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7/29/2019 A Corrupo Moderna da Magia
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A Corrupo Moderna da MagiaUm artigo escrito por
PROPHECY
Introduo
Esta ser uma lio longa, portanto, ao trabalho. No pule partes por causa de seu tamanho. Leia
cada palavra dela, e tome notas diligentemente.
A predominante abordagem magia, nos dias atuais, deve ser abolida. O processo iniciatrio dos
maons e a ideia do avano espiritual atravs apenas do conhecimento devem ser deixados como relquias
do passado. Como a Jnana Yoga atesta, e como Francis Bacon declara, existe, certamente, poder no
conhecimento. Porm, o melhor poder aquele ganhado da prtica e, consequentemente, da experincia.
Um pouco de prtica valem muitos livros. Essa deve ser a ideia predominante dos anos vindouros, se ahumanidade quiser reviver a irmandade de magos no mundo e redistribuir a carga de trabalho espiritual
que, no momento, cai quase inteiramente nos ombros de iogues.
A incompreenso da magia legtima criou uma ameaadora carncia de adeptos ocidentais
iluminados. Esses adeptos mestres, reais Deuses-Homens do passado, esto raramente reencarnando.
Parece, portanto, que, no geral, existem poucos grandes magos disponveis. O nmero deles se tornou
escasso; seu nvel, baixo. Nos meus tempos de garoto, antes de as minhas memrias retornarem, eu
procurei aqui e ali alguma fasca de sabedoria, estudei muitos sistemas de magia e de xamanismo, e, no
fim, me senti como Abrao, o Judeu, depois de seus anos de procura pela Cincia Divina, antes de ser
abenoado por seu guru, Abramelin. Em lugar algum, eu pude encontrar algum que merecesse o ttulo de
professor da cincia divina. Fraudes e charlatos eram numerosos, e pessoas pensavam que eles erammagos s porque nunca conheceram um mago verdadeiro. Hoje, essas mesmas pragas ainda infectam
bastante as buscas de jovens aspirantes ao redor do mundo.
Existe um nmero de razes para a escassez atual de sbios na tradio oculta ocidental. Eu me
esforarei aqui para compartilhar com vocs algumas das razes que as minhas experincias com
aspirantes esperanosos, os ensinamentos de vrias ordens e paradigmas, e meu tempo com as vtimas
de vrios movimentos new age, me levaram a classificar como causas para o problema. Eu baseei essas
concluses nas splicas de aspirantes esperanosos buscando por iniciao, e nos meus encontros
pessoais com alguns dos ditos adeptos de vrios grupos e ordens. Ao faz-lo, eu compreendo totalmente
que falar com alguns estudantes e alguns membros superiores nunca pode dar uma representao
compreensiva. Porm, eu tambm compreendo que, no importa quo ideais as condies internas de umaordem possam ou no ser, ela no deveria levar seus estudantes externos procrastinao ou a um
treinamento inadequado.
Eu identifiquei dez problemas principais na magia de hoje. O primeiro que o treinamento
proposto por certas ordens nos ltimos 200 anos ou mais era incompleto, e por eles terem ditado a regra
para as ordens de hoje, os problemas continuaram. O segundo que os materiais originais e manuscritos
para certos sistemas so atribudos com mais valor do que aquele eles realmente possuem. O terceiro
que a mente ocidental transformou a magia em algo feito para se realizar os desejos materiais. A quarta
razo para o problema presente que, na medida em que nossa cultura propaga a concesso preguia, a
abordagem ocidental magia se torna mais e mais preguiosa. A quinta razo a tendncia peculiar da
mente ocidental de se tornar altamente investida em sua prpria personalidade. A sexta razo adestruio da sucesso de mestre e discpulo, a causa que a raiz para muitos outros problemas. A stima
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razo, que um verdadeiro veneno para a evoluo, o movimento presente, na magia ocidental, de se
tentar remover a ideia essencial de Deus e o valor da moralidade da magia. A oitava razo a
popularidade crescente de charlatos, e seu poder sobre as massas ignorantes. A nona razo a tendncia
de magos legitimamente treinados permanecerem silenciosos, aceitarem poucos estudantes e escreverem
pouco ou nada. A dcima e ltima razo que discutiremos a ateno dada, no Ocidente, ao
desenvolvimento dos poderes mgicos em vez do desenvolvimento de estados elevados de conscincia.Essas dez razes primrias bastaro para nossa considerao, embora mais razes pudessem ser listadas.
A Primeira Razo
Treinamento Inadequado em Ordens Modernas
Entre aproximadamente 1850 e 1920, o mundo ocultista presenciou a formao de vrias ordens
que se ergueram no mundo como realizaes gloriosas. De seus ensinamentos, vieram muitos dos livros
influentes que agora so considerados clssicos do ocultismo, e os quais agora muitos estudantes
otimistas estudam. Infelizmente, essas ordens no eram to ideais quanto tentavam parecer. A maioria
delas usava como fonte manuscritos desatualizados, sobre os quais falaremos mais daqui a um momento,
e o resto usava mtodos que se baseavam inteiramente sobre estimulao intelectual ou emocional, e
muito pouco sobre a conscincia da alma.
Essas ordens iludidas criaram muitos iniciados igualmente ou at mais iludidos. Um nmero
considervel deles publicou livros, muitos dos quais agora so considerados clssicos do ocultismo no
mundo da literatura ocidental ocultista. Em alguns casos, esses livros tinham riqueza de informao
terica, mas a maioria deles no tinha quase um momento de percepo prtica. O aspirante esperanoso
levado a folhear um livro de centenas de pginas, para perceber que ele no absorveu nada dele alm de
filosofia. At mesmo os livros chamados de teoria e prtica deveriam ser renomeados para teoria e
possvel aplicao ritual.
Isso pode parecer uma afirmao iconoclstica. Ela , e com razo, porque a iconologia da magia
est falhando gravemente. Portanto, o que no produz resultados deve ser jogado de lado. E agora
tambm o machado enterrado nas razes das rvores: desse modo, qualquer rvore que no traga bons
frutos cortada, e jogada no fogo. (Mateus 3:10). A srie de aes qual a magia ocidental foi levada
no trouxe muitos frutos. Essas aes produziram pseudoiniciados que conseguem executar truques de
salo, que eles, erradamente, chamam de magia. Enquanto magos de cadeira estiveram gastando seu
tempo, exercitando suas mentes com teorias e filosofias, o trabalho prtico que realmente cria um mago
esteve apodrecendo. Quem pode culp-los, quando cada livro que lem diz que precisam saber essa ou
essa outra palavra hebraica ou magia simblica para serem efetivos? Tudo isso compem as armadilhas
postas para o teste de iniciados, testes nos quais essas autoridades no passaram.
Um indivduo pode memorizar sigilos do sol, kameas planetrios, selos e talisms salomnicos, e
compreender intelectualmente os muitos processos que compem a Maquinaria Universal. Ainda assim,
ele no ser um mago aos olhos de iniciados verdadeiros. Eu conheci pessoas que poderiam ser chamadas
de enciclopdias de filosofia ocultista, e, ainda assim, no possuam rotina diria de prtica estabelecida, e
nenhuma faculdade mgica de qualquer tipo. Eles esto presos iluso de Maya do mesmo modo que os
homens comuns tambm o esto. A nica diferena que eles sabem que existe uma iluso, enquanto a
maioria nem se apercebe disso. Pessoas assim gostam de falar muito, porque, ao se ouvirem, tentam
apoiar sua abordagem magia, psicologicamente, para eles mesmos. Tais pessoas sempre tero uma
opinio, sempre parecero ter respostas prontas, e esse tipo de aspirante em potencial torna -se
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particularmente perigoso aos buscadores genunos da verdade. Voc no pode construir uma base
confivel somente nas palavras! Ao mago treinado, aos irmos e irms de minha Ordem (N.T.:
Fraternidade Rosa-Cruz), e os verdadeiros mestres reinantes deste mundo, essas pessoas esto mais
enganadas do que o mais cru dos iniciantes neste caminho. O grupo deles o pior, e, infelizmente, no
sempre a culpa deles. Para essas pessoas, eu farei muito esforo para desligar suas mentes e abrir seus
coraes para receber instruo prtica. por isso que eu aconselho a todos no se tornarem ligadosdemais a livros. Eu j li todos esses livros, e extra seus pontos importantes em artigos no frum do
Veritaspara o benefcio de todos.
Isso no significa que a informao terica ruim. Um conhecimento slido da filosofia ocultista
necessrio para que o mago compreenda tudo que faz. Ele deveria se orgulhar de conhecer todas as
operaes em funcionamento quando ele manipula um tipo de energia, e, quando uma operao mgica se
manifesta, ele deveria ser capaz de explicar perfeitamente os mecanismos envolvidos. De fato, ele deve
ser um cientista. Contudo, mais e mais pessoas se contentam apenas com o conhecimento da filosofia e o
como fazer, sem nunca colocarem nada na prtica, e, normalmente, sem terem ideia de como faz -lo.
Em muitas ocasies, estudantes vieram a mim e disseram, Eu li todos os livros que as pessoas me
recomendaram, mas no tenho ideia alguma de como co mear o caminho. Isso acontece porque s aestimulao intelectual no faz de algum um mago, e, l no fundo, o estudante inteligente sabe isso. A
mente procura por frmulas e smbolos; a alma busca por prtica e experincia.
Que utilidade h em se conhecer como as estrelas afetam as nossas atividades, e no ser capaz de
meditar por nem dez minutos? Que utilidade h em se conhecer todas as filosofias sobre quem Deus ,
sem nunca experimentar Deus diretamente? Essas pessoas nunca se tornam nada na verdade, mas sim s
aparentam ser magos. Voc no pode alcanar o Reino atravs de inquisio intelectual somente. Voc
precisa viajar at l.
O ponto ao qual eu quero chegar aqui que o estudo intenso da Tbua de Bembine de sis, ou do
selo da Rosa-Cruz, ou do dodecaedro mgico etc. incorreto. Eu no estou sugerindo que, por exemplo, a
investigao das frmulas do Etz Chaim e dos Nomes Divinos intil. Eu no estou dizendo que uma
pessoa no deveria compreender os usos mgicos do pentagrama e do hexagrama. Do contrrio, eu sou
um forte defensor de tudo isso. Porm, tudo deve ser aprendido ao tempo certo! Um aspirante no tem
razo alguma para estudar os pentagramas, hexagramas, etc. Ele no deveria passar seus dias praticando
magia ritual. Sim, com o passar do tempo isso gerar resultados no termo de crescimento de poder, mas
afetar muito pouco a conscincia e a realizao geral do mago, posteriormente, em sua carreira mgica.
Por, pelo menos, os dois ou trs anos iniciais, dependendo da aptido do estudante, o foco deveria ser
colocado no treinamento da mente, do corpo material, e do corpo astral para a verdadeira execuo da
magia. Uma vez que o estudante se preparou dessa maneira, e criou uma excelente base em sua
conscincia, ento ele pode continuar, a fim de compreender e apreciar totalmente o poder de tal
conhecimento e do simbolismo oculto.
A razo pela qual esses autores, embora no intencionalmente, cobriram o mundo ocultista
ocidental em filosofia, a de que eles nunca receberam o treinamento correto que deveria d-los a base da
experincia espiritual autntica. Eles serviam como enciclopdias que regurgitavam o que eles foram
ensinados. Juntos, eles criaram uma imagem contraprodutiva de que a prtica diria no era necessria
para se tornar um adepto. Eles se referiam a pessoas que nem tinham conquistado suas emoes
primitivas e desejos como adeptos! Desse modo, eles baixaram muito o nvel para as geraes seguintes,
que seriam foradas a olhar os ensinamentos dessas pessoass se quisessem saber alguma coisa sobre
magia. Agora que o nvel est to baixo, as pessoas em geral so incapazes de alcanar grandeza
espiritual. Portanto, esse nvel deve ser elevado novamente, certo?
O que exatamente essas ordens esto fazendo de errado? Seus dois problemas principais foram
que eles tentaram ensinar aos iniciados a correr antes de mostr-los como engatinhar e andar, e eles no
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incluram o desenvolvimento do carter como parte de seu treinamento. O aspirante egosta, gluto, e de
pavio curto, entraria na ordem como nefito, e sairia como um adepto ainda contendo essas falhas de
carter. Eles so todos capazes de pequenos feitos de magia, e pelo fato de o nvel ser baixo, pensam que
so adeptos.
Muitas vezes o aspirante comearia a trabalhar com ritual e foras espirituais muito antes de ter
aprendido a como sensibilizar seu corpo astral ou desenvolver suas faculdades mgicas. Atravs de
repetio contnua, alguma proficincia poderia ser alcanada, talvez algumas pancadas fantasmais
durante uma evocao ou coisa do tipo, mas o resto de seu ser nunca era desenvolvido. O caminho para a
evocao deveria ser um caminho longo e frutfero, que preparasse o estudante de modo que, pela
primeira vez que ele execute um ritual, ele receba a total experincia, por causa de seu treinamento e as
faculdades que ele j desenvolveu. Pessoas que entram na sala ritual para evocar sem tal treinamento
esto apenas enganando a si mesmas. Elas iro, claro, ser as primeiras a lhe contar que so magos bem-
sucedidos, e que elas conversam regularmente com esse ou aquele esprito. Eles diro que sentiram isso
ou aquilo, ou receberam essa ou aquela impresso, e desse modo sabiam que um esprito estava
presente. Deixe essas pessoas continuarem desse modo em suas prticas. Na verdade, o que voc pode
experimentar em uma evocao real no so sensaes ou impresses, mas fenmenos muito reais!
Quantos aspirantes perdidos pensam que executar o Ritual Menor do Pentagrama cem vezes por
dia os levar s alturas espirituais? At mesmo o mago aspirante que medita somente 10 minutos por dia
para controle e foco mental far um progresso em um ano que o outro estudante far em cinquenta!
A Segunda Razo
Manuscritos originais Sobrestimados
Um nmero das ordens populares que surgiram no sculo 19 estilizou uma parte de suas prticase rituais, baseando-se em coisas que no continham, na verdade, o valor atribudo a elas. Desses
manuscritos, talvez aquele que foi mais usado (e abusado) foi o Livro Egpcio dos Mortos. Embora seja
uma bela srie de rituais e de invocaes, os fundadores de uma pretensa ordem oculta no deveriam
precisar de se basear em antigos pergaminhos empoeirados e da interpretao de seus hierglifos para
serem capazes de ensinar magia! Se a fonte deles para muitas de suas prticas e filosofias vem de tais
coisas, ento isso s serve para demonstrar que eles no tinham experincia prtica real atravs da qual
organizavam seus ensinamentos, e no eram treinados por adeptos verdadeiros que podiam inici-los
numa linha de sucesso de mestre e discpulo. Simplesmente o fato de se ler algo que est disponvel num
Museu de Histria Egpcia nunca poderia ser o suficiente para permitir que algum iniciasse uma ordem
ocultista.O Livro Egpcio dos Mortos no foi a nica coisa atacada pela ignorncia dos autoproclamados
adeptos, no entanto. Sua hostilidade os levou tambm ao corao de Jerusalm, onde eles se uniram, com
suas facas, para despejar terror sobre a Cabala. Usando dois ou trs textos hebraicos pobremente
traduzidos, eles presumiram ter diante deles informao cabalstica suficiente para uma compreenso do
sistema inteiro. Assim sendo, eles roubaram uma pequena parte desse sistema glorioso de misticismo e a
levaram de volta a suas ordens, onde eles tentaram ao mximo fazer com que um fragmento se parecesse
com algo completo.
A Cabala ocidental moderna, frequentemente chamada de Cabala Rosacruz (erradamente), se
tornou apenas uma fina camada de manteiga espalhada em muito po. Interpretaes e mais
interpretaes bombardearam o sistema, e o tornaram inteiramente sujeito aos caprichos filosficos deintelectuais e estudantes de simbolismo. Agora, reconhecidamente, a beleza da Cabala a de que ela um
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sistema universal, cuja ideia pode ser aplicada fora do esquema judaico. Porm, tudo deve ter seus limites
razoveis, e esses limites foram ultrapassados h muito tempo atrs pela maioria dos autores desse
assunto. Se voc quiser relacionar a esse esquema os deuses de outras religies, os nomes divinos
judaicos, plantas, animais, aes, planetas etc, tudo bem com isso, mas essas relaes deveriam fazer ao
menos sentido!
A mais infeliz destruio da Cabala no ocorreu em relao ao simbolismo empregado ou a seu
papel como um mtodo de categorizao conveniente. Embora essas duas coisas tenham sado do
controle, elas no so a jia da Cabala. A jia, o verdadeiro tesouro, sua real aplicao prtica na cincia
da magia. Essa jia tem sido quase inteiramente esquecida por ordens modernas e autores, que proclamam
que a aplicao prtica da Cabala reside somente em se conhecer quais nomes divinos ou cartas de tar
correspondem a quais sephiroth e a quais caminhos. Esse um dos usos da Cabala, mas no a
verdadeira essncia da Cabala prtica posta em execuo. Em sua raiz, anterior a todas as culturas, num
nvel muito mais profundo do que qualquer associao religiosa, a Cabala uma bela sntese de forma, de
som e de virtude. Isso pode ser dito de outra maneira, ao se afirmar que a Cabala combina, numa maneira
prtica, os trs pilares primrios de quantidade, vibrao e qualidade. Isso se torna aplicado tangivelmente
como luz, som e vibrao. Quando isso compreendido pelo iniciado, ento, muitas portas so abertas aele, e o uso prtico da Cabala entendido. Ento, em vez de passar horas num devaneio espiritual,
tentando fazer pathworking de uma esfera para outra, o adepto consegue absorver praticamente as
autoridades e poderes daquela esfera e conquist-los diretamente, de uma maneira mgica. No apenas tal
abordagem muito mais eficiente, mas, por causa do maior nmero de habilidades conseguidas, artigos
de sabedoria que se tornam compreensveis, e por causa de mais trabalho meticuloso em todos os trs
reinos, , dessa maneira, uma experincia mais significativa. Passar tempo se contemplando os smbolos
de uma esfera pode ser uma prtica til, mas torn-la o curso principal um erro. A conscincia se
expande mais quando todo o ser se torna imergido nas energias atravs de suas utilizaes, no apenas
atravs de sua contemplao.
A Cabala e sua aplicao apropriada devem ser, necessariamente, reservadas para um trabalhoposterior em minha vida, mas importante para o estudante sincero da magia de hoje compreender que
uma das pedras angulares da magia ocidental moderna foi enormemente corrompida, e que ela no tudo
que as pessoas tentam faz-la parecer. meu conselho ao aspirante, se ele deseja aprender a Cabala, que
espere at que um professor apropriado seja conseguido. Deixo que o estudante avanado contemple,
nesse meio tempo, o significado da sabedoria de Poimandres a Hermes Trismegisto, quando ele disse, A
vida unio da palavra e mente. O estudante que consegue entender isso, mais especialmente em
conexo formula Abracadabra, comear a pegar a essncia da Cabala prtica.
Portanto, acontece que os fundadores das ordens mgicas eram, simplesmente, intelectuais. No
incio, eles s eram mais avanados que o homem comum, em vista de sua compreenso superior de
lingustica e sua vontade de visitar frequentemente os museus. Por causa de sua habilidade de apenastraduzir, no por sua proeza mgica, tais homens eram tratados como adeptos. Embora houvesse alguns
raros, como MacGregor Mathers, que eventualmente se tornou um adepto por um curto tempo, em
essncia, a maioria deles era simplesmente de intelectuais. Intelectuais podem treinar intelectuais, mas
eles no tm nem uma ideia de como criar magos.
A Terceira Razo
A Corrupo da Magia para a Realizao de Desejos Pessoais
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Quando se folheia livros sobre espiritualidade, e at livros que, supostamente, ensinam a
evoluo espiritual, descobre-se que a maioria dos ensinamentos espirituais se adequou satisfao de
paixes e desejos mundanos. Ironia peculiar, porque o indivduo iluminado compreende que essas duas
coisas (evoluo espiritual e desejos materiais) no podem vir juntos, porque um contraprodutivo
consumao do outro. Eu no consigo deixar de rir alto ao ler ttulos tais como Tornando -se um Mestre
Ascencionado: Como Materializar Todos os Seus Desejos. Seria igual a intitular um livro de Tornando-se Elevado: Como ser Inferior.
A poluio da tecnologia espiritual foi uma inevitabilidade quando alguns relances das leis
espirituais foram obtidos pelas massas indisciplinadas. O homem normal, abatido pela tristeza, procura
um caminho fcil de sair dela, e erradamente acredita que ele encontrou a alegria dentro dos sales da
espiritualidade. Realmente, nada poderia ser mais distante da verdade. Essas pessoas, desejando modos de
alcanarem facilmente todos os seus desejos mundanos e terem sucesso, glria, honra, riquezas etc, se
trancam ao pequeno nmero de leis espirituais que foi publicado, nas esperanas de us-las para seus
prprios fins egosticos. Eles lem um livro que discute alguns dos pequenos mistrios, e ento
corrompem essas chaves para fins egosticos. Se eles tiverem algum sucesso, eles ficam cheios de
excitao e, ansiosamente, escrevem livros ou criam websites que pregam os bons ensinamentos doegosmo. Desse modo, em apenas poucas dcadas, a vasta maioria de livros ocultistas se tornou livros
que prometem ao homem fraco e egosta um caminho fcil, ao se usar leis ocultas bsicas para
abastecerem seu animalismo. As prolas foram jogadas aos porcos, e, to certo quanto o sol deva nascer e
se pr novamente, tambm os porcos pisaram sobre essas prolas, aprofundando-as na lama.
Muito mais perigosos do que o homem de negcios ambicioso desejando modos de aumentar seu
portflio, ou do que aquelas pessoas em sofrimento que procuram por um modo fcil de sair dele, so
aqueles que perseguem seriamente a magia prtica e ainda assim a corrompem numa arte egostica. Eles
proclamam, ignorantemente, A Magia uma ferramenta do homem, e deixemos o homem us-la para
conseguir tudo que ele deseja!. Eles gritam orgulhosamente, Faa como quiser, tudo caos mesmo, e
no existem repercusses negativas. Tais pessoas cegaram a si mesmas a at a mais bsica dasoperaes, observada at na prpria natureza. Elas so to cegas, contudo, que nem percebem que suas
realizaes no so realmente mgicas. Elas so egostas e egosticas, e, realmente, executam apenas
truques de salo. Elas ficam to presas em suas iluses de sucesso por terem sido capazes de ganhar um
aumento de salrio ou seduzir algum que no percebem quo fracos e inferiores esses pequenos truques
so. Quando essas pessoas, iludidas como so, passam para os mundos espirituais depois da morte fsica,
eles percebem imediatamente o tempo que gastaram, e depois de servirem o seu tempo, voltam ao mundo
para levarem uma vida mais frutfera. Por eles nunca terem buscado uma realizao imortal, e no
construram seu tesouro no cu, eles no esto mais distantes no caminho supremo do que o homem
mediano. Esse um ponto importante, que todos aqui deveriam dedicar memria: voc NO
CARREGA poderes mgicos com voc para a sua prxima encarnao. At que voc alcance henosis,que a deificao e a imortalidade do corpo astral, a nica coisa que continuar a crescer e expandir, de
uma vida a outra, a sua conscincia. Isso ir, naturalmente, carregar algumas siddhis, que so poderes
inerentes, mas no os frutos de uma grande parte de seu treinamento mgico. O corpo astral cresce e
evolui de uma vida a outra, como resultado de treinamento mgico, e discutiremos isso mais no futuro.
Por causa da obsesso com os pequenos mistrios, que podem ser aprendidos at antes de
algum ter alcanado um carter iluminado, as pessoas se tornaram satisfeitas com o aperitivo e
esqueceram at que a entrada principal exista. O resultado disso que o termo magia tomou um
significado ambguo, que nunca pretendeu de ter: na mo esquerda, refere-se simplesmente mudana de
acordo com a vontade, e, na mo direita, significa a perseguio da evoluo espiritual. Se o mundo fosse
um lugar bom e o ltimo significado de magia o mais bem conhecido, todos compreenderiam que a magia uma maneira de se buscar Deus. Esse no o caso, contudo, e o mundo um lugar predominantemente
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egostico. Assim, a mais comum compreenso do qu magia significa fenomenalmente egosta e
corrompida. Atravs da graa de Deus, o sculo por vir ver uma evoluo acontecer dentro do mundo da
magia, no qual esse grande e glorioso caminho ser exaltado sua altura correta em seu mrito espiritual.
A Quarta Razo
Preguia
Na medida em que a tecnologia avana e o mundo material se torna mais e mais uma parte do ser
de algum, as pessoas tm se tornado mais e mais preguiosas. A preguia, claro, um instinto
diretamente conectado ao egosmo, o qual vimos acima como um desejo dominante no modo com o qual
as pessoas abordam a magia. Assim, a preguia tambm inerente na maioria das abordagens das pessoas
magia.
Hoje, as pessoas se acostumaram a ter tudo em suas mos. O sucesso se tornou definido como se
fazer o mnimo possvel para alcanar alguma coisa. Pessoas ao redor do mundo, todos os dias,prefeririam passar dez minutos em busca de um controle remoto do que levantarem e ligarem ou
desligarem a televiso em poucos segundos de esforo fsico. Essas pessoas abordam a magia do mesmo
modo. Querem saber onde o controle remoto para a evoluo espiritual est, de modo que eles possam se
ligar em Samadhi quando no esto muito ocupados para Deus, e ento o desligam novamente quando
eles tm coisas melhores para fazer. Do mesmo modo que se procura por um controle remoto, eles
gastaro uma hora numa livraria procurando por um livro torne -se um mago rapidamente, quando o
fato de se gastar at mesmo dez minutos daquela hora em meditao teria sido muito mais benfico.
A profundidade do egosmo da pessoa comum nunca cessa de me impressionar. Eu falo a eles
sobre magia, e sobre se procurar Deus e evoluo espiritual, e eles desistem porque soa como muito
trabalhoso. As mesmas pessoas que no jogaro nem dez dla res para um dzimo tambm no daro aDeus nem dez minutos de seu dia. Eu dou a Ele uma hora por semana todo domingo, dizem para si
mesmos. Se isso no bom o bastante para Ele, Ele precisa superar isso. Eu estou ocupado.
A falta de habilidade de se perturbar a rotina usual de preguia por at poucos minutos, por
Deus, precisamente o que muitos autores e os chamados professores pregam hoje. Eles ganham centenas
de milhares de dlares ao escreverem livros especificamente criados para esse tipo de pessoa, dizendo a
ela normal ser preguioso. Nos olhos desse autor, claro que normal. Essas pessoas iro torn -lo
rico!
Formas de magia que esto surgindo hoje esto refletindo essa preguia. As pessoas esto
tentando convencer outras de que a magia pode ser um esporte de um tipo fcil, e que tudo estar bem. Oque eles esto ganhando? Eles esto convencendo pessoas de que magia no real, porque, depois de
tentarem essas tentativas preguiosas e no verem nenhum resultado, proclamam que, uma vez, tentaram
fazer magia e descobriram que era tudo mentira. Nunca diriam que talvez eles s estivessem sendo
preguiosos. O homem comum se levanta orgulhosamente e grita, Eu, com certeza, no sou o
problema!.
No espere ter uma boa colheita sem primeiro trabalhar o solo e cultivar as plantas com cuidado.
No espere ter uma boa refeio sem primeiro cozinh-la. No espere chegar a um lugar distante sem
viajar at l. O universo no mau; mas ele no atender sua egostica letargia.
A Quinta Razo
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Egomania
A quinta razo que eu observei como fonte dos problemas de hoje na magia, a egomania geral
que infesta o mundo ocidental. No mundo de hoje, somos constantemente ensinados a sermos individuais,
que ser nico o sonho humano, que voc especial e diferente de todo mundo, e que tudo isso bom everdadeiro. Infelizmente, o incorreto nessas autoafirmaes uma ligao fenomenalmente resistente
falsa percepo de quem se . As pessoas se tornaram absolutamente investidas em suas cascas de ego
que permeiam a parte mais externa de sua personalidade, e a defendem selvagemente.
Um dos medos mais comuns que as pessoas tm no que diz respeito evoluo espiritual a
perda de autoidentidade. Esse medo baseado sobre duas percepes inteiramente falsas: a falsa
percepo do que a iluminao , e a falsa percepo de si mesmo. Quando esses dois se unem, um medo
intrnseco surge, colocando muralhas entre a mente e a ideia de realizao espiritual. Em algum ponto, as
pessoas colocaram em suas cabeas que a destruio do ego a destruio de sua personalidade, de seu
carter, e isso , simplesmente, no verdadeiro. , na realidade, simplesmente, a purificao do seu
carter, de modo que se eliminem os vcios e defeitos maiores, removendo-se assim o desequilbrioespiritual. O problema real surge quando algum to defensivo de sua personalidade que defender at
mesmo seus vcios. Eles diro coisas como Claro, eu sou um mentiroso crnico, mas isso quem eu sou,
assim que Deus me fez. Tal ideia inteiramente sem fundamento. Voc no um mentiroso crnico,
porque, em sua essncia, voc Deus. Apenas sua casca de ego mais externa mentirosa, e no foi
porque Deus o fez, mas por causa de suas aes que voc, conscientemente, escolheu perseguir. Contudo,
as pessoas no aceitaro isso.
Isso cai novamente no quarto problema, o da preguia. As pessoas desejam tudo por nada, ou, se
elas investem dez dlares, querem instantaneamente cem dlares de volta. Elas no acreditam que um
relacionamento com Deus um relacionamento recproco, mas sim que um relacionamento de
servido, onde Deus d tudo, enquanto ns recebemos. No funciona dessa maneira; nunca funcionou,nunca funcionar. Deus um pai melhor que isso. Infelizmente, as pessoas prefeririam se apegar a seus
vcios do que oferecerem seus aspectos negativos ao fogo alqumico para que sejam destrudos. A uma
pessoa assim, o ser nico sempre mais importante que a Divindade. Existe esperana para tal pessoa?
Voc no pode ajudar algum que no ajuda a si mesmo.
A falta de desejo de se sacrificar as falhas pecaminosas de carter resultou no apenas na
corrupo da magia, mas contribuiu grandemente queda de um grande nmero de ordens ocultistas. No
campo geral da magia, autores no treinados, que no so mais maduros do que uma criancinha de um
ponto de vista mgico esto lanando livros que so absolutamente corrompidos por suas falhas pessoais.
No campo das ordens ocultistas, os adeptos superiores so ainda crianas egostas que tramaro vrios
dramas dentro da ordem, normalmente a fim de abolirem a autoridade do Gro-Mestre, de modo quepossam competir com esse poder. Uma ordem ocultista genuna consiste de adeptos que ultrapassaram
tais simples preocupaes, e que nunca tentaro se elevar para prejudicar outras pessoas ou ao risco de
prejudicarem um bem maior. Quando pessoas so permitidas a carregarem todas as suas falhas mundanas
para uma posio de, supostamente, autoridade divina, o caos deve, necessariamente, resultar. Precisa-se
meramente olhar a histria do Papa para ver as evidncias.
Deveria ser suficiente, nesse meio tempo, enfatizar que aspirantes nunca so postos em algum
programa de lavagem cerebral que faz com que eles pensem e ajam de um modo determinado. Isso no
poderia ser mais verdadeiro. Cada pessoa tem uma personalidade absolutamente nica, e essa
personalidade uma expresso muito real do prprio Deus. Desse modo, todos so um avatar, uma
manifestao de uma Personalidade Divina. A diferena entre uma pessoa comum e um santo realizado,porm, a de que a pessoa comum turvou e sujou sua personalidade divina com uma lama imunda,
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enquanto o santo realizado poliu sua alma de modo que sua verdadeira personalidade pudesse brilhar.
Voc no quem pensa que ! As pessoas acreditam que so to velhas quanto seus corpos fsicos, mas,
na verdade, voc muito mais velho. Pelo fato de que a nica personalidade que voc pode lembrar
aquela em seu presente corpo, que tem apenas alguns anos de idade, voc pensa que voc. A verdade
que voc tem uma personalidade universal, uma personalidade muito nica, sendo a nica expresso total
de Deus em essa forma exata, que esteve por a por muito mais tempo do que o seu corpo. Deslocar a suaidentidade de si mesmo da falsa percepo de seu corpo, para o supremo local de sua alma, a meta da
Grande Obra, a Verdadeira Alquimia. Para fazer isso, voc deve remover gradualmente a lama que se
acumulou como um grosso muco sobre sua alma, de modo que voc se torne o voc verdadeiro, em vez
de esse voc mortal e temporrio. A personalidade que voc tem neste momento tem todas as virtudes
positivas da sua alma, mas voc adicionou a elas os vrios vcios e defeitos que voc adquiriu nesta e nas
ltimas encarnaes. A sua personalidade pode ser vista como uma parede cheia de buracos. A luz que
brilha atravs desses buracos sua personalidade real, enquanto o resto da parede a imundcie e o muco
com o qual voc se cobriu. A meta da sublimao pessoal fazer com que o seu inteiro ser brilhe com
pura luz.
Isso , como muitos assuntos do oculto so, uma coisa difcil de ser explicada se usando alinguagem humana. At com a explicao acima, ser difcil, at para os mais inteligentes leitores,
absorverem exatamente o que eu estou tentando dizer, at se pensam que compreendem. algo que deve
ser experimentado individualmente para saber, e, portanto, eu evitarei qualquer discusso compreensiva
sobre isso.
A Sexta Razo
A Destruio da Sucesso de Mestre e Discpulo
A sexta maior razo para o deplorvel estado da magia moderna a destruio de uma linha de
sucesso entre o guru e chela, mestre e discpulo. Quanto mais pessoas lanaram vrios livros contendo os
Pequenos Mistrios, mais pessoas comearam a, lentamente, substituir o mestre pela estante. Eles
colocam em suas cabeas que, desde que consigam ler muito, nunca precisaro de um professor. No
preciso dizer que essa abordagem raramente encontra sucesso. Por razes que j foram clarificadas, a
vasta maioria dos livros de hoje quase inteiramente intil para algum que esteja procurando por um
meio prtico e eficiente de autoavano. Seu conhecimento pode crescer, mas sua alma normalmente no.
Uma razo para essa substituio, que deveria agora ser bvia ao leitor, o fato de que as
pessoas hoje simplesmente no gostam da ideia de um professor, de um guru. Um mentor , s vezes,
bem recebido, mas apenas sob a exigncia de que o mentor no seja saudado com muita apreciao, e a deque ele possa ser facilmente afastado. O ego da maioria das pessoas as leva a odiar a ideia de serem
subservientes a um verdadeiro professor, por at mesmo pouco tempo, para assegurarem sua evoluo
espiritual. Isso as faria sentir menos sagradas que o guru, o que, de fato, elas so, e isso machucaria
demais os seus egos. Dessa forma, elas no toleraro isso.
Isso tudo fez com que muitos autores de hoje no tenham recebido treinamento legtimo de um
professor verdadeiro. O conhecimento que eles apresentam em seus livros , simplesmente, a mesma
informao reprocessada que qualquer um poderia armazenar com tempo suficiente numa biblioteca, e
eles, portanto, no se tornaram melhores que seus predecessores uma centena de anos atrs, os quais
pensavam ser adeptos simplesmente por causa de sua habilidade de compilar a informao disponvel.
Tais autores, assim, comearam uma tendncia que infectar totalmente os autores do amanh, e, dessamaneira, solidificar essa tendncia infeliz e autodestrutiva. Eu rezo seriamente para que, no futuro, mais
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adeptos que tenham passado por treinamento real nas mos de um professor treinado dem um passo
frente e passem os ensinamentos de seus mestres para o mundo. At se isso acontecesse, cada livro
deveria dizer dentro de suas pginas o que eu estou precisamente para dizer: embora o conhecimento
ajude e ilumine a mente, a iluminao da alma deve ser recebida de um bom professor.
Por que voc no pode fazer tudo sozinho? Por que voc no pode ser aquele lobo solitrio
sobre o qual voc ouviu falar? Aquele lobo solitrio e duro que nunca precisa da ajuda de ningum?
Supere voc mesmo. Voc no pode fazer isso sozinho porque voc nem sabe o que fazer ou onde
comear, e se voc soubesse, voc no entenderia como faz-lo mesmo assim. Se voc pode derrotar o
seu ego o suficiente para admitir isso, ento voc pode ainda ter esperana para o Reino de Deus. Se no,
ento voc est muito mais interessado em si mesmo do que em Deus. Um livro pode sugerir lugares para
comear, pode fornecer frmulas e tcnicas prticas (embora poucos, muito poucos o fazem) e podem at
suprir uma rotina de treinamento completa. At se voc tenha esses livros memorizados, a quem voc se
voltaria quando um obstculo surgisse que voc no pudesse superar intelectual ou espiritualmente? Se
voc, embora com treinamento rigoroso, no visse resultados, como adivinharia o porqu disso? De qual
lugar voc receberia a informao que nunca foi antes publicada? Alm disso, voc seria forado a aceitar
a legitimidade de qualquer sistema de treinamento ou sries de informao, baseado inteiramente sobre asua prpria crena. Quando voc tem um bom professor que est lhe iniciando diretamente, numa linha de
mestre e discpulo, na magia genuna, ento voc tem algum para se referir como um modelo e um
exemplo. Voc consegue ver quo efetiva essa abordagem magia , toda vez que voc v o seu
professor. Atravs das aes dele, voc pode decidir se o sistema vlido ou no. Dessa forma, o
professor destruir nveis de dvida que, frequentemente, infectam pessoas que se submetem ao que agora
popularmente chamado de autoiniciao.
Neste ponto, ns dificilmente poderamos continuar sem uma rpida considerao de uma jia
em particular, o livro O Caminho do Adepto, pelo Mestre Arion, Grande Iniciador Rosacruz, o S.F.C.R.
(Sagrado Frater Christian Rosencreutz), que vocs conhecem pelo nome de Franz Bardon. Essa grande
alma, um dos doze maiores adeptos mestres na inteira Fraternidade Branca, que governa particularmentesobre a iniciao, veio ao mundo em total Nirvikalpa Samadhi, na glria de seu corpo astral imortal, por
toda a humanidade. Houve um grande sacrifcio nisto.
Urgaya o invocou e ordenou que, enquanto estivesse aqui, ele lanasse ao mundo os primeiros
trs dos vinte e dois estgios de iniciao da Fraternidade Branca. Ele o fez, mas, do mesmo modo que
Veos e eu fizemos, ele suavizou o sistema consideravelmente, para alcanar e ajudar o maior nmero
possvel de pessoas, enquanto tomava como estudantes pessoais aqueles poucos que estavam prontos para
os ensinamentos mais srios. O resultado desse servio altrusta foram os trs livros que ele escreveu, que
foram feitos para levar o estudante at o ponto em que ele atraia um mestre espiritual que o inicie nos
Grandes Mistrios. Embora essa trilogia seja excelente, particularmente seu primeiro livro, O Caminho do
Adepto, eles ainda contm todas as inibies que um livro traz. Voc no pode perguntar questes aolivro, no pode receber experincias espirituais dele, no pode chorar nos seus ombros quando o mundo
parece ter se voltado contra voc. O livro no ir assumir o seu karma para te ajudar, no limpar suas
nadis e trabalhar nos seus chakras, no imergir voc, amavelmente, em sua prpria aura. Acima de tudo,
no servir como um canal de mediao entre sua Kundalini pequena e a Kundalini Csmica superior.
minha convico, baseada na experincia, que existe somente um tipo de pessoa que pode se
submeter autoiniciao com sucesso sem nunca ter tido um professor. Deve ser um adepto reencarnado
que est simplesmente recapitulando seu desenvolvimento mgico de vidas passadas. Para tal pessoa, na
medida em que ele aprende at apenas tcnicas bsicas, suas memrias mgicas comearo a,
quietamente, voltar a ele, na forma de intuio acurada sobre como certas coisas deveriam ser executadas.
Essa intuio mgica guiar suas aes, e sua alma guiar a conscincia aos lugares corretos. Essa pessoa
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no precisa de um professor. Porm, a um tempo atrs ele certamente teve um, e se no tivesse sido pelo
professor, ele nunca teria se tornado o adepto que se tornou.
A Stima Razo
A Remoo de Deus da Situao
Na medida em que o mundo se torna, gradualmente, mais materialista, uma escurido comea a
envolver o intelecto de pessoas inteligentes. um tipo de doena que d a uma pessoa cegueira e a torna
surda; de fato, deixa-a quase completamente insensvel a qualquer estmulo. O nome dessa aflio, que
paralisa e torna mudos todos os trs corpos, chamado Atesmo. Quando algumas pessoas so afligidas
por ele, tornam-se totalmente desafiantes contra todos os impulsos espirituais que sugiram a existncia de
Deus. Eles so uma ninhada de pessoas peculiar, sendo ignorantes ao grau de se tornarem engraados aos
olhos do iniciado.
Existe uma ninhada particular de atestas que mais divertida que todas as outras. umaninhada relativamente nova, que apareceu apenas neste sculo passado. Esse tipo de pessoa um atesta
que acredita que fenmenos espirituais so, na verdade, fenmenos fsicos num nvel altamente refinado,
e dessa forma buscam explicaes para as coisas espirituais. Eles no negaro que as energias dos
elementos, por exemplo, existem. Eles simplesmente pensaro em alguma teoria absurda e estpida de
como essas energias so apenas divises de uma substncia mental fsica, mas enormemente refinada, e
que suas qualidades atribudas so algum tipo de iluso. Eles diro que espritos so as expresses
externas de arqutipos subconscientes na psique, e sugerem que, quando eles so conjurados aparncia
visvel, tudo que est ocorrendo autohipnotismo. Essa estranha espcie de pessoa far tudo pelo motivo
de ser capaz de sugerir que Deus no existe, que mundos espirituais no so reais, que no existe alma,
etc, etc. bvio ao iniciado que qualquer pessoa que se submeta ao treinamento adequado possa provar a
si mesma alm de qualquer possibilidade de dvida que espritos no so arqutipos pessoais, que
mundos espirituais existem, que existem energias externas diferenciadas, que a alma real e imortal, e
que Deus uma verdade eterna. Qualquer pessoa que sugere ao contrrio est fazendo-o do ponto de vista
da teoria e especulao somente, e no tem base prtica na magia. Embora o iniciado devesse sempre
mostrar respeito sobre a opinio da outra pessoa, de modo a no causar conflito imediato e desconforto,
ele no deveria permitir ser persuadido por tais argumentos. Frequentemente, essas pessoas so timas em
argumentar e debater, mas no podem fazer quase nada a esse respeito com magia verdadeira. Dessa
forma, deixe-os falarem a si mesmos enquanto voc quietamente volta a sua mente meditao sagrada.
Isso precisa que consideremos um ponto importante, contudo. Apenas voc, no fim, pode provara si mesmo a realidade de todas essas coisas. Apesar de todos os meus poderes e siddhis, eu no posso
faz-lo. A mente animal duvidar da sua escolha de perseguir esse caminho a cada virada, e, acima de
tudo, tambm tentar me fazer duvidar, no importa o que eu faa. Alguns exemplos podem ilustrar bem
este ponto. Ano passado, quando eu estava morando com um grupo de oito aprendizes (com mais cinco
visitando regularmente) num belo lote de 5 acres firmado entre rvores e invisvel a todos os vizinhos ou
estrada, uma grande tempestade apareceu sobre ns. O vento uivava ferozmente, a chuva parou por um
momento, e, ento, no ptio prximo a ns, um tornado comeou a descer. Os aprendizes, at Veos (at
hoje eu brinco com ele sobre isso!) ficaram muito assustados. Na verdade, eu estaria assustado tambm,
apesar da minha confiana para lidar com a situao, se eu no tivesse aberto meus olhos de uma
maravilhosa hora de meditao profunda no momento em que o tornado comeou a surgir. A mim,naquele estado elevado de felicidade, o tornado era apenas uma demonstrao da natureza para ser amada
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e reverenciada. Apesar disso, eu me esforcei o suficiente para me convencer de que o tornado, to
prximo casa, era uma coisa ruim. Eu me coloquei na direo da tempestade, com Veos ao meu lado e
ajudando, e ns dois elevamos o tornado de volta ao cu e redirigimos a direo da tempestade para longe
da casa. Isso foi feito com todos os estudantes assistindo. Em outra ocasio, apenas quatro semanas antes,
eu usei um sigilo para criar uma chama slida e negra no corao de um grande fogo ritual que todos
viram e cuja realidade de sua presena atestaram. No momento em que comeou a chover, por ele ser umimportante ritual do fogo, eu chamei um esprito que me serve para nos proteger da chuva. A chuva
parou, mas os estudantes logo notaram que estava chovendo em todos os lugares da propriedade, menos
no lugar onde estvamos!
Eu estou relembrando essas coisas no para glorificar a mim mesmo, mas para ajudar a ilustrar
este assunto. Embora eu demonstrasse essas aparentemente maravilhosas ocorrncias, sem pouco
esforo meu, eu rudemente exibia a magia aos meus estudantes como um prmio por sua devoo
duradoura aos meus ensinamentos, e, mesmo assim, essas coisas no preveniam suas mentes de, s vezes,
duvidar que magia no existia. Pouco menos de um ms depois do incidente com o tornado, um dos meus
estudantes melancolicamente veio a mim e confessou que ele estava tendo de lutar com a dvida, porque
ele nunca tinha visto antes um poder mgico. Numa classe do Veritas quatro anos atrs, eu tive umestudante para o qual, um dia, eu mandei uma mensagem e informei que ele estava desenvolvendo uma
infeco de sinus. Sendo algum que duvida por natureza, ele decidiu no tomar nenhum remdio. Quatro
dias depois, ele pegou uma infeco de sinus, e, num instante, eu o curei da infeco completamente. Eu
no consegui mais informaes desse estudante, que terminou aquela classe como um estudante de magia
muito devotado, por um longo tempo depois que a classe terminou. Eu descobri, poucos meses atrs, que,
pouco depois da minha classe terminar, ele decidiu que eu era uma fraude e um mentiroso, e que eu no
tinha habilidade mgica ou conscincia elevada, e que ele estava convencido de que magia em si pudesse
nem ser real.
Essas, e outras experincias parecidas, me convenceram de que no o dever do professor fazer
o estudante acreditar em magia, e, realmente, que o professor no capaz de faz-lo, no importa quaishabilidades ele possa ter demonstrado. No final, a ltima evidncia convincente que o estudante ser
capaz de usar para conquistar a dvida de seu ser inferior a evidncia que surge de suas prprias prticas
continuadas, as recompensas de sua f douradoura em seu caminho.
Mas, voltando ao assunto mo, uma grande m sorte ao mundo dos aspirantes sinceros que
esses mesmos atestas esto realmente se juntando para formar sistemas de magia juntos, embora esses,
na realidade, sejam feitiaria astral no mximo. Ao faz-lo, eles esto apelando aos lados animalistas e
mundanos da conscincia do ego que governa sobre os no iniciados antes de alma ter uma chance de se
agarrar a algo significativo. Por tais sistemas de feitiaria no terem nenhuma nfase real na moral, por
eles no terem ideia nenhuma de Deus ou de avano espiritual, as pessoas esto se unindo para achar uma
desculpa para praticar o que eles pensam que magia sem ter de desistir de seus modos pecaminosos deviver. Tais pessoas adoram se ostentar, dizendo Eu descobri que magia to efetiva sem o componente
espiritual desnecessrio. Eu juro a todos vocs, pelo meu grande amor por essa cincia, que, nos meus
anos de magia, eu nunca encontrei, nunca mesmo, nenhum estudante dessa escola de feitiaria que
poderia produzir at a mais simples das demonstraes mgicas. Eu nunca descobri um estudante dessa
escola que possusse alguma das faculdades mgicas a um grau demonstrvel ou talvez significativo. Por
qu? Porque eles esto praticando ideias, no verdades. Eles esto tentando fazer com que o universo
satisfaa os seus prprios desejos egosticos, em vez de quererem sacrificar qualquer coisa que seja para
se tornarem magos reais.
A Oitava Razo
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Charlatos
luz de todas as razes previamente mencionadas, deveria se tornar bvio que charlatos e
fraudes naturalmente surgiriam. A falta quase total de iniciados verdadeiros e adeptos conhecidos s
pessoas comuns tornou impossvel se comparar uma fraude contra a coisa real. Os fraudadores, claro,sabero isso, e usam isso ao seu favor. O fato de que existam tantos enganadores que se tornaram muito
bem-sucedidos no sugere em momento algum que eles tenham alguma habilidade, mas, em vez disso,
simplesmente mostra o quo mal informada e enganada a pessoa comum nesses assuntos.
Bem como fizeram no incio dos anos 1900, mdiuns comearam a ir e vir e a escreverem pilhas
de lixo para encherem as estantes das livrarias modernas. Essas pessoas, que so normalmente to boas
em enganar a si mesmas quanto a enganar os outros, lanam livro aps livro. Eles escrevem centenas de
pginas, e ainda, de alguma forma, no dizem nada nelas. Eles citam seres espirituais como a fonte de sua
sabedoria, ou guias espirituais, ou animais totem, ou trevos de quatro folhas e tal nonsense. Embora eu
ainda no o tenha encontrado, eu estou certo de que exista um mdium por a que alega receber instrues
msticas de seu sanduche de presunto. No seria mais absurdo que as alegaes anteriores. Embora, claro, uma vez, eu tive uma conversa muito reveladora com uma garrafa de coca-cola, e um esprito
decidiu, por uma razo qualquer, falar comigo numa voz audvel que at os no iniciados poderiam ter
ouvido.
Se tais mdiuns esto de fato conversando com seres espirituais, ento esses espritos so muito
misteriosos ou so muito estpidos. Se esses mdiuns esto conversando com guias espirituais, eles
devem estar precisando despedir seus guias e encontrar novos. Em minhas experincias com seres
espirituais, animais totem e guias espirituais, nenhum deles era to mal informado quanto os desses
mdiuns. Dessa forma, podemos concluir que muito provvel que eles no estejam falando com nenhum
dos acima, mas, em vez disso, que eu estou terrivelmente enganado, e que todos esto, na verdade,
conversando com sanduches de presunto. Se eles estivessem conversando com garrafas de coca, ento,baseado na experincia, eu seria levado a acreditar que seus livros poderiam ter sido melhores.
Nada disso implica que todos os mdiuns so fraudes. , porm, um infeliz fato que a vasta
maioria de fraudadores alegue ser mdium, e, se o resto da comunidade de bons mdiuns no quiser ser
associada com esses charlatos, ento eles deveriam aparecer e lutar contra eles. Eu conheci vrios bons
mdiuns em meu tempo, alguns deles naturais e outros treinados, portanto, essas declaraes, de modo
algum, se aplicam a esses tipos de pessoa. O leitor observador, porm, ser capaz de fazer uma
caminhada, achar uma estante de New Age numa livraria popular e ser capaz de ver precisamente de
quais autores eu estou falando.
O grupo de mdiuns impostores apenas uma das duas maiores categorias de fraudadores na
comunidade ocultista. Para a pessoa firmada em pensamento racional e com pelo menos alguma educao
em literatura ocultista, os mdiuns impostores so comparativamente fceis de serem reconhecidos.
Embora eles agarrem um nmero entristecedor de otimistas da New Age, os mais eruditos tendem a ficar
longe deles. , portanto, minha opinio que o mais perigoso dos dois grupos no o mdium impostor,
mas o sim mago impostor.
O mago impostor muito mais difcil de distinguir, e apenas algum que firmemente enraizado
na experincia prtica pode descobrir o disfarce. Existem autores que escrevem livros que fascinam seus
leitores sobre simbolismo oculto, aparente conhecimento da Cabala, algumas correspodncias ocultas etc,
e mostram isso como se a experincia os tivesse levado a acreditar nessas coisas. Eu no estou falando
aqui de meros ocultistas. Um ocultista um filsofo, portanto ele se preocupa com as vrias cosmogonias
filosficas, em vez de experimentar o lado prtico da espiritualidade. Desse modo, perfeitamente normal
para um ocultista falar num nvel puramente intelectual, igual ao filsofo. No, eu no estou me referindo
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a esses autores, mas aos autores que criam um vu de suposto conhecimento experimental. Essas pessoas
so geralmente indivduos que aprenderam e, subsequentemente, praticaram apenas duas ou trs tcnicas
bsicas, e, ento, se consideraram a si mesmos grandes magos. Eles escrevem livros sob esse propsito, e
prescrevem ridculos regimes de treinamento para seus leitores.
Tudo isso naturalmente resultou numa situao na qual pessoas que queiram aprender magia,
queiram comprar um livro e, por causa da probabilidade, pegaro um livro escrito por um autor
fraudulento. Percebendo como pessoas que so completamente novas magia no so to sbias, elas
acreditam em muito do que dito, e assim a corrupo comea. Muitos desses aspirantes promissores
vieram minha casa por um curto tempo, e eu descobri que, depois de alguns anos de encherem suas
mentes com tal lixo, eles se tornaram ligados demais a esses mundos ilusrios para serem salvos pela luz
da experincia prtica. Espero que, nas prximas vidas deles, suas almas levaro suas mentes a buscarem
algo mais elevado.
A Nona Razo
O Silncio dos Adeptos
Durante o perodo do Renascimento, e por um tempo aps, houve um nmero de adeptos que
escrevia. O advento do aparecimento pblico dos rosacruzes na Europa, por um pouco tempo, gerou
informao suficiente para os autores discutirem por muitos anos. Pessoas como Paracelso, Agrippa e
Francis Bacon forneceram suficientemente os Pequenos Mistrios s pessoas. Autores rosacruzes como
Francis Bacon promoviam a iluminao intelectual das pessoas, como a Ordem Exterior Rosacruz (que
eventualmente gerou a Maonaria), focada primariamente no avano espiritual atravs de conhecimento e
de sabedoria em vez da prtica. As prticas estavam presentes, mas eram normalmente ritualsticas e
reservadas para dias especiais. Os exerccios mgicos verdadeiros eram mantidos para o prximo nvel deiniciados.
Autores como esses forneciam tanto uma vantagem quanto uma desvantagem. De um lado, as
pessoas estavam engajando suas mentes, pela primeira vez, no feijo-e-arroz da magia terica. Em vez de
lerem sobre demnios e feitios mgicos, eles podiam aprender sobre o magnetismo espiritual, o archeus,
os teres, a lei de atrao, a lei do microcosmo, e por a vai. Alguns dos Pequenos Mistrios mais bsicos
tinham finalmente se tornado disponveis s pessoas. Isso permitiu que leitores da poca checassem duas
vezes os escritos de pessoas sobre ocultismo contra autoridades conhecidas. Embora fraudes e charlatos
estivessem ainda rampantes, eles no estavam se focando tanto nas contribuies literrias ao ocultismo e
assim no deixaram uma impresso duradoura sobre aspirantes das geraes futuras.
Por outro lado, a exploso de informao intelectual sem uma fundao de trabalho prticolevaria geraes futuras ao engajamento somente na filosofia, em vez de na magia verdadeira. Isso
permitiria a todos que tivessem lido alguns livros a regurgitarem a informao em novos livros e cham-
los seus. Acima de tudo, deixaria muitas questes sem resposta nas mentes de muitos aspirantes sinceros,
sobre onde comear e como avanar na magia. A tendncia de alguns dos grandes magos do passado de
no aceitarem discpulos diretos resultou numa falta de sucesso de mestre e discpulo, como foi falado
anteriormente, e o fato de nenhum manual real de avano na magia ter sido publicado resultaria em
autores lanando livros em assuntos puramente tericos, em vez de terem investigado praticamente suas
ideias.
Nos ltimos cinqenta anos, quase no houve adeptos escritores, e at aqueles que escreveram
algo normalmente no forneceram uma base prtica para os leitores. Toda uma gerao surgiu edesapareceu sem ter quase informao publicada confivel sobre magia. claro, tudo isso aconteceu de
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acordo com a Providncia Divina, e h razes exatas para os perodos histricos de silncio que os
adeptos escritores assumiram e assumem. Ainda assim, importante considerar os efeitos desses
perodos.
Os poucos adeptos que ainda esto por a no hemisfrio ocidental tm permanecido silenciosos, e
talvez por razo, porque o dom de expressar ideias na linguagem escrita no pertence a todas as pessoas.
Pelo fato de existirem to poucos adeptos, existem poucos autores entre eles. Eu espero honestamente
que, num futuro prximo, isso comece a mudar.
A Dcima Razo
A Falta de Expanso da Conscincia
A natureza incompleta das deplorveis desculpas de muitas ordens modernas para rotinas de
treinamento resultou na quase extino da real expanso de conscincia entre os chamados iniciados. Seus
estudantes recebem complicado pathworking e vrias invocaes para executarem, mas esses so meiosto indiretos de progresso que uma inteira vida de prtica renderia pouco sucesso. Infelizmente, a
lavagem cerebral de muitos aspirantes hoje os convenceu de que um conhecimento simplesmente
experimental dos smbolos das esferas elevadas, e at seu funcionamento, a realizao de modos
superiores de conscincia. Isso simplesmente no verdadeiro. At se voc colocar sua mente
regularmente na contemplao de reinos nos quais vibraes so muito mais elevadas e puras que as suas,
nunca se produziro os mesmos resultados se voc tivesse elevado sistematicamente sua conscincia a
esse nvel. Isso d um bom suplemento, mas no deveria ser a completa abordagem.
Existem duas principais maneiras de se expandir a conscincia:
1)
Imergir-se em energias, como em invocao ou viagem esfrica.2)A ascenso gradativa da Kundalini psicossexual da base da espinha e rgos sexuais at o crtex cerebral.
Nenhum desses mtodos resultar necessariamente na realizao do outro. A ativao dos seis
maiores centros inteiros da conscincia na espinha no resultar no aumento de vibrao no seu corpo
astral, para se adequar s vibraes das esferas elevadas, e passar tempo em esferas mais elevadas no
despertar automaticamente a Schechinah-Kundalini e despertar as fortalezas, de modo que ela possa
entrar e estar com Elohim-Siva. No mago, ambos deveriam ser realizados. O primeiro a deificao de si
de fora para dentro, e o segundo de dentro para fora.
At os sistemas de treinamento que utilizam pelo menos o primeiro mtodo de ascenso da
conscincia, sendo o mais comum no mundo ocidental hoje, no prestam tanta ateno a ele quanto
deveriam. Muito frequentemente, nfase excessiva dada sobre as habilidades mgicas, ou pelo professor
ou na mente do estudante. A meta da magia se torna o poder, em vez da evoluo da conscincia pessoal.
Quando nenhuma habilidade conseguida, ou uma vez que a curiosidade cientfica do estudante seja
satisfeita, o caminho para. por essa razo que as escrituras orientais advertem to ferozmente que
poderes mgicos devam ser rejeitados, e no porque tais poderes so inerentemente maus. Os iniciados do
Oriente compreendiam simplesmente que, se o estudante acreditasse, do primeiro dia de seu treinamento,
que habilidades mgicas eram ruins, ele provavelmente no sacrificaria depois sua evoluo espiritual por
causa da tentao dessas siddhis. Ele no se distrairia. Na realidade, isso no ruim, e o estudante
altamente encorajado a adquirir vrias habilidades mgicas para manifestar a Vontade Divina mais
efetivamente no mundo, mas isso deve ser abordado muito metodicamente e apenas de uma base muito
bem estabelecida, com os motivos corretos.
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Pathworking se tornou, infelizmente, o modo principal com o qual as escolas ocidentais tentam
fazer com que seus estudantes expandam sua conscincia, mas existem muitas desvantagens nisso. O
estudante consegue captar uma compreenso intuitiva de esferas superiores ao elevar suas vibraes s
delas diretamente. Quando ele tem um flash e uma viso de Tzaphqiel, ele percebe o simbolismo de Luna
e de Hcate, e compreende o tridente e os quatro minotauros ndigo que cercam o Templo da Deusa de
Trs Faces e o Homem Nu, e comea a acreditar que ele realmente elevou seu status espiritual esfera deYesod. A iluminao intelectual sobre simbolismo universal confundida com realizao espiritual
legtima. O resultado que o tolo que consegue superar as imagens do Demnio de Face de Cachorro e o
Portador do Vinho no limiar do abismo intelectual acredita ter fatualmente cruzado esse abismo e
emergido no outro lado como Magister Templi ou qualquer cargo sua faco possa ter designado para
essa realizao. A direo do simbolismo, e a natural habilidade da mente de entrar num modo de
resoluo de problemas, quando confrontada com a diversidade, levou, neste caso, a mente racional a uma
srie de equaes lineares, resultando na compreenso de certos smbolos ocultos. Embora essa
compreenso tenha um efeito positivo sobre o esprito, quase uma blasfmia dizer que essa estimulao
intelectual sozinha pode ser considerada como uma cruzada do Abismo. Quando a respirao cessa,
quando a pele se torna gelada e as suturas entre os ossos parietal e occipital do crnio ficam quentes,quando vises de anjos e personificaes de Deus aparecem no olho da mente, quando todas as escrituras
se tornam instantaneamente compreendidas, quando os joelhos de cada anjo e arcanjo se dobram em
reverncia, quando a aura se estende para encompassar um inteiro vale, quando a palavra se torna
universalmente criativa, ento saiba que o abismo foi cruzado. Procure o homem com o inteiro universo
em seus olhos; ele um deus.
Isso deve bastar por agora. O estudante ter agora uma slida compreenso dos problemas no
modo com o qual a magia frequentemente praticada hoje, e, com esse conhecimento, ele pode escolher
comear seu caminho com uma compreenso correta e a salvao resultante desta bela cincia. Eu forneci
nesta aula meras linhas de direo pelas quais o estudante pode checar a si e queles que se chamam
gurus. Busque o homem que fala da autoridade da experincia, e no da autoridade dos livros.