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ricardotabosa
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Em 2000, exata virada do milênio, um vínculo entre jovens ar8stas se consolidou. Iniciando pela construção de obras curtas (esquetes), o grupo foi amadurecendo uma forma muito própria de encenar, pautada em experimentações e provocações visuais. Anos depois, passou a exercer este ímpeto cria8vo em peças maiores, garan8ndo maior visibilidade para além do estado. Com textos e direções próprias, o grupo lançou desafios no âmbito da construção cênica e dramatúrgica. Vieram as viagens, convites para grandes fes8vais, prêmios de maior alcance e par8cipação em programações culturais, dividindo espaço com alguns dos grupos mais reconhecidos do país. Seguindo o caminho da profissionalização, o grupo adquiriu sua sede.
Hoje, após quinze anos de intenso trabalho, o Grupo Bagaceira é dono de um repertório consistente. Montou 15 espetáculos e contabiliza mais de 650 apresentações. Figuram hoje no repertório os espetáculos: Lesados, O Realejo, Meire Love,A Mão na Face, Interior, Fishman, os infan8s Tá Namorando! Tá Namorando! e O Pequeno Casaco Solitário e o espetáculo de rua Por Que a Gente Não é Assim? Ou Por Que a Gente é Assado?. O grupo conquistou premiações e par8cipou de importantes fes8vais, mostras e eventos em cidades como São Paulo, Curi8ba, São José do Rio Preto, Londrina, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, dentre outras. Construiu reconhecimento, promoveu parcerias importantes, projetou ar8stas e provocou novas visões a respeito do Nordeste. Alcançou o reconhecimento da imprensa local e nacional. O espetáculo O Realejo foi apontado pelo Jornal O Povo como o espetáculo teatral da década no Ceará. Assumindo espaço relevante fora do estado, o Bagaceira contribui a8vamente para o pensamento ar`s8co, bem como para a polí8ca cultural de sua região, servindo de referência a novos grupos.
REPERTÓRIO
Tirando riso de suas próprias ideias e influências absurdas, a peça aborda as tenta8vas desajeitadas de pessoas que precisam sair de onde estão, mas não querem, não conseguem ou simplesmente não sabem por onde começar. Sem enredo convencional, Lesados semelha um pesadelo ver8ginoso, traduzindo o enorme espanto do homem diante do mundo e de suas eternas perguntas sem resposta. Com Lesados, sem abandonar o sotaque e a iden8ficação nordes8na, o grupo subverteu alguns rótulos que plateias de outras regiões acabavam por esperar de um espetáculo cearense. Lesados implantou diversas opções esté8cas que hoje são essenciais à linguagem do Grupo Bagaceira de Teatro.
ESTRÉIA: 2004
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Guaramiranga, Crato, Juazeiro do Norte, Nova Olinda, Russas, Sobral, Araca8/ RN/ Natal/ PE: Recife, Garanhums e Caruaru / BA: Salvador / PA: Belém/ PB: João Pessoa/ MG: Belo Horizonte e Uberlândia / RJ: Rio de Janeiro / SP: São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto e Presidente Prudente /MA: São Luis/ PR: Curi8ba /DF: Brasilia/ Bolívia: Santa Cruz de LaSierra
PRESS RELEASE
O Realejo é enchente de beleza e delicadeza versando sobre o desejo, mostrando quem é que decide,quem tem a úl8ma palavra nessa casa bagunçada que é o corpo. Um desejo que é capaz de rompercom compromissos ou conformidade. Trata-‐se também de mais um aprofundamento na parceria do autor (Rafael Mar8ns) com o diretor (Yuri Yamamoto), resultando num espetáculo rico em imagens poé8cas, trazidas pela conduminuciosa de cada ator, revelando organicidade dos sen8mentos mais su8s e dos corpos que se fundem a bonecos.
ESTRÉIA: 2005
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Guaramiranga, Crato, Juazeiro do Norte, Nova Olinda/ PB/ João Pessoa/ PE: Recife e Garanhums / ES: Vitória /MG: Belo Horizonte/ SP: São Paulo, Santo André, Campinas, Santos, Ibi8nga, São Carlos e Presidente Prudente / MT: Cuiabá/PR: Londrina/ DF: Brasilia/ SC: Florianopolis e Itajaí/ RS: Porto Alegre, Montenegro, Santa Cruz do Sul, São Leopoldo, Santa Rosa, Uruguaiana, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, Passo Fundo/ AC: Rio Branco
O Grupo Bagaceira comprou a ideia de encenar o primeiro texto de Suzy Élida Lins e deu muito certo. Meire Love estreou em 2006, foi obtendo crescente respaldo e con8nua par8cipando de importantes circuitos nacionais. Três meninas de aproximadamente doze anos vivem pelas ruas próximas à orla. Pedem dinheiro no sinal, falam palavrões, descem até a praia, mergulham no mar e se drogam. Brincam como crianças e trocam ameaças como adultos. Ao mesmo tempo que se esforçam para vender o corpo e ganhar algum trocado, elas sonham com um gringo apaixonado que as leve daquele lugar. A direção (dividida entre Yuri Yamamoto e a autora) prima por uma cena enxuta, com foco nos atores. Afora os atributos esté8cos, a peça toca na temá8ca da exploração sexual, problema recorrente em cidades litorâneas.
ESTRÉIA: 2006
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Guaramiranga, Crato, Juazeiro do Norte, Icó/RN: Natal/BA: Salvador/ PE: Recife e Garanhums / PB: João Pessoa e Sousa/ ES: Vitória /MG: Belo Horizonte/RJ: Rio de Janeiro/ SP: São Paulo, Campinas, Santos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santo André, Araçatuba, Rio Claro, Piracicaba, Indaiatuba, São Bernardo do Campo, Birigui, Marilia e Presidente Prudente / DF: Brasilia/ SC: Itajaí
O roteiro de Yuri Yamamoto tem como proposta expor de forma lúdica as relações do universo infan8l menino x menina, tendo como pano de fundo o primeiro amor na infância. Uma reflexão sobre as diferenças, a conquista por espaço e as formas de relação entre as crianças.
ESTRÉIA: 2008
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Guaramiranga, Crato, Juazeiro do Norte, Nova Olinda/ PB: João Pessoa/ PE: Recife e Garanhums / BA: Salvador/ PR: Curi8ba/ RJ: Rio de Janeiro/ DF: Brasilia
por que a gente não é assim?ou
por que a gente é assado?
Primeiro espetáculo do Grupo Bagaceira de Teatro a estrear na rua, “Por que a gente não é assim? ou Por que a gente é assado?” é um retrato irônico das transformações pelas quais a sociedade vem passando nos ú l8mos anos , com intensa mul8plicação de iden8dades, valores e tribos. Numa analogia ao mundo animal, o espetáculo expõe de forma humorada as crises humanas, desde as mais solitárias aos embates sociais. Mostra o homem como o bicho que está sempre refazendo as regras do jogo, reinventando ídolos e prometendo a si mesmo mudanças profundas para o dia seguinte.
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Cascavel, Aquiraz e Eusébio/PE: Recife e Garanhums / BA: Salvador
ESTRÉIA: 2011
A MÃO NA FACE
No camarim de um cabaré de periferia uma pros8tuta veterana, que abre os shows da noite, se despe. Enquanto isso, um jovem traves8 se veste para subir ao palco. Em diálogo que oscila entre o paté8co e o comovente, as personagens vão revelando seus infortúnios existenciais.
ESTRÉIA: 2012
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Guaramiranga/ PE: Recife / BA: Salvador/ RJ: Rio de Janeiro
Interior é o espetáculo do Grupo Bagaceira de Teatro, fruto de uma pesquisa de 2 anos por 4 cidades do estado do Ceará ( Beberibe, Icó, Itarema e Tauá). Nessa imersão o Grupo encontrou brincantes de reisado, dramistas, atores de teatro e índios. Um processo muito especial para o grupo, que teve como parceiros o ator do Theatre Du Soleil ,Maurice Durozier e a atriz e diretora paulista Georgese Fadel.
ESTRÉIA: 2013
Cidades percorridas: CE: Fortaleza, Itarema, Icó, Tauá, Beberibe/ PB: Sousa/ RN: Natal/ PI: Teresina/ AL: Maceio/ SE: Aracaju/RJ: Rio de Janeiro/ MG: Belo Horizonte e Uberlandia
O PEQUENO CASACO SOLITÁRIO
Em um varal no meio do tempo, está pendurado um pequeno casaco listrado à espera do seu dono ou de alguém que o queira ves8r. Aos poucos, outras peças de roupas começam a aparecer no varal, iniciando, assim, novas amizades, surgindo vilões e pequenas aventuras. A peça tem como ponto de par8da a manipulação de objetos, linguagem inédita na trajetória do grupo.
Cidades percorridas: CE: Fortaleza Bolivia: Santa Cruz de LaSierra
ESTRÉIA: 2014
Cidades percorridas: CE: Fortaleza/ PR: Curi8ba/ BA: Salvador/ RJ: Rio de Janeiro/ MG: Belo Horizonte
ESTRÉIA: 2015
Fishman não se deixa pescar por um único tema ou por uma compreensão específica de mundo. Abraça a complexidade e reconhece que tudo está em permanente interação, em um fluxo que vai além de qualquer conceito, mas que pode ser experimentado de corpo inteiro, momento a momento.