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A despoluição do rio Jundiaí O processo de criação e implantação lido nos jornais

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A despoluição do rio JundiaíO processo de criação e implantação

lido nos jornais

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Rio Jundiaí na década de 40

Rio Jundiaí em 1947 – Fundos de uma casa na Rua Carlos Gomes

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Na década de 70

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Década de 80 – cargas da bacia hidrográfica do Rio Jundiaí

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O projeto Cerju

• Nas eleições de 1982 , uma das plataformas do partido vencedor priorizava a despoluição de rios e ar, extremamente sacrificados pelo crescimento explosivo gerado pelo chamado “milagre econômico” da década de 70.

•Na época, a bacia do Rio Jundiaí tinha um dos maiores níveis de carga de poluição do país, em parte pela pequena vazão do rio, aliada ao crescimento populacional e industrial da região.

•A cidade de Jundiaí representava 46,3 % das quase 100 toneladas de carga orgânica lançadas diariamente no rio.

•A Cetesb desenvolveu uma proposta para todas as cidades e denominou-o Projeto CERJU, para despoluição do rio.• •A idéia era usar de três agentes financiadores para o projeto: o estado, os municípios e as indústrias.

•Pelo plano, os municípios e as indústrias participariam nos investimentos em proporções correlatas à carga orgânica e vazão de efluentes. •O Estado seria financiador dos municípios os quais completariam o aporte de recursos em horas homem e horas máquina.

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A assinatura Em 1985 foi criada a lei n. 2854, autorizando o convênio entre Estado e os municípios da bacia

para a recuperação do Rio Jundiaí

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O início das obras em Jundiaí

Em Jundiaí as obras iniciaram-se em 1985 e o sistema foi constituído basicamente por coletores

tronco, interceptores e emissários ao longo do rio Jundiaí, em suas margens, e de seus principais afluentes, interligados à rede pública coletora do município, somando uma

extensão aproximada de 52 Km.

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O início do término

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Por volta de 1992, em Jundiaí a disponibilidade financeira para o projeto não permitia sua conclusão com a instalação da ETE.

O saldo disponível foi utilizado na contratação do projeto executivo, referenciado ao processo tecnológico validado pela CETESB.

Para a conclusão do projeto a prefeitura optou por conceder os serviços de tratamento de esgoto por 20 anos a empresas particulares, em troca da construção e operação da Estação de

Tratamento.

Foram várias discussões e uma audiência pública, em dezembro de 1994, para debates sobre a instalação dessa estação

Em 1996, a CSJ – Companhia Saneamento Jundiaí venceu a concorrência pública para realizar a construção da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí, inaugurada em setembro de

1998.

Nos demais municípios da bacia seguia-se buscando viabilizar as implantações.

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O meio do término No início de 2000 Jundiaí já havia cumprido o compromisso firmado com o Cerju

e já não poluía mais o Rio

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A situação atual em Jundiaí

•A ETE objeto da concessão foi ampliada em 2013 em 25% de sua capacidade.•O processo de ligar rede intermediárias aos coletores vem seguindo.•Existe povoação dos rios por pequenas espécies de peixes, como o Jundiá.•O interceptores principais, instalados há mais de 20 anos começam a ser substituídos.•Ainda existem remanescentes de poluição nos rios originados, principalmente, de ligações clandestinas de esgoto lançados em redes de água pluvial .•As indústrias tem auditoria permanente da DAE e CSJ (operadora do tratamento de esgotos)•Os grandes poluidores industriais da década de 70 e financiadores do projeto não estão mais em Jundiaí

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Futuro

No Plano de Metas da DAE 2013/2016, serão implantadas novas redes coletoras de esgoto , substituídas parte das existentes e implantados interceptores, junto aos

córregos, nas áreas rurais expandindo a cobertura, que hoje alcança 98 % das residências.

São estimados investimentos da ordem de 35 milhões de reais para implantação de cerca de 50 km de redes.

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Muito obrigado Aray Jorge MartinhoDiretor de Mananciais DAE JUNDIAÍ[email protected]