A CULTURA SOCIAL A cultura social no uma cultura nica,
homognea, integrada sem fissuras nem contradies... 1
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A CULTURA SOCIAL Hoje, compem-se a cultura social: os valores,
as normas, as ideias, as instituies e os comportamentos que dominam
os intercmbios humanos em sociedades formalmente democrticas,
regidas pelas leis do livre mercado e poderosos meios de comunicao
em massa... 2
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A CULTURA SOCIAL ideologia cotidiana que corresponde s condies
econmicas, polticas e sociais da ps-modernidade.... O imprio das
leis do livre mercado como estrutura reguladora dos intercmbios na
produo, na distribuio e no consumo. 3
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A CULTURA SOCIAL Estas trs caractersticas se apresentam
combinadas de uma maneira particular na sociedade chamadas
ocidentais ao final do sculo XX, provocando uma maneira peculiar de
viver, de produzir, de consumir e de se relacionar que define os
processo de socializao dos cidados, em relao aos quais a educao
escolar tem de organizar e especificamente sem interveno. 4
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ECONOMIA DE LIVRE MERCADO DA PRODUO DE BENS REALIZAO DE
SERVIOS. cada vez mais, no conhecimento e na informao que se produz
e intercambia como uma mercadoria progressivamente mais valiosa...
A cultura como informao se converte, por sua vez, numa mercadoria a
mais, de modo que j se faz difcil distino entre produo e consumo,
assim como trabalho produtivo e no produtivo... 5
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ECONOMIA DE LIVRE MERCADO GLOBALIZAO DOS INTERCMBIOS pode-se
afirmar que a globalizao est restringindo seriamente a capacidade
de autonomia para tomar decises em nvel local, regional e nacional,
no qual a democracia mais prxima do cidado. Convm dizer que a
globalizao no pode ser confundida com a busca da universalidade...
6
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ECONOMIA DE LIVRE MERCADO GLOBALIZAO DOS INTERCMBIOS Pois no
busca um objetivo civilizatrio, de regulao universal dos princpios
e das normas bsicas de convivncia que garantam o respeito e o
desenvolvimento dos direitos humanos nos intercmbios generalizados
entre indivduos, sociedade e culturas... 7
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FLEXIBILIDADE E DESREGULAO A CONSEQUENCIA DA GLOBALIZAO DA
ECONOMIA DE LIVRE MERCADO A FLEXIBILIDADE E A DESREGULAO NA
ORGANIZAO TANTO DA PRODUO COMO DA DISTRIBUIO E DO CONSUMO... A
FLEXIBILIDADE E A DESREGULAO DA ECONOMIA AFETAM TODOS OS SETORES E
TODAS AS DIMENSES: 8
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FLEXIBILIDADE E DESREGULAO OS PROCESSOS DE TRABALHO; A
ORGANIZAO DAS EMPRESAS; A DIVERSIFICAO E O ENFRAQUECIMENTO DOS
MERCADOS DE TRABALHO; OS MARCOS E OS SETORES PRODUTIVOS; A
EMERGNCIA E A DISSOLUO DOS MERCADOS DE TRABALHO; A INTENSIFICAO DE
INVENSES TECNOLGICAS E ORGANIZATIVAS. 9
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FLEXIBILIDADE E DESREGULAO O CONSUMO EM MASSA... A BUSCA
PERMANENTE DE EMBALAGENS E APARNCIAS EXTERNAS DE PRODUTOS
SIMILARES; SATISFAO DAS NECESSIDADES SIMILARES... MODIFICAES DO
PRODUTO PARA UMA OFERTA DIFERENCIADA E DISTINTA.(Torres, 1994)
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FLEXIBILIDADE E DESREGULAO A CONSEQUENCIA INEVITVEL DESTA
APARENTE DIVERSIFICAO ILIMITADA E DA FLEXIBILIDADE NO MERCADO
PRODUTIVO E DE TRABALHO A DESREGULAO. VCIOS DA ORGANIZAO
BUROCRTICA: ROTINA; PASSIVIDADE; HIERARQUIA; RIGIDEZ; CORRUPO E
EFICCIA NO SUPE NECES- SARIAMENTE A DESREGULAO PRIVATIZADORA...
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Capitalismo Mundial de livre mercado Diferenas sociais internas
e externas Em 1980, diretores executivos tinham ganhos 29 vezes
superior aos do trabalhador industrial mdio. Em 1990, os ganhos
desses mesmos dirigentes eram 93 vezes maiores. A classe mdia est
sofrendo deterioraes e retrocessos. As diferenas entre pases ricos
e pobres no se reduzem, mas se incrementam. Mais de 1.000.000 de
pessoas ganham menos de US$ 1,00. Uma quarta parte da populao
mundial vive na mais absoluta misria. 13
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. 14
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EMIGRAES EM MASSA 15
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FRONTEIRA DOS EUA Em uma rea de teste perto de Sasabe, Arizona,
uma seo de 28 milhas da cerca virtual na fronteira est pronta para
ser ativada. Desenvolvida pela Boeing como parte de um contrato de
US$ 70 milhes, a cerca teste, batizada de Projeto 28, ir usar uma
combinao de cerca fsica e tecnologia invisvel. Esta seo teste da
cerca virtual parte de uma grande Iniciativa de Segurana da
Fronteira, planejada para deter contrabandistas e imigrantes
ilegais ao longo das fronteiras entre os Estados Unidos com o Mxico
e Canad. A localizao do Projeto 28 foi escolhida em parte por ser
uma rea que tem sido usada como passagem para o
contrabando.imigrantes ilegais A cerca virtual na fronteira ser
usada para fortalecer algumas cercas fsicas j colocadas e em alguns
casos, no haver cerca visvel Para construir esta cerca, a Boeing
tem utilizado cercas, obstculos para veculos, radar, telefones via
satlite, veculos equipados com computador de bordo, sensores
subterrneos, torres de 98 ps com cmeras superpotentes (incluindo
cmeras com infravermelho) e veculos areos pilotados por controle
remoto. As cmeras montadas nas torres so extremamente potentes;
elas tm o alcance de mais de 10 milhas e a habilidade de determinar
se algum est armado a milhas de distncia.radar cmerasinfravermelho
Algumas partes do Projeto 28 tem pouca ou nenhuma estrutura visvel
no local, geralmente porque seria impraticvel construir uma cerca
fsica nesses locais, alm do alto custo ou hostilidade do terreno.
Contudo, as sees sem cercas visveis tm a fama de ainda serem
monitoradas por cmeras, radares, sensores subterrneos, agentes da
patrulha da fronteira e outras tecnologias. 16
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CONFRONTO ENTRE CULTURAS 17
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RACISMO 18
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EXPLORAO DOS RECURSOS NATURAIS. 19
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DESASTRES ECOLGICOS 20
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EXPLORAO INFANTIL 21
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Pases chegam a comportamentos extremos, especializando-se em
negcios ilegais: drogas, armas, lavagem de dinheiro, trfico de
pessoas (mulheres para prostituir, bebs para vender, rgo humanos
para serem transplantados, etc). A expanso mundial da economia de
livre mercado, provoca o incremento dos desequilbrios humano e
ecolgicos e a emergncia de maiores dependncias do capital exterior.
22
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No h prosperidade inocente nem milagres econmicos se no for
custa de terceiros (Parra, 1993). 23
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A ESPECULAO FINANCEIRA COMO A LGICA NATURAL DA ECONOMIA DO
MERCADO. 24
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LGICA DO BENEFCIO A QUALQUER PREO CAUSA: Risco de quebra do
parque industrial de um pas. Gera insatisfao na populao mais
desfavorecida, como tambm incerteza na prpria economia e na populao
em geral. Poder produzir uma ruptura na difcil relao entre a
liberalizao dos mercados e a previsibilidade da vida. 25
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NA ESCOLA Est presente esta cultura social dominante tanto nos
alunos e seus familiares como nos docentes. Na cultura da escola
triunfa o individualismo, a competitividade e a tendncia a
rentabilidade a curto prazo. 26
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GLOBALIZAO E RESSURGIMENTO DOS NACIONALISMOS A dimenso global
dos intercmbios econmicos est provocando a perda de significao do
Estado como nica fonte de decises sobre a economia e poltica. O
Estado inadequado para gerir a economia e poltica. 27
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A globalizao poltica e cultura est impondo a denominada cultura
de massas, transformando a mesma em mercadoria e fazendo com que a
mesma perda a suas singularidades ( moral, artstica, poltica,
cultura, etc.) 28
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Desta forma, em defesa, surge o fundamentalismo de suas posies
como mecanismo de proteo externa, para manter como estratgia de
dominao interna. 29
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FUNDAMENTALISMO Afoga a liberdade individual e a diversidade
interior a favor da identidade cultural que supe o regresso
indiferenciao da tribo, a aceitao de hierarquias transcendentais.
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INTEGRISMO Fenmeno muito mais poltico do que religioso, que
aparece como reao dominao da economia globalizadora, ali onde a
transio e a memria foram brutalmente apagadas em prol de uma
modernizao frustrada e frustrante.
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Na condio ps moderna da vida social, o desafio poltico o
equilbrio entre: A globalizao dos intercmbios; A universidade dos
intercmbios; A singularidade e a diversidade das formas
individuais. 32
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ESTRUTURA SOCIAL O estado clssico de bem estar foi criando uma
estrutura social apoiada na extenso generalizada e habitualmente
gratuita dos servios pblicos, os quais assumem algumas
responsabilidades de ateno e proteo da populao( educao, sade,
desemprego, penses,etc.), consolidando o espao pblico. 33
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Os cidados e grupos sociais desfavorecidos parecem prximos da
excluso evidente da nova estruturao social mercantil, da
marginalizao sem retorno.
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Por outro lado, a famlia que tradicionalmente e antes do Estado
moderno do bem estar constituiu um componente fundamental da
estrutura social, oferecendo amparo, satisfao das necessidades,
espao de comunicao e de fortalecimento, sofre e continua sofrendo
transformaes, impedindo a sua recuperao, ou sua permanncia. 35
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DESREGULAMENTAO INSTITUCIONAL Supe o desaparecimento da
sociedade civil; Frias e distantes normas polticas, econmica e
jurdicas; Perda do amparo dos servios pblicos; A concorrncia;
Excluso. 36
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Se o estado do bem estar insustentvel pela inevitvel ruptura
das fronteiras da economia global, ser necessrio edificar a
sociedade do bem estar. 37
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AS ATRIBUIES DA DEMOCRACIA MALTRATADA PELO MERCADO Evidncia que
as exigncias insaciveis da economia do livre mercado, em sua
dimenso mundial a favor da rentabilidade e do benefcio a todo
custo, distorcem os princpios democrticos e deterioram as formas de
vida privada e pblica. 38
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A Democracia acaba sendo reduzida em apenas em um sistema
eleitoral para escolha de representantes, onde ao invs de proteger
a populao, protege a economia a qualquer custo. 39
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Representantes que buscam apenas atender interesses partidrios
e individuais; Partidos regidos apenas rentabilidade eleitoral;
Falta de tica e sobre carga de cinismo; nico objetivo o poder;
Utilizao dos meios de comunicao para seduzir em vez da reflexo.
40
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REVOLUO ELETRNICA, INFORMAO E OPINIO PBLICA O ESMAGADOR PODER
DE SOCIALIZAO QUE OS MEIOS DE COMUNICAO DE MASSA ADQUIRIRAM... OS
MEIOS DE COMUNICAO, E EM PARTICULAR O MEIO TELEVISIVO, CONSTITUEM O
ESQUELETO DA NOVA SOCIEDADE. O HABITANTE DA ALDEIA GLOBAL DESFRUTA
DE TER: O MERCADO; O TEATRO; 41
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REVOLUO ELETRNICA, INFORMAO E OPINIO PBLICA O ESPETCULO ; O
GOVERNO; A IGREJA; A ARTE; O SEXO; A INFORMAO; A CINCIA EM CASA.
Para que necessitar sair a rua? 42
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OPINIO PBLICA E ESTRUTURAO SOCIAL ABERTURA, SATURAO INFORMATIVA
E DESPROTEO CIDAD. POTENCIALIDADE INSTRUTIVA... FORMADORA QUE
OFERECE A REVOLUO ELETRNICA... PROVOCA O DESCENTRAMENTO DOS
INDIVDUOS E DOS GRUPOS DE SEUS PRPRIOS E LIMITADOS CONTEXTOS. AS
PESSOAS SO INSTRUMENTOS DE MANIPULAMENTOS E SEDUO PUBLICITRIA......
A TELEVISO MUDOU A NATUREZA DA OPINIO POLTICA, TORNANDO A RESPOSTA
INTUITIVA E EMOCIONAL APRESENTAO DE IMAGENS ( Tedesco, 1995).
43
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OPINIO PBLICA E ESTRUTURAO SOCIAL INFORMAO, PUBLICIDADE E
PROPAGANDA.... O CARTER ESPETACULAR E TRIVIAL COMO EXIGNCIA DO
MERCADO... A lgica do espetculo, da publicidade, do mercado, vai
invadindo todos os mbitos da vida dos cidados,da produo, do
trabalho, do consumo, da poltica e at o mundo de suas relaes
sentimentais. O mais perigoso da televiso contempornea no est em
sua capacidade de difundir certa ideologia que deveria ser
desmascarada (Marina, 1992) 44 Andr Fer.
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OPINIO PBLICA E ESTRUTURAO SOCIAL INFORMAO AUDIOVISUAL E
PARTICIPAO POLTICA... a televiso constri a atualidade, provoca o
choque emocional e praticamente condena os fatos rfos de imagens ao
silncio e indiferena. OS PROBLEMAS QUE AS IMAGENS TRASMITEM SO
DISTANTES E INABARCVEIS A PARTIR DAS POSSIBILIDADES DE AO DO
INDIVDUO... 45
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46 Qual o papel da televiso e dos meios de comunicao exercidos
na forma de viver e se relacionar? Na Espanha um aluno de ensino
bsico passa 900 horas em uma sala de aula, enquanto que este mesmo
aluno fica 1.000 horas em frente ao televisor. Nos EUA a realidade
tambm no to diferente, uma criana que vai da escola elementar at
acabar o bacharelado haver assistido 11.000 horas de aula e haver
estado 25.000 horas diante do televisor. Todo meio de comunicao
exerce efeitos sociais e psicolgicos sobre sua audincia. O INFLUXO
DOS MEIOS NA SOCIALIZAO DOS CIDADOS
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47 O MITO DA OBJETIVIDADE E A MANIPULAO INADVERTIDA O prprio
meio televisivo cria uma realidade audiovisual da realidade. Tem se
a impresso que a televiso uma tecnologia neutra, transparente, que
se limita a reproduzir a realidade tal como ela . Estabelece a
enganosa iluso de que ver compreender. A gnese e a difuso de
esteretipos como ferramenta do conhecimento Um efeito importante
derivado do meio televisivo e a gerao e configurao dos
conhecimentos e atitudes dos indivduos. Os meios televisivos acabam
difundindo e reproduzindo o esteretipo social sobre diferenas em
funo de sexo, da taa, das classes sociais. Mas por outro lado eles
tambm podem ser utilizados para desfazer estes esteretipos, um
exemplo que podemos observar bem a Vila Ssamo, como bom
desmistificador de esteretipos.
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48 A HIPERESTIMULAO AUDIOVISUAL E O CONHECIMENTO FRAGMENTADO
claro que a televiso transforma os hbitos perceptivos dos
espectadores ao criar a necessidade de uma estimulao visual. Se o
telespectador for muito viciado perde a pacincia necessria para
compreender, de forma parcimoniosa, o fluir lento e repousado do
pensamento, da reflexo, da contemplao artstica, ou inclusive da
interao sentimental quando est acompanhada no de meras aparncias
emotivas, mas de anlise e de reflexo racional A acelerao de nossa
vida nos dias atuais podem estar provocando uma dificuldade a
serena reflexo do individuo para organizar suas impresses e
programar suas respostas de maneira adequada.
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49 necessrio entender que a televiso oferece poucas duvidas,
jamais a televiso substituem as experincias diretas. necessrio
entender que temos um compromisso com a realidade, pois assim
teremos uma atividade mental para entender as diferentes mensagens
das culturas. Os incrementos da televiso no conduzem
necessariamente ao enriquecimento do ser humano como um todo Os
incrementos da televiso no conduzem necessariamente ao
enriquecimento do ser humano como um todo PASSIVIDADE E ISOLAMENTO
NA REALIDADE VIRTUAL Informao, abertura e alienao
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50 A PRIMAZIA DA IMAGEM SOBRE A IMPRENSA ESCRITA certo que a
comunicao audiovisual comea a afastar outros meios de comunicao
principalmente nas camadas sociais de menor nvel cultural. O prazer
do texto escrito provm tanto do significante como do
significado.
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VALORES E TENDNCIAS QUE PRESIDEM OS PROCESSOS DE SOCIALIZAO NA
POCA PS- MODERNA Ecletismo acrtico e amoral. Primazia do pensamento
nico, amorfo e dbil. Depreendemos da leitura do texto, que a
Globalizao um fenmeno social, em escala globalizada que impe de
forma universal, o modelo de vida, de pensamentos, sentimentos e
ao, que se insere de forma acentuada, atravs dos meios de comunicao
de massa, que de forma contundente, rompe com as barreiras
materiais, enfraquece os estados-nacionais ou dar-lhes novas formas
e funes, criando instituies supranacionais, com a consequente
interdependncia entre elas e a formatao de futuros governos
transnacionais, que serviro como unidades federativas de uma
possvel administrao mundial a ser constituda, que dar por sua vez,
condies formao de uma ideologia social de ecletismo trivial e
vulgar, onde de modo acrtico e amoral, prevalecer o princpio do
vale-tudo com o nico e visceral objetivo da rentabilidade, seja
pessoal, grupal ou nacional. As palavras e conceitos como
liberdade, democracia, soberania, direitos humanos, solidariedade,
ptria e Deus, soaro falsas e imbudas de um tom leviano, sem valor
tico ou moral. Tudo e todos so transformados em mercadorias, com a
valorao ditada pelo seu valor de troca no mercado multinacional,
culminando assim, com a perda do objetivo e do sentido da vida.
51
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ECLETISMO ACRTICO E AMORAL. PRIMAZIA DO PENSAMENTO NICO, AMORFO
E DBIL. Essas mutaes polticas, tcnicas, culturais e sociais; de
forma vertiginosa se insere e plasma no cotidiano, que se torna
irrelevante nossa perplexidade e nos direciona ao conformismo
social, ao individualismo competitivo e amoral. Este um cenrio
sombrio, e como bem expressa o autor: vive-se a angstia da
contradio, da arbitrariedade, de se viver a dissoluo pessoal, de se
conviver com a indiferena, ou se buscar a coerncia pessoal e
social, na compreenso compartilhada, seja no debate ou no contraste
de pareceres sempre renovveis, em ns, com o grupo ou com a
comunidade em geral. 52
Slide 53
IMPORTNCIA TRANSCENDENTAL DA INFORMAO COMO FONTE DE RIQUEZA E
PODER Os novos suportes informticos e audiovisuais permitiram que a
cultura parea ao alcance de qualquer um...... A perda de identidade
ao se misturar as experincias e os modos de vida como o
fortalecimento da individualizao cultural (Castells, 1994)....
53
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MITIFICAO CIENTFICA E DESCONFIANA NAS APLICAES TECNOLGICAS... A
ameaa de confrontao ou de desajuste dos sistemas nucleares, as
novas doenas, o lixo no reciclvel,o efeito estufa... A deteriorao
ecolgica do planeta... A fragilidade da vida e a incerteza do
futuro... Se esta tendncia existiu sempre, agora se encontra
potenciada pelas exigncias do livre mercado estabelecido em escala
mundial. 54 Globalizao e seus efeitos
Slide 55
A PARADOXAL PROMOO DO INDIVIDUALISMO EXACERBADO E DO
CONFORMISMO SOCIAL Os influxos dos poderosos meios de comunicao; A
busca da identidade pessoal da maioria dos indivduos da sociedade
ps moderna parece vinculada competitividade profissional e diferena
pelo consumo como indicadores de Status... 55
Slide 56
A OBSESSO PELA EFICINCIA COMO OBJETIVO PRIORITRIO NA VIDA
SOCIAL Os fins justificam os meios ( Maquiavel) Tempo dinheiro.....
Rentabilidade versus produtividade ( Curto prazo ); Para a educao,
os fins no justificam os meios, pois ao serem processos sociais de
intercmbio de significados, qualquer mtodo pedaggico est ativando
processos individuais e coletivos carregados de valores, provocando
mltiplos efeitos que no so previsveis. 56
Slide 57
A PRIMAZIA DA CULTURA DA APARNCIA O domnio da aparncia, o poder
do efmero e mutvel, a ditadura do designer... As aparncias
substituem a realidade; a realidade insatisfeita ou insatisfatria
luta para se transformar na aparncia do modelo de sucesso... As
modas, configuradas por puras aparncias nos mais diversos campos de
atuao: a arte, a poltica, as roupas, o designer, a vida
profissional, cio, etc. O aspecto grave destas mutaes: dificilmente
os indivduos podem incorporar racional e criticamente os
componentes da ideologia social dominante... 57
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MITIFICAO DO PRAZER E DA PULSO Critrios inquestionveis do
comportamento correto. Ideia de prazer como modo de vida. Satisfao
do impulso como modo de conduta. Relegadas as restries puritanas e
a tica protestante. A satisfao da emotividade trocada pelo
consumismo: consumo de servios, de bens, de esttica e de status.
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NAS PALAVRAS DE LYOTARD O mundo fala da velocidade, prazer,
narcisismo, competitividade, sucesso, realizao. O mundo fala sob a
regra de intercmbio econmico generalizado a todos os aspectos da
vida, incluindo os prazeres e os afetos. 59
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CULTO AO CORPO E MITIFICAO DA JUVENTUDE A moda jovem, o cinema
e a publicidade se dirigem prioritariamente ao pblico entre 15 e 20
anos. Nos encontramos numa corrida desesperada para alcanar o que
nos escapa de forma cada vez mais acelerada, sem possibilidade de
desfrutar tranquilamente o que se possui por temor a perd-lo ou por
no encaixar exatamente com os modelos difundidos pela publicidade.
60
Slide 61
61 EMERGNCIA E A CONSOLIDAO DOS MOVIMENTOS ALTERNATIVOS A
transformao da condio social da mulher e a redefinio de seu papel
na famlia e na comunidade vo causar repercusses incalculveis
sofridas no presente sculo.