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Reacções Adversas a Medicamentos 1.

9ª Prática - farmacovigilância

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aula fful 2011

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  • Reaces Adversas a

    Medicamentos

    1.

  • Qualquer resposta prejudicial e indesejada a um medicamento que ocorre com doses habitualmente usadas para profilaxia, diagnstico ou tratamento ou para modificao de funes fisiolgicas

    OMS

    Definio

    Reaco Adversa a Medicamentos

  • Classificao

    Reaco Adversa

    Suspenso de uso

    Relacionada com tempo

    Relacionada com dose e tempo

    No relacionado com dose

    Relacionadas com a dose

    Tipo E

    Tipo D

    Tipo C

    Tipo B

    Tipo A

    End of Use

    Delayed

    Chronic

    Bizarre

    Augmented

    WHO-UMC

  • Tipo A

    Reaco Adversa

    Baixa mortalidade

    Interaco

    Efeito farmacolgico principal ou secundrio

    Previsveis

    Comuns (ca. 80% de todas RAM)

    Relacionadas com a dose (toxicidade do frmaco ou metabolito)

  • Tipo A

    Reaco Adversa

    Tecnologia Farmacutica

    Farmacodinamicos

    Farmacocinticos

    Mecanismos

  • Tipo A

    Reaco Adversa

    Frmaco Metabolitos

    ToxicidadeActividade

    farmacodinmica

  • Farmacocintica

    RAM Tipo A

    Interaces

    Doenas concomitantes

    Ambiente

    Factores genticos e varincia inter-individual

    Alteraes Farmacocinticas (ADME)

  • Exemplos - Farmacocintica

    RAM Tipo A

    Doenas concomitantes(Insuficincia Renal)

    Factores genticos (Acetiladores lentos)

    Interaco

    Interaco

    Isoniazida

    Anticidos + tetraciclinasAbsoro

    DigoxinaEliminao

    Varfarina + ind. enzimticos

    Distribuio e Metabolizao

    Exemplos

  • Farmacodinmica

    RAM Tipo A

    Precipitao de insuficincia cardaca congestiva por reteno hdrica

    Indometacina

    Exemplo

    Estadio da doena

    Alteraes hemostticas

    Resposta do rgo ou tecido incrementada (ou diminuda) devido a alterao do nmero de receptores ou sensibilidade

    Respostas diferentes das esperadas

  • Tecnologia Farmacutica

    RAM Tipo A

    Libertao de elevadas concentraes de indometacina no tracto GI

    Osmosin(indometacina)

    Exemplo

    Formas Farmacuticas de Libertao Modificada

  • Tipo B

    Reaco Adversa

    Maior mortalidade

    Factores preexistentes (no identificados)

    No previsveis

    Raros (ca. 20% de todas RAM)

    No relacionadas com a dose (toxicidade do frmaco ou metabolito)

  • Tipo B

    Reaco Adversa

    Reaco anafilactoide na exposio a meio de contraste

    Hipersensibilidade penicilina

    Anemia hemoltica em doentes expostos a sulfasalazina

    Manifestaes clnicas semelhantes a reaces alrgicas mas sem componente imunolgica

    Mediada imunologicamente caracterizada pela especificidade e recorrncia reintroduo

    Geneticamente determinada, qualitativamente anormal relacionada com deficincia de uma enzima ou processo metablico

    Idiossincrticos

    Mecanismos de toxicidade

    Pseudo alrgicos

    Alrgicos (ou imunolgicos)

  • Tipo B

    Reaco Adversa

    Frmaco Metabolitos

    Mecanismos imunes

    Toxicidade

  • Reaces alrgicas

    RAM Tipo B

    Dermatite de contacto

    Nefrite aguda com rifampicina

    Anemia hemoltica aps exposio penicilina

    Anafilaxia aps exposio a -lactmicos

    Linf. T sensibilizados por macrfagos, com libertao de citocinas e mediadores de inflamao

    Formao de complexos antignioanticorpo com activao do complemento

    Anticorpos IgG ou IgM dirigidos a clulas revestidas pelo hapteno(frmaco)

    Complexo frmaco-IgE liga-se a mastcitos, com libertao de histamina

    Tipo III (complexo imune)

    Tipo IV (mediada por clulas)

    Tipo II (citotxico)

    Tipo I

    (IgE)

    Classificao de Gell e Coombs

  • Tipo C

    Reaco Adversa

    Dose cumulativa

    No previsveis

    Raros

    Relacionadas com a dose e tempo de exposio (tolerncia, dependncia)

  • Tipo C

    Reaco Adversa

    Frmaco Metabolitos

    Toxicidade

    Modificaes adaptativas

    Mecanismos imunes

  • Factores de risco

    Reaco Adversa

    Factores patofisiolgicos (asma, gravidez)

    Doenas concomitantes

    Polimedicao

    Factores de tecnologia farmacutica

    Posologia

    Alergia

    Farmacogenmica e Etnia

    Factores extrnsecos (consumo de lcool)

    Factores agravantes

    Idade

    Relacionados com a teraputica farmacolgica

    Sexo

    Relacionados com o doente

    Factores

  • Diagnstico errado

    Prescrio do medicamento errado ou dose errada do medicamento certo

    Condio mdica no detectada no doente

    Auto-medicao

    No adeso ao tratamento

    Poli-medicao

    Aspectos extrnsecos ao medicamento

    Perfil de segurana do medicamento

    Aspectos intrnsecos ao medicamento

    Porque ocorrem?

    RAM

  • Farmacovigilncia Notificao Espontnea

    2.

  • Conjunto de actividades de deteco, registo e avaliao das Reaces Adversas, com o objectivo de determinar a incidncia, gravidade e nexo de causalidade com os medicamentos

    Definio

    Farmacovigilncia

  • Metodologia de farmacovigilncia que consiste na notificao voluntria, pelos profissionais de sade, s autoridades regulamentares de reaces adversas a medicamentos, observadas no decorrer da sua prtica profissional.

    Matria legislada no Decreto-lei n. 176/2006, de 30 de Agosto

    Sistema

    Notificao Espontnea

  • Vantagens

    Notificao Espontnea

    Adeso dos profissionais de sade,Evita introduo de vises

    No interfere com hbitos de prescrio

    Sistema de informao rpidoEst na origem de sinais precoces

    Permite identificar factores de risco

    Mtodo observacional/sistema passivo de colheita de informao

    Mtodo simples e econmico

    Diferentes tipos de reaces adversas, interaces e outros problemas;Toda a populao e todos os medicamentos

    Cobertura alargada e contnua

  • Grau de incertezaRelatos inconclusivosFalsos positivos

    Qualidade da informao

    Inexistncia de uniformidade e difcil comparabilidade

    Baseia-se no critrio de cada notificador

    Inexistncia de denominadorDifcil estimar risco

    Total de indivduos expostos desconhecido

    Reaces de latncia prolongada Reaces com quadros clnicos de patologias muito frequentes

    Deteco difcil de alguns tipos de RAM

    10% de todas as RAMs so notificadas

    Baixa sensibilidade

    Sub-notificao

    Desvantagens

    Notificao Espontnea

  • Qualquer reaco adversa no referida no RCM.

    Inclui as reaces adversas cuja natureza, intensidade ou evoluo no so consistentes com o RCM

    Reaces

    Adversas

    no

    esperadas

    Causa a morte

    Pe a vida em risco

    Motiva ou prolonga a hospitalizao

    Resulta em incapacidade persistente ou significativa

    Anomalia congnita ou malformao

    Medicamente importante

    Reaces Adversas Graves

    O que notificar?

    Notificao Espontnea

  • Ficha de Notificao

    Fax

    Correio

    E-mail

    Internet

    Telefone

    Como notificar?

    Notificao Espontnea

  • Fichas de Notificao

    Notificao Espontnea

  • Um frmaco suspeitoFrmaco suspeito

    Uma reaco adversa ou interaco

    Reaco Adversa

    NomeMeio de contacto

    Notificador

    IniciaisIdade Sexo

    Doente

    Informao mnima

    Notificao Espontnea

  • To rpido quanto possvel

    De preferncia sem ultrapassar os 15 dias

    Quando notificar?

    Notificao Espontnea

  • Acto de julgamento clnico em que se avalia a possibilidade de um medicamento ser responsvel pelo aparecimento de uma reaco adversa.

    O que ?

    Imputao de Causalidade

  • Mtodos de Imputao

    Mtodos Bayesianos de clculo de probabilidade

    Introspeco Global

    No estandardizados

    Jones

    Naranjo

    Kramer

    Karsh & Lasagna

    UTDR

    FDA

    Algoritmos e rvores decisionais

    Estandardizados

    Mtodos

  • Algoritmos decisionais

    Conjunto de perguntas com score

    Atribuio de grau de causalidade a partir da soma do score

    Permitem maior objectividade

    Mas...

    Termos de graus de causalidade diferente

    Alguns algoritmos do resultados meramente numricos

    Algoritmos

    Mtodo de imputao

  • 00+1Was the adverse event confirmed by any objective evidence?

    00+1Did the patient have a similar reaction to the same or similar drug in any previous exposure?

    00+1Was the reaction more severe when the dose was increased or less severe when the dose was decreased?

    00+1Was the drug detected in the blood (or other fluids) in concentrations known to be toxic?

    0+1-1Did the reaction reappear when a placebo was given?

    0+2-1Are there alternative causes (other than the drug) that could have caused the reaction on their own?

    0-1+2Did the adverse reaction reappear when the drug was readministered?

    00+1Did the adverse reaction improve when the drug was discontinued or a specific antagonist was administered?

    0-1+2Did the adverse event appear after the suspected drug was administered?

    00+1Are there previous conclusive reports on this reaction?

    ?noyes

    Naranjo CA et al. Cln. Pharmaco. Ther. 1981; 30: 239-45.

    Algoritmo de Naranjo

    Algoritmo

  • Interpretao

    Algoritmo

    Improvvel< = 0

    Possvel1 a 4

    Provvel5 a 8

    Reaco adversa definitiva> = 9

    InterpretaoScore

  • Procedimento essencialmente clnico

    (diagnstico clnico diferencial)

    Subjectivo

    No h uma avaliao sistemtica

    Introspeco Global

    Mtodo de imputao

  • Relao entre a suspenso da utilizao do medicamento e a evoluo da reaco adversa

    Dechallange (efeito de suspenso)

    Ausncia de outra explicaoAusncia de alternativas

    Descrio prvia que uma substncia semelhante, ou grupo farmacoteraputico, provoca a reaco adversa

    Efeito de Classe

    Base farmacolgica ou toxicolgica para a reacoMecanismo

    Recorrncia do efeito aps reintroduo do medicamentoRechallange (efeito de reintroduo do medicamento)

    Relao entre a dose e a gravidade da reaco adversaDose-resposta

    Relao temporal plausvel entre a administrao do medicamento e a possvel reaco adversa consistncia temporal

    Temporalidade

    Critrios

    Imputao de Causalidade

  • Definitiva

    Provvel

    Possvel

    Improvvel

    Condicional/No classificada

    No classificvel

    Classificao OMS

    Categorias de Causalidade

  • Event or laboratory test abnormality, with a time to drug intake that makes a relationship improbable (but not impossible) Disease or other drugs provide plausible explanations

    No Provvel

    Event or laboratory test abnormality, with reasonable time relationship to drug intake Could also be explained by disease or other drugs Information on drug withdrawal may be lacking or unclear

    Possvel

    Event or laboratory test abnormality, with reasonable time relationship to drug intake Unlikely to be attributed to disease or other drugs Response to withdrawal clinically reasonable Rechallenge not required Event or laboratory test abnormality, with reasonable time relationship to drug intake Could also be explained by disease or other drugs Information on drug withdrawal may be lacking or unclear

    Provvel

    Event or laboratory test abnormality, with plausible time relationship to drug intake Cannot be explained by disease or other drugs Response to withdrawal plausible (pharmacologically, pathologically) Event definitive pharmacologically or phenomenologically Rechallenge satisfactory, if necessary

    Definitivo

    CritriosTermo

    Critrios

    Categorias de Causalidade

  • Variveis de confundimento

    Imputao de Causalidade

    Complicao da doena para qual foi indicado o medicamento

    Medicamentos concomitantes (ou outras teraputicas)

    Interaco medicamentosa

    Doena no relacionada com a administrao do medicamento

    No relacionadas com medicao

    Medicamento com AIM recente

    Relacionadas com medicao

    Outras explicaes possveis

  • Farmacovigilncia Caso prtico

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