dia 11 de outubro de 2012 e para se encerrar na Solenida-de de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, 24 de novembro de 2013. Uma outra data com a qual coincidiu a aber-tura do Ano da Fé foram os vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Cató-lica (11 de outubro de 1992).

Segundo o Papa, estamos no limiar da história. Podemos dizer, num momen-to divisor de águas e a Igreja precisa mer-gulhar fundo em sua missão.

A atividade quer ser um ano para que todos os católicos possam redescobrir e proclamar a Fé. Bento XVI está preocu-pado com a questão cultural de nosso povo: “No passado, era possível reconhe-cer um tecido cultural unitário, ampla-mente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela ins-pirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.”

AÇÃO PASTORAL

“Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fi que escondida (cf. Mt 5,13-16). Também o homem contem-porâneo pode sentir de novo a necessi-dade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4,14).” A Igreja tem muitos ca-minhos que levam a esta Água Viva que é Jesus. É necessário não perdermos de vista o Plano de Ação Pastoral da Dioce-se e as Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, principalmente no que dizem respeito às cinco urgências da evangeli-zação. São, sem dúvidas, para nós, cami-nhos claros para uma nova evangeliza-ção.

Bento XVI quer que o Ano da Fé seja novamente uma Porta de entrada para a Fé de nossos batizados. Que eles possam redescobrir a Fé a partir dos principais documentos Conciliares e do Catecismo da Igreja Católica. Nós, enquanto Igreja Diocesana de Guaxupé, temos a obriga-ção de proporcionar estes momentos de estudo e formação para os nossos leigos (as), principalmente sobre os documen-tos conciliares.

No mês de outubro de 2012, o Papa convocou uma Assembleia Geral do Sí-nodo dos Bispos, tendo por tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.” Este Sínodo mostra a grande pre-ocupação do Papa e dos Bispos em rela-ção à Evangelização da Igreja. Os padres sinodais afi rmam que “conduzir os ho-mens e mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Não se trata de recome-çar do zero, mas de inserir-se num longo caminho de proclamação do Evangelho que, desde os primeiros séculos da era cristã até hoje, percorreu a História e edi-fi cou comunidades de fi éis em todas as partes do mundo, fruto da dedicação de missionários e de mártires.”

Os Bispos sinodais apontam como lu-gar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fun-damental para a transmissão da fé. Os jo-vens também são destinatários da Mensa-gem do Sínodo, defi nidos como “presente e futuro da humanidade e da Igreja.” A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude. Lembramos também que no ano de 2013, a Campanha da Fraternidade traz como tema Juventude. Será momen-to forte para revigorar o ânimo de nossas lideranças juvenis e evangelizar os jovens.

Gostaria de apresentar aqui a mensa-gem dos Padres Sinodais à América Lati-na: “Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desen-volvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos de-safi os do presente, em primeiro lugar, a pobreza e a violência, a Igreja na Amé-rica Latina e no Caribe é exortada a vi-ver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de ver-dadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus

fi lhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna.”

Diante de toda essa refl exão, pode-mos concluir que a Igreja no Brasil e, de modo particular a nossa Diocese, está no caminho certo. Vamos apoiar o grande desejo do Papa ao fazer coincidir a aber-tura do Ano da Fé com o Cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Ben-to XVI deixa claro em sua Carta Apostó-lica que “os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares sejam lidos de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualifi cados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja.” O Papa ainda indica o Concílio como a grande graça de que se benefi ciou a Igreja no século XX e diz que encontramos no Concílio uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa. Nesta perspectiva, somos convocados pelo momento histó-rico a não perder o bonde. “Vem e entra na roda com a gente”. Vamos abraçar o Ano da Fé com o desejo de fazer aconte-cer nossos projetos pastorais diocesanos. Com certeza, será um ano para abaste-cer e renovar nossas forças nas fontes de nossa Fé.

1111DIOCESE DE GUAXUPÉDIOCESE DE GUAXUPÉ

comunicação

AGENDA PASTORAL DE AGENDA PASTORAL DE JANEIROJANEIRO

DECRETODECRETO

COMEMORAÇÕES DE JANEIROCOMEMORAÇÕES DE JANEIRO

6-18

12

IRPAC em Belo Horizonte – MGDiocese: Reunião do Conselho Diocesano do ECC em Guaranésia

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31

NATALÍCIO

Pe. Gledson Antônio DominguesPe. Alesandro Oliveira FariaPe. José Luiz Gonzaga do PradoPe. Olavo Amadeu de AssisPe. Donizete Antônio GarciaCôn. Walter Maria PulcinelliPe. Marcelo Nascimento dos SantosPe. Robervam Martins de OliveiraPe. Luiz Tavares de JesusPe. Marcos Alexandre Justi

ORDENAÇÃO

Pe. Alexandre José GonçalvesPe. Hiansen Vieira FrancoPe. Darci Donizetti da SilvaDom José Geraldo Oliveira do Valle - SacerdotalPe. Homero Hélio de OliveiraPe. Alfredo Máximo da SilvaPe. Luiz Tavares de JesusPe. Edimar Mendes XavierPe. José Neres Lara

3

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31

JOSÉ LANZA NETO

BISPO DIOCESANO DE GUAXUPÉ

AOS QUE ESTE DECRETO VIREM,SAUDAÇÃO E BÊNÇÃOS NO SENHOR!

Em estreita Comunhão de Fé e Caridade com o Santo Padre o Papa Bento XVI, Sucessor de Pedro e fazendo eco ao Decreto da Penitenciária Apostólica, no que diz respeito ao modo de lucrar as INDULGÊNCIAS neste Ano da Fé, como é desejo do Sumo Pontífi ce Bento XVI,

DECRETAMOS

Como lugares para se lucrar as INDULGÊNCIAS conforme o ensinamento da Igreja, sobretudo na “INDULGENTIARUM DOCTRINA” do Papa Paulo VI (1967) e no Decreto da Penitenciária Apostólica neste Ano da Fé:

Catedral diocesana Nossa Senhora das Dores em Guaxupé, a Basílica Nossa Senhora da Saúde em Poços de Caldas, os Santuários de Santa Rita de Cássia em Cássia, Nossa Senhora da Penha em Passos, Mãe Rainha de Schoenstatt em Poços de Caldas, Carmelo São José de Passos.

DECRETAMOS

Como dias especiais para se lucrar as INDULGÊNCIAS: a Solenidade do Na-tal do Senhor, a Solenidade da Ressurreição do Senhor, a Solenidade de Pente-costes, a Solenidade de Corpus Christi e a festa do Padroeiro em cada Paróquia.

Concedemos também, conforme o Decreto da Penitenciária Apostólica, aos Párocos e Administradores Paroquiais DOS LUGARES DESIGNADOS neste Decreto, para se lucrar as INDULGÊNCIAS a “faculdade limitada” no foro interno no que concerne aos fi éis segundo o Can. 508 § 1, estendendo esta “faculdade limitada” no foro interno a todos os Párocos no que diz respeito, somente aos dias especiais para se lucrar as INDULGÊNCIAS, bem como a festa do Padroeiro da Paróquia.

Toda a Igreja Particular de Guaxupé é convocada e chamada a desenvolver pela Graça do Espírito em sumo grau a santidade de vida, a pureza da alma, a in-tegridade dos costumes, envergonhando-se daquilo que é mal e pecado, para “apresentar-se a si mesma uma Igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, sem de-feito algum, mas Santa e imaculada” (Ef 5,27).

E “Cum Petro et sub Petro” , queremos viver este Ano da Fé, confi ando na proteção da Virgem Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, sob a inter-cessão de São José, Patrono da Igreja, nosso modelo de fi delidade e de silêncio.

Leia-se este Decreto a Estação da Missa no Domingo ou dia Festivo. Translade--o no Livro do Tombo. Arquive-o.

Dado e passado na Cúria diocesana, aos 23 de Novembro de 2012.

+ José Lanza Neto

Bispo diocesano

Pe. Claiton Ramos

Chanceler do bispado

Diocese: Curso de Iniciação Teológica em GuaxupéAssembleia eletiva da Pastoral da Criança em Paraguaçu

14-20

25-27

1212 JORNAL COMUNHÃOJORNAL COMUNHÃO

saúde

RISO E CHORO SÃO BENÉFICOS À SAÚDERISO E CHORO SÃO BENÉFICOS À SAÚDE

O ano terminou. É possível alguém responder, se abordado for, sobre quantas vezes riu e chorou durante os 366 dias pas-sados? Pouco provável. E sem importância saber. Necessário mesmo é observar se ri-mos e choramos com a devida frequência. E qual é a frequência necessária? Quando o corpo precisa.

Pesquisadores atuais mostram que rir e chorar são efeitos fi siológicos benéfi cos à saúde. Remédios podem ser evitados com uma boa risada entre amigos ou com um choro de lavar a alma. Ambos funcionam como “desintoxicantes” da anima, da alma. Atuam no organismo como liberadores de reações que produzem bem estar e elimi-nam o stress.RISO E LEVEZA

O riso faz o corpo fi car mais leve, a vida fi car mais leve, com sensação de ter sub-traído, expirado o peso dado pela incum-bência dos dias. De fato, segundo estudio-sos da Universidade de Oxford, rir é uma reação física que força repetidamente o ar dos pulmões. Trata-se de um exercício dolorido do diafragma. Com toda razão se diz “rir até doer a barriga”. A sensação de prazer e leveza resulta das doses naturais de endorfi na que o corpo recebe quan-do sofre as dores abdominais da risada. Porém, rir forçadamente, criar gargalha-das sem espontaneidade, dar risos que só movimentam os lábios, sem nenhuma profundidade pulmonar, apenas como produto estético não desinibem o ar expi-ratório dos pulmões e não descontraem o diafragma a ponto de provocar a endorfi -na, substância responsável pela sensação de bem estar, uma espécie de analgésico da dor.

CHORO E PURIFICAÇÃO

Através das reações atuais da natureza, sabemos que as águas são uma resposta aos excessos que ocupam a superfície da terra. A chuva, além de tornar o solo úmi-do e cultivável, também limpa os poros do planeta. No corpo humano não é diferen-te, as lágrimas, além de umedecer a aridez da vida, também purifi cam os excessos da alma. Elas equilibram as emoções. O pran-to é a exposição materializada da dor, da tristeza e da alegria. Aquilo que, de tão intenso, não cabe no peito, escorre pelo rosto. É um jeito delicado do corpo reagir às suas experiências emocionais. Para não explodir, faz escorrer.

Pesquisas apontam que chorar relaxa e elimina substâncias estressantes do corpo. Chorar ainda faz inibir comportamentos agressivos, deixa vulnerável e indefeso aquele que chora perante o sujeito agres-sor. Se brigar e lutar são reações defensivas de iguais na busca pelo poder, o choro de-sarma uma das partes, supondo ser o ou-tro mais frágil. É uma estratégia humana de aproximação afetiva. Darwin chegou a

dizer que as crianças choram para chamar a atenção sobre si. Na evolução da espé-cie humana, o choro colaborou para gerar proximidade e vínculo dentro dos grupos quando um de seus membros sinalizava precisar de ajuda mútua.

Um estudo da Sociedade Alemã de Of-talmologia mostra que, durante o ano, os homens choram quatro vezes menos que as mulheres e que, geralmente, o choro delas dura seis minutos, enquanto o deles chega apenas a quatro. Porém, até os treze anos, meninos e meninas choram propor-cionalmente. A pergunta que fi ca é: será que elas vivem mais do que eles por não reprimir o pranto? Sabe-se, contudo, que chorar é um método terapêutico para a alma, que contribui aos cuidados da saú-de.

COMPARTILHAR RISOS E LÁGRIMAS

As mesmas pesquisas feitas sobre os efeitos do riso e da lágrima confi rmaram que rir e chorar são reações mais intensas quando vividas em grupo. Pesquisa de 2009, em Oxford, demonstrou que é mais prazeroso rir em grupo do que em experi-ências individuais. Os níveis de endorfi na são mais elevados quando o riso ocorre em realidades comunitárias.

Os estudiosos da Sociedade Alemã de Oftalmologia também comprovaram que a lágrima é um importante agente na constituição e no fortalecimento de rela-ções. Chorar juntos ajuda a criar vínculos e estabelece forte cumplicidade emocional, igualdade afetiva.

Na Bíblia, são várias as ocasiões que mostram a força do riso e da lágrima nos momentos cruciais da vida. São expres-sões emocionais da despedida, do encon-tro, do retorno. Um exemplo é o Salmo 126 (125): “Quando Iahweh fez voltar os exila-dos de Sião, fi camos como quem sonha: a

Por Pe. Gilvair Messias, editor COMUNHÃO e pároco da Paróquia Santa Rita de Nova Resende

boca se nos encheu de riso, e a língua de canções... Os que semeiam entre lágrimas, ceifarão em meio a canções. Vão andando e chorando ao levar a semente; ao voltar,

voltam cantando, trazendo seus feixes.”Não faltarão ocasiões para risos e lágri-

mas em 2013. O importante será não dei-xar de vivê-los com intensidade.

sugestão de filme

Jorge, Brau, Roque e Zequiel são quatro jovens amigos que vivem em uma favela

de Belo Horizonte e sonham em criar uma rádio que seja a voz do local onde vivem.

Eles conseguem transformar seu sonho em realidade ao criar a Rádio Favela, que logo

conquista os moradores locais por dar voz aos excluídos, mesmo operando na ilega-

lidade. O sucesso repercute fora da favela, trazendo também inimigos para o grupo

que acaba enfrentando a repressão policial para a extinção da rádio comunitária.

UMA ONDA NO ARUMA ONDA NO AR

Pesquisadores atuais mostram que rir e chorar são efeitos fisiológicos benéficos à saúde. Remédios po-dem ser evitados com uma boa risada entre amigos ou com um

choro de lavar a alma.