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APONTAMENTO DO DIRECTOR JERUSALÉM, se eu me esquecer de ti, esqueça-se a minha dextra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria" - Salmo 137:5-6. Assim gemeram, com muitas lágrimas, os filhos de Israel quando deportados na Babilónia. Nós, que temos outro horizonte, olhemos com alegria para a outra Jerusalém- - a Nova, a que é de Cima. João viu-a descer do céu pará a terra, santa e adereçadà como uma noiva ataviada para o seu Noivo - Apoc. 21. A Nova Jerusalém terá uma forma quadrangular e será circundada de um alto muro. Neste haverá doze portas e doze fundamentos.todos repartidos pelos quatro pontos cardeais. Cada porta será encimada por uma legenda com o nome de cada uma das doze tribos de Israel. Nos fundamentos estarão inscritos os nomes dos doze após- tolos do Cordeiro. Que simbiose, que unidade, que co- munhão santa é gloriosa entre o verdadeiro Israel que o Senhor amou! Ali se ajuntará a colheita dos benefícios do Pacto Abraãmico: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" - Gén. 12:3. Nunca as portas desta cidade se fecharão, por não haver noite e porque aqueles que nos obrigam a fechar as nossas agora, por medo, não entrarão lá. A ausência da luz natural do sol e da lua vai ser total. A glória de Deus e a Sua Lâmpada - que é Cristo - suprirão essa falta com surpreendente vantagem. Na Nova Jerusalém não have- rá médicos nem cemitérios, porque a doença e a morte deixaram de existir. Lágrimas não rolarão nas faces de ninguém porque ninguém as causará a ninguém. João viu a "grande cidade". Em tempo algum houve uma cidade semelhante. Tinha que ser assim para acolher todos os santos de todas as latitudes e dispensações. Os olhos da fé de Abraão sempre estiveram voltados para ela. Assim se explica que ele tenha "peregrinado na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma (Cont. pág. 2)

APONTAMENTOrefrigerio.ciip.pt/wp-content/uploads/2016/06/refrigerio...APONTAMENTO DO DIRECTOR "ÓJERUSALÉM, se eu me esquecer de ti, esqueça-se aminha dextra da sua destreza. Apegue-se-me

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APONTAMENTO

DO

DIRECTOR

"ÓJERUSALÉM, se eu me esquecer de ti, esqueça-sea minha dextra da sua destreza. Apegue-se-me a línguaao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferirJerusalém à minha maior alegria" - Salmo 137:5-6.Assim gemeram, com muitas lágrimas, os filhos de Israelquando deportados na Babilónia. Nós, que temos outrohorizonte, olhemos com alegria para a outra Jerusalém-- a Nova, a que é de Cima. João viu-a descer do céupará a terra, santa e adereçadà como uma noiva ataviadapara o seu Noivo - Apoc. 21.

A Nova Jerusalém terá uma forma quadrangular e serácircundada de um alto muro. Neste haverá doze portas edoze fundamentos.todos repartidos pelos quatro pontoscardeais. Cada porta será encimada por uma legendacom o nome de cada uma das doze tribos de Israel. Nosfundamentos estarão inscritos os nomes dos doze após-tolos do Cordeiro. Que simbiose, que unidade, que co-munhão santa é gloriosa entre o verdadeiro Israel que oSenhor amou! Ali se ajuntará a colheita dos benefícios doPacto Abraãmico: "Em ti serão benditas todas asfamílias da terra" - Gén. 12:3.

Nunca as portas desta cidade se fecharão, por nãohaver noite e porque aqueles que nos obrigam a fechar asnossas agora, por medo, não entrarão lá. A ausência daluz natural do sol e da lua vai ser total. A glória de Deus ea Sua Lâmpada - que é Cristo - suprirão essa falta comsurpreendente vantagem. Na Nova Jerusalém não have-rá médicos nem cemitérios, porque a doença e a mortedeixaram de existir. Lágrimas não rolarão nas faces deninguém porque ninguém as causará a ninguém.

João viu a "grande cidade". Em tempo algum houveuma cidade semelhante. Tinha que ser assim para acolhertodos os santos de todas as latitudes e dispensações. Osolhos da fé de Abraão sempre estiveram voltados paraela. Assim se explica que ele tenha "peregrinado na terrada promessa, como em terra alheia, habitando emtendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma

(Cont. pág. 2)

~==============IEDIFICAÇÃO - '

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(Cont. da pág. 1)

Promessa. Porque esperava a cidade que tem os fun-damentos da qual o artífice e construtor é Deus" - Heb.11 :9-10. A sua fé vai ser maravilhosamente recompen-sada, quando "muitos chegarem do Oriente e doOcidente, do Norte e do Sul, e se reclinarem à mesa noReino de Deus, juntamente com ele, com lsaque, comJacó e todos os profetas" - Luc. 13:28-29. Nessemomento transcendente tão ansiosamente esperado, teráa mais legítima actualidade a bem conhecida procla-mação: "Tendes chegado ao Monte Sião, e à Cidade doDeus Vivo, à Jerusalém Celestial, a miríades de anjos;à untverset Assembleia e Igreja dos primogénitosinscritos nos céus ... "-Heb.12:22-24. Nesse mais har-monioso culto de sempre um Novo Cântico reboará até aoinfinito, entoado por milhões de milhões - Apoc. 5:9.

A expressão ''milh~s de milh6es "não é uma hipérbole- uma estimativa mais ou menos exagerada. Estesnúmeros de estatística demográfica coadunam-se comas colossais dimensões da cidade, de acordo com os nos-sos padrões de medida.

O muito conceituado pregador F. W. Boreharncompiloue incluiu no seu livro Wisps of Wildfire, publicado emLondres em 1924, o seguinte sobre a Nova Jeruzalém:'Terá uma área de 3.600.000 quilómetros quadrados.Londres cobre uma área de 224 quilómetros quadrados.Ela é 15.000 vezes maior que Londres! Será vinte vezesmaior que a Nova Zelândia! Dez vezes maior que aAlemanha e dez vezes maior que a França! A suasuperfície será quarenta vezes maior que toda a Inglaterra!Vai ser por si própria um enorme continente. Se calcular-mos o número de pessoas na base das que existem nacidade de Londres por quilómetro quadrado a populaçãoda Cidade Quadrada será de CEM MIL MILHÕES-SE-TENTA VEZES A POPULAÇÃO DO GLOBO!"

"Miríades de miríades e milhares de milhares" en-toarão à volta do Cordeiro" um cântico novo, dizendo:"Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porquefoste morto, e com o Teu sangue compraste para Deushomens de toda a tribo, e língua, epovo eneçso, eparao nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinersoSOBRE A TERRA!" - Apoc. 5.

A Nova Jerusalém vai ser o centro espiritual e executivocio mundo. "As nações andarão à sua luz; eos reis da terratrarão para ela a sua glória e honra". Pensemos nestaGrande Cidade e na promessa que também nosab range: "Assim também te desviará da angústia para umlugar ESPAÇOSO; em que não há aperto"- Jó 36:16. Etestemunhemos: "Trouxe-me para um LugarEspaçoso" .- Salmo 18:19.

Bendito Senhor! Obrigado, Senhor!

J. FONTOURA

REFRIGÉRIO e

"ESCOLHEI, POIS, IRMÃOS,ENTRE VÓS, SETE HOMENSDE BOA REPUTAÇÃO, CHEIOSDO EsplRITOSANTO E DE SA-BEDORIA •••" (A TOS 6.3)

Era altura da primeira murmuração na igreja primitiva quando, na base de umadiscriminação racial, o~ crentes gregos acusaram os crentes hebreus de parcialidadena distribuição diária. E fácil imaginar o ambiente.

Em tal am biente, e sentindo quão im portante era agi rem logo, os apóstolos dirigiramas palavras acima ciladas à multidão dos discípulos. A primeira vista, parece-nos umacoisa fácil escolher homens cheios do Espírito Santo e, talvez fosse fácil nesses diasda grande manifestaçâc do poder e presença do Senhor. Mas, deixando de parte afacilidade ou dificuldade de tal escolha, eu queria perguntar apenas o seguinte: aosairem da reunião para procurarem sete homens crentes (entre essa multidão de cren-tes) cheios do Espírito Santo, como é que os conheceriam? Quais os sinais queprocurariam? Ou, mais simplesmente, como é que se pode reconhecer uma pessoacheia do Espírito San1D? Se nós recebessem os a mesma ordem o que é que procurari-amos nas pessoas a escolher para dizermos que estavam cheias do Espírito?

Antes de tentarmos responder a estas pergunlas, quero esclarecer dois pontos; Oprimeiro é que os escolhidos não diriam que eles mesmos estavam cheios do Espíri1DSan1D -essa vaidade espiritual estava reservada para os nossos dias! Em nenhumaparte do Novo Testamen1D temos o testemunho de um crente acerca de si mesmo detal experiência ou estaco espiritual. Os que fazíam a escolha havíam de ver se ou nãoa pessoa estava cheia do Espíri1D. É, pois, uma experiência evidente aos outros! Osegundo ponto é que não procuravam pregadores mas sim, ADMINISTRADORES.Portanto, não lhes interessava saber se falavam bem ou se tinham o dom de ensínarou profetizar; para o trabalho a que estes crentes eram destinados, isso não era degrande importância. Mas importante é que os que tratam da administração dentro daigreja de Deus sejam crentes cheíos do EspíriID San1D.

Já nos referimos ao fac1D de esta murmuração têr-se levantado devido à parciali-dade dos que faziam a distribuição diária e essa parcialidade baseava-se no racismo- os crentes hepreus tinham mais valor do que os gregos. Para se desfazer esse malera absolutamente indispensável que os que fossem fazer esse serviço, fossemhomens imparciais, homens que vissem, não crentes hebreus ou crentes gregos, masapenas crentes no Senhor Jesus Cristo. Eu sugeria que um dos sinais que indicam queuma pessoa está cheia do Espírito Santo é queeia só vê crentes. Quero dizer que paratal pessoa não há crentes gregos, crentes ingleses, crentes alemães, crentes portu-guesesou chineses; há só crentes no Senhor Jesus Cristo, pertencentes ao Seu corpo.O apóstolo Tiago, na sua carta, teve qUE! repreender os que discrim inavam de outramaneira - entre crentes ricos e pobres (Tiago capo 2 e v.2). Creio que o crente cheiodo Espirito San1D verá, além de um 'Vestido sórdido"ou um 'Vestido precioso", esse"vestido" precioso da justiça de Cris1D com que cada remido está trajado ..

Estes sete homens "cheios do Espírito Sanb" eram homens cuja nacionalidadetinha acabado na Cruz de Cristo e agora eram cidadãos do céu e só reconheciam osseus concidadãos celestiais.

Os que tinham provocado esta situação entre hebreus e gregos fizeram-ro por nãoreconhecerem que o que distribuiam não era deles mas sim, do Senhor. Eu posso fazero que quiser com o que é meu e nínguém tem o direi1D de me censurar se der mais aeste do que áquele; mas esse direito não me pertence quando se trala dos bens de umoutro pois sou apenas díspenseiro e de um dlspenssro é requerido que seja fiel. Creioque os sete deviam pensar e agír assim; eram dispenseiros fieis daquilo que lhes foientregue pelo Senhor. Eram homens cheios do Espírio Santo,

Os que tinham esse encargo não iam escolher homens que, na sua vída particular,gastavam mais do que recebiam, contraíndo dívidas pois bem sabiam que tais nãoeram capazes de administrar fielmente os bens do Senhor quando na sua própria casanão o faziam.

Creio que deste incidente, podemos afirmar que homens "cheios do Espírito Santo"serão aquelesque reconhecem que cada crente é precioso, não porque pertence a esanação ou àquela, ou a esta igreja ou àquela. mas porque pertence ao Senhor Jesus,e que aquilo que lhe foi entregue tem que seradmínistrado fielmente porque do mesmomodo, pertence ao Senhor.

FRANKSMITH

COMENTÁRIO

PONTOPORPONTO

(Cont. do número anterior)

CORNELlUS R. STAM é umdos maiores falsificadores da Pa-lavra de Deus.Asua "obra-prima",titulada "A NOSSA GRANDECOMISSÃO, QUAL É?" mere-ceu do seu tradutor para portu-guês esta apreciação laudatícia:"Nós cremos que este livro é Ir-refutável". Se é irrefutável, tam-bém é infalível! Eu li-o de ponta aponta e anotei os milhentos desa-tinos do Sr. Cornelius. Os mestresultras portugueses têm nesse"oráculo" a sua fonte de inspira-ção. Isto ficou confirmado, umavez mais, quando as intervençõesdeles em Sangalhos tiveram ocondão de dar voz viva à letramorta daquele "teólogo".

No Ponto Por Ponto rebuscosomente os pontos que têm pontapor onde se lhes pegue. O resto éuma infindável torrente de pala-vras desfasadas do tema em dis-cussão, que era o Baptismo. Va-mos aos pontos.

TESOUROS - "Não ajuntar te-souros na terra. Tendes contasno banco? O Senhor ensinou quenão era possível ajuntar tesourosna terra. Por que é que algunscrentes, felizmente - damos gra-ças a Deus por isso - têm contasbancárias e estão coma sua stitu-o dea colidircom estemandamentodo Senhor Jesus Cristo?" Assimprosseguiu o orador, falando-deum "Imposs/vel" que o Senhornão disse. Ele pretendia provarque na Dispensação da Graçanós não somosforçadosacumpriro mandamento do baptismo, senão guardamos também os outrosmandamentos. E referiu alguns,a começar por Mal. 6:19-20. Acer-ca destes e dos que não citou,asseverou dogmaticamente: "En-sinamentos de Jesus na terra!Verdades passadas! "Cá temosnós o mau vezo sectário de sepa-rarem um texto do seu naturalcontexto para o interpretar a seutalante. Esta exortação do Se-nhor nada tem a ver com dispen-sações e não deve ser entendidacomo condenação dariqueza ma-terial. Antes visava e visa, unica-mente, prevenir-nos quanto aosmeios usados para a conseguir-mos, os motivos por que ente-

sou ramos e os efeitos que issopossacausarna nossa vida cristã.

Em vez de "verdades passa-das", elas são sempre actuais.Primeiro - Ajuntar tesouros naterra, por medo do dia de ama-nhã, é uma precaução denun-ciadora de perda de confiança noS~nhor. As aves do céu e os líriosdo campo "nso ajuntam em ce-leiros". Isto é, não entesouram.Vivem assim em todas as "dis-penseções", contando com o seuCriador - vrs. 26-30. Pois bem,mesmo hoje muitos são os filhosde Deus que também não ajun-tam tesouros na terra e fazem de-pender do Senhor a sua subsis-tência. E alguns podiam entesou-raro Os vrs. 33-34 indicam aquiloque deve ter prioridade na nossa"busca", em todas as épocas, ecomo esse princípio é recom pen-sado por Deus. Segundo - Outroerro, em qualquer tempo, é o deacumular riquezas e, por egoís-mo, não fazer delas um preciosobem para os que nada possuem.Foi esse o grande mal do "[ovemrico ". Ele Conhecia todos os man-damentos. Mas quando o Senhorlhe disse que se desfizesse da ri-

o queza para. matar a fome aospobres, retirou-se e nem da vidaeterna quis mais saber - Mal. 19.Outros, porém, que tinham for-tuna, souberam fazer uso dela noreino de Deus, já naqueles dias.Terceiro - Ainda outro pecado,em qualquer tempo, reside em ocrente fazer da riqueza um ídolo.Quando tal acontece, o naufrágioespiritual é inevitável. O Senhorfoi claro: "Ninguém pode servira dois senhores .•. Nlo podeisservir a Deus e à riqueza" - Mal.6:24. Paulo refere os que porcausa da riqueza abandonam afé, e muito sofrem depois - I Tim.6:9-10. Os laodicenses, quandorefestelados na abastança puse-ram o Senhor fora da igreja e des-graçaram-se - Apec. 3:14-20. Emtodas as dispensações a riquezatem sido má companheira da fé emá conselheira do crente. Masgraças a Deus pelas excepções!

O verso 21 do mesmo texto fazluz sobre esta questão. "Ondeestiver o vosso tesouro, a/ esta-rá também o vosso corsçso ".'Que "tesouro" é este? - Podenão constar de contas bancáriasou outros grandes valores tempo-rais. Talvez seja uma pessoa danossafamíliaouamizade. Éalgu-ma coisa, mesmo mínima, que seapropria do nosso ser, determinaos nossos gostos e escolhas, nosfaz desistir do nosso discipuladoe de consagrar ao Senhor umamor de primeira - Luc. 14:26;Apoc. 2:4. Relativamente a este

género de "tesouros"é que so-mos avisados. Mas ter contas nobanco, sem ser pelos motivosacima enunciados, nunca foi pe-cado em tempo algum. Paulo atérecomenda que os pai s entesou-rem para os filhos - 11 Cor. 12:14.

PROMESSAS - "Deus nuncafezpromessas especificas paraos gentios". O orador falou as-sim exactamente, sem tirar nempõr. Tão condenável é afirmar oque a Bíblia não diz como escon-dero que ela diz. Nisto os mestresultras são useiros e vezeiros.

Abraão viveu quase Vinte Sé-culos antes da primeira vinda doSenhor. Já nesses dias longín-quoso patriarca recebeu de Deusa magna PROMESSA PARA Is-rael e os gentios, nestes termos:"Em ti serIa benditas todas asfam/llas da terra" - Gén. 12:3. Amesma promessa foi renovadaem 17:4; 22:18 e 26:4. - "Multl-dóes de naçóes", 'Todas as fa-m/lias da terra "e 'Todas as na-ções da terra". A totalidade dasbênçãos implícitas nesta Pro-messa haveria de abranger, emtempos próprios, igualmente Ju-deus e gentios. Paulo explicaisto magistralmente em Rom. 4:9-12. Abraão recebeu a Promessa- Antes De Ser Circuncidado.Antes de ser circuncidado, paraquê? -Para que a Bem-aventu-rança Prometida chegasse tam-bém aos Não Circuncidados,que são os Gentios. Mas quemnos outorgaria a Bem-aventu-rança Prometida, pois queAbraão morreu há muitos sécu-los? - É Paulo quem, mais umavez, nos esclarece com o seubrilho peculiar: "Ora,tendoaEscri-tura PREVISTO que Deus haviade justificar pela fé os gentios,anunciou PRIMEIRO o Evan-gelho aAbraão, dizendo: 'Todasas nações serIa benditas emti". "Desorte que os que são da fésão benditos Com o CrenteAbralo. Cristo nos resgatou damaldição da Lei...._par.a que aBênção de Abraão Chegasseaos Gentios Por Jesus Cristo" -Gál. 3:8-9, 13'14. Nada poderiaser mais claro. A Escritura "pre-viu" que Deus abençoaria os gen-tios com base na mesma fé quecaracterizou Abraão. Para isso oEvangelho foi anunciado primei-ramente a este ancestral. E asubstãncia do Evangelho consis-tiu nestas benditas palavras:'Todas as nações serIa bendi-tas em ti". Finalmente, todas asbênçãos que a.Promessa com-porta chegariam aos gentios Me-diante Jesus Cristo - que é aPosteridade de Abraão - v. 16. Echegaram mesmo, graças a Deus!_

Os gentios - não somente osjudeus - sempre estiveram namente do Senhor. Repousemos anossa vista sobre Efésios, 1:4-5.Deus fez recair sobre nós a Suaeleição, ANTES DA FUNDAÇÃODO MUNDOI Esta revelaçãotranscende tudo quanto possa-mos pensar e dizer. É como seDeus nos tomasse pela mão enos fizesse retroceder, até sair-mos do tempo e nos mergulhassena ternidade passada com o fimde assistirmos ao soberano actoda nossa eleição. Isto foi reveladoem primeira mão aos crentes efé-sios - que eram gentios. Depoistambém chegou a nós. Assim nós,gentios, não devemos' a nossasubida apenas à queda de Israel.nem a qualquer acidente impre-visto. Aquele que é Prescientedeterminou tudo a nosso respeito"antes da fundaçSo do mundo ".Foi então que o Pai comissionouo Filho, dizendo-lhe: "Pouco éque sejas o Meu Servo, para res-taúraresas tribosde Jacó,e torna-res a trazer os guardas de Israel.Também Te dei para luz dosgentios, para seres a Minha sal-vação até à extremidade daterra" - lsa. 49:6. Entendamosbem: Se o Senhor viesse pararestaurar somente Israel, issoseria "POUCO". Daí o Ele tersido incumbido de ser luz e sal-vação para os gentios, até à ex-trerriídadeda terra. Este cumpri-mento profético está confirmadoem Luc. 24:46-48 e Act, 1:8. "Emtodas as naç6es". '~té aosconfins da terra". Deste modoficamos seguros de que ao abrigodas cláusulas do Pacto Abra-amlco Deus fez ''promessasespecificas" para os gentios,que são as mesmas feitas paraIsrael.

Paulo, o irmão e amigo inde-fectfvel sempre pronto a avalizaras nossas "reivindicações" ,alinhanovamente connosco e pergunta:"É porventura Deus somentedos judeus? E não o é tambémdos gentios? • Também DosGentios, Certamente': - Rom.3:29.

Agora, que sabemos seremtambém nossas as "promessasespecificas", que 000 somosmais os "cachorrinhos", mas '~-lhos", não admitiremos que a!-guém nos prive de nos sentarmos"à mesa com Abraão, e lsaq~,e Jacó, no Reino de Deus", enos trate 'com "unhas de fomel"

J.FONTOURA(Continu~)

PÁGINA DO LEITOR

oMEU

TESTEMUNHO

Há já bastante tempo que 'Sofria de cólicas no estômago e diversascomplicações.

Andava a tratar-me, mas sem resultados. A médica aconselhou-mea fazer radiografias e outros exames. Quando recebi os relatóriossoube que tinha úlceras ou varizes no esófago, era grave. Como aminha médica estava para férias tive que aguardar altura da consulta.

Na altura a substituir a minha médica estava um médico especialista,depois de ele ver os exames eu disse-lhe que podia falar comigo aber-tamente, pois eu estava preparada para tudo, O médico hesitou, masdepois disse-me que a minha doença era grave e não tinha cura. Asconsequências seriam hemorragias, que me poderiam levar a abafarou a uma anemia. Quando a médica assistente voltou foi confirmado odiagnóstico. Entretanto pus a coisas nas mãosdo Senhor e dei conheci-mento aos meus irmãos na igreja e eles oraram pela minha cura. Noentanto seria necessário fazer outro exame mais profundo para saberao certo se seriam úlceras ou varizes.

Voltei a ter que esperar pois o especialista estava de férias. Nestetempo de espera comecei a pensar seriamente no meu estado e sabiaque minha partida para o Senhor estaria para breve. Então mais tardeou mais cedo me iria encontrar com o meu amado Jesus lá no céu. Todaa minha vida se transformou. Começou a nascer em mim uma alegriatão grande que é impossível descrevê-Ia, pois iria breve para o ceú.

Sempre em silêncio comecei a esquecer-me de tudo que me rodeava,até a própria família, pois sabia que o Senhor cuidaria deles, especial-mente do meu marido.

Comecei a sentir uma ansiedade tão grande de me encontrar com omeu Jesus, comecei a louvá-lo em todo o tempo que podia, de umamaneira maravilhosa, a minha alegria era tanta que eu não podia contê-la. Vivia a pensar nesse encontro tão maravilhoso e quando seria? Eraa minha interrogação! Terminou o período de férias e o especialista meatendeu para fazer o tal exame mais profundo. Quando o exame termi-nou o médico disse-me a mim e ao meu marido, a senhora não tem nadanem varizes nem úlceras nem inflamação do duodeno (que existia àmuitos anos).

Não tem doença alguma disse o médico. Fiquei espantada nãoesperava por esta cura.

O Senhor tinha-me tocado com a sua mão maravilhosa, atendeu àsorações dos meus irmãos. Quando voltei à médica assistente com orelatório ela não teve palavras, perante o milagre que eu lhe apontei.

Levou um pouco de tempo a habituar-me que a minha partida parao Senhor ficou adiada. Mas, agora pela graça do Senhor eu dou glóriasao seu bendito Nome e ando outra vez feliz pelos anos de vida que oSenhor me vai ainda conceder.

Vossa irmã no Senhor

DINA TAVARES

(CEDRO- GAlA)

N. REDACÇÃO: Este testemunho foi confirmado pelos anciãos

da Igreja.

NO PRÓXIMO NÚMERO= SE JESUS CRISTO ENTRETANTO NÃO VOLTAR =APRECIE UM ESTUDO, REALIZADO PELO IR. A., DOOLANSOBRE O TEMA: O QUE ACONTECERÁ QUANDO CRISTO

VIER REINAR NA TERRA.

REFRIGÉRI~) O

CURASE

CURANDEIROS

O encontro breve, os cumpri-mentos habituais e a perguntainevitável sobre o estado de saúdede ambos, é saudável,semprequeencontro o irmão Evaristo. Só quedesta vez fui surpreendido com aresposta surpresa: tenho passadobem, um apetite devorador e umintestino a regular como nunca.

Enfrentei-o surpreso e pedi aexplicação desta boa notícia.

Ela veio de imediato:·Apalpando a barriga, notei que não estava normal e por isso fui ao

médico que me diagnosticou uma hémia o que eu já receeve:Então duas altemativas me foram postas: operação ou funda.Entre as duas decidi o uso da funda, com resultados surpreenden-

tes".Não finalizou aqui o nosso irmão, a sua explicação, e recordou uma

situação semelhante passada anos atrás."Corno enfermava de uma indisposição constante; consultei um

médico amigo que depois de ouvir nstrsr os meus sintomas, simples-mente me abraçou o intestino com ambas asmãos levantando-o; logosenti um alívio imediato. E o médico não demorou com a receita.

Uma cinta resolve-lhe o problema. Um amigo conhecedor dissoofereceu-me uma cinta e a boa disposição voltou,

Porém, mais tarde fui assistir a uma campánha "doevangelho e r>.cures", e convencido do que tinha ouvido cheguei a casa, tirei a cinta,não voltando a usá-Ia. Isto permaneceu até surgir a hétrüs".

Ao despedirmo-nos, lembrei-me de um caso ele cura que o nossoirmão não deixou passar, sem o seu habitual cuidado de averiguaçãodos factos.

Numa outra campanha de curas, foi relatada e amplamente divul-gada a cura de um indivíduo de Paredes, em estado crítico, que veio aoPorto para resolver o seu desesperado estado de saúde.

Ao averiguar cuidadamente este caso, veio o nosso irmão a serinformado com detalhes, porum familiar, que infelizmente o miraculadotinha falecido.

Documentado com tudo o que se tinha passado, o nosso irmãoEvaristo divulgou tudo em pormenores irrefutáveis, acerca deste casode embuste.

Pena é que respeitáveis irmãos, continuem dando o seu aval com asua presença, nas campanhas de curas que se têm sucedido!

Voltando à nossa conversa inicial, ficamos a meditar, como é possí-vel que o nosso irmão Evaristo tivesse passado largo tempo sofrendo,pela falta de cinta, até ter que recorrer a uma funda!

Com os pensamentos a multiplicarem-se desabafei: Coitado do ZéMaria!

A. Poças

'REFRIGÉRIO .

~======================~I, ERIC BARKER

UM NOMEUMA VIDA

UM EXEMPLODE FÉ

3' PARTE

1988 - CONFERÊNCIAMISSIONÁRIA JIN - CENTRO

BíBLICO

Jessica, a quarta filha do seusegundo matrimónio tinha ape-nas dois anos de idade, mas já háperto de seis que a família Barkernão visitava a Inglaterra por faltade meios. Porém com a chegadado velho "Austin" que o Senhorlhes tinha dado parecia abrirem--se as portas! Mas a sua esposaestava um pouco céptica em rela-ção a isso. Ira Inglaterra sim, masnaquele carro TÃO velho ... Debarco era mais razoável, mas eramais caro e não tinham dinheiro

,....... suficiente. E, conta-nos a nossairmã D. Beryl: "Orei muito sobreeste assunto. Passei mesmo umDomingo nesta luta, e à noite, noculto, alguém escolheu aquele hi-no que no novo hinário tem o n2

317 -Oh? Aleluiasim écéu Porterra ou mar ou onde for - eDeus fez-me ver que tanto fazia irde carro ou de barco porque Eleestava connosco. Quando o meumarido disse na Garagem que íaa Inglaterra no carro, os homensriram-se: "Ó Sr. Barker isso nãopassa de Espanha!"

Partiram. Os quatro filhos atrásmisturados com a bagagem quehavia por todo o lado. Até aos Piri-néus tiveram três furos. Era en-quanto o carro estava a ser repara-do que tiravam a velha máquina apetróleo e preparavam algumacoisa para comer, pois enquantoo carro andava era preciso apro-veitar. Até que em França pertode Chartres:

"Foi numa curva, o carro fez umruído muito esquisito, aninhou-separa o lado direito e não andoumais. O meu marido foi procuraruma oficina enquanto nós ficamosnum parque ali perto. Demoroutodo o dia. Por fim voltou e disse:"Vamos lá, já podemos continu-ar!" e contou o que se tinha passa-do. Os homens da primeira oficinaque encontrou levaram o carro auma outra especializada em Aus-tin's e lá o gerente depois de ver oproblema perguntou: - O sr. querque mande o carro para Portugalou para Inglaterra? - Não, eu queroé seguir viagem. Eu sou missio-nário e estou aí com a minha es-posa e filhos e queremos ir a In-glaterra.

Missionário? E com a esposalEntão não é católico? - Não, não!Sou evangélico! respondeu ele.-Mas isso então faz toda a diferen-ça! E aquele homem deu ordensaos seus empregados para faze-rem tudo o que fosse possível pa-ra por o velho automóvel a funcio-nar. Demorou todo o dia. Estava-mos preocupados porque tínha-mos pouco dinheiro, mas francosfranceses ainda menos. Quandoficou pronto e o meu marido per-guntou quanto era, o homem daoficina disse: "Não é nada ... Eque o meu pai é Pastor Baptistaem Paris e eu tenho muita admi-ração pela sua obra, e quandodisse que era Evangélico ... tudomudou." A viagem prosseguiu elá chegamos ao destino. Quandoum jovem mecânicô crente lá emInglaterra viu o carro disse: "Eunão toco sequer num parafusoporque senão cai tudo!"

Agora pensemos! Com tantascentenas de kms de viagem foiprecisamente junto a uma gara-gem de fam ília crente que o auto-móvel parou! Acaso? Não, certa-mente, Deus é continuamente fielnas suas promessas! Ele honra afé de seus filhos, Aleluia!

Acresce dizer que os irmãos deInglaterra ofereceram um motornovo para o carro o que permitiuque a viagem de regresso fossebem menos atribulada. E o traba-lho em Portugal foi prosseguindo.Já não com a mesma força ex-pansiva como anteriormente, em-bora esse continuasse a ser o de-sejo da família Barker (pensarammesmo em arranjar uma autocara-vana para ir pregar o Evangelhoaonde ainda nínguém tivesse ido),mas fortalecendo a obra já come-çada. Milhares de estudos bíbli-cos em variadissimas Igrejas en-sinaram a sã doutrina, com conhe-cimento profundíssimo de toda aBíblia. Isto também como conse-quência de ter posto a Bíblia deAlmeida na nova ortografia para aSociedade Bíblica, o que claro, oobrigou a lê-Ia muítas vezes.

O seu apoio a movimentos de

Evangelização de caracter inde-nominacional, Campanhas Evan-gelisticas na A.C.M. e outros luga-res, foi sempre notória. Mas tam-bém o seu apoio a missionáriosnoutros lugares e países era bemeficaz. Senão ouçamos mais estetestemunho do nosso irmão Nas-cimento Freire: "Morando na cida-de da Beira, com cerca de três milafricanos à minha responsabül-dade, fui convidado a ir a LourençoMarques pregar à Igreja que eu ti-nha aberto juntamente com outrosirmãos. E fui. .. Ora acontecia queo meu fato não estava assim muito"católico" e antes da reunião pas-sei por uma loja de pronto a vestironde vi um fato mesmo à medida.E disse para os meus botões: "Setivesse dinheiro comprava estefato, pois o meu já não está de-cente". Então lembrei-me que oEric por vezes me ajudava comum cheque ... E se eu fosse à an-tiga caixa postal n2 10 11? Quemsabe? ... Com o tinha a antiga cha-ve na minha algibeira, dirigi-me àcaixa. Abri-a. E lá estava, um che-que de Eric Barker!! Aleluia! OSenhor permitiu tal! E comprei ofato. Ah! Irmãos! Se houvessemmais destes corações nas nos-sas Assembleias! Apenas duasigrejas se lembravam das neces-sidades de N. Freire em Moçambi-que: as Amoreiras e a Foz doDouro."

Este foi o depoimento vivo donosso amado irmão Nascimentode Jesus Freíreque conta tambémque o último encontro que tevecom Eric BarkerfoinaConvençãoem Sangalhos. A próxima será naGlória. "Lá estaremos os dois"afirmou.

Depois de cinquenta anos deintenso ministério em Portugal,altura em que vários irmãos orga-nizaram uma justa homenagem aEric Barker, seria de esperar umcerto e merecido descanso, uma"reforma". Puro engano.

Com a nova abertura surgidapela Revolução e após a visita dobarco LOGOS, eis que Eric vaipara a rua anunciar as boas no-vas. Juntamente com vários ir-mãos, (não muitos diga-se de pas-sagem) distribuindo milhares defolhetos vendendo dezenas deBíblias e desta forma várias al-mas foram salvas. Um servo deDeus não pode parar e o nossoirmão Barker foi bem o exemplodisso.

Já com setenta e muitos anoscontinuava a ir a Alumiara, Vala-dares, Belornonte, Gueifãese mui-tos outros lugares anunciando aPalavra e fazendo estudos Bíbli-cos. São centenas os seus filhosespirituais!

Ele gostava do convívio e dacomunhão. Dificilmente faltavaaos encontros de ancíãos na Livra-ria Esperança. Sempre estimulou

1989 - 90P ANIVERSÁRIOIGREJA FOZ-DOURO

os jovens. Ele dizia: "ADs dezas-seis anos eu era superintendenteda Escola Dominical e pregavaao ar livre. Vocês têm que ir paraa frente." Tinha sempre uma pala-vra de apreço por aquilo que osmais·novos faziam, um sorriso noseu rosto e muito amor no seu co-ração.

Já com 89 anos participou emEsmoriz numa Conferência Mis-sionária organizada pelos JIN,dando ali poderoso testemunhoacerca daquilo que o Senhor tinhafeito por seu intermédio e ani-mando os mais jovens a confíarsem reservas no Senhor Jesuspois Ele é fiel!!

A comemoração do seu nona-gésimo aniversário foi digamos aúltima grande "actividade" em queparticipou. Pouco depois os seusproblemas de saúde começarama complicar-se. As dores eramfortes, o sofrimento era muito maso seu sorriso mantinha-se pois asua confiança estava posta noSenhor Todo Poderoso. ERICsa-bia que muito em breve iria estarbem perto d'ELE! O Senhor cha-mou -o à sua Divina Presença emJulho de 89. .

Ficou a sua obra, o seu teste-munho. Um nome, uma vida, umexemplo de fé!

Estamos nós seguindo esseexemplo? O ir. Barker confiavaque o Senhor iria voltar antes dasua partida. Tal não aconteceu,mas mais do que nunca Ele estáàs portasl Talvez hoje!

Quero publicamente agradecera todosos irmãos que duma formaou de outra me ajudaram a escre-veresta pequena biografia de umavida tão rica, Bem hajam!

M.. PAULO P/NA LE/TE

A HORA DA RAPAZIADAR. das MOIas, 22 - FOZ 00 DOURO·

T reças-feiras às 21 horas

O PORTADOR PÓDE ENTRAR

REFRIGÉRIO Q

FUNDAMENTALE

SECUNDÁRIO

Por William MacDonald

Existem certas doutrinas dafé cristã que são absoluta-mente fundamentais. São deimportância inigualável. Noque lhes diz respeito, não podehaver diferença de opinião. Oscrentes devem estar unidosnessas grandes verdades.

Quais são os assuntos fun-damentais?

Quando falamos de funda-mentais, estamos nos referin-do ao seguinte:

A Inspiração das Escritu-ras. A Biblia é a Palavra deDeus.

A Trindade. Há um só Deus,que existe etemamente emtrês pessoas.

A DeldadedeCristo. O Se-nhor Jesus Cristo' é Deus.

A Encarnação. Jesus tam-bém é Homem perfeito. SuaMorte Substitutiva no Calvário,Seu Sepultamento, Ressurrei-ção e Ascensão ao céu.

O Evangelho. Salvaçãopela graça, através da fé, semenvolvimento de obras.

A Segunda Vinda. Cristovirá novamente. Embora nemtodos concordem a respeitodos detalhes de seu retorno,este facto é umdogma básicoda fé.

A Punição Eterna do Per-dido.

Estas doutrinas não estãosujeitas a negociação. Deve-mos, fervorosamente, lutar porelas. São claramente ensina-das nas Escrituras. Têm sidomantidas pela igreja evangé-lica ortodoxa através dos sécu-

I los. Pontos de vista conflitan-I tes foram rotulados como he-I resia. Muitos crentes já morre-I ram, voluntariamente, pores-

tas verdades p~eciosas. Não

REFRIGÉRIO O

podemos ter comunhão comaqueles que negam as doutri-nas fundamentais.

Assuntosimportantes, porém,nao fundamentais.A bem conhecida fórmula

de Richard Baxter é demasia-damente simplificada. Ele dis-se: Em assuntos fundamen-tais, unidade. Em assuntossecundários, liberdade. Emtodas as coisas, caridade (ouamor).

Este enfoque pode criar aimpressão de que qualquer as-sunto que não seja fundamen-tal também não é essencial ouimportante. No entanto, existeuma outra classificação quese encaixa entre esses doisassuntos que, embora não se-jamfundamentais, são impor-tantes.

Jesus indicou esta distinçãoquando falou aos fariseus:"... Dais o dizimo da hortelã,do endro e do cominho, e ten-des negligenciado os preceitosmais importantes da lei, a jus-tiça. a misericórdia e a fé .. ."(Mateus 23.23). Em outras pa-lavras, algumas partes da leisão mais importantes que ou-tras. Mas Jesus também lheslembrou que mesmo os as-suntos de menor importânciada lei requerem obediência:"... Devieis, porém, fazer es-tas cousas, sem omitir aque-las".

Portanto, no Novo Testa-mento, existem assuntos quenão são fundamentais, masque requerem obediência. Sãoassuntos abordados pela Bi-blia. Alguns são descritos co-mo mandamentos do Senhor(1~Corintios 14.37). Não deve-mos chamá-los de não essen-ciais ou tratá-los como tais.

Estes assuntos incluem bap-tismo, divórcio e novo casa-mento, plano profético geral,cobertura da cabeça das mu-lheres, ministério público femi-nino na igreja, os dons do Es-pirito, bem como os tópicoscobertos pelos cinco pontos

do Calvinismo.O problema é que os cren-

tes mantêm opiniões diferen-tes sobre estes assuntos. Em-bora exista somente uma in-terpretação correcta, os cren-tes não concordam entre sisobre qual seja esta interpre-tação. Mesmo homens gran-des e piedosos não vêem coi-sas com os mesmos olhos.Vamos verificar alguns destesassuntos sobre os quais a Bi-blia dá instruções e que sãoimportantes, embora nunca te-nhamsido considerados comoverdades fundamentais da fé.

BAPTISMOPara aqueles que praticam

o baptismo cristão porimersãoé fácil esquecer que muitosoutros cristãos têm opiniõesdiferentes quanto ao significa-do e modo do baptismo. Pau lodeclarou: "Há ... um só baptis-mo" (Efésios 4.4-5). Mas asmuitas diferenças no cristianis-mo, hoje, parecem negar essadeclaração. O assunto é im-portante, e cada igreja deveriaadoptar uma posição que sejaconsistente com tudo o que aBfblia ensina.

DIVÓRCIO E NOVOCASAMENTO

"Sem divórcio - PONTO FI-NAL", dizem algumas pes-soas. Outros dizem: "Divórcio,mas sem casar-se de novo".Outros já dizem: "Divórcio porinfidelidade, mas sem novo ca-samento". Outras pessoas ar-gumentam: "Divórcio por infi-delidade, com liberdade parao cOnjuge inocente casar-sede novo". Outros dizem:"Divórcio por abandono do lar".Não existe fim na lista dos di-ferentes pontos de vista e éduvidoso que jamais hajaunanimidade.

Cedo ou tarde, cada igrejalocal terá que adoptar uma po-sição sobre este assunto, notemor do Senhor, e aderir aela. Cada indivfduo pode tersua própria interpretação, masninguém deve pressionar seu

ponto de vista publicamenteou particularmente, de modoa causar divisões.

Também se deve acrescen-tar que, mesmo depois que aigreja adopte umaposição, osanciãos ainda deverão anali-sarcadacaso individualmente.Existem tantas situações com-plexas nas relações conjugaishojeemdiaque nenhuma posi-ção pré-fixada poderá resolvertodos os casos.

PLANO PROFÉTICOGERAL

Alguns crentes são pré-mfe-nistas, outros pós-milenistase outros ainda amilenistas. r>.Mesmo dentre os pré-rnilenls-

'tas existem três grandes divi-sões: arrebatamento pré-tribu-lacional, arrebatamento nomeio da tribulação e arrebata-mento pós-tribulacional. Exis-tem problemas ligados a cadauma das posições. Uma pes-soa pode sustentar qualqueruma dessas interpretações eainda ser um bom cristão.

É bom que cada um saibano que crê e se regozije nisso.Mas também é bom que lem-bremos que existem outroscrentes fiéis e sinceros quetêm outros pontos de vista.

OS CRENTESDEVEM ESTAR UNIDOS ~

EM ASSUNTOSFUNDAMENTAIS

Estas diferenças sincerasnão deveriam proibir-nos departir o pão juntos. Por outrolado, aqueles que mantêmpontos de vista diferentes de-veriam respeitar a interpreta-ção profética de uma igreja, enão tentar empurrar suas ide-ias, co m o risco de causar dis-córdias. Quando alguém in-sisteemquetodosdevemcon-cordar com suas ideias mino-ritárias, é bem provável quesurgirão problemas.

COBERTURA DACABECA DAS

MULHERESPor um lado, existem aque-

I-========~I(Cont. da página 6) ponto. Os anciãos têm tanto o cuidadoso, muHaoraçãoecom ciais. Estes assuntos não são..les que insistem em que as direlto como a responsabilida- o desejo sincero de aderir às essenciais.instruções de Paulo eram so- de de lidar com firmeza com Escrituras da melhor maneira Agora, vamos analisar estesmente para a cultura na qual qualquer um que insista em possfvel. variados assu ntos não essen-ele vivia. Outros insistem em ensinar opiniões que entrem Se uma igreja adopta uma ciais e ver como uma igrejaque essas instruções são man- em conflito e ameacem a paz posição não bfblica, é compre- pode lidar com eles sem cau-damentosdoSénhor;quePau- da igreja. ensfvelque alguns crentes irão sar contlltos ou divisões.los os baseia na ordem e no querer sair. Neste caso, elespropósito da criação, e que OS CINCO PONTOS DO deve m fazê-lo de maneira ade- VINHO OU SUCO DEsão "porcausa dos anjos", sen- CALVINISMO quada, e sem procurar levar UVA NA CEIA DO

.do, portanto, válidas para to- Um Calvinista de cincopon- outros consigo. SENHORdos os tempos. Várias ques- tos crê na depravação total do Temos que encarar isso.tões são levantadas sobre se homem; eleição incondicional ASSUNTOS NÃO Existem argumentos válidosa cobertura é somente para as de Deus; expiação llrnitada (is- ESSENCIAIS em ambos os lados. Não exis-reuniões da igreja (e então, o to é, somente para os eleltos):

Além da primeira classe de te nenhuma dúvida sobre oque é uma reunião da igreja?), graça irresistfvel e a perseve- facto de que, quando o Se-em que consiste uma cober- rança dos santos. Existem assuntos (fundamentais) e da

nhor instltuiu a Ceia, ele tenhatura adequada, etc. aqueles que discordam. No segunda classe (importantes

usado vinho fermentado e pãoSe os anciãos da igreja não terceiro ponto, por exemplo, porque ensinados nas Escri-

adoptarem uma posição sobre eles insistem em que a expia- turas), existe uma terceiraclas- sem fermento (o suco de uva

o assunto, provavelmente ha- ção de Cristo foi portodos, em se que pode ser claramente somente surgiu após Pasteur

verá confusão. É sua obriga- sua suficiência e disponibilida- rotulada como não-essencial. ter inventado o processo de

ção, junto aos santos, decla- de. Outros insistem em que o Quando abordamos estes as- pasteurização). Mas o vinho

rarciaramente, o que eles crê- Calvlnlsrno extremo destrói o suntos, sempre haverá dife- perturba as pessoas que têm

em que a Escritura ensina. livre arbftrio do homem. rença de perspectivas, e deve problemas com álcool, e nós

Crentes espirituais e ganha- existir a liberdade de discor- nunca deverfamos fazer nada

MINISTÉRIO FEMININO dores de almas são encontra- dar sem causar controvérsias que perturbe outras pessoas

Quando pode uma mulher dos em ambos os lados da ou divisões. Aqui, a segunda (1' Corfntios 8.13). Também,

cantar ou falar em uma reu- controvérsia. A batalha come- linha da fórmula de Baxter po- existem muitos lugares no

nião da igreja? As respostas ça quando alguém insiste em de ser aplicada: mundo onde não se encontradadas hoje em dia são nume- empurrar sua própria ideia vinho. Afinal, não é o pão e orosas de mais para serem re- quando esta não é bem-vinda, EM ASSUNTOS vinho que são importantes.lacionadas aqui. éom o dese- ou quando ele se apega a um SECUNDÁRIOS, Nós devemos ultrapassá-losjo sincero de obedecer às Es- assunto como se este fora a para chegar ao Senhor.crlturas da melhor maneira única doutrina na Bfblia. Quan- LIBERDADEpossfvel, os anciãos deveriam do silenciado, ele frequente- Entre os assuntos não es- CÁLICE COMUM OUadoptar uma posição clara e mente deixa a igreja e influen- senciais, existem alguns sobre CÁLICES INDIVIDUAISunida. Estas conclusões, obti- cia outros a sairem com ele. os quais o Novo Testamento Novamente, existem dois la-das através de oração, deve- hão fornece normas especffi-rãotornar-se a prática da igre- DEVEMOS cas, porém, algumas pessoas

dos na questão. Por um lado,

ja. LEMBRAR-NOS DE QUE entendem que eles represen-o cálice comum simboliza a

OUTROS CRENTES tam, princfpios importantes:unidade do corpo de Cristo.

OS DONS DE SINAIS ESPIRITUAISAE porexemplo:vinho ou suco de

Mas, na medida em que a igre-

Outro assunto com grande SINCEROS TEM uva, na Ceia do Senhor, cáliceja cresce, é comum usar-se

potencial para causar contu- OUTROS PONTOS DE único ou cálices individuais e dois, trêsou até mesmo quatro

são é a questão carismática. VISTA o uso de instrumentos musi- copos. Se quatro é um número

Unguas, curas e profecias pa- O caminho da sabedoria é cais. aceitável, porque não quaren-

recem ser os dons ao redor saber apreciar particu larmente Existem outros assuntos ta? O argumento a favor de

dos quais se levantam as maio- as suas próprias convicções muito relacionados acostumes cálices individuais baseia-se

res controvérsias. Os diferen- sobre o assunto mas não forçá- e tradições, tais como o uso grande mente no perigo de con-

tes pontos de vista, mesmo las sobre os outros como se de linguagem formal ou infor- tágio de enfermidades, já que

entre oscarismáticos, são uma elas representassem a verda- mal ao nos dirigirmos a Deus. o vinho não possui teor alco-

legião. de total. Uma outra questão envolve ólico suficiente para matarger-

Podemos e devemos amar Para todos estes assuntos a decisão sobre qual seja a mes. De qualquer modo, isto

os crentes que discordam con- importantes, porém não funda- "melhor" tradução da Bfblia a não é um assunto de importân-

nosco, mas não devemos per- mentais, a igreja, representa- ser utilizada. cia fundamental. Ao contrário,rnítír que este assunto cause da por sua liderança, deve Finalmente, existem assun- provê uma oportunidade paradivisões. Portanto, uma igreja adoptar uma posição clara. tos de indiferença moral, que demonstrarmos amore consi-deve decidir o que a Bfblia Esta posição deverá ser to- incluem alimentos, bebidas e de ração para com aqueles querealmente ensina sobre este mada depois de um estudo a observância de dias espe- não concordam connosço.

REFRIGÉRIO (I

I~=================.I(Cont. da página 7)

USO DEINSTRUMENTOS

MUSICAISAqui, novamente, deve ha-

ver liberdade para que a igrejaadopte sua própria modalida-de. Nenhuma crença impor-tante jamais considerou oacompanhamento musicalcomo um fundamento da fé.Poderfamos parafrasear aspalavras de Paulo sem vio-lentá-Ias: "Pois nem o orgão écoisa alg uma, nem a ausênciado orgão, mas o ser nova cria-tura" (veja Gálatas 6.15). Abatalha começa quando al~guém insiste em empurrar suaprópria ideia como se esta foraa única doutrina na Bfblia.

HORÁRIO,S DASREUNIOES

O Senhor, claramente, dei-xou esta decisão para a igrejalocal ou seus Ifderes. Eventu-almente, mudanças deverãoserfeitas, dependendo das cir-cunstâncias. O melhor horáriop,ara alcançar o perdido emuma localidade pode não ser o~elhor em outro lugar. Horá-:ríos tradicionais não são sa-grados. Devemos estar pron-tos a fazer alterações quandoestas forem necessárias.

LINGUAGEM FORMALOU LINGUAGEM

INFORMALMuitos crentes mais antigos

preferem dirigir-se a Deus nu--ma linguagem mais formaldevido ao sentido de reverên-cia. Crentes mais jovens prefe-rem uma linguagem mais in-formal devido ao sentido de in-timidade, porém sem perder areverência. Este não é um pro-blema bfblico.

O importante a considerar éque qualquer igreja deveria sermagnânima o suficiente parapermitir o uso de ambas as lin-guagens sem criar uma at-mosfera ameaçadora e semforçar a safda de pessoas daigreja.

TRADUÇÕES DA BíBLIA- Alguns pwbleffia~ ~m apa-

REFIUGÉRIO (3

recido com relação ao resulta-do da proliferação de novasversões nos últimos anos. Al-guns crentes sinceramentecrêem que isto está pondo emperigo a verdade de Deus. Ou-tros consideram que as dife-renças entre as versões deboa reputação são muito pe-quenas e não afectam nenhu-ma doutrinas da fé. Por maisque amemos qualquer versãoemlfnguaportuguesa, nãopo-demos insistir em que ela sejaa única correcta, porque então,nenhuma das outras versõesem Ifngua estrangeira seriamverdadeiras.

Os crentes individuais deve-riam ser livres para escolhersua versão predilecta. Ao falarpublicamente, a pessoa deve-ria anunclaro nome da versãoque está lendo, caso não sejaa de uso comum. Isto é simplescortesia.

ALIMENTOS, BEBIDASE DIAS

Existem assuntos de indife-rença moral. São acções quepor si próprias, não são nemcertas e nem erradas. Confor-me mencionado acima, elasincluem alimentos, bebidas eobservância de dias especiais.É sobre esses assuntos nãoessenciais que Paulo escreve:"Cada um tenha opinião bemdefinidaemsuaprópriamente"(Romanos 14.5b). Ele jamaisteria dito isto a respeito de umfundamento da fé; porém, emassuntos moralmente indife-rentes, existe liberdade paraquecadaumtenhasuaprópriaopinião. "Todas as coisas mesão Ifcitas" (1 ª Corfntios 6.12;10.23). Esta declaração so-mente pode se referir a áreasou actividades não proibidaspela Palavra de Deus, áreastais como alimentos e bebidas.

"Todas as coisas, na verda-.de, -são limpas" (Romanos14.20b). "Todas as coisas sãopuras para os puros" (Tito1.15). Isto não inclui todas ascoisas sem qualquer distinção,mas sim todas as coisas que,por si mesmas, não são nemcertas e nem erradas. "Eu sei,e disso estou persuadido no

Senhor Jesus, que nenhumacoisa é de si mesma impura"(Romanos 14.14a). O assuntoaqui é alimentação. Segundoas normas do Antigo Testa-mento, alguns alimentos eramconsiderados impuros. Sob agraça, esta distinção entre pu-ros e impuros já não existe(Marcos 7.19).

Deveria estar bem claro paranós que, nessas passagens,Paulo está lidando com as-suntos não essenciais. Elepermite a diferença de opiniãoentre os crentes, e a despeitodisso, é, frequentemente, so-bre esses assuntos inconse-quentes que as divisões ocor-rem. Devemos aprender a dis-tinguir entre o que é central eo que é periférico. Estes as-suntos provêem uma oportu-nidade de demonstrarmosamoreconsideração para comos que não concordam con-nosco.

CONCLUSÃOFaçamos um resumo. Com

relação aos assuntos funda-mentais, deve haver unanimi-dade em qualquer igreja cristã.

Com relação aos assuntosbiblicamente importantes, em-bora não fundamentais, cadaigreja deve adoptar sua própriaposição, no temor do Senhor.Qualquerensinocontrário, tan-to público como particular, quepossa criar divergências oudivisões não deverá serperrni-tido. Se uma pessoa não con-corda com a posição da igrejae sente que deve sair devido àsua fidelidade ao Senhor, estapessoa deveria fazê-lo de mo-do calmo e pacffico, sem pre-tender arrastar outras pessoasconsigo.

Com referência aos assun-tos não essenciais que rela-cionamos, existe uma certaflexibilidade para o bem daunidade e da paz (Efésios 4.1-6). Podemos ter fortes convic-ções e respeito dessas áreas,mas devemos reconhecerquetambém existem almas fiéis,cristãos que não concordamconnosco. Por causa disso,devemos evitar dogmatismoexcessivo.

Cromwell disse: "Eu lhes ro-go, pela sublime misericórdiade Cristo, que vocês aceitema possibilidade de que estejamenganados". Quando alguémtentava argumentar com o Dr.Ironside sobre algum assuntonão essencial, ele usualmenterespondia: "Bem, irmão, quan-do chegarmos ao céu um denós vai estar errado - e talvezseja eu". O fogo invariavel-mente se extinguia porque oDr. Ironside não adicionavacombustfvel à fogueira (Pro-vérbios 26.20).

Deixar uma igreja devido aum assunto não essencial nun-ca é o procedimento ideal. Po-de existir comunhão, sem queexista um acordo total a res-

'peito desses assuntos. Ondequer que exista amor e consi-deração, oração e paciência,humildade e tolerância, estasdiferenças podem ser amiga-velmente resolvidas. Os cren-tes podem discordar sem se-rem discordantes.

Para todos os tópicos queabordamos, a igreja deveadoptar sua norma e posiçãodefinida. Abster-se de tomaressas decisões sempre resu Itaem confusão. Os crentes, ge-ralmente, desejam conheceras linhas de conduta a seguir.Quando a liderança adoptauma posição conforme a von-tade do Senhor, em certo sen-tido, sua decisão é ractificadanos céus (cf. Mateus 16.19;18.18), contanto que a mesmanão viole nenhum preceito ouprincfpio bfblico.

A única alternativa válidapara deixar a igreja é quandoa pessoa está convencida deque, se ficar, estará sendo infielao Senhor ou impossibilitadade permanecer sem perturbar .a paz da igreja local. Porém,mesmo nessa situação, a ter-ceira linha da fórmula eternade Baxter se aplica - EM TO-DAS AS COISAS, AMOR.

Copyright; transcrito compermissão da Missão Cristã -

Brasil

William MacDonald de Sanj..eandro, Califórnia (USA), é

um renomado professor econferencista bfblico.

~======================~INOTíCIAS

"Nãoescolhi Portugal,foi Deusque escolheu por mim", respon-deu claramente Anna (Lowe)Kelly, professora do ensino es-pecial, natural dos EstadosUnidos, e que foi convidada afalar, durante MISSÃO 90, sobrea sua experiência em Portugal,trabalhando com deficientes.

Frente a uma audiência decerca de 10.000 participantes,vindos de toda a Europa, Annaafirmou que "viver 3 anos emPortugal foi a experiência maisinteressante da minha vida".

Durante o tempo em que tra-balhou em Portugal dirigiu váriosseminários para professores,incentivou as crianças a en-volverem-se com a igreja local,impulsionou e trabalhou na aber-tura duma escola especial paradeficientes em Carnaxide.

Anna Kelly é da opinião quequalquer igreja local pode iniciareste tipo de apoio a deficientes:"O ensino universitário não é-tudo. Qualquer igreja pode ini-ciar um programa de uma horasemanal com deficientes naigreja, desde que sinta que éDeus que a tem chamado para

este tipo de ministério em con-junto: Segundo ela "qualquerpessoa é tocada pela vida de umdeficiente".

Em Setembro de 1989 AnnaKelly voltou ao seu país a psn-sar noutro campo missionário.Para trás ficou uma nova escolade ensino especial e uma novadirectora, uma equipa de apoio,professores e crianças en-volvidas com a igreja local.

O conselho que deixa particu-larmente aos portugueses é quedevemos ajudar os deficientes,todo o tipo de deficientes, tratá-los não como bébés, mas comopessoas normais, com discursossimples aceitando a sua formade comunicar, levá-los à igreja,amá-los, conviver e "gastar"tempo com eles; afinal eles sãotambém um "povo" bem próximoe que precisa de ser alcançado.

Anna é co-autora do livro"Ministry Unlimited" (MinistérioSem Limites), um guia para mi-nistrar a pessoas deficientes.

Informações sobre este minis-tério podem ser pedidas a: CarolRichards, Tel. 01-9186433.

MARTA GOMES

LUISPALAUEM PORTUGAL?

Um grupo de Portuguesesem conjunto com este servode Deus oraram para que oSenhor providencie tal visita.

Oremos também pela pos-sibilidade de uma campanhaevangellstica 'em Portugalcom Luis Palau. Da parte deLuis Palau existe recep-tividade.

Dr. JOSE DIAS BRAVOAGRACIADO PELO

PRESIDENTE DA REPÚBLICAO Dr. José Dias Bravo foi

agraciado pelo Presidente daRepública com o Grande Ofi-cialato da Antiga Ordem Mili-tar de Cristo. A cerimónia decondecoração decorreu noPalácio da Ajuda, em 17 deJaneiro de 1990, presididapelo Presidente da República,Primeiro Ministro, vários mi-nistros, personalidades davida pública e muito público,incluindo vários membros dacomunidade evangélica.

Esta condecoração é osegundo mais alto títuloatribufdo pelo Estado parareconhecer altos serviçospúblicos prestados e foiatribufda por proposta do Pri-meiro Ministro.

Licenciado em Direito, pelaUniversidade de Lisboa, noano de 1958, desempenhoufunções de magistrado judi-cial Guiz) em dezcomarcasdo país, sendo ProcuradorGeral Adjunto em Évora eLisboa. É actualmente o Vice-

Procurador Geral daRepública.

Casado com Dna. Sara Oli-veira Dias Bravo é ancião daIgreja Evangélica das Amorei-ras e tem participado emvários órqãos directivos deentidades evangélicas. É hávários anos o Presidente daAssembleia Geral da AliançaEvangélica Portuguesa.

Natural de Juromenha,dis-trito de Évora, tornou-secrente em Jesus Cristo aos12 anos através dotestemunho de José IIfdioFreire, pioneiro destacado naevanqelização em Portugal.Entre as pessoas que mals o

. influenciaram cita o próprioJosé IIfdio Freire.

Referindo-se à distinçãorecebida o Dr. Bravo afirmou:"Sinto-me feliz como magis-trado e sobretudo comocristão evangélico com aatribulção desta condeco-ração".

FERNANDO ASCENSO

A Aliança Evangélica Portu-guesa realizou" uma Con-ferência de Imprensa, no dia13 de Fevereiro pelas 9 horasnas suas instalações na Av.Conselheiro Barjona de Frei-tas, 16-B, em Lisboa.

O comunicado teve a se-guinte ordem:

1. lntrodução sobre a actual situação na AEP2. Grandes Linhas de Acção para 1990- Reuniões com Procuradoria Geral da República

e Ministério da Justiça- Hevisão dos estatutos- Helações Internacionais- Apoio Jurfdico à Comunidade Evangélica-Outros serviços à Comunidade Evangélica- Reuniões de interacção previstas:

Escolas BfblicasEntidades Evangélicas Envolvidas na Área SocialEncontro Nacional de Pastores e ObreirosConsulta de Organizações Missionárias

Participaram nesta conferência de imprensa os elemen-tos da Direcção da Aliança envolvidos nos diferentesaspectos mencionados.

REFRIGÉRIO 0

~======================~IACTUALIDADE

'Á~LOVEEURWPE~

Procurando mobilizar a ju-ventude evangélica portu-guesa, a Operação Mobiliza-ção vai realizar este verãoduas conferências que sãoparte de um projecto denomi-nado LaVE EUROPE (Amaa Europa), sendo a primeirade 30 de Junho a 4 de Julhona provfncia de Salamanca,Espanha, e a segunda de 28de Julho a 1 de Agosto emPortugal em local a definirdependendo da confirmaçãopara essa altura da visita aonosso pafs do LaGOS 11.

Love Europe é a tentativada OM, de outras organiza-ções e Igrejas locais para res-ponder ao desejo que a situa-ção espiritual da Europa dehoje representa. Foi com estepropósito que em 1989 emcolaboração com outras orga-nizações e igrejas locais, re-alizamos eventos similaresque são seguidos de activida-des evangelfsticas em todo ocontinente europeu nas zo-nas urbanas, nos pafses deleste e ainda nas comuni-dades muçulmanas que vi-vem entre nós.

Na continuidade deste pro-jecto o verão de 90 será maisuma oportunidade de levarCristo por todo este continen-te.

Para o nosso pafs a OMprogramou as campanhas"Amar Portugal" no sentido deajudar as igrejas das zonasinteriores a levar as Boas No-vas às localidades que aindanão possuem nenhum tra-balho e onde se faz sentir anecessidade espiritual daspopulações. Presentementejá foram efectuados algunscontactos com pastores naszonas de Trás-os-Montes eAlto Douro.

Gostarfamos de desafiar osjovens a envolverem-se con-nosco num verão inesque-cfvel, de convfvio saudável,mas também treinamento eensino. Será dada ênfase aaprendlzaqern prática, comodrama, pintura, liderança, tra-balho com crianças, louvor eoração.

O.M. - APARTADO 5066-4018 PORTO CODEX

REFRIGÉRIO f.D)

Em 9 de Fevereiro passa-do, teve lugar no Centro Bí-blico de Esmoriz o habitualencontro quadrimestral deanciãos do Norte, centro eSul.

Após as mensagens da par-te da manhã, foram realizadasvárias comunicaçOes, à tarde,sobre assuntos dlversos, en-tre os quais se destaca: "Re-frigério", "Aliança Evangélica","Caminhos", próxima visita deLuis Palau a Portugal, LarCristão, jantar evangelfstico,etc.

No fim do encontro a As-sembleia foi dividida em gru-pos para dissertação sobreos temas:

a) Evangelização - ondese concluiu que o Senhor nãoescolhe métodos paraevangelizar-, mas homens,já que todos os métodos sãobons desde que dirigidos porDeus.

b) C.I.I. - onde se con-cluiu da necessidade em for-mar uma associação denomi-nada "Comunhão de Igrejasdos Irmãos".

c) Missões - onde se abor-dou: 1. -O sustento dos obrei-ros pelas Igrejas locais; 2 -Um plano de acção nacionalpara evangelização; 3 -Ser aliderança da Igreja a tomar ainiciativa no reconhecimentodos jovens com interesse noMinistério; 4 - Fundo de am-paro e protecção para obrei-ros no campo; 5 - A existênciade 2 fundos com o mesmofim; 6 - Que as Igrejas locais,com interesse em missões,comecem a tirar o dfzimo detodas as suas receitas com ofim exclusivo de Missões.

O próximo encontro nacio-nal de Anciãos, terá lugar, naIgreja Evangélica em Coim-bra, pelas 10 horas do dia 2de Junho, sob a responsabili-dade dos Irmãos do Norte queabordarão o tema: "GrandeComissão ou Grande Omis-são".

Em complemento destaca--se a informação de que estesencontros são abertos a to-dos os anciães e esposas dasnossas Assembleias.

PELAS IGREJAS

-FINANÇAS

MONTE DO ARCO - MAlANa comemoração do 62 aniver-

sário, esta Igreja local vai promo-ver um convívio evangelístico, nodia 14 de Abril, sendo destaque:a música, poesia e a projecçãode um filme.

FOZ DOURO - PORTORealizou-se nos passados

dias 23, 24 e 25 de Fevereiro, o572 aniversário da Igreja na Fozdo Douro. O programa iniciou-sena 6i feira com a projecção deum filme evangélico; no Sábadoà tarde houve uma reunião delouvor e acção de graças, comum tempo de comunhão frater-nal onde não faltou o cházinho eos bolinhos. No Domingo - oencerramento - teve a partici-pação dos jovens, num cultomuito concorrido. Louvemos aDeus por manter estas portasabertas durante tantos anos. Aele toda a Glória.

MADALENA - GAlAMãos carinhosas trouxeram

até nós alguns exemplares dojornal '0 Lusitano Cristão' edita-do em Dezembro de 1924. Aliestá relatadaa existênciade umaMissão, na Madalena, próximodo local, onde desde 1956, sereune a actual igreja.

A referida Missão esteve des-de 1909, na actual Trav. do Vale

Abaixo descreveremos asofertas que recebemos parao Jomal REFRIGÉRIO, asquais agradecemos. Infor-mamos, entretanto, queREFRIGÉRIO tem sob o n2

0429014182/230 conta naCaixa Geral de Depósitos -Maia.Ig. Foz Douro 2 000$Ig. Maia 500$Ig. Mamodeiro 5 000$Ig. Lusiadas 2 500$Ig. Murtede 10 000$Ig. Silveiro 10 500$Ig. Leça e ••••••• .4 200$Ig. Silvalde 1 000$Ig. Guimarães 1 000$Ig. Ameal 500$Ig. Aveiro 1 000$Ig. Valadares 735$Ig. Pampilhosa 2500$Ig. Marq. Olhão 1 500$

com actividade local durante 18anos.

Posteriormente, em 20.05.89,o casal Manuel Delfim e D. Caro-lina Queir6s, ofertaram esponta-neamente um terreno, no largodo Vale Cabine, para ali ser edi-ficada Casa de Oração. A lega-lização do terreno foi demorada,mas já foi feita a escritura públicade posse desta Igreja. Estamosorando e trabalhando para que odesejo do referido casal, guiadopelo Senhor, seja concretiza-do.

MAMODEIRO - AVEIRODe 21 a 26 de Janeiro realiza-

ram-se reuniões especiais comedificantes mensagens da Pa-lavra de Deus.

PERRÃES - O. BAIRRODe 11 a 16 de Fevereiro tive-

ram lugar reuniõesespeciaiscoma presença de vários servos deDeus que deliciaram os pre-sentes com a Palavra de Deus.

SANGALHOSNa comemoração do seu 322

aniversário, de 4 a 9 de Marçoforam convidados diversosirmãos para a festa espiritual.Rogo aos leitores do Refrigérioorações em favor deste trabalho.(Manuel Ribeiro)

Ig. Alumiara 1 000$Ir. D. Seabra 2500$Ir. S. Oliveira 1 000$An. Murtede 1 000$An. Sangalhos 100$An. Gafanha 1 000$An. Sangalhos 6 000$An. S.J. Madeira 2 000$An. Espanha 1 000$An. Cucujães 5000$An. Aveiro 500$An. Cacia 2500$

INFORMAÇÃO 'I

__SEMANA UNIVERSAL DE ORAÇÃO~ o

A mais antigasemana inter-denominacional de oraçãovoltou a ser observada de 7 a14deJaneiro, sob o patrocfnio

as Alianças Evangé licas dosvários pafses do mundo. Defacto a semana universal deoração data dos prim6dios dapr6priaAliança, istoé, meadosdo séc. XIX.

Em Berlim a semanacomeçou com um sinal espe-cial de comunhão junto aomuro derrubado. O secretáriogeral da Aliança Evangélicada Alemanha de Leste foi oorador num encontro na parteocidental da cidade.

Em Inglaterra a Aliança ini-cou o ano com uma digressãode oração pela nova década ea semana universal reforçou aintercessão por pafses emsofrimento como: Ubano,

igarágua e Nepal.Em Portugal a Aliança

Evangélica fez e distribuiu aedição portuguesa do guia deoração preparado Internacio-nalmente pela Aliança da Áus-tria e promoveu ou encorajou

'.SABIA QUE:

várias reuniões de partilha eintercessão. Na zona dagrande Lisboa cultos especiaisinter-igrejas de diferentesdenorninaçôes aconteceramnos concelhosde Almada, Bar-reiro, Cascais, Lisboa, Lourese Sintra. Nestas reuniões foiapresentada a edição portu-guesa do opúsculo "Trios deOração" preparada pelaG.B.U. a partir da ediçãoinglesa da Aliança Evangélica.O Dr. José Dias Bravo,Presidente da AssembleiaGeral da Aliança Evangélicafoi o orador no culto de aber-tura e o pastor Luis Reis.Presidente da Direcção daAliança foi o orador no cultodo encerramento.

O Dr. Ant6nio Calaim,membro da Direcção da Ali-ança que se ocupou em par-ticularda organização das reu-niões de semana e seguiu asreuniões na grande Lisboa,referindo-se a esta semana,afirmou:

"Foi muito encorajador verservos de Deus acompanha-dos por membros das duascongregações entrarem pelaprimeira vez em igrejas vizi-nhas de diferentes denomi-nações, orarem juntos pelasalvação da sua área e emalguns casos combinaremesforços evangelisticos con-juntos. Poderemos estar aassistir às primicias dumacoligação para oração em1990".

.c: ,".'",. .,O DRº JOSEF HROMADKA, EVANGELlCO, DA-IGREJA

CHECA DOS "IRMÃOS" FOI NOMEADO PARA VICE-PRESIDENTE DO GOVERNO DA CHECOSVOLÁQUIA? .

NÃO PERCAO ARTIGO DE DANIEL SEABRA SOBRE A ORIGEM DO

HOMEM A SER PUBLICADO NO PRÓXIMO NÚMERO.

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O QUE ELES NAO DIZEM DE DARWIN !

Nem os biógrafos de CharlesDarwin,nemos escritoresda teoriada Evolução, narram a seguintehistóriaocorridanos últimosdias deCharles Darwin, contada por LadyHope,de Northfield,Mass:"Aconte-ceu numa gloriosa tarde de outonoquandofui convidadaa visitarChar-les Darwin. Ele estava acamado,tendoassimflCéldomesesatéàmorte.Erguendo-seda cama com o apoiode almofadas, a sua face pareciainundadadeprazerquandoentreinoquarto. Ele levantou a mão para ajanelaafimdeassinalarobelopôrdosol que se esb6çava no horizonte,enquanto que com a .ouíra mãosegurava uma Bfblia aberta, queestava sempre a estudar. "O que éque está a ler agora?, perguntei:Hebreus", respondeu."Aindaestoua ler Hebreus,o Livro Real,como ocostumochamar.Depois,apontandocom o dedo paracertaspassagens,comentou-as.Aludi,então,aalgumasopiniões de peso expressas pormuitossobrea históriadaCriação,edepois aos seus comentários aosprimeiroscapitulasdoLivrodeGéne-sisoEle pareceu desolado, os seusdedoscontrairam-senervosamente,esuafaceirradiouumsentimentodeagonia,quandodisse:

Eu era jovem e com ideias dis-formes. Levantei interrogações, fizsugestões,assombrando-mesemprecomtudo;eparameuespantoessasideias espalharam-se,como o fogotocado pelo vento.As pessoasfize-ram delas uma religião. - Fez aseguirumapausa,edepoisdemais-

algumas frases sobre a Santidadede DEUS,e sobrea grandezadesteLivro - Olhando para a Bfbliaque,com temura, seguravadurantetodoaqueletempodisse:Nojardimtenhoumacasadeverãoondecabenrcercade trinta pessoas; é ali (apontounadirecção da janela). Quero que faleali muito. Eusei quevocê lê a Bfbliaàspessoasnasaldeias.Gostariaqueamanhãàtardealgunsservidoresdolugar, alguns locatários, e algunsvizinhos,sereunissemali.Falar-lhes-ia? Sobreque é que lhes falaria?-Perguntei. - CRISTO JESUS -replicou ele logo, numa voz clara eenigmática,acrescentandonumtommais baixo - e a sua salvação. -Nãoéomelhortema?Edepoisqueroque cante alguns hinos com eles.Você traz consigo o seu pequenoinstrumento,nãotraz?- A radiânciaqueasua fraseemanouquandodsseisto, jamais me esquecerei;pois eleacrescentou:"Seareuniãoprincipiaràs três da tarde, esta janela estaráaberta,esaberáque me unireia vósnoscãnticos",

DoCHRISTIANWITNESS

REFRIGÉRIO €D

1.==============.1 PÁGINAJINHA

DIRECÇÃO JIN REESTRUTURA-SEA actual Direcção dos Jovens Norte iniciou a década de 90 -

Reestruturando-se.Com vista a um trabalho mais organizado, logo mais frutffero

e com um alcance mais amplo, os seus elementos procedereamem Janeiro passado a eleição para os novos cargos.

Os resultados ditaram o seguinte:Presidente: Jorge Oliveira (membro da Igreja na Alumiara);Vice-Presidente: Marta Gomes (membro da Igreja em Sil-

valde);Conselheiro: José Carlos Oliveira (ancião da Igreja em Leça

da Palmeira);Secretária: Paula Pina Leite (membro da Igreja na Foz);Tesoureira: Raquel Coelho (membro da Igreja na Alumieira);Relações Públicas: André Mateus (membro da Igreja em

Couto-Cucujães); Paula Cristina Oliveira (membro da Igreja emAlumiara);

Editor Página JINha: Constantino Latada (membro da Igrejaem Silvalde);

Para Vogais - Delegados foram nomeados:Manuel Ascenção: (membro da Igreja na Granja); Paulo Joel

(memborda Igreja no Cedro); Pedro Mateus (membro da Igrejaem Couto-Cucujães); Eunice Vieira (membro da Igreja emBraga); Isaque Lucena (membro da Igreja emGueifães); DanielSeabra (membro da Igreja em Leça da Palmeira); FemandoAraújo (membro da Igreja em Leça da Palmeira).

Agorasó nos resta esperar pelos resultados. Será umanoJINem que a aposta foi feita na qualidade em detrimento daquantidade.

Aguardem-nos!

IAGORAFOBIA - O QUE É? I"Devem existir em Portugal cerca de 300.000 agorofóbicos -

pessoas com o pavor do mundo exterior: Têm grande difi-culdade em sair de casa, entrarem transportes públicos ou sítioscom muita gente onde se possa sentir mal e de onde nãoconsigam fugir.

São pessoas que desesperadamente procuram segurança,ter sempre alguém ao pé ou alguma coisa que as tranquilize.Sofrem terrivelmente."

Em: "Sentimentos - o medo: - Maria José Costa Félix.Depois deste comentário, quase custa a acreditar que este

tipo de fobia existia, e que tantas pessoas, em Portugal, soframdesta forma de medo.

Eu pergunto-me, quantos cristãos sabem que o "préxírno'sotree vive diariamente este problema?

E quantos de nós procuramos nos informar sobre qual amelhorformade nos aproximarmos para ajudarmos o "vizinho"nesse sentido?

Que cada um de nós possa reflectir sobre estas duas questões,

Marta Gomes

REFRIGÉRIO ~

25 ABRIL - "Pedi-Paper''.

14 JUNHO - Passeio(Braga e Geres),

8e9SETEMBRO-Cam-panha evangelística (locala designar).

5 OUTUBRO - Dia doDesporto,

31/12 e 3/1 - Fim de An ;--.,

- JIN.

TIRA A MÁSCARAForam cerca de cem os presentes nas instalações da A.C.M~

vindos de vários pontos da zona Norte (de realçar a presenç .....~de alguns bracarenses), no dia 27 de Fevereiro.

Na tarde deste dia realizou-se a primeira actividade JIN, sobo tema "Tira a Máscara". Houve boa música, drama, concursos,jogos e também um lanche, tudo envolto num ambiente dealegria e são convivo cristão.

Fazendo um balanço deste encontro o saldo resultará posi-tivo. Estão de parabéns os Jovens Irmãos Norte, não só adirecção, mas também todos os que estiveram presentes (jo-vens Irmãos do Norte que são).

Então até Abril. ..