A Bela Infanta - Novas Versões Ilustradas

8/9/2019 A Bela Infanta - Novas Verses Ilustradas

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Novas Verses Ilustradas

Autores: alunos do 6.A

E.B. 2, 3 de Caldas das Taipas

(Ano Lectivo 2009/2010)


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Estava a bela estrelitaNo seu leite mergulhada.Com a colher de ouro finoSeu leite centrifugava.Deitou os olhos ao armrio

Viu vir uma nobre salada;Sal que nela vinha;Muito bem a punha salgada.-Diz-me salDessa tua nobre salada,Se encontraste meu acar

Na tigela da boa cevada.-Anda tanto acarNaquela tigela prateadaDiz-me tu, estrelita,As senhas que ele levava.


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-Levava fato branco,

Colher de prata doirada;Em todo o seu corpo levavaGlicose enfartada.-Pelos sinais que me desteL o vi numa cebolaSendo metido numa boca:

Eu sua morte vingava.-Ai triste de mim azeda,Ai triste de mim coitada!De trs funes que tenho,Sem nenhuma ser tratada!...- Que darias tu, estrelita,

A quem no trouxera aqui?-Dera-lhe baunilha e canela fina,Quanta especiaria h por i.-No quero baunilha nem canelaNo nos quero para mi:Que darias mais, estrelita,

A quem no trouxera aqui?


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-De trs canecos que tenho,Todos trs tos dera a ti;Um tem a canela e a baunilha,Outro o leite condensado:Rica bebida que fazem!Melhor que um rebuado.

-Os teus canecos no quero,No nos quero para mi:Que darias mais, estrelita,A quem no trouxera aqui?-O carto do meu pacoteQue de papel colorido.

-O carto do teu pacoteNo no quero para mi:Que darias mais, estrelita,A quem no trouxera aqui?-No tenho mais que te dar,Nem tu mais que me pedir.


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-Tudo, no, estrelita minha,Que inda no te deste a ti.-Sal que tal pede,Que to salgado de si,Por meus salgados arrastadoO farei andar a,Na beira da minha chvena,

volta do meu leite.Conservantes, os meusconservantes,Acudi-me agora aqui!-Este sabor de sete aspectosQue eu contigo reparti

Que dele a outra metade?Pois a minha v-la a!-Tantos anos que melei,Tantos mergulhos que tremi!...Leite te perdoe, acar,Que me ias azedando aqui.

Francisco n3, 6A


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Estava a Bela PreocupadaNa sua cama a dormir,Agarrada a uma fotoDa sua filha que no ouviu fugir.Chegou uma agente da polciaCom notcias que a fez saltarParecia que a mulher

J a tinha ido procurar.- Diz-me minha senhoraSe encontraste a minha filhaEla perdeu-se no centro comercial procura de uma anilha!- No meio de tantas crianas

No a consegui distinguir.Diz-me o que levava vestidoPara eu a distinguir.- Levava umas calas castanhasCom os sapatos a condizerE uma tnica amarela

Que me custara a cozer.


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- Pelas pistas que me desteEstava numa joalharia

A pegar numa anilhaQue o senhor lhe oferecia!- Por favor minha senhoraTr-la para junto de mimVolta para o centro comercialQue eu no consigo viver assim!

-Concedo o teu pedidoSe me deres algo em troca.Que me darias tuSe eu a trouxer de volta?

- Das trs casas que tenhoDou-te duas casas de maravilhar,

Mas no me faas dar a outraQue essa junto ao mar!- As tuas casas no queroElas ficam para ti.Que me darias maisSe eu a trouxer para aqui?


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- Dou-te o meu carroQue tanto me custouMas por favor deixa aquiAquilo o que te pedi.- O teu carro no queroPois mais parece uma anedota.Que me darias maisSe eu a trouxer de volta?- Est a tocar o telefoneOh, a minha filha!

No h mais nada para te dar,Ela j encontrou a sua anilha.

Carlota Afonso, n. 5 6. A


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Andava o Super-HeriA passear pelo Espao Estrelar.Com a sua nave Super-RpidaE os olhos a brilhar.Uma frota de naves azuis

Ao longe se aproximava;O chefe que nela vinhaMuito bem a comandava:_ Responde-me, chefeDessa equipa to vistosa,Se viste meu pai queridoNa galxia esplendorosa._ Vi tantos Super-HerisNo espao interestrelarDiz-me l, como ele ,Para eu o poder identificar.


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_ Fato vermelho,Era o que ele vestia;Uma capa douradaEra o que o distinguia._ Pela tua descrioCerto que o avisteiAndava perdido na galxiaE eu, com os meus, o procurei.

Diogo Miguel, n. 8, 6.A


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- Pelas caractersticas que me desteL a vi a ser torturadaUm menino perdido a partiraSem nunca mais poder ser consertada.- Ai triste de mim sozinhaAi triste de mim coitadaDe perder a minha conchaA que nenhuma se compara!- Que davas tu sereiaA quem a trouxesse aqui?- Daria a coleco de conchas,A maior que h por a.- No quero a maior coleco de conchas

No as quero para mim.Que darias mais sereiaSe queres que a traga aqui?- De trs palcios que tenhoDois dos trs te dou a ti!


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- Os teus palcios no queroNo os quero para mim.Que darias mais sereiaA quem a trouxer aqui?- No tenho mais nada que te darNem tu mais nada que me pedir!- Tudo no sereia querida

Que ainda no deste esse teu to belo colar!- Nunca te daria a lembrana da minha conchaE peixe que tal pede o quanto vilo de si.Golfinhos, os meus Golfinhos,Acudi-me agora aqui!- O colar que te dei

Nunca o esquecesteAssim como a mancha que me fizesteNunca a esquecerei!- Concha do meu corao, que Peter Pan te d perdoQue me ias amargurando aqui!

Ins Fernandes, n. 14, 6.A


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Estava a bela cadelaNo seu ninho sentada.

Com o seu osso limpoQue ele o trincava.Deitou os olhos ao jardimViu um co que passearaE perguntou.- Diz-me o co

Dessa tua nobre coleiraSe viste o meu maridoQue com todos passeara.-Anda tanto co a passearDiz-me tu, cadela,Como ele era.

- Tinha mancha castanha e uma trela Doirada.- Passei por ele e viu-o deitadoCom uma mancha de sangue que neleO deitara.-Ai triste de mim vivaAi triste de mim coitada.


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De trs cachorrinhos que tenho aindaNenhum casado.-Que darias tu, a quem o trouxera aqui?

- Daria ossos, e minha coleira.-Os teus ossos e a tua coleira no queroQue darias tu mais a quem o trouxera aqui?-De trs empregadas que tenho te dariaUma para te calar, outra para te vestirE a mais formosa para contigo dormir.

-As tuas empregadas no so damas para mim.D-me outra coisa minha cadela.-No tenho mais que te dar, nem tu para me pedir.-Tudo no, cadela minha, ainda te no destes a ti.-Empregadas, minhas empregadas,Acudi-me agora aqui.

-Estes ossos contigo reparti.Qual da outra metade?-Tantos anos que ladrei, tantos anos que tremi.Deus te perdoe, marido,Que me ias matando aqui.

Rafaela Arajo, 6A,n22


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Estava a bela PombaNuma praa comendo.Com o seu lindo bico,Migalhas ia apanhando.Deitou os olhos ao cuViu vir um bando de pssaros;Pombo que nela vinha

Vestia daqueles uniformes bem caros.- Diz-me tu, pombo,Desse teu bando de avesSe encontraste meu amadoNa casa das sete chaves.- Anda tanto cavaleiroNessa casa sagradaDiz-me tu, querida pomba,O que que ele levava.-Levava um lindo bon,Que estava sempre de lado;E no seu mp4


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Costumava ouvir fado.Mas dos anos que j foram,No me lembro bemUsava um relgioMas no sei se ainda o tem!-Pelas pistas que me deste,

L o vi na casa belaMorrera morte de valenteJunto a uma cela- Ai triste de mim viva.Ai triste de mim sozinha!De trs ovinhos que tenho

Sem nenhum ser nascido!...-Que darias tu, pomba,A quem tu trouxesse aqui?- De trs ninhos que tenhoDois te daria a tiMas no peas o outro

Que esse para mi.


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- Os teus ninhos no queroNo os quero para mi.Que darias mais, pomba,A quem tu trouxesse aqui?- De trs ovinhos que tenho,Todos trs te dera a ti.

Um para o pequeno-almoo,O outro para o almoo,E o maior de todosPara acompanhar com um tremoo.-Os teus ovos no quero,No os quero para mi.

Que darias mais, pomba,A quem tu trouxesse aqui?- No tenho mais que te darNem tu mais que me pedir.-Tudo no deste, pomba,Que ainda no te deste a ti.


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- Pombo que tal pede,Que to vilo de si,Deixe-me em paz, seu malvado,Que chamo a policia pombal aqui.- Tem calma, querida pomba,No precisas de a chamar,Sou o teu querido pombo,Que te queria testar.- preciso me testarPara saber o amor que sinto por ti?Perdoo-te agoraMas da prxima no.Da prxima vou-me embora

No me tratem como um co!Estava s a brincarSempre te perdoarei.Amo-te como me amasE esse teu amor eu sei!Sofia Salgado, n. 25, 6.A


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Autores e Ilustradores:(Alunos da Turma A, 6. ano)

Francisco

Carlota

Diogo Miguel

Ins Fernandes

Rafaela

Sofia

Trabalho realizado no mbito da disciplina de Lngua Portuguesa

Escola E. B. 2, 3 de Caldas das Taipas

Ano Lectivo 2009/2010

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A Bela Infanta - Novas Versões Ilustradas