A Cerâmica

8/19/2019 A Cerâmica

http://slidepdf.com/reader/full/a-ceramica 1/7

A CERÂMICA

Mistura de argila e outras matérias-primas inorgânicas, queimadas em altas

temperaturas - vem sendo produzida a séculos, destinada às mais variadas aplicações,como para fins utilitários (louças, tijolos cerâmicos e fins estéticos (esculturas! "ua

aplicaç#o à arquitetura, como o uso dos revestimentos cerâmicos, tem in$cio com as

civilizações do %riente

&o processo de fa'ricaç#o de produtos cerâmicos tradicionais), onde incluem-

se os pavimentos e revestimentos cerâmicos, desenvolve-se as seguintes fases*

a) preparação da massa – a qual poderá ser por via seca ou por via +mida

b) conformação da peça – os procedimentos para conformaç#o mais a'ituais

s#o o prensado,a e.trus#o e o colado

c) secagem

d) esmaltação – esta fase poderá ser usada ou n#o, dependendo se o produto à

fa'ricar será ou n#o esmaltado

e) qeima – nesta fase o produto passará uma vez (monoqueima ou duas

('iqueima!

%s dois ciclos tecnol/gicos fundamentais s#o o processo de 'iqueima e o de

monoqueima, nos quais se inclui 012 da produç#o dos revestimentos cerâmicos o'tidos

por prensagem!

!ipos de qeima

Monoqeima" 3 técnica adotada nos pisos cerâmicos de se queimar uma s/ vez

implica em maior a'sorç#o de água, maior resist4ncia e dura'ilidade! 3 pasta e o

esmalte s#o queimados juntos!

#iqeima" 5écnica utilizada somente para azulejos! % 'iscoito e o esmalte s#o

queimados em duas etapas distintas, propiciando maior riqueza em detales decorativos!

!erceira qeima" 6tilizada nas linas no'res decoradas de azulejos, o'tendo

maior riqueza de detales usando materiais especiais como ouro e platina!

3 produç#o majoritária de peças cerâmicas realiza-se por prensagem

unidirecional e utilizando composições de massa vermela) ou massa 'ranca),

divididas em dois tipos fundamentais*



$- 7avimento gressificado de 'ai.a porosidade, denominado gr4s)! 8ste

produto apresenta uma elevada resist4ncia mecânica, devido à sua 'ai.a porosidade,

pela formaç#o de uma elevada proporç#o de fase v$trea!

%- 9evestimento poroso, denominado normalmente azulejo)! 8ste produto

apresenta uma elevada capacidade de a'sorç#o de água (maior que :;2, menor

resist4ncia mecânica que o pavimento e uma elevada esta'ilidade dimensional!

CARAC!ER&'!ICA' (' RE*E'!IME+!' CERÂMIC'

A#'R,- (E ./0A

3 a'sorç#o de água é uma propriedade do corpo cerâmico e está diretamente

relacionada com a porosidade da peça! %utras caracter$sticas como a resist4ncia ao

impacto, a resist4ncia mecânica, a resist4ncia ao gelo, a resist4ncia qu$mica est#o

associadas com a a'sorç#o de água! %s revestimentos cerâmicos possuem uma variaç#o

de a'sorç#o de água desde a'sorç#o quase zero para porcelanatos até cerca de <;2 de

a'sorç#o para azulejos!

=967%" >8 3?"%9@A% >8 B=63

/rpos Absorção de 1ga 23)

Ca

C'

; D 3's D ;,1

;,1 D 3's D E,;

CCa

CC'

E,; D 3's D F,;

F,; D 3's D :;,;CCC 3's acima de :;,;



G%>CHCG3@A% >%" =967%" >8 3?"%9@A% >8 B=63 8M H6&@A%

>%" MI5%>%" >8 H3?9CG3@A%

Absorção de 1ga 23)

Met4dos de 5abricação

E6trdado 2A) 7rensado 2#) tros 2C)3's D ;,1

3C?Ca

GC;,1 D 3's D E,; ?C'

E,; D 3's D F,; 3CCa ?CCa GCCa

F,; D 3's D :;,; 3CC' ?CC' GCC'

3's J :; 3CCC ?CCC GCCC

RE'I'!8+CIA 9 R07!0RA

3 resist4ncia à ruptura pode ser medida de duas maneiras* pelo m/dulo de

resist4ncia à fle.#o (&Kmm< ou LgfKcm<, que é a resist4ncia pr/pria do material ou

pela carga de ruptura (& ou Lgf, a qual depende do material (quanto menor a

porosidade, maior a resist4ncia à compress#o e da espessura da peça

983@A% 8&598 3?"%9@A% 8 98"C"5N&GC3 O 9675693

+omenclatrasal

/rpo I' Absorção de1ga

Carga derptra 2:gf )

M4dlo de

resist;ncia

a fle6ão 2+<mm=)

7orcelanato ?Ca ; a ;,12 J :E; J E1

=rés ?C' ;,1 a E2 J ::; J E;

"emi-=rés ?CCa E a F2 J:;; J <<

"emi-7oroso ?CC' F a :;2 J P; J :P

7oroso ?CCC :; a <;2 J F; J :1

3zulejo ?CCC :; a <;2 J Q; J :1

3zulejo Hino ?CCC :; a <;2 J <; J :1

RE'I'!8+CIA MECÂ+ICA A IM7AC!

3 resist4ncia mecânica ao impacto refere-se àquela necessária em locais sujeitos

a fortes impactos, onde se tra'ala com cargas pesadas!

RE'I'!8+CIA 9 A#RA'-



3 resist4ncia à a'ras#o está relacionada ao desgaste superficial do material em

decorr4ncia do trânsito de pessoas e do contato com o'jetos! 3lguns revestimentos

cerâmico suportam o tráfego intenso de uma ind+stria sem sofrer danos, outros

suportam apenas pequeno flu.o, como em 'aneiros residenciais! 3 resist4ncia à

a'ras#o, associada principalmente à carga de ruptura e a outras caracter$sticas do

esmalte,vai determinar onde cada revestimento deve ser melor aplicado! 3 resist4ncia à

a'ras#o pode ser classificada em a'ras#o superficial, para produtos esmaltados e em

a'ras#o profunda, para produtos n#o esmaltados!

98"C"5N&GC3 O 3?93"A% "6789HCGC3

/rpo Resist;ncia > abrasão Recomendaç?es de so=rupo ; ?ai.$ssima 7aredes

=rupo : K 78C-: ?ai.a ?aneiros 9esidenciais

=rupo < K 78C-< Média3m'ientes residenciais

sem porta para fora

=rupo E K 78C-E Média 3lta3m'ientes residenciais

com porta para fora

=rupo Q K 78C-Q 3lta3m'ientes p+'licos

sem porta para fora=rupo 1 K 78C-1

3lt$ssima e sem

encardido

3m'ientes p+'licos

com porta para fora

% grupo 1 é o +nico que n#o permite a formaç#o de trilas de circulaç#o!

98"C"5N&GC3 O 3?93"A% 79%H6&>3

ClasseResist;ncia >

abrasão profnda

?CaMenor ou igual a

:R1 ( alt$ssima

?C'Menor ou igual a

<R1 ( alta

?CCaMenor ou igual a

EQ1 ( média ?CC' Menor ou igual a



1Q; ( 'ai.a

?CCC ( 'ai.$ssima

RE'I'!8+CIA A RI'C

3 resist4ncia ao risco (dureza Mos é uma caracter$stica ainda sem

normalizaç#o no ?rasil, mas de grande importância na especificaç#o! 8.istem valores

que designam classes para essa caracter$stica, tomando como refer4ncia a dureza do

diamante na classe Mos! I importante frisar que todos os pisos riscam, em proporções

diferentes! 7isos 'rilantes t4m 'ai.a resist4ncia ao risco, logo riscam com mais

facilidade que pisos r+sticos, mais resistentes neste aspecto! 3ssim, em áreas e.ternas eentradas pisos r+sticos s#o mais recomendados! %s revestimentos lisos e 'rilantes s#o

mais indicados para áreas internas, quando a sujeira do sapato já foi dei.ada para trás!

"e especificar pisos 'rilantes para entradas ter o cuidado de colocar capacos nas

entradas, para reter a sujeira dos sapatos!

RE'I'!8+CIA A E'CRRE/AME+!

3 resist4ncia ao escorregamento indica a segurança que o usuário possui ao

caminar pela superf$cie, principalmente em presença de água, /leo ou qualquer outra

su'stância! % teste ao escorregamento é medido pelo coeficiente de atrito!

G%8HCGC8&58 >8 359C5%

*alor Indicaç?esCaracter@sticas #1sicas das

'perf@cies

D ;,Q >esaconselável para áreas e.ternas ?rilante e isa

;,Q a ;,R 7ara áreas e.ternas em n$vel

=ranilada, 8smaltada acetinada n#o

lisa, 8smaltada fosca e n#o lisa

esmaltada r+stica

J ;,R 7ara áreas e.ternas em aclive ou 9+stica n#o esmaltada



declive 8smaltada especial

RE'I'!8+CIA A /E

3 resist4ncia ao gelo é importante para a escola de revestimentos em lugares

onde o clima esteja sujeito a 'ai.as temperaturas! I uma caracter$stica a que depende da

a'sorç#o de água da peça quanto mais 'ai.a a a'sorç#o de água desta, melor será a

resist4ncia ao gelo!

RE'I'!8+CIA 9 MA+CBA'

3 resist4ncia à mancas aponta a facilidade de limpeza da superf$cie da placa!

Suanto mais lisa for a superf$cie da peça, mais fácil é a limpeza!

98"C"5N&GC3 O M3&GT3"

Classe Resist;ncia

: Cmpossi'ilidade de remoç#o

< 9emov$vel com ácido clor$drico, acetona

E 9emov$vel com produto de limpeza forteQ 9emov$vel com produto de limpeza fraco

1 Má.ima facilidade de remoç#o

RE'I'!8+CIA A A!A0E 0&MIC

3 resist4ncia ao ataque qu$mico é dividida em duas classes* a residencial, que é a

resistFencia a produtos domésticos, o'rigat/ria a toda placa e a industrial, que é aresist4ncia à ácidos fortes, concentrados e quentes!



&UV8C" >8 98"C"5N&GC3 S6UMCG3

7rodto Concentração A # C

Bcidos

e

Blcalis

T (alta ('ai.a

T33

T??

TGG

7rodutos domésticos 3 ? G

3 - alta resist4ncia ? - média resist4ncia G - 'ai.a resist4ncia

Documents

A Cerâmica