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a espera de um milagre

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a espera de um milagre e uma fixação de um preso e ficava na cadeira eletrica

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A ESPERA DE UM MILAGRE

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INDÍCE ...........................................................................................................................................1

CAPITULO 01 ........................................................................................................................3

Capitulo 02 ..........................................................................................................................4

Capitulo 03...........................................5

Capitulo 04 ..........................................................................................................................7

Capitulo 05 ..........................................................................................................................8

Capitulo 06 ........................................................................................................................ 10

Capitulo 07 ........................................................................................................................ 11

Capitulo 08 ........................................................................................................................ 13

Capitulo 09 ........................................................................................................................ 14

Capitulo 10 ........................................................................................................................ 16

capitulo 11.................................................................................................................. 18

Capitulo 12 ................................................................................................................. 20

Capitulo13 .................................................................................................................. 21

Capitulo 14 ................................................................................................................. 22

Capitulo 15 ................................................................................................................. 24

CAPITULO 16............................................................................................................... 25

CAPITULO 17............................................................................................................... 26

CAPITULO 18............................................................................................................... 27

CAPITULO 19............................................................................................................... 28

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CAPITULO 01 À Espera de um Milagre (no original em inglês The Green Mile) é um filme norte-americano de

1999, do gênero drama, dirigido e roteirizado por Frank Darabont, baseado no livro homônimo

de Stephen King, lançado em 1996. O filme é narrado em flashback e estrela Tom Hanks como

Paul Edgecomb e Michael Clarke Duncan como John Coffey, narrando a história de Paul e de

sua vida como agente penitenciário do corredor da morte durante a Grande Depressão e os

eventos sobrenaturais por ele presenciados.

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Capitulo 02 Ambientado em 1935, no corredor da morte de uma prisão da Louisiana, conta a história da

relação entre Paul Edgecomb, o chefe de guarda da prisão, e um de seus prisioneiros, John

Coffey.

Coffey é um homem negro de grandes proporções, condenado à morte pelo assassinato de

duas garotas brancas. Aos poucos, desenvolve-se entre Edgecombe e Coffey uma relação

incomum, baseada na descoberta de que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao

mesmo tempo, misterioso e milagroso. O guarda se debate em um conflito moral entre o

cumprimento do dever e a consciência de que o prisioneiro que deverá morrer pelas suas mãos

pode não ser o culpado de um crime tão brutal.

A história é contada em flashback por Edgecombe, durante sua velhice em um asilo. Além da

relação com Coffey, Edgecomb relata as histórias de outros guardas e condenados.

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Capitulo 03

O filme é feito em flashback, baseado na obra de Stephen King, no qual temos Paul Edgecomb(Tom Hanks), o personagem principal, num asilo narrando a história de John Coffey(Michael Clarke Duncan) revivendo um fato marcante em seu passado, especificamente no ano de 1935, em que trabalha como policial no corredor da morte de uma prisão americana. Um período que sofre de grave infecção urinária, ao mesmo tempo que recebe John, um homem negro de estatura enorme, como prisioneiro a ser executado, condenado pela morte e estupro de duas crianças brancas.

Paul se surpreende com a docilidade de John que passa a chamá-lo respeitosamente de “chefe” em toda a trama, não o vendo como pessoa perigosa passa a investigar seu caso se surpreendendo com a acusação. Até ali ele tem uma boa relação com seus

colegas e prisioneiros, porém chegam duas pessoas para atrapalhar a harmonia do presídio: O guarda Percy Wetmore(Doug Hutchinson), que é designado para lá através

da influência de pessoas do alto escalão, se mostrando cruel e perverso diante dos colegas e condenados, e temos o prisioneiro conhecido por Wild Bill(Sam Rockwell)

que se mostra mais cruel ainda metendo medo até ao próprio Percy que vive a perseguir um rato de estimação de um dos prisioneiros mostrando seu total

desequilíbrio e insanidade.

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Em meio a vida no corredor da morte Paul encontra seu chefe Warden Hal Moores(John Cromwell) que sofre com o cancêr da

esposa afirmando já está nas últimas, aproveita a conversa para avisá-lo sobre Pierce e sua falta de escrúpulos alertando-o que pode chegar a fazer mal a alguém no presídio.

Logo em seguida ao receber o prisioneiro Wild que provoca uma confusão tentando uma fulga , Paul cai no chão com fortes dores decorridas da sua infecção urinária e é

neste momento que descobre o primeiro milagre de John, esse pede pra tocá-lo e assim o cura da infecção. Impressionado Paul começa a acreditar na possibilidade de

sua inocência se aproximando mais dele conhecedo seus poderes como exemplo presencia a morte do rato causado por Pierce. Ele dá o rato a John que o cura impedindo que morra e descobre que ele suga a doença pra ele e expele pela boca descobrindo assim os dons do preso.

Um ponto a ser destacado é que timidamente existe uma menção ao preconceito racial em alguns relatos das pessoas que acusam John, por ser negro não pensam na hipótese dele ser inocente quando foi um branco e pessoa de confiança da família que fez isso, mas Paul se mostra uma pessoa humana o tempo todo sentindo o caráter de John, tanto que o leva escondido para a casa do seu chefe e antes de ir é pego por Wild pela mão, nesse momento John através do tato revive toda a cena de brutalidade que sucedeu com as meninas e que o responsável por isso foi o próprio Bill! Assim, ao curar a esposa do chefe de Paul, John não expele a doença , fica pra si e planeja castigar Piercy e Wild ao passar a mesma pra o próprio Piercy que, em transe, atira em Wild

matando-o e ficando louco em seguida.

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Capitulo 04 Procurando justificativas pelo ato Paul indaga John que pega nele para que veja tudo o

que Wild fez com as meninas relatando que o prisioneiro usou o amor que uma tinha

pela outra para matá-las, dando a certeza a Paul de sua inocência sem ter como prová-

la. Nesse momento Paul busca alternativas com John de socorrê-lo, porém o mesmo

diz que prefere ser executado a se manter num mundo tão cruel, se mostrando puro ao

fazer pedidos inocentes antes da execução como assistir a um filme e não ficar no

escuro durante sua morte comovendo aos guardas e antes de sua morte fala pra John

do amor que o assassino usou para com as crianças e que no mundo sempre acontece

isso, fazendo uma crítica aos valores das pessoas.

Após presenciar a morte de um inocente, John pede pra sair do cargo com remorso de ter deixado morrer uma pessoa com dons especiais o caracterizando como um milagre

de Deus terminando o filme como começou, idoso, porém revelando seu castigo que seria ter recebido durante a cura de John vida longa, assim como ratinho, pois veria os

seus partir e continuaria a viver, pra ele esse foi o castigo por ter matado um milagre de Deus!

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Uma perfeita sintonia entre Tom Hanks e Michael Duncan que emociona o

telespectador do ínicio ao fim ao protagonizarem um drama sobrenatural de forma

emocionante.

Capitulo 05 Chamar o cinema de indústria pode soar estranho para alguns ouvidos. Afinal, o que

caracterizaria o filme "Made in Hollywood" como sendo um produto feito em escala industrial?

A resposta é complexa, mas À Espera de um Milagre pode servir como um exemplo.

O filme narra o cotidiano de um bloco de um presídio onde os condenados à morte aguardam

o dia da execução. É nesse espaço que irá desenrolar os dramas de Paul Edgecomb (Tom Hanks)

e cia. O espectador irá conhecer a tentativa do guarda Edgecomb de tornar a vida dos

condenados mais digna, o prazer sádico do guarda covarde Percy Wetmore (Doug Hutchison), a

amizade do preso Eduard Delacroix (Michael Jeter) com seu ratinho Mr. Jingles, o perigoso e

maluco William "Wild Bill" Wharton (Sam Rockwell) e o misterioso John Coffey (Michael Clarke

Duncan), um gigante acusado de estuprar e matar duas garotinhas mas que tem medo do

escuro e guarda misterioso poder.

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Essa trama, retirada de obra de Stephen King, se desenvolve sem sobressaltos e com fluência.

Mais. Os lugares dos personagens são demarcados logo na primeira aparição na tela. Aqui já

vemos uma característica de um produto tido como industrial. Não há espaço para

ambigüidade. Logo na primeira cena, o espectador sabe quem é o vilão e quem é o mocinho da

história. Essas características permanecem até o fim, ou seja, os personagens são

absolutamente lineares, possuem o mesmo tratamento da primeira há ultima cena.

Assim, o espectador sabe que

"Wild Bill" é um criminoso perigoso porque simula uma aparente catatonia para, em seguida,

atacar os guardas. Percy Wetmore também não é flor que se cheire, afinal, mostra a sua

insensibilidade logo na primeira cena, quando anuncia a todos que mais um prisioneiro está

chegando para ser eletrocutado na cadeira elétrica ("Mais um homem morto", grita com

prazer). Delacroix, no entanto, tem bom coração (a amizade com o ratinho fala por si). E

Coffey? Um assassino de crianças que tem medo do escuro não soa estranho? Esse é o

"mistério" que irá rondar as três horas de filme.

Essa demarcação de lugares é essencial para as cenas que se seguirão, pois reconhecer o bem e

o mal fará com que o diretor possa "manipular" as emoções do espectador. Assim, ficamos

horrorizados com a morte dolorosa e cruel de Delacroix na cadeira elétrica. Ficamos

sensibilizado com a bondade de Coffey. E temos outra reação com o fim dado a Percy e "Wild

Bill".

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Capitulo 06 Os Estados Unidos da América está na lista dos países que admitem a pena de morte em determinadas circustâncias. Esse dado não é novo, há muito que o Corredor da Morte

abriga aqueles condenados a pagar com a vida pelos delitos cometidos. Antigamente, não havia drogas e injeções letais, que atualmente garantem um fim "limpo" para essas pessoas. O método de então era a cadeira elétrica. E é exatamente este o cenário que

Stephen King assume para o aclamado clássico que sugiro.

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A história se passa em 1935 e o narrador é Paul Edgecomb, chefe dos agentes

peninteciários, cuja missão é cuidar dos presos que aguardam sua ida à Green Mile.* Ele se impressiona de imediato com John Coffey, um negro alto, bruto e forte,

condenado pelo estupro e morte de irmãzinhas gêmeas. Se a primeira imagem do dito assassino era de alguém másculo e ameaçador, essa impressão se desfaz ao longo do desenrolar da trama. Ocorre que sua inocência beira a infantilidade.

Há vários personagens interessantes, como Brutal e Percy, companheiros de profissão

de Edgecomb. Cada um tem personalidade própria, delimitada com maestria pelo autor. Creio que isso é proposital: o mau caráter de Percy contrasta com as atitudes dos outros envolvidos, deixando bem explícito quem é "do bem" e "do mal". Ele é o tipo de pessoa

que ninguém gostaria de conhecer ou ter por perto. Há,ainda, a participação especial de um ratinho muito esperto, que se torna companhia de John.

Em determianda ocasião, Coffey irrita Percy e desencadeia a ira deste último. Destemido a não deixar barato, ele

empreende esforços para ter sua vingança. E daí em diante, ocorrem tragédias sucessivas para o prisioneiro, sob o olhar incrédulo e benevolente de Paul.

O livro é emocionante, ainda que tenha aquele traço sobrenatural inconfundível do Mestre do Terror. Ok, nem todas as explicações são plausíveis, nem todos os fatos são

reais, mas ainda assim me fez pensar na proposta da pena de morte e em como a justiça é falha e incapaz de alcanlçar aqueles que realmente deveriam ser submetidos à ela.

Enfim, chorei-bastante, diga-se de passagem- no final da leitura.

Capitulo 07 “Cada um de nós tem compromisso com a morte, não há exceções, sei disso, mas às vezes, oh meu Deus, o Corredor da Morte é muito comprido.”

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À espera de um milagre foi o livro que escolhi para o Desafio Literário no mês de julho. O tema do mês é um livro adaptado para o cinema, para conhecer os livros escolhidos pelos outros participantes.

Acho que esta é uma história que a maioria das pessoas já conhece, quase todo mundo viu o ótimo filme estrelado por Tom Hanks no papel de Paul Edgecombe. Eu já vi o filme várias vezes e sempre me emocionei, tinha muita curiosidade para ler o livro e ver as diferenças. Não sei se vocês sabem, mas originalmente este livro foi publicado separadamente em seis fascículos com o nome de “O corredor da Morte”. O autor explica a experiência inédita, o sucesso com o público e fala até de alguns anacronismos que podemos perceber durante a leitura, já que como fascículo o livro foi escrito muito rápido e ele não teve muito tempo para pesquisar e rever alguns dados. Mas vamos à história.

O livro é contado por Paul Edgecombe hoje um idoso que vive em uma casa de repouso, ele volta ao tempo e narra suas experiências como chefe dos guardas na Penitenciária de Cold Mountain, mais precisamente no corredor da morte. Acompanhavam os últimos dias dos condenados, assassinos cruéis e perigosos, capazes de qualquer coisa, muito cientes de que o Estado não poderia eletrocutá-los mais de uma vez.

Nada que aconteceu durante todo seu trabalho na penitenciária se comparou ao estranho e misterioso John Coffey, que chegou ao Corredor em 1932 ao ser condenado pelo assassinado brutal de duas meninas, as gêmeas Detterick. Um negro, sem instrução, encontrado ao lado dos corpos ensangüentados, em uma época em que o negro já seria condenado antes mesmo de ser julgado, mas Paul suspeitava que aquela não fosse a verdadeira história. Que existiria outra verdade.

No Bloco E ficamos conhecendo os guardas Dean Stanton, Harry Terwilliger, Brutus Howell (conhecido como Brutal) e Percy Wetmore. Percy era cruel e ignorante, mas os outros guardas eram obrigados a tolerar suas maldades devido ao seu parentesco com o Governador. Foi Percy que introduziu John Coffey no bloco, enquanto berrava “Homem morto caminhando! Homem morto caminhando por aqui!”.

“John Coffey era preto, como a maioria dos homens que vinha passar uma temporada no Bloco E antes de morrer no colo da Velha Fagulha e tinha dois metros e cinco de altura. Mas não era todo comprido e fino como aqueles sujeitos de basquete na TV – tinha os ombros largos, o peito estufado, coberto de músculos em todas as direções. Tinham posto nele uma roupa azul de brim do maior tamanho que encontraram no depósito, mas ainda assim as bainhas das calças ficavam a meia altura de suas barrigas da perna, encalombadas e cheias de cicatrizes. A camisa estava aberta até abaixo do peito e as mangas paravam em algum lugar dos antebraços...Dava a impressão de que poderia

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ter rompido as correntes com que estava preso com a mesma facilidade com que se rompem as fitas de presentes de Natal, mas quando se olhava nos seus olhos via-se que ele não ia fazer nada disso.”

No Bloco E também ficamos conhecendo os outros presos como o índio Arlen Bitterbuck, o francês Eduard Delacroix e seu rato amestrado o Sr. Guizos; o sinistro Willian Wharton que se deixassem faria o inferno na prisão. No decorrer da história estranhamente alguns destes presos acabam interligados, para o bem ou para o mal.

A história de John Coffey e o que ela desencadeia é emocionante, a união do drama com o sobrenatural também. John te faz acreditar, em Deus, em milagres, em algo mais. Apesar que acho que todos já viram o filme, não vou contar mais aqui senão seria spoiler.

Assim como o filme, o livro emociona. Mesmo já sabendo muito do que ia acontecer e agora posso dizer que o filme foi bem fiel ao livro, me emocionei em várias partes. Foi engraçado ver o contraste de alguns presos condenados por assassinatos acabarem sendo vistos como boas pessoas, enquanto um guarda era visto como a escória do lugar. John Coffey é um caso a parte, despertou pena, tristeza, simpatia, um personagem tão complexo que é difícil de descrever, uma criança no corpo de um brutamonte.

Este foi um livro que terminei e fiquei pensando porque não tinha lido antes, para quem gostou do filme tenho certeza que vai adorar, já Stephen King acho que dispensa comentários, perfeito.

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Capitulo 08 Tudo parece absolutamente arquitetado, planejado, para que o espectador tenha as reações

desejadas nos momentos adequados. Nada foge ao controle do diretor ou produtor, tudo se

encaixa com perfeição. Ou seja, um filme elaborado com a racionalidade empregada em um

produto industrial.

É interessante notar que, desde o início, o espectador já sabe como o filme irá terminar por

algumas evidências. A primeira e mais óbvia é que a história é fruto de um flash-back.

Edgecomb já velhinho é o narrador, ou seja, esse não pode morrer durante o filme! Segundo:

alguém conhece homens malvados que maltrataram até os que estão no corredor da morte e

que foram contemplados com um futuro cor-de-rosa no cinema de Hollywood?

Apesar disso, o filme flui com desenvoltura e ainda guarda alguns trunfos na manga, como o

epílogo revelador e que coloca tudo no seu devido lugar

Resumo da ópera: não é por ser um produto industrial e

não artístico (obras com marcas de um autor, com histórias originais, etc.) que o filme deixa de

ter seus valores. À Espera de um Milagre pode jamais constar de uma lista de clássicos ou

obras de arte do cinema. No máximo será um passatempo ligeiro de alguma Sessão da Tarde.

Mas, com certeza, irá proporcionar três horas de prazer e um pouco de emoção. O que não é

de se jogar fora.

Em uma comparação esquemática, pode-se dizer que À Espera de um Milagre está para o Big

Mac, assim como os filmes de Godard estão para o caviar. Mas convenhamos. Um sanduba no

Mac Donalds de vez em quando não faz mal para ninguém.

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Capitulo 09

Milagres acontecem em lugares inesperados, mesmo no bloco de celas para o corredor da morte na Penitenciária Cold Mountain. Lá, John Coffey, um gentil e gigante prisioneiro com poderes sobrenaturais, traz um senso de espírito e

humanidade aos seus guardas e colegas de cela. Tom Hanks lidera um elenco estrelar(incluindo Michael Clarke Duncan, como Coffey) nesta emocionante e

tocante história de guardas e prisioneiros; maridos e esposas; um inesquesível camundongo chamado Mr.Jingles; e um produtor a altura desde elenco. Esse

produtor e diretor é Frank Darabont, que retorna após seu debute em 1994 dirigindo Um Sonho de Liberdade, para adaptar outro conto de Stephen King num poderoso e admirável entreterimento, indicado para 4 Oscar, incluindo Melhor Filme.

Freqüentemente o cinema busca sua inspiração em outra forma de arte: a literatura. Desta vez,

o autor escolhido foi Stephen King, um dos mestres do terror, subrenatural e suspense. E a

adaptação cinematográfica faz jus à sua renomada obra.

O filme se passa como um longo flashback: Paul Edgecomb (Tom Hanks) conta a uma amiga

sobre o verão do ano de 1935, quando era policial e trabalhava no corredor da morte de uma

prisão no estado americano da Louisiana. O nome original do filme vem justamente do fato de

que costumava-se dizer que os prisioneiros ali mantidos caminhavam sua última milha sobre

um piso de cor verde da sua cela até a grande "atração" do local - a cadeira elétrica.

Um dia, um novo prisioneiro chega: seu nome é John Coffey (Michael Clarke Duncan), um

negro de altura impressionante mas que se revela um gigante calmo: ele conversa

delicadamente, tem medo do escuro e chora várias vezes - algo que parece terrivelmente

ilógico dada a sua condenação pelo estupro e assassinato de duas garotinhas brancas.

A convivência entre os prisioneiros e os guardas é relativamente amistosa, com o respeito

imperando ali. É costume que a execução de cada um deles seja treinada antes de ocorrer

efetivamente, para impedir qualquer erro que prolongue o sofrimento dos condenados. A

rotina é normalmente calma até o dia em que um pequeno rato aparece em frente a mesa dos

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policiais, que pede por comida e depois se esconde na solitária (utilizada como depósito), onde

ninguém consegue encontrá-lo. O mesmo rato torna-se alvo da obsessão de Percy Wetmore

(Doug Hutchison), um guarda que possui ligações poderosas mas adora estar ali porque pode

intimidar, provocar e causar todo o tipo de sofrimento aos presos - um verdadeiro sádico,

desprezado pelos seus colegas.

O mesmo ratinho volta a aparecer mais tarde, tendo sido "domado" por Eduard Delacroix

(Michael Jeter), que o nomeia Mr. Jingles. O animalzinho passa a morar na mesma cela de

Delacroix, e obedece todos os comandos do preso - um fato surpreendente para todos. Chega

também à prisão um sujeito extremamente estranho: William Wharton (Sam Rockwell), que

engana a todos como um falso louco e quase estrangula um dos guardas na sua chegada.

É com muito esforço que Wharton (ou "Wild Bill", como é conhecido) é controlado, e quando o

guarda atacado é levado embora para ver um médico, Edgecomb se deixa cair no chão da

prisão: ele sofre de uma estranha infecção urinária que não vai embora e que nos últimos dias

vinha enlouquecendo-o de dor.

No chão e obviamente sofrendo, John Coffey começa a chamar pelo policial e pede para vê-lo -

e apesar de dizer que aquela não é uma boa hora, Edgecomb atende o pedido no final -

somente para ser agarrado pelo gigante e então ter seu problema curado.

Coffey consegue tocar a parte afetada e então transmitir para si mesmo a doença, depois então

abrindo a boca e expelindo do seu próprio organismo tudo aquilo que tinha dentro do seu

corpo. Depois desse processo, ele sempre sente um cansaço extremo e dorme, sem querer

falar ou comentar sobre nada. Edgecomb comenta com Brutus Howell (David Morse) o milagre

que ele acredita ter se operado, mas nenhuma outra prova a respeito dos poderes de John

Coffey aparece.

A rotina na prisão segue normalmente, apesar das constantes interferências de Wild Bill - ele

não gosta de nenhum dos outros presos e odeia principalmente os policiais, tendo feito todas

as malcriações e se comportado do pior jeito possível com todos ali dentro. Ele apronta até

mesmo com Percy Wetmore, que fica muito assustado com o fato, inclusive urinando nas

próprias calças depois do nervoso e medo que experimentou nas mãos de Wild Bill - e em

seguida ameaça o resto dos policiais de demissão, porque se alguma coisa a respeito daquele

incidente se espalhasse, todos eles perderiam seus empregos, já que ele possuía conexões

importantes.

É ele também que mata Mr. Jingles um dia, feliz por finalmente ter eliminado o rato que tanto

lhe incomodava em proporções maiores do que o normal. Desesperado, a dor de Delacroix ao

perder o seu animal de estimação é comovente - e os policiais ficam assustados com a

crueldade e aparente insanidade de Percy também. É nesse momento que John Coffey pede

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para que lhe tragam o ratinho, dizendo que talvez

ainda haja tempo para ele.

Sem entender nada, os policiais entregam o ratinho - e vêem Coffey trazê-lo de volta a vida,

utilizando os mesmos poderes e o mesmo processo anteriormente empregado na infecção de

Paul Edgecomb. Dessa vez, há testemunhas, sobretudo Delacroix - que não consegue

Capitulo 10

Expressar sua gratidão em palavras ao ver seu caro Mr. Jingles de volta. Percy, ao saber do

ocorrido, recusa-se a acreditar em qualquer coisa como um milagre e se sente

pessoalmente ofendido.

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A vingança do guarda se dá da pior maneira: durante a execução de Delacroix. Ele

havia pedido para o chefe da seção (Paul Edgecomb) para comandar uma única

execução e então se mudaria para outro cargo, deixando o resto dos policiais livres

dele, fato que todos enxergam como sendo benéfico. Cabe à pessoa que lidera às

execuções na cadeira elétrica a colocar uma esponja cheia de água sobre a cabeça do

condenado (em um lugar onde o cabelo foi previamente raspado) para que a

eletrecidade seja conduzida mais rapidamente pelo corpo do preso e assim, ele morra

mais rapidamente e sem tanto sofrimento. No entanto, seu ódio pelo antigo dono do

ratinho faz com ele coloque a esponja seca na cabeça de Delacroix e autorize a

execução.

A cena é grotesca: os gritos, a duração dos choques e o cheiro que a atitude de Percy

causam chocam policiais e sobretudo as pessoas que vieram assistir à execução.

Enquanto isso, John Coffey fica com Mr. Jingles nas mãos, aparentemente sentindo

uma parcela da dor de Delacroix, inclusive fazendo com que o ratinho escapulisse das

suas mãos e fugisse da prisão. As lâmpadas ao longo do corredor da prisão estouram

na medida em que Coffey se esforça para minimizar o sofrimento do antigo colega de

prisão.

Dois importantes fatos se seguem então: convencidos dos poderes sobrenaturais que

Coffey possui, os guardas, liderados por Paul Edgecomb, traçam um plano para levá-lo

até a esposa do chefe deles (James Cromwell), que tem um tumor no cérebro e que

está provocando a sua morte. No meio do plano, eles acabam também punindo Percy

pela execução de Delacroix, deixando-o amordaçado e preso numa camisa de força

dentro da solitária. No entanto, antes que consigam sair com John Coffey pelo

corredor, ele é agarrado por Wild Bill e algo estranho se dá entre eles - algo que deixa

Coffey profundamente perturbado mas que ele não confidencia a ninguém.

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capitulo 11

A cura do câncer funciona perfeitamente - e as demonstrações que cercam a todos enquanto o

processo ocorre são fortes demais para serem ignoradas, como por exemplo a casa toda

tremendo. Dessa vez, porém, Coffey não retira de dentro de si o grande mal que absorveu, o

que preocupava gravemente os policiais. Mas também, eles não julgam Coffey por isso - se ele

prefere morrer de câncer a morrer na cadeira elétrica, ninguém o culpa por isso.

Mais tarde John Coffey acaba conseguindo punir os dois "homens maus" que existiam por

perto segundo ele (Wild Bill e Percy Wetmore), cada um recebendo um castigo diferente.

Conforme a execução de Coffey se aproxima, os policiais tentam fazer de tudo para ajudá-lo,

ainda mais por saberem que ele é, no final das contas, inocente - mas o gigante se recusa a

continuar vivendo em um mundo onde tanta desgraça e dor existem. Com uma refeição

diferenciada e tendo o desejo de assistir a um filme atendido, ele é levado para a sua execução,

onde os guardas mal conseguem conter a emoção.

A execução dele se dá sem o capuz que os presos normalmente vestiam - ele continua tendo

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medo do escuro. Os pais das garotinhas assassinadas aparecem para o acontecimento assim

como um bom número de pessoas, todas condenando Coffey, um homem bom e que é

definitivamente um milagre enviado por Deus para a Terra. Paul não sabe como Deus irá

perdoá-lo por ter matado um dos seus milagres, e ele se desliga do corredor da morte pouco

depois.

O filme retorna ao presente, com o já velhinho Edgecomb finalizando sua história, que n ão

convence a amiga que a ouviu pacientemente. Mas ainda existem provas da veracidade dos

fatos que deixam a senhora perplexa - bem como todos os espectadores. O final, com linhas

poéticas carregadas de emoção, levam qualquer um às lágrimas e indagações profundas a

respeito do mundo e da sua cruel realidade.

O filme é longo, com praticamente três horas - mas não se sente o tempo passar. O filme é uma

verdadeira obra de arte do gênero dramático - como não chegar às lágrimas assistindo a esta

história? Como não torcer e não se emocionar com a simplicidade de Coffey, odiado por algo

que não cometeu?

Tom Hanks está fantástico na pele de Paul Edgecomb, conduzindo a história lado a lado com

Michael Clarke Duncan. Sua atuação como John Coffey é espetacular, tão intensa e tão cheia

de emoção que muitas vezes eu me esquecia de que aquilo era um filme. Não é à toa que seu

papel neste filme lhe rendeu uma indicação ao Oscar por melhor ator coadjuvante - troféu que

ele, infelizmente, não levou para casa.

A adaptação da obra também é fiel, embora conte com algumas mudanças. Ela foi feita

integralmente pelo diretor (que também recebeu uma indicação ao Oscar pela adaptação), que

com habilidade extraiu o máximo dos atores em cena, guiando esse filme memorável. As

pequenas atuações, de personagens que não concentram o foco da trama - seja da esposa de

Paul, seja do seu chefe, seja dos outros guardas que não têm tanto destaque - dão uma incrível

noção de realidade para o filme, apesar do seu forte caráter de mistério e de ser sobrenatural.

Não tenho motivos para acreditar que a adaptação cinematográfica fique devendo em

qualquer aspecto ao texto original que lhe inspirou. Stephen King deve ter ficado muito

orgulhoso de ver suas palavras adquirirem três dimensões tão sólidas na frente dos olhos de

todos.

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Passado no Corredor da Morte no sul

dos Estados Unidos em 1935, À espera de Um Milagre é uma adaptação do livro"The Green

Mile" de Stephen King(publicado em 1996)sobre a história de um guarde de prisão que

constroi um elo de amizade com o preso John Coffey(Michael Duncan) que possui um dom

mágico, misterioso e miraculoso.

Lá, a terafa de Edgecomb durante a Depressão do Sul era cuidar de quatro assassinos que

aguardavam sua caminhada pelo Green Mile,um comprido corredor verde que leva os presos

até acadeira elétrica.

Capitulo 12

À Espera de um Milagre é um filme do gênero drama baseado no livro de Stephen King publicado em 1996. Sob direção e roteiro de Frank Darabont, é um filme espetacular

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que retrata os eventos sobrenaturais que acontecem num ambiente prisional na década de 30.

O filme começa pela narração de um agente penitenciário aposentado Paul Edgecomb

(Tom Hanks). Bem velhinho e vivendo em um asilo, ele conta como foi toda a sua vida no corredor da morte de uma prisão de segurança máxima situada na Louisiana no ano

de 1935.

Paul era um homem bom e que não se divertia com nenhuma execução de pena de morte que comumente ocorria dentro do presídio. Diferente dos

seus demais companheiros de trabalho, como é o caso de Percy Wetmore (Doug Hutchison), ele tenta tornar a breve vida dos condenados mais digna, pois, acredita fielmente no arrependimento e na redenção da alma.

O filme é centrado na vida de Jonh Coffey (Michal Clarke Duncan), um homem negro,

alto e forte, mas que é extremamente sensível e que tem medo da escuridão. Coffey

foi preso pela acusação de ter violentado e matado duas meninas numa casa em que

trabalhava. Ele as encontrou mortas e ensangüentadas e por isso todos tinham a

absoluta certeza que ele era o culpado. Negava e chorava o tempo todo, mas foi

condenado à morte por um crime que não cometera.

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A ESPERA DE UM MILAGRE

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Capitulo13

Quando é levado para a prisão, Paul percebe que Coffey possui um dom especial e misterioso de curara. Ao pegar na mão de um doente, ele é capaz de sugar toda energia negativa e assim a cura é possível. Isso é demonstrado numa cena onde ele é levado

numa casa para curar uma mulher muito enferma. Depois da cura, Coffey fica muito fraco e precisa descansar para se recuperar toda a energia gasta.

Paul fica surpreendido pelo dom sobrenatural de Coffey. A partir daí entra num grande dilema moral entre o dever de levá- lo para ser eletrocutado numa cadeira de rodas e a

plena consciência de sua inocência.

A história também relata a vida de outros detentos, como por exemplo, a amizade de Eduard Delacroix (Michael Jeter) e de seu ratinho Mr. Jingles.

Mas a morte de Coffey acontece. Quando morre faz o ratinho Mr. Jingles sobrevir por

muitos anos e pede que Paul cuide dele. Paul fica muito triste e se pune por matar “o milagre de Deus”, pois tinha certeza absoluta da sua inocência. Acredita que sua

punição é ter que ver todas as pessoas que ama morrerem ao logo dos anos, como a sua esposa e seu filho.

Á Espera de um Milagre é um filme emocionante e digno de admiração, ele possui um enredo envolvente capaz de contagiar todas as pessoas. A produção foi realizada no ano

de 1999 e conta com a participação de atores como Tom Hanks e James Cromwell.

O filme fala sobre a realidade vivida por prisioneiros dentro de uma prisão, cada um tem a sua própria história e isso acaba sendo conhecido pelo guarda Paul Edgecomb. O

oficial toma conta dos condenados que estão no corredor da morte, porém descobre que um dos prisioneiros tem um misterioso dom para curar os outros e está preso

injustamente. Paul vai fazer de tudo para salvar a vida do seu novo amigo.

A história se passa em 1935 e discute temas polêmicos, como é o caso do racismo. O longa teve 4 indicações ao Oscar e foi um verdadeiro sucesso na época em que foi lançado. O roteiro foi muito bem escrito, baseado em um livro de grande sucesso.

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A ESPERA DE UM MILAGRE

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Capitulo 14 O filme, baseado num livro de Stephen King, conta a história de guardas penitenciários do

corredor da morte que, nos anos 30, vivem um dilema moral ao descobrir que um dos

condenados à pena capital tem o dom especial de curar.

As Leis foram criadas para realmente manter uma certa ordem na sociedade, ou para

privilegiar certas classes sociais? Se atualmente a Justiça ainda é parcial, que dirá nos idos de

1935, para um negro ao sul dos Estados Unidos.

Esse filme, ‘À Espera de Um Milagre‘, também traz o embate entre o Bem e o Mal, mas fora

das esferas das Leis dos Homens, do campo Cívil, como dos dogmas religiosos. Já que é fato

que as Escrituras foram escritas por homens. Mais que um confronto, é saber que há em cada

um de nós, esses dois opostos. A questão é saber qual deles é o verdadeiro senhor de si

próprio. Qual é a essência da pessoa.

Ele mostra que há também uma força em nosso interior: a de sermos justo me smo tentando

fazer justiça. Mas como, se somos regidos por códigos de ética? Alguns tende a pesar as

consequências. Por se verem impotentes para quebrá-los, ou mesmo não tendo tempo hábil

para reverter a pena. Quando, ou como quebrar o código já estabeleci do? Vai depender da

ética que cada um traz em si. E então aplicá-la numa situação onde não se tem muito tempo

para pensar.

Agora, como no exemplo do filme, além da cena em si, havia na época toda uma carga

discriminatória para um negro. Nem lhe deram chance de se defender. O quadro que os

‘brancos’ presenciaram… não lhes deixaram dúvidas. A sentença se deu ali. O julgamento num

Tribunal, fora apenas para cumprir formalidades.

Por que há quem simplesmente aceitam suas sentenças mesmo sendo inocentes? Saindo um

pouco do contexto do filme, até por conta de toda a carga de preconceito da época… essa

aceitação quando ocorre, não pode ser vista apenas como um ato cultural. Há de se ter uma

explicação. Seria a falta de uma mão amiga em ajudá-lo? Mas então não entraríamos num

ciclo: em contar com um julgamento, ou uma avaliação de uma outra pessoa? Para o bem ou

para o mal, o homem, como vive numa sociedade, não é tão livre assim, mesmo mantendo

uma conduta ética, é constantemente avaliado. Inclusive por si próprio.

Voltando ao filme… É meio por ai que surgiu um forte laço entre dois homens. Entre ambos,

havia a grade de uma prisão. Pior, pois ela ficava no corredor da morte. Onde não havia mais

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volta para os condenados. Era só um seguir a fila de espera. Esperando a sua vez de sentar na

cadeira elétrica.

De um lado, Paul (Tom Hanks), que era o Chefe da guarda. Alguém que se purificava daquela

sua rotina, ouvindo os Clássicos. Por que escolhera aquele serviço, se na essência era um cara

bom? Com o desenrolar da história, nota-se que fora uma escolha acertada. Nele, e em alguns

outros dos guardas, havia o respeito, e não o sadismo.

Do outro, havia o John Coffey. Acusado de violentar e assassinar duas meninas. Apesar de ter

um físico enorme, era como uma criança assustada, e dócil. Trazia um mistério consigo. Um

poder que não se sentia capaz de tê-lo. E que foi a sua perdição. É preciso de um certo tino

para que um dom não vire uma maldição.

Paul foi o primeiro a perceber que havia algo errado ali. Pelo temperamento de John. Não

condizia com o que estava escrito nos autos. John, por sua vez, sentiu que enfim ganhara o

amigo que sempre quis ter. Mas que já era tarde demais. Mesmo assim, quis dar a esse amigo

a prova da sua inocência. Acontece que, isso teria um preço para Paul. Se fora para lhe tirar

qualquer dúvida que ainda existia, ou não, o certo que Paul decidiu aceitar. Então… Paul decide

com isso dar um outro rumo em sua vida. Atuando nas escolas reformatórias. Não mais no final

de linha.

O filme é um tanto claustrofóbico. Por se passar em grande parte dentro da

penitenciária. Ele também é mais um a mostrar que a pena de morte precisa de uma

Justiça totalmente imparcial, e sobretudo que seja justa. Não sou favorável a ela. Muito

embora, não creio na correção de um psicopata. Enfim, é um filme que vale muito a

pena ver, e rever.

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Capitulo 15 Quando é levado para a prisão, Paul percebe que Coffey possui um dom especial e misterioso de curara. Ao pegar na mão de um doente, ele é capaz de sugar toda energia

negativa e assim a cura é possível. Isso é demonstrado numa cena onde ele é levado numa casa para curar uma mulher muito enferma. Depois da cura, Coffey fica muito fraco e precisa descansar para se recuperar toda a energia gasta.

Paul fica surpreendido pelo dom sobrenatural de Coffey. A partir daí entra num grande

dilema moral entre o dever de levá-lo para ser eletrocutado numa cadeira de rodas e a plena consciência de sua inocência.

A história também relata a vida de outros detentos, como por exemplo, a amizade de

Eduard Delacroix (Michael Jeter) e de seu ratinho Mr. Jingles.

Mas a morte de Coffey acontece. Quando morre faz o ratinho Mr. Jingles sobrevir por muitos anos e pede que Paul cuide dele. Paul fica muito triste e se pune por matar “o

milagre de Deus”, pois tinha certeza absoluta da sua inocência. Acredita que sua punição é ter que ver todas as pessoas que ama morrerem ao logo dos anos, como a sua esposa e seu filho.

Á Espera de um Milagre é um filme emocionante e digno de admiração, ele possui um

enredo envolvente capaz de contagiar todas as pessoas. A produção foi realizada no ano de 1999 e conta com a participação de atores como Tom Hanks e James Cromwell.

O filme fala sobre a realidade vivida por prisioneiros dentro de uma prisão, cada um

tem a sua própria história e isso acaba sendo conhecido pelo guarda Paul Edgecomb. O oficial toma conta dos condenados que estão no corredor da morte, porém descobre que um dos prisioneiros tem um misterioso dom para curar os outros e está preso

injustamente. Paul vai fazer de tudo para salvar a vida do seu novo amigo.

A história se passa em 1935 e discute temas polêmicos, como é o caso do racismo. O longa teve 4 indicações ao Oscar e foi um verdadeiro sucesso na época em que foi

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lançado. O roteiro foi muito bem escrito, baseado em um livro de grande sucesso. Veja o trailer:

Milagres acontecem em lugares inesperados, mesmo no bloco de celas para o corredor da

morte na Penitenciária Cold Mountain. Lá, John Coffey, um gentil e gigante prisioneiro com

poderes sobrenaturais, traz um senso de espírito e humanidade aos seus guardas e colegas de

cela. Tom Hanks lidera um elenco estelar (incluindo Michael Clarke Duncan, como Coffey) nesta

emocionante e tocante história de guardas e prisioneiros; maridos e esposas; um inesquecível

camundongo chamado Mr. Jingles; e um produtor a altura deste elenco. Esse produtor e

diretor é Frank Darabont, que retorna após seu debute em 1994 dirigido Um Sonho de

Liberdade, para adaptar outro conto de Stephen King num poderoso e admirável

entretenimento, indicado para 4 Oscar®, incluindo Melhor Filme.

CAPITULO 16 Um lindo filme...

Seu cenário é o Corredor da Morte de uma prisão do sul dos EUA, em 1935,

À Espera de Um Milagre é a adaptação para o cinema do romance best - seller de Stephen King (publicado em 1996). É um relato da história de um guarda de prisão que desenvolve

um relacionamento incomum e comovente com um preso que possui um dom ao mesmo tempo mágico e misterioso.

À Espera de Um Milagre é contado em flashbacks por Paul Edgecomb à sua amiga Elaine Connelly. Edgecomb trabalhou

como o guarda chefe do Corredor da Morte na Penitenciária de Cold Mountain. Lá, após acompanhar muitos presos em sua

derrocada final, sua tarefa era cuidar de quatro assassinos que aguardavam sua caminhada terminal pelo Green Mile (corredor), que leva os presos de suas celas até a cadeira elétrica.

Nunca conhecera um condenado como Coffey. Além de sua

natureza simples e ingênua e um medo excessivo do escuro, o preso, condenado por ter matado duas gêmeas de nove anos, é calmo e intrigante. Parece possuir um Dom

sobrenatural.

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Edgecomb começa a questionar se Coffey foi realmente o culpado do assassinato das duas meninas.

CAPITULO 17 O filme"À Espera de Um Milagre" é emocionante e abre um leque de temas que sempre

atingiu a sociedade desde que mundo é mundo.

Ao observar o filme temos temas como:preconceito racial, pedofilia,espiritismo, poderes sobrenaturais,loucura,nepotismo,morte e pena de morte.

Sobre "PENA DE MORTE", esse filme é de extrema importância para quem ainda tem dúvida se é a favor ou não da pena de morte aqui no Brasil. No filme o personagem de

foi condenado à cadeira elétrica injustamente. Ele foi condenado injustamente porque infelizmente até hoje julga-se as pessoas pela aparência.

Por ser muito forte ,enorme ele foi visto junto às duas meninas(irmãs gêmeas)mortas com a cabeça suja de sangue. Ele tentou salvá- las e não conseguiu. Aí é que começa

toda a história,que na verdade quem matou foi um dos detentos que era branco, com aparência acima de qualquer suspeita e que molestou primeiro uma das irmãs e ele aliciou a outra irmã exigindo fidelidade , se ela a amasse verdadeiramente.

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CAPITULO 18 Elas foram mortas por fidelidade,poderiam ter feito um escândalo mas ficaram em silêncio. Esse homem era um pedófilo,foi assassinado na prisão por um dos agentes que

teve um acesso de loucura. Esse agente conseguiu o cargo pois era parente de um dos funcionários(nepotismo).

O filme passa uma mensagem de que devemos evitar o máximo possível de julgar as pessoas pela aparência e que os milagres acontecem nos lugares menos esperados...

Caso vocês tenham paciência, postei dois vídeos que encontrei no Youtube que passa

uns trechos mais marcantes, belíssimas atuações.

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CAPITULO 19 “Cada um de nós tem compromisso com a morte, não há exceções, sei disso, mas às

vezes, oh meu Deus, o Corredor da Morte é muito comprido.”

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À espera de um milagre foi o livro que escolhi para o Desafio Literário no mês de julho.

O tema do mês é um livro adaptado para o cinema, para conhecer os livros escolhidos

pelos outros participantes clique AQUI.

Acho que esta é uma história que a maioria das pessoas já conhece, quase todo mundo

viu o ótimo filme estrelado por Tom Hanks no papel de Paul Edgecombe. Eu já vi o

filme várias vezes e sempre me emocionei, tinha muita curiosidade para ler o livro e ver

as diferenças. Não sei se vocês sabem, mas originalmente este livro foi publicado

separadamente em seis fascículos com o nome de “O corredor da Morte”. O autor

explica a experiência inédita, o sucesso com o público e fala até de alguns anacronismos

que podemos perceber durante a leitura, já que como fascículo o livro foi escrito muito

rápido e ele não teve muito tempo para pesquisar e rever alguns dados. Mas vamos à

história.

O livro é contado por Paul Edgecombe hoje um idoso que vive em uma casa de repouso,

ele volta ao tempo e narra suas experiências como chefe dos guardas na Penitenciária

de Cold Mountain, mais precisamente no corredor da morte. Acompanhavam os

últimos dias dos condenados, assassinos cruéis e perigosos, capazes de qualquer coisa,

muito cientes de que o Estado não poderia eletrocutá-los mais de uma vez.

Nada que aconteceu durante todo seu trabalho na penitenciária se comparou ao

estranho e misterioso John Coffey, que chegou ao Corredor em 1932 ao ser condenado

pelo assassinado brutal de duas meninas, as gêmeas Detterick. Um negro, sem

instrução, encontrado ao lado dos corpos ensangüentados, em uma época em que o

negro já seria condenado antes mesmo de ser julgado, mas Paul suspeitava que aquela

não fosse a verdadeira história. Que existiria outra verdade.

No Bloco E ficamos conhecendo os guardas Dean Stanton, Harry Terwilliger, Brutus

Howell (conhecido como Brutal) e Percy Wetmore. Percy era cruel e ignorante, mas os

outros guardas eram obrigados a tolerar suas maldades devido ao seu parentesco com o

Governador. Foi Percy que introduziu John Coffey no bloco, enquanto berrava

“Homem morto caminhando! Homem morto caminhando por aqui!”.

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“John Coffey era preto,

como a maioria dos

homens que vinha passar

uma temporada no Bloco

E antes de morrer no colo

da Velha Fagulha e tinha

dois metros e cinco de

altura. Mas não era todo

comprido e fino como

aqueles sujeitos de

basquete na TV – tinha os ombros largos, o peito estufado, coberto de músculos em

todas as direções. Tinham posto nele uma roupa azul de brim do maior tamanho que

encontraram no depósito, mas ainda assim as bainhas das calças ficavam a meia

altura de suas barrigas da perna, encalombadas e cheias de cicatrizes. A camisa

estava aberta até abaixo do peito e as mangas paravam em algum lugar dos

antebraços...Dava a impressão de que poderia ter rompido as correntes com que

estava preso com a mesma facilidade com que se rompem as fitas de presentes de

Natal, mas quando se olhava nos seus olhos via-se que ele não ia fazer nada disso.”

No Bloco E também ficamos conhecendo os outros presos como o índio Arlen

Bitterbuck, o francês Eduard Delacroix e seu rato amestrado o Sr. Guizos; o sinistro

Willian Wharton que se deixassem faria o inferno na prisão. No decorrer da história

estranhamente alguns destes presos acabam interligados, para o bem ou para o mal.

A história de John Coffey e o que ela desencadeia é emocionante, a união do drama com

o sobrenatural também. John te faz acreditar, em Deus, em milagres, em algo mais.

Apesar que acho que todos já viram o filme, não vou contar mais aqui senão seria

spoiler.

Assim como o filme, o livro emociona. Mesmo já sabendo muito do que ia acontecer e

agora posso dizer que o filme foi bem fiel ao livro, me emocionei em várias partes. Foi

engraçado ver o contraste de alguns presos condenados por assassinatos acabarem

sendo vistos como boas pessoas, enquanto um guarda era visto como a escória do lugar.

John Coffey é um caso a parte, despertou pena, tristeza, simpatia, um personagem tão

complexo que é difícil de descrever, uma criança no corpo de um brutamonte.

Este foi um livro que terminei e fiquei pensando porque não tinha lido antes, para

quem gostou do filme tenho certeza que vai adorar, já Stephen King acho que dispensa

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comentários, perfeito.

NOME : KEVIN DAVIT RIBEIRO NEVES

NOME LUCAS GOMES

PROF RICARDO

TURMA 7002-b

DATA 28/04/2012