www.capufpr.wordpress.comA partir desse ano, a gestão PRATODODIA conta com uma nova

forma de comunicação entre os estudantes! Agora seu Centro Acadêmico tem um site! Lá você pode conferir a versão online das Vacas Lokas e Bezerras Hystericas, convidar a rapaziada pra sua festa de aniversário, ter acesso às atas de reuniões e assembléias do CAP, à programação de atividades, datas importantes (como rematrícula!), e-mails, nome completo e lattes de todos os professores, ver fotos e vídeos da Psicologia UFPR, textos sobre movimentos sociais e estudantis, cardápio do R.U., contatos de todas as turmas e suas comissões de formatura, a produção científica dos seus amiguinhos (e espaço pra você publicar o que produz), ofertas de estágio nos Núcleos de Pesquisa e Extensão e algumas outras cositas! Ah, se quiser ajudar a construir o conteúdo do site, sinta-se à vontade!

Não deixe de acessar: http://capufpr.wordpress.com

César Fernandes está no 3º ano, gosta de alfaias e rabecas.

O CHURRAS!

Na Semana do Calouro, o dia geralmente começa sonolento, ansioso e curioso e termina na mesa do bar, com boas risadas. A rotina muda, as pessoas começam a entrar no nosso círculo de amigos, descobrimos afinidades. O ápice de tudo isso é no último dia: o CHURRASCO DO CALOURO. Se você perdeu as atividades da semana, é sua chance de se redimir. Se você participou, provavelmente estará ansioso junto conosco.

Indo ao que interessa: começa às 12h30 do dia 29/02, na AABB. A senha para entrar é dizer que veio pro “Aniversário da Ariana”. Isso alguém vai explicar pra vocês.

Para chegar lá, é só se reunir com todo mundo na Santos Andrade mesmo, na hora do almoço, e vamos todos juntos! Caso você queira ir de algum outro lugar, ou depois, a AABB fica na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 771 - Tarumã. Alguns dos ônibus que saem da Praça Santos Andrade e chegam lá são o Detran/Vicente Machado, o Sacre Coeur e o Ctba-Piraquara - é só descer no Habibs, que fica ao lado da AABB.

Nos encontramos lá! Esse churrasco eu não troco nem por uma tarde na praia em Vitória.

Laís está no 3º ano e vai passar um semestre fazendo Mobilidade Acadêmica na UFES.

Ano 8 – n 19 – Fevereiro de 2008

Bem vindos, Calouros!

Sem mais delongas: parabéns! Vocês agora têm uma nova casa: o campus da Santos Andrade. Podem puxar um banquinho, não se acanhem pra esticar os pés no sofá!

Primeiramente, apresentamos a Vaca Louca, publicação não periódica do Centro Acadêmico de Psicologia (CAP) que tem como objetivo envolver mais os acadêmicos do curso de Psicologia, trazendo vários assuntos de interesse geral, assim como várias inutilidades para seu entretenimento.

Neste exemplar você encontrará informações vitais para sua sobrevivência dentro desta tão querida instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão; logo, leia atentamente o que estiver escrito aqui. Pros espertinhos que não vão ler, perguntamos: o que é um C.A.? DCE é um tipo de DST? O que Ensino, Pesquisa e Extensão significam? O que fazem no Departamento e na Coordenação do curso? Movimento estudantil só existiu na época da ditadura?

Se você se sentiu tentado a descobrir o que é tudo isso, vira logo essa página, leia a Vaca e não falte a nenhum dia das programações da Semana do Calouro – afinal, seus veteranos passaram as férias planejando ela pra você. Funciona assim: os veteranos se reúnem pra discutir a programação da Semana e o que eles gostariam que tivesse acontecido quando eles eram calouros. A Psicologia é reconhecida pelo trote humano, por isso as atividades não objetivam lhes fazer mal, mas sim integrar todo mundo e introduzi-los a algumas coisas novas. A programação é única, não deixem passar. Construam, desconstruam e reconstruam tudo o que puderem, nessa semana e nas muitas próximas que virão.

Centro Acadêmico de Psicologia – Universidade Federal do ParanáGestão PRATODODIA 2007/2008

Programação da Semana do Calouro!Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h30 Aula Inaugural

8h30 Palestra e discussão:

8h30 Apresentação

sobre as linhas

8h30 Apresentação

do DEPSI,

8h30 Atividade agradável

Saúde Mental e Direitos

Humanos(Luta

Antimanicomial)

teóricas da Psicologia

(com professores)

CPSI e SCHLA

9h30Dinâmica

quebra-gelo

11h Jung, os rituais de passagem e

a felicidade coletiva

11h Dinâmica

Integradora11h

Atividade de Psicologia e Linguagem

10h30 Apresentação

dos núcleos de Estágio para o

1º ano

11h Apresentação

do CAP

11h40 Univertur

12h Almoço

12h Almoço

12h Almoço no RU

12h Almoço

12h Churras

14h Dinâmica de Psicologia Reichiana

14h Fotosafari 13h30

Atividades do Diretório

Central de Estudantes

(DCE)

13h30 Gincana16h

Dinâmica de Psicologia e

Artes do Corpo

16h Psicocine

17h30 BAR

17h30 BAR

17h30 BAR

ESPAÇO VAZIO DE LIVRE MANIFESTAÇÃO!(quer dizer, não está tão vazio agora)

DICA DA VACANunca deixe de ler os murais (principalmente o do CAP)! Neles você encontrará muitas informações preciosíssimas, desde um bom estágio, vaga num Núcleo de Pesquisa até classificados irresistíveis. Ahhh, sim, e como a Vaca custa dinheiro e o C.A. não pode publicá-las a torto e a direito, o mural é um dos principais meios de comunicação entre a gestão do CAP e os estudantes...

tabelecimento. A cantina da Reitoria também oferece uma variedade de quitutes para um bom lanchinho. O sanduíche natural é divino principalmente quando acompanhado com um bom suco ou um delicioso cafezinho fresco de apenas R$0,60. Outra boa pedida aconselhada por nosso amigo Caio do terceiro ano...obcecado por tortas de limão... é a torta de limão... Tortas de limão também são encontradas no Mercadorama 24 horas que fica na Rua XV, perto do Come-Come. Esse lugar sempre salva aqueles que querem beber de madrugada...ou procuram um estacionamento...

Para aqueles adeptos das besteirinhas, ao lado esquerdo da Praça Santos Andrade, fica a distribuidora de doces Disney, nome sugestivo para vocês criancinhas..nhuu!!! As dicas de lá são várias desde balas, dadinhos, chocolates guarda-chuvinha, outros chocolates famosos e outros sem marca, confeti, pirulitos, pipoteca e diversos outros salgadinhos tipo isopor. Ao lado ficam dois restaurantes ótimos para uma refeição, o Ponto Setti, também chamado de Seis Reais, e a churrascaria Ponto Setti Grill para aqueles que comem muitos bois. Para aqueles não adeptos de comer bichinhos fica a dica de três vegetarianos, um aos fundos da Universidade, o Super Vegetariano (mais barato e caseiro), o Green Life que fica no inicio do calçadão da Rua XV e o All Natura que fica na frente do shopping Itália.

Lembrando para os calourinhos de fora, Curitiba faz muito frio e são tradicionais da cidade, além dos cachecóis, os Cafés. Perto da faculdade ficam três dos melhores Cafés da cidade e todos pertinhos. O Café do Teatro, que fica na Amintas de Barros, a uma quadra do Teatro Guaíra, é o point de encontro dos artistas da cidade...ambiente super boêmio, perfeito para ter longas conversas pela noite. Fica a dica do excelente e barato capuccino da casa, além da enorme porção de fritas. Na frente fica o Café do Estudante, ambientado ao ar livre, um dos cafés mais tradicionais de Curitiba, ótimo para um fim de tarde tranqüilo. Na mesma quadra fica o Café Mafalda, lugar so fancy...parece uma casinha britânica, mas com uma decoração linda...vale a pena conferir. A dica do lugar é o bule de chá indiano (Tchai) e o chá das bruxas, além do delicioso brownie com sorvete (cantado pela Vó Crau e pelo Cé, do quinto e terceiro ano). Aviso sobre o local...beijos “geléias” não são permitidos...um abuso..acho que deveríamos ocupar o lugar....

Para fechar esse guia fica um lugar muito bom para matar uma aula além de uma mesa de bar, o Cine Luz. Um dos cinemas mais antigos de Curitiba, localizado na Praça Santos Andrade, sempre com filmes de diversas nacionalidades e com um preço bem barato. Lembre-se também de conferir sempre as mostras do teatro Guaíra, logo a frente da Universidade, principalmente durante o Festival de Curitiba.

Bom, aqui estão algumas sugestões, mas lembrem que ao longo de sua vida acadêmica irão descobrir também diversos novos lugares, como as lanchonetes do calçadão da Rua XV, galerias perdidas, etc. Sempre “esteje” aberto a novas experiências antropológicas! Lugares não irão faltar.

Remom está no 3º ano, é engenheiro de comidinhas e ainda não consegue comer uma esfiha inteira do Come-Come! Doença!.

Pequeno guia de sobrevivência para além do RU

Muito embora nossos calourinhos precisem estar sempre bem alimentados, nutridos e exalando sedução, sabemos que sua sobrevivência não dependerá somente da comidinha balanceada do Restaurante Universitário. Além do mais, sabemos que muitos de vocês calouros moram longe da universidade, alguns nem são da Curitiba, por isso não podemos

deixar nossos calourinhos perdidos. Aqui seguem algumas sugestões de onde comprar uma boa esfiha, um bom café, uma “besteirinha” para comer durante a aula, um bom lugar pra fugir da aula e, sobretudo uma boa mesa de bar para conversar e tomar uma béra (cerveja para os de fora) geladinha.

Os estudantes de Psicologia são freqüentadores assíduos de bares, provavelmente sempre encontrará veteranos em algum bar perto da Universidade. Alguns bares são como uma segunda casa, e por tradição cada ano acaba por adotar algum. A sugestão dos nossos veteranos do quinto ano é o Come-Come, que se encontra na Rua XV, pouco antes de chegar à Reitoria. É o lugar onde você encontrará a esfiha maior, mais gigante e mais deliciosa do mundo (nhuuu) e pasmem... barata (R$2,00 a R$2,20), perfeita para quando estiver enjoado da comida do RU ou quando, o mesmo, estiver em greve. Tem três sabores: carne, frango e pizza e a dica é comer com a maionese especial, temperada com ervinhas que alguns dizem que é mágica. A Santa Cerva é tradicional para uma boa rodada de “Eu nunca”. Se você não é adepto de bebidas alcoólicas, ...bom... tá no curso errado...brincadeirinha...bom se não curte um “álcool na veia” fica a pedida de uma tradicional gasosa servida em garrafa de vidro, bem clássica, no sabor de sua preferência. O pessoal do segundo ano adota o Come-Come Parceria, localizado na quadra seguinte do Come-Come tradicional. A sugestão é as diferentes porções acompanhadas de uma boa cerveja com o mesmo preço do Come-Come.

A dica do pessoal do terceiro ano é o Casa Verde, que fica na esquina da frente do pátio da Reitoria. Lá são servidas as cervejas mais baratas...uhuuu... e ainda assim super geladas. O lugar tem uma deliciosa porção de fritas e o fabuloso pão com ovo. Nesse bar está uma das pessoas mais importantes do curso de Psico, o seu Aloysio, dono do estabelecimento, um senhor que tem sempre bom humor e servirá sua cerveja com um elegante sorriso, além de sempre disposto a ajudar...(nhuuu).A sugestão dos nossos novos psicólogos, nosso eternos veteranos que acabaram de se formar é a Gata Comeu. Esse bar fica lá na Rua Ubaldino do Amaral, e é o melhor lugar para se jogar uma boa sinuca, beber, bater um bom papo sempre ao som de músicas excelentes (Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, The Cure, Nine Inch Nails, Placebo e Muse entre outras) tocadas em um Juke Box... ou “seje”... você escolhe a música.

Ainda há a opção de se tomar uma cerveja barata e gelada nos chineses ao redor da Santos Andrade, especialmente na lanchonete Lou Xiang Guo, quase ao lado do Cine Luz. Não costumo experimentar nada comestível do lugar, mas alguns amigos recomendam o pastel assado e alguns outros salgados...bom...“esteje” sempre aberto a experiências antropológicas e experimente coisas diferentes.

Para um bom lanchinho da manhã ou da tarde há nosso querido Pão de Queijo, localizado aos fundos da Universidade. Lá encontraram pãezinhos de queijo sempre

quentinhos, frescos e baratos (R$1,70 a dúzia). Fica também a dica de ótimos salgados do es-QUE VENHAM AS CORES

Salve salve, primeiroanistas. É sempre bom [e necessário] receber novos estudantes nesse nosso Brasil, nesta cidade gelada e porque não, nesse Departamento de Psicologia! Se vocês puderem imaginar o caldo social, político e cultural que

aguarda por vocês nessa Universidade, tenho certeza que farão o possível pra aproveitar ao máximo as experiências tão plurais que podemos vivenciar dia após dia aqui [tudo aquilo que vem escondido no chegarnafaculdade-assistiraula-fazerumaouduasperguntascretinas-guardaromaterial-irembora]. Claro que a vida universitária não foge dos modelos de educação atuais: provas, índices de rendimento acadêmico, trabalhos, monografias, pesquisas, anotações em cadernos, seminários (produçãoproduçãoprodução). Mas vem costurada pela conversa com os colegas de sala (que nem sempre são do seu ano, nem da sua cidade, nem da sua comunidade) no Centro Acadêmico, na cantina, no corredor ou mesmo no bar. Pela possibilidade de intervir|construir|participar das decisões sobre o funcionamento do próprio curso (nas reuniões abertas da gestão do CAP, Assembléias Estudantis ou reuniões com professores), na luta (em diferentes espaços e formas) pela autonomia universitária pedagógica a administrativa [o tal movimento estudantil]. Pela tentativa de democratização do conhecimento científico desenvolvido na Academia (através de pesquisas e extensões universitárias voltadas ao povo, ao contribuinte que com os impostos nos banca durante a graduação). Pela necessidade de imprimir na nossa formação as verdadeiras demandas do povo brasileiro. Pela possibilidade de imergir na diversidade & confrontar-se com o Outro e disso|nisso tudo construir sua futura profissão (des[cons]truir o que se pensa, poder se reler pra depois reconstruir novos significados). A vida dentro da Universidade é muito rica, tem muita coisa jamais experenciada, e por isso é importante estar disposto a compartilhar, dividir, dar o pitaco, construir junto. Espero que vocês possam ver, pelo menos no CAP, um espaço fértil pra poder compartilhar os anseios, angústias e idéias pra uma sociedade diferente. Participe|seja ativo na sua vida universitária. Como já disse minha sábia amiga: não há mais volta. Que 2008 seja um ano de aprender e ensinar. Sejam bem vindos e que venham os dias coloridos [mas às vezes cinzas] nas salas e corredores da Santos Andrade.

César Fernandes está no 3º ano, gosta de carne seca, calça xadrez e sandália de couro

E a tal da liberdade...

E a tal da liberdade, o que fazer com ela? Agora que vocês entraram na Universidade, podem perceber que vai mudar a forma com que vocês serão tratados. E não me refiro à alcunha de calouros, que também é bem significativo e divertido – há quem queira ser calouro pra sempre, ou pelo menos por uns bons anos. Será esperado de vocês o amadurecimento de tomar conta do próprio nariz. Isso pode ser meio confuso de início, mas traz muitas e muitas possibilidades. Sabemos que vários de vocês vêm de escolas e cursinhos que usam de métodos disciplinadores que nos tornam dóceis, adestrados. Nos acostumamos com os horários certinhos, livros didáticos, a não discutir com a professorinha. Mas aqui a idéia é que vocês dêem um salto na forma de encarar o ensino. Se vocês não construírem a formação acadêmica de vocês, ninguém vai fazê-lo. E se vocês não construírem a atuação política de

vocês, podem ter certeza que vai ter quem continue fazendo merda em seu nome. É dessa consciência que eu estou querendo falar. Essa Vaca mesmo será um dos primeiros contatos que vocês terão com o C.A., além de encontrar a galera pelos corredores. E já é hora de questionar o que significa um Centro Acadêmico e o que pode ser feito com isso. O questionamento é sempre bem vindo. Mas trabalhar junto também é necessário. O CAP não pertence a ninguém nem a nenhuma gestão. É um coletivo de estudantes a fim de fazer coisas legais juntos. E todo mundo pode fazer o que lhe der na telha. Pois é, vocês podem fazer o que quiserem, inventar mesmo. E como eu disse, as possibilidades são muitas... Passar um filme pra ver nos sofás confortáveis do CAP, criar um grupo de estudos sobre tudo e nada, inventar terrorismos poéticos em toda parte, escrever um texto pra vaca, enfim... E claro também podem participar da parte mais administrativa desta birosca, como reuniões de departamento, colegiado, setor e tudo mais. Essa é uma ficha que só vocês podem fazer cair. A Universidade é nossa, mas principalmente, a vida de vocês é importante e deve ser expressa com liberdade. Vamos sair do óbvio e ser mais ativos. E inventivos.

Só mais uma coisa: confiram os Psicocines, os Saraus, a Semana de Livres Manifestações, as Jornadas Acadêmicas, e tudo mais. Tem espaços interessantes por vir!

Ariana está no 3º ano, gosta de brincar com argila, cantou com o Plá no Psicodália e sim, foi ela que desenhou a simpática vaca ao lado.

Bom, agora você já aprendeu tudo o que deve e não deve fazer no fabuloso RU, vá praticar! Nos vemos por lá!E uma última coisa: apesar de existirem muitas discussões sobre a comida do restaurante, lembre-se que o RU não é bom nem ruim, o RU é R$ 1,30!

Alexandre Lopes e Roberto Diniz,estão no 3º ano e não tem nada a ver com seus problemas gastro-intestinais.

CALOURADA UNIFICADA

Porque Psicologia não é uma ilha!

Salve, gente! O Calendário de programação das atividades da Semana do Calouro inclui informações preciosas, formação política, cultura, integração e muita diversão, ou ao menos a intenção de tudo isso! Assim, temos o dia de quarta-feira como um reflexo de nossas expectativas. Iremos 13h para, junto a todos os demais calouros dos outros cursos, o gramado do Centro Politécnico (onde poderão já conhecer um dos campi onde terão aulas, calourada). Lá haverá oficinas das mais diversas atividades, como malabares, origamis, filtro dos sonhos, dinâmica de Psicologia do Trânsito, teatro, etc (custo de R$2,00 para o gasto com os materiais) seguem alguns G.D.s (grupos de discussão) como o da Universidade Popular, dos comprometimentos públicos da nossa instituição e outros. Depois do jantar (mais uma bagatela no R.U. por R$1,30) uma programação acontecerá no teatro da Saúde no Botânico, mais um campus a ser conhecido, tudo conduzido pelo ônibus da UFPR, incluindo: 18h00 Apresentação das entidades (DCE, APUFPR e SINDITEST) 18h20 Palestras:- Universidade (abrangendo os direitos, permanência assistência estudantil e o que uma Universidade pública tem a oferecer a comunidade – função social)- REUNI, o que é e o que faremos a partir de agora. 19h20 Coffee break 19h40 Grupos de discussão. 20h00 Encerramento - Teatro do Oprimido. De lá seguiremos novamente para o pátio da Reitoria, onde um aclamado Sarau, o qual terá a corda da liberdade para apresentar todos seus dotes artísticos, como os aprendidos nas oficinas e, em um ambiente de pura psicodelia, se libertar das últimas neuroses que lhe restarem, se ainda restarem.

Frederico Ronconi está no 5º ano e nunca fez chapinha. Sim, o cabelo dele é liso natural mesmo.

Pérolas da Vaca!!! É chegado o momento mais esperado! Aquele em que deixamos nossas amizades de lado para rir e humilhar nossos colegas mostrando a todo o curso as piores besteiras cuidadosamente selecionadas que foram proferidas por aqueles que daqui a pouco serão nossos ex-amigos. E aqui vai uma retrospectiva de uma das melhores pérolas dos anos passados:

2005“A essência do namoro é a tapeação”

Prof. Maria Elisa, sobre fenômenos tranferenciais, essências e conseqüências

“Eu precisava ser homem”Caroline Bosse, que ano mesmo? Desejando o que as outras

desejam inconscientemente

2006Paulo ‘sem comentários’ Abreu: “mas o sexo nem sempre é reforçador”

Iara ‘retirando estímulos’ Thielen: “Por que vocês não estão em situação de estimulação sexual... Bom.... espero que não estejam...”

Rhayane ‘me engana que eu gosto’: “Ah, entrei no banheiro masculino achando que era cozinha”

2007“O cu parece um broto, só que do avesso.”

Rhayane, 4º ano. M-E-D-O

“Mas... não sei como eu posso ser sádico com o meu próprio ânus...”Erick, 3º ano. Tentando (re?)descobrir as coisas

“Inveja? Daquele negocinho pendurado?”Ivy, 4º ano. Esquecendo-se que quem desdenha quer comprar

Rafael: “Que textos vão cair na prova de psicanálise?”Luciane: “O texto do... Luto e Melancolia e do ‘Ed e o Igo’...”

Rafael e Luciane, 3º ano. Essa menina faz terapia?

Advertimos que xerocar a genitália em locais públicos pode causar espanto e quase que instantânea repressão. Cuidado!

aleatórias, é claro que uma fila vai se formar; de vez em quando a fila é quilométrica e de quando em vez será bem pequenina, tudo depende do cardápio e do horário em que você chega lá; o que importa agora é que devemos garantir nosso bem estar e nós não queremos enfrentar adversidades. O prédio vai abrir as portas às 11:15 mas, como nem sempre podemos nos dar ao luxo de chegar a esse horário deveremos enfrentar uma fila com um número considerável de cabeças. Não se preocupem, apesar de muita gente reclamar do tamanho da fila, ela quase sempre anda rápido. Mas se você definitivamente não quiser enfrentar a dita cuja, poderá utilizar uma das mais antigas técnicas de sobrevivência utilizada pelos universitários: procurem por um amigo qualquer ao longo dela e fiquem conversando com ele até entrar no recinto; algumas pessoas chamam isso de “furar fila” e dizem que é algo feio de se fazer, nós preferidos chamar de “introjeção de emergência”, se é bom ou ruim... você está na universidade, já pode tirar suas próprias conclusões!O próximo passo é mostrar sua carteirinha para o tio da porta saber que você é um estudante da Federal. Ops, calouros não têm carteirinha ainda, né? Façamos o seguinte: pegue seu comprovante de matrícula (que pode ser retirado inteiramente grátis, mas não sem um mínimo esforço, diretamente no NAA, aqui mesmo no prédio histórico!) e mostre ao tio. Ele vai lhe sorrir alegremente e te entregar um cartãozinho com a palavra “Aluno”. Preste muita atenção no que vem a seguir: é muito importante que você não coma ou jogue fora esse papel, ele será necessário para que você pague a refeição. O próximo passo será entregar o cartãozinho ao tio do caixa e efetuar o pagamento. Nessa hora não estranhe nada, a fila em que você está se dividirá em duas pois há dois caixas e isso agiliza o pagamento, conforme as leis da química. Poderíamos zoar os calouros agora, falando que uma fila é de veteranos e outra é de calouros mas somos legais e se fizéssemos isso o anjinho da guarda ia chorar. Voltando: o tio do caixa vai entregar a você um recibo do pagamento. É importante que você, novamente, esteja atento para não comer o recibo ou perdê-lo, sem ele você não vai ter o direito e o prazer de desfrutar do melhor do RU.A fila única vai se formar novamente, ou melhor, o aglomerado único vai se formar. Então, não bobeia e entra logo nele. A partir daí sua trajetória direta até o buffet vai começar. Haverá, então, pias, três pra ser exato, ao longo da caminhada pra você lavar suas mãos. Como quase nunca há papel suficiente para empapar... desculpe, secar suas mãos, certifique-se de não utilizar o recibo para este fim, afinal, no fim deste aglomerado há uma tia esperando ansiosamente por ele! E ainda que este esteja babado, molhado, cheio de sujeira devido as inúmeras quedas ao chão; ou tenha sofrido outros acidentes de percurso, a tia vai lhe sorrir agradavelmente, tomar o recibo de suas mãos e lhe dar um tapinha na nádega esquerda... O que?! Ela num faz isso com todo mundo???A partir daí escolha uma das duas mesas de buffet, só que não demore muito ou outras pessoas vão lhe tomar o lugar. Pegue uma bandeja, isso mesmo, uma bandeja! Caso já tenha sido detento ou estudou em algum colégio internacional, deve saber como é comer num negócio daqueles; caso nenhuma das asserções desta últimasentença digam respeito a você, desfrute da sua primeira refeição em um bandeijão. Acredite, acabará se acostumando! A bandeja que você terá em mãos é composta de 7 depressões, ou lugares: um espaço maior, retangular, entre dois outros menores;

um comprido ao meio, onde seus talheres descansarão pacientemente; acima, dois sem forma geométrica definida e entre eles um redondinho onde você presume que deve colocar o copo – preste atenção, pondere muito antes de colocar o copo no espaço redondo, a menos que você queira molhar todas as outras pessoas e grande parte da sua comida no meio da degustação. Pegue também um guardanapo (ele estará sobre sua bandeja, tem gente que pega mais, deixando o seu próximo sem! Mas você não vai fazer isso, vai?), um garfo, uma faca, uma colher e fique na fila do buffet. Agora, você pode começar a se servir. Primeiro virão as saladas e o vinagrete, ou cebolete como muitos gostam de chamá-lo. Depois virá o arroz e o feijão, é preferível que você coloque estes últimos na parte maior da bandeja. A seguir vem o “prato complementar” que mudará conforme a programação do restaurante; quando o “prato complementar” for alguma espécie de “bolinho”, fique atento ao recado logo acima da sua cabeça que diz: no máximo 3 bolinhos por pessoa! Tudo bem que ninguém controla isso. Quando você olha pros seus amigos todos eles pegaram uns 8, 9 bolinhos, e você fica lá, com seus míseros 3! Então virá a carne, esta é rigorosamente controlada por uma tia altamente treinada por exterminadores orientais e você só poderá pegar uma porção (mas sempre se pode mendigar por um pouco mais de caldo sobre sua comida! Nada como sermos gentis com nossas queridas tias do RU). É importante que ao final de tudo isso você tenha deixado um espaço sobrando. Por que? Porque agora virá a sobremesa! Você certamente não vai querer colocá-la junto ao resto do seu prato e comer sobremesa com cobertura de “caldo de feijão”, vai? Ah, a sobremesa também é controlada e só se pode pegar uma porção. E lembre-se: as tias possuem treinamento ninja, e gostam de gentilezas... se pedirem com educação talvez elas retribuam com um pouco mais de sobremesa também!Agora é só achar um lugar pra se sentar. Não se assuste, o refeitório é grande e haverá muita gente na hora do almoço. Se você quiser se sentar ao lado de seus dez amigos vai ter que se virar pra conseguir os lugares. Por isso, calouro, saiba que é extremamente difícil sentar em bandos às mesas do RU.Depois de se sentar vá buscar copos com água, isso mesmo, ÁGUA!! Tá almoçando por R$ 1,30 e ainda queria beber “suquinho”?! A água fica numa máquina bem grande encostada na parede, não há como errar. Haverá copos plásticos ao lado dela, dentro de uma bacia bem grande. Mas como você é um estudante preocupado com os problemas ambientais e sabe que um dos maiores poluidores do meio ambiente é o plástico, sempre vai levar ao RU sua canequinha. Levar caneca não dói, não pesa mais e não incomoda, só te traz benefícios e bem estar.Ao terminar de comer você vai ter que levar sua bandeja até a janelinha da cozinha. É, isso mesmo! No RU não há garçons pra fazer o trabalho sujo por você. Você vai aprender que dentro da academia terá que correr muito mais atrás das coisas, porque senão ninguém fará nada por você! Levar a bandeja é uma delas!

O que é CAP?O Centro Acadêmico de Psicologia, vulgo CAP!O CAP é a entidade que representa, no mundo da democracia, os

estudantes de Psicologia da UFPR. Sendo assim.. VOCÊ é CAP.

Ele tem um estatuto (que é a lei orgânica de seu funcionamento), onde se encontram alguns princípios de base que foram construídos junto aos estudantes (assim como nossa Constituição brasileira o faz).

Não obstante a essa massa corpórea da democracia, há também uma gestão com função administrativa do CAP. É ela que terá sua política, pela qual foi eleita, e irá organizar atividades diversas de interesse dos estudantes.

A tal gestão é eleita ao final de cada ano, quando se montam chapas (grupos de alunos) que querem fazer parte da gestão do CAP.

Nos últimos anos, as eleições tem sido disputadas por chapa única, o que demonstra que todos são bem vindos à construção coletiva. A cada ano as gestões se renovam com políticas claras, em favor de uma Universidade pública, gratuita, acessível, de qualidade e agregadora e principalmente: com a nossa cara!

E a tal da política? Calma, minha gente! Não é tão difícil! Política é coisa de gente, faz parte do repertório de coisas que o ser humano faz. Um tal filósofo aí - ninguém muito importante, haha - chamado Aristóteles, já dizia que a política é essencialmente a moral de cada homem. A política desenvolvida pelo movimento estudantil na Psicologia UFPR, se refere às nossas próprias questões: a luta pelos nossos direitos como cidadãos e estudantes!

É.. estamos com os pés numa Universidade Pública. Não há mais volta, portanto olhemos para o mundo que nos cerca. E que não passe em branco a nossa vida dentro da UFPR, da Psicologia! Que não passe em branco a nossa formação humana!

Rhayane está no 4º ano e gosta decomer muitos pêssegos no verão.

DICA DA VACASimpatizou com o CAP?! Achou que algo deve ser mudado?! Então compareça às reuniões e ajude a construir um Centro Acadêmico cada vez melhor. Não é porque você não foi eleito no ano passado que não pode dar pitaco! Todos os estudantes têm voz! Isso serve pra todo mundo! Até mesmo pros veteranos!

Guia de Sobrevivência no RU

Bem vindo! Você, calouro, que agora adentra as portas da Universidade terá o prazer de desfrutar dos manjares divinos, das guloseimas mais deliciosas que um ser ávido por sabor pode imaginar!! E, sim, elas estão aqui! No RU!!

Tá... exageros à parte, “RU”, pra quem não sabe, é a abreviação de “Restaurante Universitário”. É verdade! Se você estiver duvidando, pode conferir na fachada do prédio desse magnífico estabelecimento, que fica ao lado da Reitoria. Apesar de algumas letras terem caído e outras sucumbido à ação de vândalos, ainda se pode ler muito bem: “Restaurante Universitário”; claro que com um pouco de imaginação!Como há várias lendas sobre o local e os condimentos usados para se fazer comida lá, viemos aqui desmentir umas e confirmar outras. Isso mesmo, não há apenas posicionamento de oposição na vida acadêmica. Mas, voltando ao assunto, dizem que o lema do RU é “Aqui nada se cria, tudo se transforma”, isso não é totalmente verdade e nem deve ser encarado como algo absolutamente ruim. Reaproveitamento é uma política muito forte na Universidade, mas nem sempre é utilizada, principalmente quando se trata de algo novo para o gabinete do Reitor. Enfim... sempre há aquela salada de hoje estranhamente parecida com a de ontem... uma sobremesa que se repete... contudo, alegre-se calouro!! Não é nada que vá te matar... por enquanto.Vocês ouvirão por esse período de suas vidas muitas conversas sobre pessoas que perderam o dedo na cozinha, tias que não prezam pela devida higiene ou até sobre atividades ilícitas que supostamente teriam ocorrido no restaurante, incluindo a utilização de calouros desavisados e distraídos na composição dos pratos... mas fiquem calmos: pelo menos a maior parte disso é mentira. Esse assunto é tão falacioso que sucumbe à sua própria lógica, sendo que ninguém – ou o Reitor, pra ser mais exato – vai querer que o RU se torne um foco de doenças e que isso, por conseguinte, possa gerar problemas à Universidade. Confirmamos aqui que a comida é muito boa, e isso não é brincadeira! É uma comida com um sabor digno de “comida preparada pela avó”. Ou talvez nem tanto...Mas vamos passar para o que interessa de verdade, não é? O dinheiro! Pra quem fala sobre o RU, esse é um assunto muito bom e aprazível. Para aqueles que não sabem, vocês poderão desfrutar de uma refeição bem preparada, com ingredientes selecionados, portadora de todos os valores nutricionais necessários para uma vida saudável e, principalmente, feita alquimicamente com muito amor e carinho, pelo preço de UM REAL E TRINTA CENTAVOS, isso mesmo, R$ 1,30!!! É claro que esse valor só pode ser pago por estudantes da Federal; então, nada de ficar trazendo a tia ou as primas para comer no RU fazendo propaganda do preço baixo.Avancemos agora pelas portas da imaginação e façamos um “tour”, inteiramente grátis, pelo RU virtual! Primeiramente, olhe as horas. Como na sede em que vamos – sim, há outros RU’s no Politécnico e no Agrárias! Nós, é claro, vamos ao Central – haverá tanto alunos do prédio histórico como da Reitoria, além de outras pessoas

Psicocine?

O Psicocine é um espaço livre para exibição e discussão de vídeos relacionados à Psicologia ou outras áreas do conhecimento. As exibições podem acontecer em diferentes dias e horários sem

freqüência determinada, por isso, fiquem atentos ao mural do CAP, que sempre terá um aviso dias antes da sessão.

Todos podem colaborar assistindo às sessões e trazendo novos filmes. Como foi dito anteriormente é um espaço livre e,portanto,qualquer tema pode ser exibido. A liberdade é uma forma de estimular a busca pela arte, em todas as suas formas, com o propósito de “desalienar” um curso muito carente desse tipo de conhecimento. Escolhi carinhosamente um filme para essa sessão especial da Semana dos Calouros buscando algo atual, forte e crítico para todos os gostos. Busquei o cinema de arte para que suas retinas já tenham contato com um cinema revolucionário que busca quebrar padrões de estética predominantes.

JULIEN DONKEY-BOY (Estados Unidos, 1999).Conhecido como o maior representante da vanguarda cinematográfica Dogma 95

(mais importante mesmo do que “Festa de Família” de Thomas Vinterberg, criador do movimento), Julien Donkey-Boy é a obra-prima do jovem diretor Harmony Korine. Com apenas 25 anos, já escreveu e dirigiu filmes marcantes para o cinema por ser um diretor crítico, ácido e audacioso, tanto no tema quanto na técnica.

Julien (Ewen Bremmer) é um jovem esquizofrênico que vive com a irmã Pearl (Chloë Sevigny), o pai (Werner Herzog, grande diretor alemão amigo de Korine), a avó (Joyce Korine) e o irmão atleta Chris (Evan Neumann). Dentro desse círculo, Korine utiliza a ficção para abrir uma discussão livre sobre esquizofrenia.

O filme se passa através do olhar sincero de Julien que vive apaixonadamente e livre de qualquer preconceito. Em contrapartida, o pai, rígido e viciado em remédios, pune firmemente os filhos e impõe padrões de comportamento tipicamente norte-americanos, como o de “vencedor” ao filho Chris, submetendo-o a banhos gelados no meio da rua e outros castigos para que o filho prove que não é um covarde. A avó, sem receber atenção da família, mantém uma relação de afeto com um poodle. Pearl, grávida, esconde de todos quem é o pai da criança – seu próprio irmão, Julien.

Um pouco fora desse contexto, nosso Donkey-Boy convive com um grupo de cegos que discutem religião e outras formas de olhar o mundo. Em uma das cenas mais fabulosas do filme, uma menina cega afirma que, antes de lhe contarem que era cega, era feliz porque achava que enxergava tudo e, se não tivessem lhe contado, jamais saberia de sua limitação. Essa e tantas outras cenas criticam a sociedade por tornar as pessoas deficientes, por cuidar para alertar as pessoas de suas diferenças e mostrá-las como são “limitadas”.

Korine é, para mim, o diretor da estética realista, o diretor da verdade “feia”, o diretor da sinceridade e acima de tudo, o diretor que se sente sufocado dentro de regras sociais contraditórias que permitem que nós retiremos a liberdade das pessoas em função da nossa própria comodidade.

Julien Donkey-Boy é um filme para reflexão que salva o cinema norte-americano da futilidade e despreocupação. É uma obra de arte que atormenta os corações, é a verdade jogada na face. É a arte tentando salvar nossa sociedade do padecimento.

Carla está no 3º ano, ama cinema e tem um gato preto chamado Ícaro.