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CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES CÂMARA TÉCNICA PGTU – GT PLANEJA SALVADOR
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A Cidade e o Plano Diretor Contribuições ao processo de elaboração do PDDU de
Salvador
DOCUMENTO SÍNTESE
CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES CÂMARA TÉCNICA PGTU – GT PLANEJA SALVADOR
Novembro/2015
CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES CÂMARA TÉCNICA PGTU – GT PLANEJA SALVADOR
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CONSELHO ESTADUAL DAS CIDADES
PRESIDENTE Carlos Martins
CÂMARAS TÉCNICAS
Planejamento e Gestão Territorial Urbana Livia Maria Gabrielli de Azevedo
Mobilidade
Grace Gomes
Habitação Adalva Tonhá
Saneamento
Raimundo Freitas
GRUPO DE TRABALHO PLANEJA SALVADOR Agnaldo Evangelista de Souza
Antonisa Vieria Vale, Daniel Colina Dejanira Roberta de Moraes Borges
Francisco José dos Santos Henrique Tavares Barreiros
Livia Maria Gabrielli de Azevedo Luis Cláudio Belon
Maria das Graças Ivonete de Jesus Brito Maria Raquel Matoso Mattedi
Paulo Morais Silva Roberto Ribeiro Nascimento
Sandra Denise Pereira
Novembro/2015
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 PROPOSTAS PARA REVISÃO E/OU COMPLEMENTAÇÃO DA MINUTA DO PDDU 7
2.1 Centro Antigo de Salvador - CAS 7
2.2 Habitação de Interesse Social 7
2.3 Mobilidade 8
2.4 Meio Ambiente e Saneamento 9
2.5 Resíduos Sólidos 11
2.6 Integração Metropolitana 13
Anexo I 16
Anexo II
Anexo III – Registros Fotográficos
22
31
Anexo IV – Listas de Presença 33
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4
PROPOSTAS PARA INCORPORAÇÃO OU REVISÃO À MINUTA DO PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO URBANO DE SALVADOR
1 INTRODUÇÃO
Esse documento é o resultado dos produtos elaborados no Grupo de Trabalho Planeja
Salvador, criado no âmbito da Câmara Técnica Planejamento e Gestão Territorial Urbana (CT-
PGTU) do Conselho Estadual da Cidade (CONCIDADES/BA), instituído com o objetivo de
contribuir no processo de discussões sobre o Plano Diretor. O GT Planeja Salvador é composto
por Conselheiros Estaduais das Câmaras Técnicas de Planejamento e Gestão Territorial
Urbana, Mobilidade, Saneamento e Habitação e contou com a participação de especialistas
em temas urbanos e representantes da sociedade civil organizada, cujas contribuições estão
sistematizadas no documento ora apresentado.
A partir da pergunta “Qual a cidade que queremos?” o GT Planeja Salvador
estabeleceu um cronograma de 05 (cinco) reuniões temáticas, realizadas entre os meses de
setembro e outubro de 2015, cujos temas Centro Antigo de Salvador, Zonas de Especial
Interesse Social, Mobilidade, Meio Ambiente, Saneamento e Integração Metropolitana foram
escolhidos a partir da constatação da fragilidade da Minuta do Plano na sua abordagem e da
consequente necessidade de um maior aprofundamento.
A presente contribuição não pretende esgotar a discussão dos referidos temas e
considera, inclusive, que a revisão e alteração de alguns tópicos da Minuta não são suficientes
para torná-la o produto almejado pela sociedade que contemple no seu conjunto o Plano
Estratégico, o Plano Diretor e a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (LOUOS)
de Salvador.
Vale salientar, inclusive, que o Plano Diretor, conforme o artigo 40 do Estatuto da
Cidade, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Portanto,
para uma cidade com o porte, complexidade e diversidade de Salvador, a mera revisão do
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Plano Diretor vigente não consegue refletir a cidade de hoje e nem indicar diretrizes para a
cidade que queremos no futuro.
Ainda de acordo com o Estatuto da Cidade, no seu artigo 39, “a propriedade urbana
cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos
quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas”,
respeitadas as diretrizes da política urbana, enquanto que na Minuta do PDDU “a função
social da propriedade urbana corresponde ao direito que o proprietário tem de usufruir a sua
propriedade, observando e respeitando as exigências do ordenamento territorial”. A Minuta
aponta divergências conceituais com o Estatuto da Cidade suscitando a necessidade de
aprofundamento deste e de outros conceitos fundamentais para nortear as diretrizes de
planejamento.
Além das questões conceituais, a dinâmica urbana expressa nos projetos e obras
estruturantes, principalmente no âmbito do Governo do Estado, estão minimizados e/ou não
contemplados na Minuta do PDDU distorcendo futuros cenários, em especial para a
integração metropolitana, dada a importância e complexidade que Salvador assume enquanto
Metrópole.
Na Minuta de Lei apresentada não é possível detectar os principais problemas já
vivenciados na cidade, ou seja, a Minuta do PDDU sequer traduz a complexidade da “cidade
que temos”. A “cidade que queremos” ou a cidade do futuro é apresentada de forma
fragmentada e não expressa a velocidade do seu crescimento e os principais vetores de
expansão. Na perspectiva do Planejamento Estratégico, para 35 (trinta e cinco) anos, pouco se
avança rumo a cidade do futuro, mesmo considerando as etapas periódicas de revisão do
Plano Diretor.
A cidade traduzida na Minuta é tímida, voltada para seu interior, e não considera os
possíveis vetores de expansão ao norte e sua confluência com o Município de Lauro de
Freitas, com as áreas de fragilidade ambiental para a ampliação do Aeroporto e Vetor
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Ipitanga, nem a oeste rumo a Ilha de Itaparica e Recôncavo. Também não considera a
ocupação dos vazios, ocupação das orlas Atlântica e Baía de Todos os Santos e ilhas, e sob o
ponto de vista ambiental não trata devidamente da proteção dos mananciais, dos
manguezais, das áreas de preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e das Áreas de
Proteção Ambiental localizadas no Município. Em relação aos resíduos sólidos, a Minuta não
trata da vida útil do Aterro Metropolitano Centro e da destinação final e coleta seletiva.
No que diz respeito ao novo sistema viário, descortinando o miolo da cidade com a
abertura das vias transversais, já em execução pelo Governo do Estado, não há diretrizes para
o uso e ocupação do solo em atendimento a função social da propriedade urbana,
favorecendo a especulação imobiliária.
Do exposto, cabe a reflexão: que desenho de cidade a Minuta do PDDU apresenta?
Consideramos que o resultado é ilegível, de difícil compreensão, e inexiste uma proposta de
cidade do futuro representada nesta Minuta.
Quanto às etapas de construção da Minuta houve um salto entre o cronograma
apresentado e os produtos/relatórios realmente disponibilizados pela Prefeitura Municipal de
Salvador para a sociedade civil. Ainda não foram apresentados os produtos 5, 6, 7, 8, e 9
indicados nos Termos de Referência e tampouco disponibilizado para ampla discussão do
Plano Diretor, peça fundamental de todo o processo, e que deveria preceder a formatação da
Minuta de Lei.
Apesar dos percalços do processo de revisão do PDDU de Salvador, desejamos que
essa contribuição possa provocar um debate profícuo no Conselho Municipal da Cidade de
Salvador, Câmara de Vereadores e demais instâncias envolvidas e lamentamos que a Minuta
ainda não tenha sido encaminhada ao Conselho Municipal da Cidade de Salvador para
discussão.
Aproveitamos para agradecer a valiosa contribuição dos expositores dos temas, Thiago
Brasileiro, Raquel Mattedi, Márcio Tourinho, Vanessa Brito, Matheus Cunha, Ivã Amorim,
Geneci Braz, Carl Von Hauenschild, além do imprescindível apoio dos coordenadores das
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Câmaras Técnicas, Lívia Gabrielli (CT-PGTU), Grace Gomes (CT-MOB), Adalva Tonhá (CT-HAB) e
Raimundo Freitas (CT-SAN) e a todos os presentes nas reuniões temáticas que permitiram a
pluralidade de enfoques na construção da Salvador que queremos.
2 PROPOSTAS PARA REVISÃO E/OU COMPLEMENTAÇÃO DA MINUTA DO PDDU
Seguem as contribuições de acordo com os temas aprofundados no GT Planeja
Salvador, destacando nos anexos as propostas para inserção no texto da Minuta de Lei.
2.1 Centro Antigo de Salvador - CAS
Justificar, a partir dos estudos apresentados, o enquadramento do Centro Antigo de
Salvador (CAS), Orla da Baía e Orla Atlântica, como áreas objeto de Operação Urbana
Consorciada (OUC).
Sugerir que a Minuta do PDDU indique a elaboração de Plano Urbanístico para as áreas
sugeridas para Operação Urbana Consorciada e prazo de sua execução.
Indicar a Gestão Articulada entre entes federativos atuantes no CAS.
2.2 Habitação de Interesse Social
Definir as diretrizes, prioridades e prazos para a regulamentação das ZEIS,
considerando:
a) Plano Regularização Fundiária.
b) Plano Urbanístico.
c) Plano de Gestão e Participação Social.
d) E quando necessário, o Plano de Remoção e Áreas de Risco.
Esclarecer a estratégia de implementação e priorização da Política de Habitação de
Interesse Social, com relação às ZEIS e demais áreas de baixa renda da cidade, com
foco no conjunto das necessidades habitacionais da população.
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Hierarquizar as áreas de atuação da Política Habitacional no Território a partir das
necessidades de intervenção e das potencialidades de cada área.
Delimitar as áreas de assentamentos precários a serem requalificadas,
independentemente das ZEIS.
Recuperar as diretrizes de Habitação de Interesse Social dos Planos de Bairro já
existentes: Vetor Ipitanga, Mussurunga, Nova Constituinte, Saramandaia, Mata Escura
e outros que já foram elaborados.
Reincluir a categoria “ZEIS V” (PDDU/2008) – relativa às comunidades Quilombolas e
Tradicionais.
Delimitar outras ZEIS vazias em áreas com grandes investimentos públicos viários e em
transporte, com infraestrutura consolidada (Av. Paralela, Av. 29 de março, Av. Gal
Costa, dentre outras).
Fortalecer o Fundo de Habitação de Interesse Social no Município, através da aplicação
dos recursos provenientes dos instrumentos urbanísticos estabelecidos no Estatuto da
Cidade. (TRANSCON, Outorga Onerosa, IPTU Progressivo, Contribuição de Melhoria,
dentre outros).
2.3 Mobilidade
Considerar a Política Nacional de Mobilidade na Minuta do PDDU.
Indicar diretrizes compatibilizando mobilidade e uso e ocupação do solo,
especialmente nas áreas de maior impacto das obras viárias estruturantes.
Indicar diretrizes de compatibilização entre o Plano de Mobilidade de Salvador e o
contrato de concessão do Sistema de Transporte Coletivo de Salvador já firmado com
um prazo de 25 anos.
Indicar diretrizes de mobilidade que contemplem novas dinâmicas para o futuro de
Salvador e sua Região Metropolitana, pois a Minuta do PDDU se restringe a incorporar
as obras já em execução apontadas no Plano vigente.
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Absorver na Minuta do PDDU os instrumentos institucionais já elaborados para o
Sistema Integrado de Transporte.
Incorporar os pactos entre os entes já definidos na área de mobilidade, a exemplo do
limite da circulação dos ônibus metropolitanos no município.
Expandir as diretrizes em relação aos modais não motorizados e hidroviários.
A Minuta do PDDU deve recomendar a elaboração de projetos e planos urbanísticos
para as novas centralidades antes da elaboração da LOUOS. Como exemplo, a nova
centralidade de Águas Claras decorrente da implantação da Nova Rodoviária, Estação
de Transbordo e Estação do Metrô, que prevê uma circulação diária de 400 mil
pessoas, sendo 50 mil pessoas nos horários de pico.
Excluir das diretrizes a proposta de integração entre ferrovia/VLT ao Porto de Salvador
como transporte de carga, tendo em vista, dentre outras questões, que o VLT destina-
se ao transporte de passageiros. A Via Expressa Baía de Todos os Santos cumpre a
função de transporte de carga.
Rever a diretriz de reorganizar o atual Terminal Rodoviário como Terminal Rodoviário
para viagens intermunicipais de média distância, tendo em vista que os terminais
intermunicipais ainda estão na pauta de discussão.
Incorporar os grandes projetos estruturantes, em especial, o Sistema Viário Oeste
(SVO) e o anel de contorno de Lauro de Freitas, na Minuta do PDDU, tendo em vista
seu impacto futuro na Região Metropolitana de Salvador.
Compatibilizar o texto da Minuta do PDDU, Capítulo V, com os mapas nº 4, 5 e 6, haja
vista a divergência de informação entre ambos e incorporar as alterações/revisões em
toda a Minuta e suas peças gráficas.
2.4 Meio Ambiente e Saneamento
Incluir na Minuta do PDDU as Áreas de Proteção Rigorosa aos Mananciais de
Abastecimento de Água, em especial o Sistema Ipitanga (I, II e III) e formular diretrizes e
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estratégias para a proteção e gestão dos mananciais do município e da Região
Metropolitana.
Considerar na Minuta o impacto ambiental de grandes projetos estruturantes, em especial
do Sistema Viário Oeste e da ampliação do Aeroporto Deputado Luis Eduardo Magalhães;
Incorporar à Minuta as diretrizes dos Planos de Manejo das quatro Áreas de Proteção
Ambiental (APAs) localizadas no município.
Incluir nos mapas a Zona de Exploração Mineral (Decreto de Lavras).
Verificar a incompatibilidade das imagens das áreas de remanescentes do Bioma Mata
Atlântica com o Sistema de Áreas Verdes proposto na Minuta.
Definir os indicadores ambientais para embasar o monitoramento e implementação da
Política Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Incluir fontes de dados primários, no que se refere as questões de meio ambiente,
consideradas na Minuta do PDDU.
Revisar a caracterização do meio biótico, em especial no que se refere a fauna e flora.
Atender ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) no que se refere ao
estabelecimento de políticas específicas para as comunidades tradicionais que habitam
em Unidades de Conservação (UCs).
Incluir na Minuta as Unidades de Conservação da esfera municipal: Parque Municipal das
Lagoas e Dunas do Abaeté (1988) e Parques das Dunas, desmembrado da poligonal
anterior em 2011.
Embasar, com estudos prévios, a inclusão da Zona de Exploração Mineral (ZEM) na
Macroária de Integração Metropolitana.
Indicar e mapear as áreas de manguezais do município, em especial das Ilhas que o
compõe.
Delimitar e mapear as áreas de risco do município, conforme determina a Política Nacional
de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), criada em 2012.
Incluir conceitos mais atualizados nos temas de saneamento e gestão de resíduos, a
exemplo de “logística reversa” e “sistemas alternativos de esgotamento sanitário”.
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Incorporar as determinações do Estatuto da Metrópole, no que se refere as funções
públicas de interesse comum, a exemplo do abastecimento de água e esgotamento
sanitário.
Incorporar os estudos estaduais de água e esgoto, que contam com a participação da
Prefeitura Municipal, ora em elaboração, a exemplo do Plano de Abastecimento de Água
da Região Metropolitana de Salvador, Santo Amaro e Saubara (PARMS) e Plano
Urbanístico e Ambiental Vetor Ipitanga , Plano de Esgotamento Sanitário da RMS, Termo
de Referência do Plano Urbanístico e Ambiental Alto Pituaçu (Trechos Críticos).
A Política Nacional de Saneamento proíbe que os dejetos sejam direcionados aos corpos
hídricos (oceânicos, rios ou lagos), mas em Salvador todas as caixas extravazadoras do
sistema de recalque de esgoto para os emissários submarinos lançam o excedente no
sistema de drenagem que os lança nos cursos d´água ou no mar próximo e degrada nosso
sistema hídrico permanentemente. Qual a política de saneamento e quais as metas a
curto e médio prazos o município apresenta na Minuta do PDDU para eliminar esta prática
e atuar em concordância com Política Nacional de Saneamento?
Quais os cenários de distribuição territorial (parcelamento, uso e ocupação do solo por
bairro e bacia) de demandas necessárias para formular o Plano Municipal de Saneamento
e dimensionamento de seus sistemas (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos) a curto
médio e longo prazos são apresentados na Minuta do PDDU? Quais as prioridades, metas
e indicadores de monitoramento estabelecidos na sua estratégia para esse setor?
Acatar as considerações direcionadas à revisão da Minuta do Plano Diretor segundo os
anexos I e II.
2.5 Resíduos Sólidos
Considerando a Lei Federal nº 11.445/2007, que dispõe, dentre outros, sobre a
obrigatoriedade da elaboração de planos municipais de saneamento básico; Em seu art. 9º
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O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico,
devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei.
Considerando a Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, dentre outros, estabelece a obrigatoriedade da elaboração de Planos Municipais
da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS).
Considerando que o Estado da Bahia possui a sua Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei
Estadual nº 12.932/2014).
1. Desta forma, entende-se que as especificidades sobre de resíduos sólidos deverão ser
detalhadas nos seus planos específicos de resíduos sólidos (plano municipal da gestão
integrada de resíduos sólidos) e não no PDDU. Entretanto, o PDDU deve articular-se
com os demais planos existentes (saneamento básico e resíduos sólidos).
2. Cabe-se destacar que os municípios deverão elaborar também seus aparatos legais
(leis, decretos e/ou normas) contendo diretrizes específicas para o gerenciamento de
resíduos sólidos, principalmente considerando os grandes geradores.
3. A minuta de PDDU analisado não aborda questões específicas sobre o Aterro Sanitário
Metropolitano Centro (AMC), localizado na estrada do CIA Aeroporto, em área de
fragilidade ambiental e próximo à área de influência do Aeroporto Internacional
Deputado Luís Eduardo Magalhães. Além disso, o aterro sanitário está com a sua vida
útil próxima ao fim.
4. Não cabe ao PDDU fornecer diretrizes sobre o licenciamento ambiental, visto que há
legislação específica para tal assunto.
5. A Minuta do PDDU não apresentou nenhum tipo de indicador ou índice na área de
resíduos sólidos.
6. A Minuta do PDDU não é identifica a agência reguladora dos serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
7. É necessária a articulação do PDDU com demais planos existentes ou a serem
elaborados na área de saneamento básico e resíduos sólidos (como o Plano Municipal
de Saneamento Básico, Plano Municipal da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,
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Plano Intermunicipal da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana de Salvador, Plano Estadual de Saneamento Básico, Plano Estadual da
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, dentre outros, quando existentes).
8. É necessário identificar a integralidade/articulação de/com todas as componentes do
saneamento básico (abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas).
9. A Minuta do PDDU não aborda questões importantes previstas na legislação de
resíduos sólidos, tais como educação ambiental, logística reversa, participação e
controle social, sistema de informação, estudo de regionalização da gestão integrada
de resíduos sólidos, dentre outros.
10. Definir diretrizes para o destino final dos resíduos sólidos considerando o horizonte
(de vida útil) do Aterro Metropolitano e o impacto deste equipamento para a Região
Metropolitana.
11. É necessária realizar revisão ortográfica/textual em todo o documento.
2.6 Integração Metropolitana
Como foi pensada, na Minuta do PDDU, uma política para eliminar os impactos dos fluxos
diários de centenas de ônibus privados para transportar milhares de trabalhadores
residentes em Salvador aos seus locais de trabalho fora do município (hotelaria do litoral
norte, COPEC, FORD, PETROBRAS, etc)?
Quais são os cenários e a política do município a curto, médio e longo prazos definidos na
Minuta do PDDU para a infraestrutura aeroportuária, tendo em vista que o aeroporto
atual está esgotando sua capacidade e não está preparado para cumprir uma demanda de
logística de carga do futuro? Sua ampliação demanda grandes áreas e redução de áreas de
preservação permanentes (APA Lagoas e Dunas do Abaeté, que no mapa SAVAM não
permitem esta ampliação), além do que a ampliação do cone de aproximação atinge o
principal vetor de expansão e verticalização da cidade (região da Avenida Paralela).
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Quais os cenários para a infraestrutura portuária de carga, do Município de Salvador, a
curto, médio e longo prazos, tendo em vista que a retroárea do porto e o calado máximo
(15m) estão limitados e não tem acesso ferroviário?
A política econômica do PDDU quer dar ênfase à função logística portuária de Salvador.
Existe uma política para viabilizar, a médio e longo prazos, uma outra estrutura portuária
mitigando os problemas acima referidos que precisam ser previstos na estratégia de
desenvolvimento dos próximos 10 anos?
Quais os cenários de distribuição territorial (parcelamento, uso e ocupação do solo por
bairro e centralidades) de demandas necessárias e a concepção do sistema básico de rede
intermodal de transporte, para formular o Plano Municipal de Mobilidade? Quais os
cenários para o dimensionamento de seus sistemas (de alta e media capacidade) a curto,
médio e longo prazos apresentados na Minuta do PDDU e quais prioridades, metas e
indicadores de monitoramento foram estabelecidos na sua estratégica para esse setor?
Qual o sistema de indicadores que deverão ser compatibilizados com a Região
Metropolitana de Salvador para definir, compatibilizar, monitorar e implementar as
funções públicas de interesse comum (resíduos sólidos e seus aterros e sua reciclagem,
abastecimento de água, esgotamento sanitário, seus emissários, tratamento ou
reaproveitamento, sistema de mobilidade metropolitana, expansão urbana, centralidades
metropolitanos, habitação social e etc.)?
Incorporar o tema de integração metropolitana à Minuta do Plano em um sentido mais
amplo. A Minuta do Plano apenas faz referência a uma Macrozona Metropolitana com a
concepção de instalação de equipamentos, e não traça diretrizes efetivas de integração
metropolitana.
Incorporar à Minuta uma estratégia de desenvolvimento, a longo prazo, ressalvando que a
Minuta não deve se restringir à diretrizes para um horizonte de 08 anos.
Apresentar e considerar os estudos antecedentes à Minuta do Plano, como posto no
cronograma disponibilizado para a sociedade civil. A Minuta do Plano corresponde ao
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produto de n°10, enquanto os produtos de números anteriores (5, 6, 7, 8, e 9) não foram
incorporados na Minuta.
A Minuta do Plano não informa as diretrizes para os planos setoriais. O Plano de
Mobilidade deve seguir diretrizes do Plano Diretor e não vice-versa.
Esclarecer e indicar a aplicabilidade das diretrizes e objetivos da Minuta do Plano.
Indicar como será a estrutura de gestão do Plano Diretor e definir quais as instâncias de
participação que farão parte dessa gestão, para que se garanta um controle social.
Esclarecer a definição e geolocalização da nova centralidade de Águas Claras e fazer
estudos no sentido de comprovação do valor metropolitano do local.
Definir centralidades futuras, pois a Minuta apenas reforça as centralidades que já estão
consolidadas.
Indicar no mapa de Macrozoneamento as centralidades existentes e futuras.
Definir uma rede de centralidades e como se dará o transporte de passageiros para que
essas centralidades se consolidem.
Estudar em conjunto o sistema de transporte e as centralidades.
Definir um Plano de Mobilidade para médio e longo prazo.
Compatibilizar, em momento oportuno, o Plano de Mobilidade Metropolitano com o
Plano de Mobilidade Municipal de Salvador.
Definir diretrizes para o Aeroporto Internacional de Salvador, quanto à sua ampliação,
transferência ou para a inclusão de um aeroporto complementar, propondo cenários para
esta nova realidade.
Indicar diretrizes que desenvolvam o turismo metropolitano, fortalecendo o turismo
regional e tendo como polo de serviços o município de Salvador.
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ANEXO I
Considerar as sugestões e propostas abaixo:
1. No Título I, Capítulo I, art. 2°, incluir as Ilhas: Dos Coqueiros, Língua da Baleia, Itapipuca e
dos Ratos. Fonte: Diagnóstico da APA Baía de Todos os Santos, elaborado pela V&S
Ambiental em 2001.
2. Título III, Capítulo II, art. 12, no inciso I, acrescentar o seguimento "turismo de base
comunitária".
3. Título III, Capítulo II, art. 12, no inciso II, substituir o termo "parques ambientais" por
"desenvolvimento do uso público nas Unidades de Conservação em consonância com sua
capacidade de carga e com disposto na legislação ambiental".
4. Título III, Capítulo II, art. 12, no inciso III, incluir "áreas verdes" como espaços para
desenvolvimento de atividades econômicas ligadas à cultura, lazer e entretenimento.
5. Título IV, Capítulo II, art. 19, acrescentar inciso: Criação de espaços de recreação, lazer e
contemplação com vistas à preservação e conservação dos recursos hídricos.
6. Título IV, Capítulo II, Seção I, art. 19, no inciso VI, observar que a criação de subcomitê de
bacias hidrográficas é atribuição do próprio comitê de Bacia, sendo a Prefeitura apenas
integrante desse, por representatividade de secretarias ou outras instituições.
7. Título IV, Capítulo II, Seção II, art. 20, acrescentar inciso das áreas associadas à
preservação de mananciais de abastecimento, considerando assim as respectivas Áreas de
Preservação Permanente ou outras definidas na legislação vigente.
8. Título IV, Capítulo II, Seção III, art. 26, sobre os efeitos das ilhas de calor podem ser
mitigados: discorda-se dos incisos III e IV, pois não há estudos consistentes que validem a
proposta. Ressalta-se que a melhoria da qualidade do clima urbano pressupõe a ampliação
das áreas verdes, a diminuição das áreas impermeáveis, dentre outros requisitos. Retirar
do inciso VI a indicação de inserção de edifícios novos.
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9. Título IV, Capítulo II, Seção III, art. 32, das atividades de mineração, acrescentar inciso que
recomende a realização de Estudo de Impacto de Vizinhança e respectivo Relatório de
Impacto de Vizinhança para esta atividade.
10. Título IV, Capítulo II, Seção III, art. 32, das atividades de mineração, identificar as Zonas de
Exploração Mineral (ZEM) nos mapeamentos.
11. Título IV, Capítulo II, Seção V, art. 34, inciso XIII, indicar contratação a contratação de
profissionais com formação específica, como oceanógrafos e áreas afins para o
Planejamento e Gerenciamento dos Recursos Costeiros.
12. Título IV, Capítulo III, art. 36, Inciso X, substituir áreas prioritárias intervenção por "áreas
prioritárias para conservação".
13. Título IV, Capítulo III, art. 36, Inciso XII, que trata sobre o Plano Municipal de Meio
Ambiente, definir quais são os indicadores, qual o prazo para serem implementados e
quais instrumentos serão utilizados.
14. Título V, Capítulo II, Seção I, art. 41, Inciso III, das orientações para o Sistema Educacional,
acrescentar alíneas incluindo conhecimentos ligados aos recursos naturais e paisagísticos
da cidade, seus usos e potencialidades.
15. Título VI, Capítulo III, Seção III, art. 66, atender o previsto no Estatuto da Cidade no que diz
respeito à obrigatoriedade de mapeamento das áreas de risco e áreas disponíveis nas
proximidades para o reassentamento das famílias. Acrescentar intervenções em áreas de
manguezal.
16. Título VI, Capítulo III, Seção III, art. 66, estabelecer critérios e graus de prioridade e/ou
urgência no que se refere ao reassentamento das famílias. O termo "ao indispensável"
utilizado no texto está genérico.
17. Título VII, Capítulo II, Seção II, art. 92, Como será feita e quais os prazos para essa
transição de gerenciamento do abastecimento de água da EMBASA para o município?
18. Título VII, Capítulo II, Seção III, art. 94, como será feita e quais os prazos para essa
transição de gerenciamento de esgotamento sanitário da EMBASA para o município?
19. (remeter ao Estatuto da Metrópole)
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18
20. Título VIII, Capítulo I, art. 128, mapear as áreas que estão contempladas no Sistema de
Áreas de Valor Ambiental – SAVAM.
21. Título VIII, Capítulo I, art. 130, incluir inciso restringindo a ocupação em áreas destinadas à
proteção de mananciais de abastecimento e definir estratégia a ser adotada para
preservação dos mananciais.
22. Título VIII, Capítulo I, art. 130, inciso II, conceituar e exemplificar o termo "unidades
originais de paisagem”.
23. Título VIII, Capítulo I, art. 135, inserir inciso que estabeleça a implantação do Parque
Metropolitano do Ipitanga, conforme proposto no O Plano Urbanístico e Ambiental e
projetos específicos para o Vetor Ipitanga, respeitando suas características
socioambientais.
24. Título VIII, Capítulo I, art. 135, inciso XII, incorporar aspectos relacionados à destinação
para usos sociais e urbanísticos.
25. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 135, indicar, delimitar e mapear "as áreas indicadas
para Unidades de Conservação Ambiental (...)". Quais são e onde estão localizadas essas
áreas.
26. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, acrescentar inciso que visa estabelecer
instrumentos de controle do uso e ocupação do solo de modo a controlar o adensamento
populacional em unidades de conservação, principalmente nas áreas de maior fragilidade
ambiental sob forte pressão antrópica, a exemplo de APPs, Zona de Proteção Rigorosa e
outras áreas legalmente restritivas.
27. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso I, incluir no rol a proteção dos mananciais de
abastecimento.
28. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso V, acrescentar ao inciso as comunidades
tradicionais.
29. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso VI, definir a estrutura dos indicadores.
30. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso VII, substituir o termo "resorts e pousadas"
por "empreendimentos turísticos de baixa densidade".
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31. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso IX, incluir no inciso a promoção de ações de
conservação e recuperação dos remanescentes dos manguezais, a exemplo do Passa Vaca,
enseada dos tainheiros / Bacia do Cobre, bem como em todas as ilhas que pertencem ao
município de Salvador.
32. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso X, substituir a escrita do inciso por:
"Promover ações de preservação e conservação para garantir a manutenção dos
remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados ainda existentes na
macroárea".
33. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 136, inciso XI, considerar os demais remanescentes de
mata Atlântica na Bacia do Cobre e Pituaçu e refrente a Bacia do Rio Ipitanga considerar
toda a área inserida no município de Salvador e não apenas "da represa do Ipitanga".
34. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 157, substituir o termo "cobertura vegetal dos cursos
d'água" por "cobertura vegetal do entorno dos cursos d'água", em especial as APPs.
35. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 157, inciso III, considerar a redação: "Até que se
concluam os estudos para constituição de Unidades de Conservação, será vedado o
licenciamento de usos, bem como autorização para exploração, modificação e supressão
de recursos naturais".
36. Título VIII, Capítulo I, Seção II, art. 159, inciso IV, incluir a diretriz de criação, conservação e
manutenção das unidades da Macrozona de Conservação Ambiental.
37. Título VIII, Capítulo III, Seção VI, art. 171, parágrafo quarto, considerar a substituição do
termo "proximidade da área de Preservação" por "proximidade das áreas de preservação
das represas do Rio Ipitanga"
38. Título VIII, Capítulo III, Seção VI, art. 177, acrescentar inciso que visa garantir a
institucionalização e implantação do "Parque Urbano Ambiental do Ipitanga" como
instrumento de proteção ao manancial.
39. Título VIII, Capítulo III, Seção VI, art. 177, inciso II, esclarecer quais são as atividades
complementares.
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40. Título VIII, Capítulo V, Seção II, art. 204, inciso XII, substituir os termos "valorizar" por
"considerar" e "atravessam ou tangenciam" por "que afetam direta ou indiretamente".
41. Título VIII, Capítulo VI, Seção I, art. 230, identificar quais são as áreas passíveis de
enquadramento como Unidades de Conservação no município de Salvador, pois não foi
identificada a macroárea de conservação ambiental e sim uma "macrozona".
42. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 235, inciso I, incorporar nas diretrizes a Resolução
CEPRAM 3.023 de 20 de setembro de 2002 e Resolução CEPRAM 4.280 de 22 de fevereiro
de 2013.
43. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 237, incluir a "Ilha do Rato" no rol.
44. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 237, inciso II, considerar a substituição do termo
"populações nativas" por "comunidades tradicionais".
45. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 237, inciso VI, alínea c, considerar a substituição do
texto por “empreendimentos que comportem desmatamento, queimada, terraplanagem e
processos erosivos que resultem na desfiguração da morfologia do sítio e da paisagem".
46. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 238, acrescentar incisos que visa implantar obras de
infraestrutura para atendimento às demandas de saneamento básico, acompanhar
juntamente com as demais instituições estaduais o monitoramento do manancial Ipitanga,
incluindo suas represas.
47. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 238, considerar a manutenção da faixa mínima de 100
metros ao redor das represas Ipitanga I, II e III, como Área de Proteção Rigorosa, em
obediência ao Zoneamento Ecológico Econômico da APA Joanes-Ipitanga e a implantação
do Parque Urbano Ambiental do Ipitanga como instrumento de ordenamento territorial e
proteção ao manancial.
48. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 238, inciso I, incluir as demais represas e suas áreas de
influência inseridas no município.
49. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 238, inciso VII, acrescentar a obrigatoriedade do
"Estudos de Impacto de Vizinhança para empreendimentos situados no entorno do aterro
metropolitano".
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50. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 239, inclusão de inciso que visa a elaboração de
estudos para recuperação das APPs da Lagoa da Paixão e da Pata Pata, promovendo
requalificação urbano ambiental.
51. Título VIII, Capítulo VI, Seção II, art. 239, inciso VI, incluir no rol a área da Lagoa da Paixão e
Lagoa da Pata Pata.
52. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção IV, art. 254, parágrafo 6°, inciso IV, substituir o
termo "reurbanização" por requalificação urbana e ambiental e substituir o termo "Lagoa
do Abaeté" por "Parque Municipal das Lagoas e Dunas do Abaeté" (Lei Municipal
3.932/88), tendo em vista que a Lagoa do Abaeté está inserida no Parque Municipal das
Lagoas e Dunas do Abaeté, bem como na poligonal do Parque das Dunas. Ambos não
foram citados no PDDU.
53. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção V, art. 257, estabelecer em quais categorias se
enquadram os Parques: Parque Municipal das Lagoas e Dunas do Abaeté, Parque das
Dunas, Parque São Bartolomeu.
54. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção V, art. 258, substituir a redação para: “mediante
estudos e projetos específicos serão incorporados à categoria de Parques Urbanos as
seguintes áreas” (...).
55. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção VII, estabelecer diretrizes para Praças e Largos.
56. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção VIII, das Áreas de Remanescentes do Bioma
Mata Atlântica (RMA), incorporar essas áreas em estudos com vistas à criação de
Unidades de Conservação e Áreas de Conectividade Ambiental.
57. Título VIII, Capítulo VI, Seção III, Subseção VIII, art. 264, parágrafo primeiro, informar as
fontes de cobertura vegetal do município.
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ANEXO II
Considerar as sugestões e propostas de alteração textual abaixo:
CAPÍTULO II – DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS
Seção I – Dos Recursos Hídricos
Art. 19. São diretrizes para a conservação, manutenção da qualidade ambiental, recuperação
e uso sustentável dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos no território do Município:
VII. estabelecimento, como fator de prioridade, da implantação e ampliação de sistemas
de esgotamento sanitário, bem como intensificação de ações de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos, de modo a evitar a poluição e contaminação dos cursos d’água e do
aquífero subterrâneo, em especial nas áreas de proteção de mananciais;
Seção II – Das Áreas Impróprias para a Ocupação Humana
Art. 20. Áreas impróprias para a ocupação humana são aquelas propensas a ocorrência de
sinistros em função de alguma ameaça, quer seja de origem natural, tecnológica ou
decorrentes de condições socioambientais associadas às vulnerabilidades do assentamento
humano, sobretudo quando ocorrem altas densidades populacionais vinculadas a precárias
formas de ocupação do solo, classificadas a critério do Executivo conforme os seguintes tipos:
II. associadas a empreendimentos e atividades que representem ameaça à integridade física e
saúde da população ou de danos materiais, entre os quais:
a) linhas de alta tensão da rede de distribuição de energia elétrica;
b) estações transmissoras e receptoras de ondas eletromagnéticas;
c) aterros sanitários, vazadouros a céu aberto (lixões) e/ou outras áreas contaminadas pela
disposição inadequada de resíduos sólidos;
d) postos de combustíveis;
e) locais de deposição de material de dragagem;
f) edificações condenadas tecnicamente quanto à sua integridade estrutural;
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g) áreas adjacentes a gasodutos, polidutos e similares;
h) faixas de domínio de rodovias e ferrovias;
i) situadas em um raio de 3 km (três quilômetros) da cabeceira das pistas dos aeroportos.
Art. 30. São diretrizes para a monitoraçãoo monitoramento e o controle da qualidade do ar:
III. estabelecimento e gestão de programas específicos para o controle de fontes de poluição
atmosférica, a exemplo do controle na emissão de gases por veículos a diesel, de material
particulado, de óxido de enxofre, de poluição por queima incineração de resíduos sólidos,
dentre outros;
CAPÍTULO III – DO ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES HABITACIONAIS
Seção I – Dos Programas e Critérios de Prioridade para o Atendimento
Art. 60. A PHIS utilizará os seguintes critérios para a elaboração do sistema de priorização do
atendimento às necessidades habitacionais, cuja espacialização deve constar do PMH:
IV. baixos índices de infraestrutura e oferta de serviços públicos essenciais como água, esgoto,
drenagem, coleta de resíduos sólidos, iluminação, pavimentação, entre outros;
Art. 88. São objetivos da Política de Infraestrutura e Serviços Urbanos Básicos:
VI. elevar os padrões de atendimento do Município na prestação de serviços públicos
marcadamente municipais, como a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos, drenagem
e manejo de águas pluviais urbanas, defesa civil, iluminação pública, abastecimento alimentar,
cemitérios e serviços funerários;
Art. 97. As diretrizes para a drenagem e o manejo de águas pluviais urbanas são:
I. implantar medidas não-estruturais de prevenção de inundações, especialmente dispositivos
legais e instrumento para monitoramento e fiscalização, para controle de erosões, de
transporte e deposição de entulho e lixo, combate ao desmatamento e à formação de novos
assentamentos precários;
Seção V – Da Limpeza Urbana e do Manejo de Resíduos Sólidos
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Art. 99. A Limpeza Urbana e o Manejo de Resíduos Sólidos no Município do Salvador
orientam-se segundo:
I. as diretrizes específicas do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) elaborado pela
Administração Municipal;
I. as diretrizes específicas definidas pelo Plano Municipal da Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos (PMGIRS);
II. o Modelo Tecnológico de Limpeza Urbana operado pelo Município;
III. o estabelecido pelas diretrizes nacionais de saneamento básico e políticas nacional e
estadual de resíduos sólidos.
Art. 100. A Gestão da Limpeza Urbana e o Manejo e o Gerenciamento Integrados de Resíduos
Sólidos no Município serão pautados nos seguintes princípios, hierarquizados nesta ordem de
prioridade:
I. não geração de resíduos sólidos, segregação na origem e sua minimização da geração;
II. redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos;
III. tratamento de resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada de
resíduosrejeitos.
Parágrafo único: respeitando-se esta ordem de prioridade, podem ser adotados, como formas
de gerenciamento de resíduos, dentre outras, a compostagem, a redução do volume e da
periculosidade,a recuperação e o aproveitamento energético, desde que comprovada a
viabilidade social, técnica, econômica e ambiental.
Art. 101. As diretrizes para a limpeza urbana e o manejo degestão integrada de resíduos
sólidos são:
I. consolidar a gestão integrada, diferenciada, associada, compartilhada, participativa e
regionalizada dos de resíduos sólidos;
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II. implantar o programa de separação segregação na origem, visando a coleta seletiva,
logística reversa,, reutilização e reciclagem;
III. implantar sistemas derealizar o manejo, tratamento e disposição final de resíduos,
monitorando a sua eficiência e eficácia por meio da avaliação de desempenho com
indicadores;
IV. monitorar e avaliar as áreas de coleta, transporte, transbordo, tratamento de resíduos
sólidos e disposição final de resíduos sólidos rejeitos, na perspectiva da sustentabilidade;
V. incentivar e apoiar a formação de associações e cooperativas de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis para atuar, de forma complementar e integrada, nas diferentes
etapas dos processos do sistema de limpeza urbana;
VI. universalizar a coleta convencional de resíduos sólidos, utilizando medidas, procedimentos
e tecnologias apropriadas para as áreas de difícil acesso e a ampliação de coleta
conteinerizada onde apropriada;
VII. formular legislação específica sobre manejo, tratamento e disposição final de resíduos
sólidos, de em âmbito municipal;
VIII. aperfeiçoar e implementar os instrumentos legais referentes aos procedimentos de
contratação, acompanhamento, fiscalização e controle das empresas prestadoras de serviços
públicos na área de resíduos sólidos;
IX. implementar ações de educação ambiental, por meio de divulgação e sensibilização dos
cidadãos quanto às práticas adequadas de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
contribuindo para a prestação do serviço público no Município;
X. fomentar a elaboração de estudos e pesquisas no setorna área de resíduos sólidos, com
vistas ao contínuo aprimoramento da gestão da limpeza urbana e do manejoe gerenciamento
de resíduos sólidos, com ênfase na minimização e não geração de resíduos, redução,
reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos sólidos e disposição final ambientalmente
adequada de rejeitos;
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XI. regular e fiscalizar, pelo Município, todos os serviços de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos como, por exemplo, coleta, reciclagem, transporte, transbordo e disposição
final;
XII. realizar a gestão dos serviços públicos na área de resíduos sólidos, incluindo as funções de:
planejamento, regulação, prestação do serviço e fiscalização, garantindo a participação e o
controle social;
XIII. monitorar permanentemente os níveis de radioatividade nos veículos que chegam ao
aterro sanitário.
Art. 130. São objetivos da Política Urbana do Município relativas ao ordenamento territorial:
XV. promover a articulação entre as diferentes esferas governamentais, concessionárias e
agentes públicos e privados em prol de garantir a melhoria constate dos serviços públicos
prestados na saúde, educação, segurança pública, mobilidade, iluminação pública, limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos, drenagem pluviale manejo das águas pluviais urbanas,
abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e atendimento ao cidadão;
Art. 147. O ordenamento territorial da Macroárea de Reestruturação da Borda da Baía de
Todos os Santos tem como objetivos:
X. promover a regularização fundiária e urbanística dos assentamentos precários (ZEIS),
dotando-os de infraestrutura de saneamento básico (abastecimento de água potável,
esgotoesgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, e disposição de
resíduos)limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos), acessibilidade aos modos de
transporte, implantação de equipamentos de educação, saúde, cultura, esporte e lazer,
estimulando a produção de Habitação de Interesse Social (HIS) e de atividades comerciais e de
prestação de serviços, sempre que possível, em parceria com o setor privado;
XX. garantir a limpeza urbana e o manejo adequado de resíduos sólidos e das águas pluviais
com ênfase nas questões de balneabilidade das praias da orla da Baía de Todos os Santos;
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XXIX. garantir o manejo de resíduos sólidos e das águas pluviais com ênfase nas questões de
balneabilidade das praias da Orla da Baía de Todos os Santos.
Art. 151. O ordenamento territorial da macroárea de requalificação da borda Atlântica tem
como objetivos específicos:
XVI. garantir a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos e das águas pluviais com ênfase
nas questões de balneabilidade das praias da Orla Atlântica.
Art. 158. São objetivos específicos Macrozona Conservação Ambiental, nos casos de áreas já
ocupadas, localizadas nas Unidades de Conservação:
VI. vedar usos que possam comprometer o meio ambiente pela descarga de efluentes líquidos
ou gasosos ou disposição de resíduos sólidos sem tratamento adequado.
Seção VI – Das Zonas Centralidades Metropolitanas (ZCMe)
Art. 171. As ZCMe são porções do território contidas na macroárea de integração
metropolitana, apresentando características multifuncionais, para as quais convergem e se
articulam os principais fluxos de integração dos demais municípios da Região Metropolitana
de Salvador e de outros Estados com o
Município do Salvador, classificando-se em:
§4º. A ZCMe-4, compreende faixa lindeira ao Corredor Ipitanga que faz a ligação com as
rodovias BA-535 e com a BA-526, ligando Salvador com Lauro de Freitas e Camaçari e Simões
Filho, devendo ser ocupada com usos sustentáveis e com densidade populacional compatível
com a proximidade da área de preservação da Represa de Ipitanga. Novos parcelamentos
deverão ser dotados de toda a infraestrutura de abastecimento de água, coleta esgoto e de
efluentes líquidos e gasosos, bem como integração com a destinação definitiva para o
tratamento e a disposição final de resíduosa limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos.
Art. 177. São diretrizes para a ZCMe-4:
I. buscar o controle da ocupação desta centralidade devido a sua proximidade com a área de
preservação da Represa de Ipitanga I e II, por meio de usos sustentáveis e por exigências no
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cumprimento das instalações das infraestruturas de água, esgoto e de disposição dos
resíduosmanejo de resíduos sólidos;
Art. 188. A Zona Centralidade Linear Ipitanga (ZCLI) são porções do território lindeiras à
Rodovia BA- 526 (Estrada CIA-Aeroporto) até as imediações do Centro de Abastecimento no
CIA, destinada a produção de novas habitações populares e de interesse social e atividades
comerciais e de prestação de serviços, dotando de infraestrutura de saneamento básico
(abastecimento de água potável, esgotoesgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas
pluviais urbanas e disposição de resíduoslimpeza urbana e manejo de resíduos sólidos),
acessibilidade aos modos de transporte, implantação de equipamentos de educação, saúde,
cultura, esporte e lazer.
Compreende apenas 1 tipo: I. ZCLI 1 – Zona centralidade linear Ipitanga (BA-526).
Seção I – Da Classificação Dos Usos e Atividades
Art. 197. A LOUOS deverá classificar o uso do solo em:
§3º. Os usos e atividades serão classificados de acordo com o disposto no parágrafo anterior,
em razão do impacto que causam, especialmente:
V. poluição por resíduos sólidos, relativa à produção/geração, manipulação ou estocagem
armazenamento temporário de resíduos sólidos, com riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública;
Art. 216. As diretrizes para o transporte de cargas são:
V. atualizar planos específicos para demais cargas especiais, principalmente para a coleta,
transporte e destinação final de lixo doméstico e industrial e limpeza urbana em geralresíduos
sólidos;
Art. 259. São diretrizes para os Parques Urbanos:
Parágrafo único. No Parque Socioambiental de Canabrava serão implementados programas de
manejo para recuperação e recomposição ambiental e paisagística das áreas resultantes do
aterro sanitário,
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contemplando atividades voltadas para:
I. promoção e inclusão social da população circunvizinha;
II. geração de energia elétrica proveniente da decomposição da matéria orgânica dos aterros;
III. reciclagem de resíduos inorgânicos, em especial o entulho proveniente os Resíduos de
Construção Civil (RCC)da construção civil.
Nota: Canabrava não possui aterro sanitário. A área corresponde ao antigo vazadouro a céu
aberto (lixão). O aterro sanitário existente fica no CIA Aeroporto (Aterro Sanitário
Metropolitano Centro, compartilhado com os municípios de Salvador, Lauro de Freitas e
Simões Filho). Propõe-se a correção de todo o artigo, compatibilizando-o à realidade.
Subseção II – Do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
Art. 295. Quando o impacto ambiental previsto corresponder, basicamente, a alterações das
características ambientais, culturais, urbanas e socioeconômicas de vizinhança, os
empreendimentos, atividades e intervenções urbanísticas causadoras estarão dispensados da
Licença Ambiental, mas estarão sujeitos à avaliação de EIV e seu respectivo Relatório de
Impacto de Vizinhança (RIV) por parte do órgão municipal competente, previamente à
emissão das licenças ou alvarás e autorizações de construção, ampliação ou funcionamento.
§4º. O EIV e o RIV devem contemplar os efeitos positivos e negativos de empreendimentos,
atividades e intervenções urbanísticas, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes
questões:
VII. geração de ruídos e emissão de resíduos sólidos e de efluentes líquidos e gasosos;
Art. 377. Até a entrada em vigor da nova LOUOS, estão sujeitos ao licenciamento ambiental os
seguintes empreendimentos, atividades e intervenções urbanísticas:
X. aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos sólidos, tóxicos ou perigosos;
Nota: não compete ao PDDU definir o que é passível de licenciamento ambiental. O
licenciamento é objeto de legislação específica, onde alguns são de responsabilidade
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municipal, estadual ou da União, a depender da área de influência (direta e indireta),
magnitude do impacto ambiental e potencial de degradação/potencial poluidor.
Anexo 01 – Glossário
Saneamento básico – compreende o abastecimento de água, esgotamento sanitário,
drenagem/manejo de águas pluviais, e a limpeza urbana/manejo de resíduos sólidos.
Resíduos sólidos: materiais, substâncias, objetos ou bens descartados resultantes de
atividades humanas em sociedade, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
Nota: incluir as definições de resíduos sólidos e rejeitos.
A) Salvador do Futuro: Território da Inclusão e das Oportunidades
Ao contrário dos demais trechos, o entorno da BA-526 se caracteriza pela baixa dinâmica
econômica e de uso do solo, apresentando, também, baixa densidade populacional.
Considerada Zona Rural até o ano de 2008, constitui-se num espaço de transição entre as
áreas urbanas dos municípios de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, sendo estratégica
para a proteção dos mananciais do Rio Ipitanga – importante sistema de abastecimento de
água para a Região Metropolitana – e para a disposição final de resíduos sólidos dos três
municípios que utilizam o Aterro Sanitário Metropolitano. Vale ressaltar que o entorno da BA-
526 inclui áreas conurbadas do município de Lauro de Freitas com Salvador e tambémáreas
que sofrem influência direta de Simões Filho, o que pode potencializar conflitos de gestão em
decorrência do adensamento na fronteira dos três municípios.
Indicadores: % da população em domicílios com coleta de lixo: Atual: 96,55%, em 2049: 100%.
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ANEXO III
Registros Fotográficos
Dia 29.09.15 – Reunião do Centro Antigo Fotos: Luciana Caribé
Dia 29.09.15 – Reunião do Centro Antigo Fotos: Luciana Caribé
Dia 06.10.15 – ZEIS Fotos: Luciana Caribé
Dia 06.10.15 – ZEIS Fotos: Luciana Caribé
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Dia 13.10.15 – Mobilidade
Foto: Daniele Rodrigues
Dia 13.10.15 – Mobilidade Foto: Luciana Caribé
Dia 20.10.15 – Saneamento e Meio
Ambiente Foto: Luciana Caribé
Dia 20.10.15 – Saneamento e Meio Ambiente Foto: Daniele Rodrigues
Dia 27.10.15 – Integração e Centralidade Metropolitana Foto: Daniele Rodrigues
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ANEXO IV
Listas de Presença