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INTRODUÇÃO
Olá, como vai? Seja bem vindo ao mundo do poker!
Quero lhe parabenizar por estar aqui buscando mais
conhecimento para evoluir seu jogo e aumentar seus
resultados. Isso já lhe faz um jogador diferente dos outros.
Quem me conhece sabe o quanto eu admiro pessoas que
tem atitude, dedicação e fazem acontecer.
Este livro tem exatamente essa mentalidade. Você vai ter
que colocar a mão na massa, pensar em cada situação
apresentada e responder de acordo com seus
conhecimentos.
Sim, eu sei que uma das suas maiores frustrações é
justamente não ter a menor ideia do que fazer em
determinada situação no poker.
Mas fique tranquilo porque eu tenho certeza que depois
de toda a jornada deste e-book você sairá um player mais
competitivo e conseguirá tomar melhores decisões.
É absolutamente possível aprender e se tornar lucrativo
(isso não quer dizer que seja fácil).
Acontece que o poker, por mais democrático que ele seja,
ainda possui um conhecimento restrito e fechado a um
certo grupo de pessoas (regulares, coachings, times, etc).
Isso faz com que os jogadores iniciantes e intermediários
tenham uma dificuldade gigantesca para ter acesso a
conteúdos confiáveis, de alto nível e que realmente
funciona.
Então para evitar que você perca tempo por aí
consumindo conteúdos incompletos ou sem fonte
confiável criamos uma sequência de 7 exercícios práticos
que vai te ajudar a pensar o poker, aprender novos
conceitos e estratégias além de corrigir alguns dos seus
maiores erros.
Nas próximas páginas você terá acesso ao conteúdo
exclusivo deste e-book com exemplos de mãos reais,
explicações detalhadas, dicas exclusivas e muito mais.
Decidi compartilhar alguns segredos, estratégias e
conceitos que fazem os resultados de nossos alunos
serem acima da média. Na verdade o que antes era
segredo, agora se tornou público.
Espero que você goste e que venha cada vez mais mesas
finais!
Um forte abraço,
Gabriel Fagundes
GrinderStyle
ÍNDICE
#1 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#2 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#3 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#4 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#5 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#6 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
#7 SPOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #2 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #3 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #4 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #5 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #6 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
RESPOSTA SPOT #7 . . . . . . . . . . . . . . . . . .
01
03
06
08
09
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28
30
32
35
SPOT #1
Estrutura do Jogo: blinds 25/50 de um torneio regular de $5
dólares. Você está no UTG com um stack de 6.000 fichas. A
mesa está tranquila e todos os jogadores possuem mais de
100bb no seu stack.
Qual seria o seu range de open raise?
a) b)
c) d)
Justifique sua resposta:
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SPOT #2
Estrutura: Blinds 25/50 de um torneio online com buyin de
$11 dólares. O UTG deepstack aumenta para 150. A mesa
roda em fold até o Hero no botão (posição 8) que paga com
56dd. O small blind e o big blind desistem.
O pote no flop tem 495 fichas. O vilão faz
uma c-bet no valor de 250 fichas.
7.1 - Quantos e quais são os seus
verdadeiros outs nesse flop?
a) 17 outs
b) 16 outs
c) 15 outs
d) 9 outs
Justifique sua resposta (descreva quais são os seus outs
abaixo):
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7.2 - Qual a sua chance aproximada (em %) de acertar um
dos seus no turn?
a) 32%
b) 22%
c) 45%
d) 26%
Justifique sua resposta (descreva como chegou nesse
percentual):
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7.3 - Qual a sua chance aproximada (em %) de acertar um
dos seus no turn?
a) 28% c) 33%
b) 25% d) 20%
Justifique como realizou o cálculo:
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7.4 - Pagar nesse flop é lucrativo? Por que?
a) Sim, o call é lucrativo.
b) Não, o call não é lucrativo.
Justifique abaixo:
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SPOT #3
Estrutura do Jogo - Transição da fase inicial para
intermediária de um torneio online com buyin de $55 dólares
e os blinds são 50/100. Mesa tranquila, sem nenhuma
situação ou registro importante até o momento. Temos
informação de que 2 jogadores são regulares vencedores e
o restante recreativos.
A mesa roda em fold até a posição 7 no CUTOFF que aplica
um raise para 200 fichas. Em geral a estrutura desse torneio
é deep e ainda nessa fase não tem nenhum jogador short
stack. Dessa forma o stack efetivo da mesa é de 60 big
blinds.
Ação chega até o Hero no Botão com 7.000 fichas. O que
você faria?
a) Fold
b) Call
c) Allin
d) 3-bet
Justifique a resposta:
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SPOT #4Ainda sobre a mão anterior após a minha 3-bet a posição 9
no small blind dá fold, a posição 10 no big blind também
desiste e a posição 7 (raiser inicial) dá call.
O pote tem 1160 fichas e o jogador na posição 7 pede
mesa. O que você faria?
a) Bet
b) Check Behind
c) Fold
d) Allin
Justifique sua resposta:
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SPOT #5
Estrutura do Jogo - Um dos primeiros níveis de blind (25/50)
de um torneio de $11 dólares de domingo. A mesa tem
apenas 1 jogador regular e todo o restante corresponde a
recreativos com notes e/ou stats de donk com pouco volume
de jogo. Todos os jogadores possuem stack de
aproximadamente 100 big blinds.
Estou sentado na posição 4 sendo o UTG1 e aumento para
150 fichas. Como todos os players estão deepstack utilizo
um size padrão de aposta para open raise de 3 vezes o valor
do big blind. Não tem necessidade de fazer menos nem mais
do que isso.
Um oponente não vai mudar sua decisão por conta de 1
blind pra mais ou para menos nesse momento.
Outro ponto que merece destaque e vejo muitos jogadores
errando é quanto a abrir ou não os pares pequenos do
UTG. Com a mesa deep não tem problema algum em dar
raise com os chamados ‘parzinhos’. Aliás é exatamente
nessa situação que temos que jogá-lo. Isso se dá pelo fato
de que um 22 joga muito mal pós-flop e necessita de um
stack confortável para se sair razoavelmente bem.
Basicamente o único board bom é quando acerta-se uma
trinca. E infelizmente isso não acontece com frequência,
apenas 1 a cada 8 vezes, aproximadamente. Dessa forma
na grande maior parte das vezes será necessário jogar a
mão por bluff (por isso o stack é tão importante).
O jogador na posição 10 no botão dá call e o big blind
completa.
O pote tem 475 fichas. Está claro que os deuses do baralho
olharam pra gente nesse momento. Um excelente flop que
nos dá uma trinca. Tendo o board um flush draw e outros
dois jogadores nosso trabalho agora é definir o que e como
fazer para extrair o máximo de valor possível dos nossos
oponentes.
Dica: o fato de ter um draw na mesa não garante que o
oponente o tenha. Não sofra por antecipação nem procure
monstros sem necessidade.
Enfrentando dois vilões muito provavelmente algum deles
acertou uma parte desse board, seja um top pair, ou algum
tipo de draw. E qualquer uma dessas opções eu sei que
vou receber call em pelo menos 2 streets, uma no flop e
outra no turn. O big blind por ter um range de flat ainda
maior e ser um player muito fraco acredito que ainda possa
me pagar com alguns pocket pairs e backdoors.
Algo que talvez você ainda não tenha experiência e que
pode ajudar nessa tomada de decisão é a observação das
estatísticas dos oponentes. Nesse spot enfrento dois
jogadores fracos, sendo que o big blind é o pior deles com
um VPIP/PFR de 62/13 e um FOLD TO C-BET de apenas
18%.
Então fica claro que devemos apostar na maioria das vezes
aqui.
DICA: quanto maior o número de jogadores na mão e mais
conectado for o board menor será a nossa frequência de
slowplay. Temos que cobrar caro desses jogadores que
pagam demasiadamente para acertar as mãos.
Alguns jogadores podem utilizar um check-raise nessa
situação. Eu não gosto por alguns motivos. Primeiro que
enfrento oponentes fracos e calling stations. Preciso
explorar essa fraqueza.
Segundo, normalmente jogadores com esse perfil possuem
a tendência do call no flop a ações mais agressivas.
Dessa forma caso eu peça mesa existe uma enorme
chance dos oponentes também passarem a vez com
quedas e alguns pares, apostando apenas o K mais forte.
DICA: uma estatística interessante pra você observar no
seu holdem manager e decidir se vale a pena correr o risco
e aplicar um check/raise é a stat chamada Bet Vs Skipped
Cbet. Isso representa o percentual de vezes que o vilão
aposta depois que o agressor resolve não apostar no flop.
Quanto maior essa estatística mais agressivo o vilão será
neste spot após nosso check.
Terceiro ponto negativo do check raise é quanto ao valor
que nós representamos. Qualquer top pair se sentirá mais
fraco e amedrontado depois de um c/r. Os draws da
mesma forma e os pares menores nem se fala.
Em contra-partida eu gosto bastante da continuation bet.
Ela esconde o valor da nossa trinca aumentando a
possibilidade de receber call dos dois oponentes.
Então já sabemos que a cbet será nossa ação. Mas quanto
apostamos? Bom, se os oponentes em geral pagam com
draws e pares não faz sentido apostar pouco se o call virá
do mesmo jeito numa frequência alta. Eles pagam 30, 40
ou 60% do pote com o mesmo tipo de range. Não vai
mudar a decisão deles. Dessa forma aplico uma c-bet de
70% do pote. Apenas o big blind dá call.
Agora o pote tem 1.125 fichas. Única possibilidade de
mudar o curso natural dessa mão é quando o turn completa
um possível flush. Qualquer outra carta não altera em nada
o range do nosso oponente. Sendo um jogador calling
station vamos continuar apostando com o objetivo de
extrair o máximo possível. Talvez até conseguiremos
dobrar o nosso stack.
Mais uma vez não curto dar check com intuito de fazer um
raise em seguida. Isso seria interessante contra outro perfil
de oponente. Nosso parceiro donk está lá do outro lado
doido pra doar um pouco mais de fichas, então faremos
esse grande esforço por ele apostando.
Não quero que ele veja um flush de graça. Afinal os flush
draws correspondem a uma boa parte do range que
estamos ganhando e queremos o call. Então nosso objetivo
é que ele continue pagando e caro por isso.
DICA: no poker ganha-se dinheiro quando fazemos nossos
oponentes cometerem mais erros e erros mais caros que o
nosso.
O turn é a street mais importante em muitas mãos de
poker.
Neste caso dando check abrimos a possibilidade de extrair
valor em apenas mais uma street, ou seja, no river.
Apostando novamente podemos extrair duas.
Novamente aplico um size de aproximadamente 70% do
pote. O vilão dá apenas call.
River (pote: 2.625) No river temos algumas possibilidades
para avaliar. O que você faria?
a) Bet/Fold
b) Bet/call
c) Check/call
d) Check/shove
Justifique sua resposta:
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SPOT #6
Estrutura do Jogo: blinds 200/400 com ante de 50 em um
torneio de $11 no PokerStars. Estou sentado na posição 2
sendo o big blind. A mesa roda em fold até o small blind que
dá mini raise para 800 fichas tendo um stack de 35 big
blinds.
Nesse caso já podemos dar um destaque para a ação do
nosso oponente. Hoje em dia é muito comum jogar essa
“guerra de blinds”. Todo mundo tá sabendo que o range de
open raise do SB é gigante e por isso agora o range de call
e 3bet do big aumenta consideravelmente estando em
posição.
Sabendo disso porque faríamos apenas um mini raise em
blind war?
Isso não vai aumentar a frequência de defesa do vilão no
big?
É exatamente por esse motivo que quando estivermos na
posição do vilão neste caso faremos 3x ao invés de mini
raise. Isso faz com que os jogadores no big tenham menos
vantagem pra dar o call e fica mais caro pra 3-betar. Por
isso acredito que este seja um jogador fraco, recreativo.
Jogadores bons jogariam diferente.
Resolvi dar o call pré-flop. E agora, talvez você esteja se
perguntando: “Ah, Gabriel, mas você não diz que é ruim
jogar pra acertar?!”.
Sim, é ruim. E neste caso não pagamos única e
exclusivamente pra ver um A no flop. Mesmo não
acertando temos inúmeras possibilidades de jogar o pós-
flop bem e ainda ganhar a mão. O que vai definir a nossa
ação no pós-flop não é o valor da nossa mão. É a ação do
oponente + textura de board + encaixe de range.
Porém levando em consideração todo o cenário da mão
acredito que essa é uma forma bem lucrativa de enfrentar
esse jogador especificamente.
Muitos players (inclusive eu) preferem 3-bet ao invés do
call. Um dos motivos que me levaram a não jogar dessa
forma é que tenho 700 mãos do vilão na base de dados e o
fold para 3bet dele é de apenas 22%. Fold pra continuation
bet também não era interessante, por volta de 42%.
Mas um outro dado me chamou atenção. A c-bet dele
também era baixa. Logo imaginei que o valor que eu
investiria numa 3bet e depois numa cbet poderia ser
utilizado para dar o call, betar flop e talvez até o turn. Assim
estaria investindo praticamente a mesma quantidade de
fichas.
Além disso estamos em posição e temos blocker do As.
Pote: 2160 - Nessa textura de board é mais provável que o
vilão não tenha acertado nada. Primeiro que é um board
seco. E segundo que tem um A no flop e outro na nossa
mão.
Como já esperávamos o vilão dá check no flop.
O que você faz?
a) Bet de 70% do pote
b) Allin
c) Check Behind
d) Bet de 30% do pote
Justifique sua resposta:
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SPOT #7
Estrutura do Jogo: blinds 500/1000 e 11 jogadores no sitngo
$4,5 180 players do PokerStars. Mesa tranquila com 3
jogadores bastante recreativos. Steals e resteals tem
passado com frequência.
Pré-Flop (pote: 2.000) - A mesa está five handed e a ação
chega até o botão que possui 22 big blinds no seu stack.
Estou no Small Blind com 16bb. O big é um jogador tight com
25 blinds.
O jogador na posição 10 (botão) aumenta para 2.000 fichas
e tenho algumas informações sobre ele. Baseado no
sharkscope o oponente tem 1.500 dólares de lucro jogando
um buyin médio de $1,2. Já no Holdem Manager o vilão
possui VPIP/PFR de 22/17, um steal do botão de 65 e fold
para 3-bet de 67%.
O que você faz?
a) Call
b) Fold
c) Allin
d) 3-bet
Justifique sua resposta:
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A resposta correta é a letra B. Se fossemos considerar os
livros antigos os ranges das opções A e C seriam
corretos. Porém o poker atual é absolutamente diferente
de anos atrás.
Conceitos e jogadores evoluíram. UTG não é mais
sinônimo de valor 100% das vezes. Se você ainda utiliza
um range tight como esse precisa rever seus conceitos.
Abrir apenas as mãos de topo do range lhe deixa um
jogador muito explorável. Fica fácil fazer uma leitura da
mão de um player como esse.
Por outro lado o range definido na opção D é
absolutamente amplo, ideal para posições finais. Não é
necessário abrir tantas combinações de mãos,
principalmente marginais e fora de posição.
Nosso objetivo no UTG deepstack é justamente utilizar o
que foi apresentado na alternativa B. Um range
balanceado, onde existem mãos de topo do range, valor
médio e que tem potencial pós-flop.
RESPOSTA DO
SPOT #1
2.1) Para calcular a quantidade de outs temos que
observar primeiramente quais são as cartas que
realmente nos ajudam nesse board.
Ou seja, um 6 de copas no turn nos dá um par, mas não é
uma carta que melhore o potencial da nossa mão a ponto
de inclui-la em nosso cálculo.
Basicamente temos que torcer pra vir uma carta de ouros
completando nosso flush ou então um 4 ou 9 para a
sequência.
O cálculo é o seguinte:
Flush => são 13 cartas de cada naipe no baralho. Desse
montante temos que diminuir aquelas que já conhecemos,
ou seja, o 5 e 6 de ouro que estão na nossa mão e o K e 8
que estão no flop.
Dessa forma ainda existem 9 cartas de ouro
desconhecidas que podem aparecer no turn. Essa é a
quantidade de outs para o flush.
Sequência => são 4 cartas de cada valor (4 reis, 4 dez, 4
noves, etc). Aqui você precisa se atentar para um erro que
muitos iniciantes cometem.
RESPOSTA DO
SPOT #2
Não podemos incluir no cálculo de outs para sequência o
4 e o 9 de ouros. Por que? Simples, eles já foram
utilizados para calcular o flush.
Se você fizer isso no final terá encontrado um número
total de outs errado. E aí tudo vai por água abaixo.
Portanto no turn podem aparecer apenas 3 "quatros" 3
"noves".
Para descobrir o total basta somar os outs de cada
cálculo: 9 do flush + 6 da sequência = 15 outs.
2.2) A resposta correta é a letra A. O baralho completo
possui 52 cartas. Nesse cálculo vamos retirar aquelas que
você já conhece: as duas da sua mão e as três que estão
no flop.
Dessa forma 52 - 2 - 3 = 47. A chance de acertar um de
seus outs no turn é de 15 (outs) / 47 (possibilidades) =
32% aproximadamente.
2.3) Pot odds nada mais é do que a relação entre o seu
investimento com o que você pretende/pode ganhar.
A fórmula de cálculo é a seguinte:
PO = valor do call / (pote total)
Quando o pote tem 495 e o vilão aposta 250 fichas a
fórmula fica da seguinte forma:
PO = 250 / 745 = 33%
A pot odds nesse caso é de 33%. Isso quer dizer que para
o call ser lucrativo temos que ter uma equidade superior a
33. Quando a equidade for menor que esse número o call
é deficitário. Se for igual é o que chamamos de break-
even ou empate, não ganha nem perde dinheiro no longo
prazo.
Portanto a resposta correta é a letra C.
2.4) Teoricamente o call do flop para o turn é deficitário no
longo prazo. Isso porque como acabamos de ver para um
call ser lucrativo a nossa equidade tem que ser maior que
a pot odds.
Pot odds: 33%
Equidade: 32%
RESPOSTA DO
SPOT #3
Esse tipo de stack é o ideal para explorarmos o jogo pós-
flop e principalmente com mãos que ‘flopam bem’. O que
eu quero dizer é que estando deep os valores das mãos
mudam de certa forma. Aquelas mãos que possuem Ax,
broadways e cartas desconectadas favorecem mais os
stacks menores, logo perdem valor. Enquanto aquelas
pareadas, suiteds e conectadas ganham muito mais
potencial em situações deepstack.
Pra você entender melhor essa diferença pense em como
você consegue ganhar potes grandes no início de torneio?
Qual foi a última vez que você puxou um pote de mais de
100 big blinds em um torneio? Dificilmente a sua resposta
vai ser: “Com AA, KK ou QQ”. Isso se dá pelo fato de que
só vamos ganhar potes grandes em early game com
essas mãos “prontas” se nos envolvermos em um cooler
(AA vs AK, AA vs KK).
Por outro lado existe uma alternativa infalível que é jogar
vários potes pequenos com mãos que tem boa equidade e
que pode ganhar um pote grande do vilão acertando mãos
fortes ou grandes draws. Em contra-partida a maior parte
do field simplesmente se satisfaz com o top pair.
A maior parte do field não tem capacidade de foldar AQ no
flop Q75r. E é exatamente nesse tipo de situação que
ganhamos muita ficha. Nosso oponente não folda top pair
e nós temos uma trinca, um flush ou qualquer outra mão
melhor.
Portanto, considerando o meu stack (deep), ter uma mão
que desenvolve bem e o fato do meu oponente abrir raise
de posição final (significa um range de open raise grande),
aplico uma 3-bet para 520 fichas.
OBSERVAÇÃO: Você também tem a opção de dar o call
pré-flop e jogar em posição. É uma linha interessante que
eu também utilizo e vejo muitos outros jogadores
aplicando. Porém creio que tenho muito mais benefícios
com a 3-bet neste momento.
1- Evito deixar meu range de 3-bet facedup (escancarado,
óbvio). Entendo que dar reraise apenas com mãos de
valor pode nos deixar muito explorável.
2- Aumenta a minha chance de puxar o pote sem
showdown pré-flop e também no pós-flop.
3- Assumo a agressividade e controle da mão.
4- Pressiono meu adversário. Provável que ele não queira
jogar um pote grande, com mãos marginais e fora de
posição.
Talvez você esteja pensando que o fato de aplicar uma
3bet nesse spot é com o objetivo de jogar um pote grande.
Não. Muito pelo contrário.
O que eu quero mesmo é evitar colocar todas as fichas
sem valor algum neste estágio do torneio. Por isso
tomamos a agressividade e controle da mão.
Dica: anote esta frase e a coloque em um lugar bem
visível “potes grandes para mãos grandes, potes
pequenos para mãos pequenas”.
RESPOSTA DO
SPOT #4
Não vejo muitas mãos marginais no range de call do vilão
pagando uma 3-bet, como Ax por exemplo, nessa fase do
torneio. Até porque em geral não há muitos blefes em
early game. Então estabeleço um range de call que inclui
as broadways, pares e alguns suited conectors.
Nesse flop o que muitos jogadores fazem é levar mais em
consideração o fato de ter acertado uma parte do board
(segundo par nesse caso) do que com a ideia de fazer o
vilão foldar grande parte do range de call que ele possui.
O intuito de jogar os suited conectors não é o de acertar
essa parte do board (segundo par).
Nosso oponente dificilmente paga nesse flop com air total.
ou seja, ele tende a continuar com o range que acerta
esse flop: Reis, pares e flush draw.
Para puxar esse tipo de pote o jogador precisa ter a
consciência de contar uma história. Não importa a nossa
mão. A nossa c-bet é indispensável para fazer o vilão
realmente acreditar que temos uma mão melhor que a
dele.
Afinal, o que nós faríamos nessa mesma situação com
AA?
Jogaríamos do mesmo jeito. Então a lição desse spot é
para que você sempre pense no ‘porque’ do seu blefe e se
ele realmente faz sentido, primeiro pra você e depois para
o seu adversário.
Existem algumas cartas que são boas pra gente no turn,
então uma c-bet até mesmo por semi blefe me parece
mais interessante.
Nossa aposta provavelmente o fará abandonar a mão com
alguns draws e pares fracos. Se for um jogador mais
conservador dará fold até com um possível 99 e TT.
Caso ele dê call vou reavaliar a situação no turn. Qualquer
carta que não conecte o draw, enfraqueça o range do
vilão e fortaleça o meu range percebido será utilizada para
um segundo barril. Melhor turn possível seria um A onde
representaria perfeitamente a nossa mão de valor e
praticamente expulsaria os draws e pares do nosso
oponente.
Na hipótese de aplicar uma c-bet e o vilão um check-raise
vou facilmente optar pelo fold. Não temos uma mão de
valor pra jogar um pote grande e não quero colocar o meu
torneio em risco em um spot absolutamente marginal.
Eu aposto 670 no flop e o vilão dá fold.
RESPOSTA DO
SPOT #5
O river 5 praticamente nos garante que temos a mão
vitoriosa aqui. Nossa trinca está absolutamente
escondida. Não existe flush no board, então as únicas
mãos melhores seriam trincas maiores (muito improvável
que tenha; KK e QQ me daria raise pré-flop, 88 daria raise
no turn por conta de todos os possíveis draws e acho
pouco provável que ele dê call em 2 streets com o 55).
O que você precisa pensar é que tipo de ação fará ele
colocar mais fichas no pote. Vamos por eliminação. Ao
apostar nesse river todos os missed draws darão fold,
logo não vamos extrair mais nada dele. Alguns pares
como o 9 e TT também largam. Portanto chegamos a
conclusão que o range de call em um bet no river se
restringe a top pair com K (KJ, KT, K9 e outros) e Qx (AQ,
QJ, QT e outros). No river quando ele acerta dois pares
creio que o raise é a jogada mais provável.
Supondo agora que nossa ação seja um check no river.
Que tipo de possibilidade abrimos ao nosso oponente?
Qual a única forma do vilão ganhar essa mão se ele tiver,
por exemplo, algum draw pra flush? Blefando!
Vilão fraco como ele é pode facilmente tentar inventar
algum tipo de jogada com as mãos que não acertou.
Parte do range de call que ele daria também aposta aqui.
É o caso de todos os top pairs (Kx) e dois pares.
Único ponto “negativo” do nosso check é quanto ao que
ele faz com segundo par. Creio que a tendência é maior
para o check behind do que bet nesse spot. Mas não é
algo que merece muito destaque porque representa uma
parte muito pequena do range do vilão.
Então minha ação nesse river é baseada única e
exclusivamente no pensamento de deixar o vilão pular na
lança. Acredito que ele coloca mais dinheiro apostando
draws que não acertou ou então transformando alguns
valores pequenos em bluff do que pagando uma aposta
no river.
Vou de check, ele aposta meio pote, eu vou allin e o
oponente dá fold.
RESPOSTA DO
SPOT #6
Essa é uma situação muito comum e por diversas vezes
deixamos de extrair um pouco mais de valor dos
oponentes. Vilão que é mais conservador tem a tendência
a não dar muita ficha pra gente nesses casos.
Como já sabemos nosso oponente não tem o perfil de
apostar muito no flop. Normalmente com uma cbet
próxima de 30% ele deve apostar apenas quando tiver
algum tipo de valor. Exatamente como a maior parte do
field faz: acerta e manda bala, erra e dá fold.
Nesse flop depois que ele dá check eu vou de check
behind simplesmente porque não quero fazê-lo foldar todo
o range que ele abriu. Quero jogar a minha mão por valor,
mas se apostar aqui o vilão vai foldar tudo o que não
acertou. Não vou receber call de nada.
Por outro lado através do check behind o vilão tem a
chance de ver gratuitamente uma carta no turn.
Por exemplo, supondo que ele tenha um 89 e venha o 9
na próxima street. Isso seria ótimo pra gente!
Agora ele acredita que a mão dele tem valor e a nossa
nem tanto (até porque não apostamos no flop).
Dessa forma extraímos valor no turn quando muitos
dariam bet já no flop e fariam o vilão dar fold.
Caso ele tenha um QJ e o turn seja justamente uma Q.
Excelente! Agora ele tem ainda mais motivos pra
continuar (até mesmo pagando river novamente).
Além dessa possibilidade que ele tem de melhorar a mão
dele, após o nosso check no flop o oponente mesmo
tendo um perfil conservador pode se sentir confiante e
tentar algum tipo de blefe sem pé nem cabeça. Mais uma
forma de extrair valor!
Turn 2h (2.160) - O vilão aposta 1600. Tentando imaginar
o que se passa pela cabeça do oponente acredito que
caso ele tenha o topo do range (22, TT ou AA) o size
desse bet não seria tão alto porque o nosso check no flop
também não representa valor algum.
Vejo muito mais um range fraco apostando mais pesado
para tentar me expulsar do pote do que valor nesse caso.
Talvez esteja apostando alguns pares, broca ou até
mesmo air total (lembra que falei dos blefes sem pé nem
cabeça?!).
Se o vilão não representa nada e quero jogar por valor a
única ação é dar call para que ele continue com o mesmo
range fraco. Nosso intuito não é criar um pote grande,
nem fazê-lo foldar. Esquece aquele ditado que diz: “Aah,
mas quero encerrar a mão aqui. O pote já está bom pra
mim”.
Como está bom? Estamos na frente. Por que encerrar
agora? Apenas pago.
River Jc (5.360) - O oponente dá check. Na minha cabeça
estou muito na frente. Não tem a menor possibilidade do
vilão jogar dois pares e trincas desse jeito.
Na verdade faz total sentido ele ter desligado e desistido
do blefe. Além disso tem algumas combinações de valor
fraco e médio que ele pode ter esperança de levar pro
showdown (Jx que hitou o river, Tx, entre outros).
Como sei que dificilmente ele me vence essa mão no
showdown tenho que optar pela ação que mais me traz
dinheiro no longo prazo.
O pensamento é: se eu apostar ele vai me pagar com o
que? Se eu der check ele continua com o que?
A resposta é simples. Check behind mantém o range
inteiro do vilão na mão e ganho a mesma coisa que
ganharia caso eu apostasse e ele desistisse com os
blefes.
Porém posso apostar um size bem baixo para que ele
ainda pague com mãos piores, por exemplo um J com
qualquer outra carta que acertou o segundo par no river.
Aposto 1600 no river e o vilão dá call apresentando J9o.
RESPOSTA DO
SPOT #7
Os torneios de poker exigem uma estratégia específica
para cada uma de suas fases. Não é indicado que se
jogue do mesmo jeito, utilizando as mesmas ferramentas
durante todo o tempo.
Uma dessas estratégias é a manutenção de stack. Muito
utilizada por jogadores regulares a partir do middle game
até a mesa final.
Essa estratégia parte do princípio de que se você esperar
receber uma boa mão pra jogar dificilmente sobreviverá
no torneio. Isso se dá pelo simples fato de que essa
modalidade (diferentemente do cash game) possui em sua
estrutura o aumento de blinds a cada período de tempo.
Em outras palavras é uma estratégia para manter o seu
stack saudável na mesma medida que os blinds sobem.
Na prática queremos evitar um stack curto, aumentando a
possibilidade de ir allin e consequentemente sermos
eliminados do torneio.
Basicamente existem 2 maneiras de efetuar a
manutenção do stack sem muito risco: steal e resteal.
Vamos mais uma vez por eliminação analisando todas as
possibilidades.
Considerando as informações que temos à nossa
disposição já sabemos que a fase do torneio é excelente
para pressionar os adversários por conta da mesa final
que se aproxima, quantidade de jogadores reduzida na
mesa e stacks cada vez mais curtos.
Além disso conhecemos algumas particularidades do
nosso oponente. Por exemplo que ele abre 65% das
vezes do botão quando chega em gap e folda quase 70%
para uma 3-bet ou resteal. Esse número corresponde a
um range bastante amplo de open raise mas que continua
na mão apenas se tiver um valor razoável.
A imagem abaixo representa um range linear de 60%. Isso
significa que nesse spot ele pode ter qualquer uma dessas
combinações de mãos.
Foldar esse spot não será definitivamente a melhor
jogada. Primeiro estaremos largando um A8s para
combinações de mãos infinitamente mais fracas que a
nossa. E segundo o vilão tem inúmeros combos que
podem facilmente desistir da mão caso a gente escolha
jogar de raise.
Muitos jogadores acabam decidindo não foldar a mão e
optam pelo call. Pode ser um leak por não conhecerem a
melhor estratégia ou apenas um vício de jogar para
acertar.
Porém sempre que estiver decidindo pagar uma aposta
analise os seguintes fatores: posição, stack,
agressividade, equidade e vilão.
Pense: você possui vantagem em quais dos fatores
mencionados anteriormente?
Depois de pagar o raise do oponente você possui
vantagem da posição pós-flop? O stack efetivo é
suficiente pra jogar bem e confortável? Pode utilizar a
agressividade e c-betar nesse flop? Como a sua mão joga
pós-flop? Vai acertar alguma parte do board com
frequência? Quem é o vilão? Quais informações temos
dele?
Se a maior parte desses fatores for negativo é melhor
repensar a sua ação. E é exatamente isso que vai
acontecer.
Estaremos fora de posição, com stack muito curto, sem
ser o agressor e com uma mão marginal.
Pensar com calma em tudo isso é de extrema importância
para decidir a linha que vamos utilizar.
Dica: existem apenas 2 formas de vencer uma mão no
poker. Tendo a melhor mão ou fazendo o vilão foldar.
Pagando não vamos conseguir o fold do vilão. Além disso
precisamos evitar tomar decisões complicadas.
Simplificar é a palavra certa. Jogar o feijão com arroz já
será lucrativo. Então pensando dessa forma o call nos fará
pensar em muito mais variáveis pós-flop e
consequentemente a decisão será mais difícil.
Muitas vezes você vai acertar um segundo par e não vai
conseguir foldar para um primeiro bet. Ou então vai ficar
na tentação de pagar mais uma vez pra acertar a broca.
Tudo isso é deficitário no longo prazo.
Dica: com stacks abaixo de 20 big blinds evite 3-betar light
pra foldar.
A dica acima já elimina mais uma possibilidade. O que nos
restou foi ir allin como resteal. Essa é a melhor maneira de
jogar o A8.
O vilão vai foldar a grande maior parte do range que abriu.
Podemos esperar que no longo prazo ele dê fold com
aproximadamente 70% das vezes,
conforme mostra suas stats.
Mesmo que ele pague temos alguma equidade versus boa
parcela do range de call, por exemplo 50% contra pares
menores, um pouco mais contra as broadways como KQ,
entre outros.
O shove é bom por diversos motivos. Poderíamos fazer
uma lista bem extensa sobre isso, mas vou destacar os
mais importantes.
1- Blocker - o fato de termos um Ás na mão diminui
consideravelmente a chance do vilão também ter A no
range dele. Ou seja, estamos bloqueando a chance de
determinada carta aparecer na mão do nosso oponente.
2- Pressão - colocamos toda a variância e
responsabilidade para o vilão. Agora ele tem que decidir
se prefere pagar e correr um risco maior no torneio ou
foldar e continuar tudo bem.
3- Manutenção de Stack - vamos puxar o pote sem
showdown crescendo nosso stack em mais de 20% caso
ele dê fold.
Nessa situação eu puxei a barra e fui allin. O big blind deu
fold e o botão também desistiu.
Dica: se o vilão pagar e mostrar um AA, paciência. Faz
parte do jogo e não podemos ser orientado pelo resultado.
E sim pela jogada correta que fizemos. Registra em outro!
CONCLUSÃOMuito obrigado! Só tenho a agradecer por você ter
confiado no trabalho da GrinderStyle.
Espero que você tenha aproveitado o material e que esse
e-book tenha feito seu jogo evoluir.
Então se você gostou deste e-book e deseja continuar
subindo de nível preste atenção nessas 3 DICAS
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SOBRE O AUTOR
Gabriel Fagundes é jogador de poker e fundador da
GrinderStyle. Conheceu o poker na época da faculdade
em 2010 juntamente com alguns amigos. Talvez assim
como você viu no poker apenas mais uma forma de reunir
a galera e dar boas risadas.
Tempos depois descobriu que o poker era bem mais que
um simples jogo de cartas. Buscando mais informações
comprou os primeiros livros, assinou algumas escolas e
logo viu os primeiros resultados.
A paixão pelo jogo que já era grande se tornou ainda
maior quando percebeu que aquilo que estudava e
aplicava realmente estava funcionando. Fez seu primeiro
coaching no início de 2013 com o profissional Caio
Pessagno. Alguns meses depois seguiu para o
acompanhamento do Thiago Decano (campeão mundial
de poker - wsop) e logo em seguida foi selecionado para
integrar o Akkari Team Micro, onde teve oportunidade de
ter aulas com André Akkari, Leonardo Bueno, Headao e
contato com vários outros top players.
Após o encerramento da turma foi indicado para o Steal
Team, tendo aulas com João Bauer, Evandro e outros
grandes jogadores. Permaneceu até início de 2015 e
chegou no Bedias Team.
Desde o ano de 2016 se dedica exclusivamente a ajudar
jogadores iniciantes e intermediários a jogar poker de
forma lucrativa, seja com objetivo de ter uma renda extra,
se tornar um profissional ou simplesmente ganhar dos
amigos.