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A entrevista em psicodiagnóstico. Entrevista “(...) meio privilegiado de acesso ao outro, um instrumento que nos permite, por meio da palavra, estabelecer

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A entrevista em psicodiagnstico

A entrevista em psicodiagnstico1Entrevista (...) meio privilegiado de acesso ao outro, um instrumento que nos permite, por meio da palavra, estabelecer as condies necessrias para que se constitua uma relao de ajuda. (Macedo e Carrasco, 2005, p.22)

A entrevista antes de mais nada deve ser vista como um contato social.

Entrevista clnica Conversa centrada no avaliando, unidirecional.Relacionamento no ntimo.Comunicao centrada na tarefa em questo. Limitada no tempo. Lugar e frequncia da interao. Determinao de objetivos e efeitos especficos e esperados. Entrevista A entrevista clinica no estruturada, porm o entrevistador deve saber quais so os propsitos (ou seja, no deixa de ter certa estrutura).

A ateno de quem conduz a entrevista deve ser voltada quilo que est se processando no outro.

O maior desafio do entrevistador criar condies para que o entrevistando tenha confiana e possa examinar questes intimas e pessoais.

Classificao das entrevistasDe acordo com a estrutura

Estruturada = privilegiam a objetividade, perguntas fechadas, delimitao de opes determinadas, respostas especficas. No estruturada.Semi-estruturadas = clareza nos objetivos leva o entrevistador a saber como obter certas informaes, em que circunstncias, de forma no explcita.

Classificao das entrevistasDe acordo com os objetivos

Objetivos fins sempre ser o de descrever e avaliar para oferecer alguma forma de retorno.

Objetivos instrumentais a partir do objetivo se d a forma de conduo da entrevista.

Classificao das entrevistasQuanto a sua finalidade Triagem:

avaliar a demanda do sujeito que chega para atendimento. adequao do encaminhamento recebido. elucidar o melhor encaminhamento para o caso (atendimento individual, grupal, de casal).

Anamnese: levantamento do detalhada da histria de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infncia. Natureza dos conflitos nem sequncia histrica.

Classificao das entrevistasDiagnstica: enfatiza aspectos sindrmicos, que ajudam a caracterizar a condio enfrentada pelo avaliando. Sistmicas/ vinculares: para avaliar casais e famlias.Entrevista de devoluo: comunicao de resultados da avaliao. Competncias do entrevistador Estar presente, atento, realmente interessado naquilo que est sendo dito naquele momento.Criar um clima no qual o paciente possa se sentir vontade.Facilitar a expresso dos motivos aos quais o levaram a estar ali.Buscar informaes que completem lacunas ou ideias vagas.Confrontar esquivas e contradies mobilizar a capacidade de enfrentamento do sujeito, no nvel adequado sua capacidade e estrutura egica. = colocar-se diante de....

O avaliando Motivao Espontnea Compulsria

Propsito Manifesto Latente

ExpectativasPercepo do avaliandoCompetncias do entrevistador Tolerar a ansiedade do paciente e a sua prpria acerca de assuntos que so abordados na entrevista. Ex.: suicdio...Reconhecer as defesas que esto atuando, inclusive na relao com o entrevistador... Compreender reaes comportamentais e emocionais do prprio entrevistador ao entrevistando. Ex.: sono, raiva...Tomar a iniciativa em momentos de impasse. Ex.: presena de pai no tto.Ter segurana na tcnica que utiliza.

Competncias do avaliador EmpatiaAutenticidadeCordialidadeRespeito Considerao positiva Entrevista sobre a histria do avaliando Permite a coleta de dados iniciais que vo dar a base para o processo.Entenda-se histria como: Histria clnica ou da doena mental;Histria pessoal ou anamnese;

Tcnicas de entrevista 1. Questionamento DiretoIndireto 2. Confrontao 3. Silncio 4. Explorao Histria clnica Caracterizar a emergncia de sintomas ou de mudanas comportamentais, numa determinada poca, e a sua evoluo at o momento atual.

Descrev-los, associ-los as circunstncias da vida, analisar o impacto em diversos mbitos da vida (laboral, educacional, relacionamentos interpessoais, ganhos primrios e secundrios).

Histria clnica Ter a verso do prprio paciente sobre o encaminhamento.As circunstncias da tomada de deciso do encaminhamento.Levantamento da sintomatologia e do momento de vida do pacienteRede social de apoio Situao funcional/ desempenho rea afetivo-sexual

Histria pessoal anamnese A histria pessoal est associada ao trabalho de reconstituio global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemtica atual se enquadra e ganha significao.

(Tavares, 2000, p. 59)Histria pessoal anamneseEnfocar conforme os objetivos da avaliao, tipo e idade do avaliando.Reflexo na natureza e quantidade de dados que devem constar ou no no laudo.

Motivo de consulta Histria clnicca Estrutura da histria pessoal necessria Contexto familiar Idade pr- natal e perinatal Infncia intermediria Primeira infncia Pr-puberdadePuberdade Adolescncia Idade adulta Hora de jogo Entrevista Ldica A hora de jogo diagnstica (...) um recurso tcnico que o psiclogo utiliza dentro do processo psicodiagnstico, que tem comeo, desenvolvimento em si mesmo, operando como unidade para o conhecimento inicial da criana, devendo interpret-la como tal, e cujos dados sero ou no confirmados com a testagem.

(Werlang, 2000, p. 98)

Diferena entre hora de jogo diagnstica x teraputica Hora de jogo Entrevista Ldica O brinquedo um meio de comunicao.

A brincadeira a linguagem da criana, equivalendo palavra e o sonho no adulto.

No brinquedo a criana estrutura suas ansiedades, conflitos, fantasias e defesas.

Ponte que permite ligar o mundo externo e o interno.

Hora de jogo Entrevista Ldica Relao com o real, construindo e recriando a realidade.

Domina a realidade projetando os perigos internos sobre o mundo externo.

A criana tem a possibilidade de realizar o desejo dominando em sua faixa etria.

Brinca para elaborar situaes que so traumticas.

Hora de jogo Entrevista Ldica Como se abre o dilogo com a criana?

Oferecer a oportunidade de brincar, como queira, como todo o material disponvel.

Onde poder brincar, por quanto tempo, os papis, objetivos da atividade.

No conveniente interpretar, porm se pode assinalar.

Hora de jogo Entrevista Ldica Nos brinquedos oferecidos pelo psiclogo, a criana deposita parte dos sentimentos, representante de distintos vnculos com objetos de seu mundo interno

(Werlang, 2000, p. 98)Hora de jogo Entrevista Ldica A criana que brinca, brinca a partir de suas possibilidades maturativas, emocionais, cognitivas e de socializao.A postura do psi motivar a interao, um observador no participante, mas quando solicitado participa.