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06/06/22 março/2011 1 A CRIANÇA E A AIDS

A criança e a aids

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A CRIANÇA E A AIDS

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A transmissão pode ser: por via transplacentária: onde o

feto/embrião recebe os nutrientes e alguma quantidade de sangue;

no momento do parto: quando há contato do bebê com o sangue materno;

pós parto: quando da amamentação.

FORMAS DE TRANSMISSÃO VERTICAL

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Manifestações clínicas na criança desenvolvimento deficitário; febre, diarreia crônica; monilíase oral (sapinho), otite,

pneumonia; hepatoesplenomegalia,

linfonodomegalia; parotidite.

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Diagnóstico

Só podem ser consideradas infectadas as crianças acima de 15 meses, pois abaixo desta faixa etária é comum encontrar anticorpos maternos, decorrentes de transferência passiva.

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Diagnóstico

o exame anti-HIV pode resultar positivo até os 15 meses, pois a criança possui ainda anticorpos contra o vírus;

o 1º exame deve ser feito ao primeiro mês e repetido. Em caso de negativo, faz-se novo exame. Após 4 meses, se der negativo novamente, a criança não está infectada.

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Direitos da criança com HIV

Serem assistidas em constante vigilância ambulatorial, com exames de avaliação pôndero-estatural e neurológica.

Administração de todas as vacinas, com exceção da BCG e Sabin (esta substituída pela Salk).

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Direito da criança com HIV Frequentar normalmente as

escolas, sendo vetada sua participação quando estiver com lesões secretantes que não puderem ser cobertas ou com sangramentos incontroláveis.

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Dados

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, a prevalência de infecção pelo HIV em parturientes entre 15 e 49 anos de idade, de todas as regiões do Brasil, foi de 0,42%. Isso corresponde a uma estimativa de cerca de 13 mil parturientes infectadas num universo de três milhões.

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Cuidados pra evitar a transmissão vertical

a gestante deve receber tratamento antirretroviral;

o bebê deve receber quimioprofilaxia com zidovudina (AZT) de preferência entre 2 e 8 horas de vida até completar seis semanas.

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Cuidados pra evitar a transmissão vertical

caso a mãe não tenha recebido zidovudina durante a gestação, o tratamento do bebê deve iniciar logo após o parto.

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Procedimentos ao nascer

lavar o RN com água e sabão, evitando contato com sangue materno;

hemograma no RN após o início do tratamento com AZT e após 6 e 12 semanas de vida;

assegurar consulta do RN em serviço especializado;

aleitamento materno é contra-indicado.

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Profilaxia do Pneumocystis carinii

Este fungo é comum em crianças com HIV e causa IRA, justificando-se o uso de sulfametoxazol-trimetopin até definir a não-infecção.

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CUIDADOS

Deve-se realizar o anti-HIV em todas as gestantes para prevenir desde cedo a transmissão;

mesmo que a mãe esteja infectada, é possível que o bebê nasça saudável;

sem o tratamento adequado, 15% a 30% das crianças com mães soropositivas adquirem o vírus

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CONTRA-INDICAÇÕES

amniocentese, cordocentese, e episiotomia;

o clampeamento do cordão umbilical deve ser imediato à expulsão;

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Estudos indicam que o parto cesáreo eletivo reduz significativamente a transmissão vertical.

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OBRIGADO

Alunos: Everton Tiago Silveira

Silvio Luiz Pereira.