A Escrava Isaura.pptx

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Apresentao do PowerPoint

E.E.E.F.M Antonita Corra de Menezes

Equipe: Igor Diniz Antnio Klisnmann Leonardo Nilo Isaac Luan Valmando FerreiraDisciplina: Portugus Prof.: Denise Pereira Turma: 2 C

Escrava Isaura

Introduo

O objetivo deste trabalho analisar o romance A Escrava Isaura, de Bernardo Guimares, levando em conta os aspectos literrios e sociais, a fim de verificar qual a contribuio dessa obra para o Romantismo no Brasil e como ela est relacionada ao contexto em que se situa.

Desenvolvimento

A escrava Isaura

Bernardo Guimares (1825-1884) nasceu no dia 15 de agosto, na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Filho de Joo Joaquim da Silva Guimares e Constana Beatriz de Oliveira Guimares. Estudou no seminrio e aos 22 anos ingressou na Faculdade de Direito de So Paulo. Foi amigo de lvares de Azevedo e de Aureliano Lessa. Formou-se em 1852.

A histria se passa nos primeiros anos do reinado de D. Pedro II, inicialmente em uma fazenda em Campos dos Goitacazes (RJ). Isaura, escrava branca e bem-educada, assediada pelo seu senhor, Lencio, recm -casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de Lencio, como j fizera no passado, sua me, que, por ter repelido o pai de Lencio, fora submetida a um tratamento to cruel que, em pouco tempo morrera. Para for-la a ceder, Lencio manda Isaura para a senzala trabalhar com as outras escravas. Sempre resignada, suporta passivamente o seu destino, porm, no cede a Lencio, afirmando que ele, como proprietrio, era senhor de seu corpo, mas no de seu corao: No, por certo, meu senhor; o corao livre; ningum pode escraviz -lo, nem o prprio dono. Lencio, enfurecido, ameaa coloc-la no tronco. No entanto, seu pai, ex-feitor da fazenda, consegue tir-la de l e foge com ela para Recife (PE). Em Recife, Isaura usa o nome de Elvira e vive reclusa numa pequena casa com seu pai. Ento, conhece lvaro, por quem se apaixona e correspondida. Vai a um baile com ele, onde desmascarada e reconhecida. lvaro, ainda que surpreso, no se importa com o fato de ela ser uma escrava e resolve impedir que Lencio a leve de volta, inclusive tentando compr-la. Mas no consegue convencer o vilo, e este leva Isaura de volta ao cativeiro na fazenda. Lencio est praticamente falido e, com o objetivo de conseguir um emprstimo do pai de Malvina, consegue se reconciliar com a mulher, afirmando que Isaura quem o assediava. Ento, para punir Isaura, Lencio manda que ela se case com Belchior, jardineiro da fazenda. Entretanto, lvaro descobre a falncia de Lencio e compra a dvida dos seus credores, tornando-se proprietrio de todos os seus bens, inclusive de seus escravos. No dia do casamento de Isaura, antes que se celebrasse a cerimnia, lvaro aparece e reclama seus direitos a Lencio. Vendo -se derrotado e na misria, Lencio suicida-se. Tudo termina, portanto, com a punio dos culpados e o triunfo dos justos.

Personagens Isaura. a personagem central do romance. Lencio. O vilo da trama.lvaro. o bom moo da histria.Miguel. Pai de Isaura.Juliana. Me de Isaura.Malvina. A esposa de Lencio.Henrique. O irmo de Malvina.Belchior. o jardineiro da fazenda.Comendador Almeida. Pai de Lencio e dono da majestosa fazenda.Rosa. uma amante de Lencio.Andr. o pajem de Miguel.Dr. Geraldo. Amigo de lvaro.Martinho. um espio que presta servio a Lencio.

Classificao do Romance

Romance Regionalista

Tempo

Tempo Cronolgico

Espao

Municpio de Campos de Goitases (Rio de Janeiro) e Recife

Foco Narrativo

O foco narrativo do livro Escrava Isaura na Terceira Pessoa

Linguagem

Linguagem Formal

Importncia da Obra

A Escrava Isaurase tornou um livro muito popular j na poca de sua publicao graas ao apelo abolicionista mesclado ao sentimentalismo. O romance foi um sucesso sobretudo entre o pblico feminino que se compadeceu do sofrimento da herona cativa.

Concluso

Portanto no estudo desse livro a Escrava Isaura foi muito difundido na poca de sua publicao, pois alm de apresentar uma linguagem simples e direta, a o bra retratava um problema muito prximo da realidade social: a escravido. Nessa obra romntica, Bernardo Guimares faz uma forte crtica aos abusos e humilhaes com os quais os escravos sofriam. No entanto, no deixa de ter como foco principal o amor, acompanhado das caractersticas fundamentais do Romantismo, como o sentimentalismo exagerado e a idealizao da mulher.