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A CHEGADA DA TELEVISÃO CRIA A NECESSIDADE DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO Em 1950 inauguração da TV Tupi de São Paulo Políticas de Comunicação

A CHEGADA DA TELEVISÃO CRIA A NECESSIDADE DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO

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Políticas de Comunicação. Em 1950 inauguração da TV Tupi de São Paulo. A CHEGADA DA TELEVISÃO CRIA A NECESSIDADE DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO. A EXPANSÃO DO VEÍCULO. - PowerPoint PPT Presentation

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A CHEGADA DA TELEVISÃOCRIA A NECESSIDADE

DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO

Em 1950inauguração

daTV Tupi de São Paulo

Políticas de Comunicação

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• Em 1953, deputados e senadores iniciaram discussões acerca de um novo marco legal para o rádio, para a televisão e para a telefonia.

• Em 1959, de acordo com o IBGE, eram oito as emissoras de TV; no ano seguinte, 15; em 1962, 27, ou seja, um crescimento de 227,5% no período.

Fonte: Pieranti e Martins (2006)

A EXPANSÃO DO VEÍCULO

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• Em maio de 1961, Jânio cria o Conselho Nacional de Telecomunicações (Contel), diretamente ligado à presidência;

• Cabe ao Contel rever, coordenar e propor uma regulamentação para a radiodifusão;

GOVERNO INICIA O PROCESSO DEELABORAÇÃO DO CBT

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• João Goulart veta 52 itens da proposta de CBT elaborada pelo CONTEL;

GOVERNO JOÃO GOULART e

EMPRESÁRIOS da mídia

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• 55,7% dos vetos referiam-se ao fortalecimento do Poder Executivo e de órgãos da Administração direta e indireta como entes reguladores

GOVERNO JOÃO GOULART e

EMPRESÁRIOS da mídia

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“Veto: Artigo 33 § 3ºTexto: Os prazos de concessão e autorização serão de 10 (dez) anospara o serviço de radiodifusão sonora e de 15 (quinze) anos para o

detelevisão, podendo ser renovados por períodos sucessivos e iguais,

seos concessionários houverem cumprido todas as obrigações legais econtratuais, mantido a mesma idoneidade técnica, financeira e

moral,e atendido o interesse público.

Justificativa:O prazo deve obedecer ao interesse público, atendendo arazões de conveniência e de oportunidade, e não fixado a priori pelalei.

VETO DO GOVERNO JOÃO

GOULART

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• Veto: Artigo 33 § 4º

Texto: Havendo a concessionária requerido, em tempo hábil, a prorrogação darespectiva concessão ter-se-á a mesma como deferida se o órgãocompetente não decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias.

• Justificativa:Não se justifica que, competindo à União o ato de fiscalizar, de gerir,explorar ou conceder autorização, ou permissão ou concessão etc., o seusilêncio, muitas vezes provocado pela necessidade de acurado exame doassunto, constitua motivação para deferimento automático.

VETO DO GOVERNO JOÃO

GOULART

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27 de outubro de 1962 (início da votação doCBT)

• Durante a votação, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei na íntegra em sua versão original. Foram derrubados um a um os 52 vetos estabelecidos pelo Presidente da República.

GOVERNO JOÃO GOULART X

EMPRESÁRIOS da mídia

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• “No governo de João Goulart, quando ainda não exercia o mandato de federal, tomei a iniciativa de convencer os meus colegas de rádio e televisão para uma reunião aqui em Brasília, numa tentativa de derrubada de 52 vetos que o então Presidente da República havia imposto ao Código Brasileiro de Telecomunicações. Como o Congresso Nacional se mostrou receptivo às nossas ponderações, nós conseguimos, em duas noites históricas, uma façanha que não me parece muito comum: a derrubada de todos os 52 vetos, sem nenhuma exceção”. (CAPARELLI, 1982, p.176).

Fala do deputado federal João Calmon na CPI GLOBO/TIME-LIFEFala do deputado federal João Calmon na CPI GLOBO/TIME-LIFEem 13 de abril de 1966. Calmon foi o 1º presidente da ABERT,em 13 de abril de 1966. Calmon foi o 1º presidente da ABERT,fundada em 1962fundada em 1962

O PODER EMPRESARIAL

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O Código Brasileiro de TelecomunicaçõesCBT DE 1962

Decreto-Lei nº 4117 de 1962• Depois de nove anos de discussão, foi aprovado oCódigo Brasileiro de Telecomunicações (CBT), que incidiasobre os meios de comunicação eletrônicos (rádio etelevisão) e sobre a telefonia e outros meios detransmissão de

• Mantém o poder da concessão centralizado no presidente da República;

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O Código Brasileiro de TelecomunicaçõesCBT DE 1962

• Caráter ambíguo.Defende a radiodifusão pública e restringe aligação entre parlamentares e emissoras, masnão limita a posse de emissoras porparticulares e prevê condições para aexpansão da radiodifusão sobre base privada ecomercial.

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?Para a turma

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• O acordo com o grupo Time-Life (injeção do equivalente hoje a US$ 25 milhões, mais assessoria técnica e comercial para montar a Globo em 1965.

• Família Marinho/GLOBO ignorou o artigo 160 da Constituição de 1946, que vetava a participação acionária de estrangeiros em empresas de comunicação.

O acordo da Globo/Time-Life

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TEXTOS• ROLDÃO, Carlos Gilberto. Conselho de Comunicação Social: um

instrumento para democratização da comunicação? 2005. 194 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo. p. 51-74

- NO XEROX H3

• Antonio Biondi e Cristina Charão. Terra de gigantes. Revista Adusp, janeiro/2008 nº 42.

In: http://www.adusp.org.br/revista/42/index.htm

• Pieranti e Zouain. O empresariado e a radiodifusão: A legislação como instrumento para a definição pactuada e para a confirmação da estrutura de poder local. Comunicação&política, v.25, nº3, p.049-074

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