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1-DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DOS ALUNOS; 2- A LEITURA : VARIÁVEIS E PROCESSOS A compreensão em Leitura

A compreensão em Leitura

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A compreensão em Leitura. 1-Diagnóstico das dificuldades dos alunos; 2- A leitura : variáveis e processos. Bibliografia. Giasson , Jocelyne (1993). A Compreensão na Leitura . Porto: Asa Guião da DGIDC (GIP Leitura – está disponível na nossa plataforma). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A compreensão em Leitura

1-DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DOS ALUNOS;

2 - A LEITURA : VARIÁVEIS E PROCESSOS

A compreensão em Leitura

Page 2: A compreensão em Leitura

Bibliografia

Giasson, Jocelyne (1993). A Compreensão na Leitura. Porto: Asa

Guião da DGIDC (GIP Leitura – está disponível na nossa plataforma)

Page 3: A compreensão em Leitura

Pontos Fortes e Pontos Fracos dos Alunos Portugueses (Pisa, 2001)

Compreensão de textos narrativos

Obtenção de significados e construção de inferências (narrativa)

Reflexão sobre o conteúdo da informação (apelo a conhecimentos prévios)

Compreensão de textos dramáticos e informativos

Identificação rigorosa e localização precisa da informação contida no texto

Reflexão avaliativa sobre o formato do texto

Page 4: A compreensão em Leitura

Provas de aferição (desde 2000). Resultados

compreensão da

informação explícita

compreensão e realização de paráfrases;

compreensão e realização de inferências;

identificação da sequência cronológica da acção

Page 5: A compreensão em Leitura

“ O a c t o d e l e r é o p r o c e s s o d e ‘ c o n s t r u i r s i g n i fi c a d o ’ a p a r t i r d o t e x t o . I s s o t o r n a - s e p o s s í v e l p e l a i n t e r a c ç ã o d o s e l e m e n t o s t e x t u a i s c o m o s c o n h e c i m e n t o s d o l e i t o r. ”( M a r i a d e L o u r d e s S . k r i e g l , n o a r t i g o L e i t u r a – u m d e s a fi o s e m p r e a c t u a l ( 2 0 0 2 ) ) ;

“ A l e i t u r a é u m p r o c e s s o d e i n t e r a c ç ã o e n t r e o l e i t o r e o t e x t o n o q u a l o l e i t o r b u s c a c o n s t r u i r o s i g n i fi c a d o d o t e x t o ” ( k r i e g e r, 2 0 0 2 ) .

A s s i m , o l e i t o r é u m a g e n t e a c t i v o q u e p r o c e s s a e e x a m i n a o t e x t o n ã o a c e i t a n d o p a s s i v a m e n t e a l e i t u r a .

A l e i t u r a p o d e s e r e n t e n d i d a c o m o r e s u l t a n t e d e v á r i o s s u b p r o c e s s o s r e l a t i v o s a :

r e c o n h e c i m e n t o d e p a l a v r a s ;c o n s t r u ç ã o d e s i g n i fi c a d o .

A Leitura

Page 6: A compreensão em Leitura

A Leitura

Isso gera algumas implicações como: 1. Ter um objectivo de leitura, ou seja, considera-se que se lê sempre com

alguma finalidade. Assim, podemos ler para: lazer, entretenimento; seguir instruções de alguma actividade específica (como usar a internet, como …) ou sobre um determinado produto ou objecto (como de um medicamento; manual de electrodoméstico…); confirmar ou refutar um conhecimento prévio.

2. O sentido que o leitor dá a um texto depende em grande parte : do objectivo de leitura, pelo que cada leitor extrairá de um mesmo texto

informações diferentes em função da finalidade de leitura de cada um; o objectivo da leitura também condiciona os processos cognitivos e as estratégias de leitura ( por ex.: uma leitura para estudo é diferente de uma leitura para entretenimento);

dos seus conhecimentos prévios (enciclopédico, vivências…) e valores;

do contexto; da intenção do autor.

Page 7: A compreensão em Leitura

Leitura = produção de sentidos constituídos no contexto de interacção entre autor e leitor , via texto, os quais se expressam diferentemente;

O texto constrói-se a cada leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido pelo seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis; é o leitor que atribui vida ao texto, cujo significado vai sendo modificado com as várias leituras por ele realizadas.

O leitor desempenha um papel activo, sendo as inferências um processo cognitivo relevante;

As inferências possibilitam a construção de novos conhecimentos a partir de dados previamente existentes na memória do leitor, que são activados e relacionados com as informações veiculadas pelo texto. Esse processo favorece a mudança e a transformação do leitor, que, por sua vez, modifica o texto.

Page 8: A compreensão em Leitura

Factores que condicionam a compreensão

Conhecimentos prévios sobre o tema e capacidade de activar esses conhecimentos;

Capacidade de antecipar sentidos; Competência lexical; Capacidade de fazer inferências (não é suficiente ter a informação necessária

na memória, é importante saber usá-la e ser capaz de relacioná-la informações textuais ou extratextuais);

Distinção de informação pertinente e de informação irrelevante; Compreensão da estrutura do texto; Percepção dos mecanismos de coesão utilizados; Controlo da compreensão; Perceber o objectivo de leitura; Capacidade de reconhecer a intenção do autor, evidenciando a força do

enunciado através dos recursos gráficos e lexicais.

Page 9: A compreensão em Leitura

Variáveis na leitura

Leitor(estrutura e processos )

Texto (intenção do

autor, que determina a

forma, conteúdo)

Contexto (físico, social e psicológico)

Maior relação entre estas variáveis

=

melhor compreensão

Page 10: A compreensão em Leitura

TEXTO

“As características do texto vão influenciar o processo de leitura, na medida que diferentes tipos de textos solicitam diferentes atitudes de leitura.”

(GIP- Leitura)

• “ o conteúdo tem influência sobre a leitura: […] a maior ou menor familiaridade ou proximidade com o tema abordado num texto vai determinar a sua compreensão (rapidez no acesso ao sentido, por exemplo).”

(GIP- Leitura)

Page 11: A compreensão em Leitura

CONTEXTO

O contexto - social, físico ou psicológico - influencia o processo de leitura;

“ O contexto sociocultural no qual o aluno vive e aprende a ler […]influencia a forma como este encara a leitura e a própria necessidade de ler […] As intenções ou motivações subjacentes ao acto de leitura são aspectos situacionais a reter: na verdade, porquê ou para quê ler determina bastante como se vai ler. “

(GIP- Leitura)

Page 12: A compreensão em Leitura

Leitor

Leitor

Estruturas(o que é?)

Cognitivas

Sobre a Língua

Sobre o mundo

Afectivas

Processos(O que faz?)

de elaboração além do texto – inferência

de integração ligação de frases

metacogniti-vos

gerem a compreensão – pesquisa da compreensão e auto-avaliação

macroproces-sos nível do texto

microproces-sos nível da frase

Page 13: A compreensão em Leitura

Conhecimentos sobre a língua

• de fonologia• de sintaxe• de semântica • de pragmática• …

Conhecimentos sobre o mundo

• Os conhecimentos (prévios) sobre o mundo influenciam a compreensão e a capacidade de aquisição de conhecimentos novos.

LEITOR : Estruturas Cognitivas

Estruturas cognitivas do leitor

Page 14: A compreensão em Leitura

LEITOR : Estruturas afectivas

As estruturas afectivas englobam:a atitude geral face à leitura ;

interesses desenvolvidos pelo leitor.Estas estruturas desempenham um papel tão

relevante como as estruturas cognitivas (o medo do insucesso, a auto-estima, etc. podem condicionar a capacidade de compreensão).

Page 15: A compreensão em Leitura

Estruturas cognitivasEsquemas e organização do conhecimento

A investigação actual considera que boa parte dos nossos conhecimentos estão organizados sob a forma de esquemas.

Um leitor compreende bem um texto quando é capaz de activar/construir um esquema que explique bem os acontecimentos descritos (puzzle) .

Page 16: A compreensão em Leitura

Processos

Microprocessos( nível da frase)

Reconhecimento de palavras, leitura de grupos de palavras, microsselecção (informação a reter numa frase)

Processos de integração(entre as frases: marcas explícitas e relações implícitas)

Utilização de: referentes ( anáforas, catáforas) , conectores, inferências baseadas em esquemas …

Macroprocessos(nível do texto)

Identificação das ideias principais, resumo, utilização da estrutura do texto

Processos de elaboração(além do texto – inferência)

Previsões, imagens mentais, resposta afectiva, ligação com os conhecimentos (prévios), raciocínio …

Processos metacognitivos(gerem a compreensão – pesquisa da compreensão e auto-avaliação)

Identificação da perda de compreensão e sua recuperação

Page 17: A compreensão em Leitura

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Processos de Compreensão

1. Pré-Leitura

2. Compreensão de frases

3. Ligação de frases

4. Compreensão do todo

5. Processos de elaboração

6. Processos metacognitivos

1.1. Contextualização, activação de conhecimentos prévios1.2. Recurso aos elementos paratextuais, previsão

2.1. Conhecimento do vocabulário2.2. Reconhecimento literal ou reconstituição2.3. Microsselecção 2.4. Paráfrases2.5. Interpretação da linguagem figurativa

3.1. Elementos de coesão (referentes e conectores)3.2. Inferência de informação implícita

4.1. Identificação de temas, do assunto e da ideia principal4.2. Percepção da organização do texto4.3. Resumo, síntese

5.1. Uso de conhecimentos anteriores5.2. Previsões5.3. Criação de imagens mentais, leitura criativa e respostas afectivas5.4. Leitura crítica

6.1. Monitorização da compreensão6.2. Métodos de estudo