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PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO CIÊNCIA NA ESCOLA 9.ª EDIÇÃO SECUNDÁRIO [4.º ESCALÃO]

9.ª EDIÇÃO PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO · Alexandre Carmo Ariana Alexandre Claudio Gomes Daniel Silva Davide Ramos Diogo Rosa Duarte Lebreiro Filipa Matos Guilherme Costa

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PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHOCIÊNCIA NA ESCOLA

9.ª EDIÇÃO

SECUNDÁRIO[4.º ESCALÃO]

Arouca

4.º Escalão - 1.º Prémio

Filipe Ressurreição

Marília Pinho, Sandra Pires, Patrícia Oliveira, Alexandra Abrantes, Paula Bessa

Associação Geoparque AroucaCâmara Municipal de AroucaFaculdade de Farmácia da Universidade do PortoDepartamento de Botânica da Universidade de Coimbra.

«Etnobotânica de Arouca»

ES AROUCA

Projeto

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Professores Colaboradores

Parceiros

Escola/Agrupamento

Resumo do ProjetoO presente trabalho reflete o nosso contributo para o conhecimento do património etnobotânico de Arouca. Implementou-se um conjunto diversificado de ações que visam contribuir para coligir, classificar, preservar e valorizar o vasto manancial de conhecimentos acerca dos usos populares e tradicionais das plantas aromáticas e medicinais no concelho e, simultaneamente, desenvolver estudos científicos que permitam validar a utilização medicinal empírica destas plantas e explorar o seu potencial farmacológico.

Alunos Envolvidos

Ana Azevedo

Ana Rocha

Ana Teixeira

Ana Fernandes

Ana Quintas

Ana Martingo

Ana Oliveira

Ana Rita Rocha

Ana Rita Silva

Ana Rita Sousa

André Rocha

André Seabra

André Teixeira

Andreia Soeira

Bruno Barbosa

Catarina Almeida

Cecília Moreira

Daniel Pereira

Daniela Gomes

Diana Azevedo

Diana Oliveira

Diogo Aguiar

Eliane Gomes

Elisabete Oliveira

Fabiana Andrade

Fábio Pereira

Fátima Quaresma

Francisca Sousa

Inês Neves

Joana Calçada

Joana Lameiras

João Brandão

João Quaresma

João Teixeira

José Pinho

Katia Silva

Lídia Rocha

Liliana Martins

Luíza Costa

Manuel Brandão

Marco Costa

Mário Soares

Miguel Sousa

Mónica Oliveira

Nuno Dias

Nuno Seabra

Rafael Martins

Rita Martel

Rita Teixeira

Roberto Castanheira

Rui Teixeira

Sara Gomes

Sílvia Costa

Tânia Ribeiro

Tiago Mendes

Tiago Rufino

Vânia Araújo

Vânia Rocha

Vítor Rocha

ES DR. MANUEL CANDEIAS GONÇALVES

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Professores Colaboradores

Parceiros

Escola/Agrupamento

Odemira

4.º Escalão - 2.º Prémio

Ana Paula Neto Ferreira Canha

Lénea Silva, Ana Luísa Lopes, Maria Madalena Janes, Isabel Coelho, Carla Franco, Leonor Rodrigues, Cidália Dolores, Ana Silvestre, Cidália Romão, Rui Chícharo, Isabel Guerreiro, João Candeias, Rita Rosa, Fátima Rosa, Rogério Linhares, Ana Telo, Ana Inácio, Ana Paula Alves, Anabela Costa, Catarina Pinto, Judite Frade, Maria Bernardina Martins, Maria Teodora Arroja, Maria Helena Fernandes, Ângela Pereira, Fernando Almeida, Agostinho Coelho, Hugo Serrasqueiro, Fernanda Almeida, Rosália Ribeiro, Mário Louro

Equipa Nacional do Projecto Rios. Associação MiraClara. Junta de Freguesia de Santa Clara.Escola Básica 2,3 de Sabóia.Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Milfontes.Câmara Municipal de Odemira.Parque Natural Sudoeste Alentejano Costa Vicentina. Proprietários dos terrenos envolvidos nas experiências.

«Investigar e agir sobre o património natural»

Projeto

Resumo do Projeto

Saídas de campo – fase de motivação

Realizaram-se saídas de campo com alunos do 10.º, 11.º e 12.º anos. Nestas saídas, os alunos contactaram com aspetos únicos do nosso património natural, mas também com os problemas existentes para a sua conservação e valorização. Os alunos falaram com agricultores, ambientalistas, autarcas, associações e população em geral. Com base nas questões levantadas durante essas saídas, os alunos escolheram problemas concretos que gostariam de tratar. Numa segunda fase, os alunos delinearam, de forma autónoma, o trabalho que teriam de fazer para responder aos problemas escolhidos. Encetaram contactos com as entidades e pessoas implicadas nesses temas/problemas. Procuraram ainda os apoios necessários para a realização do trabalho.

Realização do trabalho prático

Fez-se a adoção de um troço do Rio Mira em sessão solene, na Casa do Povo de Santa Clara. Caracterizou-se o troço de rio adotado e os diferentes parâmetros da qualidade da água e ecossistema. Fizeram-se ações de melhoria do rio em conjunto com a Escola EB2,3 de Saboia, as entidades parceiras e a população. Mediu-se a qualidade ecológica do rio antes e depois das obras realizadas pela ARH. Conseguiram-se melhorias concretas na qualidade do rio. Desenvolveu-se a técnica de propagação in vitro de uma espécie vegetal em perigo: “Plantago almogravensis”. Obtiveram-se centenas de clones dessa espécie em laboratório. Fundou-se uma nova população num local onde a espécie já tinha ocorrido no passado - Almograve. Recuperou-se um charco temporário mediterrânico degradado. Estudou-se o impacto das atividades humanas para este habitat e concluiu-se que a agricultura tradicional é essencial para o bom estado ecológico dos charcos temporários. Trabalhou-se com o Agrupamento de Milfontes no estudo e recuperação de charcos temporários, realizando saídas de campo e sessões nas escolas e ainda produzindo materiais acessíveis para as crianças. Procedeu-se à erradicação de uma planta aquática invasora que ameaçava tornar-se um problema crónico na região. Divulgou-se a perigosidade da espécie por todo o concelho, incluindo escolas e postos de venda da planta. Houve 100% de adesão dos vendedores, que retiraram imediatamente a planta dos seus postos e que quiseram saber mais informações acerca das plantas invasoras. Investigou-se o caráter invasor da acácia, outra espécie muito agressiva como invasora, no concelho de Odemira. Fez-se uma experiência, em conjunto com o ICNB-PNSACV, para erradicação da acácia da envolvente da população de “Plantago almogravensis”. Está a proceder-se à plantação de espécies autóctones no local antes invadido por acácia. Fizeram-se sessões de anilhagem de aves para monitorizar os passeriformes que utilizam a região nas suas migrações. Anilharam-se mais de duas mil aves, algumas com anilhas de outros países e confirmou-se a importância de alguns habitats desta costa para a migração de passeriformes como o pisco-de-peito-azul ou o rouxinol-dos-caniços. Fizeram-se saídas de campo para monitorizar espécies de anfíbios e répteis e acrescentaram-se novos dados ao Atlas Português de distribuição destas espécies, de forma especial nas quadrículas mais no interior do concelho. Realizaram-se saídas de campo com escolas do ensino básico para que alunos envolvidos neste projeto pudessem transmitir aos colegas mais novos as descobertas realizadas, as aprendizagens feitas e os melhoramentos conseguidos no meio que os rodeia. Trabalhou-se especialmente com a EB2,3 de Saboia, com o Agrupamento de Vila Nova de Milfontes e com a Escola Damião de Odemira.

Para a realização destes trabalhos, contámos com o apoio de: Equipa Nacional do Projeto Rios, Associação MiraClara, Junta de Freguesia de Santa Clara, Escola Básica 2,3 de Saboia, Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Milfontes, Câmara Municipal de Odemira, Parque Natural Sudoeste Alentejano

Alexandre Carmo

Ariana Alexandre

Claudio Gomes

Daniel Silva

Davide Ramos

Diogo Rosa

Duarte Lebreiro

Filipa Matos

Guilherme Costa

Inês Gonçalves

Irina Silva

João Cruz

João Pacheco

João Soares

Lúcia Martins

Mariana Peleja

Marlieck Pronk

Marta Silva

Milene Ramirez

Mónica Viegas

Patrícia Viana

Patrick Lenehan

Pedro Correia

Ricardo Nazário

Ricardo Silva

Rita Silvestre

Sara Santos

Saskia Bloemen

Sílvia Catarino

Tatiana Domingos

Teresa Silveira

Tomás Jónatas

Alunos Envolvidos

Costa Vicentina, proprietários dos terrenos envolvidos nas experiências, Prof.ª Anabela Romano (FERN, Universidade do Algarve), Dr. Manuel João Pinto (Jardim Botânico de Lisboa), Associação de Beneficiários do Mira, Prof.ª Carla Pinto Cruz (Universidade de Évora), Prof.ª Margarida Machado (Universidade do Algarve), Prof. Francisco Carrapiço (Faculdade de Ciências de Lisboa), Eng.ª Cláudia Matos, Ecosativa, Marta Maymone, Neftalí Sillero e Raquel Ribeiro, da equipa do Atlas da Herpetofauna de Portugal.Contámos com a indispensável ajuda dos pais e dos professores das outras escolas envolvidas. Importantíssima foi ainda a ajuda de ex-alunos desta escola (atualmente estudantes universitários ou mesmo profissionais), que funcionaram como tutores dos seus colegas mais novos.A lista de alunos apresentada no ponto 3 desta parte II do relatório inclui apenas os alunos desta escola que participaram mais ativamente nas atividades. Não foram listados alunos de outras escolas parceiras, assim como alunos da escola secundária que participaram de forma pontual nas atividades abertas a toda a comunidade educativa.

Vila Nova de Foz Côa

4.º Escalão - 3.º Prémio

Maria da Conceição Taborda Madureira

Artur Afonso, Maria Veríssimo, Ana Nunes

Cooperativa de Viticultores e Olivicultores de Freixo de Numão.COAMÊNDOA

«O calor que sai da casca»

AE DR. FRANCISCO CAMPOS HENRIQUE(EBS TENENTE CORONEL ADÃO CARRAPATOSO)

Projeto

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Parceiros

Escola/Agrupamento

Professores Colaboradores

Resumo do ProjetoÉ reconhecida desde há muito, na região do Alto Douro, a combustão lenta e energética da casca da amêndoa como forma de combater o rigor dos seus invernos.

É igualmente reconhecida a característica de fácil combustão que apresentam os resíduos resultantes da azeitona (bagaço), procedentes da feitoria do azeite.

Partindo deste pressuposto, pretendeu-se estudar a composição mais adequada de uma mistura destes dois resíduos, sintetizada em “barras de combustão”, com vista à obtenção da melhor relação entre o calor produzido, a quantidade de resíduos (biomassa) utilizada e a menor emissão de CO2, num eventual uso regular doméstico e/ou industrial.

Pretendeu-se igualmente que as proporções utilizadas se adequassem às quantidades relativas da disponibilidade regional destes subprodutos, com vista a obter um melhor aproveitamento dos resíduos agrícolas.

Neste contexto, é conveniente referir que Vila Nova de Foz Coa é habitualmente designada por “Capital da Amendoeira”, fazendo desse facto, aliás, um dos seus cartazes turísticos mais conhecidos.

É também reconhecida a qualidade e quantidade do azeite que, aqui e em toda a bacia do Alto Douro, é produzido.

Assim sendo, a lógica do nosso projeto assentou na produção de “barras de combustão” obtidas da mistura, em diferentes percentagens, de casca de amêndoa e bagaço de azeitona ligados por uma resina de amendoeira. A rentabilidade destas barras de combustão, face à madeira e aos briquetes que se encontram no mercado foi medida, nesta fase, em termos energéticos e do ponto de vista ecológico, ao nível das emissões de CO2 para a atmosfera, resultantes da sua combustão.

Para a produção destas barras, foi construída uma prensa hidráulica, idealizada e projetada pelo grupo de trabalho.

As diferentes combinações destes materiais foram testadas nas mesmas condições, para análise e conclusão sobre a melhor combinação, nos parâmetros selecionados para a avaliação da rentabilidade já referenciada.

A medição da viabilidade energética das diferentes combinações de “barras de combustão” foi determinada pela energia libertada durante a sua combustão (entalpia de combustão). Obviamente que o mesmo raciocínio foi aplicado para a determinação da entalpia de combustão de materiais comerciais e mais tradicionais, usados para o aquecimento dos nossos lares, como madeira (foram testadas madeira de oliveira e amendoeira, madeiras que facilmente se encontram na nossa região) e os briquetes que se encontram no mercado, para que se pudesse fazer uma comparação. Sabemos que a entalpia de combustão é a energia envolvida, quando uma determinada massa de combustível queima completamente. Sabemos também que, num sistema isolado (calorímetro), a energia libertada na combustão de uma certa massa de combustível vai ser integralmente transferida para uma certa massa de água, que aquece (as “perdas” de energia serão reduzidas, quando comparadas com a energia que efetivamente se transfere para o calorímetro).

De referir que o calorímetro utilizado foi por nós construído propositadamente para este efeito, com materiais facilmente encontrados na região.

Do ponto de vista químico, teremos:

Onde cH é a entalpia de combustão, Q é o calor transferido, T é a variação de temperatura que ocorre na água, e onde cágua, e mágua são respetivamente, a capacidade térmica e a massa de água para a qual vai ser transferida a energia proveniente da combustão.

Conhecendo a massa de água a aquecer, a capacidade térmica mássica da água e a variação de temperatura que ocorreu no aquecimento da mesma, alcançamos um valor bastante aproximado da entalpia de combustão.

A massa da água foi determinada com a ajuda de uma balança. O calor específico da água é uma constante e encontra-se facilmente, recorrendo a uma tabela de calores específicos de diferentes materiais. A variação da temperatura será obtida com a ajuda de um sensor de temperatura da Vernier. Este sensor é ligado a um computador que, através do software apropriado, Logger-pro 3.8, regista o valor da temperatura inicial e final da água.

O material que sofre a combustão é previamente pesado numa balança. A sua combustão realiza-se num determinado intervalo de tempo, no fim do qual se mede novamente a massa. O objetivo desta ação permite determinar a energia libertada por grama de massa queimada, essencial para se poder concluir sobre o material mais rentável do ponto de vista energético.

Simultaneamente, após a ignição do material comburente e o início do registo da variação de temperatura, procedeu-se à medição das emissões de dióxido de carbono destes materiais, durante o intervalo de tempo já referido. Esta medição foi realizada usando um sensor de CO2 da Vernier, associado ao devido software, Logger-pro 3.8. Com os valores obtidos em ppm, conclui-se sobre o material que menos quantidade de dióxido de carbono lança para a atmosfera.

Concluindo ... além do fruto, o calor que sai da casca pode ser um caso sério.

Ana Póvoa

Ana Patrício

Ana Rita Alves Pinto

Ana Moutinho

Ana Ramalho

António Figueiredo

Augusto Gabriel

Carla Carvalhal

Cláudia Soares

Cláudia Gois

Cláudia Mateus

David Batista

Débora Cascais

Fábio Zuada

Fernando Pais

Flávio Máximino

Gonçalo Trigo

Hermínio Osório

Joana Silvestre

João Delgado

José Domingues

José Soares

José Pires

Luis Fevereiro

Marina Ribeiro

Marta Martins

Mélanie Mós

Miguel Soares

Miguel Alves

Nino Cantale

Patrícia Gachinho

Pedro Perdido

Sandra Clara

Sandy Fonseca

Vanessa Monteiro

Vítor Gouveia

Vítor Soares

Alunos Envolvidos

Setúbal

4.º Escalão - Menção Honrosa

Joana Alves Ferreira Lima Teixeira

Quercus

«Um laboratório com vista para o céu - observar, analisar e experimentar ao ar livre»

ES DOM MANUEL MARTINS

Projeto

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Parceiros

Escola/Agrupamento

Resumo do ProjetoA nossa escola tem um pequeno bosque com espécies autóctones, na sua maioria, que irá ser utilizada para a implementação de um centro de interpretação ambiental. Este projeto dinamiza-o, fomentando a educação ambiental com recurso a uma abordagem prática (de campo, laboratorial e experimental), tornando a Educação Ambiental mais enriquecedora e capaz de alterar os padrões de conduta dos alunos.

Formou-se também uma equipa de alunos do ensino secundário do Clube do Ambiente para dinamizar sessões de educação ambiental no bosque da escola, para a comunidade escolar do concelho.

Adriana Guerreiro

Adriano Ventura

Alexandr Baranovschi

Amizaday Gomes

Ana Dourado

Ana Encarnação

Ana Fernandes

Ana Galantinho

Ana Guerreiro

Ana Nunes

Ana Serpa

Ana Serra

Ana Silvestre

Ana Valério

André Benevides

Armando Costa

Beatriz Franco

Beatriz Raleiras

Catarina Jacinto

Cátia Silva

Daniel Calisto

Daniela Reia

David Ribeiro

David Sarmento

Délcio Neto

Dulce Caetano

Emília Lomba

Fábio Duarte

Filipa Ramos

Inês Cunha

Inês João

Inês Santos

Jessica Alegria

Joana Boavista

Joana Coelho

Joana Santos

Joana Vaz

João Rebocho

João Ribeiro

José Catarino

José Lopes

Luana Mendes

Luís Serrano

Madalena Ribeiro

Marco Andorinha

Marco Leal

Margarida Castilho

Mário Gomes

Miguel Jacinto

Patrícia Monteiro

Rafael Martins

Raquel Paulino

Rita Graça

Rute Eleutério

Sara Diogo

Sérgio Maltês

Sofia Bárbara

Sofia Coelho

Soraia Marques

Tiago Matos

Alunos Envolvidos

São João da Madeira

4.º Escalão - Menção Honrosa

Maria João Guerra Balça Pinheiro de Barros

Ana Isabel Tavares dos Santos Leite

Faculdade de Ciências da Universidade do PortoCentro de Genética e Biotecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

«As Plantas do Futuro»

AE OLIVEIRA JÚNIOR (EBS OLIVEIRA JÚNIOR)

Projeto

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Professores Colaboradores

Parceiros

Escola/Agrupamento

Resumo do ProjetoO comportamento das plantas é influenciado por muitos fatores ambientais. A maioria dos solos aráveis do Mundo são ácidos e, em Portugal Continental, é no Norte que estes solos predominam. Um dos elementos mais abundantes da crusta é o alumínio que, em solos ácidos, solubiliza e torna-se fitotóxico, interferindo no normal desenvolvimento e crescimento das plantas. A produção agrícola torna-se grandemente afetada, sendo necessária a seleção e o estudo das plantas que apresentam maior tolerância, de forma a compreender os mecanismos fisiológicos e genéticos subjacentes. O centeio é, de todos os cereais, o mais tolerante ao alumínio, sendo os centeios regionais portugueses considerados dos mais tolerantes quando comparados com outras variedades europeias. O método mais utilizado para determinar as espécies mais tolerantes ao alumínio é a avaliação dos recrescimentos radiculares, após exposição temporária ao alumínio. O melhoramento de plantas, através da seleção de genótipos mais favoráveis a determinadas condições ambientais, poderá ser a resposta para alguns dos problemas mundiais atuais. Finalmente, este projeto possibilitou a perceção dos alunos para esta realidade e para a importância da Ciência na resposta a questões como esta. Os programas curriculares enfatizam a importância das relações entre a Ciência, Tecnologia e Sociedade, no entanto, nem sempre se consegue atingir este objetivo. Uma das formas encontrada para concretizar este objetivo é transportar e aplicar trabalhos de investigação reais para a sala de aula, facilitando a perceção, por parte dos alunos, da importância destas relações. As parcerias entre as Universidades, Centros de Investigação e as escolas secundárias permitem criar as condições necessárias para o ensino experimental das ciências.

Afonso Alves

Ana Almeida

Ana Comprido

Ana Moreira

Ana Moreira

Ana Oliveira

Ana Ribeiro

Ana Valega

Barbara Bastos

Bernardete Leal

Bruno Carvalho

Cátia Santos

Cláudia Oliveira

Constança Dias

Daniel Maia

Daniel Pereira

Daniel Rodrigues

Daniel Sousa

Diogo Campos

Diogo Santos

Evandro Silva

Fábio Oliveira

Filipe Moreira

Francisca Azevedo

Gustavo Martins

Helder Bastos

Inês Bento

Ivo Pais

Jessica Oliveira

João Cruz

Jorge Pereira

José Oliveira

José Pereira

Luís Pinheiro

Manuel Rodrigues

Márcia Peixoto

Mariana Moreira

Marina Ribeiro

Paulo Figueiredo

Pedro Brandão

Pedro Duarte

Pedro Rocha

Pedro Silva

Ricardo Gonçalves

Rita Oliveira

Rita Silva

Samuel Costa

Sara Moreira

Sergio Costa

Tiago Oliveira

Tomas Costa

Valter Martins

Vanessa Gomes

Walter Pires

Alunos Envolvidos

Entroncamento

4.º Escalão - Menção Honrosa

Marta Alexandra Pinto de Azevedo

Lurdes Aparício, Helena Duarte, Carlos Freitas, Manuel Fernandes, Lucinda Ribeiro

Faculdade de Ciências do PortoInstituto Superior de AgronomiaCooperativa de Fruticultura do CadavalFaculdade de Farmácia de Lisboa

«Plantas drogadas: efeito da presença de um antibiótico, de uso comum em seres humanos, na germinação e crescimento do tomate»

ES ENTRONCAMENTO

Projeto

Localização

Classificação

Professor Coordenador

Professores Colaboradores

Parceiros

Escola/Agrupamento

Resumo do ProjetoOs fármacos têm um papel importante na prevenção e tratamento das doenças do homem. A segurança para os consumidores está protegida por legislação que obriga a indústria farmacêutica a prolongados estudos para avaliar possíveis reações adversas desses medicamentos nos seus utilizadores. Em contraste, pouco se sabe sobre os possíveis efeitos destes compostos nos organismos aquáticos ou terrestres que possam acidentalmente entrar em contacto com eles.

Os medicamentos podem ser libertados no meio ambiente de várias formas. Uma das vias de entrada destes contaminantes no meio ambiente resulta do descarte indevido de medicamentos ou das suas embalagens.

As técnicas que permitem a deteção e quantificação destes compostos aos níveis encontrados no ambiente só foram implementadas na última década. Os estudos realizados a nível mundial permitem concluir que o problema da contaminação é generalizado, aparecendo nas amostras de água analisadas múltiplos fármacos em concentrações individuais que geralmente não ultrapassam os μg/L (0,000001 g por litro de água). Os baixos teores detetados podem ser enganadores e, apesar de ser mais ou menos seguro afirmar que, a estes níveis, eles não produzem efeitos nefastos no Homem, só agora se começa a perceber quão problemáticos podem ser os seus efeitos no ambiente.

Neste sentido, realizou-se uma atividade experimental com o objetivo de analisar a influência da Aspirina e do Brufen no processo de germinação e crescimento do tomateiro.

Foi escolhido o tomateiro por ser uma planta muito consumida na alimentação e de crescimento relativamente rápido. Foram utilizados tomates de cacho. Os medicamentos foram selecionados de entre uma série habitualmente utilizada pela população (e não apenas por uma fração de utentes) e após constatar-se que apenas a Aspirina é mimética de hormonas vegetais e o Brufen não.

A germinação decorreu na estufa, para se conseguirem condições de obscuridade e temperatura constantes (21ºC). A cultura do tomateiro foi feita em sistema hidropónico, para possibilitar um melhor controlo sobre as condições experimentais. A base das soluções nutritivas era a solução de Knop completa à qual se acrescentava (exceto no grupo que serviu de controlo) o medicamento: Aspirina a 1,2 mg/L; 0,12 mg/L e 0,012 mg/L e Brufen 0,5 μL/L; 5 μL/L e 50 μL/L. A temperatura e pH foram cuidadosamente controlados. Semanalmente, substituíam-se os meios de cultura e registavam-se alguns aspetos globais das plantas no que diz respeito à presença ou ausência de manchas cloróticas nas folhas, à presença ou ausência de manchas necróticas nas folhas, ao tamanho do caule e ao tamanho da raiz.

De um modo geral, as diferentes concentrações das soluções, nas condições em que foi desenvolvida a germinação, não influenciaram a germinação. No entanto, todas as soluções que continham Aspirina atrasaram o crescimento enquanto o Brufen se revelou importante para a concentração de 5 μL/L, mas prejudicial para a concentração de 50 μL/L.

Palavras-chave: Lycopersicon escolentum, hidroponia, medicamentos.

Angélica Graça

Cláudia Santos

Diogo Ribeiro

Diogo Garcia

Filipe Silvestre

Francisco Narciso

Gonçalo Garcia

Inês Neves

Iolanda Tomás

Ivo Silva

Ivo Alfaro

João Antunes

João Freitas

João Jeromito

João Garcia

Julieta Moita

Marco Ferreira

Maria Graça

Mariana Estriga

Marta Santos

Paulo Fonseca

Pedro Vieira

Pedro Marques

Rafael Martins

Ricardo Veríssimo

Tiago Castanheira

Alunos Envolvidos