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A era das Revoluções

A era das revoluções

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A era das

Revoluções

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Colégio Sargento WolffData: 04/04/2013.Professor: Adilson CaetanoAlunos: ______________________________________________________________________________________________________Turma : 2003

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Entre o final cio século XVII e o começo do XIX, o mundo ocidental passou por um processo acelerado de

mudanças. Começou a ser destruída a velha sociedade, que se baseava nos privilégios da nobreza e no

poder absolutista dos reis. O Ocidente viveu então uma época de triunfo das idéias do liberalismo e do

iluminismo, que defendiam os direitos e as liberdades dos indivíduos.) Essas idéias inspiraram as revoluções

burguesas na Inglaterra e na França, e também as lutas pela independência nas Américas. No final do século

XVIII, tinha início também a Revolução Industrial.

O Iluminismo e a economia política.

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política.

Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.

O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. 

As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:- Mercantilismo. -Absolutismo monárquico.- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.- O predomínio da burguesia e seus ideais.

As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.

Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.

Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.

Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste período. São eles:

John Locke John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia. 

Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.

Voltaire François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.

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Montesquieu Charles de Secondat Montesquieu em sua  obra “O espírito das leis”  defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.

Rousseau

Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.

Quesnay François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.

Adam Smith Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.

Entre seus principais pensadores podemos destacar François Quesnay (1694 – 1774) e Anne Robert Jacques

Turgot (1727 – 1781). Outro pensador de suma importância foi Vincent de Gournay ( 1712 – 1759), autor da

célebre frase: “Laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même” (Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai

por si mesmo). Essa frase foi de expressiva importância para que fosse lançado um dos pontos fundantes do

pensamento liberal. 

Adam Smith, discípulo de Vincent de Gournay, sistematizou as primeiras premissas do liberalismo econômico.

Considerado um dos fundadores das ciências econômicas, Smith considerou na obra “A riqueza das nações”,

que o trabalho era o fruto de toda a riqueza de uma sociedade. Por meio da intervenção do homem a

prosperidade seria alcançada. Defensor do direito de propriedade, esse pensador ainda acreditava que a

economia era naturalmente guiada por leis próprias e, por isso, não deveria sofrer maiores intervenções do

Estado. 

A revolução Inglesa do século XVII

Ao vermos a grande reverência e prestígio que as autoridades monárquicas inglesas possuem, nem chegamos

perto de imaginar que esse país foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século XVII, a ilha

britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do Antigo Regime. Foi durante a

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Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história

política da Inglaterra.

Durante os reinados da dinastia Tudor, a Inglaterra viveu um notório desenvolvimento de sua economia. Sob a

tutela do rei Henrique VIII e, posteriormente, da rainha Elizabeth I, a burguesia britânica viveu anos de intensa

ascensão econômica. A formação de monopólios comerciais e o desenvolvimento de lucrativas atividades

fizeram com que a parte da burguesia britânica enriquecesse rapidamente.

No entanto, os pequenos comerciantes acabaram sendo prejudicados. As vantagens da política econômica

britânica beneficiavam uma parcela limitada de uma burguesia bem relacionada com as autoridades reais da

época. Além disso, parte das corporações de ofício inglesas detinha o monopólio sob a produção de certos

produtos manufaturados que impediam a ampliação do campo de atividades econômicas explorados pela

burguesia.

No campo, a velha economia agrícola voltada ao abastecimento sofria grandes transformações. As terras

passaram por um grande processo de especulação econômica decorrente da demanda da burguesia por matérias-

primas. Foi nesse período que se instituiu a política dos cercamentos. Tal medida visava ampliar a

disponibilidade de matéria-prima por meio da apropriação das terras coletivas e devolutas. Com isso, vários

camponeses e pequenos proprietários de terra sofreram uma terrível perda que empobreceu tais setores da

sociedade britânica.

Nesse contexto contraditório, onde a Inglaterra enriquecia à custa da exclusão econômica de parte da população,

é que temos preparado o contexto revolucionário inglês. Além dos problemas de caráter econômico, as

contendas religiosas entre católicos e protestantes dividiam a sociedade britânica em mais uma delicada questão

histórica.

As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou

ao trono inglês. Influenciados por uma forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao

absolutismo britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter econômico e

religioso. Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, de visão liberal e composta por burgueses

protestantes; e o reis da Dinastia Stuart, que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política.

O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da

Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e

econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras

etapas do processo revolucionário inglês.

A Revolução Francesa de 1789.

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O

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primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Girondinos e Jacobinos

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinosrepresentavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A Fase do Terror 

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

A burguesia no poder 

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

O Antigo Regime

 Antigo Regime refere-se ao sistema político e social que foi estabelecido na França a partir do final da Idade Média.

As origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados

Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam

no domínio político dos nascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía

ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.

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A França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para

simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se

claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual

tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e

lidar com tudo.

O segundo estado era representado pela nobreza, que na prática nada fazia de produtivo para a França. Vivia da

renda auferida da máxima exploração possível sobre os camponeses e desfrutavam dos luxos proporcionados

pela aristocracia francesa. Já o terceiro estado representava o grosso da população francesa, incluía os

camponeses e os burgueses e era quem pagava os impostos para sustentar a máquina estatal e quem realmente

trabalhava para gerar os lucros da nobreza. Acima de todos eles estava a figura absolutista do monarca que

comandava todo o sistema.

Com base em uma sociedade altamente estatizada, o Antigo Regime possuía suas características econômicas,

sociais e políticas. Economicamente, o sistema se baseava na propriedade de terra, de onde vinha a produção

francesa. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo seu trabalho explorado em prol do sustento da

nobreza. Constituía-se no capitalismo comercial. Socialmente, havia uma grande e rígida divisão do Estado. A

maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições de vida, oprimidas pelo sistema. E

politicamente, uma monarquia absolutista desfrutava de uma série de privilégios e autoridade considerada

divina.

A partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a ocorrer na Europa Ocidental

que fragmentaram o Antigo Regime. Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base

para o questionamento do sistema, propagando novos ideais na população. Simultaneamente, emergia também o

pensamento liberal que pregava mudanças na forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e

social. Assim, a defesa pelo fim do intervencionismo do Estado na economia e pela democracia ganharam

espaço na França. ARevolução Industrial iniciada pela Inglaterra mostrou ao mundo Ocidental novas realidades

produtivos e determinou a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.

O conceito de Antigo Regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicado aos vários

reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do Antigo

Regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão

em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento, Liberdade,

Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país

a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século.

O Congresso de Viena e a ração conservadora européia.

O fim do Império Napoleônico iniciou um movimento contrarrevolucionário, em meio a pretensões

hegemônicas, envolvendo, sobretudo, as nações que haviam participado da coalizão que havia derrotado os

franceses, nomeadamente Inglaterra, Rússia, Prússia e Áustria.

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Precedida pelos Tratados de Paris, imposto a Luis XVIII e Tratados Coloniais entre Inglaterra e Holanda; sob

pretexto de resolver as questões emergenciais do pós-guerra e decidir um novo arranjo de poder que nortearia as

relações internacionais a partir de então; representantes das nações européias decidiram se reunir em Viena, em

setembro de 1814,compondo o Congresso de Viena, o qual duraria até junho de 1815.

O congresso foi presidido pelo estadista austríaco PríncipeKlemens Wenzel von Metternich, contando ainda

com a presença do seu Ministro de Negócios Estrangeiros e do Barão Wessenberg como deputado.

A Prússia foi representada pelo príncipe Karl August von Hardenberg, o seu Chanceler e o diplomata e

académico Wilhelm von Humboldt.

O Reino Unido foi inicialmente representado pelo seu Secretário dos Negócios Estrangeiros, o Visconde de

Castlereagh; após fevereiro de 1815 por Arthur Wellesley, Duque de Wellington e depois pelo Conde de

Clancarty.

A Rússia foi defendida pelo seu Imperador Alexandre I, embora fosse nominalmente representada pelo seu

Ministro de Negócios Estrangeiros.

A França estava representada pelo seu Ministro de Negócios Estrangeiros Charles-Maurice de Talleyrand-

Périgord.

Portanto, as potencias envolvidas nos debates fizeram-se presentes representadas diretamente pelos seus

mandatários e principais ministros, haja vista a imensa importância dos interesses envolvidos.

Em clima informal, sediadas pelo Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Fernando II, ainda

estiveram presentes as discussões do congresso representantes da Espanha, Portugal, Suécia e dos Estados

alemães (a Alemanha ainda não estava unificada).

Sendo oferecido aos participantes farto entretenimento entre as sessões, fato que levou  um dos Príncipes

presentes as negociações a afirmar que o congresso não andava, dançava.  

Reunidos no Pacto da Santa Aliança, a Rússia, Áustria, Prússia, Espanha e Portugal, unidos em torno do caráter

conservador do regime monárquico, pressionaram o congresso a reimplantar o absolutismo, assumindo o

compromisso de intervir em caso de avanço dos ideais revolucionários, o que na prática representava uma

tentativa de manutenção das colônias portuguesas e espanholas nas Américas.

Enxergando uma limitação nas suas pretensões políticas e econômicas junto às zonas produtoras de matéria-

prima, potenciais consumidoras de produtos manufaturados, a Grã-Bretanha exerceu pressão contrária à

restauração do Antigo Regime, propondo o Pacto da Quádrupla Aliança, impondo, por sugestão francesa, o

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principio da legitimidade, por meio do qual cada potencia deveria voltar a possuir os mesmos limites que tivera

antes de 1789.

O mapa da Europa e da América terminou sendo redesenhado, forjando um equilíbrio entre as principais

potencias européias, consagrando, pela primeira vez, um entendimento entre as nações em favor da manutenção

da paz, traçando diretrizes para criar um clima de estabilidade a partir de uma gestão compartilhada, negociada

pelos diplomatas, visando evitar novas guerras.

Na visão de muitos autores, o Congresso de Viena representou o amadurecimento das relações internacionais

praticadas pelas potencias européias, criando uma unidade orgânica, uma cultura comum com princípios

específicos que passaram a caracterizar um sistema de relações regidos pela racionalidade, daí, inclusive, o

emprego do termo concerto entre as nações.

Todavia, o congresso terminou por constituir dois grandes grupos hegemônicos: de um lado as potencias

liberais, agregando Grã-Bretanha e França; e de outro as potencias conservadoras, compondo Rússia, Prússia e

Áustria.

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Conclusão

Iluminismo

Defendendo a adoção de medidas de caráter racional, Adam Smith enxergava na livre-concorrência e na divisão

do trabalho itens fundamentais para o desenvolvimento da economia. Assentando tais idéias sobre a economia,

Smith colocou o liberalismo econômico como uma das mais pujantes correntes do pensamento econômico até o

início do século XX.

A Revolução Inglesa do século XVII.

O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da

Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e

econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras

etapas do processo revolucionário inglês.

A Revolução Francesa de 1789.

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do

sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais

passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro

lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade

burguesa ecapitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas)

presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência  de alguns países da

América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

O Antigo Regime

O conceito de Antigo Regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicado aos vários

reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do Antigo

Regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão

em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento, Liberdade,

Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país

a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século.

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O Congresso de Viena e a ração conservadora européia.

Consagraram uma harmonia nem sempre unitária, com histórico de divergências e decisões ora pendendo a um

ou outro lado, embora mantendo a ordem mundial precariamente entre 1815 e 1848, terminando por permitir a

independência dos paises da América Latina e a sobrevivência de monarquias constitucionais.

No final os interesses britânicos acabaram prevalecendo; mesmo durante o período de concerto entre as nações,

movimentos de ordem liberal haviam sido  registrados em paises conservadores, a despeitos de reprimidos com

sucesso; semeando o liberalismo, germinado pelo mercantilismo, fomentando o crescimento de uma economia

globalizada a partir da década de 1840 e a substituição do poder compartilhado pela Pax Britannica.

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Anexos

O iluminismo

A revolução Inglesa do século XVII.

 O governo de Carlos I, o início das tensões que conduziram à Revolução Inglesa.

A Revolução francesa de 1789.

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 Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais.

 Napoleão Bonaparte: implantação do governo.

O Antigo Regime

O Congresso de Viena e a ração conservadora europeia.

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Bibliografia

BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

SARAIVA, José Flávio Sombra (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas. São Paulo:

Saraiva, 2007.

www.infoescola.com.br

www.brasilescola.com.br

www.wikipedia.com.br