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Rádio Comunitária é uma categoria de rádio FM, que tem alcance de no máximo um quilometro de distância criada para levar informação, cultura, entretenimento aos ouvintes da comunidade. O número de RCs tem crescido no país, porém o número de rádios ilegais também cresce. Uma RC deve noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública; promover atividades educacionais visando a melhoria da comunidade. Não pode ter fins lucrativos nem vínculos de qualquer tipo, tais como: partidos políticos e instituições religiosas. Esse trabalho pretende verificar a atuação das RCs, se seguem as leis determinadas pelo Ministério das Comunicações, avaliar o tempo de concessão e programação e determinar as relações da emissora com a comunidade. - Pesquisa sobre legislação - Pesquisa bibliográfica - Entrevista com o Sr. Gilberto R. da Silva, responsável pela Rádio Liberdade FM de Taubaté. - Análise da programação - Avaliação dos resultados Com base nos dados coletados pode-se observar que: - As cidades observadas na pesquisa possuem uma emissora comunitária. - Essas RCs acabam assumindo o papel das rádios comerciais com uma programação mais abrangente. - A programação acaba falando com e de toda a cidade e não somente da comunidade em que está inserida. - No espaço deixado pelas rádios comunitárias surgem as rádios ilegais. - Existe apenas uma RC em Taubaté, Santo Antonio do Pinhal e Roseira. - A programação é baseada na programação das FMs comerciais, com poucos programas voltados para as comunidades em que estão inseridas. - O voluntariado é muito mais ligado a amizades. Ocorre uma parcialidade quanto à programação. - Pouca participação das comunidades da rádio. - Há RC com vínculos políticos, religiosos e com fins lucrativos. Taubaté Associação e Movimento Comunitário Rádio Liberdade – Comunitária FM – 104,9 MHz Rua Itacolomi, 351, Alto São Pedro Roseira Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Sant’ Ana - 104,9 MHz Praça Sant’ Ana, 447 Santo Antonio do Pinhal Associação Cultural de Santo Antonio do Pinhal - 104,9MHz Rua Capitão Luiz Jacinto da Silva, SN Atualmente muitas rádios comunitárias têm o perfil de uma FM comum e não comunitária. A aprovação de uma concessão leva anos para ser liberada, dessa forma, o número de rádios piratas tendem a aumentar. Por sua vez, essas rádios ilegais muitas vezes têm vínculos religiosos, políticos, fins lucrativos e parcialidade em sua programação, pois não seguem as leis determinadas pelo Ministério das Comunicações. Com o surgimento de novas RCs, cada comunidade seria atendida por sua própria rádio, dentro das leis federais. Algumas das razões observadas são a falta de interesse político em liberar a concessão para a atuação de novas rádios comunitárias e a falta de atuação da própria comunidade. DETONI, Marcia. Rádios comunitárias: revolução no ar. In: FILHO, André Barbosa; PIOVESAN,Angelo; BENETON, Rosana. (Org.). Rádio, sintonia do futuro. São Paulo: Paulinas, 2004. WITIUK, Luiz. O rádio e as novas tecnologias. In: CASTRO, Alexandre; LIMA, Marcelo; BARREIROS,Tomás. (Org.). Jornalismo-reflexões, experiências, ensino. Curitiba: Pós-Escrito. 2006, p. 113-133. GOMES, A. L.. O rádio e a experiência estética na constituição do ouvinte. Biblioteca On Line deCiências da Comunicação, Universidade do Minho, 2006. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/gomes-adriano-radio-experienciaestetica.pdf.>. Acesso em: 11.nov.2007 Site da Anatel http://sistemas.anatel.gov.br/siscom/consulta/default.asp Site do Ministério das Comunicações http://www.mc.gov.br/ GRUPPEM Grupo de Pesquisa e Produção em Multimídia

A atuação das rádios comunitáias na região do Vale do Paraíba

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Trabalho de Iniciação Científica. Autores: Fernanda Rocha e Ricardo Gimenes. Orientadora: Adriana Rodrigues. GRUPPEM, Grupo de Pesquisa e Produção em Multimídia.

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Rádio Comunitária é uma categoria de rádio FM, que tem alcance de no máximo um quilometro de distância criada para levar informação, cultura, entretenimento aos ouvintes da comunidade. O número de RCstem crescido no país, porém o número de rádios ilegais também cresce. Uma RC deve noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública; promover atividades educacionais visando a melhoria da comunidade. Não pode ter fins lucrativos nem vínculos de qualquer tipo, tais como: partidos políticos e instituições religiosas.

Esse trabalho pretende verificar a atuação das RCs, se seguem as leis determinadas pelo Ministério das Comunicações, avaliar o tempo de concessão e programação e determinar as relações da emissora com a comunidade.

- Pesquisa sobre legislação

- Pesquisa bibliográfica

- Entrevista com o Sr. Gilberto R. da Silva, responsável pela Rádio Liberdade FM de Taubaté.

- Análise da programação

- Avaliação dos resultados

Com base nos dados coletados pode-se observar que:- As cidades observadas na pesquisa possuem uma emissora comunitária.- Essas RCs acabam assumindo o papel das rádios comerciais com uma programação mais abrangente. - A programação acaba falando com e de toda a cidade e não somente da comunidade em que está inserida. - No espaço deixado pelas rádios comunitárias surgem as rádios ilegais.- Existe apenas uma RC em Taubaté, Santo Antonio do Pinhal e Roseira.- A programação é baseada na programação das FMscomerciais, com poucos programas voltados para as comunidades em que estão inseridas.- O voluntariado é muito mais ligado a amizades. Ocorre uma parcialidade quanto à programação.- Pouca participação das comunidades da rádio.- Há RC com vínculos políticos, religiosos e com fins lucrativos.

TaubatéAssociação e Movimento Comunitário Rádio Liberdade –Comunitária FM – 104,9 MHzRua Itacolomi, 351, Alto São Pedro

RoseiraAssociação Comunitária de Comunicação e Cultura de Sant’ Ana -104,9 MHzPraça Sant’ Ana, 447

Santo Antonio do Pinhal

Associação Cultural de Santo Antonio do

Pinhal - 104,9MHz

Rua Capitão Luiz Jacinto da Silva, SN

Atualmente muitas rádios comunitárias têm o perfil de

uma FM comum e não comunitária. A aprovação de

uma concessão leva anos para ser liberada, dessa

forma, o número de rádios piratas tendem a aumentar.

Por sua vez, essas rádios ilegais muitas vezes têm

vínculos religiosos, políticos, fins lucrativos e

parcialidade em sua programação, pois não seguem as

leis determinadas pelo Ministério das Comunicações.

Com o surgimento de novas RCs, cada comunidade

seria atendida por sua própria rádio, dentro das leis

federais. Algumas das razões observadas são a falta de

interesse político em liberar a concessão para a

atuação de novas rádios comunitárias e a falta de

atuação da própria comunidade.

DETONI, Marcia. Rádios comunitárias: revolução no ar. In: FILHO, André Barbosa; PIOVESAN,Angelo; BENETON, Rosana. (Org.). Rádio, sintonia do futuro. São Paulo: Paulinas, 2004.

WITIUK, Luiz. O rádio e as novas tecnologias. In: CASTRO, Alexandre; LIMA, Marcelo; BARREIROS,Tomás. (Org.). Jornalismo-reflexões, experiências, ensino. Curitiba: Pós-Escrito. 2006, p. 113-133.

GOMES, A. L.. O rádio e a experiência estética na constituição do ouvinte. Biblioteca On Line deCiências da Comunicação, Universidade do Minho, 2006. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/gomes-adriano-radio-experienciaestetica.pdf.>. Acesso em: 11.nov.2007

Site da Anatelhttp://sistemas.anatel.gov.br/siscom/consulta/default.asp

Site do Ministério das Comunicaçõeshttp://www.mc.gov.br/

GRUPPEMGrupo de Pesquisa e Produção em Multimídia