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A acupuntura como alternativa de tratamento complementar na
odontologia: analgesia em portadores de disfunção
temporomandibular (DTM).
Rafaela Simermam David Antônio1
Daiana Mejia2
Pós-graduação em Acupuntura – BioCursos / Manaus
Resumo Este trabalho tem por objetivo revisão de literatura de artigos de acupuntura com ênfase no
tratamento de disfunções temporomandibulares (DTM). A pesquisa se deu em sites de cunho
científico, como scielo e google acadêmico que relatam casos clínicos além de revisão
bibliográfica que comprovam a eficácia da acupuntura como terapia complementar da
odontologia. Os principais resultados desta revisão foram da constatação de positiva
evolução no estudo da acupuntura na odontologia e da real eficácia da mesma em DTM’s.
Palavras-chave: Acupuntura; Odontologia; Disfunção Temporomandibular (DTM).
1. Introdução
O Chen Chuí ou acupuntura, como é conhecido no ocidente, é um antigo método
terapêutico chinês que se baseia na estimulação de determinados pontos do corpo com
agulhas (Chen) ou com fogo (Chuí) a fim de restaurar e manter a saúde no qual, mediante essa
inserção de agulhas, é feita a introdução, a mobilização, a circulação e o desbloqueio da
energia, além da retirada das energias turvas (perversas), promovendo assim a harmonização,
o fortalecimento dos órgãos das vísceras e do corpo. A acupuntura foi idealizada dentro do
contexto global da filosofia do Tao e das concepções filosóficas e fisiológicas que norteiam a
medicina tradicional chinesa. A concepção dos canais de energia e dos pontos de acupuntura,
o diagnostico energético e os tratamentos baseiam-se nos preceitos do Yang e do Yin, dos
Cinco Movimentos, da Energia (Qi) e do Xue (Sangue) (YAMAMURA, 2001).
Em busca de novos tratamento para o controle da dor e demais sintomatologias
relacionadas ao tratamento odontológico, tem sido preconizada a utilização de técnicas
alternativas para auxiliar os profissionais a proporcionarem mais conforto a seus pacientes. A
acupuntura, utilizada como terapia complementar no tratamento odontológico, tem sido
preconizada na odontologia para analgesia/anestesia e tratamento de xerostomia.
A base de pesquisa utilizada foram os sites scielo e o google acadêmico de onde foram
extraídos artigos científicos que relatam casos clínicos e estudos de pesquisas, além de revisão
bibliográfica que comprovam a eficácia da acupuntura como terapia complementar a
odontologia. Este artigo tem por objetivo realizar uma revisão de literatura enfocando as
possibilidades de utilização da acupuntura como coadjuvante em tratamentos odontológicos
de analgesias em portadores de disfunção temporomandibular (DTM).
A técnica com agulhas já vinha sendo empregada pelos dentistas há um bom tempo
antes de sua regularização, de fato, e o seu exercício por esses profissionais gerou muitas
discussões que culminaram em um Fórum sobre as Práticas Integrativas e Complementares à
Saúde Bucal, realizado no Distrito Federal, no período de 05 a 06 de junho de 2008 o qual deu
origem a resolução que a regulamentou, CFO-82/2008.
1 Pós Graduanda em Acupuntura
2 Fisioterapeuta, especialista em metodologia do ensino superior, mestre em aspectos bioético e jurídicos em
saúde
2
Assim a acupuntura é utilizada como terapia complementar pelo odontologista, não
substituindo o tratamento convencional, porém servindo como adjuvante aos tratamentos
convencionais. A acupuntura é especialmente útil para aqueles pacientes que exigem mais
cuidados do profissional: os alérgicos, os diabéticos, os hipertensos, cardiopatas, gestantes,
hemofílicos e portadores do HIV (BORSATTO, 2000).
O dentista-acupunturista trabalha com pontos localizados principalmente na mão e na
face, onde as agulhas são introduzidas de acordo com o objetivo do profissional: acabar com
uma dor de dente, diminuir a tensão do paciente, fazer cirurgias, tratar perdas ósseas, aftas,
herpes labial e outras afecções que se manifestam na cavidade oral.
2. Fundamentação teórica
2.1. Disfunção Temporomandibular (DTM)
A articulação temporomandibular (ATM) é considerada a mais complexa das
articulações do corpo humano. (ZEMLIN, 2000). É composta de estruturas ósseas,
cartilaginosas, ligamentos e musculatura associada sendo responsável pelos movimentos
mandibulares, em decorrência das ações dos músculos mastigatórios (MERIGHI, 2007).
A ocorrência de situações desfavoráveis que afetam a ATM é frequente, pois essa
articulação precisa acomodar adaptações oclusais, musculares e cervicais. (BIANCHINI,
2004). Assim, condições de desequilíbrio podem resultar em quadros de disfunção da ATM,
que corresponde ao termo genérico relacionado a um conjunto clínico de sinais e sintomas
envolvendo os músculos mastigatórios, a própria articulação e estruturas associadas,
denominado disfunção temporomandibular (DTM) (OLIVEIRA, 2006).
DTM é a denominação dada ao conjunto de distúrbios articulares e musculares que
ocorrem na ATM (Articulação Tempormandibular) e região orofacial. A DTM tem etiologia
multifatorial. Hábitos parafuncionais (apertar ou ranger os dentes), iatrogênicas, hábitos de
postura, além de fatores comportamentais, sociais e emocionais, podem predispor, iniciar,
perpetuar ou resultar em uma disfunção temporomandibular (BRANCO, 2005).
Ching e Siqueira (2011) classificaram os principais sintomas de DTM em dois tipos:
I- DTM de Origem Muscular:
a) Dor:
- Normalmente em pressão ou cansaço, embora existam outras manifestações
como pontadas, latejamento, queimação e espasmo.
- Difusa em várias regiões da face como: ouvido, pré-auricular, face, fundo
dos olhos, ângulo mandibular, nuca, têmporas. Pode espalhar-se às adjacências,
normalmente é unilateral, eventualmente bilateral e frequentemente migratória (ora
um lado, ora no outro lado da face);
- Nem sempre é desencadeada pelo movimento mandibular;
- Dor muscular à palpação é fortemente sugestiva; presença de fibroses,
endurecimento muscular e eventualmente pontos dolorosos.
b) A limitação de abertura bucal não é achado freqüente, exceto em casos agudos ou
períodos de crises;
c) Irregularidades nos movimentos mandibulares;
d) Fatores perpetuantes: bruxismo, sinais de apertamento dentário, próteses
irregulares ou mal adaptadas, respiração bucal, má postura cervical, estressores
psicológicos, dores crônicas em outras partes do corpo;
e) Alterações oclusais (mordida aberta) ou faciais na fase aguda, ou em períodos de
crises;
f) Alterações otológicas (zumbidos), eventualmente atribuídas ao bruxismo, ou à
musculatura cervical;
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II- DTM de Origem Articular:
a) Dor: localizada na região pré-auricular, espontânea ou provocada, normalmente
desencadeada pelo movimento mandibular;
b) Edema na região pré-auricular;
c) Limitação de abertura bucal;
d) Irregularidade nos movimentos mandibulares;
e) Travamentos da mandíbula à abertura ou fechamento bucal;
f) Alterações oclusais (mordida aberta) ou faciais;
g) Ruídos articulares: estalidos ou crepitação;
h) Alterações otológicas (zumbido) .
Já Dworkin e Leresche (1992) elaboraram um documento científico de grande
aceitação no meio científico denominado: Critérios de Diagnóstico para Pesquisa das
Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD). Uma técnica de diagnóstico e classificação
dos tipos mais comuns de DTM:
Grupo I – Desordens Musculares
a) Dor Miofacial:
- Queixa de dor na mandíbula, têmporas, face, área pré-auricular ou dentro
dos ouvidos em repouso ou durante a função;
- Dor à palpação em três ou mais dos vinte sítios musculares. Pelo menos um
desses sítios deve ser localizado ao lado da queixa.
b) Dor Miofacial com limitação de abertura;
-Abertura não assistida livre de dor < 40mm ; + Abertura máxima assistida
(estiramento passivo) com 5mm ou mais, maior do que a abertura não assistida sem
dor.
Grupo II – Deslocamento de Disco
a)Deslocamento de Disco com redução:
- Estalido recíproco na ATM que ocorre com uma distância interincisal de
pelo menos 5mm, maior do que no fechamento e eliminado pela abertura e
fechamento em posição protruída, reprodutível em 2 de três aberturas consecutivas
ou estalido na ATM na abertura e fechamento (reprodutível em 2 de 3 aberturas
consecutivas) e estalido durante um dos movimentos excursivos reproduzidos em 2
de 3 execuções ;
b) Deslocamento de Disco sem redução com limitação de abertura:
- História de limitação significativa na abertura;
- Abertura máxima não assistida < 35mm;
- Estiramento passivo aumenta a abertura em 4mm além da abertura máxima
não assistida;
- Excursão lateral < 7 mm e/ou deflexão para o lado ipsilateral na abertura;
- Ausência de ruídos ou presença de ruídos que não preencham o critério
para deslocamento de disco com redução.
c) Deslocamento de disco sem redução sem limitação de abertura:
- História de limitação de abertura significativa;
- Abertura máxima não assistida > 35mm;
- Estiramento passivo aumenta em 5mm ou mais acima da abertura não
assistida;
- Excursão contralateral < 7mm.
Grupo III – Outra condição articular
a)Altrargia:
- Dor articular à palpação em um ou ambos os lados (pólos lateral e/ou
posterior);
- Um ou mais dos auto relatos de dor: dor na região da ATM, durante a
abertura ou durante a abertura assistida ou durante excursões laterais. Para o
diagnóstico de altrargia simpler, deve estar excluída a crepitação grosseira.
b)Osteoartrite da ATM:
- Diagnóstico de altrargia mais crepitação grosseira.
c)Osteoartrose da ATM:
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- Ausência de todos os sinais de altrargia e ausência de relatos de dor na
ATM à palpação durante a abertura máxima não assistida, durante a abertura
máxima assistida e nas excursões laterais;
- Crepitação Grosseira da ATM.
2.2. A Dor de DTM e seus impactos ao indivíduo
A dor é o sinal alarmante do corpo, e ao se tratar dela, é essencial que as causas
subjacentes sejam compreendidas e que, quando necessário, estas sejam vistas de maneira
ampla. A dor, crônica ou aguda, constitui o principal motivo pelo qual um indivíduo procura
tratamento médico ou odontológico (BRANCO, 2005).
A dor como visto no tópico anterior é quase sempre norteadora no diagnóstico de
DTM’s, independente de sua classificação. Porém, “Nem toda dor articular ou muscular
relacionada à face pode ser considerada disfunção temporomandibular (DTM)” (SIQUEIRA,
2001). .
A DTM geralmente contribui para o agravo da dor de cabeça pré-existente, cujo
desconforto e estresse podem causar tensão nos músculos da mastigação, podendo se estender
aos músculos do pescoço e ombro. A dor orofacial não é ameaçadora para a vida, mas pode
ser extremamente angustiante para o paciente (BOVE, 2005). É importante conhecer alguns
dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento e manutenção da DTM como, por
exemplo, o bruxismo, lesões, estresse, ansiedade, artrite, procedimentos dentários
prolongados e outros (OKESON, 1998).
As dores crônicas, no entanto, acabam deixando de ser entendidas como um sinal de
alerta para o organismo e passam a ser um processo biopsicossocial que afeta suas atividades
cotidianas normais. Ou seja, as emoções desagradáveis provocadas por disfunções
temporomandibulares têm impactos negativos significativos na realização de atividades da
vida cotidiana de seus indivíduos portadores, chegando a tornar a vida dos mesmos definida
como não satisfatória. De uma perspetiva psicológica, presume-se que as perturbações
associadas à dor crônica são causadas por processos somáticos (patologia física) ou por níveis
de stresse significativos. (TRAUE, 2010).
Em um estudo realizado por Oliveira et al (2003) para avaliação do impacto da dor na
vida de indivíduos portadores de disfunção da articulação temporomandibular (DTM) foram
estudados 22 pacientes (20 mulheres e dois homens, com idade média de 28 anos) portadores
de DTM que procuraram atendimento especializado, submetidos a uma versão brasileira do
Questionário McGill de Dor (Br-MPQ), que inclui questões específicas sobre a qualidade de
vida, como: 1) prejuízo social; 2) atividades da vida diária; 3) percepção do outro; 4)
tolerância à dor; 5) sensação de estar doente; 6) sensação de utilidade; 7) satisfação com a
vida. Os resultados mostraram que a dor da DTM prejudicou as atividades do trabalho
(59,09%), da escola (59,09%), o sono (68,18%) e o apetite/alimentação (63,64%). Os autores
concluíram que a dor da DTM tem um impacto negativo na qualidade de vida do paciente e
que o questionário empregado, embora não específico, permitiu avalia-lo adequadamente. Os
autores também concluíram que a qualidade do sono, apontada como prejudicada por mais da
metade dos voluntários deste estudo, foi anteriormente relacionada à percepção e à severidade
da dor em pacientes com DTM. Os resultados do citado estudo apontaram que os pacientes,
que relatavam pobre qualidade do sono, tinham os índices de intensidade de dor mais
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elevados e menor percepção de controle sobre suas vidas.
Segundo Bove, 2005:
A dor crônica dos pacientes com DTM é similar a outras desordens de dor quanto ao
impacto nos pacientes. O estado emocional mais comum associado com dor crônica,
é a depressão, embora ansiedade também possa ser associada à DTM, reforçando
que os dentistas deveriam estreitar seus relacionamentos com profissionais da saúde
mental, quando tratar pacientes com dor crônica.
Entretanto, é naturalmente desejável o alívio da dor no menor espaço de tempo
possível, e a acupuntura oferece um grande número de fórmulas comprovadas e testadas que
podem ser utilizadas para este fim, não importando o método escolhido pelo profissional para
tratar das causas subjacentes básicas. Através da simples utilização da abordagem sintomática
pode-se conseguir não mais que uma melhora temporária nas condições crônicas, onde
mudanças de natureza permanente ocorrem nas articulações ou outros tecidos, em certas
condições de inicio recente o uso sintomático da acupuntura pode na verdade ser uma “cura”,
portanto às vezes, o alivio da dor pode ser o primeiro passo desejável em direção à
normalização da saúde e em alguns casos, é em si mesmo suficiente (CHAITOW, 1984).
2.3. Acupuntura no tratamento de dor Orofacial / DTM
Unindo os pontos de Acupuntura obtém-se Linhas Energéticas ou Meridianos de
Acupuntura que carregam as energias para tratamento das Dores Orofaciais.
A acupuntura atua sobre o sistema nervoso e circulatório e, particularmente, a
endorfina efetua a analgesia. Yang (2002) coloca que a pesquisa científica deu provas
concretas de que a acupuntura tem efeitos positivos no combate de dores orofaciais.
Além disto, existe a vantagem de estar diminuindo a quantidade de medicamento
consumida pelo paciente. (NADER 2004).
Alves et al (2012) Resume os principais pontos de acupuntura para dores orofaciais
em:
Os pontos de acupuntura utilizados para o tratamento da dor orofacial e disfunções
temporomandibulares são pontos locais (região de cabeça e e pescoço):TA-21,E-6,
ID-19, VB-2, TA-17, VB-7. Como ponto a distância, são utilizados o IG-4, IG-11, E-
36, F3, Yintang. Os pontos localizados na face estão dentro da inervação do nervo
trigêmeo e os pontos localizados no pescoço estão dentro da inervação de C2 e C6. Os
pontos à distancia atuam sobre a condição geral dos pacientes e são usualmente
usados para o equilibrio geral.
Já segundo Schwaickardt (2011) os principais pontos de acupuntura para tratamento
de dores Orofaciais são: Intestino Grosso, Intestino Delgado, Estômago, Vesícula Biliar, Vaso
Governador e Vaso Concepção. A seguir alguns tratamentos citados nos referidos pontos:
O meridiano do Estômago que tem muitos pontos localizados na face cuida
principalmente da energia (E36), do Trismo, Paralisias Faciais.
O Vaso Governador pelo seu ponto VG26 trata de muitas desordens Oro-Faciais, e é
principalmente útil nas Analgesias da Boca. Fazendo parte ainda dessa matéria,
temos a considerar a Auriculoterapia , que tem pontos com resultados muito rápidos
no tratamento da Dores Oro-Faciais.
Outros pontos tem funções parecidas, como o SNV (Sistema Neuro-Vegetativo) que
trata também de desequilíbrios mastigatórios e “tiques nervosos”. Comuns em
pacientes com DTM’s., também há outros como os relacionados à coluna Cervical,
Dorsal e Lombar que influem diretamente na mecânica da Articulação Temporo
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Mandibular (ATM).
O ponto do Rim vem tratar as patologias ligadas à mobilidade dentaria, porque cuida
dos ossos em geral; serve para tratamento de osteoporose com reflexos nas
estruturas ósseas dos maxilares incluindo a parte funcional da articulação
temporomandibular onde vai aumentar a sua memória relativa a um anterior estado
de equilíbrio.
Como citação, lembra-se dos pontos das cicatrizes tóxicas situados na aurícula, que
representam uma perturbação da Articulação Temporo Mandibular.
Para Ross (2003) a combinação de pontos para artrite temporomandibular é
E6(Jiache), E7(Xiaguan), E44, IG4(Hegu) todos em dispersão Já os pontos para tratar
problemas na mandíbula são E7(Xiaguan), IG4 (Hegu), TA17 (Yifeng), E6(Jiache). ( SALES
apud ROSS, 2003).Outro Canal de Energia afetado no Distúrbio Temporomandibular é a
Vesícula Biliar (SALES apud YAMAMURA,1993). Segundo Sales (2003), a combinação de
pontos é VB1, VB2, VB43, ID2, ID17, ID18, IG4 todos harmonizando, utilizado para dor de
cabeça lateral e dor facial lateral.
Shang (2002) relata que a acupuntura afeta o potencial da membrana por modificações
nos canais de íons e bomba sódio-potássio. Durante a regeneração, sua polaridade pode ser
invertida a um campo elétrico externo de polaridade contrária à anterior encontrada.
Yamashita (2011) destaca que a reação fisiológica na Acupuntura é a liberação de
substâncias no cérebro conhecidas como endorfinas, que pertencem a um subtipo de
neuropeptídeo chamado de opióide. Os três opióides “irmãos” – endorfinas, encefalinas e
dinorfinas – são partes integrantes do mecanismo natural de supressão da dor. Com isso
entende-se que com o estímulo noiciceptivo realizado num ponto de acupuntura promove uma
resposta neuro-humoral do organismo, onde as células secretam substâncias opióides como as
endorfinas e encefalinas que modulam a passagem de mensagem dolorosa: como resultado
observa um potente efeito analgésico da acupuntura.
A partir da estimulação de certos pontos, pode-se alterar a dinâmica da circulação
sanguínea e também promover o relaxamento muscular, sanando o espasmo e diminuindo a
inflamação e a dor. Além disso, a estimulação de alguns pontos pode promover a liberação de
hormônios, como o cortisol e as endorfinas, promovendo a analgesia (ZOTELLI, 2010).
A acupuntura em disfunções temporomandibulares atua especificamente na
estimulação de pontos relacionados a face, tanto para analgesia como para o tratamento de
melhora da abertura e movimentos da articulação temporomandibular. (ATM).
2. Metodologia
O referente trabalho foi realizado no formato de revisões de literatura, especialmente
artigos de estudos de casos colhidos nas plataformas google e scielo, utilizando-se
também de referências bibliográficas dos assuntos abordados. A pesquisa portanto
classifica-se em qualitativa por abordar de forma profunda um determinado assunto
(DENCKER, 2001) neste caso a acupuntura da odontologia em DTM’s, exploratória por
buscar mais familiaridade com o assunto estudado (MICHEL, 2009) e explicativa por ter
preocupação central em identificar fatores que contribuem para a ocorrência de
fenômenos. (GIL, 1999), neste caso, as melhores estratégias para o alívio da dor em
DTM’s.
4. Resultados e Discussões
Borin (2012) realizou um estudo de pesquisa para a avaliação eletromiográfica dos
músculos da mastigação de indivíduos com desordem temporomandibular (DTM) antes e
após sua submissão a tratamento com acupuntura, 20 pacientes enquadradas nos critérios de
DTM do grupo de estudo foram submetidas a 10 sessões de acupuntura durante cinco
semanas, após esse período foram reavaliadas e observou-se que a acupuntura reduziu a
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atividade elétrica na posição de repouso mandibular dos músculos temporais, sendo eficaz
aliviando os sintomas da dor e dessa forma aumentando a força muscular, porém não teve
influência sobre os músculos masseteres. Os autores relataram que a acupuntura pode não ter
sido tão eficaz no tratamento, pois o número de sessões de acupuntura deve ter sido
insuficiente. Já o grupo controle, das pacientes que não foram submetidas a tratamento,
demonstrou um quadro de piora. A acupuntura mostrou ser um método eficaz, de baixo
custo, sem efeitos colaterais e que deve ser associado com outras modalidades terapêuticas
para se conseguir um bom resultado, sendo utilizada então como tratamento coadjuvante para
esse tipo de desordem.
Já Silva (2011) realizou um estudo piloto analisou a associação de placa miorrelaxante
e auriculoterapia no alívio da dor em pacientes com desordens temporomandibulares. Foram
comparados três grupos de pacientes: o 1o Grupo (controle), onde os pacientes usaram
somente a placa oclusal, o 2o Grupo, no qual os pacientes além da placa utilizaram-se de
técnica de auriculoterapia em pontos específicos fixos baseado na reflexologia e o 3o Grupo,
que utilizou de placa e auriculoterapia em pontos para tratamento de síndromes sistêmicas que
baseou-se no reequilíbrio energético. As consultas e avaliações eram feitas semanalmente e os
pacientes receberam alta após relatar num prazo de duas sessões estar sem sintomatologia
dolorosa. Constatou-se que associação das duas técnicas foi positiva no alívio da dor, havendo
diferença estatisticamente significante a favor da mesma e que grupo que obteve melhores
resultados foi o 2o o que revela existir maior influência e melhores resultados da terapia
auricular no controle da dor em DTM pela óptica da reflexologia e por fim não houve
diferença entre o tempo de alta comparando-se os três grupos.
Zotelli et al (2010) descreveu um caso clínico sobre o manejo da dor em uma paciente
de 34 anos com desordem temporomandibular e bruxismo onde com tratamento sistêmico de
acupuntura e auriculoterapia a paciente relatou melhora significativa no quadro doloroso.
Sendo então que o uso da acupuntura como terapia integrativa na odontologia se mostrou
eficaz, de baixo custo e pode melhorara a qualidade de vida da paciente.
Florian et al. (2009) relatou o sucesso de um caso clínico sobre tratamento com
acupuntura de uma de paciente com DTM. A paciente de 38 anos relatava dor generalizada na
região da cabeça, ATM, nuca, zumbido no ouvido e enxaquecas diárias, fazendo o uso de
medicamentos para alívio de dor, porém os mesmo não surtiam mais efeito sobre suas dores.
Na primeira avaliação foi relatada dor inicial de 10 na escala visual analógica de dor (EVA),
logo na primeira sessão a dor passou para o grau 7 na escala EVA. Foram realizadas então
oito sessões de acupuntura, com intervalos de uma semana cada, e ao final do tratamento
chegou-se ao grau 3 na escala utilizada. A paciente obteve alta e teve uma grande melhora no
seu quadro doloroso, sendo assim a acupuntura mostrou-se eficaz como tratamento
complementar para casos de DTM.
Um outro estudo com objetivo de avaliar a efetividade da acupuntura no controle da
dor e no tratamento da limitação funcional por disfunção temporomandibular (DTM)
submeteu 19 pacientes a tratamento após serem diagnosticados com DTM pelo Questionário
validado a Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP). Os pacientes foram divididos em
aleatoriamente em 02 grupos. Os pacientes do grupo I (10 pacientes) foram submetidos a uma
sessão semanal de acupuntura no acuponto intestino grosso (IG4) direito por vinte 20
minutos, durante um período de quatro semanas. No grupo II, 9 pacientes receberam uma
sessão semanal de sham acupuntura obre os ponto IG4 direito (sem inserção de agulha) pelo
mesmo tempo e periodicidade. Como resultado se constatou que o Grupo II submetido a
acupuntura sham (sem inserção) obteve mais redução da dor temporomandibular apesar de na
primeira sessão a redução da dor ter sido equiparada nos dois grupos. Em virtude disso, os
autores alegaram que há a possibilidade de erro devido à amostra utilizada ter sido reduzida se
comparada a outros estudos de caso em que a acupuntura real (com inserção de agulhas) se
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mostrou mais eficaz nos tratamentos de DTM. (VASCONCELOS(2011)
Goddard et al. (2002) compararam a eficácia de pontos clássicos de acupuntura em
contrapartida a pontos não reconhecidos como pontos de acupuntura (sham acupuntura).
Foram selecionados 18 pacientes com dor miofascial, divididos aleatoriamente em 2 grupos:
10 desses pacientes receberam a sham acupuntura; os outros 8, a acupuntura em pontos
clássicos. Ambos os grupos apresentaram redução significativa nos escores de dor da escala,
sendo que o grupo submetido à acupuntura clássica respondeu mais favoravelmente ao
tratamento. Esse resultado sugere que a redução da dor por um estímulo nocivo (inserção da
agulha) pode não ser específica para a localização do estímulo. A partir desse estudo
concluiu-se que o grupo placebo não poderia ser submetido a inserção de agulhas, utilizando-
se um método não invasivo, de eletrodos, sem estímulos nocivos.
Smith et al. (2007) relataram em seus estudos que a acupuntura real teve uma maior
influência no desfecho clínico da ATM e dor miofacial que as de acupuntura placebo. Porém
obtiveram uma amostra de 27 indivíduos, aconselhados a continuar qualquer outro tratamento
em curso, dando suporte aos resultados positivos na acupuntura.
Asaff (2012) realizou estudo de avaliação da eficácia da acupuntura como forma de
tratamento em dois diferentes grupos de portadores de disfunção temporomandibular (DTM),
o primeiro com DTM de característica apenas muscular (MUSC) e o segundo com DTM
muscular de caráter articulatório (ATM). Participaram desta pesquisa 68 pacientes, 32 no
grupo MUSC e 36 no grupo ART. Os pacientes de cada grupo foram aleatoriamente
subdivididos em dois grupos, que receberam diferentes tratamentos por acupuntura. Um
grupo foi tratado com pontos próximos ao local da dor (VG20, VB20, TA21, E6 e E7), e o
outro, com pontos a distância (IG4 e Yin Tang). Foram 6 sessões semanais, cada uma com
duração de 20 minutos. Os pacientes foram avaliados com aplicação de questionários antes
durante e após o tratamento dos diferentes pontos tendo como resultado a melhoria
generalizada de todos os grupos de tratamento, com destaque para o de caráter articulatório.
De maneira geral concluiu-se que a acupuntura foi considerada um tratamento eficiente no
controle da dor avaliado em pacientes com DTM associadas ou não a alterações articulares.
Haib et al. (2012) realizou um estudo para a avaliação da eficácia da acupuntura em
tratamentos de dores relacionadas a disfunções temporomandibulares utilizando a escala
visual analógica (EVA: 0-10) como mensuração subjetiva da dor e o grau de abertura bucal,
se comparando a acupuntura real e a sham acupuntura(efeito placebo). Foram selecionados 26
pacientes portadores de dor por DTM que buscaram atendimento na Clínica de Odontologia
da Universidade Positivo e da Universidade Federal do Paraná, sem distinção de gênero, na
faixa etária de18 a 74 anos. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o
grupo 1 recebeu quatro sessões de acupuntura semanais no acuponto IG4 direito por 15
minutos; enquanto que o grupo 2 foi submetido a quatro sessões de sham acupuntura no
mesmo acuponto, sem introdução de agulhas. A dor foi mensurada antes e depois de cada
sessão e o grau de abertura bucal foi avaliado na posição de abertura máxima da boca, que
não provocava dor ou desconforto, através da medida obtida entre os dentes 11 e 41.
Resultados: Em relação à dor, houve melhora estatisticamente significativa na média da EVA
nos dois grupos, tratado e controle (grupo 1, p-valor: 0,0077 e grupo 2, p-valor: 0,010,
comparando-se antes da primeira sessão com depois da última sessão). Somente no grupo 1
houve alteração da abertura bucal ( grupo 1, p-valor: 0,0203). Concluiu-se que a acupuntura
mostrou-se uma terapia eficiente no controle imediato da dor por DTM e, a médio prazo,
resultou em uma melhora significativa da abertura bucal.
Jacinto (2013) realizou um estudo piloto inovador de avaliação da eficácia da
acupuntura em DTM’s por inserir protocolos de não acupontos com acupontos no tratamento
dos pacientes, ou seja, um estudo com pontos cegos. Ao todo foram 7 pacientes sendo 4 no
grupor experimental e 3 no grupo controle, sendo a faixa etária dos mesmos dos 22 aos 36
9
anos. O grupo experimental foi submetido a acupuntura em pontos verdadeiros: ST13, GB21,
TB5, enquanto que o grupo controle apresentou não acuponto próximos aos verdadeiros:
“S13” (3 cun lateral ao S13 e 2 cun para baixo), “F21” (3 cun posterior e inferior ao F21) e
“TK5”( 3 cun para proximal e 2 cun para a medial no antebraço) utilizada leopard spot
technique. Foram selecionados não acuponto (pontos falsos) no mesmo número de pontos,
pertencentes a dermátomos diferentes dos abrangidos pelos acuponto, para o grupo de
controle, utilizando a mesma técnica, intensidade e profundidade da agulha como no grupo
experimental. Existiram dois momentos de avaliação, o momento antes da acupuntura (T0) e
depois (T1). Como resultados verificou-se melhora significativamente, de acordo com a
escala EVA, na percepção da dor antes e depois do tratamento de acupuntura, na palpação dos
músculos temporais e ainda na percepção da dor na máxima abertura da boca no grupo
experimental (acuponto verdadeiros) apesar de, no grupo controle também ter se notado
grande melhora em todos os aspectos pesquisados.
List & Hikelmo (1987) fizeram um estudo utilizando dez pacientes com dor crônica
facial apresentando sintomas de longa duração que foram tratados com acupuntura. Todos os
pacientes passaram por tratamento convencional, não obtendo resultado algum. Os pacientes
foram avaliados antes, imediatamente após e depois de sete meses. Os pontos de acupuntura
foram estimulados manual e eletricamente durante trinta minutos. Todos os pacientes
relataram algum grau de melhora. Quatro relataram um quadro muito melhor e seis um
quadro um pouco melhor. Concluiu-se que a acupuntura é uma alternativa para o tratamento
de paciente com longa história de dor crônica facial. Em vista dos estudo revisados, os protocolos mais utilizados em acupuntura com
resultados positivos para o tratamento de DTM’s foram os IG4 com inserção de agulhas e
auriculoterapia , como citam os autores Asaff (2012) e Zotelli (2010). Jacinto (2013) e Goddard (2002) e Haib (2012) inovaram com a utilização de pontos
cegos (sham acupuntura) no grupo controle de seu estudo, mostrando que a acupuntura por si
só já tem efeito analgésico de modo geral se em detrimento de acupontos e não acupontos.
Porém os acupontos verdadeiros se sobressaem em qualquer tratamento. Há controvérsias em relação ao número de pacientes utilizados nas amostras dos
estudos, Vasconcelos et al. (2011) deduziu que o reduzido número (19 pacientes) influenciou
na diferenciação dos resultados entre diferentes tipos de tratamento, já Jacinto (2013) e List
&Hikelmo (1987) utilizaram respectivamente 7 e 10 pacientes e conseguiram constatar a
eficácia da acupuntura no tratamento de dor orofacial. A acupuntura para tratamento em disfunções da ATM, se fazem mais eficazes em
portadores de DTM articular, como destacou o estudo de Asaff (2012), não excluindo porém
o sucesso em portadores de DTM muscular. Os estudos revisados relataram também a diminuição significativa de medicamentos
utilizados por esse pacientes portadores de DTM submetidos a tratamento de acupuntura, o
que traz mais um aspecto positivo ao mesmo, revelando que a melhora obtida com os
estímulos feitos são duradouras até meses após o tratamento. Como citam List&Hikelmo
(1987), os quais realizaram avaliações após sete meses de seu estudo. Apesar disso, é importante o odontólogo acupunturista saber diagnosticar o tipo e grau
de DTM de seus pacientes como também saber administrar o tratamento adequado
(quantidade de sessões), afim de se obter um bom resultado e satisfação dos pacientes. Caso
contrário pôde ser observado no estudo de caso de Borin (2012) onde chegou a conclusão de
que a quantidade de sessões foi insuficiente a eficácia do tratamento verificado.
Quanto a analgesia da dor crônica em DTM’s, a acupuntura mostrou-se eficaz desde a
primeira sessão em muitos dos estudos, já a melhora relacionada a abertura bucal e
movimentos mandibulares, se faz necessário mais sessões para um melhor resultado. É o que
afirma Haib et al. (2012) em seu estudo.
10
5. Conclusão
A acupuntura no tratamento de disfunções temporomandibulares (DTM’s) se
configura como tratamento complementar de grande eficácia ao odontologista, auxiliando-o
de modo não invasivo ao paciente, importando-lhe baixo custo operacional e obtenção de
resultados imediatos no que se refere a dor orofacial, o que traz grande satisfação na relação
paciente-consultório. Apesar de recente, esta atividade ao ser regulamentada junto à
odontologia propiciou um avanço científico imensurável na classe de odontólogos e portas
para novas indagações entre as duas áreas complementares. Faz-se necessário maiores estudos
científicos a fim tanto de melhora nas descobertas de tratamentos como na consolidação do
uso da acupuntura na profissão.
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