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A EXECUÇÃO NA JUSTIÇA DO TRABALHO

A ExEcução JustiçA do trAbAlho - ltr.com.br · 5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 1 08/01/2015 10:01:55. ... Dos títulos que comportam execução ... Dos Princípios

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A ExEcução nA JustiçA do trAbAlho

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5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 1 08/01/2015 10:01:55

1ª edição — 1988, RT

2ª edição — 1991, RT

3ª edição — 1995, RT

4ª edição — 1999, RT

5ª edição — 2006, RT

6ª edição — 2008, RT

7ª edição — 2013, LTr

8ª edição — 2014, LTr

5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 2 08/01/2015 10:01:55

FrAncisco Antonio dE olivEirA

A ExEcução nA JustiçA do trAbAlho

8ª Edição

Desembargador Federal do Trabalho aposentado do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região no período de 2000 a 2002.

5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 3 08/01/2015 10:01:55

EDITORA LTDA.

Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-001 São Paulo, SP — Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:

Todos os direitos reservados

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: R. P. TIEZZI X Projeto de Capa: FABIO GIGLIO Impressão: ORGRAFIC GRÁFICA E EDITORA

Janeiro, 2015

Oliveira, Francisco Antonio de

A execução na justiça do trabalho / Francisco Antonio de Oliveira. — 8. ed. — São Paulo : LTr, 2015.

Bibliografia

1. Execução (Direito do trabalho) — Brasil 2. Execução (Direito do trabalho) — Jurisprudência — Brasil 3. Execução (Direito) I. Título.

14-12293 CDU-347.952:331(81)

1. Brasil : Execução : Processo trabalhista 347.952:331(81)

2. Brasil : Processo de execução : Direito de trabalho 347.952:331(81)

5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 4 08/01/2015 10:01:56

Versão impressa - LTr 5137.8 - ISBN 978-85-361-3213-6Versão digital - LTr 8549.0 - ISBN 978-85-361-3232-7

5ExEcução na Justiça do trabalho

Sumário

Nota da 8ª edição ................................................................................................................. 25

1. Da Execução Forçada ....................................................................................................... 27

1.1. Da legislação aplicável ..................................................................................................... 27

1.2. Dos títulos que comportam execução .............................................................................. 28

1.2.1. Da ação monitória ................................................................................................. 31

1.3. Das sentenças .................................................................................................................. 32

1.3.1. Do trânsito em julgado .......................................................................................... 33

1.3.2. Dos limites da coisa julgada ................................................................................... 35

1.4. Da competência para a execução .................................................................................... 39

1.4.1. Da perpetuatio jurisdictionis ...................................................................................39

1.5. Do conceito ..................................................................................................................... 40

1.6. Da evolução histórica ....................................................................................................... 41

1.6.1. Da evolução histórica no Brasil ............................................................................... 46

1.7. Da relação jurídica obrigacional ....................................................................................... 48

1.8. Do elemento responsabilidade ......................................................................................... 52

1.9. Da relação jurídica substancial ......................................................................................... 53

1.10. Da execução — do objeto imediato e mediato ............................................................... 54

1.11. Da responsabilidade sem débito .................................................................................... 55

1.12. Dos bens sujeitos a execução ......................................................................................... 56

1.13. Da responsabilidade executória secundária .................................................................... 57

1.14. Da execução no direito brasileiro ................................................................................... 60

1.15. Dos meios de execução ................................................................................................. 61

1.16. Da natureza do processo de execução ........................................................................... 62

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6 Francisco antonio de oliveira

1.17. Do processo de conhecimento e de execução ................................................................ 62

1.18. Do processo de execução — da autonomia .................................................................... 63

1.19. Do objetivo da execução ................................................................................................ 68

1.20. Das condições e pressupostos ........................................................................................ 70

1.21. Das diversas espécies de execução ................................................................................. 71

1.22. Das execuções singulares e coletivas .............................................................................. 72

1.23. Da execução provisória em obrigação de fazer .............................................................. 74

1.24. Da iniciativa do devedor ................................................................................................ 75

1.25. Da extinção da execução ............................................................................................... 76

1.26. Da responsabilidade do credor....................................................................................... 77

1.27. Dos limites da função executória ................................................................................... 79

1.28. Da execução e do preceito sancionador ......................................................................... 81

1.29. Do caráter jurisdicional da execução .............................................................................. 81

1.30. Da jurisdição executória ................................................................................................. 82

1.31. Da execução singular e da execução coletiva ................................................................. 84

1.32. Do procedimento concursal de preferência .................................................................... 85

1.33. Do julgamento do concurso de credores ........................................................................ 86

1.34. Do produto da hasta pública ......................................................................................... 87

1.35. Da sucessão do crédito .................................................................................................. 88

1.36. Da sucessão sobre a dívida ............................................................................................ 89

1.37. Dos direitos do devedor ................................................................................................. 90

1.38. Do local da execução ..................................................................................................... 92

1.39. Das obrigações do exequente e do executado ............................................................... 94

1.40. Dos ônus processuais da execução ................................................................................ 95

1.41. Da lealdade processual na execução .............................................................................. 96

1.42. Das considerações sobre os atos processuais na execução ............................................. 97

1.43. Dos atos processuais das partes na execução .............................................................. 101

1.44. Dos atos processuais do juiz na execução .................................................................... 102

1.45. Da documentação na execução ................................................................................... 103

1.46. Da execução de título extrajudicial ............................................................................... 104

Jurisprudência ....................................................................................................................... 104

2. Dos Princípios que Norteiam a Execução ..................................................................... 115

2.1. Dos princípios: conceito ................................................................................................. 115

2.2. Dos princípios informadores da fase executória ............................................................. 115

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7ExEcução na Justiça do trabalho

2.3. Do princípio da suficiência e da utilidade ....................................................................... 116

2.4. Do princípio da dependência ......................................................................................... 118

2.5. Do princípio da eficácia .................................................................................................. 120

2.6. Do princípio da ineficácia ............................................................................................... 120

2.7. Do princípio da patrimonialidade ................................................................................... 121

2.8. Do princípio do resultado............................................................................................... 122

2.9. Do princípio da disponibilidade ...................................................................................... 123

2.10. Do princípio da adequabilidade.................................................................................... 125

2.11. Do princípio da efetividade .......................................................................................... 126

2.12. Do princípio da coercitividade ...................................................................................... 126

2.13. Do princípio da imodificabilidade ................................................................................. 128

2.14. Do princípio da impenhorabilidade absoluta ................................................................ 130

2.15. Do princípio da impenhorabilidade relativa .................................................................. 132

2.16. Do princípio da execução real ...................................................................................... 132

2.17. Do princípio da satisfação do crédito ........................................................................... 135

2.18. Do princípio da suficiência ........................................................................................... 136

2.19. Do princípio da especificidade...................................................................................... 136

2.20. Do princípio do ônus executório .................................................................................. 137

2.21. Do princípio da dignidade humana .............................................................................. 137

2.22. Do princípio da livre disponibilidade ............................................................................. 138

2.23. Do princípio da inércia ................................................................................................. 139

Jurisprudência ....................................................................................................................... 140

3. Da Liquidação de Sentenças.......................................................................................... 144

3.1. Das sentenças ilíquidas .................................................................................................. 144

3.1.1. Natureza jurídica .................................................................................................. 145

3.1.2. Diferenças estruturais (cível e trabalhista)............................................................. 148

3.2. Da liquidação ................................................................................................................. 151

3.3. Da liquidação por cálculos ............................................................................................. 155

3.4. Da liquidação por arbitramento ..................................................................................... 155

3.5. Da liquidação por artigos ............................................................................................... 156

3.6. Do índice de atualização ................................................................................................ 157

3.7. Dos honorários periciais na fase executória .................................................................... 159

3.8. Da citação ..................................................................................................................... 159

3.9. Do erro material ............................................................................................................ 162

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8 Francisco antonio de oliveira

3.10. Do princípio da imodificabilidade ................................................................................. 162

3.11. Da liquidação e da inexistência da obrigação ............................................................... 164

3.12. Dos pressupostos da liquidação de sentença ............................................................... 165

3.13. Da legitimidade na ação de cumprimento .................................................................... 166

Jurisprudência ....................................................................................................................... 167

4. Da Penhora ..................................................................................................................... 174

4.1. Da penhora ................................................................................................................... 174

4.2. Da nomeação de bens à penhora .................................................................................. 175

4.3. Da ineficácia eventual da nomeação de bens ................................................................. 179

4.4. Da ausência de nomeação de bens pelo devedor ........................................................... 181

4.5. Do valor a ser penhorado .............................................................................................. 184

4.6. Da situação dos bens ..................................................................................................... 184

4.7. Da ineficácia dos bens ................................................................................................... 187

4.8. Da resistência e arrombamento ..................................................................................... 188

4.9. Do auto de resistência ................................................................................................... 188

4.10. Da execução por carta ................................................................................................. 189

4.10.1. Da negativa de cumprimento de carta precatória ............................................... 190

4.10.1.1. Da penhora de bens de sócio ou de bens alienados com fraude à execução ou fraude contra credores ................................................... 191

4.10.2. Da carta rogatória executória ............................................................................. 194

4.10.3. Do juízo de delibação ......................................................................................... 195

4.10.4. Da competência executória de sentenças estrangeiras ....................................... 197

4.10.4.1. Da competência executória de matéria trabalhista .............................. 197

4.10.5. Da pessoa jurídica de direito público internacional — execução .......................... 198

4.10.5.1. Da Da imunidade temperada adotada pela Excelsa Corte ................... 200

4.10.5.2. Das conclusões ................................................................................... 201

4.10.5.2. Da possibilidade de execução ............................................................. 202

4.10.6. Da litispendência possível entre ações propostas em países diversos .................. 202

4.11. Do arresto ................................................................................................................... 203

4.12. Das formalidades ......................................................................................................... 204

4.13. Do depósito ................................................................................................................. 204

4.13.1. Do depositário infiel e a nova posição do STF .................................................... 206

4.14. Da penhora sem depósito ............................................................................................ 208

4.15. Da caução fidejussória e da fiança bancária ................................................................. 209

4.16. Da penhora no rosto dos autos ................................................................................... 210

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9ExEcução na Justiça do trabalho

4.17. Da penhora sobre penhora .......................................................................................... 211

4.18. Da desnecessidade da penhora .................................................................................... 211

4.19. Da segunda penhora ................................................................................................... 215

4.20. Da substituição da penhora ......................................................................................... 217

4.21. Da penhora de bens remidos ....................................................................................... 220

4.22. Da impenhorabilidade de bens .................................................................................... 221

4.23. Da penhora de bens imóveis e móveis ......................................................................... 236

4.24. Da penhora de navio ou aeronave ............................................................................... 239

4.25. Da penhora de bem hipotecado .................................................................................. 239

4.25.1. Da possibilidade de alienação de bem hipotecado ............................................. 241

4.25.2. Da hipoteca judicial ............................................................................................ 242

4.25.3. Da execução de imóvel hipotecado e o crédito trabalhista ................................. 244

4.25.4. Da mens legis do art. 619 do CPC...................................................................... 245

4.25.5. Do crédito trabalhista e o gravame hipotecário .................................................. 247

4.25.6. Da adjudicação pelo credor hipotecário — impossibilidade ................................. 248

4.25.6.1. Da hipoteca legal — especialização ..................................................... 250

4.25.7. Da adjudicação pelo credor trabalhista............................................................... 252

4.25.8. Do credor garantido por segunda hipoteca ........................................................ 253

4.26. Da hipoteca de vias férreas .......................................................................................... 254

4.27. Da alienação fiduciária ................................................................................................. 255

4.28. Do registro da penhora................................................................................................ 261

4.29. Da renovação da penhora ........................................................................................... 263

4.29.1. Da penhora de depósito fundiário conta-empresa .............................................. 264

4.30. Da penhora em usufruto-limite .................................................................................... 264

4.31. Dos bens do devedor em poder de terceiro ................................................................. 267

4.32. Da responsabilidade do espólio .................................................................................... 268

4.33. Da penhora de bens do fiador que tenha desistido do benefício de ordem .................. 269

4.34. Da sucessão: penhora de bens ..................................................................................... 270

4.35. Dos fundos líquidos e das cotas sociais: penhora ......................................................... 272

4.36. Do usufruto de imóvel ................................................................................................. 273

4.37. Da penhora de bem de família..................................................................................... 274

4.37.1. Do valor do bem de família........ ........................................................................ 276

4.37.2. Da legalização do bem de família ....................................................................... 276

4.37.3. Da locação do imóvel gravado de bem de família .............................................. 277

4.37.4. Do solteiro e o bem de família ........................................................................... 277

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10 Francisco antonio de oliveira

4.37.5. Do prazo para alegar o benefício: preclusão ...................................................... 279

4.38. Dos livros, máquinas, utensílios e instrumentos necessários ou úteis ao exercício da profissão ..................................................................................................................... 280

4.39. Da penhora sobre bem doado ..................................................................................... 280

4.40. Da penhora sobre depósitos paulatinos ou parcelados ................................................. 281

4.41. Da penhora de bens insuficientes à garantia do juízo .................................................. 281

4.42. Da penhora on-line ...................................................................................................... 282

4.43. Da penhora sobre depósitos de instituição financeira .................................................. 284

4.44. Da penhora de créditos e de outros direitos patrimoniais ............................................ 285

4.45. Da penhora de créditos trabalhistas ............................................................................. 285

4.46. Da penhora sobre o faturamento da empresa ............................................................. 286

4.47. Da penhora sobre faturamento de emissora de TV ...................................................... 287

4.48. Da penhora sobre estabelecimento comercial, semoventes, plantações e edifícios em construção .................................................................................................................. 287

4.49. Da penhora de bens de empresa que funciona mediante concessão ou autorização ... 290

4.50. Da penhora na “boca do caixa” ................................................................................... 293

4.51. Da penhora de bens de empresa do grupo econômico ................................................ 293

4.52. Da penhora de bens de empresa em liquidação extrajudicial ....................................... 294

4.53. Da penhora de bens da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos — ECT.................. 295

4.54. Da penhora em havendo antecipação de tutela ........................................................... 297

4.55. Da penhora pendente de ação monitória ..................................................................... 297

4.56. Da penhora por carta precatória e rogatória ................................................................ 298

4.57. Da penhora sobre cheques pré-datados ....................................................................... 299

4.58. Da penhora no direito de uso de linha telefônica ......................................................... 300

4.59. Da penhora de bem imóvel de incapaz ........................................................................ 300

4.60. Da penhora de bem do casal (meação da mulher) ....................................................... 301

4.61. Da penhora de bens do condomínio ............................................................................ 303

4.62. Da penhora de bem vinculado à cédula de crédito industrial ....................................... 305

4.63. Da penhora em execução trabalhista sobre imóvel penhorado em execução fiscal ....... 306

4.64. Da penhora de bens dos sócios. Sociedade de responsabilidade limitada de marido e mulher ........................................................................................................................ 308

4.65. Da penhora e o rito sumaríssimo ................................................................................. 309

4.66. Da penhora de passe de atleta .................................................................................... 309

4.67. Da penhora de bem gravado de leasing ...................................................................... 309

4.68. Da penhora de bens antes ou depois da abertura do inventário .................................. 310

4.69. Da penhora de depósito recursal ................................................................................. 310

Jurisprudência ....................................................................................................................... 312

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11ExEcução na Justiça do trabalho

5. Dos Embargos à Execução ............................................................................................. 321

5.1. Dos embargos à execução e da impugnação ................................................................. 321

5.1.1. Da garantia do juízo ............................................................................................ 325

5.1.2. Da garantia do juízo — Fazenda Pública ............................................................... 327

5.1.3. Do precatório ....................................................................................................... 334

5.1.3.1. Das modificações .................................................................................. 336

5.2. Do prazo e conteúdo ..................................................................................................... 337

5.2.1. Do prazo para a Fazenda Pública ......................................................................... 338

5.2.2. Da Emenda Constitucional n. 30, de 2000 ........................................................... 339

5.3. Do conteúdo dos embargos do executado .................................................................... 339

5.4. Do excesso de execução ................................................................................................ 343

5.5. Da natureza jurídica dos embargos ................................................................................ 346

5.5.1. Da decisão que julga embargos – natureza jurídica .............................................. 349

5.6. Princípio informador ...................................................................................................... 349

5.7. Da legitimação............................................................................................................... 351

5.7.1. Da legitimidade do perito..................................................................................... 353

5.8. Da competência............................................................................................................. 354

5.8.1. Da competência — multiplicidade de penhoras ..................................................... 356

5.9. Do efeito suspensivo ...................................................................................................... 358

5.10. Do recurso extraordinário ............................................................................................ 361

5.11. Da execução provisória ................................................................................................ 361

5.12. Do processamento da execução provisória .................................................................. 364

5.13. Do momento de interposição dos embargos ............................................................... 365

5.14. Do indeferimento liminar dos embargos ...................................................................... 366

5.15. Dos embargos à arrematação, à adjudicação e à remição ............................................ 367

5.16. Do prazo para oposição ............................................................................................... 372

5.17. Dos embargos à remição ............................................................................................. 375

5.18. Do erro material .......................................................................................................... 377

Jurisprudência ....................................................................................................................... 378

6. Da Falência. Da Recuperação Judicial e Extrajudicial. Da Liquidação Extrajudicial. Do Grupo Econômico. Da Responsabilidade do Sócio. Do Devedor Insolvente. Do Credor com Garantia Real. Da Sucessão. Do Empreiteiro e do Subempreiteiro. Da Sociedade de Fato e da Sociedade Irregular .............................................................. 392

6.1. Da falência .................................................................................................................... 392

6.1.1. Do administrador judicial ..................................................................................... 396

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12 Francisco antonio de oliveira

6.1.2. Da indelegabilidade da função de administrador judicial ...................................... 397

6.1.3. Da legitimação do administrador judicial .............................................................. 398

6.1.4. Do administrador judicial e a confissão ficta ......................................................... 399

6.1.5. Da execução em caso de falência ......................................................................... 400

6.1.6. Dos créditos trabalhistas adquiridos após a falência ............................................. 401

6.1.7. Da permanência do crédito trabalhista na Vara .................................................... 401

6.1.8. Da interpretação sistemática ................................................................................ 405

6.1.9. Do enfoque crítico ao art. 83, I e VI, c, da Lei n. 11.101/2005 (LF) ...................... 406

6.2. Da recuperação extrajudicial .......................................................................................... 407

6.3. Da recuperação judicial .................................................................................................. 408

6.3.1. Da recuperação judicial e a posição da Excelsa Corte ........................................... 409

6.3.2. Da inclusão de restrição não prevista em lei ......................................................... 411

6.3.3. Da reengenharia legislativa .................................................................................. 411

6.3.4. Da recuperação judicial com os benefícios de empresa falida ............................... 412

6.3.5. Do enfoque crítico ............................................................................................... 413

6.4. Da liquidação extrajudicial ............................................................................................. 414

6.5. Do grupo econômico ..................................................................................................... 415

6.5.1. Da visão atual: doutrina e jurisprudência .............................................................. 418

6.5.2. Do grupo econômico em face do comando legal ................................................. 418

6.5.3. Da doutrina ......................................................................................................... 419

6.5.4. Do conceito dos termos: administração, controle e direção .................................. 420

6.5.5. Não podem compor o grupo econômico.............................................................. 423

6.5.6. Da legitimidade passiva da execução ................................................................... 423

6.5.7. Da solidariedade e da subsidiariedade do grupo econômico................................. 424

6.5.8. Da responsabilidade subsidiária e do benefício de ordem .................................... 424

6.5.9. Da exigência de insolvência .................................................................................. 425

6.5.10. Da conceituação do grupo econômico ............................................................... 427

6.5.11. Da responsabilidade das empresas do grupo econômico .................................... 427

6.5.12. Do grupo econômico e a falência ....................................................................... 428

6.6. Da responsabilidade do sócio ......................................................................................... 428

6.7. Do devedor insolvente ................................................................................................... 434

6.7.1. Da legitimidade para requerer a insolvência ......................................................... 434

6.7.2. Do credor com garantia real ................................................................................ 436

6.8. Da sucessão ................................................................................................................... 437

6.8.1. Da empresa sucessora .......................................................................................... 437

6.8.2. Da fraude à sucessão ........................................................................................... 438

6.9. Do empreiteiro e do subempreiteiro .............................................................................. 438

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13ExEcução na Justiça do trabalho

6.10. Da sociedade de fato e da sociedade irregular ............................................................. 439

Jurisprudência ....................................................................................................................... 440

7. Dos Embargos de Terceiro............................................................................................. 453

7.1. Da aplicação no processo trabalhista ............................................................................. 453

7.2. Conceito de terceiro ...................................................................................................... 454

7.3. Embargos de terceiro como incidente ............................................................................ 456

7.4. Do terceiro opoente ...................................................................................................... 458

7.5. Embargos de terceiro e o credor hipotecário ................................................................. 459

7.5.1. Embargos de terceiro e a defesa do credor hipotecário. ....................................... 460

7.5.2. Da execução de bem hipotecado ......................................................................... 462

7.5.3. Da mens legis do art. 619 do CPC........................................................................ 463

7.6. Da matéria arguível ....................................................................................................... 466

7.6.1. Da penhora de bens móveis — meio de prova ...................................................... 467

7.7. Da oportunidade de agir ................................................................................................ 469

7.8. Do momento de interposição dos embargos ................................................................. 472

7.9. Da não interposição de embargos em tempo hábil ........................................................ 473

7.10. Dos embargos de terceiro pendente recurso ................................................................ 473

7.11. Do objeto .................................................................................................................... 473

7.12. Da natureza jurídica ..................................................................................................... 474

7.13. Da legitimidade ativa e passiva .................................................................................... 475

7.14. Do recurso ................................................................................................................... 475

7.15. Do valor da causa ........................................................................................................ 478

7.16. Da exceção de pré-executividade ................................................................................. 479

7.17. Das astreintes .............................................................................................................. 480

7.17.1. Da exceção de pré-executividade no ordenamento jurídico ................................ 480

7.17.2. Da aplicação na prática ...................................................................................... 481

7.17.3. Da matéria arguível ............................................................................................ 482

7.17.4. Da imediatidade probatória ............................................................................... 483

7.17.5. Do uso procrastinatório ..................................................................................... 483

7.17.6. Da marcha procedimental .................................................................................. 484

7.17.7. Do conceito ....................................................................................................... 484

7.17.8. Da natureza jurídica da decisão .......................................................................... 484

7.17.9. Da recorribilidade da decisão de embargos ........................................................ 484

7.17.10. Da recorribilidade da decisão na exceção de pré-executividade ........................ 485

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14 Francisco antonio de oliveira

7.17.11. Do nomen júris “terminativa” e “definitiva” ..................................................... 486

7.17.12. Da natureza interlocutória ............................................................................... 486

7.17.13. Do enfoque interpretativo ................................................................................ 486

7.17.14. Do impasse ...................................................................................................... 486

7.17.15. Da mudança de hábito..................................................................................... 487

7.17.16. Do excesso de execução e do erro material ...................................................... 487

7.18. Do credor fiduciário ..................................................................................................... 488

Jurisprudência ....................................................................................................................... 488

8. Dos Atos de Alienação, Arrematação, Adjudicação e Remição .................................. 502

8.1. Da arrematação ............................................................................................................. 502

8.1.1. Da assinatura do auto .......................................................................................... 504

8.2. Do credor com garantia real .......................................................................................... 507

8.3. Do preço vil ................................................................................................................... 510

8.4. Dos efeitos da arrematação ........................................................................................... 511

8.5. Da evicção ..................................................................................................................... 515

8.6. Dos vícios redibitórios .................................................................................................... 519

8.7. Da arrematação de imóvel a prazo ................................................................................ 521

8.8. Da hipoteca de vias férreas ............................................................................................ 523

8.9. Das normas aplicáveis .................................................................................................... 524

8.10. Da adjudicação ............................................................................................................ 524

8.11. Do pagamento de diferença — prazo ........................................................................... 529

8.12. Do momento próprio para pedir a adjudicação ............................................................ 530

8.13. Da adjudicação de rendimentos ................................................................................... 532

8.14. Da sentença de adjudicação ........................................................................................ 533

8.15. Da remição .................................................................................................................. 535

8.15.1. Da remição na Justiça do Trabalho ..................................................................... 536

8.15.2. Do valor pago .................................................................................................... 537

8.15.3. Da remição de bens na execução ....................................................................... 537

8.15.4. Da concorrência de mais de um executado ........................................................ 539

8.15.5. Do prazo para remição ...................................................................................... 539

Jurisprudência ....................................................................................................................... 541

9. Da Fraude à Execução. Da Fraude contra Credores. Da Fraude à Lei ........................ 551

9.1. Da fraude ...................................................................................................................... 551

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15ExEcução na Justiça do trabalho

9.2. Da fraude à execução .................................................................................................... 552

9.2.1. Da execução na Justiça do Trabalho ..................................................................... 555

9.2.1.1. Do excesso executório em sede trabalhista ........................................... 555

9.2.1.2. Da interpretação sistemática ................................................................. 555

9.2.1.3. Da interpretação Isolada ....................................................................... 556

9.2.1.4. Da dificuldade em abandonar posições assumidas ................................ 556

9.2.1.5. Do § 1º, do art. 879 da CLT.................................................................. 557

9.2.1.6. Do sentido do termo “preclusão” ......................................................... 557

9.2.1.7. Do entendimento dos Regionais ........................................................... 558

9.2.1.8. Da violação direta e inequívoca a dispositivo constitucional .................. 559

9.2.1.9. Da posição do TST ................................................................................ 559

9.3. Da fraude contra credores ............................................................................................. 563

9.4. Da ação pauliana — generalidades ................................................................................. 565

9.5. Da legitimatio ad causam passiva .................................................................................. 566

9.6. Da legitimatio ad causam ativa ...................................................................................... 566

9.7. Dos elementos constitutivos .......................................................................................... 567

9.8. Da ação pauliana: declaração incidente em embargos de terceiro ................................. 568

9.9. Da fraude à lei ............................................................................................................... 568

Jurisprudência ....................................................................................................................... 569

10. Da Correção Monetária ............................................................................................... 575

10.1. Da correção monetária — conceito ............................................................................... 575

10.2. Do beneficiário ............................................................................................................ 575

10.3. Da correção sobre correção ......................................................................................... 576

10.4. Exegese ....................................................................................................................... 578

10.4.1. Da norma mais benéfica .................................................................................... 578

10.4.2. Da perpetuatio jurisdictionis ...............................................................................579

10.4.3. Da máxima legi speciali per generalem non derrogatur ..................................... 580

10.4.4. Da correção monetária — gênero e espécie ........................................................ 581

10.4.5. Da Lei n. 6.899/81 ............................................................................................. 582

10.5. Dos juros capitalizados ................................................................................................ 582

10.5.1. Do processo em curso ........................................................................................ 583

10.5.2. Da doutrina ....................................................................................................... 583

10.5.3. Do direito brasileiro ............................................................................................ 584

10.5.4. Do direito do trabalho ........................................................................................ 585

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16 Francisco antonio de oliveira

10.5.5. Da lei mais benéfica e da aplicação imediata ...................................................... 585

10.5.6. Das conclusões .................................................................................................. 586

10.6. Das pessoas jurídicas de direito público ....................................................................... 588

10.7. Do trabalhador rural .................................................................................................... 588

10.8. Da correção monetária e juros na falência ................................................................... 589

10.9. Da recuperação judicial ................................................................................................ 591

10.10. Da liquidação extrajudicial ......................................................................................... 591

10.11. Do grupo econômico ................................................................................................. 593

10.12. Do precatório ............................................................................................................ 593

10.13. Da Súmula n. 193 do TST .......................................................................................... 599

10.14. Da Súmula n. 200 do TST .......................................................................................... 600

Jurisprudência ....................................................................................................................... 601

11. Da Prescrição na Execução .......................................................................................... 610

11.1. Introdução ................................................................................................................... 610

11.2. Do fundamento ........................................................................................................... 612

11.3. Da prescrição e da decadência ..................................................................................... 612

11.4. Da prescrição de ato nulo ............................................................................................ 614

11.5. Da teoria da actio nata ................................................................................................ 615

11.6. Do prazo da prescrição na execução ............................................................................ 616

11.7. Do momento próprio para arguição ............................................................................ 619

11.8. Da prescrição intercorrente .......................................................................................... 620

11.9. Do ato único e das prestações periódicas .................................................................... 621

11.10. Das causas interruptivas............................................................................................. 621

11.11. Das causas impeditivas ou suspensivas ....................................................................... 622

11.12. Da inércia .................................................................................................................. 623

11.13. Dos efeitos da prescrição em relação às pessoas........................................................ 623

11.14. Da renúncia à prescrição ............................................................................................ 624

11.15. Da renúncia à decadência .......................................................................................... 625

11.16. Da diferença conceitual entre prescrição e decadência .............................................. 625

11.17. Da prescrição na ação rescisória ................................................................................ 626

11.18. Do conhecimento de ofício da prescrição e da decadência ........................................ 626

11.19. Do princípio da retroatividade de lei prescricional ...................................................... 627

11.20. Da prescrição da lei no espaço ................................................................................... 629

11.21. Dos efeitos da decadência ......................................................................................... 630

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17ExEcução na Justiça do trabalho

11.22. Da prescrição: gênese ................................................................................................ 630

11.22.1. Da prescrição como instituto único .................................................................. 631

11.22.2. Do conteúdo híbrido da prescrição .................................................................. 631

11.22.3. Da dupla face da prescrição ............................................................................. 631

11.22.4. Da prescrição pretérita e atual ......................................................................... 632

11.22.5. Da prescrição como direito público .................................................................. 632

11.22.6. Da resistência de alguns julgados ..................................................................... 633

11.22.7. Da prescrição trabalhista em face da Constituição ........................................... 634

11.22.8. Da prescrição trabalhista e a busca subsidiária ................................................. 634

Jurisprudência ....................................................................................................................... 635

12. Dos Recursos. Generalidades. Agravo de Petição. Agravo de Instrumento. Em- bargos Declaratórios. Recurso de Revista. Recurso Extraordinário .......................... 645

12.1. Conceito ...................................................................................................................... 645

12.1.1. Quem pode e quem deve recorrer ..................................................................... 646

12.2. Do ônus processual de recorrer ................................................................................... 647

12.3. Do escopo do recurso .................................................................................................. 648

12.4. Dos pressupostos do recurso ....................................................................................... 649

12.5. Dos efeitos do recurso ................................................................................................. 650

12.6. Do recurso de ofício .................................................................................................... 652

12.7. Do agravo de petição .................................................................................................. 653

12.7.1. Do prazo para interposição ................................................................................ 654

12.7.2. Do indeferimento in limine................................................................................. 655

12.7.3. Dos despachos que podem trazer prejuízo à parte ............................................. 655

12.7.4. Da matéria a ser apreciada ................................................................................ 656

12.7.5. Do processamento ............................................................................................. 658

12.8. Do agravo de instrumento ........................................................................................... 658

12.8.1. Da matéria a ser apreciada ................................................................................ 659

12.8.2. Dos efeitos do recurso ....................................................................................... 659

12.8.3. Dos pressupostos do recurso.............................................................................. 659

12.8.4. Do processamento ............................................................................................. 661

12.8.5. Do prazo para interposição ................................................................................ 661

12.8.6. Do indeferimento in limine do agravo de instrumento ....................................... 663

12.8.7. Da nova feição do agravo de instrumento.......................................................... 664

5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 17 08/01/2015 10:01:58

18 Francisco antonio de oliveira

12.9. Dos embargos declaratórios ........................................................................................ 664

12.9.1. Do fundamento legal ......................................................................................... 665

12.9.2. Da natureza processual ...................................................................................... 666

12.9.3. Da finalidade ..................................................................................................... 666

12.9.4. Do erro material................................................................................................. 667

12.9.5. Do prazo para interposição ................................................................................ 668

12.9.6. Do preparo ........................................................................................................ 668

12.9.7. Do processamento ............................................................................................. 668

12.9.8. Do indeferimento in limine................................................................................. 669

12.9.8.1. Diferenças normativas entre o Código de 1939 e o de 1973 .............. 670

12.9.8.2. Da inteligência do art. 538, CPC ......................................................... 671

12.9.8.3. Do non bis in idem ............................................................................. 671

12.9.8.4. Da intempestividade dos embargos declaratórios ............................... 672

12.9.8.5. Do juiz como aplicador da lei .............................................................. 672

12.9.8.6. Do significado: manifestamente protelatórios ..................................... 673

12.9.9. Da audiência da parte contrária ......................................................................... 675

12.9.10. Da vinculação do juiz prolator .......................................................................... 675

12.9.11. Da interrupção do prazo para recurso .............................................................. 676

12.9.12. Da preclusão da matéria não prequestionada em embargos ............................ 676

12.9.13. Dos despachos de expediente e decisões interlocutórias .................................. 676

12.10. Do recurso de revista em execução de sentença ........................................................ 679

12.10.1. Da distorção interpretativa dada à Súmula n. 266 ............................................ 680

12.10.2. Da interpretação sistemática ............................................................................ 680

12.10.3. Da interpretação isolada .................................................................................. 681

12.10.4. Da dificuldade de abandonar posições assumidas ............................................ 681

12.10.5. Do § 1º, do art. 879 da CLT ............................................................................. 682

12.10.6. Do sentido do termo preclusão ........................................................................ 682

12.10.7. Do entendimento dos regionais ....................................................................... 684

12.10.8. Da violação direta do dispositivo constitucional ................................................ 684

12.10.9. Do que ocorre na prática ................................................................................. 684

12.11. Do recurso de revista e a alçada ................................................................................ 686

12.12. Do prequestionamento .............................................................................................. 687

12.13. Do requisito da transcendência .................................................................................. 688

12.13.1. Da discussão de constitucionalidade ................................................................ 689

12.14. Do recurso extraordinário .......................................................................................... 690

5137.8 A execução na justiça do trabalho.indd 18 08/01/2015 10:01:58

19ExEcução na Justiça do trabalho

12.15. Do recurso adesivo .................................................................................................... 691

12.16. Do alento subsidiário da Lei n. 11.276/2006 ............................................................. 691

12.17. Do recurso e a súmula do tribunal superior ................................................................ 692

Jurisprudência ....................................................................................................................... 694

13. Do Mandado de Segurança. Do Mandado de Segurança Coletivo. Do Habeas Corpus. Do Habeas Data. Da Ação Monitória ............................................................ 707

13.1. Da natureza processual................................................................................................ 707

13.1.1. Do mandado de segurança — cabimento ........................................................... 707

13.1.1.1. Da petição inicial ................................................................................ 709

13.2. Da coisa julgada .......................................................................................................... 710

13.3. Do prazo ..................................................................................................................... 714

13.4. Do ato jurisdicional ...................................................................................................... 715

13.5. Do prazo para informações ......................................................................................... 716

13.6. Dos atos comissivos e omissivos ................................................................................... 717

13.7. Da concessão de liminar .............................................................................................. 718

13.8. Do litisconsórcio necessário ......................................................................................... 719

13.9. Da recorribilidade das medidas liminares ..................................................................... 720

13.9.1. Da nova lei do mandado de segurança .............................................................. 721

13.9.2. Da possibilidade de recorrer no processo do trabalho ........................................ 722

13.9.3. Da exigência de caução, fiança ou depósito ....................................................... 723

13.10. Da prova .................................................................................................................... 724

13.11. Da Súmula n. 201 do TST .......................................................................................... 725

13.11.1. Da temporariedade da liminar .......................................................................... 725

13.12. Da previsão constitucional do mandado de segurança coletivo .................................. 728

13.13. Da legitimação para o mandado de segurança coletivo ............................................. 728

13.14. Dos interesses coletivos ............................................................................................. 729

13.15. Dos interesses difusos ................................................................................................ 730

13.16. Das organizações sindicais, entidades de classe, associações e o mandado de segu- rança coletivo ............................................................................................................ 731

13.17. Da autoridade pública ou agente nas vestes de empregador ..................................... 732

13.18. Do julgamento ........................................................................................................... 733

13.18.1. Da execução .................................................................................................... 733

13.19. Do habeas corpus — breve enfoque ........................................................................... 733

13.19.1. Da violência cometida contra terceiro .............................................................. 734

13.19.2. Do impetrante ................................................................................................. 734

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20 Francisco antonio de oliveira

13.19.3. Da competência ............................................................................................... 734

13.19.4. Da competência da Justiça Federal ................................................................... 734

13.19.5. Da petição inicial .............................................................................................. 734

13.19.6. Da distribuição ................................................................................................. 735

13.19.7. Do julgamento ................................................................................................. 735

13.20. Do habeas data — conceito e objeto .......................................................................... 735

13.20.1. Do procedimento ............................................................................................. 736

13.20.2. Do não cabimento ........................................................................................... 736

13.20.3. Dos pressupostos processuais e das condições da ação .................................... 736

13.20.4. Das espécies de habeas data ........................................................................... 737

13.20.5. Do caráter privado do documento ................................................................... 737

13.20.6. Do habeas data em sede trabalhista ................................................................ 737

13.20.7. Do habeas data e do mandado de segurança .................................................. 738

13.20.8. Da decadência ou da prescrição ....................................................................... 738

13.20.9. Da gratuidade .................................................................................................. 738

13.21. Da ação monitória ..................................................................................................... 738

13.21.1. Do enfoque conceitual ..................................................................................... 740

13.21.2. Da prova documental....................................................................................... 740

13.21.3. Do pedido inicial .............................................................................................. 740

13.21.4. Da decisão inaudita altera pars ........................................................................ 741

13.21.5. Da natureza jurídica da decisão em sede trabalhista ........................................ 741

13.21.6. Da ação monitória em sede trabalhista ............................................................ 741

13.21.7. Do recurso ....................................................................................................... 742

13.21.8. Do Poder Público e da ação monitória.............................................................. 742

Jurisprudência ....................................................................................................................... 743

14. Da Ação Civil Pública ................................................................................................... 759

14.1. Da execução do compromisso de ajustamento de conduta na Justiça do Trabalho ...... 759

14.2. Do compromisso de ajustamento de conduta .............................................................. 759

14.3. Da executoriedade do compromisso na Justiça do Trabalho ........................................ 760

14.4. Da discussão anterior à nova redação do art. 876, CLT ................................................ 761

14.4.1. Da nova redação do art. 876, CLT ...................................................................... 762

14.5. Da polêmica criada sobre o veto presidencial aos arts. 82, § 3º, e 92, parágrafo único, da Lei n. 8.078/90 (CDC) ............................................................................................ 763

14.6. Da agilidade processual trazida pelo compromisso de ajustamento de conduta ........... 763

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21ExEcução na Justiça do trabalho

14.7. Da resistência em reconhecer o compromisso de ajustamento de conduta como título extrajudicial ................................................................................................................. 763

14.8. Da ação civil coletiva .................................................................................................... 764

14.8.1. Dos legitimados ................................................................................................. 764

14.8.2. Da intervenção como litisconsortes .................................................................... 765

14.8.3. Da decadência e da prescrição ........................................................................... 766

14.8.4. Da desconsideração da personalidade jurídica .................................................... 766

14.8.5. Da sonegação de informações ........................................................................... 767

14.8.6. Do ônus processual ............................................................................................ 768

14.8.7. Do inquérito judicial ........................................................................................... 769

14.8.8. Da coisa julgada ................................................................................................. 770

Jurisprudência ....................................................................................................................... 771

15. Do Agravo Regimental e da Correição Parcial ........................................................... 774

15.1. Do agravo regimental .................................................................................................. 774

15.2. Da competência e do conteúdo restrito do agravo regimental ..................................... 774

15.3. Do agravo regimental nas liminares ............................................................................. 775

15.4. Do agravo regimental nos regimentos internos ............................................................ 777

15.5. Da correição parcial ..................................................................................................... 777

15.6. Das funções da Corregedoria Regional ........................................................................ 778

Jurisprudência ....................................................................................................................... 779

16. Enfoques Especiais ....................................................................................................... 784

16.1. Da anotação da CTPS .................................................................................................. 784

16.2. Da reintegração de estabilitário ................................................................................... 785

16.3. Do levantamento do FGTS ........................................................................................... 788

16.4. Da restituição de coisa certa ........................................................................................ 790

16.5. Das prestações sucessivas ............................................................................................ 790

16.6. Da concessão de férias ................................................................................................ 791

16.7. Das empresas sob o regime de intervenção federal ..................................................... 792

16.8. Da execução contra o Estado e Município .................................................................... 793

16.9. Da execução contra empresa pública ........................................................................... 795

16.10. Da execução contra sociedade de economia mista .................................................... 795

16.11. Da execução contra autarquia ................................................................................... 796

16.12. Do depositário infiel ................................................................................................... 796

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22 Francisco antonio de oliveira

16.13. Do habeas corpus ...................................................................................................... 799

16.13.1. Do processamento ........................................................................................... 801

16.13.2. Da competência recursal .................................................................................. 801

16.14. Da retomada de imóvel — possessória ....................................................................... 802

16.15. Do condomínio-execução. Responsabilidade do condômino ....................................... 805

16.15.1. Preferência do condômino ............................................................................... 807

16.16. Da execução em bens do casal .................................................................................. 808

16.17. Da dação em pagamento .......................................................................................... 810

16.18. Da cessão de crédito na Justiça do Trabalho .............................................................. 810

16.19. Da alienação fiduciária — penhora ............................................................................. 812

16.20. Da cédula de crédito industrial (penhor e hipoteca) ................................................... 815

16.21. Do leasing — possibilidade de penhora ...................................................................... 815

16.22. Do devedor insolvente ............................................................................................... 816

16.22.1. Do direito adquirido pela preferência da penhora ............................................ 816

16.22.2. Da competência para decretar a insolvência ..................................................... 817

16.22.3. Da legitimidade para pedir a insolvência .......................................................... 817

16.23. Dos bens pendentes de discussão judicial .................................................................. 818

16.24. Da penhora de bens do espólio ................................................................................. 818

16.25. Da penhora de direito de uso de linha telefônica ....................................................... 819

16.26. Do juízo que se nega a cumprir carta precatória ........................................................ 819

16.27. Da requisição de certidões em poder de repartições públicas ..................................... 822

16.28. Da anulação de venda judicial .................................................................................... 822

16.29. Da precatória executória. Competência para deferir adjudicação ou remição ............. 823

16.30. Das fundações ........................................................................................................... 824

16.31. A adjudicação civilista e a aplicação subsidiária .......................................................... 825

16.32. Da penhora no rosto dos autos ................................................................................. 826

16.33. Da substituição de bens ............................................................................................. 827

16.34. Da alienação fiduciária ............................................................................................... 828

16.35. Do pedido de remição da execução e de adjudicação ................................................ 829

16.36. Da adjudicação civil e trabalhista. Preferência. Favor pietatis ..................................... 830

16.37. Da remição processual e hipotecária .......................................................................... 831

16.38. Do excesso de execução ............................................................................................ 833

16.39. Do credor hipotecário. Inércia e a hasta pública ......................................................... 834

16.40. Do precatório de pequeno valor ................................................................................ 834

16.41. Da hipoteca. Interpretação sistemática ...................................................................... 835

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23ExEcução na Justiça do trabalho

16.42. Do prazo para assinatura do auto de arrematação .................................................... 836

16.43. Da declaração de ofício da prescrição ........................................................................ 836

16.44. Da execução do bem de família ................................................................................. 837

16.45. Da relativização da penhora de bem de família .......................................................... 838

16.46. Do bem de família e o princípio da razoabilidade ....................................................... 838

16.47. Do advogado e a litigância de má-fé .......................................................................... 839

16.48. Do valor mínimo para dispensa de precatório ............................................................ 840

16.49. Da renúncia, da conciliação, do acordo e da transação .............................................. 840

16.50. Da falência ................................................................................................................ 842

16.51. Do agravo de instrumento e a complementação de depósito .................................... 843

16.52. Da substituição processual. Posição do STF ................................................................ 845

16.53. Do excesso de execução ............................................................................................ 847

16.54. Da aplicação da multa prevista no art. 475-J, CPC no processo do trabalho ............... 848

16.55. Da perempção no mandado de segurança ................................................................ 849

16.56. Da norma coletiva que passa a fazer parte do direito individual ................................. 850

16.57. Do praceamento de bem hipotecado. Valor arrecadado superior à dívida trabalhista 851

Jurisprudência ....................................................................................................................... 851

17. Das Súmulas dos Tribunais Superiores, do Extinto Tribunal Federal de Recursos, da Advocacia Geral da União e do Conselho da Justiça Federal. Das Orientações Jurisprudenciais ............................................................................................................ 870

17.1. Das súmulas do TST na execução................................................................................. 870

17.2. Das súmulas do STF na execução ................................................................................. 872

17.3. Das súmulas do extinto TFR na execução ..................................................................... 874

17.4. Das súmulas do STJ na execução ................................................................................. 874

17.5. Da Advocacia-Geral da União (AGU) ............................................................................ 876

17.6. Do Conselho da Justiça Federal .................................................................................... 882

17.7. Das orientações jurisprudenciais (SDI-1) ....................................................................... 882

17.8. Das orientações jurisprudenciais SDI-1 — transitórias .................................................... 883

18. Organogramas ............................................................................................................. 885

18.1. Dos embargos, impugnação e suas consequências ...................................................... 885

18.2. Embargos indeferidos in limine por ausência de pressuposto e admissibilidade (ex.: fora do prazo) ............................................................................................................. 886

18.3. Agravo de petição interposto e rejeitado ..................................................................... 887

18.4. Decisões interlocutórias que prejudicam a parte .......................................................... 888

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24 Francisco antonio de oliveira

18.5. Penhora de bens de terceiros ....................................................................................... 889

18.6. Embargos após a praça ou leilão ................................................................................. 890

18.7. Embargos declaratórios na 1ª instância ........................................................................ 891

Bibliografia ......................................................................................................................... 893

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25ExEcução na Justiça do trabalho

Nota à 8ª Edição

A execução é a parte nobre do processo, quer seja civil ou trabalhista. A execução é a fase em que se transforma em realidade o comando abstrato de uma sentença conde-natória. De nada adianta que o Estado entregue à parte um título condenatório se não houver uma execução aparelhada, ágil e firme que transforme em realidade palpável e objetiva o decreto condenatório. Sabemos que para chegar à fase executória existem inúmeras dificuldades. A primeira é a sentença condenatória ilíquida. Sendo ilíquida, ha-verá a necessidade de efetuar a liquidação, isto é, de indicar o quantum debeatur para cada verba constante do decreto de condenação. Na prática, o número de sentenças ilíquidas é quase total, posto que os juízes não teriam tempo material disponível para tanto. A liquidação precede à fase executória. Nesta fase de apresentação de cálculos, é necessário que a parte que não concordar com os cálculos da outra parte, ou mesmo de um perito, faça a impugnação expressa dizendo por que não concorda. Se não o fizer, haverá preclusão, o que significa que a matéria não poderá ser invocada por ocasião de embargos. A liquidação é um incidente de natureza declaratória que vai integrar a execução. Declaratória, porque vai transformar em pecúnia o an debeatur. Integrativa, porque, a partir daí, haverá a possibilidade de citação da parte vencida para efetuar o pagamento ou indicar bens à penhora. O ato citatório é necessário no processo do tra-balho porque a lei assim o exige, para que tenha início a execução. Iniciada a execução com a citação do executado e a penhora de bens para a garantia do juízo, abre-se às partes a possibilidade da apresentação de embargos pelo devedor e de impugnação pelo credor. Na prática, usa-se a expressão embargos à execução para o exequente e para o executado. Os juízes certamente poderão contribuir com o apressamento da fase executória, sem cerceamento, dependendo da dedicação pessoal de cada um. Do ponto de vista legal, o TST deveria formular projeto de lei fixando alçada para a fase executó-ria. Não tem sentido que haja alçada, embora pífia, para a fase de conhecimento e que não se dê o mesmo tratamento para a fase executória. Deve ser lembrado que, antes da Constituição de 1988, a matéria trabalhista contra a União era de competência da Justiça Federal Comum. Nessa época, havia alçada para a execução a qual era fixada em “X” ORTNs. Quando a competência retornou para a Justiça do Trabalho, perdeu-se essa prerrogativa com a aplicação da Lei n. 5.584/1970.

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27ExEcução na Justiça do trabalho

1dA ExEcução ForçAdA

1.1. Da legislação aplicável

De conformidade com o art. 889, CLT, aos trâmites e incidentes do processo de execução são aplicáveis, naquilo em que não contrariarem os preceitos celetistas, os preceitos reitores da Lei dos Executivos Fiscais (Lei n. 6.830/80), que tem por objetivo a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.

Antes do Código de Processo atual, vigente desde 1º.1.1974, revogadas as disposi-ções em contrário, aplicava-se às execuções fiscais o Decreto-lei n. 960, de 17.12.1938. Revogado este pelo diploma processual comum, passou-se a adotar os seus preceitos, nos termos do art. 769, CLT.

Entretanto, tendo em vista que o art. 889, CLT, desde a sua origem, mencionava e continua mencionando os preceitos dos executivos fiscais, com a revogação do Dec.-lei n. 960/38 surgiu entendimento no sentido de que, embora revogado o mencionado decreto, continuaria a ser aplicado para efeitos trabalhistas, pelo fato de o art. 889 mencionar expressamente referidos preceitos. Os que assim entendiam afirmavam que aquele de-creto havia se incorporado à legislação celetista ao ser mencionado expressamente. Daí a razão pela qual o decreto deveria continuar a ser aplicado no processo do trabalho. Essa corrente minoritária não teve sucesso e, praticamente, feneceu no seu nascedouro por ausência de suporte interpretativo que transmitisse convicção.

Com o advento da Lei n. 6.830/80 (nova Lei dos Executivos Fiscais), surgiram algumas resistências no sentido de que não teria aplicabilidade em âmbito trabalhista. Argumen-tavam que não poderia haver a repristinação, uma vez que o conteúdo era o mesmo, apenas havia mudado o instrumento de decreto-lei para lei. Também esse entendimento morreu no nascedouro por absoluta ausência de suporte jurídico.

Com o advento da Lei n. 6.830, de 22.9.1980 (LEF), com vigência a partir de 22.12.1980 (art. 42), dispondo sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pú-blica, a execução trabalhista ganhou novo ânimo e sua aplicação (art. 889, CLT), embora contestada por alguns, à época, constituiu providência salutar e de inegável valor, em

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28 Francisco antonio de oliveira

consonância com o princípio da celeridade processual e a filosofia que informa a Justiça Especializada do Trabalho, sempre presente, dinâmica e atual. Ordem preferencial: CLT, Lei n. 6.830/80 (Lei das Execuções Fiscais e Código de Processo Civil.

Porém, não se pode deixar de reconhecer que, na prática diária, muitos juízes, dema-siadamente apegados ao Código de Processo Civil, se olvidam da aplicação preferencial da Lei n. 6.830/80 e em seu lugar aplicam normas do processo comum, relegando ao oblívio mandamentos importantes como os contidos nos arts. 29, 30 e 40 da referida lei. Outro lapso mais ou menos comum é a aplicação de regras processuais civilistas no procedimento trabalhista, quando a CLT prevê para a espécie. Outro erro que se comete é o de achar que o subsídio se dá em campo sempre substitutivo, isto é, se não estiver previsto na CLT, quando o subsídio tem lugar de forma acentuada também em âmbito complementar, vale dizer, quando a CLT normatiza a matéria de forma incompleta. Os exemplos são inúmeros, citaremos apenas dois: o art. 818 da CLT precisa do alento complementar do art. 333, CPC e o art. 836, CLT do art. 485 e respectivos incisos e parágrafos do CPC. A exemplo do que sucede com o art. 769 da CLT, o art. 889 tem aplicação substitutiva ou complementar. Substitutiva, quando não está previsto na CLT e complementar, quando os preceitos celetistas forem incompletos.

Quando presidente de uma das Turmas do TRT2, havia um juiz que somente apli-cava o art. 818 da CLT por entender que não havia omissão na CLT, entendimento que o levava a não aplicar as regras dos arts. 333 e seguintes do CPC em sede subsidiária complementar. Desnecessário dizer dos transtornos que isso causava no tocante à análise de prova, já que de conformidade com o art. 818 aquele que alega tem de provar (“A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”). E quem alega é sempre o autor. Nenhum juiz tem o direito de acastelar-se em determinado entendimento, quando tudo ao seu redor diz justamente o contrário. A vaidade pessoal é o pior dos pecados porque incentiva o juiz a subir num pedestal e ficar fora do mundo jurídico. Olvida que a pessoa mais importante no processo é o jurisdicionado. O juiz, o membro ministerial, o advogado são partes importantíssimas, mas coadjuvantes. Se não existir o jurisdicionado, não será preciso o Poder Judiciário. Vêm a pelo os conselhos de Benjamin Cardoso: “Deveria haver presteza em abandonar uma posição insustentável, quando não se possa razoavelmente concebê-la” (apud GUIMARÃES, Mário. O juiz e a função jurisdicional. Rio de Janeiro: Forense, 1958. p. 328).

1.2. Dos títulos que comportam execução

Comportam execução as sentenças condenatórias com trânsito em julgado, cuja execução é definitiva; as sentenças condenatórias sem trânsito em julgado, cuja execução é provisória; os acordos homologados judicialmente (art. 831, parágrafo único, CLT) que transitam em julgado imediatamente após a homologação (Súmulas ns. 259, 298, IV e 399, TST), salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia, os quais ad-quirem o valor de título extrajudicial (arts. 876, 877-A, CLT). As sentenças declaratórias

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29ExEcução na Justiça do trabalho

são executáveis no que diz respeito às custas. O acordo extrajudicial, excepcionado o art. 876, CLT, não possui eficácia executória.

As sentenças normativas (dissídios coletivos), os acordos firmados em dissídios coletivos, os quais são sempre homologados judicialmente, as convenções e os acordos coletivos, em que não existe homologação judicial, mas simples depósito administrativo (art. 614, CLT), não são objeto de execução direta, pois necessitam passar pela fase cog-nitiva por meio da ação de cumprimento, espécie de dissídio individual, em que não será discutido o mérito já superado na fase coletiva. O acordo extrajudicial firmado entre as partes ou mesmo perante o sindicato de classe não tem força executória, não se aplicando em âmbito trabalhista o princípio da pacta sunt servanda com a mesma intensidade que se aplica na área civil. É uma proteção que ainda hoje se conserva ao hipossuficiente.

Entretanto, a norma coletiva (acordo em dissídio, acordo coletivo e convenção coletiva) não explicita somente em termos abstratos, podendo fixar direitos, v. g., o pagamento de uma gratificação semestral. Nesse caso, o direito está fixado de forma clara e não haverá a necessidade de norma coletiva transitar pela ação de cumprimento, podendo ser executada pela via da ação monitória. Obviamente, se a gratificação fixada depender de certos acontecimentos, v. g., ser proporcional ao lucro da empresa, não será devida se a empresa não tiver lucro etc., e a ação de cumprimento será inarredável. Todavia, com a ampliação da competência pela EC n. 45/2004, a pacta sunt servanda e a rebus sic stantibus terão plena aplicação, somente excepcionando os casos de vínculo empregatício e do pequeno empreiteiro ou artífice e o avulso.

O mestre Amauri Mascaro Nascimento(1) entende que o acordo extrajudicial ho-mologado pelo sindicato ou pela Delegacia Regional do Trabalho tem executariedade e que, em caso de inadimplência, não seria necessário transitar pelo processo de conheci-mento, podendo ser utilizado diretamente o processo executório. Argumenta tratar-se de um direito fixado pelas partes e de um valor correspondente a esse direito, e que nos negócios jurídicos do direito comum é atribuída força executória a títulos formados unicamente pela vontade das partes, manifestada por meio de uma composição direta e sem a assistência de qualquer organização. Assim, não poderia ser diferente em sede trabalhista, quando o acordo resulta de livre vontade entre os interessados e é certificado pela assistência ou pela homologação por um órgão de Estado, a Delegacia Regional do Trabalho, ou do órgão sindical. Pondera, por outro lado, que os acordos assinados por empregados com menos de um ano de casa, sem a assistência do órgão de classe, não devem ter força executória. Se surgir litígio, deve ser resolvido pela ação de conhecimento.

As lições retro são atraentes e, com certeza, beneficiariam a agilidade processual. O posicionamento que vem sendo adotado é o da relativização dos princípios pacta sunt servanda e rebus sic stantibus, princípios civilistas aplicados com cautela pelos magistrados trabalhistas, num país de desempregados e no qual o índice de analfabetismo atinge pa-râmetro preocupante. O fato de o acordo ser assistido por sindicato ou ser homologado pela Delegacia Regional do Trabalho não constitui penhor de total tranquilidade. A prática demonstra que os sindicatos não têm pessoal capacitado e, logo depois do acordo, ele

(1) Curso de direito processual civil, p. 257.

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30 Francisco antonio de oliveira

próprio, sindicato, incentiva o trabalhador a ajuizar ação, e nas Delegacias Regionais do Trabalho o procedimento não é muito diferente. “Homologação judicial de acordo para rescisão não se confunde com o acordo homologado pelo sindicato ou MTb. O art. 477, § 2º, da CLT se refere às homologações administrativas. O acordo judicial importa em transigências recíprocas para pôr fim à lide; é de valor indiscutível e faz coisa julgada” (TST, RR 5.072-78, rel. Min. Marcelo Pimentel, LTr 44/175).

Todavia, não se podem perder de vista as peculiaridades que animam o direito do trabalho (material e processual), com escopo protetivo do hipossuficiente (princípio tele-ológico), abstraindo-o dos rigores civilistas, em que a vontade das partes, em especial do trabalhador, é envolvida com certa relatividade, como se verifica dos arts. 9º, 444, 477, 468, todos da CLT, em que a drasticidade civilista da pacta sunt servanda e da rebus sic stantibus não encontra alento. Ao contrário, a indisponibilidade é a tônica e a principal dificuldade para que se dê força executória ao pacto extrajudicial. Nem mesmo a exceção do direito material (litis per transationem finitae) terá o poder de obstar a análise do mérito e a aferição judicial não poderá ater-se somente à perquirição da existência de vícios de consentimento (art. 171, CC).

Segundo Cláudio A. F. Penna Fernandes, “o negócio jurídico de direito material deve ser examinado em consonância com os respectivos princípios e regras. Isso prevalece até mesmo para os negócios levados ao processo, por termo ou para homologação. Se o negócio não está regido pelo direito material do trabalho, sua desconstituição ou reexa-me será feito por seus postulados. Daí a incompatibilidade”.(2) Ver Súmula n. 330, com relação às simples rescisões de contrato. A jurisprudência cristalizada na Súmula n. 330 do Tribunal Superior do Trabalho há de ser entendida com relação à simples conciliação, não envolvendo a transação nos moldes civilistas. Embora lícito aos interessados prevenir ou terminar litígio mediante concessões mútuas (art. 840, CC), no processo do trabalho ela deve ser adaptada aos moldes trabalhistas em face das exigências do § 2º do art. 477, CLT. O que significa que haverá sempre a possibilidade de o trabalhador reclamar diferenças em juízo, já que nenhuma quitação abrange parcelas não mencionadas no recibo do que porventura se denominar acordo, transação, conciliação etc.

Para que haja transação, lembra Süssekind,(3) é imprescindível a presença de duas pessoas, vinculadas entre si por força de relação jurídica da qual decorrem direitos e obrigações, haja incerteza sobre determinados direitos ou obrigações e que a dúvida diga respeito a direitos patrimoniais incorporados ao patrimônio de uma das partes do contrato. A controvérsia, na transação, se extingue mediante concessões mútuas. Tem--se, pois, que a res dubia é elemento essencial à transação. A transação extrajudicial, embora sem a força executória, tem sido prestigiada, quando a matéria é submetida ao Poder Judiciário. Nesse sentido, acórdão do Tribunal Superior do Trabalho: “A rescisão do contrato de trabalho entre o atleta profissional e o seu clube, feita com a perfeita anuência entre as partes, e recebendo o empregado as partes proporcionais do seu res-sarcimento, não pode ensejar o pagamento de parcelas extras ao ajuste laboral” (TST, 1ª T., AI 244/74, Ac. 580/74, rel. Min. C. A. Barata Silva, 15.5.1974, LTr 38/611).

(2) Notas sobre a transação no direito material e processual do trabalho.(3) Instituições, v. 1, p. 162.

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