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Legislação Ambiental “Acepção jurídica” © Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

A Evolução da Legislação Ambiental no Brasil · INTRODUÇÃO © Copyright –Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos Evolução histórica: circunstâncias e

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Legislação Ambiental “Acepção jurídica”

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INTRODUÇÃO

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Evolução histórica: circunstâncias e pressupostos

para proteção meio ambiente.

Ocorrência acidentes ambientais significativos;

Acidentes ambientais: fatos da natureza

Intervenção humana: desenvolvimento

industrial desmedido;

Crescimento econômico exacerbado;

NECESSIDADE: criação organismos políticos

e estruturas jurídicas para proteção do meio

ambiente;

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INTRODUÇÃO

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A partir século XVIII, o homem começou a sofrer

consequências dos seus atos.

perda de terras agricultáveis e de água potável;

desertificação e perda da biodiversidade da fauna e

da flora;

assoreamento dos rios e problemas provocados por

cheias;

surgimento de novas enfermidades (doenças).

↑ Produção industrial (Revolução Industrial);

↑ Inovações tecnológicas (máquinas/equipamentos);

↑ Nova relação: capital x trabalho

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INTRODUÇÃO

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Distribuir o progresso de modo eficiente e igualitário;

Continuar o progresso tecnológico sem causar

desemprego;

Utilizar mais recursos e desfrutar as benesses do

progresso, sem danos irreparáveis à natureza.

OS GRANDES DESAFIOS DA HUMANIDADE

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DIREITO AMBIENTAL

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Fase embrionária do “Direito Ambiental”.

As atividades econômicas concentrada na faixa litorânea.

A exploração florestal irracional de madeiras nobres.

Abertura de extensas áreas para cultivo da cana-de-

açúcar, pecuária e café – uso intenso do fogo.

“A legislação ambiental neste período era formada por Cartas

Régias e Alvarás, que, por sua vez, visavam a defender apenas

os interesses econômicos da coroa, como o caso do pau-brasil”.

Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

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DIREITO AMBIENTAL

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

1825 – reiterada a proibição de licença a particulares para a

exploração do pau-brasil, mantendo-se monopólio do Estado –

receita mais importante da Coroa.

1829 – proibição de corte de madeiras nobres.

1831 – extinto o monopólio do Império sobre o pau-brasil –

obrigatoriedade dos proprietários de conservar as madeiras

utilizadas pela coroa numa faixa de 10 léguas da costa.

1850 – Lei 601 (Lei de Terras) – Instituiu o princípio da

responsabilidade por dano ambiental (ideia de José Bonifácio).

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DIREITO AMBIENTAL

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

Apresenta três períodos bem delimitados:

1889 a 1981 - Evolução do Direito Ambiental.

1981 a 1988 - Consolidação do Direito Ambiental.

1988 até hoje - Aperfeiçoamento do Direito Ambiental.

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DIREITO AMBIENTAL

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

A Constituição de 1891 - poder ilimitado sobre a

propriedade.

1916 – proibição de construções capazes de poluir ou

inutilizar, para uso ordinário, a água de poço ou fonte alheia.

1921, foi criado o Serviço Florestal do Brasil, objetivando a

conservação e aproveitamento das florestas.

1923 – possibilidade de se impedir que as fábricas e

oficinas prejudicassem a saúde dos moradores e de sua

vizinhança, possibilitando o isolamento e o afastamento de

indústrias nocivas ou incômodas.

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DIREITO AMBIENTAL

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

Código Florestal (Decreto n° 23.793, de 23 de janeiro de 1934).

Florestas Protetoras, Remanescentes, Modelo e de Rendimento

Código das Águas (Decreto n° 24.643, de 10 de julho de 1934).

Constituição de 1946 - desapropriação por interesse social -

considerou interesse social a proteção do solo e a preservação de

cursos e mananciais de água e de reservas florestais.

Lei n° 4.771 de 15 de setembro de 1965 (novo Código Florestal) →

para cumprir e fazer cumprir essa legislação foi criado um órgão

específico, vinculado ao Ministério da Agricultura - Instituto Brasileiro de

Desenvolvimento Florestal (IBDF -Decreto-lei n° 289, de 1967).

Lei nº 12.651/12 – Novo Código Florestal

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DIREITO AMBIENTAL

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

Constituição de 1988 – (capítulo VI, do título VIII)

relativo ao meio ambiente.

Constituições anteriores sempre omitiram o

assunto meio ambiente.

Competência dos Estados para legislar sobre

o meio ambiente.

A CF/88: Marco da consolidação do “Direito Ambiental”

no Brasil. Tratamento especial ao meio ambiente, ao

tratá-lo em capítulo específico.

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DIREITO AMBIENTAL

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O Direito Ambiental - Caracteriza-se por

pertencer a uma pluralidade de sujeitos

não identificáveis, mas que pode ser

exercido a qualquer tempo.

Acima de qualquer interesse está o da

sociedade. É o denominado Direito Difuso.

Fonte: Fiorillo, 2010; Milaré, 2009; Barros, 2008

“Necessidade de subsistência”

Estado Democrático de Direito art.

1º, caput/CF Dignidade da Pessoa Humana art. 1º, III/CF

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DIREITO AMBIENTAL

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O Direito existe pelo homem e para o

homem. Desta forma, todo o disciplinamento

intentado pelo legislador no âmbito de

resguardar recursos naturais, vivos ou não,

deve ser feito, através da lente da equidade

social.

IMPORTÂNCIA: proteção objeto jurídico (H2O; Solo; Subsolo; Ar;

Minerais; Fauna; Flora; Patrimônio Cultural; Patrimônio Genético);

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DIREITO AMBIENTAL

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“Conjunto de princípios, institutos e

normas sistematizadas para

disciplinar o comportamento

humano, objetivando proteger o

meio ambiente”.

Fonte: Silva et al., 2012; Barros, 2010;

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ACIDENTES AMBIENTAIS

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Data Local Atividade Produto Causa Consequências

16/4/47 Texas City, USA Navio Nitrato de Amônio Explosão 552 mortes

3000 feridos

4/1/66 Feyzin, França Estocagem Propano BLEVE 18 mortes, 81 feridos

Perdas de US$ 68 milhões

13/7/73 Potchefstroom,

África do Sul

Estocagem Amônia Vazamento 18 mortes

65 intoxicados

1/6/74 Flixborough, UK Planta de

Caprolactama

Ciclohexano Explosão

Incêndio

28 mortes, 104 feridos

Perdas de US$ 412 milhões

10/7/76 Seveso, Itália Planta de

processo

TCDD Explosão Contaminação de grande

área, devido a emissão de

dioxina

6/3/78 Portsall, UK Navio Petróleo Encalhe 230.000 ton.

Perdas de US$ 85,2 milhões

11/7/78 San Carlos, Espanha Caminhão-tanque Propeno VCE 216 mortes, 200 feridos

19/11/84 Mexico City Estocagem GLP BLEVE

Incêndio

650 mortes, 6400 feridos

Perdas de US$ 22,5 milhões

3/12/84 Bhopal, Índia Estocagem Isocianato de metila Emissão

tóxica

4000 mortes

200000 intoxicados

28/4/86 Chernobyl, Rússia Usina nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas

3/6/89 Ufa, Rússia Duto GLN VCE 645 mortes

500 feridos

24/3/89 Alasca, USA Navio Petróleo Encalhe 40.000 ton.

100.000 aves

11/3/91 Catzacoala Planta de

processo

Cloro Vazamento

Explosão

Perdas de

US$ 150 milhões

22/4/91 Guadalajara, México Duto Gasolina Explosão 300 mortes

15/2/96 Mill Bay, UK Navio Petróleo Falha

operacional

70.000 ton.

2300 pássaros mortos

Fonte: Cetesb, 2010;

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ACIDENTES AMBIENTAIS

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Prof. Éder Clementino dos Santos Fonte: Cetesb, 2010;

Data Local Atividade Produto Causa Consequências

21/9/72 Rio de Janeiro Estocagem GLP BLEVE 37 mortes

53 feridos

26/3/75 Rio de Janeiro Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.

9/1/78 São Sebastião Navio Petróleo Colisão Vazamento de 6.000 ton.

31/5/83 Porto Feliz Estocagem Resíduos

organoclorados

Colisão de veículo Vazamento de 500 ton.

Contaminação de rio/poços

14/10/83 Bertioga Duto Petróleo Queda de rocha no

duto

Vazamento de 2.500 ton.

Impactos em manguezal

25/02/84 Cubatão Duto Gasolina Corrosão

Erro humano

Vazamento de 1200 m3

Incêndio - 93 mortes

25/5/84 São Paulo Duto Nafta Rompimento Vazamento de 200 m3

2 mortes

25/1/85 Cubatão Duto Amônia Rompimento Evacuação de 6.500 pessoas

18/3/85 São Sebatião Navio Petróleo Colisão Vazamento de 2.500 ton.

Contaminação de praias/ilhas

10/10/91 Santos Estocagem Acrilonitrila Explosão

Incêndio

Poluição do ar e do mar

25/2/92 Cubatão Indústria Cloro Vazamento 300 kg

37 intoxicados

26/7/98 Santos Navio Óleo combustível Colisão Vazamento de 40 ton.

Contaminação de praias

3/9/98 Santos Armazename

nto

DCPD Explosão

Incêndio

Contaminação/fogo no

Estuário de Santos

8/9/98 Araras Caminhão-

tanque

Gasolina/Óleo diesel Explosão

Incêndio

55 mortes

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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O Capítulo VI do Título VIII, no art. 225, cuja

transcrição é obrigatória diz:

“Todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso

comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder

Público e à coletividade o dever de defendê-

lo e preservá-lo para as presentes e futuras

gerações”.

MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

• Certidão ambiental: Brasil

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O termo Todos significa que qualquer pessoa é

sujeito de direitos relacionados ao meio

ambiente.

Na linguagem jurídica o bem de uso comum

abrange todos os bens (tudo que possa ser

valorado) que não pertencem a ninguém

especificamente, entretanto, que possam ser

utilizados por qualquer um, a qualquer tempo,

sem qualquer ônus (como por exemplo: água,

ar, luz solar, etc).

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O sentido da qualidade de vida é

amplo e abrange todos os aspectos da

vida humana, tais como transporte

coletivo, segurança pública,

comunicações, hospitais, lazer,

habitação, enfim, tudo o que possa

conduzir a um nível de bem estar do

cidadão.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A responsabilidade pelo meio ambiente

ecologicamente equilibrado não está

restrita ao Poder Público constituído (seja

Federal, Estadual ou Municipal).

O termo preservar para gerações futuras

está associado ao desenvolvimento

sustentável.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, § 1º, I

(preservar e restaurar processos ecológicos)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos

essenciais e prover o manejo ecológico das

espécies e ecossistemas; (Regulamento)

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, § 1º, I

(preservar e restaurar processos ecológicos)

Trata do manejo ecológico, que está regulado

no Decreto n° 1.282/94. Procedimento para

conservar os recursos naturais, conservar a

estrutura da floresta e suas funções,

manutenção da diversidade biológica e

desenvolvimento sócio - ecológico.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, II (preservar patrimônio genético)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

II - preservar a diversidade e a integridade do

patrimônio genético do País e fiscalizar as

entidades dedicadas à pesquisa e manipulação

de material genético; (Regulamento)

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, II (preservar patrimônio genético)

A preservação realizada por qualquer uma

das três maneiras possíveis: in situ,

preservando-se o ecossistema no qual se

encontra seu meio natural; ex situ,

preservando-se parte do organismo, como

sementes, sêmen, outros, e; ex situ

preservando-se o organismo inteiro em

ambientes artificiais em zoológicos, jardim

botânico, aquário, outros.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, II (preservar patrimônio genético)

É permitida a manipulação de material

genético, desde que desta manipulação

resulte um aprimoramento na qualidade de

vida. A lei que trata deste assunto é a de n°

8.974/95.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, III (unidades de conservação)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

III - definir, em todas as unidades da Federação,

espaços territoriais e seus componentes a

serem especialmente protegidos, sendo a

alteração e a supressão permitidas somente

através de lei, vedada qualquer utilização que

comprometa a integridade dos atributos que

justifiquem sua proteção; (Regulamento)

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, III (unidades de conservação)

No inciso terceiro encontramos referência às

unidades de conservação tais como: APA,

ARIE, AIET, reserva, parques, dentre outras.

Cada uma destas unidades tem um regime

próprio com limitações de uso, zoneamento,

objetivo e características próprias.

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Art. 225, §1°, IV (elaboração EIA/RIMA)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou

atividade potencialmente causadora de significativa

degradação do meio ambiente, estudo prévio de

impacto ambiental, a que se dará publicidade;

(Regulamento)

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Art. 225, §1°, IV (elaboração EIA/RIMA)

A necessidade de elaboração do EIA/RIMA. A

lei que disciplina este inciso é a de n°

6.803/80, modificada pela Lei n° 6.938/81 e

Resolução 001/86 do CONAMA que lhe fixou

suas diretrizes gerais.

O Estudo é realizado por equipe

multidisciplinar e apresentado em audiência

pública para aprovação popular via RIMA.

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Art. 225, §1°, V (poluição do meio físico)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego

de técnicas, métodos e substâncias que comportem

risco para a vida, a qualidade de vida e o meio

ambiente; (Regulamento)

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Art. 225, §1°, V (poluição do meio físico)

O inciso quinto abrange tanto a poluição

do ar (pelas suas mais diversas formas),

quanto a da água (rios e mar principalmente) e

do solo (através dos agrotóxicos e biocidas

por exemplo). Existe farta legislação para

controlar emissões, bem como multas, penas,

etc.

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Art. 225, §1°, VI (educação ambiental)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis

de ensino e a conscientização pública para a

preservação do meio ambiente;

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, VI (educação ambiental)

A educação ambiental está prevista no

inciso sexto, deve ter como principais

características interdisciplinaridade,

tratamento sistêmico, mudança filosófica de

comportamento (atitude), pesquisa e a

discussão do desenvolvimento sustentável

em termos econômicos..

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, VII (proteção fauna e flora)

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito,

incumbe ao Poder Público:

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei,

as práticas que coloquem em risco sua função

ecológica, provoquem a extinção de espécies ou

submetam os animais a crueldade. (Regulamento)

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, §1°, VII (proteção fauna e flora)

A proteção à fauna e à flora, do

inciso sétimo, é realizada através de

legislação tais como: Código de Pesca, da

Caça e Florestal. Além de muitos dispositivos

dispersos nos Códigos Civil e Penal, além da

Lei das Contravenções Penais e em

Resoluções e Portarias Administrativas com

cunho federal. Em 1998 foi sancionada a Lei

n° 9.605 que trata dos Crimes Ambientais.

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MEIO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 225, § 2º (exploração recursos minerais)

O Código de Minas regulamenta o disposto no

parágrafo segundo que versa sobre os

recursos minerais.

* Obrigação de recuperar o meio ambiente

(solução técnica exigida órgão público

competente)

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Art. 225, § 3º (responsabilidade objetiva)

As pessoas físicas e jurídicas têm

responsabilidades civil, penal e administrativa

nas ações lesivas ao meio ambiente. Refere-se

à responsabilidade objetiva, isto é, não é

necessária a prova de dolo ou culpa. Basta

que se prove o dano.

A responsabilidade pode ser cumulativa, isto

é, o causador do dano pode receber sanções

penal, civil e administrativa.

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Art. 225, § 4º (florestas brasileiras)

O parágrafo quarto trata da Floresta

Amazônica Brasileira, da Mata Atlântica, da

Serra do Mar, do Pantanal Mato-grossense e

da Zona Costeira.

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Art. 225, § 5º (terras devolutas)

Trata da indisponibilidade das terras

devolutas ou arrecadadas pelos Estados para

a proteção dos ecossistemas.

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MEIO AMBIENTE NA

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Art. 225, § 6º (usinas nucleares)

Localização definida em lei federal para a sua

instalação.

• Obrigatoriedade para seu funcionamento:

aprovação da localidade;

• licenciamento ambiental;

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CONCEITO Conceito meio ambiente: Lei 6.938/81

Art. 225, caput, CF/88;

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade

o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras

gerações.

Art. 3º, I – Conceito legal de meio ambiente;

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e

interações de ordem física, química e biológica, que permite,

abriga e rege a vida em todas as suas formas; © Copyright –Proibida Reprodução.

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Lei 6.938/81

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CONCEITO Conceito meio ambiente: Lei 6.938/81

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

[...]

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das

características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante

de atividades que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões

ambientais estabelecidos;

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MODALIDADES

Disciplinamento do meio ambiente : Lei 6.931/81

Meio Ambiente:

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Natural/físico

Artificial/urbano

Cultural

Solo

Água

Ar

Fauna

Flora

Espaço urbano

Fechado

Aberto

Fonte: Silva et al., 2012

Art. 3º, I/PNMA

Art. 216/CF

Trabalho

Art. 200,VIII/CF

30% tempo ambiente do

trabalho - (assédio ambiental)

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MODALIDADES

Disciplinamento do meio ambiente : Lei 6.931/81

natural (bens da natureza – biota e abiota);

artificial, cultural (efêmeros/didática);

trabalho (bens corpóreos ou incorpóreos –

afetação do homem);

antrópico;

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art.3º, I/PNMA c/c art.225, § 1º, VI e VII/CF

art.3º, I /PNMA c/c arts. 216 e 225, § 1º, III e IV/CF

art.3º, I /PNMA c/c art.225, § 1º, III e IV/CF

art.3º, I /PNMA c/c art.200/CF

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CONCEITOS GERAIS

Meio Ambiente: art.

3º,I/6.938/81;

Recursos Ambientais: art. 3º,

V/PNMA;

Exploração Sustentável: art.

3º, V/Lei 11.428/06;

Enriquecimento Ecológico:

art. 3º, VII/Lei 11.428/06;

Biodiversidade: art. 2º,

Convenção Biodiversidade;

Poluição: art. 3º, III/PNMA;

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PNRH: art. 2º/Lei 9.433/97;

PNEA: art. 1º/Lei 9.795/99;

PNBio: art. 8º/Lei 11.105/05

c/c art. 225, §1º, II/CF;

SISNAMA: art. 6º/Lei

6.938/81;

CONAMA: art. 8º/Lei

6.938/81; Decreto nº

99.274/90;

Poluidor: art. 3º, IV/PNMA;

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CONCEITOS GERAIS

Meio Ambiente: Direitos/Garantias Fundamentais

Legitimidade: art. 5º, LXXIII/CF: (trata da legitimidade propor

ação);

Cláusula: art. 5º, §2º/CF: direitos e garantias não excluem

outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados;

Estabilidade: Direitos e Garantias – forma esparsa na CF/88

art. 20, §3º/CF; art. 186, II/CF;

art. 23, VI/CF art. 200 VIII/CF;

art. 24, VI e VII/CF; art. 174, § 3º/CF;

art. 129, III/CF;

art. 170, VI/CF;

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COMPETÊNCIAS DA

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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COMPETÊNCIAS

Bens ambientais

1 – Conflitos de competência constitucional

Base na matéria (Administrativa ou executiva);

Não base no domínio;

Ex.: Licenciamento ambiental (base no domínio)

• Art. 225, § 4º /CF

2 – Bens ambientais da União

Definidos: art. 20, caput; c/c II; III;IV; V; VI; VII; VIII;

IX, X e XI/CF;

3- Bens ambientais dos Estados-Membros

Definidos: art. 26, I; II; III e IV/CF (I e II, são inovações

do constituinte)

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COMPETÊNCIAS

Bens ambientais

4 – Repartição das competências constitucional

* Predominância de interesse

União – Geral: arts. 21 e 22/CF;

Estados-Membros (regional): art. 25, § 1º /CF;

Municípios (local): art. 30, I e II/CF;

Distrito Federal (Regional e local): art. 29/CF;

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COMPETÊNCIAS

Tipos de competência

Interesse Legislativo e Administrativo do ente federativo

* Interesse: União, Estados-Membros, DF e Municípios

Exclusiva: art. 21, § 1º, IX/CF;

Privativa: art. 22, incisos/CF;

Concorrente: art. 24, VI e VIII/CF;

Suplementar: art. 24, § 2º e art. 30, II/CF;

Comum: art. 23, VI VII e VIII/CF;

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COMPETÊNCIAS

Tipos de competência

Interesse Legislativo

Concorrente

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UNIÃO

Art. 24, I; VI; VII e VIII/CF

ESTADOS

DF

Art. 24, I/CF: direito

urbanístico

Art. 24, VI/CF: floresta, caça,

pesca, fauna, conservação da

natureza, defesa do solo-

recursos naturais-meio

ambiente e controle poluição;

Art. 24, VII/CF: proteção

patrimônio

histórico/cultural/artístico/tu

rístico e paisagístico;

Art. 24, VIII/CF:

responsabilidade por dano

ao meio ambiente;

Art. 24, § 1º/CF:

Normas gerais

Art. 24, § 2º/CF: Est.

suplementar

Art. 24, § 3º/CF: Est.

peculiaridades

Art. 24, § 4º/CF: Est.

União

Legislar de forma

protetiva (margem de

rio ≥ 30 mts?)

MUNICÍPIOS

Art. 30, I e II/CF Zoneamento/EIV/Plano

Diretor Urbano

Pcp da Maior Proteção

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COMPETÊNCIAS

Tipos de competência

Interesse Administrativa (exercício de Poder de Polícia

Ambiental)

Comum

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Atividade

fiscalizatória

Autuação

Processo administrativo

para sanções

Art. 23, III; IV; VI e VII/CF

U

E

DF

M

§ Único: Lei Complementar

fixar normas para cooperação

LC 140/2011 – art. 17, caput;

art. 17, § 3º;

Cabe ao órgão que licenciou

fiscalizar;

O caput não obsta outro

órgão fiscalizar;

Obs.: A autuação prevalece

órgão que autuou

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COMPETÊNCIAS

Tipos de competência

Interesse Administrativa (exercício de Poder de Polícia

Ambiental)

Comum

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Atividade

fiscalizatória

Autuação

Processo administrativo

para sanções

Art. 23, III; IV; VI e VII/CF

U

E

DF

M

MUNICÍPIOS

Art. 30, VIII e IX/CF Art. 30, VIII/CF: Planejamento e

controle territorial

(uso/parcelamento ocupação) do

solo

Art. 30, IX/CF: Patrimônio

histórico, cultural e local

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COMPETÊNCIAS

Competências materiais ambientais comuns

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios:

[...]

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor

histórico, artístico e cultural, os monumentos, as

paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de

obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico

ou cultural;

Obs.: bens móveis ou imóveis - referência ao meio

ambiente cultural

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COMPETÊNCIAS

Competências materiais ambientais comuns

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios:

[...]

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em

qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

Obs.: bens móveis ou imóveis - referência ao meio

ambiente natural

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Natural/artificial/cultural/antrópico/trabalho

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COMPETÊNCIAS

Competências materiais ambientais comuns

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios:

[...]

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos

de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em

seus territórios;

Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a

cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do

bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 53, de 2006);

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Competência comum

LC 140/2011

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COMPETÊNCIAS

Competências materiais ambientais Exclusivas União

Art. 21. Compete à União:

[...]

IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de

ordenação do território e de desenvolvimento econômico e

social;

[...]

XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos

hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;

(Regulamento);

[...]

XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano,

inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;

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Lei 9.433/97 (PNRH)

Lei 10.257/01 c/c arts. 182 e 183/CF

Art. 170 176, § 3º/CF c/c Lei 9.433/97 (PNRH)

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TUTELA CONSTITUCIONAL

Tutela Meio Ambiente

Meio Ambiente Equilibrado

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Art. 225, caput/CF

Direito Difuso

(coletividade/

extensivo/indivisível)

Direito Fundamental

(Pessoa Humana)

Direito Intergeracional

(presente/futuras

gerações)

DIREITO

Bem Metaindividual

Público? Privado?

BEM NATUREZA DIFUSA

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

DO MEIO AMBIENTE

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ORDENAMENTO JURÍDICO

• Constituição Federal;

• Emendas a CF;

• Leis Complementares;

• Leis Ordinárias;

• Medidas provisórias;

• Decretos;

• Normas Complementares

(Portarias, Resoluções etc.)

• Normas Individuais

(Contratos, Sentenças, etc.)

Princípios Constitucionais

FUNDAMENTOS DIREITO AMBIENTAL

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Princípio da Legalidade c/c Obrigatoriedade

Acepção funcional dos princípios ambientais:

Noções fundamentais para compreensão dos

institutos jurídicos;

Introdução ao Direito Ambiental;

Fundamentos Constitucionais do Direito

Ambiental;

Aplicabilidade da Política Ambiental Brasileira;

Aplicabilidade da Legislação Ambiental

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Estado Democrático de Direito art. 1º, caput/CF

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS “Proteção ambiental é direito e dever fundamental,

constitucionalmente garantida na CF/88”;

“Um corpo de normas que estabelece um conjunto de

princípios, instrumentos, faculdades e obrigações de grande

valia para a compreensão e recepção do meio ambiente no

direito pátrio”;

“São elementos predominantes na construção dos sistemas

jurídicos, que servem como parâmetros ou base à formação

geral de seu conteúdo conceitual e normativo e que

identificam fins e valores que a ordem jurídica visa tutelar”;

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Medeiros & Rocha, 2010

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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PRINCÍPIOS: São proposições normativas básicas, gerais

ou setoriais, positivadas ou não, que, revelando os valores

fundamentais do sistema jurídico, orientam e

condicionam a aplicação do direito;

Princípios Ambientais: Conjunto de regras ou preceitos,

que se fixam para servir de norma a toda espécie de ação

jurídica;

Aplicação: onivalentes ou universais, plurivalentes ou

regionais, monovalentes e setoriais;

(Barros, 2008)

“Orientadora, Vinculante, Interpretativa e Supletiva”

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

Pcp Mínimo Existencial Ecológico: (existência digna com

meio ambiente equilibrado);

Pcp Solidariedade Intergeracional: (meio ambiente

preservado para a presente e futuras gerações);

Obs.: Lei 12.651/12 (insurge neste princípio – piora ao longo

do tempo);

Pcp da Proibição do Retrocesso: (ecológico, socioambiental);

Pcp da Proibição da Evolução Reacionária: (aplicação

progressiva aos direitos sociais);

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HERMENÊUTICA: art. 225, caput/CF

Gomes Canotilho :”Qualquer inovação legislativa não pode retroceder/diminuir

os Direitos Ambientais (Tutela de Direitos Fundamentais)

Direito da infância e Juventude intergeracional (difuso)

ADI: 4901; 4902; 4903 - Código Florestal

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

Pcp Participação do compartilhamento*: (cabe ao Poder

Público e a coletividade) – PP + coletividade tarefa protetiva;

art. 225, § 1º, VI/CF: “promover EA em

todos os níveis de ensino”;

PNEA: Lei 9.795/99

PEEA: Lei 12.780/07 (SP)

PEEA: Lei 15.441/05 (MG)

Pcp do Limite: (aplicado pela administração Pública – crit.obj.);

Poluição: art. 3º, III, “e”/PNMA (lançam matéria ou

energia em desacordo com o padrão ambiental estabelecido);

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Art. 225, caput/CF

Regime automotivo/2012: menor poluição (↓ IPI)

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

Pcp Precaução: (acautelatório, base INCERTEZA

CIENTÍFICA + Probabilidade/provável);

In dubio pro natura

Pcp Prevenção: (acautelatório, base CERTEZA – medida

liminar, antecipatória);

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Art. 225, caput/CF

Dano Ambiental

PP + Coletividade: Proteger/Preservar

Adoção de Medidas

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

II – propriedade privada

III – função social da propriedade

VI – defesa do meio ambiente

Ordem econômica: caráter relativo;

Pcp da função:

Pcp do desenvolvimento sustentável:

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Art. 170, caput/CF

Livre iniciativa

Dignidade da Pessoa Humana

Art. 1.228, § 1º/CC Obedecer as leis ambientais

APP

RL

Sócio

Econômico

ambiental

PROPRIEDADE

Uso racional/renovável

recursos naturais

100:100 (1980)

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

II – propriedade privada

III – função social da propriedade

VI – defesa do meio ambiente

Pcp protetor ou provedor recebedor: art. 6º, II/PNRS (Lei

12.305/10)

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Art. 170, caput/CF

Livre iniciativa

Dignidade da Pessoa Humana

Aplicação: PP Previsão orçamentária

Criação: BOLSAS

“Criou asas”

(importância para PP)

Previsão legislativa

VERDE - MG FLORESTA - AM

PRODUTORES DE ÁGUA - ES

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS Tutela Meio Ambiente

II – propriedade privada

III – função social da propriedade

VI – defesa do meio ambiente

Pcp da responsabilidade compartilhada: art. 3º, XVII; 6º,

VII; 30/PNRS (Lei 12.305/10)

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Art. 170, caput/CF

Livre iniciativa

Dignidade da Pessoa Humana

PP

COLETIVIDADE

CONSUMIDORES

AGENTES ECONÔMICOS

(fabricantes, importadores,

exportadores e comerciantes)

+ Ações compartilhadas

Redução resíduos sólidos

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PRINCÍPIOS DO DIREITO

AMBIENTAL

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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(Barros, 2008)

Princípios que orientam o Direito Ambiental:

• Princípios ambientais exclusivos – são aqueles de

pertinência imediata com o direito ambiental, não

integram qualquer outro ramo do direito;

“A SUA EXISTÊNCIA É QUE CONTRIBUI PARA A

AUTONOMIA DO DIREITO AMBIENTAL”

• Princípios ambientais subsidiários – são aqueles com

caráter de introjeção de institutos de vários outros

direitos (Administrativo, Constitucional, Agrário, Penal,

Processual Civil, Civil, etc);

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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(Barros, 2008)

Princípios ambientais

exclusivos

I. Princípio da universalidade;

II. Princípio da tutela coletiva;

III. Princípio da educação

ambiental;

IV. Princípio do desenvolvimento

sustentável;

V. Princípio da cooperação

internacional;

VI. Princípio da precaução;

VII. Princípio da prevenção;

VIII. Princípio do usuário-pagador;

IX. Princípio do poluidor-pagador;

Princípios ambientais

subsidiários

I. Princípio da igualdade;

II. Princípio da legalidade;

III. Princípio da impessoalidade;

IV. Princípio da moralidade;

V. Princípio da eficiência;

VI. Princípio da publicidade;

VII. Princípio da supremacia

interesse público;

VIII. Princípio da razoabilidade;

IX. Princípio da segurança

jurídica;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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Prof. Éder Clementino dos Santos (Barros, 2008)

• Princípio da Universalidade: são coletivados com art. 225/CF,

caput, versado direito humano, dignidade pessoa humana, ambiente

ecologicamente equilibrado;

• Princípio da Tutela Estatual e Coletiva: c/c art. 225/CF; são

aqueles versam meio ambiente direito de todos (Poder Público e

Coletividade); Poderes de polícia/disciplinar (Adm. Pública); devido o

processo legal/contraditório/ampla defesa (art. 5º, XXXIV/CF);

Princípio da Educação Ambiental: c/c art. 225, § 1º, VI/CF; são

aqueles versam primazia percepção meio ambiente direito de todos

(Poder Público e Coletividade); princípio 19 – CNUMA, 1972;

EXCLUSIVOS

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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EXCLUSIVOS

• Princípio do Desenvolvimento Sustentável: são versados em equilíbrio e sadia qualidade de vida a coletividade(art. 225 c/c art. 170, VI; art. 186, I, II, III e IV/CF;

• Princípio da Cooperação Internacional: art. 225 c/c art. 4º, IX/CF; são aqueles versam acordos/tratados/convenções; Princípio 24 – CNUMA,1972);

Princípio da Precaução: art. 225, § 1º, IV/CF c/c art. 10 Lei 6.938/81; são aqueles versam impacto ambiental, quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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EXCLUSIVOS

• Princípio da Prevenção: são versados em decorrência da

constatação de há evidências de perigo de dano ambiental efetivo e

deve ser eliminado preventivamente proteção de coletividade (art.

225 /CF;

• Princípio do Usuário-Pagador: art. 225 c/c art. 5º, XXXV e art.

170, VI/CF; são aqueles versam meio ambiente difuso, seu uso é

oneroso, necessidade de contraprestação para ser usado;

Princípio do Poluidor-Pagadora: art. 225/CF c/c art. 14, § 1º Lei

6.938/81; são aqueles versam a responsabilidade objetiva, poluidor

que agride meio ambiente, não limita ao autor mas todos direita ou

indiretamente envolvidos com o danos ambiental;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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• Princípio da Igualdade: são versados na universalidade, direito de

todos ao ambiente equilibrado, Direito Fundamental (art. 225,caput

/CF;

• Princípio da Legalidade: art. 225 c/c art. 5º, II/CF; são aqueles

versam ação ou omissão não inflige a lei, Estado Democrático de

Direito, principal garantia de respeito aos direitos individuais, respeito

a regras do direito material esculpidas na lei;

Princípio da Impessoalidade: art. 37, § 4º/CF c/c Lei 8.429/94

(Improbidade Administrativa); são aqueles versam que meio

ambiente administrado pelo Poder Público, proibição qualquer tipo de

favoritismo ou discriminação, todos tratados com neutralidade;

SUBSIDIÁRIOS

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio da Moralidade/Probidade: são versados na moralidade e probidade Poder Público, respaldado princípio da legalidade, ética da conduta administrativa (art. 37, caput, § 4º /CF c/c art. 2º, IV Lei 9.784/99, art. 5º,LXXIII/CF);

• Princípio da Eficiência: art. 225 c/c art. 37, § 6º e art. 74, II/CF; são aqueles versam dever de eficiência na gestão do meio ambiente, vontade de fazer justiça para os cidadãos, planejar atos forma menos onerosa e máximo resultado econômico/social/ambiental;

Princípio da Publicidade: art. 5º, LV c/c art. 225, art. 1º, § Único/CF art. 2º, V, § Único Lei 9.784/99, Adm.Pública transparente para a sociedade, conhecimento dos órgãos de controle, impugnar atos viciados ou desacordo com a legalidade e moral administrativa;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio do Contraditório: são versados no litígio ambiental, relação direta com devido processo legal, oportunizar ao litigante o direito de contradizer a imputação que lhe posta (art. 5º,LV/CF);

• Princípio da Ampla Defesa: art. 5º, LV c/c art. 129, incisos/CF; são aqueles versam dever de instituir a paz na lide (conflitos ambientais), possibilidade de argumentação contrária a uma imputação administrativa;

Princípio do Duplo Grau Jurisdição: art. 5º, LV/CF c/c art. 57 Lei 9.784/99, que versa na previsão legal de submissão da decisão proferida por juiz do primeiro grau a um órgão coletivo superior, onde o devido processo legal somente se completa com o exaurimento do devido trânsito em julgado;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio da Supremacia Interessse Público: são versados no dever da Adm. Pública proteger o meio ambiente, finalidade pública, indisponibilidade interesse público, poder-dever (art. 225, caput/CF);

• Princípio da Interpretação norma Administrativa com fim púlbico: art. 225, incisos/CF; são aqueles versam dever de explicitar, aclarar determinada palavra, texto dentro de um conteúdo, busca da verdadeira intenção do legislador para consolidação legal;

Princípio da Irretroatividade da nova Interpretação: art. 5º, XXXV c/c Art. 1º, II/CF, que versa na previsão do ato administrativo com efeito ex nunc, do momento de sua edição para adiante;

Quando atos de ilegalidade, efeito ex tunc, retroagem ao meomento de sua edição;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio da Irrenunciabilidade de poderes ou competência administrativas: são versados no dever da Adm. Pública proteger o meio ambiente, finalidade pública, indisponibilidade interesse público, poder-dever (art. 225, caput/CF);

• Princípio da irrenunciabilidade de Poderes ou Competências Administrativas: art.6º Lei 6.938/81 c/c 21 a 30, incisos/CF; são aqueles versam dever de outorgar aos Entes ou órgãos públicos dever administrar meio ambiente, é irrenunciáveis, salvo autorizada por lei;

Princípio da Objetividade atendimento do interesse públcio: art. 225, incisos /CF, que versa caráter da atitude aos interesses públicos;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio da Presunção de legitimidade ou de veracidade: são versados no dever da presunção da verdade dos fatos, presunção da legalidade até que prova em contrário (art. 225, caput, c/c art.5º II e XXXV/CF);

• Princípio de Controle e Tutela: art.5º, II/CF c/c art. art. 37, § 6º/CF; são aqueles versam dever Adm. Pública de garantir e fiscalizar as atividades dos entes delegados, na observância de suas finalidade institucionais, exercidos nos limites da lei;

Princípio da Autotutela: art. 225, incisos /CF c/c Súmula 346 e 473/STF, que versa caráter da legalidade, cabe Adm. Pública controle da legalidade – art. 54 Lei 9.784/99 – decaimento legal do direito autotutela em 5 anos;

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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

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SUBSIDIÁRIOS

• Princípio da Hierarquia: são versados no dever Adm. Pública

Ambiental de obedecer uma linha vertical disposição e relação de

órgãos – SISNAMA (art. 6º Lei 6.938/81 c/c art.5º II e XXXV/CF);

• Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: art.5º, XXXV c/c

art. art. 1º, II /CF; são aqueles versam como inibidor do poder

discricionário do administrador público, atenda melhor finalidade da

lei aos interesses públicos, avaliar ação humana dentro do bom-

senso;

Princípio da Segurança Jurídica: art. 5º, II c/c art. 2º, caput Lei

9.784/99, que versa no respeito `a boa-fé, agentes operam seus

comportamentos conforme pauta regrada ciência jurídica;

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TUTELA DO MEIO AMBIENTE

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DEVERES TUTELA AMBIENTAL Deveres específicos do PP

Art. 225, § 1º, III/CF: PP instituir em toda federação, espaços

territoriais protegidos (ETEP = UNC´s – Lei 9.985/99);

Art. 225, § 1º, IV/CF: PP exigir EIA/RIMA (empreendimento

potencial causador de degradação ambiental – significativa

degradação ambiental);

Art. 225, § 1º, VI/CF: PP propor a Educação Ambiental todos

níveis;

Art. 225, § 1º, VII/CF: PP propor proteção fauna e flora (função

ecológica);

Art. 225, § 3º/CF: PP responsabilizar o infrator:

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Administrativa

Penal

Civil

PF/PJ

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TUTELA ADMINISTRATIVA Lei 6.938/81; LC 140/11; Res. 01/86; Res. 237/97

PNMA: Lei 6.938/81 – Norma de caráter geral (art. 24, §1º/CF)

Objetivos:

Princípios da PNMA:

Instrumentos da PNMA:

SISNAMA:

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Gerais (art. 2º, caput/PNMA)

Específicos (art. 4º, I a VII/PNMA)

art. 2º, I a X/PNMA)

art. 9º, I a XII/PNMA)

art. 6º/PNMA)

ÓRGÃOS E ENTIDADES

(Federais, Estaduais e

Municipais e Fundações

Públicas);

TUTELAM MEIO AMBIENTE

art. 6º, I/PNMA)

Conselho de Governo

2003

art. 6º, II/PNMA)

CONAMA

art. 8º/PNMA)

CONAMA (atribuições)

art. 8º, I/PNMA)

Res. 237/97

art. 8º, VI/PNMA)

Veículos

art. 8º, VII/PNMA)

Qualidade ambiente

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TUTELA ADMINISTRATIVA Lei 6.938/81; LC 140/11; Res. 01/86; Res. 237/97

PEMA: Lei 14.309/02 (MG)

Lei 9.509/07 (SP)

Constituição Estadual: do meio ambiente

PEMA

PMMA:

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SP: arts. 191 a 204

MG: arts. 214 a 217

Lei 9.509/97 SEAQUA

SP: art. 193

MG: art. 216 Mecanismos proteção

Caráter Regional CE

SEMA CONSEMA

Lei 20.922/13 Pol. Florest.

SISEMA

CETESB

SUPRAM

Lei 7.772/80 Prot. MA

CE

SEMAD

SUPRAM

COPAM

SISMUMA CONMUMA

CONAMA

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TUTELA ADMINISTRATIVA Lei 6.938/81; LC 140/11; Res. 01/86; Res. 237/97

INSTRUMENTOS: PODER PÚBLICO:

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Licenciamento Ambiental art. 9º, IV/PNMA

art. 225, § 1º, IV/CF

art. 10º/PNMA

art. 8º,I/PNMA

(CONAMA) Res. 237/97

LC 140/11 Não revogou Res. 237/97

USO

CONCEITO: art. 1º,I/Res. 237/97

I. Procedimento administrativo;

II. Órgão c/atribuições para LA;

III. Finalidade examinar viabilidade ambiental do

empreendimento;

IV. Obtenção do licenciamento ambiental;

Limitação do direito

individual do interesse

coletivo

Natureza Jurídica

PP pode exigir

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TUTELA ADMINISTRATIVA I Procedimento Administrativo:

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8 etapas: art. 10/ Res. 237/97

art. 10, I; II; III; IV/ Res. 237/97

art. 10, V; VI/ Res. 237/97

art. 10, VII/ Res. 237/97

art. 10, VIII/ Res. 237/97

Projeto empresa;

Documentos (art. 10, § 1º/Res. 237/97);

Estudos ambientais (*);

Etapa 1 a 4

Certidão Prefeitura (art.

30,VIII/CF);

Autorização corte vegetação;

Outorga uso de água;

IEF

PEDIDO

Etapa 5 e 6

Audiência Pública;

Esclarecimentos e Complementações;

Etapa 7

Emissão Parecer Técnico;

Emissão Parecer Jurídico;

Etapa 8

Deferimento;

Indeferimento da Licença;

Res. 009/87 (revisão)

a) PP pode...

b) PP deve...

MP

Entidade Civil

50 ≥ cidadãos

DN 01/11 (SP)

DN 74/04 (MG)

PROCURADOR

LP

LI

LO

Licença Prévia

Licença Instalação

Licença Operação

P

D

E IGAM

PM

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TUTELA ADMINISTRATIVA II Órgão com atribuição para LA:

art.4º = competência União

art. 5º = competência Estados

art. 6º = competência Municípios

art. 7º = fazer 1 só licenciamento

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Após 08/12/2011

Res. 237/97

Licenciamento

Ambiental LC 140/2011

Res. 237/97 Antes de 08/12/2011

art. 7º, XIV = União (IBAMA)

art. 8º,XIV = Estados

art. 9º, XIV = Municípios (Impacto local)*

art. 13 = 1 só licenciamento

* Estado: CONSEMA

Procedimento

para

licenciamento

c/c art. 10/Lei 6.938/81

Supletivo (impacto interesse local)

LC 140/2011

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TUTELA ADMINISTRATIVA III Finalidade para LA:

Viabilidade ambiental (obra/atividade/empreendimento)

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Custo: Benefício

Compensação

ambiental

Concessão do licenciamento

ambiental (art. 18/Res. 237/97)

LP

LI

LO

Licença Prévia

Licença Instalação

Licença Operação

MAIOR

MENOR

art. 19/ Res. 237/97

art. 8º, II e art. 18, II/

Res. 237/97

art. 8º, III e art. 18,

III/ Res. 237/97

PRAZO: até 5 anos

PRAZO: até 6 anos

PRAZO: 4 a 10 anos

Legislação Estadual pode

mexer no prazo (sempre

diminuindo)

MODIFICAR?

SUSPENDER?

REVOGAR?

PP

art. 8º, I e art. 18, II/

Res. 237/97

Mediante decisão motivada

Violação da lei ou licença

Falsidade no licenciamento

Condicionantes??

P

D

E Superveniência graves

riscos ambientais/saúde

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TUTELA ADMINISTRATIVA IV Avaliação de Impactos Ambientais para LA:

Avaliação impacto ambiental (estudo do impacto ambiental e

relatório do impacto ambiental)

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AIA EIA

art. 9º, III/PNMA

Estatuto da Cidade

art. 38/Lei 10.257/01

art. 225, § 1º, IV/CF

RIMA

P

D

E

DN-74/04

PP pode exigir fazer

licenciamento

Exigir licenciamento (E.I.V)

art. 1.277/CC

NÃO SUBSTITUI EIA

(Corre por conta do

empreendedor)

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POLÍTICA NACIONAL DO MEIO

AMBIENTE

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Política Nacional para o Meio Ambiente - PNMA

(Base Legal: Lei n° 6.938, de 31 de ago. de 1981).

“Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,

seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e

dá outras providências.”

Está assentada em quatro fundamentos básicos:

Definição e Princípios da Política Nacional do Meio

Ambiente;

Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente;

SISNAMA E CONAMA;

Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

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A Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela

Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, apresenta o

tratamento no que tange ao bem ambiental.

Nesse sentido interpretativo então, o legislador editou a Lei

nº. 7.347/85 (Lei que disciplina a Ação Civil Pública),

colocando “à disposição um aparato processual toda vez que

houvesse lesão ou ameaça de lesão ao meio ambiente, ao

consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético,

histórico, turístico e paisagístico”. (3 – ob. Cit. , p. 5).

LEI 6.938/81 – (PNMA)

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Após dois anos de amparo constitucional, o bem ambiental foi

legalmente passível de ser requisitado por força da Lei nº. 8.078/90

que definiu o conteúdo de cada direito metaindividual, em seu art.

81, parágrafo único:

I – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos

deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que

sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias

de fato;

II – interesses ou direitos coletivos, assim entendidos para efeitos

deste Código, os transindividuais de natureza indivisível de que

seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou

com ao parte contrária por uma relação jurídica base;

III – interesses ou direitos individuais homogêneos, assim

entendidos os decorrentes de origem comum.

LEI 6.938/81 – (PNMA)

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LEI 6.938/81 – (PNMA)

Alterações: Lei 7.804/89, Lei 8.028/90, Lei 9.605/98

(revogou o inciso I do art.14 e art.15 da Lei 6.938),

Lei 10.165, de 27.12.2000.

Recepcionada pela CF/88;

Fundamentos: incisos VI e VII do art. 23 e art. 225

da Constituição Federal:

Constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente

(SISNAMA);

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OBJETO OU FINALIDADE:

Qualidade ambiental (propícia à vida das presentes e futuras gerações).

OBJETIVOS:

Promover o desenvolvimento sustentável;

Estabelecer critérios, padrões de qualidade ambiental (Resoluções do CONAMA);

LEI 6.938/81 – (PNMA)

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LEI 6.938/81 – (PNMA)

Objetivo Geral

Preservação, melhoria e recuperação da qualidade

ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País,

condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos

interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana

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Buscar tecnologias que reduzam o consumo dos recursos ambientais (uso racional) e poluam menos (tecnologias limpas);

Imposição ao poluidor e ao predador, da OBRIGAÇÃO DE RECUPERAR E/OU INDENIZAR OS DANOS CAUSADOS;

Imposição ao usuário, da contribuição pela utilização dos recursos ambientais;

LEI 6.938/81 – (PNMA)

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LEI 6.938/81 – (PNMA) Objetivos Específicos

I compatibilizar desenvolvimento econômico e equilíbrio ecológico;

II definir áreas prioritárias de ação governamental;

III estabelecer critérios e padrões da qualidade ambiental;

IV desenvolver pesquisas de uso racional dos recursos naturais;

V conscientizar a população sobre a preservação da qualidade ambiental e do

equilíbrio ecológico;

VI - utilização racional dos recursos naturais - disponibilidade permanente;

VII – impor, ao poluidor e ao predador, a obrigação de recuperar e, ou, indenizar

os danos causados.

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Dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente, seus fins e mecanismos de

formulação e aplicação, com fundamento

nos incisos VI e VII do art.23 e no art. 225

da CF/88.

São 21 artigos.

LEI 6.938/81 – (PNMA)

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LEI 6.938/81 – (PNMA) Princípios (art. 2º)

manutenção do equilíbrio ecológico;

racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar;

planejamento do uso dos recursos ambientais;

proteção dos ecossistemas - áreas representativas;

controle e zoneamento das atividades poluidoras;

incentivos ao estudo para proteção dos recursos

ambientais;

recuperação de áreas degradadas;

proteção de áreas ameaçadas de degradação;

educação ambiental.

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PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Art. 2º)

I - meio ambiente como patrimônio público DEVE ser protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

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IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas;

PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Art. 2º)

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IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Art. 2º)

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OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

O desenvolvimento sustentável;

Estabelecer padrões de qualidade ambiental (estabelecer parâmetros = Princípio do limite);

Utilizar tecnologias limpas;

Divulgação de dados e informações sobre o meio ambiente;

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Formação de uma consciência;

Publicidade sobre a necessidade de preservação e conservação meio ambiente;

Preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

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Preservação e restauração dos recursos ambientais;

Utilização racional, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

Imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados,

Imposição ao usuário, de contribuir pela utilização dos recursos ambientais.

OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

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Sistema Nacional do Meio Ambiente -

SISNAMA

Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, bem como as

fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis

pela proteção e melhoria da qualidade ambiental,

constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente -

SISNAMA

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SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - SISNAMA

Formado pelos órgãos ambientais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além das ONGs - assim estruturado:

1 - Órgão superior: Conselho de Governo;

2- Órgão consultivo, deliberativo, normativo = CONAMA;

3- Órgão central - Secretaria do MMA;

4- Órgão executor: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis,

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5 Órgãos setoriais: os Ministérios

6 Órgãos seccionais: os órgãos estaduais de meio ambiente, Minas Gerais: SEMAD, SUPRAM (Conselho Estadual de Meio Ambiente).

7 Órgãos locais: os órgãos ambientais municipais, em Inconfidentes: CODEMA (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente).

Participa ainda do SISNAMA: a sociedade civil representada pelas ONGs.

SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - SISNAMA

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Os Estados, na esfera de suas competências

e nas áreas de sua jurisdição

* Elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar normas supletivas, para questões locais.

SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - SISNAMA

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INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I O estabelecimento de PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL;

II ZONEAMENTO AMBIENTAL;

III AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS;

IV LICENCIAMENTO AMBIENTAL;

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INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

V Os INCENTIVOS à produção e instalação de equipamentos e de tecnologias, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS territoriais especialmente protegidos( unidades de conservação) pelo Poder Público federal, estadual e municipal,

VII O SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES sobre o meio ambiente, SINIMA.

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VIII O CADASTRO Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;

IX As PENALIDADES DISCIPLINARES ou compensatórias de não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X RELATÓRIO DE QUALIDADE do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo - IBAMA;

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

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XI A GARANTIA da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;

XII - O CADASTRO TÉCNICO FEDERAL de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais ( IBAMA );

XIII INSTRUMENTOS econômico, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros;

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

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CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE- (CONAMA)

Determinar, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público,

A perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;

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CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

• Competências do CONAMA:

– Estabelece normas e critérios para licenciamento AMBIENTAL de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

– Estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional;

Obs.: O Ministro do Meio Ambiente é o Presidente do CONAMA

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– Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente .

Caberá exclusivamente ao Poder Executivo Federal ( IBAMA), ouvidos os Governos Estadual e Municipal interessados, o licenciamento relativo a polos petroquímicos, bem como a instalações nucleares, ouvido a CNEN ( Comissão Nacional de Energia Nuclear).

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

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DEFINIÇÃO:

MEIO AMBIENTE: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,

abriga e rege a vida em todas as suas formas ( visão biocêntrica ). DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL: alteração

adversa das características do meio ambiente;

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POLUIÇÃO: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indireta:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

DEFINIÇÃO:

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POLUIDOR: a pessoa física ou jurídica, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

- imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de

recuperar e/ou indenizar os danos causados.

V - RECURSOS AMBIENTAIS: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.

DEFINIÇÃO:

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Art. 13 - O Poder Executivo incentivará as atividades voltadas para o meio ambiente, visando:

à fabricação de equipamentos antipoluidores;

tecnologias limpas que propiciem a racionalização do uso dos recursos ambientais.

DEFINIÇÃO:

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Art. 14 – PNMA (Sanções Administrativas)

O poluidor é obrigado:

independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os; danos causados ao meio ambiente ; a terceiros, efetuados por sua atividade.

DEFINIÇÃO:

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POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente.

Ministério Público Estadual - Promotoria de Meio Ambiente - MPE.

Procuradoria da República – MPF

Ministério Público do Trabalho - MPT

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CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E

INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL:

para registro obrigatório de pessoas físicas ou

jurídicas que se dedicam a CONSULTORIA TÉCNICA

sobre problemas ecológicos e ambientais.

Para INDÚSTRIA E COMÉRCIO de equipamentos,

destinados ao controle de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

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CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES

POTENCIALMENTE POLUIDORAS OU UTILIZADORAS DE

RECURSOS AMBIENTAIS:

para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas

que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras

e/ou a extração, produção, TRANSPORTE E

COMERCIALIZAÇÃO de produtos potencialmente

perigosos ao meio ambiente, assim como produtos e

subprodutos da fauna e flora.

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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

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LEI 9.605/98 - LCA

Limitações pretéritas da Lei 9.605/98:

Ocorrência de leis esparsas, difícil aplicação ambiental;

Tenacidade para reprimir a P.F e/ou P.J*;

Ausência de previsão legal/excesso de rigor com crimes

com baixa relevância jurídico-social;

P.J não era responsabilizada criminalmente;

A destinação dos produtos ou instrumentos da infração

ambiental não era bem definida;

Os desmatamentos ilegais e outras infrações contra flora

e fauna eram somente contravenções penais;

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LEI 9.605/98 - LCA

Tratativas legais de “reparação prejuízos” e

“compensação ambientais”:

Responsabilidade penal da P.J;

Aplicação da sanção penal;

Uso do instituto do “SURSIS”;

Realiza apreensão de instrumentos do crime;

Realiza a transação penal;

Aplica a suspensão condicional do processo;

Aplica a responsabilidade administrativa da P.J;

Na omissão utiliza o CP/CPP, Lei 9.099/05 e Lei

10.259/01 de forma subsidiária;

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Estrutura da LCA:

Reparação do dano ambiental (finalidade principal não é punir,

mas buscar a reparação do dano ambiental)

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É atenuante de pena

CP/CPP

Lei 9.099/95

Lei 6.938/81

Lei 10.259/01

LEI 9.605/98 - LCA

Crime

plurissubjetivo GERAL: arts. 1 a 28 (reparação e

compensação)

ESPECÍFICA: arts. 29 a 82 (sanção

da infração) Art. 225, § 3º/CF

arts. 2º e 3º/LCA

art. 966/CC (empresário)

art. 1.228/CC (função da propriedade)

art. 1.277/CC (vizinhança)

art. 170, IV/CF

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Teoria Unitária ou Monista:

Todos os coautores e partícipes respondem pelo mesmo delito,

na medida de sua culpabilidade (art. 29, caput/CP)

Participação menor importância (art. 29, § 1º/CP);

Atuação dolosamente distinta (art. 29, § 2º/CP);

Circunstâncias incomunicáveis (art. 30, caput\0CP);

Casos de impunibilidade (art. 31, caput/CP);

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LEI 9.605/98 - LCA

Crime culposo Responsabilidade Civil

Responsabilidade Administrativa

Crime doloso Responsabilidade Penal

Crimes Ambientais:

AÇÃO PENAL

PÚBLICA

INCONDICIONADA

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Dano Ambiental: art. 3º, II e III/Lei 6.938/81 c/c Res. CONAMA

nº 01/86

Afetação saúde e segurança do colaborador e meio ambiente;

Bem-estar da comunidade e/ou população;

Condições adversas às atividades sociais e econômicas;

Afetação negativa à biota;

Afetação das condições estéticas, sanitárias do meio ambiente;

Lançamento de matérias e/ou energias em desacordo com

padrões ambientais (CONOMA);

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LEI 9.605/98 - LCA

Inferência adversa do dano ambiental

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Físicas”:

art. 2º/9.605/98: Teoria monista unitária

1ª parte – concurso de agente nos crimes ambientais ;

2ª parte – ação/omissão: as pessoas respondem pelo crime

ambiental;

A lei impõe o dever de agir (“DEVER JURÍDICO DE AGIR”)

Punição do agente por OMISSÃO: (2 requisitos)

a) sabendo da conduta criminosa de outrem (o omitente deve saber

da existência do crime);

b) deixá-la de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-

la (o omitente pode agir para evitar o resultado);

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LEI 9.605/98 - LCA

IMPERATIVIDADE JURÍDICA

P.F

Evita: Resp. Obj. (sem

dolo/culpa)

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Dano Ambiental: denúncias ao órgãos competentes

STF/STJ: inépcias as “denúncias genéricas” ambiental;

Denúncia genérica: é aquela que inclui a pessoa como RÉ na

ação apenas em razão de ser diretor/gerente/preposto etc, da P.J,

mas não estabelece o mínimo vínculo em fato da denúncia e o

denunciado;

Denúncia genérica: não indica/esclarece ainda que de forma

mínima qual foi envolvimento do denunciado no delito;

STF – HC 86.879/10;

STJ – HC 147.541/10

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LEI 9.605/98 - LCA

Não tem o exercício do

contraditório e ampla defesa JUSTA CAUSA

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Dano Ambiental: denúncias ao órgãos competentes

Denúncia genérica:

STF – HC 86.879/10;

STJ – HC 147.541/10;

OBS.:

a) A questão da denúncia genérica aplica a todos os crimes societários (crimes

contra ordem tributária no âmbito das empresas);

b) A doutrina diferencia “denúncia genérica” e “denúcnia geral”

Denúncia geral: Narra o fato com todas as circunstâncias, ou narra várias condutas

típicas e as imputa indistintamente a todos os acusados (é denúncia apta/não inépta);

STJ

HC 117.306

RHC 24.515 © Copyright –Proibida Reprodução.

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LEI 9.605/98 - LCA

JULGADOS

DENÚNCIA GERAL ≠ DENÚNCIA

GENÉRICA E ACEITA DENÚNCIA GERAL

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

art. 225,§ 3º/CF: Responsabilidade devida à P..J

Art. 3º, caput/LCA: Maior efetividade/obrigatoriedade para P.J

EXISTEM 3 CORRENTES:

1ª Corrente:

É minoritária (Miguel Realle/Luis Regis Prado/César Godoi);

“A CF/88 não prevê a responsabilidade penal da P.J”

a) Princípio da intranscendência da pena (art. 5º, XLV/CF – proíbe

transferência de responsabilidade penal);

b) O art. 225, § 3º/CF não criou responsabilidade penal da P.J

(CONDUTA = SANÇÃO PENAL P.F); (ATIVIDADES =

SANÇÃO ADMINISTRATIVA P.J)

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

AMBAS TÊM OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO

AMBIENTAL (É RESPONSABILIDADE CIVIL)

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

art. 225,§ 3º/CF: Responsabilidade devida à P..J

Art. 3º, caput/LCA: Maior efetividade/obrigatoriedade para P.J

EXISTEM 3 CORRENTES:

2ª Corrente:

A pessoa jurídica – P.J não pode cometer crimes (não pode ser

sujeito ativo)

“Societas Delinquere Non Potest”

A P.J não pode ser sujeito ativo de crime ambiental (sustenta):

* Teoria da “Ficção Jurídica” (Savigny/Fever Bacch) – para esta

teoria a P.J é pura abstração legal, é ente fictício e irreal;

P.J é desprovida: consciência/vontade/finalidade

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

EXISTEM 3 CORRENTES:

2ª Corrente: Teoria de “Ficção Jurídica”

a) A P.J não pratica conduta criminosa (vontade/consciência):

P.J não age com dolo ou culpa;

b) A P.J não tem culpabilidade (porque não tem elementos

consciência típica/imputabilidade) – não exige legitimidade

diversa;

c) A P.J não pode sofrer “pena” (porque não tem culpabilidade,

sem culpabilidade não é pena;

OBS.: A pena é inútil para a P.J (porque é ficção, é incapaz de

assimilar os fins da pena = ressocialização/prevenção);

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

EXISTEM 3 CORRENTES:

2ª Corrente: Teoria de “Ficção Jurídica”

OBS.:

O art. 225, § 3º/CF: norma constitucional não autoaplicável,

depende de regulamentação infraconstitucional (a criação de uma

teoria do crime compatível com natureza fictícia da P.J);

O art. 3º/LCA: não considera a P.J como “sujeito ativo” do crime,

mas apenas como responsável pelo crime (responsabilidade indireta

por fato de terceiros);

* Fernando Galvão (2ª corrente)

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

EXISTEM 3 CORRENTES:

3ª Corrente: Teoria da realidade

a) A P.J comete crime: “Societas Delinquere Potest”

b) A P.J pode ser “sujeito ativo” do crime ambiental;

Otto Gierke: “Teoria da realidade ou Personalidade Real”

A P.J não é mera ficção, é ente real (tem capacidade/vontade

própria/autônoma distinta das vontades das P.F que as confere)

“A P.J pratica crime ambiental, logo pratica conduta”

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

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Responsabilidade Penal das “Pessoas Jurídicas”:

EXISTEM 3 CORRENTES:

3ª Corrente: Teoria da realidade (Otto Gierke)

ARGUMENTOS: P.J é realidade

a) A P.J pratica conduta (porque tem vontade social) – “Ação

delituosa institucional – Schecaira;

b) A P.J tem culpabilidade (culpabilidade social) – a empresa

como centro de emanação de decisões autônomas;

c) A P.J pode sofrer pena (exceto de prisão) – a finalidade do

Direito Penal moderno é aplicar penas alternativas a prisão;

F.L= art. 225, § 3º/CF c/c art. 3º LCA (Responsabilidade Penal da

P.J)

art. 5º. XLV/CF: proíbe transferir responsabilidade P.F P.J

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LEI 9.605/98 - LCA P.J

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Requisitos legais para punição das “Pessoas Jurídicas”

* Supondo a 3ª corrente (art. 3º/LCA)

A LCA exige dois requisitos:

1º) infração seja cometida (decisão do crime por representante

legal contratual ou órgão colegiado da empresa)

2º) crime praticado no interesse ou benefício da empresa (se

empresa não tiver benefício/interesse, não há responsabilidade da

P.J);

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LEI 9.605/98 - LCA

Responsabilidade penal

por RICOCHETE

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Requisitos legais para punição das “Pessoas Jurídicas”

Posicionamento Jurisprudencial: Responsabilidade Penal da P.J

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LEI 9.605/98 - LCA

É pacífico que P.J pode ser sujeito ativo do crime

(3ª corrente);

Não admite denúncia só contra a P.J;

Deve ser denunciada por crime ambiental, mas

juntamente com P.F, responsáveis pela decisão e

execução do crime;

STJ

STF Não tem posição sobre “responsabilidade

criminal” da P.J (o que tem são votos de

Ministros);

STF/STJ Não admitem H.C contra P.J (medida cabível:

Mandado de Segurança);

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Requisitos legais para punição das “Pessoas Jurídicas”

Sistema da dupla imputação: Responsabilidade Penal da P.J

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LEI 9.605/98 - LCA

É punir pelo fato, pessoas

distintas;

Sistema de imputações paralelas;

Permite punir P.F e P.J, pelo

mesmo crime, por um crime só;

Art. 3º, § Único/LCA

STJ: SDI não é “Bis in Idem” (é punir

duplamente pelo mesmo fato a mesma pessoa;

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LEI 9.605/98 - LCA

• Contravenções penais: ato ilícito menos

importante que o crime e que só acarreta a seu

autor a pena de multa ou prisão simples;

• Crimes: derivado do latim “crimen” (acusação,

queixa, agravo, injúria), em acepção vulgar, significa

toda ação cometida com DOLO, ou infração

contrária a costumes, à moral e à lei;

• Tecnicamente: se diz que é fato proibido por lei sob

ameaça de uma pena, instituída em benefício da

coletividade e da segurança social do Estado;

Formas de imputação de pena

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LEI 9.605/98 - LCA Formas de imputação de pena

• Crime Doloso: é o crime voluntário, isto é,

aquele em que o agente teve a INTENÇÃO

maldosa de produzir o resultado ou assumiu o

risco de produzi-lo;

• Crime Culposo: é o crime que teve como causa

a culpa (restrita) – NEGLIGÊNCIA,

IMPRUDÊNCIA e IMPERÍCIA;

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LEI 9.605/98 - LCA Formas de imputação de pena

• Penas Restritivas de Direito (art. 43 a 48/CP): são penas restritivas de direito: a) prestação pecuniária; b) perda de bens e valores; c) prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; d) interdição temporária de direitos; e) limitação de fim de semana (art. 43/CP); - Estas penas são autônomas e substituem as privativas de liberdade nas circunstâncias especiais, previstas nos incisos I a III do art. 44/CP;

• Penas Privativas de Liberdade (art. 33 a 42/CP): são as penas de detenção e reclusão, que são executadas de forma progressiva;

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Lei Ambiental Código Penal

Art. 9º – prestação de serviços à comunidade; Art. 46, § 2º – prestação de serviços à

comunidade;

Art. 10 – Interdição temporária de direito;

Art. 47, I a III – interdição temporária de direito;

Art. 11 – suspensão parcial ou total das

atividades;

SEM CORRESPONDENTE

Art. 12 – prestação pecuniária; (só a

vítima ou entidade pública/privada);

Art. 45, § 1º – prestação pecuniária;

(vítima, seus dependentes, entidades

sociais); Material inominado

(serviço/material/matéria-prima (art. 45, §

2º);

Art. 13 – recolhimento domiciliar (LCA é

pena; CP é medida cautelar diversa da

prisão);

NÃO EXISTE – o que existe é limitação

de fim de semana (art. 48);

Penas Restritivas de direito Art. 8º a 13/LCA

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Responsabilidade P.J (Administração Pública)

1ª corrente:

É possível punir a Administração Pública;

A CF/88 + LCA = só refere à P.J (tanto o Direito Público quanto

Direito Privado);

2ª corrente:

A P.J da Administração Pública só pode sofrer a “Responsabilidade

Penal”;

AFETAÇÃO DO SUJEITO: (Ativo/Passivo) + 3º interessado

• art. 225, § 3º/CF;

• art. 3º/LCA;

• art. 37, § 6º/CF;

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LEI 9.605/98 - LCA

Como responderia a ADM. Pública?

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Responsabilidade P.J (Administração Pública)

2ª corrente:

A P.J da Administração Pública só pode sofrer a “Responsabilidade

Penal”;

* MOTIVOS: (argumentos de Ademir Passos de Freitas)

a) Estado só pode perseguir fins lícitos (desvio é sempre

ADM.P);

b) Estado detém monopólio do Direito de punir, logo não tem

sentido o Estado punir a si mesmo;

c) A pena de multa aplicada ao ente público, recairia sobre a

própria sociedade (paga com cofres públicos);

d) As penas restritivas de direitos seriam inúteis, porque já é

função do Estado prestar serviços sociais;

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LEI 9.605/98 - LCA

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Responsabilidade P.J (Administração Pública)

• Crime culposo e P.J: é possível punir P.J por crime culposo?

1ª corrente: Apoia a punição a P.J

2ª corrente: negligencia, não se manifesta * É possível punir P.J por crime culposo, desde que haja decisão

culposa do representante/órgão colegiado da empresa e essa

decisão culposa seja causa do resultado;

Ex.: gerente com intenção ↓ custo, compra materiais de

causalidade (2ª linha) para escorrer resíduos

(rompimento dos dutos e poluição)

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LEI 9.605/98 - LCA

Porque o domínio do fato está nas pessoas

físicas e não existe tal domínio sem dolo;

EDIS MILLARÉ

“Não é possível”

(Teoria final do fato)

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Desconsideração da P.J

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LEI 9.605/98 - LCA

• É o enfoque dado à figura do sócio para a ineficácia ou a

regulamentação de um ato condenável praticado em

nome da sociedade, ignorando-lhe a existência como

pessoa jurídica; (art. 50,/CC c/c art. 28 Lei 8.078/90);

• A aplicação da teoria é a de tornar ineficaz a ação de

sócios que desvirtuam a pessoa jurídica da sociedade,

usando-a para a prática de atos fraudulentos (art. 50/CC);

• Ocorre nos seguintes casos: (abuso intolerável praticado

por pessoa jurídica da sociedade); (fraude à lei e ao

contrato) ; (fraude contra credores ou à execução);

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Desconsideração da P.J

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LEI 9.605/98 - LCA

• Visa o ressarcimento do prejuízo praticado pela P.J (art. 50,/CC);

• O art. 4º/LCA: dispõe que não é instituto do Direito Penal, mas

Responsabilidade Civil e Responsabilidade Administrativa;

• P.J:

Pode transferir a P.F Responsabilidade Civil;

Pode transferir a P.F Responsabilidade Administrativa;

Impossível transferir a P.F Responsabilidade Penal;

ACP = Indenização

Multa = R$ 100.000,00

Multa = R$ 100.000,00

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Desconsideração da P.J

Ressarcimento do prejuízo;

Não é instituto do Direito Penal, mas de responsabilidade civil e

responsabilidade administrativa;

Fundamento legal: art. 50/CC c/c art. 4º/LCA

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LEI 9.605/98 - LCA

P.F P. J

Responsabilidade civil

Responsabilidade administrativa

Responsabilidade penal

art. 5º, XLV/CF

Não transfere (intransferível)

P. J Procedimento administrativo = multa R$ 10.000,00

Ação pública = R$ 100.000,00

Ação penal = R$ 100.000,00 (não é possível pena criminal)

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• Art. 6º/LCA: “Para imposição e gradação da penalidade, a

autoridade competente observa”: (art.6º c/c art. 23/LCA):

• Para o juiz aplicar a pena, cumpre 3 etapas:

• 1ª etapa: fixa a quantidade de pena (pelo critério trifásico) –

art. 68/CP (pena base; agravantes/atenuantes; causas de

aumento/diminuição de pena);

• 2ª etapa: fixa o regime inicial de cumprimento de pena;

• 3ª etapa: verifica possibilidade de:

• I – substituir a prisão por pena restritiva de direitos ou

multa;

• II – suspender a execução da pena (SURSIS) – Lei

ambiental, condenado pode ser P.F ou P.J;

Juiz cumpre 3 etapas

Juiz cumpre 1ª etapa

Teoria da Pena nos Crimes Ambientais

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• 1ª etapa: fixa a quantidade de pena;

• I pena base: art. 6º, I; II; II/LCA (não aplica art. 59/CP);

I = saúde pública; II = meio ambiente; III = situação

econômica no caso de multa (art. 19/LCA);

• II agravantes/atenuantes (genéricas): (art. 14 e 15/LCA);

CP: arrependimento antes recebimento denúncia = causa

diminuição pena (art. 16/CP);

CP: arrependimento após recebimento denúncia = só

atenuante pena (art. 68/CP);

LCA: arrependimento antes ou depois recebimento

denúncia/queixa = é atenuante de pena (art. 14, II/LCA);

• III causas gerais aumento/diminuição de pena (LCA/CP);

Aplicação da pena à P.F

Apenas supletivamente

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• 2ª etapa: fixa o regime inicial de cumprimento da

pena (art. 79/LCA);

LCA: não tem regras de regime inicial de

cumprimento de penas (subsidiária ao CP);

• 3ª etapa: verificar a possibilidade de substituir

prisão por restritivas de direitos ou multa;

• Verificar a possibilidade de aplicação do “sursis”;

Aplicação da pena à P.F

Regime fechado

Regime semiaberto

Regime aberto ??

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• I Características:

a) Autonomia / substitutividade (art. 7º/LCA);

b) Conversibilidade em prisão (art. 79/LCA)

• II Duração: penas restritivas de direito (art. 7º, §

Único/LCA);

Regra: mesmo prazo da prisão substituta (art. 7º,

§Único/LCA);

EXCEÇÂO: art. 10 – pena interdição temporária:

Penas Restritivas de Direito à P.F

Analogia aplica CP

3 anos – crime culposo 5 anos – crime doloso

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Espécies de Penas Restritivas de Direito

LCA CP

I - prestação de serviços a

comunidade (art. 9º)

I – IDEM (art. 46, § 2º)

II – interdição temporária (art. 10) II – IDEM (art. 47, I, II e III)

III – suspensão parcial /total

atividades (art. 11)

III – SEM CORRESPONDENTE

IV – prestação pecuniária (art. 12):

só vítima; Entidades Sociais; Tb

pode substituir (prestação

inominada)

IV – IDEM (art. 45, § 1º): vítima, seus

dependentes, Entidades Sociais;

pode substituir (prestação inominada

– serviços/material/matéria-prima

(art. 45, § 2º)

V – recolhimento domiciliar (art.

13): LCA= é pena; CP= é medida

cautelar diversa da prisão;

V – NÃO EXISTE – o que existe é

limitação de fim de semana (art. 48,);

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Requisitos para a substituição art. 7º, I e II/LCA

LCA CP

CRIME CULPOSO: qualquer

quantidade de pena (art. 7º, I)

CRIME CULPOSO: qualquer

que seja a pena

CRIME DOLOSO: pena

inferior a 4 anos (art. 7º, II)

CRIME DOLOSO: igual ou

inferior a 4 anos

Circunstâncias jurídicas

favoráveis

IDEM

Não exige, porque crime é

contra fauna/flora

Crime sem violência/Grave

ameaça à pessoa (crime

contra pessoa)

É cabível ao reincidente ou

crime doloso ambiental

Não reincidência em crime

doloso

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Multa na LCA (cálculo: art. 18/LCA)

LCA (art. 18) CP (art. 49)

Multa máxima, pode ser

triplicada, tendo em vista o

valor da vantagem obtida

Multa máxima pode ser

triplicada, tendo em vista

situação econômica do

infrator (art. 6º, § 1º)

Porque não diz nada a

respeito

LCA (art. 79) CP (art. 49)

Aplica-se subsidiariamente a

disposição do Código Penal,

Código de Processo Penal;

Previsão não superior a 1

ano (art. 44, § 2º)

Multa Substitutiva

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Sursis na LCA (arts. 16 e 17/CP)

LCA CP (arts. 16 e 17)

Cabível “Sursis” nas

condenações até 3 anos

Cabível “Sursis” nas

condenações até 2 anos

“Sursis” Especial (no CP)

Concedido ao condenado que

reparou dano e possui a

circunstância jurídica

favorável;

* Porque ao invés do

condenado submeter limitação

fim de semana e prestação à

comunidade, fica sujeito

condições mais favoráveis do

art. 78, § 2º/CP;

“Sursis” Especial (na LCA)

1ª reparação dano ambiental só

pode ser comprovada por

laudo de reparação de dano

ambiental;

2ª condições condenado deve

cumprir não são aquelas do art.

78, § 2º/CP; são condições

relacionadas à proteção meio

ambiente, fixadas pelo juiz;

Aplicam-se subsidiariamente as regras do CP sobre o “SURSIS”, com 2 diferenças:

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• Juiz só cumpre 1ª etapa (art.68/CP):

a) Pena base;

b) Agravante/atenuante;

c) Causas de aumento/diminuição de pena

• Penas previstas para P.J (art. 21/LCA):

• Isolada/cumulativa/alternativamente: não tem regra

para substituir pena de multa ou restritiva de

direitos (não tem como alternar);

Avaliação pena para P.J

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1ª Obs.: não tem como alternar a pena;

2ª Obs.:

CP: a prestação de serviços à comunidade é espécie

de pena restritiva de direitos;

LCA: a prestação de serviços à comunidade não é

espécie de pena restritiva de direito (pode aplicar

cumulativamente);

I - MULTA: aplica-se tudo que foi dito aplicada à P.F

(art.18/LCA);

Avaliação pena para P.J

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II – RESTRITIVAS DE DIREITOS: (art.22/LCA);

1ª Obs.: são penas principais e não substitutiva de

pena de prisão (porque não existe pena de prisão

para P.J);

2ª Obs.: penas art. 22/LCA não tem os limites

cominados na lei (não diz qual é prazo das penas);

Exceção (art. 22/LCA):

I – não tem prazo;

II – não tem prazo

III – tem prazo (10 anos)

Avaliação pena para P.J

Quanto tempo?

Inconstitucional

Art. 5º, XXXIX/CF

Art. 10 – P.F

Art. 22, § 3º – P.J

Prevê a

mesma pena

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Art. 22, I e II ( Inconstitucional, não se aplica);

Obs.: para aplica a pena, a solução é aplicar pena de prisão,

com substituir por restritiva de direitos (ABSURDO para P.J);

– Juiz aplica as penas, usando menos limites da pena de

prisão, cominadas no tipo penal;

III – prestação de serviços à comunidade (art. 23/LCA)

Também não tem prazos previstos (inconstitucionais);

Avaliação pena para P.J LCA (art. 10) LCA (art. 22, § 3º)

Crime doloso: 5 anos

Crime culposo: 3 anos

Prevê o máximo de até 10

anos (Crime doloso/Crime

culposo)

Não tem amparo legal

Se houver descumprimento, não há o que fazer!!!

STF/STJ ??

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P.F: art. 9º/LCA - P.J: art. 23/LCA

ATENÇÃO: art. 43, IV/CP – NÃO CONFUNDIR

PENA: Liquidação Forçada (art. 24/LCA) significa PENA DE

MORTE para P.J;

• A liquidação forçada só aplica à P.J que tem como atividade

preponderante “Prática de crime ambiental”;

• P.J com eventual prática não tem liquidação forçada;

• Liquidação forçada: acarreta extinção da P.J;

• FORMA aplicar L.F:

• 1ª corrente: pressupõe prática crime ambiental, só pode se

aplicada em sentença penal condenatória em transitada em

julgada;

• 2ª corrente: pode se aplicada na sentença penal condenatória ou

ação L.F proposta no Civil pelo M.P;

Prestação de serviços

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Finalidade: constatar materialidade delitiva, fixar valor dano ambiental;

LAUDO PERICIAL:

1º: fixação valor da fiança (lei 12.403/11);

2º cálculo da multa (na sentença condenatória);

P/ calcular: art. 6º, III – situação econômica infrator

c/c art. 19 – prejuízo causado pelo crime;

Art. 19, § Único: pericia feita no Inquérito Civil ou Ação Civil, pode ser utilizada como prova emprestada no processo penal, com contraditório;

M.P: Inquérito Civil (perícia)

Ação Penal – crime ambiental

DIFERIDO

Perícia Ambiental (art. 19/LCA)

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Art. 20/LCA: aplicar sanção penal;

Fixar valor mínimo de indenização-danos ambientais causados;

*Fixar valor mínimo: sentença penal (é título líquido/certo/exigível);

Destinatário: Ofendido (criação peixes/madeira)/ PP –meio ambiente (parque ambiental);

Art. 387, IV/CPP: todos processos/sentenças, Juiz pode fixar valor de indenização;

Sentença Penal Condenatória Ambiental

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Transporte “in utilibus”: da sentença penal

condenatória;

Nas ações coletivas quando pedido é julgado

procedente a coisa julgada, pode ser utilizada em

ações individuais;

Art. 103, § 3º/CDC: é cabível também na sentença

penal (art. 104, § 4º/CDC);

AÇÃO COLETIVA: Empresa poluidora

Sentença Penal Condenatória Ambiental

Pedido julgado Improcedente

Pedido julgado procedente

M.P

Coisa Julgada

Ação Individual

P.F pode executar empresa

qto prejuízos forçados

liquidar contra empresa

poluidora

Ações individuais prejudicadas

pelo ato da empresa

Executada

Sentença Penal

condenatória

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Confisco dos Instrumentos do crime ambiental

CP (art. 91, II, “a”) LCA (art. 25, § 4º)

permite confisco de

instrumentos do crime, apenas

se tais instrumentos são por si

só ilícitos; (Ex. arma raspada)

Permite confisco de qq

instrumento de crime

ambiental, seja instrumento

lícito/ilícito;

Obs. Jurisprudência entende que

art. 25, § 4º/LCA deve ser

interpretado luz princípio

proporcionalidade, ou seja,

objetos lícitos só deve ocorrer, se

este objetos são usados

habitualmente nos crimes

ambientais;

Se for usado esporadicamente nos

crimes ambientais, não deve ser

confiscado;

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MUITO OBRIGADO !!!

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