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I ARTE E CONSUMO (AULA 17) Objetivo Estabelecer diferenças entre categorias sociais, cultu- rais e o consumo de arte correspondente. Discussão “A função de uma máquina é o trabalho que ela produz, o funcionamento é o movimento coordenado de seus mecanismos.[...] Na época do funcionalismo (de 1910 até aproximadamente a segunda Guerra Mundial), diver- sas correntes pretendem definir a relação entre o fun- cionamento interno e a função social da obra de arte.” (Giulio Carlo Argan) Sugestões Promover debates entre os alunos com temas relacio- nados à questão de consumo da arte. O professor pode pedir aos alunos que façam um levantamento do mercado de arte (local, nacional e internacional). As questões dos direitos autorais de músicas também podem ser exploradas nos debates e pesquisas. Bibliografia/Fontes de referência MARCONDES, Luiz Fernando. Dicionário de termos artísticos. Pinakotheke. • PEDROSA, Mário. Arte, forma e personalidade. Kairós. ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Companhia das Letras. O CONHECIMENTO ARTÍSTICO (AULA 18) Objetivo Discutir a herança cultural e valorizar a importância do repertório pessoal. Discussão “Para compreender o invisível, é necessário penetrar profundamente no visível.” (Max Beckmann) Sugestões Outras imagens podem ser apresentadas aos alunos, para que sejam apreciadas e contextualizadas, de forma que eles valorizem aspectos não antes percebidos. O professor pode levar mais informações sobre a vida e obra de Francis Bacon, ou pedir que os alunos pesquisem. Glossário David Hume (Inglaterra, 1711-1776): filósofo que criticou o racionalismo dogmático do século XVII. Bibliografia/Fontes de referência • CHILVERS, lan. Dicionário Oxford de arte. Martins Fontes. BARBOSA, Ana Mae. Teoria e prática da educação artística. Cultrix. O DOMÍNIO DA TÉCNICA (AULA 19) Objetivo Propor um questionamento sobre o domínio das diver- sas técnicas na arte. Discussão “O artista não atribui às formas aparentes da Natureza o significado obrigatório que lhe atribuem muitos realistas que fazem crítica. Ele não se sente tão ligado a essa realidade, porque não vê nessas formas acabadas [da Natureza] a essência do processo da criação; porque ele se interessa mais pelas forças criadoras do que pelas formas acabadas.” (Paul Klee) Sugestões Falar sobre arte conceitual e, se possível, apresentar algumas imagens. Propor aos alunos uma pesquisa sobre algum artista contemporâneo. Bibliografia/Fontes de referência GREENBERG, Clement. Arte e cultura. Ática. • DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. Martins Fontes. APLICAÇÃO DA ARTE (AULA 20) Objetivo Ampliar os conhecimentos sobre as diferentes aplica- ções da arte em outras áreas. Discussão “Se a forma de um objeto ficar bela, será mérito da es- truturação lógica e da exatidão da solução dos vários componentes. O Belo é consequência do Justo.[...] Existem homens e artistas, e estes últimos têm o dever de tornar perceptível aos primeiros o mundo límpido das harmonias.” (Bruno Munari) Sugestões Pedir para os alunos fazerem um levantamento das diversas profissões que utilizam o conhecimento artístico. 9. o ano 3. o bimestre

9.o ano 3.o bimestre - objetivosaocarlos.com.brobjetivosaocarlos.com.br/cristina/9m2/cad_9ano_3bim_arte.pdf · herança cultural e ao repertório pessoal. Poderíamos dizer que a

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I

ARTE E CONSUMO (AULA 17)ObjetivoEstabelecer diferenças entre categorias sociais, cultu -rais e o consumo de arte correspondente.

Discussão“A função de uma máquina é o trabalho que ela produz,o funcionamento é o movimento coordenado de seusmecanismos.[...] Na época do funcionalismo (de 1910até aproximadamente a segunda Guerra Mundial), diver-sas correntes pretendem definir a relação entre o fun-cionamento interno e a função social da obra de arte.”

(Giulio Carlo Argan)

Sugestões– Promover debates entre os alunos com temas rela cio -

nados à questão de consumo da arte. – O professor pode pedir aos alunos que façam um

levantamento do mer cado de arte (local, nacional einternacional).

– As questões dos direitos autorais de músicas tambémpo dem ser exploradas nos debates e pesquisas.

Bibliografia/Fontes de referência• MARCONDES, Luiz Fernando. Dicionário de termos

artísticos. Pinakotheke.• PEDROSA, Mário. Arte, forma e personalidade.

Kairós.• ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Companhia das

Letras.

O CONHECIMENTO ARTÍSTICO (AULA 18)

ObjetivoDiscutir a herança cultural e valorizar a importância dorepertório pessoal.

Discussão“Para compreender o invisível, é necessário penetrarprofundamente no visível.”

(Max Beckmann)

Sugestões– Outras imagens podem ser apresentadas aos alunos,

para que sejam apreciadas e contextualizadas, defor ma que eles valorizem aspectos não antespercebidos.

– O professor pode levar mais informações sobre a vidae obra de Francis Bacon, ou pedir que os alunospesquisem.

GlossárioDavid Hume (Inglaterra, 1711-1776): filósofo quecriticou o racionalismo dogmático do século XVII.

Bibliografia/Fontes de referência• CHILVERS, lan. Dicionário Oxford de arte. Martins

Fontes. • BARBOSA, Ana Mae. Teoria e prática da educação

artística. Cultrix.

O DOMÍNIO DA TÉCNICA (AULA 19)

ObjetivoPropor um questionamento sobre o domínio das diver-sas técnicas na arte.

Discussão“O artista não atribui às formas aparentes da Natureza osignificado obrigatório que lhe atribuem muitos realistasque fazem crítica. Ele não se sente tão ligado a essarealidade, porque não vê nessas formas acabadas [daNatureza] a essência do processo da criação; porqueele se interessa mais pelas forças criadoras do quepelas formas acabadas.”

(Paul Klee)

Sugestões– Falar sobre arte conceitual e, se possível, apresentar

algumas imagens.– Propor aos alunos uma pesquisa sobre algum artista

contemporâneo.

Bibliografia/Fontes de referência • GREENBERG, Clement. Arte e cultura. Ática.• DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual.

Martins Fontes.

APLICAÇÃO DA ARTE (AULA 20)

ObjetivoAmpliar os conhecimentos sobre as diferentes aplica -ções da arte em outras áreas.

Discussão“Se a forma de um objeto ficar bela, será mérito da es -truturação lógica e da exatidão da solução dos várioscomponentes. O Belo é consequência do Justo.[...]Existem homens e artistas, e estes últimos têm o deverde tornar perceptível aos primeiros o mundo límpido dasharmonias.”

(Bruno Munari)

Sugestões– Pedir para os alunos fazerem um levantamento das

di ver sas profissões que utilizam o conhecimentoartístico.

9.o ano 3.o bimestre

Orientacao_C3_Artes_9o_Ano_2013_Tony 27/06/13 16:06 Página I

Bibliografia/Fontes de referência• AZEVEDO, Wilton. O que é design. Brasiliense.• MUNARI, Bruno. Artista e designer. Martins Fontes.• MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual.

Martins Fontes.• TAMBINI, Michael. O design do século. Ática.

ROTULAÇÃO (AULA 21)

ObjetivoDiscutir a atribuição de nomenclaturas e estatuto emarte.

Discussão“Ultrapassando o âmbito artístico, o estilo deve ser en-tendido como princípio normativo do fazer em geral.”

(Fayga Ostrower)

Sugestões– Propor debates entre os alunos a partir de algumas

imagens polêmicas (selecionadas previamente peloprofessor – podem ser imagens do próprio caderno),pedindo que um grupo argumente como sendo arte eoutro como não sendo arte a imagem apresentada.

– Mostrar aos alunos a quantidade de movimentos ar -tísticos surgidos a partir do início do século XX e adificuldade, muitas vezes, de classificá-los.

Bibliografia/Fontes de referência• COLI, Jorge. O que é arte. Brasiliense.

ATRIBUIÇÃO DE VALORES (AULA 22)

ObjetivoPropor reflexão sobre o consumo da arte.

Discussão“São tantas as flutuações no tempo dos vários juízos so-bre as artes [...], que não sabemos mais a que nos ater.”

(Jorge Coli)

Sugestões– Dividir a classe em três grupos. Propor que um grupo

construa “objetos de arte”, outro grupo escreva sobreos objetos e o terceiro grupo, após apreciação e lei -tura do que foi escrito, atribua valores de venda aosobjetos. Fazendo assim uma simulação da produçãoartística, crítica e mercado.

– O professor pode propor aos alunos uma pesquisasobre os filmes que fazem uma alusão ao mercado dearte, abordando leilões, falsificações, rou bo, compra,venda etc.

Bibliografia/Fontes de referência• Revista Bravo, janeiro de 1998, seção Artes Plásticas

QUESTIONANDO OS LIMITES DA ARTE (AULA 23)

ObjetivoAmpliar os conhecimentos sobre as manifestações quequestionam a arte.

Discussão“... no futuro todo mundo será um artista.”

(Andy Warhol)

Sugestões– Pedir que cada aluno se posicione frente à seguinte

questão: quais são os limites da arte hoje? – Os alunos podem organizar uma manifestação, fun -

da mentada na discussão da aula, para questionar oslimites da arte.

Bibliografia/Fontes de referência• BUENO, Maria Lúcia. Artes plásticas no século XX.

Modernidade e globalização. Unicamp.

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ArtesArtes

Rond Blanc – Jesus Soto (1923) – madeira pintada e construção metálica, 94 x 94 cm – 1970.

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Aula

17 Arte e consumoData: _____/_____/_____

Observe as imagens.

Abaporu – Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973), óleo sobre tela, 85 x 73 cm – coleçãoparticular, Buenos Aires – 1928. Abaporu reproduzido em copo de requeijão.

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À la Russie, aux ânes et aux autres – Marc Chagall (Rússia, 1887-1985), tela, 156 x 122 cm –Museu Nacional de Arte Moderna, Paris – 1911.

Observe a imagem ao lado e responda às questões:

1. Como e por quem ela pode ser consumida?

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2. Seria correto admitir uma distinção entre o consumo da arte pelo povo epela elite?

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3. Você consome arte? Como?

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Falar em conhecimento artístico é tarefa longa. Dependendo do enfoqueque se dá, a discussão amplia-se completamente. Poderíamos falar dasinúmeras técnicas utilizadas para fazer arte, dos tratados filosóficos quepermeiam a arte ou dos processos criadores vivenciados por artistas. Assuntonão nos falta, porém o conhecimento que iremos discutir é aquele vinculado àherança cultural e ao repertório pessoal.

Poderíamos dizer que a herança cultural é o conjunto do conhecimentoexistente e o repertório pessoal, a quantidade deste conhecimento que noschega e é assimilado; o repertório pessoal é expandido durante toda a vida.

Estar diante de uma obra de arte pode despertar as seguintes perguntas:Isto é arte? Esta é uma boa obra de arte? Existem evidentemente obras de arteque são aclamadas pelo mundo todo – aquelas que são de absoluta relevânciano panorama artístico. Porém, outras peças, observadas no contexto culturalonde foram produzidas, podem gerar maior entendimento do que se fossemobservadas por outros parâmetros culturais.

Sendo assim, devemos buscar uma atitude mais aberta perante as obras dearte, tornando-nos disponíveis para perceber e descobrir com elas, semsujeitá-las apenas ao nosso universo identificável.

Estudo do retrato de Inocêncio X de Velázquez – Francis Bacon (Irlanda, 1909-1992),152 x 119 cm – galeria Marlborough, Londres – 1961.

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18O conhecimentoartísticoData: _____/_____/_____

“POR CONHECIMENTO ENTENDO A CERTEZA QUE NASCE DE UMACOMPARAÇÃO DE IDEIAS”.

(David Hume)

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Observando a reprodução da página anterior, o que ela lhe diz? Anote tudoque você observou e sentiu diante desta imagem.

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Papa Inocêncio X – Velázquez (Espanha, 1599-1660), tela, 140 x 120 cm – Galeria DoraPamphili, Roma – 1650.

Estudo do retrato de Inocêncio X de Velázquez – Francis Bacon (Irlanda, 1909-1992), óleosobre tela – Des Moines Art Center, Iowa (EUA) – 1953.

Francis Bacon realizou uma série de pinturas, analisando o retrato de Inocêncio X, de Velázquez. Bacon “desfigura” a figura criada por Velázquez, invertendosua expressão, de forte em fraca, de energética em astuciosa, de severa em malévola.

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Os objetos funcionais “decorados” para tornarem-se estetica mente mais agradáveis faziam parte das artes aplicadas. A impressãoque nos dá num primeiro momento é a de que prevalece, nas Belas Artes, a criação e, nas artes aplicadas, a execução; porém sabemosque é difícil fazer uma distinção absoluta, pois não há muita clareza entre os limites que as separam.

Conforme a arte vai rompendo com as “normas” da academia (final do século XIX), o domínio técnico assumeoutros significados. Não há dúvida de que ficamos impressionados diante da Pietà esculpida por Michelangelo entre1498 e 1500. A maneira como ele transformou o mármore num tecido delicado, na imagem de Maria e seu filhomorto no colo nos comove e intriga.

Hoje, a ideia do artista, sua crítica e seus questionamentos são tão impor tantes quanto o domínio de determi -nada técnica. Obser van do Texturo logia XX, deDubuffet, muitos rea gem fazendo a seguintepergun ta: quem não sabe fazer isto? No entanto,para ele era uma tolice mitificar a arte, forçar umarelação entre a arte e as “atividades superio res”.

O termo Belas Artes surgiu no século XVIII. Numa tentativa declassificar as artes entre “maiores” e “menores”, o termo era aplicado às artesnão utilitárias e abrangia de um modo geral a pintura, a escultura, aarquitetura, a música e a poesia.

Aula

19 O domínio da técnicaData: _____/_____/_____

Texturologia XX – JeanDubuffet (França, 1901-1985), técnica mista sobretela, 100 x 81 cm –Galeria Claude Bernard,Paris – 1958.

Pietà – Michelangelo(Itália, 1475-1564),

mármore – Basílica de SãoPedro, Roma – 1498-1500.

Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL

OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “Localizar”,digite ART9F301

No Portal Objetivo

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O escravo agonizante – Michelângelo (Itália, 1475-1564), mármore.

Michelângelo, em um poema, afirmou que a missão doescultor é liberar a forma que está dentro da pedra, numprocesso de descoberta.

Atlas – Michelângelo (Itália, 1475-1564), mármore – 1520.

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Alguma vez você quis fazer algum trabalho artístico e não conseguiu?Será que o conhecimento da técnica ajudaria?Reflita sobre as questões acima e escreva sobre a importância da técnica.

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Com o grande aumento populacional e o crescimento da industrializaçãoque pretendia atender às necessidades de toda a sociedade, começaram-se afabricar bens de consumo em larga escala, pois era impossível associar oconsumo crescente às técnicas de produção artesanal. Erapreciso tornar a arte compatível com a industria -lização.

Finalmente, por vol ta de 1920, a expres são “dese nhis ta indus trial”ou “desig ner” surge pa ra des cre ver o profis sio nal que projetaria no vospro dutos e obje tos indus tria lizados que, além de estéticos, deve riam serúteis e funcio nais.

Aula

20 Aplicação da arteData: _____/_____/_____

Carrinho de bebê – Dukley – 1919

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Cadeira B3 – Marcel Breuer – 1925

Batedeira – 1918

Baixo – Steinberg – 1982

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Desenhe um objeto que se encontra na escola, mantendo a sua função e modificando o seu design.

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Aula

21 Rotulação Data: _____/_____/_____

Existem alguns instrumentos que nos auxiliam na decisão do que seja ounão arte em nossa cultura. Embora saibamos que a arte se encontra nos maisvariados locais, quando vamos a um museu ou a uma galeria, estamos segurosde que encontra remos arte. Além do local, o discurso (de um histo riador daarte, de um crítico, de um curador, de um conser vador de museu) tambémpode atribuir a um objeto o estatuto de arte. Porém nem todos os discursos sãounâni mes, chegan do por vezes a ser até contradi tórios.

Muitas vezes sentimos também a neces sidade de identificar determi nado“estilo”: isto é impres sionis mo, aquilo é abstra cio nismo, ou Dalí era sur realis ta.

Máscara usada pelos índios ticunas em rituais. Peça em cerâmica da região de Santarém.

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Rond Blanc – Jesus Soto (1923) – madeira pintada e construção metálica, 94 x 94 cm – 1970.

Coroa de Luís XV – Museu do Louvre, Paris – 1722.

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1. Você já foi a um museu de arte? Comente.

2. O que você espera encontrar num museu de arte?

3. Todas as imagens que são apresentadas como arte para você correspon demà ideia que você faz de arte? Cite algum exemplo.

4. Qual é a ideia que você faz de arte?

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Aula

22 Atribuição de valoresData: _____/_____/_____

“Há aí uma antítese entre valor e consumo: em toda a sua história, a arteé um valor que se frui, mas não é consumido.”

(Giulio Carlo Argan)

Podemos dizer, genericamente, que os instrumentos que conferem oestatuto de arte a um objeto também lhe atribuem valor, segundo critériospróprios.

Muitos artistas criticaram, por suas obras, a ideia de arte como um“produto” que se coleciona ou se comercializa; mesmo assim, os negociantesencontraram maneiras de explorar comercialmente estas obras.

Ferro vermelho – Man Ray (EUA, 1890-1977), ferro – 10 x 9 x 16 cm – Estúdio Marconi,Milão – 1966.

Guardian – John McCracken (EUA, 1934).

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Qual das imagens reproduzidas nesta aula representa melhor uma críticaao consumo da arte como produto?

Escreva um texto que justifique sua resposta.

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Aula

23Questionando oslimites da arteData: _____/_____/_____

Surgido em 1916, o dadaísmo foi um movimento artístico que constituiu um ponto departida fundamental para a arte do século XX. Revolucionário, não se prendeu a questõesestéticas; seu principal objetivo foi protestar contra uma cultura que se dizia civilizada, masque permitiu a morte de milhares de pessoas durante a Primeira Guerra Mundial.

A arte deixou de ser pura apreciação estética do belo para dar lugar a protestos equestões daquele momento. Os dadaístas visavam chocar o bom gosto e muitas vezes

foram considerados atésubversivos pelos ataquesque faziam à cultura emgeral, além depromoverem uma revolu -ção de materiais e técnicas.O dadaísmo não abrangeusomente o protes to contra aguerra e a racio nalidadedessa cultu ra, ele procla -mou o irracional e o acasocomo caminhos para en -con trar uma realidadehuma na mais verdadeira,abrin do espaço para novoscaminhos da linguagem.

L. H. O. O. Q. – Duchamp (França, 1887-1968), ready made retificado, 20 x 13 cm, coleção particular, Paris – 1919.

“O dadá não foi um movimento artístico no sentidotradicional da palavra. Foi um temporal estrepitoso sobre aarte, como a guerra sobre os povos.”

(Hans Richter)

Revista Dada.

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Fundamentando-se nas questões apresentadas pelo dadaísmo, interfira sobre esta reprodução da obra de Hans Arp.

Homem-garrafa – Hans Arp – madeira pintada,135 x 90 – 1928.

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Tarefa Aula 17Artes

Pesquise sobre representações de imagens de arte que se popularizarampela mídia.

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Data: _____/_____/_____

Nome: _______________________ N.o _____Sala: _____

Tarefa Aula 18Artes

Ao observar esta reprodução, registre todo o conhecimento que vocêadquire por ela.

Soror materna – Eugenio Latour (Brasil, 1874-1942) – 1907.

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Data: _____/_____/_____

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Tarefa Aula 19Artes

“A cultura ocidental conservou uma última superstição: a lenda dacapacidade criadora do artista.”

Comente esta frase de Max Ernst e cole imagens que auxiliem seuargumento.

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Data: _____/_____/_____

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Tarefa Aula 20Artes

Escolha um objeto (cadeira, vaso, mesa, aparelho de som, computador,talher etc.) e cole as mais diversas imagens que você encontrar dele: antigas,modernas, caras, baratas, com formas e cores variadas.

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Data: _____/_____/_____

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Tarefa Aula 21Artes

Cole ou desenhe no espaço abaixo três imagens: uma de algo que sejaindiscutivelmente arte para você, uma de algo que não seja arte e outra que,dependendo dos critérios, pode ser ou não.

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Tarefa Aula 22Artes

Crie um desenho que manifeste uma crítica ao consumo.

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Tarefa Aula 23Artes

Para apreciarmos uma obra de arte, precisamos criar diálogos com oobjeto, fazer leituras simbólicas, dar-lhe significados. Escreva que sig nifi -cados esta obra tem para você.

Motivo perpétuo – Man Ray, a partir do original de 1920-1970.

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