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O QUE É A ALIANÇA DE CIDADES? A Aliança de Cidades é uma coalizão global de cidades e seus parceiros para o desenvolvimento que têm o compromisso de ampliar e disseminar abordagens bem-sucedidas para a redução da pobreza urbana. Promovendo os impactos positivos da urbanização, a Aliança de Cidades apóia o aprendizado entre cidades de todos os tamanhos, e também entre municípios, governos, organismos internacionais de fomento e instituições financeiras. Com o suporte adequado, as cidades são comprovadamente atores com papel fundamental na luta contra a pobreza e a força motriz para o crescimento econômico A Aliança de Cidades foi criada em 1999 quando 10 governos doadores se juntaram ao Banco Mundial, ao UN-HABITAT e às principais associações internacionais de autoridades locais para formar uma nova parceria com o objetivo de se concentrar em duas questões-chave: o crescimento das favelas e assentamentos precários e a gestão de cidades que apresentavam expansão das favelas e assentamentos precários. QUEM SÃO OS MEMBROS DA ALIANÇA? A Aliança é uma parceria ampla e em expansão que atualmente inclui: Autoridades locais, representadas pela Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e Metropolis. Os governos dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Etiópia, Filipinas, França, Holanda, Itália, Nigéria, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos da América e Suécia. Shack/Slum Dwellers International (SDI) e Habitat for Humanity International A União Européia, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o UN-HABITAT e o Banco Mundial. A ALIANÇA DE CIDADES

A ALIANÇA DE CIDADES - Cities Alliance · ... Itália, Nigéria, Noruega, Reino ... urbanização, do crescimento das cidades e do ... assistência técnica na área de CDS e urbanização

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Page 1: A ALIANÇA DE CIDADES - Cities Alliance · ... Itália, Nigéria, Noruega, Reino ... urbanização, do crescimento das cidades e do ... assistência técnica na área de CDS e urbanização

O QUE É A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades é uma coalizão global de cidades e seus parceiros para o desenvolvimento que têm o compromisso de ampliar e disseminar abordagens bem-sucedidas para a redução da pobreza urbana. Promovendo os impactos positivos da urbanização, a Aliança de Cidades apóia o aprendizado entre cidades de todos os tamanhos, e também entre municípios, governos, organismos internacionais de fomento e instituições financeiras. Com o suporte adequado, as cidades são comprovadamente atores com papel fundamental na luta contra a pobreza e a força motriz para o crescimento econômico

A Aliança de Cidades foi criada em 1999 quando 10 governos doadores se juntaram ao Banco Mundial, ao UN-HABITAT e às principais associações internacionais de autoridades locais para formar uma nova parceria com o objetivo de se concentrar em duas questões-chave: o crescimento das favelas e assentamentos precários e a gestão de cidades que apresentavam expansão das favelas e assentamentos precários.

QUEM SÃO OS MEMBROS DA ALIANÇA?A Aliança é uma parceria ampla e em expansão que atualmente inclui:

• Autoridades locais, representadas pela Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e Metropolis.

• Os governos dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Etiópia, Filipinas, França, Holanda, Itália, Nigéria, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos da América e Suécia.

• Shack/Slum Dwellers International (SDI) e Habitat for Humanity International

• A União Européia, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o UN-HABITAT e o Banco Mundial.

Hodeidah e Mukalla (Iêmen). Um dos países menos desenvolvidos do mundo, o Iêmen está buscando trans-formar suas estratégicas cidades portuárias em centros de crescimento econômico a fim de reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Com o apoio da Aliança de Cidades, as cidades portuárias Hodeidah e Mukalla elaboraram estratégias de desen-volvimento urbano que destacaram prioridades estratégi-cas para cada cidade. As estratégias foram instrumentais na obtenção de financiamento do Banco Mundial—assim como dos governos do Iêmen, de Omã, do Kuait e do Japão—para investimentos em urbanização de assenta-mentos precários assim como no fortalecimento do agro-processamento em Hodeidah e da infraestrutura para o desenvolvimento do turismo em Mukalla. A Aliança de Cidades também apoiou estratégias de desenvolvim-ento das cidades em Sana’a e Aden.

Dar Es Salaam (Tanzânia). Como tantas cidades africa-nas, Dar Es Salaam está batalhando para dar conta do rápido crescimento urbano e da proliferação de favelas devido ao êxodo rural. Em Dar Es Salaam, cerca de 70% da população vive em assentamentos informais não planejados e não atendidos por serviços básicos e infraestrutura. Com o apoio da Aliança de Cidades, da UN-Habitat e do Banco Mundial, as autoridades locais elaboraram uma estratégia para urbanizar os assentamen-tos informais da cidade até 2015, identificando áreas críticas para intervenção relacionadas a disponibilidade de terrenos urbanos, serviços básicos e moradia. A estratégia foi adotada pelo governo nacional. Um Plano de Ação priorizando os investimentos em urbanização mencionados na estratégia está sendo finalizado, e a estratégias de financiamento estão sendo identificadas. A Aliança de Cidades também está apoiando uma ação para atrair mais financiamentos para investimentos em Dar Es Salaam assim como a elaboração de um relatório Estado das Cidades na Tanzânia.

A ALIANÇA DE CIDADES

1818 H Street, N.W.Mailstop: MC 8-804Washington, D.C. 20433 U.S.A.

T: (+1 202) 473-9233F: (+1 202) 522-3224E: [email protected]

CIDADES PARCEIRAS

IMPACTOS EM NÍVEL NACIONALAs cidades do Brasil são reconhecidas por seus programas urbanos inovadores. Com o apoio da Aliança, o governo federal — um parceiro de longo prazo — implementou importantes reformas em políticas públicas urbanas. Em São Paulo, a Aliança apoiou a criação do HABISP, uma ferramenta inovadora de desenvolvimento urbano que atraiu considerável interesse da comunidade internacional. A abordagem integrada utilizada na urban-ização dos assentamentos precários dos Alagados, em Salvador, Bahia — uma das maiores favelas do Brasil, implementada com o apoio da Aliança, e participação do governo Italiano — está sendo replicada em outras partes do país. Estas iniciativas estão sendo usadas como exemplo para replicação em outras cidades brasileiras com financiamento local, nacional e internacional. A Aliança também está co-financiando um relatório “Estado das Cidades” brasileiro.

República das Filipinas. Impulsionadas pela dinâmica Liga das Cidades, estratégias de desenvolvimento das cidades têm sido implementadas em municípios de todos os tamanhos em todo o território filipino. Com a terceira fase do programa CDS já concluída, estratégias de desenvolvimento das cidades estão sendo incorporadas ao processo de planejamento nacional. Isto complemen-tará os planos ambiciosos do governo nacional de harmo-nizar o planejamento local, a programação de investimen-tos, a administração da receita, o orçamento e o controle das despesas. Além disso, uma doação está sendo liberada para rever o programa de CDS e elaborar um relatório Estado das Cidades.

Em Uganda, a Aliança está apoiando o governo do país na implementação de uma grande iniciativa para urbanizar assentamentos precários existentes em cinco cidades secundárias e auxiliar tanto os governos locais como a população a planejar um crescimento futuro inclusivo. A iniciativa “Transformar os Assentamentos dos Pobres Urbanos” de Uganda é a primeira implementação do programa global da Aliança de Cidades chamado “Terra, Serviços e Cidadania”, que busca auxiliar um grupo seleto de países em desenvolvimento a lidar com o desafio da rápida urbanização, do crescimento das cidades e do aumento da pobreza urbana. A Aliança de Cidades também está apoiando a elaboração de uma política urbana em nível nacional e um plano estratégico para o desenvolvimento das cidades para o período 2010-2025, que buscam canalizar o papel do setor urbano como a força-motriz do crescimento econômico em Uganda.

IMPACTOS EM NÍVEL MUNICIPALYangzhou (China). Uma cidade piloto no programa “Eco City” (Cidade Ecológica) da China, Yangzhou está trabal-hando para se tornar um modelo de desenvolvimento sustentável, abordando de forma equilibrada o cresci-mento urbano. Ao mesmo temo, a cidade procurou preservar e revitalizar seu centro histórico cujos mora-dores são principalmente população de baixa renda. Com o apoio da Aliança de Cidades e da GTZ, o governo municipal desenvolveu uma estratégia urbana de melho-rias para a Cidade Velha de Yangzhou, que foi incorpo-rada à estratégia de desenvolvimento geral da cidade. A grande maioria dos moradores da Cidade Velha pôde permanecer em seus bairros, participar da revitalização e se beneficiar com o processo.

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A ALIANÇA DE CIDADES EM AÇÃO - IMPACTOS GLOBAIS

CITIES WITHOUT SLUMS - META 11 DOS ODMO primeiro impacto global significativo da Aliança de Cidades foi a resposta internacional decisiva à iniciativa Cities Without Slums, agora já firmemente aceita na agenda de desenvolvimento internacional como Meta 11 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:

“Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários, como proposto na iniciativa “Cities Without Slums”.

Essa meta ganhou ainda mais força na Assembleia Geral da ONU em setembro de 2005 ao incluir a necessidade de se prevenir a formação de novas favelas e assentamentos precários, oferecendo-se alternativas à população urbana carente.

O plano de ação Cities Without Slums contém uma visão em torno da qual está se construindo um consenso e mobilizando apoio. Sendo a única meta internacional de desenvolvimento que contempla as cidades, ela tem atraído a atenção de moradores de assentamentos precários de todo o mundo, assim como de governos locais e nacionais em todas as regiões. A visão do Cities Without Slums tem ajudado a lançar muitos programas de urbanização de assentamentos precários em escala municipal e nacional, como ilustrado nas seções abaixo:

O QUE FAZ A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades disponibiliza co-financiamento por meio de doações para apoiar:

• Estratégias de desenvolvimento das cidades (CDS), metodologia através da qual os diversos atores locais definem uma visão para sua cidade e seu crescimento econômico, estabelecendo os objetivos ambientais e de redução da pobreza, com prioridades claras para ação e investimento.

• Urbanização de favelas e assentamentos precários em âmbito municipal e nacional, alinhada com o plano de ação da Aliança chamado Cities without Slums (Meta 11 dos ODM), que inclui promover a segurança da posse, o acesso a financiamento habitacional e políticas públicas para evitar o surgimento de novas favelas e assentamentos precários.

• Estratégias sustentáveis de financiamento para que as cidades atraiam investimentos de capital de longo prazo necessários para ampliar a infraestrutura, melhorar a prestação de contas na entrega de serviços, e demonstrar fontes de receita estáveis para alavancar de forma mais efetiva o capital doméstico.

A Aliança de Cidades também é uma aliança de aprendizado, trabalhando com redes de cidades, organizações de moradores de favelas, universidades e outros parceiros para capturar e disseminar o conhecimento coletivo dos atores locais sobre como reduzir a pobreza urbana e melhorar a qualidade e o impacto da cooperação para o desenvolvimento da cidade.

Os objetivos estratégicos gerais da Aliança são promover o compromisso político e uma visão compartilhada para se ampliar a escala das ações de urbanização de favelas e de estratégias de desenvolvimento das cidades; sistematizar e compartilhar conhecimentos sobre boas práticas e experiências, bem como acelerar os impactos de abrangência municipal e nacional. É colocado enfoque particular no apoio a programas de longo prazo nos diferentes países, para que as cidades e os governos locais apoiem mudanças sistêmicas.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

COMO APRESENTAR UMA PROPOSTA?Apresentar uma solicitação de doação (proposta) à Aliança de Cidades é um processo direto. Os primeiros passos são:

• Rever as diretrizes para apresentação de propostas no site da Aliança de Cidades (www.citiesalliance.org).

• Identificar pelo menos um membro patrocinador da Aliança de Cidades, segundo as diretrizes para apresentação de propostas. São particularmente encorajadas propostas com múltiplos patrocinadores.

• Assegurar-se que a proposta atenda aos critérios de elegibilidade e seleção da Aliança de Cidades.

• Contatar o Secretariado da Aliança de Cidades para apoio, se necessário.

O Secretariado da Aliança de Cidades não implementa as atividades que financia, e sim, utiliza a capacidade técnica de seus membros. As atividades nos diferentes países são gerenciadas pelas próprias cidades, por unidades operacionais regionais dos membros da Aliança de Cidades, por outros parceiros bilaterais e multilaterais e por programas de parceria global e regional existentes.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAR UMA PROPOSTA?Todas as solicitações de doação apresentadas à Aliança de Cidades são avaliadas com base nos nove critérios seguintes:

• Foco do objetivo: em que medida a proposta objetiva promover políticas pró-pobres, e apoia a ampliação de ações de urbanização de favelas e assentamentos precários e/ou estratégias de desenvolvimento das cidades.

• Comprometimento e aprovação governamental: a aprovação do projeto por autoridades locais e nacionais deve estar comprovada em documentos que acompanhem a proposta.

• Vínculo com investimentos futuros: em que medida os parceiros de investimento estão envolvidos desde a fase de elaboração da proposta, e o potencial para investimentos futuros.

• Parcerias: mobilização de um processoparticipativo para a elaboração da proposta envolvendo atores locais, como o setor privado e organizações comunitárias.

• Co-financiamento: a combinação das doações da Aliança com o co-financiamento de outras fontes.

• Coerência de esforço: a promoção de uma coordenação multisetorial e de colaboração entre diferentes departamentos do governo.

• Ampliação da escala de ação: o potencial para ir além de projetos piloto, estendendo-se para escalas de ação de abrangência municipal e nacional.

• Institucionalização e replicação: os mecanismos criados para ajudar os governos locais e suas associações nacionais a institucionalizar as estratégias de desenvolvimento das cidades e de urbanização de favelas e assentamentos precários, e como essas estratégias podem ser replicadas em outros locais.

• Impacto ambiental positivo: como o projeto se propõe a promover melhorias ambientais significativas, especialmente das condições de vida da população carente.

COMO É O PROCESSO DE APROVA-ÇÃO UMA VEZ APRESENTADA A PRO-POSTA?As propostas são avaliadas pela equipe do Secretariado, que inclui especialistas em estratégias de desenvolvimento das cidades, urbanização de assentamentos precários, desenvolvimento econômico local e finanças municipais, a fim de garantir que as propostas atendam aos critérios de elegibilidade da Aliança.

Quando uma proposta é aprovada segundo os processos internos da Aliança de Cidades, é preparado um acordo de doação com as entidades que executarão o projeto.

Para mais informações sobre o processo de aprovação, consulte o site da Aliança de Cidades: www.citiesalliance.org.

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A ALIANÇA DE CIDADES EM AÇÃO - IMPACTOS GLOBAIS

CITIES WITHOUT SLUMS - META 11 DOS ODMO primeiro impacto global significativo da Aliança de Cidades foi a resposta internacional decisiva à iniciativa Cities Without Slums, agora já firmemente aceita na agenda de desenvolvimento internacional como Meta 11 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:

“Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários, como proposto na iniciativa “Cities Without Slums”.

Essa meta ganhou ainda mais força na Assembleia Geral da ONU em setembro de 2005 ao incluir a necessidade de se prevenir a formação de novas favelas e assentamentos precários, oferecendo-se alternativas à população urbana carente.

O plano de ação Cities Without Slums contém uma visão em torno da qual está se construindo um consenso e mobilizando apoio. Sendo a única meta internacional de desenvolvimento que contempla as cidades, ela tem atraído a atenção de moradores de assentamentos precários de todo o mundo, assim como de governos locais e nacionais em todas as regiões. A visão do Cities Without Slums tem ajudado a lançar muitos programas de urbanização de assentamentos precários em escala municipal e nacional, como ilustrado nas seções abaixo:

O QUE FAZ A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades disponibiliza co-financiamento por meio de doações para apoiar:

• Estratégias de desenvolvimento das cidades (CDS), metodologia através da qual os diversos atores locais definem uma visão para sua cidade e seu crescimento econômico, estabelecendo os objetivos ambientais e de redução da pobreza, com prioridades claras para ação e investimento.

• Urbanização de favelas e assentamentos precários em âmbito municipal e nacional, alinhada com o plano de ação da Aliança chamado Cities without Slums (Meta 11 dos ODM), que inclui promover a segurança da posse, o acesso a financiamento habitacional e políticas públicas para evitar o surgimento de novas favelas e assentamentos precários.

• Estratégias sustentáveis de financiamento para que as cidades atraiam investimentos de capital de longo prazo necessários para ampliar a infraestrutura, melhorar a prestação de contas na entrega de serviços, e demonstrar fontes de receita estáveis para alavancar de forma mais efetiva o capital doméstico.

A Aliança de Cidades também é uma aliança de aprendizado, trabalhando com redes de cidades, organizações de moradores de favelas, universidades e outros parceiros para capturar e disseminar o conhecimento coletivo dos atores locais sobre como reduzir a pobreza urbana e melhorar a qualidade e o impacto da cooperação para o desenvolvimento da cidade.

Os objetivos estratégicos gerais da Aliança são promover o compromisso político e uma visão compartilhada para se ampliar a escala das ações de urbanização de favelas e de estratégias de desenvolvimento das cidades; sistematizar e compartilhar conhecimentos sobre boas práticas e experiências, bem como acelerar os impactos de abrangência municipal e nacional. É colocado enfoque particular no apoio a programas de longo prazo nos diferentes países, para que as cidades e os governos locais apoiem mudanças sistêmicas.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

COMO APRESENTAR UMA PROPOSTA?Apresentar uma solicitação de doação (proposta) à Aliança de Cidades é um processo direto. Os primeiros passos são:

• Rever as diretrizes para apresentação de propostas no site da Aliança de Cidades (www.citiesalliance.org).

• Identificar pelo menos um membro patrocinador da Aliança de Cidades, segundo as diretrizes para apresentação de propostas. São particularmente encorajadas propostas com múltiplos patrocinadores.

• Assegurar-se que a proposta atenda aos critérios de elegibilidade e seleção da Aliança de Cidades.

• Contatar o Secretariado da Aliança de Cidades para apoio, se necessário.

O Secretariado da Aliança de Cidades não implementa as atividades que financia, e sim, utiliza a capacidade técnica de seus membros. As atividades nos diferentes países são gerenciadas pelas próprias cidades, por unidades operacionais regionais dos membros da Aliança de Cidades, por outros parceiros bilaterais e multilaterais e por programas de parceria global e regional existentes.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAR UMA PROPOSTA?Todas as solicitações de doação apresentadas à Aliança de Cidades são avaliadas com base nos nove critérios seguintes:

• Foco do objetivo: em que medida a proposta objetiva promover políticas pró-pobres, e apoia a ampliação de ações de urbanização de favelas e assentamentos precários e/ou estratégias de desenvolvimento das cidades.

• Comprometimento e aprovação governamental: a aprovação do projeto por autoridades locais e nacionais deve estar comprovada em documentos que acompanhem a proposta.

• Vínculo com investimentos futuros: em que medida os parceiros de investimento estão envolvidos desde a fase de elaboração da proposta, e o potencial para investimentos futuros.

• Parcerias: mobilização de um processoparticipativo para a elaboração da proposta envolvendo atores locais, como o setor privado e organizações comunitárias.

• Co-financiamento: a combinação das doações da Aliança com o co-financiamento de outras fontes.

• Coerência de esforço: a promoção de uma coordenação multisetorial e de colaboração entre diferentes departamentos do governo.

• Ampliação da escala de ação: o potencial para ir além de projetos piloto, estendendo-se para escalas de ação de abrangência municipal e nacional.

• Institucionalização e replicação: os mecanismos criados para ajudar os governos locais e suas associações nacionais a institucionalizar as estratégias de desenvolvimento das cidades e de urbanização de favelas e assentamentos precários, e como essas estratégias podem ser replicadas em outros locais.

• Impacto ambiental positivo: como o projeto se propõe a promover melhorias ambientais significativas, especialmente das condições de vida da população carente.

COMO É O PROCESSO DE APROVA-ÇÃO UMA VEZ APRESENTADA A PRO-POSTA?As propostas são avaliadas pela equipe do Secretariado, que inclui especialistas em estratégias de desenvolvimento das cidades, urbanização de assentamentos precários, desenvolvimento econômico local e finanças municipais, a fim de garantir que as propostas atendam aos critérios de elegibilidade da Aliança.

Quando uma proposta é aprovada segundo os processos internos da Aliança de Cidades, é preparado um acordo de doação com as entidades que executarão o projeto.

Para mais informações sobre o processo de aprovação, consulte o site da Aliança de Cidades: www.citiesalliance.org.

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A ALIANÇA DE CIDADES EM AÇÃO - IMPACTOS GLOBAIS

CITIES WITHOUT SLUMS - META 11 DOS ODMO primeiro impacto global significativo da Aliança de Cidades foi a resposta internacional decisiva à iniciativa Cities Without Slums, agora já firmemente aceita na agenda de desenvolvimento internacional como Meta 11 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:

“Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários, como proposto na iniciativa “Cities Without Slums”.

Essa meta ganhou ainda mais força na Assembleia Geral da ONU em setembro de 2005 ao incluir a necessidade de se prevenir a formação de novas favelas e assentamentos precários, oferecendo-se alternativas à população urbana carente.

O plano de ação Cities Without Slums contém uma visão em torno da qual está se construindo um consenso e mobilizando apoio. Sendo a única meta internacional de desenvolvimento que contempla as cidades, ela tem atraído a atenção de moradores de assentamentos precários de todo o mundo, assim como de governos locais e nacionais em todas as regiões. A visão do Cities Without Slums tem ajudado a lançar muitos programas de urbanização de assentamentos precários em escala municipal e nacional, como ilustrado nas seções abaixo:

O QUE FAZ A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades disponibiliza co-financiamento por meio de doações para apoiar:

• Estratégias de desenvolvimento das cidades (CDS), metodologia através da qual os diversos atores locais definem uma visão para sua cidade e seu crescimento econômico, estabelecendo os objetivos ambientais e de redução da pobreza, com prioridades claras para ação e investimento.

• Urbanização de favelas e assentamentos precários em âmbito municipal e nacional, alinhada com o plano de ação da Aliança chamado Cities without Slums (Meta 11 dos ODM), que inclui promover a segurança da posse, o acesso a financiamento habitacional e políticas públicas para evitar o surgimento de novas favelas e assentamentos precários.

• Estratégias sustentáveis de financiamento para que as cidades atraiam investimentos de capital de longo prazo necessários para ampliar a infraestrutura, melhorar a prestação de contas na entrega de serviços, e demonstrar fontes de receita estáveis para alavancar de forma mais efetiva o capital doméstico.

A Aliança de Cidades também é uma aliança de aprendizado, trabalhando com redes de cidades, organizações de moradores de favelas, universidades e outros parceiros para capturar e disseminar o conhecimento coletivo dos atores locais sobre como reduzir a pobreza urbana e melhorar a qualidade e o impacto da cooperação para o desenvolvimento da cidade.

Os objetivos estratégicos gerais da Aliança são promover o compromisso político e uma visão compartilhada para se ampliar a escala das ações de urbanização de favelas e de estratégias de desenvolvimento das cidades; sistematizar e compartilhar conhecimentos sobre boas práticas e experiências, bem como acelerar os impactos de abrangência municipal e nacional. É colocado enfoque particular no apoio a programas de longo prazo nos diferentes países, para que as cidades e os governos locais apoiem mudanças sistêmicas.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

QUAIS SÃO OS RECURSOS DA ALIANÇA DE CIDADES?De 1999 a 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades utilizou um mecanismo de doações de acesso aberto para financiar projetos individuais de assistência técnica na área de CDS e urbanização de favelas e assentamentos precários, assim como atividades relacionadas de compartilhamento de aprendizado e conhecimento. Com o mecanismo de doações, a Aliança aprovou 220 projetos em todas as regiões em desenvolvimento, com um total superior a US$ 65 milhões.

A partir de 01 de abril de 2010, a Aliança de Cidades fará a transição para um novo Fundo Catalítico. Embora o fundo vá continuar a financiar estratégias CDS, urbanização de favelas e assentamentos precários e atividades relacionadas ao conhecimento, seu foco será em programas nacionais de longo prazo. As solicitações de apoio serão aceitas mediante convites periódicos para apresentação de propostas que promovam o desenvolvimento urbano sustentável. O fundo também disponibilizará pequenas verbas para oportunidades catalíticas durante todo o ano.

COMO APRESENTAR UMA PROPOSTA?Apresentar uma solicitação de doação (proposta) à Aliança de Cidades é um processo direto. Os primeiros passos são:

• Rever as diretrizes para apresentação de propostas no site da Aliança de Cidades (www.citiesalliance.org).

• Identificar pelo menos um membro patrocinador da Aliança de Cidades, segundo as diretrizes para apresentação de propostas. São particularmente encorajadas propostas com múltiplos patrocinadores.

• Assegurar-se que a proposta atenda aos critérios de elegibilidade e seleção da Aliança de Cidades.

• Contatar o Secretariado da Aliança de Cidades para apoio, se necessário.

O Secretariado da Aliança de Cidades não implementa as atividades que financia, e sim, utiliza a capacidade técnica de seus membros. As atividades nos diferentes países são gerenciadas pelas próprias cidades, por unidades operacionais regionais dos membros da Aliança de Cidades, por outros parceiros bilaterais e multilaterais e por programas de parceria global e regional existentes.

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAR UMA PROPOSTA?Todas as solicitações de doação apresentadas à Aliança de Cidades são avaliadas com base nos nove critérios seguintes:

• Foco do objetivo: em que medida a proposta objetiva promover políticas pró-pobres, e apoia a ampliação de ações de urbanização de favelas e assentamentos precários e/ou estratégias de desenvolvimento das cidades.

• Comprometimento e aprovação governamental: a aprovação do projeto por autoridades locais e nacionais deve estar comprovada em documentos que acompanhem a proposta.

• Vínculo com investimentos futuros: em que medida os parceiros de investimento estão envolvidos desde a fase de elaboração da proposta, e o potencial para investimentos futuros.

• Parcerias: mobilização de um processoparticipativo para a elaboração da proposta envolvendo atores locais, como o setor privado e organizações comunitárias.

• Co-financiamento: a combinação das doações da Aliança com o co-financiamento de outras fontes.

• Coerência de esforço: a promoção de uma coordenação multisetorial e de colaboração entre diferentes departamentos do governo.

• Ampliação da escala de ação: o potencial para ir além de projetos piloto, estendendo-se para escalas de ação de abrangência municipal e nacional.

• Institucionalização e replicação: os mecanismos criados para ajudar os governos locais e suas associações nacionais a institucionalizar as estratégias de desenvolvimento das cidades e de urbanização de favelas e assentamentos precários, e como essas estratégias podem ser replicadas em outros locais.

• Impacto ambiental positivo: como o projeto se propõe a promover melhorias ambientais significativas, especialmente das condições de vida da população carente.

COMO É O PROCESSO DE APROVA-ÇÃO UMA VEZ APRESENTADA A PRO-POSTA?As propostas são avaliadas pela equipe do Secretariado, que inclui especialistas em estratégias de desenvolvimento das cidades, urbanização de assentamentos precários, desenvolvimento econômico local e finanças municipais, a fim de garantir que as propostas atendam aos critérios de elegibilidade da Aliança.

Quando uma proposta é aprovada segundo os processos internos da Aliança de Cidades, é preparado um acordo de doação com as entidades que executarão o projeto.

Para mais informações sobre o processo de aprovação, consulte o site da Aliança de Cidades: www.citiesalliance.org.

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O QUE É A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades é uma coalizão global de cidades e seus parceiros para o desenvolvimento que têm o compromisso de ampliar e disseminar abordagens bem-sucedidas para a redução da pobreza urbana. Promovendo os impactos positivos da urbanização, a Aliança de Cidades apóia o aprendizado entre cidades de todos os tamanhos, e também entre municípios, governos, organismos internacionais de fomento e instituições financeiras. Com o suporte adequado, as cidades são comprovadamente atores com papel fundamental na luta contra a pobreza e a força motriz para o crescimento econômico

A Aliança de Cidades foi criada em 1999 quando 10 governos doadores se juntaram ao Banco Mundial, ao UN-HABITAT e às principais associações internacionais de autoridades locais para formar uma nova parceria com o objetivo de se concentrar em duas questões-chave: o crescimento das favelas e assentamentos precários e a gestão de cidades que apresentavam expansão das favelas e assentamentos precários.

QUEM SÃO OS MEMBROS DA ALIANÇA?A Aliança é uma parceria ampla e em expansão que atualmente inclui:

• Autoridades locais, representadas pela Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e Metropolis.

• Os governos dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Etiópia, Filipinas, França, Holanda, Itália, Nigéria, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos da América e Suécia.

• Shack/Slum Dwellers International (SDI) e Habitat for Humanity International

• A União Européia, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o UN-HABITAT e o Banco Mundial.

Hodeidah e Mukalla (Iêmen). Um dos países menos desenvolvidos do mundo, o Iêmen está buscando trans-formar suas estratégicas cidades portuárias em centros de crescimento econômico a fim de reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Com o apoio da Aliança de Cidades, as cidades portuárias Hodeidah e Mukalla elaboraram estratégias de desen-volvimento urbano que destacaram prioridades estratégi-cas para cada cidade. As estratégias foram instrumentais na obtenção de financiamento do Banco Mundial—assim como dos governos do Iêmen, de Omã, do Kuait e do Japão—para investimentos em urbanização de assenta-mentos precários assim como no fortalecimento do agro-processamento em Hodeidah e da infraestrutura para o desenvolvimento do turismo em Mukalla. A Aliança de Cidades também apoiou estratégias de desenvolvim-ento das cidades em Sana’a e Aden.

Dar Es Salaam (Tanzânia). Como tantas cidades africa-nas, Dar Es Salaam está batalhando para dar conta do rápido crescimento urbano e da proliferação de favelas devido ao êxodo rural. Em Dar Es Salaam, cerca de 70% da população vive em assentamentos informais não planejados e não atendidos por serviços básicos e infraestrutura. Com o apoio da Aliança de Cidades, da UN-Habitat e do Banco Mundial, as autoridades locais elaboraram uma estratégia para urbanizar os assentamen-tos informais da cidade até 2015, identificando áreas críticas para intervenção relacionadas a disponibilidade de terrenos urbanos, serviços básicos e moradia. A estratégia foi adotada pelo governo nacional. Um Plano de Ação priorizando os investimentos em urbanização mencionados na estratégia está sendo finalizado, e a estratégias de financiamento estão sendo identificadas. A Aliança de Cidades também está apoiando uma ação para atrair mais financiamentos para investimentos em Dar Es Salaam assim como a elaboração de um relatório Estado das Cidades na Tanzânia.

A ALIANÇA DE CIDADES

1818 H Street, N.W.Mailstop: MC 8-804Washington, D.C. 20433 U.S.A.

T: (+1 202) 473-9233F: (+1 202) 522-3224E: [email protected]

CIDADES PARCEIRAS

IMPACTOS EM NÍVEL NACIONALAs cidades do Brasil são reconhecidas por seus programas urbanos inovadores. Com o apoio da Aliança, o governo federal — um parceiro de longo prazo — implementou importantes reformas em políticas públicas urbanas. Em São Paulo, a Aliança apoiou a criação do HABISP, uma ferramenta inovadora de desenvolvimento urbano que atraiu considerável interesse da comunidade internacional. A abordagem integrada utilizada na urban-ização dos assentamentos precários dos Alagados, em Salvador, Bahia — uma das maiores favelas do Brasil, implementada com o apoio da Aliança, e participação do governo Italiano — está sendo replicada em outras partes do país. Estas iniciativas estão sendo usadas como exemplo para replicação em outras cidades brasileiras com financiamento local, nacional e internacional. A Aliança também está co-financiando um relatório “Estado das Cidades” brasileiro.

República das Filipinas. Impulsionadas pela dinâmica Liga das Cidades, estratégias de desenvolvimento das cidades têm sido implementadas em municípios de todos os tamanhos em todo o território filipino. Com a terceira fase do programa CDS já concluída, estratégias de desenvolvimento das cidades estão sendo incorporadas ao processo de planejamento nacional. Isto complemen-tará os planos ambiciosos do governo nacional de harmo-nizar o planejamento local, a programação de investimen-tos, a administração da receita, o orçamento e o controle das despesas. Além disso, uma doação está sendo liberada para rever o programa de CDS e elaborar um relatório Estado das Cidades.

Em Uganda, a Aliança está apoiando o governo do país na implementação de uma grande iniciativa para urbanizar assentamentos precários existentes em cinco cidades secundárias e auxiliar tanto os governos locais como a população a planejar um crescimento futuro inclusivo. A iniciativa “Transformar os Assentamentos dos Pobres Urbanos” de Uganda é a primeira implementação do programa global da Aliança de Cidades chamado “Terra, Serviços e Cidadania”, que busca auxiliar um grupo seleto de países em desenvolvimento a lidar com o desafio da rápida urbanização, do crescimento das cidades e do aumento da pobreza urbana. A Aliança de Cidades também está apoiando a elaboração de uma política urbana em nível nacional e um plano estratégico para o desenvolvimento das cidades para o período 2010-2025, que buscam canalizar o papel do setor urbano como a força-motriz do crescimento econômico em Uganda.

IMPACTOS EM NÍVEL MUNICIPALYangzhou (China). Uma cidade piloto no programa “Eco City” (Cidade Ecológica) da China, Yangzhou está trabal-hando para se tornar um modelo de desenvolvimento sustentável, abordando de forma equilibrada o cresci-mento urbano. Ao mesmo temo, a cidade procurou preservar e revitalizar seu centro histórico cujos mora-dores são principalmente população de baixa renda. Com o apoio da Aliança de Cidades e da GTZ, o governo municipal desenvolveu uma estratégia urbana de melho-rias para a Cidade Velha de Yangzhou, que foi incorpo-rada à estratégia de desenvolvimento geral da cidade. A grande maioria dos moradores da Cidade Velha pôde permanecer em seus bairros, participar da revitalização e se beneficiar com o processo.

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O QUE É A ALIANÇA DE CIDADES?A Aliança de Cidades é uma coalizão global de cidades e seus parceiros para o desenvolvimento que têm o compromisso de ampliar e disseminar abordagens bem-sucedidas para a redução da pobreza urbana. Promovendo os impactos positivos da urbanização, a Aliança de Cidades apóia o aprendizado entre cidades de todos os tamanhos, e também entre municípios, governos, organismos internacionais de fomento e instituições financeiras. Com o suporte adequado, as cidades são comprovadamente atores com papel fundamental na luta contra a pobreza e a força motriz para o crescimento econômico

A Aliança de Cidades foi criada em 1999 quando 10 governos doadores se juntaram ao Banco Mundial, ao UN-HABITAT e às principais associações internacionais de autoridades locais para formar uma nova parceria com o objetivo de se concentrar em duas questões-chave: o crescimento das favelas e assentamentos precários e a gestão de cidades que apresentavam expansão das favelas e assentamentos precários.

QUEM SÃO OS MEMBROS DA ALIANÇA?A Aliança é uma parceria ampla e em expansão que atualmente inclui:

• Autoridades locais, representadas pela Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e Metropolis.

• Os governos dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Etiópia, Filipinas, França, Holanda, Itália, Nigéria, Noruega, Reino Unido, Estados Unidos da América e Suécia.

• Shack/Slum Dwellers International (SDI) e Habitat for Humanity International

• A União Européia, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o UN-HABITAT e o Banco Mundial.

Hodeidah e Mukalla (Iêmen). Um dos países menos desenvolvidos do mundo, o Iêmen está buscando trans-formar suas estratégicas cidades portuárias em centros de crescimento econômico a fim de reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Com o apoio da Aliança de Cidades, as cidades portuárias Hodeidah e Mukalla elaboraram estratégias de desen-volvimento urbano que destacaram prioridades estratégi-cas para cada cidade. As estratégias foram instrumentais na obtenção de financiamento do Banco Mundial—assim como dos governos do Iêmen, de Omã, do Kuait e do Japão—para investimentos em urbanização de assenta-mentos precários assim como no fortalecimento do agro-processamento em Hodeidah e da infraestrutura para o desenvolvimento do turismo em Mukalla. A Aliança de Cidades também apoiou estratégias de desenvolvim-ento das cidades em Sana’a e Aden.

Dar Es Salaam (Tanzânia). Como tantas cidades africa-nas, Dar Es Salaam está batalhando para dar conta do rápido crescimento urbano e da proliferação de favelas devido ao êxodo rural. Em Dar Es Salaam, cerca de 70% da população vive em assentamentos informais não planejados e não atendidos por serviços básicos e infraestrutura. Com o apoio da Aliança de Cidades, da UN-Habitat e do Banco Mundial, as autoridades locais elaboraram uma estratégia para urbanizar os assentamen-tos informais da cidade até 2015, identificando áreas críticas para intervenção relacionadas a disponibilidade de terrenos urbanos, serviços básicos e moradia. A estratégia foi adotada pelo governo nacional. Um Plano de Ação priorizando os investimentos em urbanização mencionados na estratégia está sendo finalizado, e a estratégias de financiamento estão sendo identificadas. A Aliança de Cidades também está apoiando uma ação para atrair mais financiamentos para investimentos em Dar Es Salaam assim como a elaboração de um relatório Estado das Cidades na Tanzânia.

A ALIANÇA DE CIDADES

1818 H Street, N.W.Mailstop: MC 8-804Washington, D.C. 20433 U.S.A.

T: (+1 202) 473-9233F: (+1 202) 522-3224E: [email protected]

CIDADES PARCEIRAS

IMPACTOS EM NÍVEL NACIONALAs cidades do Brasil são reconhecidas por seus programas urbanos inovadores. Com o apoio da Aliança, o governo federal — um parceiro de longo prazo — implementou importantes reformas em políticas públicas urbanas. Em São Paulo, a Aliança apoiou a criação do HABISP, uma ferramenta inovadora de desenvolvimento urbano que atraiu considerável interesse da comunidade internacional. A abordagem integrada utilizada na urban-ização dos assentamentos precários dos Alagados, em Salvador, Bahia — uma das maiores favelas do Brasil, implementada com o apoio da Aliança, e participação do governo Italiano — está sendo replicada em outras partes do país. Estas iniciativas estão sendo usadas como exemplo para replicação em outras cidades brasileiras com financiamento local, nacional e internacional. A Aliança também está co-financiando um relatório “Estado das Cidades” brasileiro.

República das Filipinas. Impulsionadas pela dinâmica Liga das Cidades, estratégias de desenvolvimento das cidades têm sido implementadas em municípios de todos os tamanhos em todo o território filipino. Com a terceira fase do programa CDS já concluída, estratégias de desenvolvimento das cidades estão sendo incorporadas ao processo de planejamento nacional. Isto complemen-tará os planos ambiciosos do governo nacional de harmo-nizar o planejamento local, a programação de investimen-tos, a administração da receita, o orçamento e o controle das despesas. Além disso, uma doação está sendo liberada para rever o programa de CDS e elaborar um relatório Estado das Cidades.

Em Uganda, a Aliança está apoiando o governo do país na implementação de uma grande iniciativa para urbanizar assentamentos precários existentes em cinco cidades secundárias e auxiliar tanto os governos locais como a população a planejar um crescimento futuro inclusivo. A iniciativa “Transformar os Assentamentos dos Pobres Urbanos” de Uganda é a primeira implementação do programa global da Aliança de Cidades chamado “Terra, Serviços e Cidadania”, que busca auxiliar um grupo seleto de países em desenvolvimento a lidar com o desafio da rápida urbanização, do crescimento das cidades e do aumento da pobreza urbana. A Aliança de Cidades também está apoiando a elaboração de uma política urbana em nível nacional e um plano estratégico para o desenvolvimento das cidades para o período 2010-2025, que buscam canalizar o papel do setor urbano como a força-motriz do crescimento econômico em Uganda.

IMPACTOS EM NÍVEL MUNICIPALYangzhou (China). Uma cidade piloto no programa “Eco City” (Cidade Ecológica) da China, Yangzhou está trabal-hando para se tornar um modelo de desenvolvimento sustentável, abordando de forma equilibrada o cresci-mento urbano. Ao mesmo temo, a cidade procurou preservar e revitalizar seu centro histórico cujos mora-dores são principalmente população de baixa renda. Com o apoio da Aliança de Cidades e da GTZ, o governo municipal desenvolveu uma estratégia urbana de melho-rias para a Cidade Velha de Yangzhou, que foi incorpo-rada à estratégia de desenvolvimento geral da cidade. A grande maioria dos moradores da Cidade Velha pôde permanecer em seus bairros, participar da revitalização e se beneficiar com o processo.