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A civilização romana Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu na península Itálica durante o século VIII a.C. a partir da cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de fatores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média. Roma foi um estado totalmente militarista cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus 12 séculos de existência. Então, o tema central a ser falado quando se discute a História Militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros. Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos. Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos. Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios. Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar da conotação do nome, havia plebeus ricos. Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados Exercícios 1- Comente como era civilização romana com base no que você aprendeu: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

A Civilização Romana

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A civilização romana

Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu na península Itálica durante o século VIII a.C. a partir da cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de fatores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média. Roma foi um estado totalmente militarista cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus 12 séculos de existência. Então, o tema central a ser falado quando se discute a História Militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos. Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e

podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.

Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.

Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar da conotação do nome, havia plebeus ricos.

Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados

Exercícios 1- Comente como era civilização romana com base no que você aprendeu:______________________________________________________________________________________

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Cultura Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar o mito da Fundação de Roma, com Rômulo e Remo e o Rapto das Sabinas.LínguaO latim é uma antiga língua indo-européia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente difundida, especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais.Deu origem, na  Idade Média, ao português, francês, italiano, romeno e espanhol (línguas neolatinas).O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX.ReligiãoDesde os tempos da fundação de Roma, havia a crença em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos assimilaram numerosas influências religiosas. No princípio, as divindades eram cultuadas nos lares e, com a consolidação do Estado, os deuses passaram a ser cultuados publicamente, com sacerdotes presidindo as cerimônias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos se confundiram com os gregos, aos quais foram atribuídos nomes latinos.CristianismoNa Judéia, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais se digladiavam em fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, voltados para a vida religiosa e estudo da Torá, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Otávio, nasceu, em Belém, um judeu chamado Jesus.ArteA cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo".A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunasEngenharia e arquiteturaAlém de construir estradas que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.A evolução da arquitetura romana reflete-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, etc.) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades.

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As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia, se desenvolveram em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com uma decoração deslumbrante e distribuídas em torno de um jardim.A plebe vivia em construções de insulae, muito parecidos com nossos atuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XXI.Mitologia romanaA Mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropriação da grega; a segunda, antiga e ritualística, funcionava diferentemente da correlata grega. O romano, que impregnava a sua vida pelo numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os deuses romanos um respeito escrupuloso pelo rito religioso – o Pax deorum – que consistia muitas vezes em danças, invocações ou sacrifícios. Ao lado dos deuses domésticos, os romanos possuíam diversas tríades divinas, adaptadas várias vezes ao longo das várias fases da história. Assim, à tríade primitiva constituída por Júpiter (senhor do Universo), Marte (deus da guerra) e Quirino (fundador de Roma, ou Rômulo), os etruscos inseriram o culto das deusas Minerva (deusa da inteligência e sabedoria) e Juno (rainha do céu e esposa de Júpiter). Com a república surge Ceres (deusa da Terra e dos cereais), Líber e Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do comércio e da eloquência (Mercúrio) sob as feições de Hermes, e o deus do vinho (Baco), como Dionísio.