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A Bem-Aventurança da Eleição de Deus, por Doutrina Eleição, Cap. 10 - Arthur Walkignton Pink.pptx

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Issuu.com/oEstandarteDeCristoTraduzido do original em InglsThe Doctrine of ElectionBy A. W. Pink

A presente traduo consiste somente no Captulo 10, Its Blessedness, da obra supracitada

Via: PBMinistries.org(Providence Baptist Ministries)

Traduo por Camila AlmeidaReviso e Capa por William Teixeira

1 Edio: Dezembro de 2014

Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso AlmeidaCorrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissodo ministrio Providence Baptist Ministries, sob a licena Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedonem o utilize para quaisquer fins comerciais.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoA Bem-Aventurana da Eleio de DeusArthur Walkington Pink[Captulo 10 do livro The Doctrine of Election Editado]Em primeiro lugar, a doutrina da eleio magnifica o carter de Deus. Ela exemplifica a Suagraa. A eleio torna conhecido o fato de que a salvao dom gratuito de Deus, gratuita-mente concedido a quem Ele quer. Isso deve ser assim, pois aqueles que a recebem soeles prprios no diferentes e nem melhores do que aqueles que no a recebem. A eleiopermite que alguns vo para o inferno, para mostrar que todos mereciam morrer. Mas agraa vem como um arrasto e atrai de uma humanidade arruinada um pequeno rebanho,para ser por toda a eternidade o monumento de soberana misericrdia de Deus. Ela exibeSua onipotncia. A eleio torna conhecido o fato de que Deus todo-poderoso, governan-do e reinando sobre a terra, e declara que ningum pode resistir com xito Sua vontadeou frustrar Seus propsitos secretos. A eleio revela Deus quebrando a oposio docorao humano, subjugando a inimizade da mente carnal, e com poder irresistvel atraindoos Seus escolhidos para Cristo. A eleio confessa que ns O amamos porque Ele nosamou primeiro, e que ns cremos, porque Ele nos fez mui voluntrios no dia do Seu poder(Salmos 110:3).A doutrina da eleio atribui toda a glria a Deus. Ela no permite qualquer crdito para acriatura. Ela nega que o no-regenerado seja capaz de predizer um pensamento reto, geraruma afeio correta ou originar uma volio certa. Ela insiste que Deus deve operar em nstanto o querer como o efetuar. Ela declara que o arrependimento e a f so eles prpriosdons de Deus, e no algo que o pecador contribui para o preo da sua salvao. Sua lingua-gem : No a ns, SENHOR, no a ns, mas quele que nos amou e nos lavou de nos-sos pecados em seu prprio sangue. Esses pargrafos foram escritos por ns h quaseum quarto de sculo, desde ento, e at o dia de hoje ns nem os rescindimos nem osmodificamos.O Senhor faz distines entre os homens culpados de acordo com a soberania de Suagraa. Porque eu no tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudolhe tirarei. Mas da casa de Jud me compadecerei. Jud no havia pecado tambm?No poderia o Senhor ter desistido de Jud? Na verdade, Ele poderia justamente t-lo feito, mas Ele se deleita na benignidade. Muitos pecaram, e justamente trouxeramsobre si mesmos o castigo devido pelo pecado: eles no creem em Cristo, e morremem seus pecados. Mas Deus tem misericrdia, de acordo com a grandeza do Seucorao, de muitos que no podem ser salvos em qualquer outro fundamento, seno

Issuu.com/oEstandarteDeCristodesta misericrdia imerecida. Alegando Seu direito real, Ele diz: Terei misericrdiade quem eu tiver misericrdia. A prerrogativa de misericrdia exercida pela sobe-rania de Deus, esta prerrogativa que Ele exerce, Ele concede a quem Ele quer, e Eletem o direito de faz-lo, j que ningum tem qualquer direito sobre Ele (C. H. Spur-geon: A Salvao Propriedade do Senhor, um Sermo em Osias 1:7).O que foi exposto acima torna suficientemente claro que no coisa leve rejeitar esta parteabenoada da verdade eterna; no, uma questo mui solene e sria fazer isso. A Palavrade Deus no nos dada para selecionarmos e escolhermos, para destacarmos as partesque apelampara ns, e desprezar tudo o que emsi no elogia a nossa razo e sentimentos.Ela nos dada como um todo, e por ela cada um de ns ainda ser julgado. Rejeitar agrande verdade que estamos aqui tratando o cmulo da impiedade, repudiar a eleio deDeus repudiar o Deus da eleio. uma recusa a se curvar diante de Sua elevadasoberania. o pregador corrupto opondo-se contra o santo Criador. o orgulho presunosoque insiste em ser o determinante de seu prprio destino. o esprito de Lcifer, que disse:Eu subirei ao cu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... Subirei sobre asalturas das nuvens, e serei semelhante ao Altssimo (Isaas 14:13-14).Em segundo lugar, a bem-aventurana dessa doutrina aparece em que tudo importanteno plano da salvao. Considere isto, primeiro, do lado Divino. A apresentao Escritu-rstica desta grande verdade indispensvel se os atos distintivosdo Deus Triuno em mat-ria de salvao devem ser reconhecidos, honrados e confessados. A salvao no procedede uma s Pessoa Divina, mas igualmente das trs Pessoas Eternas. Jeov, ento, orde-nou as coisas de forma que cada Um na Divindade deve ser magnificado e glorificadoigualmente. O Pai to real e verdadeiramente o Salvador do Cristo como o SenhorJesus, e assim tambm o Esprito Santo, note como o Pai expressamente designadoDeus, nosso Salvador em Tito 3:4, como distinto de Jesus Cristo, nosso Salvador noversculo 5. Mas isso ignorado e perdido de vista, se esta doutrina preciosa for omitida. Apredestinao pertence ao Pai, a propiciao ao Filho, a regenerao ao Esprito. O Paioriginou, o Filho efetuou nossa salvao, e pelo Esprito ela consumada. Repudiar o pri-meiro retirar o prprio fundamento.Considere isso, agora, do lado humano: a eleio est na prpria base da esperana deum pecador. Por natureza, todos so filhos da ira. Na prtica, todos se desviaram. O mundointeiro tornou-se culpado diante de Deus, todos esto expostos ira, e se deixados a simesmos estariam envolvidos em uma runa comum. Eles so barro da mesma massa, econtinuando sob a mo formadora da natureza seriam todos vasos para desonra (Roma-nos 9:21). Quemquer que seja salvo, pela graa de Deus (Romanos 11:4-7). JesusCristo,o redentor dos pecadores, Ele mesmo o Eleito, como descrito pelo profeta (Isaas 42:1).

Issuu.com/oEstandarteDeCristoE todos os que alguma vez sero salvos, so eleitos nEle, dados a Ele pelo Pai, escolhidosnEle antes da fundao do mundo. Foi para realizar a salvao que Deus entregou o SeuFilho unignito, e que Jesus Cristo assumiu a nossa natureza e deu Sua vida em resgate. para chamar os eleitos que as Escrituras so dadas, que os ministros so enviados, queo Evangelho pregado, e que o Esprito Santo est aqui. para realizar a eleio que oshomens so ensinados por Deus, atrados pelo Pai, regenerados pelo Esprito Santo, feitosparticipantes da f preciosa, dotados com o esprito de adoo, de orao e de santidade. em consequncia de sua eleio que os homens so feitos obedientes ao Evangelho,so santificados pelo Esprito, e tornam-se santos e irrepreensveis diante de Deus. Se nohouvesse eleio Divina, no haveria salvao Divina. E isso no uma afirmao mera-mente arbitrria de nossa parte: E como antes disse Isaas: Se o Senhor dos Exrcitos nosno deixara descendncia, Teramos nos tornado como Sodoma, e teramos sido feitoscomo Gomorra (Romanos 9:29). Pecadores perdidos no podem se salvar. Deus no tinhanenhuma obrigao de salv-los. Se Ele Se agradou em salvar, Ele salva a quem quer.A eleio no apenas est no fundamento da esperana de um pecador, mas tambmacompanha cada passo do progresso do Cristo para o Cu. Traz-lhe as boas novas desalvao. Ela abre seu corao para receber o Salvador. Ela vista em cada ato de f, emcada dever sagrado, e em cada orao eficaz. Ela o chama. Ela o vivifica em Cristo. Elaadorna a sua alma. Ela o coroa com justia, vida e glria. Ela contm em si a garantia preci-osa que aquele que em vs comeou a boa obra a aperfeioar at ao dia de Jesus Cristo(Filipenses 1:6). No havia nada neles que levou Deus a escolh-los como Seu povo; e Eleento lida com eles, para no permitir que qualquer coisa neles ou a partir deles leve-os areverter essa escolha. Como Romanos 8:30 ento definitivamente indica, a predestinaoenvolve glorificao e, portanto, garante o suprimento de todas as necessidades dos esco-lhidos entre os dois.Em terceiro lugar, a bem-aventurana dessa doutrina aparece em seus elementos essen-ciais. Destacaremos trs ou quatro dos principais dentre estes. Em primeiro lugar, a honrasuperlativa de ser escolhido por Deus. Em todas as escolhas que a pessoa faz, coloca umvalor sobre o escolhido. Pois, ser selecionado por um rei a um ofcio, ou ser chamado paraalgum emprego pelo Estado, ser algo que dar dignidade para um homem. Assim ocorrenos assuntos espirituais. Foi um elogio especial sobre Tito que ele havia sido escolhidodas igrejas (2 Corntios 8:19). Mas que o grande Deus, o potentado bendito e nico, esco-lha essas criaturas miserveis, desprezveis, inteis e vis como ns somos, excede todo oentendimento. Pondere em 1 Corntios 1:26-29, e veja como isso est ali colocado. Comoa escolha de Deus deve nos maravilhar. Como ela deve nos humilhar. Observe como essanfase honrosa colocada sobre o Senhor Jesus: Eis o meu servo, a quem escolhi

Issuu.com/oEstandarteDeCristo(Mateus 12:18); assim sobre Seus membros tambm: por causa dos eleitos que escolheu(Marcos 13:20).Mais uma vez; a consequente excelncia disso. Eles so os eleitos: os que Deus escolheu,e isso no lhes confere necessariamente uma excelncia elevada, valiosa, honrosa? Osescolhidos de Deus, devem ser excelentes; o ato de Deus que os torna assim. Observea ordem em 1 Pedro 2:6: pedra angular, eleita e preciosa, preciosa porque eleita. Pegueo mais eminente dos santos de Deus, e qual o seu maior ttulo e honra? Este: Por amorde Davi, meu servo, a quem escolhi (1 Reis 11:34). Enviou Moiss, seu servo, e Aro, aquem escolhera (Salmos 105:26). Paulo este para mim um vaso escolhido (Atos 9:15).Mas vs sois a gerao eleita, o sacerdcio real, a nao santa, o povo adquirido (1 Pedro2:9), ou seja, eleitos. Essa expresso retirada de sereis a minha propriedade peculiardentre todos os povos (xodo 19:5). Isso implica o que precioso a Deus: Visto que fosteprecioso aos meus olhos, tambm foste honrado, e eu te amei (Isaas 43:4).Mais uma vez, observe a plenitude desse alto privilgio. Bem-aventurado aquele a quemtu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus trios (Salmos 65:4); sim, ele abenoado para sempre (Salmos 21:6), ou como o Hebraico o apresenta: separado parabnos, isto , separado ou nomeado para nenhuma outra coisa, seno para bnos.Como o Novo Testamento expressa: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,o qual nos abenoou com todas as bnos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;como tambm nos elegeu nele (Efsios 1:3-4). Eleio, ento, a fonte do tesouro de todabem-aventurana. Os eleitos so escolhidos para uma maior aproximao e unio a Deusque possvel para as criaturas, para a maior comunho com Ele prprio. Considere tam-bm o tempo em que Ele nos escolheu, Paulo o datou: o princpio (2 Tessalonicenses2:13). Deus nos amou desde que Ele era Deus, e enquanto Ele for Deus, Ele continuar anos amar. Deus desde a eternidade e Ele continua sendo Deus pela eternidade (Salmos90:2), e Seu amor por ns muitssimo antigo: Com amor eterno te amei [Jeremias 31:3].E o Seu amor como Ele mesmo: sem causa, imutvel, infinito.A bem-aventurana da eleio aparece novamente na comparativa raridade dos eleitos. Aescassez de homens desfrutando algum privilgio o magnifica, como no caso da preser-vao de No e sua famlia: a arca; na qual poucas (isto , oito) almas se salvaram (1Pedro 3:20). Que contraste foi isso, em relao a todo o mundo dos mpios, pois todospereceram! O mesmo fato e contraste foram enfatizados por Cristo em Lucas 12: Porqueas naes do mundo buscam todas essas coisas (v. 30), ou seja, as coisas temporais ecarnais, e Deus concede as tais para eles. Mas, em oposio a isso, o Senhor diz: Notemais, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino (v. 32). Seu pro-psito era mostrar a mais grandiosa misericrdia de Deus, visto que to poucos so reser-

Issuu.com/oEstandarteDeCristovados aos favores espirituais e eternos, enquanto todos os outros tm apenas coisasmateriais e temporais como a sua poro.Como esse fato solene deve afetar os nossos coraes. Volte seus olhos, caro leitor, sobreo mundo de hoje, e olha para ele, o que voc contemplar? Voc no compelido a dizersobre a atual gerao, em todas as naes semelhantemente, que Deus as deixou a cami-nhar em seus prprios caminhos?. No devemos concluir tristemente sobre os homens emulheres desta poca que todo o mundo est no maligno (1 Joo 5:19)? O nmero escas-so dos que so de Deus, so, na verdade poucos semeados, um pequeno punhado colhidoem comparao com toda a grande safra da humanidade. E que no seja esquecido que oque aparece agora diante de nossos olhos, apenas a realizao daquilo que foi preor-denado na eternidade. No h um Deus frustrado e derrotado no trono do universo. Ele temo Seu caminho na tormenta e na tempestade (Naum 1:3).E mais uma vez ns dizemos o quo profundamente esse contraste surpreendente deveafetar nossos coraes. Pois alguns serem escolhidos e salvos, quando uma multido,sim, a generalidade dos outros devem padecer a perecer, como isso aumenta a misericr-dia e a graa da salvao para ns; pois Deus, em Sua providncia ordenou muitos meiosexteriores para resgatar alguns, os quais Ele nega aos outros, que perecem. Como issodeve afetar as pessoas que so preservadas? Quanto mais quando essa uma to grandesalvao (Thomas Goodwin). Isso aparece a partir do que eram tipos e meras sombrasdisso nos tempos do Antigo Testamento, como no caso de somente a nica e pequenafamlia de No sendo poupada do dilvio universal. Assim, tambm, pelo exemplo de L,retirado de Sodoma pela mo dos anjos. E por qu? Sendo-lhe o Senhor misericordioso,diz Gnesis 19:16. Observe que profundo senso e valorizao que L teve sobre o mesmo:Eis que agora o teu servo tem achado graa aos teus olhos, e engrandeceste a tuamisericrdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida (Gnesis 19:19).Porm, h mais isso a ser considerado: a nossa libertao de uma condio de semelhantemisria e ira, como a que pertence ao no-eleito, que no est mencionada nos casosacima. No era homem justo e perfeito em suas geraes (Gnesis 6:9), e L era justoe enfadado da vida dissoluta dos homens abominveis (2 Pedro 2:7-8). Eles no eramculpados daqueles pecados terrveis pelos quais Deus enviou aos seus semelhantes ainundaes e incndios. Mas quando ns somos ordenados para a salvao, estamosdiante de Deus em uma condio de semelhante corrupo e culpa como toda a humani-dade. Foi apenas o decreto soberano de um Deus soberano que determinou o nosso sertrazido para fora de um estado de pecado e ira, para um estado de graa e justia. Quoestupenda, ento, foi a misericrdia de Deus para conosco, em fazer esta diferena (1

Issuu.com/oEstandarteDeCristoCorntios 4:7) entre aqueles em quem no havia nenhuma diferena (Romanos 3:22)! Oh!que amor, que obedincia de todo o corao, que louvor so devidos a Ele.Em quarto lugar, a bem-aventurana dessa doutrina aparece em que uma verdadeira apre-enso da mesma um grande promotor da santidade. De acordo com o propsito Divino,os eleitos so destinados a uma santa vocao (2 Timteo 1:9). Na realizao desse prop-sito, eles so real e efetivamente trazidos santidade. Deus os separa de um mundo mpio.Ele escreve no corao deles a Sua Lei e afixa neles o Seu selo. Eles so feitos partici-pantes da natureza Divina, sendo renovados imagem dAquele que os criou. Eles so umahabitao de Deus, seus corpos se tornam o templo do Esprito Santo, e eles so condu-zidos por Ele. Uma mudana gloriosa , portanto, neles operada, transformando seu cartere conduta. Eles lavam as suas vestiduras e as branqueiam no sangue do Cordeiro. Paraeles, as coisas velhas j passaram e tudo se fez novo. Esquecendo-se das coisas que atrsficam, eles prosseguem para as coisas que esto diante. Eles so reis e sacerdotes paraDeus e, ainda sero adornados com coroas de glria.H aqueles que, em sua ignorncia, dizem que a doutrina da eleio uma doutrina licenci-osa, que a crena nela avaliada como algo que leva a produzir descuido e uma sensaode segurana enquanto se vive em pecado. Essa acusao uma reflexo blasfema sobreo seu autor Divino. Esta verdade, como ns mostramos longamente, ocupa um lugar dedestaque na Palavra de Deus, e esta Palavra santa, e toda ela til para a instruo najustia (2 Timteo 3:16). Todos e cada um dos apstolos criam e ensinavam essa doutrina,e eles foram os promotores de piedade e no incentivadores da vida relaxada. verdadeque esta doutrina, como todas as outras Escrituras, pode ser pervertida por homens mpiose colocada em mau uso, mas at agora, enquanto militando contra a verdade, isso apenasserve para demonstrar a temvel extenso da depravao humana. Ns tambm admitimosque homens no-regenerados podem intelectualmente defender essa doutrina e, em ento,firmarem-se emuma inrcia fatal. Mas nsenfaticamente negamos que uma recepo dela,de corao, produzir qualquer efeito tal como este.Que f, obedincia, santidade so as consequncias inseparveis e frutos da eleio ine-quivocamente claro a partir das Escrituras (Atos 13:48; Efsios 1:4; 1 Tessalonicenses 1:4-7, Tito 1:1), e temsido totalmente estabelecido por ns nos captulosanteriores. Como podeser de outra forma? A eleio sempre envolve regenerao e santificao, e quando umaalma regenerada e santificada descobre que ela deve a sua renovao espiritual unicamen-te soberana predestinao de Deus, o que ela pode ser, seno verdadeiramente agrade-cida e profundamente grata? E de que outra maneira ela pode expressar sua gratido, doque em um santo caminhar de obedincia frutfera? Uma apreenso do amor eterno deDeus por ela necessariamente despertar nela um amor sensvel a Deus, e onde quer que

Issuu.com/oEstandarteDeCristoeste exista, haver um esforo sincero para agrad-lO em todas as coisas. O fato que umsentido espiritual da distintiva graa de Deus o mais poderoso motivo de constrangimentopara a piedade genuna.

Se entrssemos em detalhes sobre os principais elementos da santidade neste captulo,isso seria prorrogado por tempo indeterminado. Uma devida ateno ao fato de que nohavia nada em ns que moveu Deus a fixar Seu corao sobre ns, e que Ele nos previucomo criaturas arruinadas e merecedores do inferno, humilhar as nossas almas comonada mais o far. A compreenso espiritual que todos os nossos interesses esto inteira-mente disposio de Deus, operar em ns uma submisso Sua vontade soberanacomo nada mais pode. O fato de percebemos que Deus colocou Seu corao sobre nsdesde a eternidade, nos escolhendo para ser Seu tesouro peculiar, operar em ns umdesprezo pelo mundo. O conhecimento de que outros Cristos so os eleitos e amados deDeus evocar amor e bondade por eles. A garantia de que o propsito eterno de Deus imutvel e assegura o suprimento de todas as nossas necessidades comunicar consoloslido em cada tribulao.Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!Solus Christus!Soli Deo Gloria!

10 Sermes R. M. MCheyneAdorao A. W. PinkAgonia de Cristo J. EdwardsBatismo, O John GillBatismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. DowningBnos do Pacto C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleioCessacionismo, Provando que os Dons CarismticosCessaram Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo daEleio A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinao corrompidapelos Arminianos J. OwenConfisso de F Batista de 1689Converso John GillCristo Tudo Em Todos Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejvel John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O W. BevinsDoutrina da Eleio, A A. W. PinkEleio & Vocao R. M. MCheyneEleio Particular C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A J. OwenEvangelismo Moderno A. W. PinkExcelncia de Cristo, A J. EdwardsGloriosa Predestinao, A C. H. SpurgeonGuia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento A. W. PinkIn Memoriam, a Cano dos Suspiros SusannahSpurgeonIncomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaodos Pecadores, A A. W. PinkJesus! C. H. SpurgeonJustificao,PropiciaoeDeclarao C.H.SpurgeonLivre Graa, A C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Converso G. WhitefieldMito do Livre-Arbtrio, O Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evanglica, A John GillOUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOSBaixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.Issuu.com/oEstandarteDeCristoSola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John Flavel Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.Pink Orao Thomas Watson Pacto da Graa, O Mike Renihan Paixo de Cristo, A Thomas Adams Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural Thomas Boston Plenitude do Mediador, A John Gill Poro do mpios, A J. Edwards Pregao Chocante Paul Washer Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon Queda, a Depravao Total do Homem em seu EstadoNatural..., A, Edio Comemorativa de N 200 Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.M'Cheyne Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon Sangue, O C. H. Spurgeon Semper Idem Thomas Adams Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,Owen e Charnock Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa deDeus) C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.Edwards Sobre aNossa Converso a Deuse Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aosPropsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.Owen Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.Downing Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgicano Batismo de Crentes Fred Malone

Issuu.com/oEstandarteDeCristo2 Corntios 412Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nemfalsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,34entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria5Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,7este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;10Trazendo semprepor toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;11E assim ns, que vivemos, estamos sempreentregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm nanossa carne mortal.12De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,por isso tambm falamos.14Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitartambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria deDeus.16Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.17Porque a nossa leve e momentnea tribulaoproduz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que seno veem so eternas.