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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL COMPANHIA DOS CURSOS CURSO DE ARQUITETURA DE INTERIORES A “CARA” DA EMPRESA Agnes Rocha Barbosa Palmas, fev. 2014

A "cara" da empresa

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Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização em Arquitetura de Interiores - TCC, apresentado à UNICSUL – Universidade Cruzeiro do Sul como requisito parcial a obtenção do título de Especialização Lato Senso em Arquitetura de Interiores sob orientação do Prof. Carlos Russo.

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  • UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

    COMPANHIA DOS CURSOS

    CURSO DE ARQUITETURA DE INTERIORES

    A CARA DA EMPRESA

    Agnes Rocha Barbosa

    Palmas, fev. 2014

  • 1

    UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

    COMPANHIA DOS CURSOS

    CURSO DE ARQUITETURA DE INTERIORES

    A CARA DA EMPRESA

    Trabalho monogrfico de concluso do curso de

    Especializao em Arquitetura de Interiores - TCC,

    apresentado UNICSUL Universidade Cruzeiro do

    Sul como requisito parcial a obteno do ttulo de

    Especializao Lato Senso em Arquitetura de Interiores

    sob orientao do Prof. Carlos Russo.

    Palmas, fev. 2014

  • 2

    A CARA DA EMPRESA

    Elaborado por Agnes Rocha Barbosa

    Aluna do Curso de Arquitetura de Interiores da UNICSUL

    Foi analisado e aprovado com

    grau: _________________

    Palmas, ____ de ______________ de ______

    _____________________________

    Membro

    _____________________________

    Membro

    _____________________________

    Professor Orientador

    Presidente: Prof. Dr. Murilo Battisti

    Palmas, fev. 2014 ii

  • 3

    Dedico este trabalho, primeiramente a Deus , autor da

    vida e da criatividade. Aos meus pais, meu irmo e

    familiares. Ao meu amado. Esses, com carinho,

    prouveram-me de ousadia, coragem e dedicao. Hoje,

    lhes retribuo o afeto.

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  • 4

    Agradecimentos

    A Deus, pela oportunidade de concluir esse curso;

    Aos meus pais, Adalberto Leite Barbosa e Isabel

    Cristina Rocha Barbosa, pelo zelo, pelo esforo e

    incentivo nos estudos e interminveis pesquisas;

    Ao meu irmo, Jacques Rocha Barbosa, por

    simplesmente ser referencial em minha vida;

    Ao meu eterno namorado, Alisson Rodrigues Rosa,

    pelo apoio incansvel, pelo amor concedido e pelas

    horas acordado;

    Aos professores da Cia dos Cursos pelas elucidaes,

    pois, ensinar trazer luz do conhecimento. Isso no

    tem preo!

    Aos meus familiares e amigos, que contriburam e

    continuam a contribuir com o meu processo de

    formao.

    iv

  • 5

    RESUMO

    Trata-se de uma percepo motivada pela viso crtica, que passa a ter o acadmico de arquitetura de interiores, ao lanar um olhar sobre o espao edificado. Foi, justamente, a compreenso das particularidades e disfunes na concepo desses espaos empresariais, que conduziu a pesquisa para a temtica acerca da construo da imagem corporativa. Entendendo que este espao de uso pblico dever ser legvel e confortvel, tanto ao pblico quanto aos seus funcionrios. Mas e a imagem? Esta responsvel pelo modo como a sociedade interpreta e analisa a empresa, pode definir o sucesso ou no de determinado produto e/ou servio. Na arquitetura a imagem sempre traduzida em forma, enquanto no Marketing ele perpassa entre planos, estratgias e aes, podendo ser concebido em forma tambm. A unio dessas duas cincias facilitar o processo de criao/concepo de uma imagem empresarial comunicada pela forma no espao visvel, tangvel.

    Palavras chave: Imagem; Espao Comercial Privado; Arquitetura de Interiores.

    v

  • 6

    ABSTRACT

    It is motivated by a perceived critical view, which shall be the academic interior architecture, to cast a glance at the built space. It was precisely the understanding of the particularities and dysfunctions in the design of office space, which conducted the research to the theme about building the corporate image. Understanding this space for public use must be legible and comfortable to both the public and its employees. But what about the image? This is responsible for how the company interprets and analyzes the company can define the success or failure of a particular product and/or service. In architecture the image is always translated in shape while he runs through between the Marketing plans, strategies and actions, being designed in the shape too. The union of these two sciences will facilitate the process of creating/designing a business image communicated by the way in space visible, tangible.

    Keywords: Image; Private Commercial Space; Interior Architecture.

    vi

  • 7

    SUMRIO

    Resumo.......................................................................................................... v

    1. INTRODUO .......................................................................................... 09

    1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................ 10

    1.2 PROBLEMATIZAO .................................................................. 11

    1.3 OBJETIVOS .................................................................................. 12 1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................ 12 1.3.2 Objetivo Especfico ................................................................ 12

    1.4 METODOLOGIA ............................................................................... 13

    2. A IMAGEM NO MARKETING .................................................................. 14

    2.1. TIPOS DE MARKETING .................................................................. 15

    2.1. DEFINIO DE MARKETING EMPRESARIAL ............................... 17

    2.2. A IMAGEM DA EMPRESA PARA O MARKETING .......................... 19

    2.3. A CRIAO DA IMAGEM DA EMPRESA ....................................... 21

    3. A IMAGEM E O ESPAO PROJETADO.................................................. 22

    3.1. ARQUITETURA DE INTERIORES EM AMBIENTES COMERCIAIS........................................................................................

    22

    3.2. O PROJETO DE INTERIORES COMO EXPOSIO DE VALORES................................................................................................

    27

    3.3. O PAPEL DO ARQUITETO DE INTERIORES.................................

    32

    4. A IMAGEM ATRAVS DA FORMA.......................................................... 34

    4.1. PSICOLOGIA DA FORMA ............................................................... 34

    4.2. ENTRE A ARTE E O DESIGNER..................................................... 36

    4.3. OS MATERIAIS E O MOBILIRIO .................................................. 37

    4. CONCLUSO ........................................................................................... 39

    Referncias Bibliogrficas ............................................................................ vii

    40

  • 8

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 01 - Fachada e Hall de Entrada Casa de Carne Feed....................... 28

    Figura 02 - Exposies de Produtos e Deck Gourmet.................................. 28

    Figura 03 - Corte e Layout do Projeto........................................................... 28

    Figura 04 - Acesso ao Hotel Amazon feito por passarelas............................ 29

    Figura 05 - Vista dos Apartamentos.............................................................. 29

    Figura 06 - Implantao do projeto Hotel Amazon........................................ 30

    Figura 07 - Perspectiva externa do quarto.................................................... 31

    Figura 08 - Tipos de Apartamentos............................................................... 31

    Figura 09 - Poltrona Mole (ex-Sheriff) frente com almofada 36

    Figura 10 - Poltrona Mole (ex-Sheriff) verso sem almofada 36

    viii

  • 9

    1. INTRODUO

    O comrcio uma das principais caractersticas no advento das

    cidades. Quando as relaes de troca excederam a produo no campo e,

    agricultores e artesos passaram a trocar seus excedentes em pontos

    estratgicos, visto a acumulao de pessoas e produtos. Por anos, essa relao

    de troca se manteve nos limites de produo semi-artesanal.

    Com o advento da Revoluo Industrial, em meados de 1820, a

    produo em larga escala passa a dominar o mercado. A relao entre produtor e

    consumidor alterada, e as empresas passam a ter que entender as

    necessidades do consumidor para vender o seu produto. Quanto mais

    consumidores atrados, maior a produo e maior o lucro.

    Ao longo dos Anos Dourados, surge a era do Marketing, por volta da

    dcada 50, pela necessidade de valorizar o produto mediante a urgncia em

    vender o excedente da produo. A empresa passa no s a vender a

    mercadoria, mas a promover o seu produto atendendo ao seu possvel mercado

    consumidor.

    Nesse contexto, a cara da empresa a personificao dessa

    necessidade. Onde, com o intuito de atrair consumidores, a corporao veste uma

  • 10

    fantasia, toma corpo e forma. Assumindo posicionamento perante o mercado,

    recebendo significados pela sociedade, com personalidade visual e de aes. A

    imagem corporativa vincula-se, tambm, ao planejamento e consequncias das

    aes promocionais da empresa.

    Logo, o edifcio passa a ser visto como a materializao da

    personalidade empresa. A ideia vista e percebida por quem utiliza o espao

    projetado com intenes formais mais aguadas que o simples fato do ser belo.

    a beleza, a forma, com uma funo: a de transmitir uma ideia, um conceito, uma

    identidade. A empresa passa a ter um corpo o edifcio - e uma mente o

    conceito da empresa.

    1.1 Justificativa

    A arquitetura de Interiores trata da comunicao entre o espao

    construdo e o cliente, atribuindo-lhe uma identidade. Por vezes, essa identidade

    no permanece idntica ao concebido no processo de criao do projeto.

    mutvel ao longo do tempo, e depois de construdo pode assumir diversas faces.

    Mas transmitir a identidade faz parte da essncia do projeto de

    interiores, comunicar sem expressar sua opinio, pessoal ou profissional, mas

    fazer com que o espao construdo se comunique atravs das formas do projeto.

    O Marketing empresarial, ou corporativo, do mesmo modo busca

    meios de conceber uma imagem, ou identidade, para a empresa ou corporao.

  • 11

    Igualmente, utiliza recursos visuais, como a forma e a cor, significncias e signos,

    para cravar no imaginrio do consumidor, ao que se prope a empresa.

    1.3 Problematizao

    A imagem/identidade entendida como essncia da empresa. Sua

    mente, seu posicionamento e aes dependem de como ela percebida pelo

    mercado consumidor.

    Essa imagem estudada e interpretada por diversas cincias. Na

    psicologia, por exemplo, busca-se entender a imagem pelos seus significados e

    signos, na tentativa de traduzir percepes ou sensaes advindas da forma e

    cores. Essas teorias so traduzidas nos estudos de semitica, onde, os modos de

    produo, funcionamento e recepo dos diversos sinais de comunicao entre

    indivuos, ou coletividades, so estudados. Ou mesmo, as Leis da Gestalt, no

    auxlio s pessoas assimilar informaes por meio das formas.

    No Marketing, a imagem percebida enquanto conceito, ideia,

    identidade. essencial, mas permanece no campo do pensamento. Atinge forma

    e cor apenas nas aes, promoes, propagandas. J na Arquitetura de

    Interiores, a imagem o meio por onde se transmite a ideia, no espao fsico,

    onde a forma e as cores se transformam em meios de comunicao.

    Sendo duas realidades distintas, ainda que to prximas. Como as

    teorias de Marketing e na Arquitetura de Interiores podem, conjuntamente, auxiliar

    na concepo da imagem de uma empresa?

  • 12

    1.4 Objetivos

    A finalidade deste trabalho se firma no propsito de compreender

    dois universos, do Marketing e da Arquitetura de Interiores, cabendo salientar

    seus objetivos gerais e especficos:

    1.4.1. Objetivos Gerais

    Correlacionar as estratgias desenvolvidas no processo de

    construo da imagem de uma empresa a partir das teorias de Marketing e da

    Arquitetura de Interiores.

    1.4.1. Objetivos Especficos

    Estudar os conceitos de imagem no Marketing Empresarial;

    Compreender a importncia da imagem para o espao

    comercial e projeto de interiores;

    Entender a importncia da forma na comunicao com o

    pblico.

  • 13

    1.5 Metodologia

    Descrever o processo metodolgico da pesquisa para elaborao da

    monografia atribuir carter cientfico, racional, analtico ao produto deste

    trabalho. Essa pesquisa tem carter exploratrio, pois busca a constatao das

    semelhanas entre os conceitos de imagem corporativa entre Marketing e

    Arquitetura de Interiores, e suas manifestaes e o mtodo utilizado qualitativo.

    Para tal, ser realizado o levantamento bibliogrfico e coleta de

    dados, embasando a pesquisadora, primeiramente apresentando o contexto da

    imagem corporativa nos universos singulares de cada uma das cincias, para

    posteriormente, integrar as definies. Por meio da anlise de livros e artigos que

    tratam das cincias em questo.

    Como a pesquisadora, ainda no possui afim com uma das cincias

    em questo, o Marketing, primeiramente ser realizada a pesquisa sobre a

    cincia e suas derivaes de modo sucinto -, para posteriormente compreender

    o conceito de imagem e suas aplicaes pelo profissional da rea.

    Aps, sero realizadas a leitura de livros e artigos de Arquitetura de

    Interiores e afins, quais tratem da imagem em ambientes corporativos e seus

    processos de criao.

    Por fim, entendendo as semelhanas da aplicao do conceito de

    imagem pelas duas cincias, se analisar suas semelhanas atravs da ideia de

    comunicao da imagem, enquanto conceito, atravs da forma.

  • 14

    2. A IMAGEM NO MARKETING

    O intuito deste captulo compreender o significado e conceitos de

    imagem para o Marketing Empresarial, ou marketing corporativo. Como o autor

    deste trabalho acadmico de outra cincia, especificamente, arquitetura e

    urbanismo, inicialmente, optou-se por compreender as definies de marketing

    em um contexto geral, assim como sua tipologia, para posteriormente aprofundar

    no mote.

    Dadas estas compreenses gerais, sero elucidados os conceitos

    de marketing empresarial, visto que, este trabalho est para tratar do espao

    comercial, corporativo. Cabendo a ele uma definio mais consistente.

    Quanto a imagem da empresa, que tambm pode ser entendida

    como identidade, cabe a este captulo, entender como o marqueteiro a

    compreende e se utiliza dela para se comunicar com o consumidor.

    Para, somente ento, conhecer o processo de criao da imagem de

    uma empresa por um marqueteiro. Isso se faz necessrio, para que ao final deste

    trabalho seja possvel unificar os conceitos de marketing e arquitetura de

    interiores, sem contradies no entendimento acerca do significado de imagem e

    sua elaborao.

  • 15

    2.1 Tipos de Marketing

    Definir o que marketing no nada fcil e a cada ano que passa

    surge centenas de significados para o termo. Os conceitos de marketing so

    definidos conforme a maneira que cada autor o enxerga.

    O marketing ter a capacidade de observar as necessidades

    humanas e fazer com que se tornem oportunidades de negcio. Uma definio

    simples do marketing identificar e suprir as necessidades humanas

    lucrativamente (KOTLER e KELLER, p. 4, 2006).

    Pode-se considerar que sempre haver a necessidade de vender. Mas o objetivo do marketing tornar suprfluo o esforo de venda. O objetivo do marketing conhecer e entender o cliente to bem que o produto ou servio seja adequado a ele e se venda sozinho. Idealmente, o marketing deveria resultar em um cliente disposto a comprar. A nica coisa necessria ento seria tornar o produto ou servio disponvel. (DRUCKER apud KOTLER e KELLER, p. 4, 2006).

    Segundo KOTLER e KELLER (2006) o conceito central do

    marketing a troca, resume-se em adquirir um produto ou servio de algum

    oferecendo algo em troca. Ela tem o intuito de gerar valor e fazer com que haja

    satisfao na situao de ambas as partes envolvidas. E a que o profissional

    de marketing tem a responsabilidade de intermediar o sucesso da troca,

    analisando os desejos e necessidades dos negociantes.

    O profissional do marketing responsvel pela procura de respostas

    que envolvem bens. Servios, eventos, experincias, pessoas, lugares,

    propriedades, organizaes, informaes e ideias. E organizar o fluxo de

    informaes que a empresa recebe, selecionando apenas o que de interesse da

  • 16

    corporao para que no momento da tomada de deciso haja sucesso nas

    demandas da organizao. (KOTLER e KELLER, p. 6,7 e 8. 2006).

    Empresas que no conhecem seus clientes e concorrentes de perto

    esto condenadas a terem um fim prximo (KOTLER e KELLER 2006). As

    decises internas devem ser acompanhadas pelo gerente de marketing que

    responsvel pelo direcionamento da corporao mediante as influncias internas

    e externas do mercado.

    Segundo Kotler e Keller (2006) o marketing que d bom resultado

    deve passar por aperfeioamento contnuo em cada tipo ou setor, deve ser

    minuciosamente planejado para alcanar o sucesso desejado. O marketing ao

    mesmo tempo uma arte e uma cincia e a excelncia rara e difcil de obter.

    (KOTLER e KELLER, p. 2, 2006).

    O dicionrio de marketing1 define cerca de 100 tipos de marketing e

    esse nmero vem crescendo medida que os autores desenvolvem novas reas

    de atuaes. Essas ramificaes comeam a envolver o marketing em

    praticamente tudo.

    O marketing est por toda parte. Formal ou informalmente, pessoas e organizaes envolvem-se em um grande nmero de atividades que poderiam ser chamadas de marketing. O bom marketing tem se tornado um ingrediente cada vez mais indispensvel para o sucesso nos negcios. E o marketing afeta profundamente nossa vida cotidiana. Ele est em tudo o que fazemos das roupas que vestimos aos sites em

    1 O Dicionrio de marketing - Portal do Marketing editado e publicado por Daniel Portillo

    Serrano. Palestrante, Consultor e Professor. Bacharel em Comunicao Social com nfase em Marketing Pela Universidade Anhembi Morumbi, e ps-graduado em Administrao de Empresas pelo Centro Universitrio Ibero-Americano - Unibero, Mestre em Administrao de Empresas pela Universidade Paulista - UNIP. consultor de Marketing e Comportamento do Consumidor. Tem atuado como principal executivo de Vendas e Marketing em diversas empresas do ramo Eletroeletrnico, Telecomunicaes e Informtica.. Disponvel em: http://www.portaldomarketing.com.br/Dicionario_de_Marketing.htm acesso em 24 Fev. 2014.

    http://www.portaldomarketing.com.br/Dicionario_de_Marketing.htm

  • 17

    que clicamos, passando pelos anncios que vemos. (KOTLER e KELLER, p. 2, 2006).

    2.2 Definio de Marketing Empresarial

    Marketing empresarial o conjunto de planejamento e orientaes

    internas que direcionam produtos ou servios at o consumidor final com

    eficincia. Segundo KOTLER e KELLER, (2006), preciso colocar os planos de

    marketing em prtica de uma maneira que em todas as decises estejam

    conforme o que foi planejado e ento ser considerado um plano adequado.

    (Thomas Bonoma) KOTLER e KELLER, (2006), defende o

    investimento em excelncia na implementao do marketing empresarial, usando

    de habilidades para diagnosticar erros nos planejamentos, na implantao eficaz

    de novos programas que exige habilidade do profissional de marketing como

    planos oramentrios, organizacional e interativo para com as pessoas. Avaliando

    e monitorando todas as aes executadas. E com isso promovendo a segurana

    do sistema de marketing implantado.

    O departamento de marketing da empresa precisa controlar seu

    fluxo de informao atravs de tecnologia em softwares e domnios na web, para

    acelerar o acesso ao banco de dados, e outras comunicaes que contribuam

    para o sucesso da execuo dos planos elaborados. KOTLER e KELLER, (2006)

    Atualmente as empresas esto lutando para tornar suas operaes de marketing mais eficientes e o retorno sobre os investimentos em marketing mais mensurveis. Os custos de marketing podem corresponder de 20 a 40% do oramento total de operao de uma empresa. E o desperdcio em certas prticas bem conhecido: excesso de reunies que duram tempo demais, tempo indevidamente gasto na

  • 18

    procura de documentos, atrasos em aprovaes e dificuldade para coordenar parceiros. (KOTLER e KELLER, p. 721, 2006).

    A avaliao global das foras, fraquezas, oportunidades e ameaas

    denominada anlise de SWOT(dos termos em ingls Strengths, weaknesses,

    opportunities, threats). Monitora os ambientes externo e interno. (KOTLER e

    KELLER, p. 50, 2006). A anlise de SWOT fundamental para o marketing

    empresarial ao reconhecer as influncias do micro e macro ambientes.

    A anlise do ambiente externo (oportunidades e ameaas) Uma unidade de negcios tem de monitorar importantes foras macroambientais (econmicas, demogrficas, tecnolgicas, poltico-legais e socioculturais) e significativos agentes microambientais (clientes, concorrentes, distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucros. Ela deve estabelecer um sistema de inteligncia de marketing para acompanhar tendncias e mudanas importantes. J a administrao precisa identificar as oportunidades e as ameaas associadas a cada tendncia ou acontecimento. (KOTLER e KELLER, p. 50, 2006)

    KOTLER e KELLER, (2006) diz que um bom marketing empresarial

    vem acompanhado da competncia de observao, captao e desenvolvimento

    de novas oportunidades, fazendo com que elas se tornem fontes de lucro

    satisfazendo necessidades dos clientes. E devido a diversidade com que as

    oportunidades podem surgir, exige-se maior ateno do profissional de marketing.

    Anlise do ambiente interno (Foras e Fraquezas) Uma coisa perceber oportunidades atraentes, outra ter a capacidade de tirar o melhor proveito delas. Cada negcio precisa avaliar periodicamente suas foras e fraquezas internas. evidente que o negcio no precisa corrigir todas as suas fraquezas, nem deve se vangloriar de todas as duas foras. A grande pergunta se o negcio deve se limitar as oportunidades para as quais dispe dos recursos necessrios ou se deve examinar melhores oportunidades, para as quais pode precisar adquirir ou desenvolver maiores foras. (KOTLER e KELLER, p. 51, 2006).

    Segundo KOTLER e KELLER, (2006) para se obter um bom

    desempenho no ambiente interno necessrio mais do que foras. preciso

    trabalhar em equipe.

  • 19

    Aps anlise internas e externas os gerentes de marketing comeam

    estabelecendo metas e prazos. Desenvolvem os objetivos a ser alcanado em

    seus planejamentos. KOTLER e KELLER, (2006).

    2.3 A Imagem da Empresa para o Marketing

    A imagem corporativa revelada atravs de seu posicionamento no

    mercado e em sua relao com o pblico alvo. o efeito das aes dos

    planejamentos da empresa. Segundo NASSAR, (2006) a empresa na atualidade

    um lugar diretamente vinculado da sociedade. Chega a tratar as corporaes

    como extenso da prpria sociedade.

    A sua cultura e a sua identidade, assim como os seus produtos, bens e servios, os seus integrantes e os seus mercados so estruturados, ganham inmeros significados, como uma continuao da sociedade. Tudo aquilo que denominamos de imaterial a cultura, a identidade, a imagem, a marca, a reputao, a misso, viso e valores organizacionais definido nas cadeias relacionais. Uma determinada marca, por exemplo s pode ser definida enquanto significante e significado. ( NASSAR, p. 33, 2006).

    Empresas orientadas para o mercado mantm uma boa imagem.

    Segundo KOTLER e KELLER, (2006) Para o marketing a imagem da empresa

    estar em constante desenvolvimento, aprimoramento dos planos e rapidez na

    tomada de deciso em meio influncia de fatores externos. Descobrimos que,

    quanto mais agressiva for a estratgia de focalizao no cliente, maior ser a

    produtividade da empresa. (KOTLER e KELLER, p. 709, 2006).

    As empresas devem observar as tendncias e estar prontas para capitaliz-las. A Motorola demorou 18 meses para mudar da tecnologia analgica para a digital, o que conferiu Nokia e Ericsson uma grande vantagem. A Nestl demorou para perceber a preferncia por cafeterias como a Starbucks. A Coca-Cola demorou para reconhecer a tendncia

  • 20

    rumo a bebidas com sabor de frutas e guas minerais de grife. Agora ela tenta retomar o terreno perdido. (KOTLER e KELLER, p. 709, 2006).

    KOTLER e KELLER, (2006) diz que a responsabilidade social

    corporativa deve estar em execuo contnua. Empenhando-se em trs posies:

    estar corretamente nos mbitos legal, tico e da responsabilidade social. Todo

    esse envolvimento torna a imagem corporativa mais influente para com seu

    pblico.

    Os profissionais de marketing devem ter uma conscincia social nos relacionamentos especficos com clientes e demais pblicos interessados. Cada vez mais, as pessoas desejam informaes sobre o histrico das empresas na rea da responsabilidade social e ambiental para, com base nisso, decidir de quais empresas devem comprar, em quais devem investir e para quais devem trabalhar. (KOTLER e KELLER, p. 709, 2006).

    Segundo KOTLER e KELLER, (2006) existe um futuro cheio de

    tecnologias que traro inovaes para o melhor desempenho das empresas.

    Porm tambm os fatores externos macroambientais como ambiente natural,

    cultural podem interferir colocando barreiras na execuo do marketing. As

    empresas capazes de inovar em solues e valores de maneira socialmente

    responsvel so as que tm maior probabilidade de sucesso. (KOTLER e

    KELLER, p. 714, 2006).

    Para a imagem da empresa KOTLER e KELLER, (2006) mostra que

    o marketing de causa pode significar soluo e agregao de valor.

    O marketing de causas relaciona as contribuies da empresa em prol de determinada causa com a disposio dos clientes para mantes transaes com essa empresa e, assim, gerar receita para ela. (KOTLER e KELLER, p. 714, 2006).

  • 21

    2.4 A Criao da Imagem da Empresa

    A imagem da empresa est diretamente ligada ao seu

    posicionamento no mercado.

    A imagem pode ser definida como tudo o que os consumidores pensam sobre uma determinada empresa (CHURCHILL; PETER, 2000). Tendo em vista que a imagem diz respeito ao pensamento dos clientes sobre a empresa, pode-se afirmar que se trata de um assunto complexo e desafiante, com um grande teor de subjetividade (apud GRZESZEZESZYN & VIEIRA. p. 2, 2009)

    Segundo Hooley e Saunders (apud GOUVEA & NIO,1996) um dos

    ativos da empresa mais importantes visto pelos clientes sua reputao ou

    imagem. Para que se desenvolva a imagem de uma empresa ou marca

    necessrio um conjunto de associaes organizadas e significativas. Segundo

    Kotler (apud GOUVEA & NIO, 1998) Deve-se ampliar os servios que melhoram

    a qualidade, como treinamento de equipes superiores a concorrncia. Mostra

    tambm que o processo de criao da imagem da corporao seguro ou confivel

    est relacionado a: identidade, smbolos, mdias escritas, ou audiovisuais,

    atmosfera(espao fsico) e eventos patrocinados pela empresa. Kotler (apud

    GOUVEA & NIO, p. 68, 1998).

    A organizao deve identificar e conhecer o seu mercado-alvo e desenvolver significados profundos de sua marca, haja vista que o significado pode ser o elemento diferencial com elao aos produtos e servios semelhantes, num momento de escolha do cliente. (GRZESZEZESZYN & VIEIRA. p. 7, 2009).

    Aps a criao da identidade visual que se cria a imagem da

    empresa. Uma imagem divorciada da identidade dificilmente ser positiva para a

    empresa e de modo nenhum poder assegurar a eficcia das aes de

    comunicao realizadas. (GRZESZEZESZYN & VIEIRA. p. 7, 2009).

  • 22

    3. A IMAGEM E O ESPAO PROJETADO

    Neste captulo sero relembrados alguns conceitos concernentes

    Arquitetura de Interiores e concepo da imagem da empresa por intermdio do

    projeto/espao. Para tal se faz necessrio entender quais as peculiares de um

    projeto de interiores para ambientes comerciais. Como transmitir os valores

    atravs do projeto de interiores. Consequentemente, compreender o papel do

    arquiteto de interiores na transmisso da imagem, ou seja, na comunicao da

    empresa com o consumidor.

    3.1. Arquitetura de Interiores em Ambientes Comerciais

    Para o novo consumidor dos Anos Dourados2, mudanas nas

    exigncias relacionadas aos produtos e suas apresentaes. De certo modo, a

    facilidade no acesso informao e a garantia de qualidade so requisitos que

    mais se destacam nessa nova atitude, como tambm, a imagem e tica da

    empresa se tornam parte dessa cobrana. Ao projeto de interiores cabe,

    indiretamente, a possibilidade de selecionar o exigente pblico. (GURGEL, 2005)

    2 Descrito em HOBSBAWN, Eric. Anos Dourados. In: Era dos Extremos: o Breve Sculo XX (1914-1991). So

    Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 253-281.

  • 23

    Segundo Gurgel (2005), o projeto de interiores para ambientes

    comerciais um tanto complexo, visto que, as variveis so inmeras. Por

    exemplo, os usurios do espao podem variar segundo o tempo de permanncia

    no edifcio e o seu papel na empresa. As diretrizes projetuais necessitam de

    atenes especiais segundo a natureza do negcio e porte da empresa.

    A arquitetura de interiores aplicada a espaos comerciais deve analisar o contexto socioeconmico e cultural da empresa em questo, bem como sua estrutura de trabalho e, principalmente, sua imagem empresarial. importante conhecer como ela funciona e como se relaciona com seus funcionrios, com seu produto e com o publico alvo (GURGEL, p.1, 2005).

    Portanto, fica claro que a arquitetura de interiores desempenha papel importante na empresa. Quer facilitando, quer viabilizando o contato correto e freqente de seus funcionrios, quer selecionado clientela, quer reafirmando uma marca. Para tal, fica claro tambm que a pesquisa, desde materiais at relaes interpessoais e de funcionamento empresarial, absolutamente fundamental e necessria para um projeto que preencha todos os requisitos objetivos e subjetivos envolvidos no processo criativo (GURGEL, p.2-3, 2005).

    Antes de evidenciar as etapas de projeto, alguns conceitos foram

    definidos como importantes para a direo do projeto por Gurgel (2005), tais so:

    a imagem empresarial; e, as necessidades e funcionamento da empresa.

    Quanto imagem empresarial, esta deve ser fielmente representada

    pelo projeto, incorporando conceito, conhecimento, enfoques, percepo,

    opinies e, principalmente expectativas. Ou seja, est baseada em elementos

    objetivos e subjetivos. Cabe ao arquiteto de interiores traduzir essa imagem

    atravs de: manuais da empresa, entrevista com os administradores, anlise dos

    produtos e servios, pblico-alvo -, identificar as caractersticas relevantes e dar o

    devido enfoque no projeto de arquitetura de interiores. (GURGEL, 2005)

  • 24

    Gurgel (2005) afirma que, para as questes de funcionamento de

    uma empresa, o organograma deve ser minuciosamente detalhado, e o arquiteto

    deve compreender as todas as atividades desenvolvidas, os equipamentos, a

    necessidade de intercomunicao e proximidade entre os ambientes. A

    compatibilidade da cultura com as necessidades do projeto, tambm devem ser

    explorados.

    Para arquiteta Andrade (2009), do escritrio Andrade Azevedo

    Arquitetura Corporativa. Para obter sucesso num projeto de interiores

    imprescindvel atender critrios de segurana, funcionalidade, ergonomia e

    conforto. Certamente, esses critrios devem estar embasados na necessidade do

    cliente. Por vezes, o cliente est inseguro quanto ao problema e busca solues

    quais no atendam plenamente s suas necessidades. Ao arquiteto cabe

    entender o problema e buscar solues plausveis.

    J o arquiteto Manna (2009), acredita que para um projeto de

    interiores tudo primordial e as variveis infinitas. Atender a demanda do cliente

    com menor custo, tempo e espao, atender a necessidade tcnica do

    desempenho da atividade com humanidade, riqueza de espao e bem-estar. Em

    suma, o segredo est na limpeza dos desenhos, um projeto sem rebuscamento.

    Ainda que, para o arquiteto, a maioria dos clientes no consiga entender as reais

    necessidades e intenes do projeto, atendo-se funcionalidade e no boa

    arquitetura.

    O arquiteto responsvel pelo escritrio Edo Rocha Espaos

    Corporativos, afirma que o primeiro aspecto a ser entendido a cultura da

  • 25

    empresa qual sua histria, como ela est distribuda - e analisar quais os

    problemas de dimensionamento, analisar o espao a ser ocupado. Depois, o

    arquiteto entender como adaptar a estrutura do prdio s necessidades do

    cliente. Ento um somatrio de ergonomia, microclima, qualidade esttica,

    acstica, iluminao, atendimento s normas. (ROCHA,2009)

    Athi (2009) corrobora com a ideia de que o principal seja o

    atendimento demanda do cliente. Retratar suas expectativas, por meio da

    compreenso das mesmas e por agregar valor a elas. Devem-se utilizar recursos

    que externem o que o cliente realmente necessita, tais como, a apresentao de

    material fotogrfico. H aspectos diversos que o cliente desconhece e no

    requisita pela falta de conhecimento, mas que so imprescindveis ao bom

    desempenho do projeto. Se o cliente no compreender, uma falha de projeto,

    inadmissvel. (ATHI, 2009)

    O arquiteto Patrinicola(2009) acredita que se o cliente procura os

    servios do arquiteto antes de definir o espao, pois as implicaes comeam

    pelo espao fsico seja mais fcil resolv-lo. Caso o cliente j tenha uma espao

    definido, o importante saber o que levou o cliente a querer um novo projeto de

    escritrio. Por fim, o projeto acaba resolvendo necessidades ocultas, seja ela

    esttica ou funcional.

    Aldrighi (2009), afirma que conhecer o cliente e suas necessidades

    se faz necessrio, a questo da identidade e imagem corporativa da empresa

    tambm influenciam, embora, o espao a ser ocupado fundamental ao projeto

  • 26

    de interiores comerciais. Mas a novidade embutida no processo de criao de um

    projeto de interiores est em como ocupar o espao, segundo Aldrighi (2009):

    As propostas de ocupao podem interferir na forma como se trabalha, como se usa o espao. E mesmo de escritrio para escritrio existe uma mudana na proposio de projetos, pois no se trata de uma repetio. Antes o arquiteto no fazia esse tipo de projeto, mas com o passar do tempo ele se mostrou como um campo novo. Se o arquiteto quer fazer alguma coisa mais consistente, tem que ver qual a infra-estrutura urbana, de transportes, servios, alimentao, diverso. Por exemplo, se no h onde comer por perto, o projeto deve prever o refeitrio. Os escritrios esto dentro de um tecido urbano vivo e o arquiteto pode tirar partido disso. (ALDRIGHI, 2009)

    Por fim, Gurgel (2005), define como etapas de um projeto de

    interiores para ambientes comerciais:

    Informaes sobre o cliente: quanto maior a empresa, mais clara a estrutura que a compe. Basicamente as empresas possuem seis departamentos (executivo, legal, financeiro, operacional, marketing e administrativo), quais podem sofre alteraes segundo a natureza da empresa;

    Definio dos clientes: identificao das caractersticas do funcionamento de zonas e setores. Em alguns casos a identificao do consumidor, tambm nesta etapa;

    Definio do local: anlise das caractersticas espaciais da empresa, pontos favorveis e defeitos;

    Definio da atmosfera, do carter e d estilo: a imagem transmitida pelo espao fsico. Cores-padro, materiais, recursos tecnolgicos e quaisquer outros elementos que remetem ao pblico-alvo as sensaes que a empresa deseja causar;

    Definio do oramento com o cliente: lgica inversa, mas no ilgica. Quanto maior o oramento, maior a possibilidade de ousar, porm, quanto menor o oramento, maior esforo o arquiteto de interiores deve ter para atingir os objetivos criativamente, mas com solues econmicas;

    Definio layout: com tantas informaes disponveis, inicia-se a etapa do desenho.

  • 27

    De um modo geral, todos arquitetos supracitados apontam a

    necessidade de compreender quase como por um psiclogo as expectativas

    do cliente. Buscar a melhor soluo para as necessidades das atividades

    envolvidas. Atentar-se aos custos, tanto na execuo, quanto para a manuteno.

    Adequar o espao funo e esttica, revelando a imagem da empresa.

    3.2. O Projeto de Interiores Como Exposio de Valores3

    Os valores quais devem ser expostos, compe a identidade da

    empresa. Ao projetar um ambiente deve-se pensar: 1 - que imagem ele reflete? a

    imagem do cliente, a minha imagem ou de terceiros; 2 - ele convidativo?

    atraente e confortvel; 3 - ele atemporal? ou mero seguidor de tendncias.

    Cada detalhe de um projeto de interiores um detalhe na vida de algum.

    Pode ser definido como valores do projeto de interiores: a arte do

    design; o reflexo/imagem do design; a individualidade do design. E, para que

    estes valores sejam percebidos pelos usurios, o designer de interiores deve

    sempre ter como foco a sua inspirao.

    O projeto de interiores pode transmitir a identidade, sobre o espao

    produzido, se utilizando da originalidade. Como aconteceu com o projeto da casa

    de carnes Feed, em So Paulo, um projeto da FGMF Arquitetos e parcerias. O

    3 Texto baseado no artigo produzido pela autora sobre Os Valores que Definem o Projeto de Interiores, fruto da disciplina Projeto de Interiores como exposio de valores, cadeira deste curso. E estudos de projetos referenciais.

  • 28

    projeto foge completamente da esttica dos aougues tradicionais. Conforme

    ilustram as Figuras 1, 2 e 3 (CORBIOLI, 2010):

    Figura 01. Fachada e Hall de Entrada Casa de Carne Feed Fonte: ARCOWEB, 2010

    Figura 02. Exposies de Produtos e deck gourmet Fonte: ARCOWEB, 2010

    1 ESTACIONAMENTO 2 RECEPO 3 GELADEIRAS 4 EXPOSIO 5 REA DE CORTE 6 DECK 7 COZINHA GOURMAND 8 ACESSO AO ESCRITRIO 9 SANITRIOS 10 VESTIRIO 11 DEPSITO 12 COPA 13 CAIXAS

    Figura 03. Corte e Layout do Projeto Fonte: ARCOWEB, 2010

  • 29

    O trmino da construo foi em 2014, so193m de rea construda.

    Um saguo com p direito duplo, logo a frente bancadas com exposies dos

    produtos. H, tambm, uma cozinha para realizao de aulas. (CORBIOLI, 2010)

    O projeto de interiores, tambm, utiliza a identidade para remeter

    lembranas memria do usurio. O projeto do Hotel Amazon, que ser

    construdo em Jordo AC, de autoria do escritrio Mareines em parceria com

    o Patalano Arquitetura. inspirado na cultura indgena e ser erguido s margens

    do rio Tarauac, no meio da floresta Amaznica (Figura 4). (CORBIOLI, 2014)

    Figura 04. Acesso ao Hotel Amazon feito por passarelas Fonte: ARCOWEB, 2010

    Figura 05.Vista dos Apartamentos Fonte: ARCOWEB, 2010

    Para se conectar com a cultura indgena e suas tcnicas

    construtivas, os arquitetos fizeram uma viagem de 15 dias para conviver e

    observar os ndios da regio. Muitas constataes puderam ser observadas alm

  • 30

    da cultura construtiva indgena, como: a influncia do regime dos rios no

    transporte dos materiais. Ademais, as influncias indgenas podem sem

    percebidas atravs do uso de madeira curvada e das folhas de palmeiras como

    cobertura. Optou-se, tambm, por interferir o menos possvel na vegetao nativa

    da floresta, utilizando passarelas elevadas entre os ambientes. Conforme ilustra a

    Figura 06. (CORBIOLI, 2014)

    Figura 06.Implantao do projeto Hotel Amazon Fonte: ARCOWEB, 2010

    Segundo o projeto, haver uma construo lobby com caf, lojas e

    restaurante - no nvel do solo, apoiado por vigas e pilares de madeira. Parte dos

    ambientes ser fechada para climatizao, visto o calor e a quantidade de

    mosquitos no local. (CORBIOLI, 2014)

  • 31

    Os quartos tero linhas sinuosas e, tambm, sero elevados fixados

    s rvores, baseado na irregularidade das razes de grandes rvores amaznicas

    que crescem e envolvem os troncos. Vide figuras 07e 08. (CORBIOLI, 2014)

    Figura 07. Perspectiva externa do quarto Fonte: ARCOWEB, 2010

    Figura 08. Tipos de Apartementos

    Fonte: ARCOWEB, 2010

  • 32

    O incio e trmino para construo deste projeto esto previsto para

    2015/16, com aproximadamente 8milm. O projeto teve incio em 2013 e h

    estudos para que a implantao no gere impactos negativos sobre o ambiente e

    as comunidades da regio. Inclusive, est em processo de anlise a possibilidade

    do hotel vir a produzir sua prpria energia eltrica. (CORBIOLI, 2014)

    Enfim, cada projeto sua maneira, cada profissional com o seu

    mtodo. O importante expressar o valor, a imagem da empresa, de modo que o

    pblico perceba, aos menores detalhes, a mensagem a ser passada atravs do

    espao projetado.

    3.3. O Papel do Arquiteto de Interiores

    Segundo Gurgel (2005), um projeto mal direcionado pode deturpar

    a imagem da empresa e espantar consumidores. Nisto consiste o papel do

    arquiteto, enquanto comunicador da imagem da empresa: em direcionar o projeto

    para uma adequada comunicao com o usurio deste espao, independente de

    sua permanncia ou frequncia. A imagem da empresa deve se fixar de acordo

    com os conceitos dessa empresa.

    sobre a chave do conceito, talvez at mais do que sobre a chave da percepo, que o espao compreendido e o arquiteto e o fruidor se comunicam. Mas para isso necessrio percebermos como que o projeto e o edifcio capturam, como um jogo, o arquiteto e o fruidor. Nesse jogo o projeto mostra sua verdade, o conceito torna-se palavra e a arquitetura compreendida em sua especificidade. Enfim, cumpre ver como o conceito capaz de fazer dialogar os universos distintos de quem projeta e de quem habita, desvencilhar-se da relatividade do juzo de gosto e ultrapassar o campo especificamente espacial, arquitetnico ou artstico para instalar-se no campo da histria e da poesia. (BRANDO,?)

  • 33

    Para a arquitetura entrar na condio ps-hegeliana, ela deve se afastar da rigidez e da estrutura de valor dessas oposies dialticas. Por exemplo, a oposio tradicional entre estrutura e ornamento, abstrao e representao, figura e fundo, forma e funo, poderia ser dissolvida. A arquitetura poderia iniciar uma explorao do entre nessas categorias. Tal arquitetura no buscaria mais a separao de categorias, a hierarquia de valores ou os sistemas classificatrios tradicionais de tipologia formal e funcional e sim turvar essas e outras estruturas. A ideia da falta de clareza no menos precisa, nem menos racional, mas admite o irracional no racional. (EISENMAN, ?)

    A arquitetura uma linguagem, uma forma de representao do conhecimento humano, com marcantes peculiaridades: dispe de uma materialidade que se impe sobre qualquer operao de substituio que a nossa disposio naturalmente interpretadora tende a executar. Ela uma linguagem auto-evidente, resistente aos nossos esforos tradutrios, demonstrando-se sempre como a melhor traduo de si mesma. (JORGE apud OSTROWER,?)

    Logo, compreende-se o que Brando (?) queria apontar sobre o

    problema do conceito na linguagem e arquitetura. O autor afirma que o exerccio

    da arquitetura pode ser comparvel ao trabalho do agricultor, pois os conceitos

    (...) no surgem do nada, mas da reflexo sobre a nossa prpria experincia dos

    espaos e daquilo que nos fornece a tradio que lhes concerne.

    A ideia transmutar a experincia atravs do conceito. Para

    Brando (?), a elaborao do conceito ultrapassa a sua aplicao no projeto de

    arquitetura, no uma etapa. Sendo que o conceito se fixa na obra e no projeto,

    no na subjetividade do arquiteto.

    Os pensamentos do arquiteto e o pblico para o qual sua obra se dirige s podem compreender-se reciprocamente, atravs do medium da linguagem que os coloca em relao. (BRANDO, ?)

    A arquitetura deve ser a manifestao de ordem esttica do ser

    humano, num dilogo contnuo, onde seu conceito transmitido pela linguagem

    arquitetnica. No a personificao do arquiteto, enquanto mentor, mas a

    reproduo de uma ideia, cultura, sentimentos e histria.

  • 34

    3. A IMAGEM E A FORMA

    Tanto se reproduziu a ideia de que a imagem pode ser transmitida

    pela forma, que neste captulo sero desenvolvidos os meios como isso pode

    acontecer num projeto de interiores. Sucintamente, aborda-se os estudos

    psicolgicos que buscam a compreenso da comunicao atravs das formas.

    Em seguida compreende-se o intermdio dessa comunicao pela arte e pelo

    designer. Para ento abordar aspectos prticos de um projeto, tais se justape

    sobre os materiais aplicados e mobilirios, principais componentes na

    comunicao visual no espao fsico de uma empresa.

    3.1. Psicologia da Forma

    Os elementos prticos do desenho fazem referencia s informaes

    que esto subjacentes ao contedo e extenso de um desenho, tais so: a

    Representao; o Significado; e, a Funo. Estes estruturam o Sistema de Leitura

    Visual da Forma do Objeto, elaborado por Gomes Filho (2000), a partir das teorias

    da Escola Gestalt, na Psicologia Perceptual da Forma.

    Gomes Filho (2000) d embasamento cientfico ao seu Sistema de

    Leitura Visual da Forma do Objeto, com rebatimentos sobre as leis da Gestalt,

    definindo como estruturao do sistema: as Unidades; a Segregao; a

  • 35

    Unificao; o Fechamento; a Continuidade; a Proximidade; a Semelhana; e, a

    Pregnncia da Forma.

    Baseando-se em diversos outros campos de conhecimento

    relacionados forma, tais como o designer, as artes plsticas e a psicologia da

    percepo, Gomes Filho (2000) acrescentou duas classes de categorias

    conceituais, alm das previstas na lei da Gestalt em seu Sistema de Leitura Visual

    do Objeto: as Categorias Conceituais Fundamentais, que so a harmonia,

    contraste, equilbrio e seus opostos; e, as Categorias Conceituais, que so as

    tcnicas visuais aplicadas.

    As Categorias Conceituais, ou tcnicas visuais aplicadas, so

    descritas por Gomes Filho (2000), no intuito de contribuir com o processo de

    leitura visual da forma e auxiliar no fornecimento de subsdios, ou tcnicas, no

    processo de criao da imagem corporativa atravs do projeto So estes:

    Clareza

    Simplicidade

    Complexidade

    Minimidade

    Profuso

    Coerncia

    Incoerncia

    Exagerao

    Arredondamento

    Transparncia Fsica

    Transparncia Sensorial

    Opacidade

    Redundncia

    Ambiguidade

    Espontaneidade

    Aleatoriedade

    Fragmentao

    Sutileza

    Difusidade

    Distoro

    Profundidade

    Superficialidade

    Sequencialidade

    Sobreposio

    Ajuste ptico

    Rudo Visual

    Pode-se considerar que cada desenho, projeto ou marca, acima de

    tudo, a representao de um desejo, um sonho traduzido em pontos, linhas e

    planos. As tcnicas auxiliam para que o sonho passado para o papel seja

    entendido pelo outro, e a sua interpretao permanea semelhante idealizao.

  • 36

    3.2. Entre a Arte e o Designer

    Arte e design no so opostos, antes compactuam de um mesmo

    propsito: compor uma harmonia visual, atravs da combinao de formas e

    cores, para atrair a simpatia dos usurios/espectadores.

    Embora, ao longo dos anos, com o avano das tecnologias e

    proliferao dos programas de computao grfica, cada vez mais est difcil,

    conseguir discernir o que arte do que designer.

    A princpio, pode-se afirmar que essa diferena esteja firmada no

    conceito de funcionalidade presente no produto do design e, obviamente, ausente

    no produto da arte. Isso vai alm da ideia de mobilirio, ou decorao. Do mesmo

    modo, pode ser percebido nas gravuras de publicidade, propaganda e marketing,

    na serigrafia, capa de discos e at em manuais!

    Muitos arquitetos, conciliam a profisso com atividades artsticas ou

    de designer. Um deles o arquiteto brasileiro Srgio Rodrigues, que foi premiado

    na IV Bienal do Mvel, em Cantu na Itlia, 1961, com a apresentao da Poltrona

    Sheriff, dentre mais de 400 candidatos vindos de 35 pases. (Figuras 09 e 10)

    Figuras 09 e 10 Poltrona Mole (ex-Sheriff) frente e verso com e sem almofada Fonte: RODRIGUES, 2014

  • 37

    3.3. Os materiais e o mobilirio

    Entende-se que os materiais e o mobilirio so fundamentais para a

    representao da imagem da empresa. a imagem tangvel, visvel, onde o

    pblico poder compreender a mensagem do projeto. Sua escolha, portanto

    essencial, por isso, descrevem-se nesse captulo os critrios que alguns

    arquitetos apontam como essenciais durante essa escolha, que alm da forma

    imprescindvel para o bom desempenho do projeto.

    As cadeiras tm um papel cada vez mais importante no escritrio. Elas devem permitir o uso do laptop no colo ou na mesa, permitir boa postura, dar bom apoio para as costas. A cadeira o item que fica o dia todo com a pessoa, e por isso as pessoas reclamam mais. Mas o mercado tem lanado cadeiras que buscam o conforto, tem havido desenvolvimento tcnico real. (ALDRIGHI, 2009)

    Andrade (2009) afirma que, todas as especificaes de mobilirio, e

    materiais, devem ser pautadas por critrios tcnicos de desempenho estticos e

    de custo. A sustentabilidade e o atendimento legislao brasileira faz parte

    desse conjunto de critrios, incluindo as normas de acessibilidade e conforto,

    segundo os critrios do Ministrio do Trabalho e ABNT.

    Para Manna (2009), o mobilirio de escritrio teve grande

    desenvolvimento nos ltimos anos. No temos a mesma tecnologia do EUA e

    Europa, mas no Brasil, a indstria est preparada para customizar de acordo com

    as necessidades de tamanho, formas, acesso tecnologia. Ademais, devido a

    pequena escala de produo, os produtos com qualidade so carssimos.

    Em seus projetos, o arquiteto Athi (2009), utiliza cadeiras com

    material reciclado e 100% reciclveis. O mercado nacional consegue atender os

    clientes em mobilirio, assentos, iluminao. Os produtos importados possuem o

  • 38

    valor agregado de design, quando o cliente entende de design de qualidade pode

    acabar optando por um produto mais sofisticado, mas que por vezes est numa

    faixa de custo competitiva como produto nacional. Consultores especializados so

    um recurso no auxlio especificao e implantao dos materiais.

    Patrincola (2009) afirma, que a indstria moveleira est mais

    padronizada. Existem seguimentos no mercado de fornecimento que esto mais

    preparados a propor novas solues de servios e produtos que atendam a

    demanda para interiores de escritrios. Quanto maior essa proximidade, mais

    adequado ser o resultado do projeto.

    Diversos aspectos devem ser analisados, segundo Aldrighi (2009),

    quando os produtos so industrializados, deve-se tomar cuidado com

    disponibilidade e entrega. No raro receber bons produtos mal instalados pela

    prpria empresa que os vendeu. O prazo no servio de instalao, tambm deve

    ser posto prova, j que o servio mal feito ou demorado pode atrasar os demais

    servios a serem feitos durante a execuo da obra.

  • 39

    4. CONCLUSO

    Considerando que a imagem corporativa entendida pelo pblico

    atravs do posicionamento da empresa perante o mercado e sua relao com o

    pblico. Pode ser definida como: o significado da estruturao de sua cultura e

    identidade, produto, bens e servios. O modo como a sociedade a enxerga e a

    analisa. Disso depende o sucesso ou no da empresa e, pois um processo que

    est em constante desenvolvimento, agregando valor ao produto/servio.

    Mesmo que a empresa no receba, frequentemente, pblico externo

    em sua sede, alm de fornecedores e trabalhadores. O edifcio onde est

    instalado reflete a sua imagem. De igual modo, podendo gerar impresses e

    anlises do pblico sobre a sua imagem. no espao projetado (atravs de

    formas e cores) que o profissional de arquitetura de interiores expe os valores da

    empresa (imagem, enquanto conceito). Para o arquiteto essa imagem o

    norteador das diretrizes projetuais, a mensagem a ser transmitida. Ele passa a ser

    o comunicador de uma mensagem que no a sua, e sim a da empresa/cliente.

    O processo de criao da imagem de uma empresa depende de

    vrios critrios, metodologias, o importante que a imagem transmitida pela

    forma seja compreendida pelo pblico, mas antes mesmo, pelo prprio cliente.

  • 40

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ALDRIGHI, M. Profissionais de Interiores Corporativos Expem Suas Idias. Projeto Design, Edio 347, Janeiro de 2009. Entrevista concedida. Disponvel em: Acesso em: 25 Fev. 2014

    ANDRADE, C. Profissionais de Interiores Corporativos Expem Suas Idias. Projeto Design, Edio 347, Janeiro de 2009. Entrevista concedida. Disponvel em: Acesso em: 25 Fev. 2014

    ATHI, S. Profissionais de Interiores Corporativos Expem Suas Idias. Projeto Design, Edio 347, Janeiro de 2009. Entrevista concedida. Disponvel em: Acesso em: 25 Fev. 2014.

    BRANDO, C.A.L. LINGUAGEM E ARQUITETURA: o problema do conceito. Belo Horizonte: UFMG, Ano?. Disponvel em: < http://www.companhiadoscursos.com.br/pdf/aqi024/LINGUAGEM%20E%20ARQUITETURA.pdf > Acesso em: 25 Fev. 2014

    CORBIOLI, N. FGMF Arquitetos: Loja Feed, So Paulo. Arquitetura De Corte: distribuio de ambientes e design de interiores definem o carter desta loja de carnes em So Paulo. Arcoweb, Edio 366, Agosto de 2010. Reportagem.

    Disponvel em: Acesso em: 25 Fev. 2014

    CORBIOLI, N. Mareines+Patalano Arquitetura: Hotel Amazon Resort, Jordo, AC. Hspedes da Selva O Escritrio Carioca Mareines+Patalano Arquitetura O Autor Do Projeto De Um Hotel Que Ser Implantado Na Floresta Amaznica, s Margens Do Rio Tarauac: A proposta arquitetnica inspirada na cultura indgena e em elementos encontrados na selva. Arcoweb, Edio 407, Fevereiro

    de 2014. Reportagem. Disponvel em: Acesso em: 25 Fev. 2014

    EISENMAN, P. Blue Line Text. Revista AU. Traduzido por: Mrcia Campos. Ano?

    Disponvel em: Acesso em 25 Fev. 2014.

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