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13 a 19 de outubro de 2013
Luiz Marins
Tenho recebido de vários leitores e telespectadores mensagens com uma séria preocupação com a chamada “Cultura do Descarte” que temos visto em nossos dias. Até
mesmo o Papa vem denunciando essa tendência da sociedade contemporânea.
Tudo e mesmo todos somos descartáveis. Desde a banalização do aborto onde se descarta a vida humana até ao consumo de-senfreado onde nada mais tem valor a não ser quando substituído por um novo, tudo é medi-do somente pela sua utilidade imediata, quase sempre vinculada ao prazer ou à satisfação de
desejos incontrolados.
Crianças são descartadas e terceirizadas logo nos primeiros meses, colocadas em cre-ches ou sob o cuidado de pessoas pouco capa-citadas. Velhos são descartados em “casas de repouso”. Todos estão muito ocupados e têm que trabalhar mais, para ganhar mais, para consumir mais e para descartar mais... Adoles-centes e jovens descartados nas ruas sem em-prego. Isso em todo o mundo que chamamos
de civilizado.
Na empresa, os mais velhos e experientes são descartados como se fosse proibido envelhecer e como se sua experiência nada valesse a não ser como um obstáculo ao no-
vo, ao mais moderno, ao último modelo.
Nesta semana faça uma reflexão sobre tudo isto. Será que não estamos realmente construindo e desenvolvendo uma sociedade do descarte? E será que não acabaremos por pagar um preço muito alto por isso? Será que esse apelo pela eterna juventude não está apenas nos fazendo mais infelizes? Será que a experiência dos mais velhos nada vale para ajudar a solucionar os problemas de hoje? Você já pensou em quando tam-
bém será descartado?
Muitos me dirão que este texto nada tem de “motivação”. Quero lembrar que mo-tivação são os motivos que me fazem mudar meu comportamento. Motivação não é
emoção. Motivação é o que sobra, depois de passada a emoção.
Pense nisso. Sucesso!
ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS
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