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A FAMÍLIA EM FOCO - nossojornalabaete.com.br · ensinamentos de Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares: “Quem es - tá em harmonia com o fato de ser pai, mãe, parceiro,

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nossojornal / ago172

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Arte: Rodrigo Ribeiro Bastos

“Quando excluímos alguém de nosso coração, tornamo-nos exatamente igual à pessoa excluída”. (Bert Hellinger)

Às vésperas do Dia dos Pais, o Nosso Jornal presta uma homenagem à FAMÍ-LIA - através da história de vida do Sr. Jo-aquim e de Dona Maria Vitória, publica-da nas páginas 05 e 06 desta edição, e também do Professor Modesto, de certa forma, o “Pai” desta Folha Comunitária.

De 13 a 19 de agosto, toda a comu-nidade está convidada a se reunir em orações e reflexões especiais, na 26ª Semana da Família. Criado pela Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 1992, o evento integra o ca-lendário das paróquias e comunidades de todo o Brasil, cada ano com um tema diferente. Em 2017, é “Família, uma luz para a vida em sociedade”.

De acordo com o presidente da Co-missão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa, “muita gente pensa que a família é um problema, que famí-lia é crise, algo que prende a liberda-

de das pessoas. Pelo contrário, família liberta, é um dom de Deus, deve ser o nosso grande motivo de agradecimen-to. A família é o lugar do amor”.

A intenção é que este seja um mo-mento de aprofundar as grandes ques-tões que envolvem a família no mundo de hoje. Afinal, “se a família vai bem, o mundo caminha bem. Se o mundo não está bem é porque a família ainda não tem sido tudo o que pode e deve ser. Na família se constrói o caminho seguro para se chegar à paz como expressão da vida plena desejada e merecida por todos.”

Nessas reflexões, citamos alguns ensinamentos de Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares: “Quem es-tá em harmonia com o fato de ser pai, mãe, parceiro, parceira, filho ou filha, irmão ou irmã e simplesmente assume as tarefas que daí advêm cumpre a sua condição de ser humano. Nessas ativi-

dades simples é que o ser humano al-cança a plenitude. Aqui ele sente uma harmonia serena com algo maior. Sem alarde, sem dogmas, sem doutrinas, sem exigências morais”.

“Pertencer à nossa família é nossa necessidade básica. Esse vínculo é o nosso desejo mais profundo. Vai além até mesmo da nossa necessidade de sobreviver. Isso significa que estamos dispostos a sacrificar e entregar a nos-sa vida pela necessidade de pertencer à família”.

Ele lembra também que “o tronco que não considera as raízes não recebe os nutrientes da Mãe-Terra. Quer saber como você está? Perceba se estão fluin-do seus dons, talentos, garra, motiva-ção, centramento...”

Afinal, “a vida chega aos filhos atra-vés dos pais. Quando o filho honra pro-fundamente esse fato e sente gratidão por isso, todas as queixas parecem desvanecer-se”.

A FAMÍLIA EM FOCO

Professor Modesto e D. Helaine, com as filhas, netos e netas, na comemoração das Bodas de Ouro, em novembro de 2015.

nossojornal / ago17 3

RIQUEZA DO CONGADO DE ABAETÉ E REGIÃOé destaque em pesquisa internacional

O festival de cores, ritmos, tradição e religiosidade popular do Congado de Abaeté começa a ultrapas-sar as fronteiras do Brasil para encantar também os americanos. Dia 09 de julho, a festa recebeu a visita do etnomusicólogo e professor de Música da “Trinity College”, em Hartford, capital do Estado de Connecticut (EUA), Eric A. Galm, que ganhou uma bolsa na Funda-ção Latin Grammy para pesquisar o congado brasi-leiro. “Estou adorando ver várias tradições bem vivas aqui, mantidas não só por pessoas mais velhas, mas também por crianças, jovens, a família toda, em mais de 50 ternos reunidos. Tudo isso é muito rico, fantás-tico, estou muito feliz”, declara, após entrevistar o pre-sidente da Associação do Congado de Abaeté, Omar Pereira e muitos outros congadeiros.

Eric Galm, que morou no Brasil quando criança, conta que já publicou o livro “Berimbau, a alma da música brasileira”, dirige uma batucada na faculdade para ensinar cultura tupiniquim através dos ritmos e há 11 anos produz o “Summer Fest”, que reúne mais de 60 mil pessoas, com apresentação de bandas brasileiras. Uma delas é a “Berimbrown”, cujo integrante Adriano George o acompanhou na viagem a Abaeté e também se declarou maravilhado com a beleza da festa.

Em sua atual pesquisa sobre esta tradição que veio dos escravos e que tem sido mantida e enriquecida de geração a geração no Brasil, Eric pretende levar alguns congadeiros para apresentações e debates em uma conferência em Connecticut.

Ele chegou a Abaeté por indicação do secretário adjunto de Cultura, João Batista Miguel. Conta que já estava com a passagem de volta comprada para os Estados Unidos, mas ficou tão entusiasmado com tudo o que ouviu que mudou o dia do vôo para conhecer mais de perto essa tradição popular no evento abae-teense. “Valeu a pena. A festa é mesmo maravilhosa!”, constata.

Fotos Christiane Ribeiro

“A família é como uma árvore com galhos que crescem em diversas direções, mas sempre com a mesma raíz”

nossojornal / ago174

“Nada é mais precioso que o processo que transforma estranhos em amigos e esses amigos em família.”

Com a participação das 19 guardas locais e 34 visitantes, foi um sucesso a 52ª Festa de Nos-sa Senhora do Rosário, realizada de 28 de junho a 10 de julho. “No sábado (dia 8) e no domingo (9), você nem conseguia andar lá, de tanta gente. Estamos com uma estimativa de 20 mil pessoas”, calcula o vice-presidente da Associação do Con-gado de Abaeté, Gaspar José da Cunha.

Na avaliação dele, essa é a maior festa popu-lar de Abaeté, uma vez que é totalmente gratuita para a população. E, mesmo com o granhe nú-mero de pessoas, foi tudo tranquilo. “Contamos com mais de 40 policiais militares dando cober-tura e não teve confusão, nem bate-boca, nada”, destaca.

Apaixonado e envolvido com o congado des-de a infância, Gaspar é Rei Perpétuo coroado de São Benedito há mais de duas décadas, ao lado de sua esposa Elenir (Nega). A dedicação e a devoção sempre foram constante em suas vidas. “Mesmo quando eu não era da diretoria, sempre trabalhávamos como voluntários no ran-cho. Quando você começa, não larga fácil”, conta Gaspar, que já foi festeiro seis vezes e participou da diretoria em três outras gestões.

Ele destaca que não fica nada barato promo-ver esta festa. “Contabilizando também as doa-ções recebidas, os almoços e cafés oferecidos pelos devotos, deve ficar na faixa de 150 a 180 mil”, calcula, agradecendo a todos que colabo-raram para a realização e o sucesso do evento. “É trabalhoso, mas muito gratificante, porque tu-do caminha bem quando se faz com amor e fé”, completa, ganhando um fôlego para já começar a preparar a festa do ano que vem, junto aos congadeiros e à diretoria da Associação.

REGISTROS DE UMA GRANDE FESTAde arte, cultura e religiosidade popular

A apresentação do grupo teatral Guerreiros da Arte, de Arcos, emocionou o público no domingo, 09 de julho.

Pela primeira vez, a imagem do Bom Pastor acompanhou a procissão do dia 09 de julho.

O segundo Concurso de Quadrilhas movimentou a noite de sábado, 08.

Dentre os integrantes do júri, o sub secretário de Estado da Cultura, João Batista Miguel, que

recebeu o título de Cidadão Honorário de Abaeté.

Abaeté ganhou dois novos ternos este ano: Rosário de Maria, dirigido pelo capitão César Augusto...

... e Moçambique Raiz de São Benedito, liderado pela capitã Arilma Antônia (Bete).

Veja outras fotos no site nossojornalabaete.com.br

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Christiane RibeiroChristiane Ribeiro

Christiane Ribeiro

Christiane Ribeiro

Christiane Ribeiro Christiane Ribeiro

nossojornal / ago17 5

“A família é a razão se sermos quem somos e o caminho para atingirmos o que queremos!”

PETRÓLEO

"Ser pai requer dons especiais para vencer as batalhas da vida e colocar no seio da família muito mais que coisas materiais,

mas principalmente o amor!"

O espírito de i n t e g r a ç ã o , amor, fé, res-

peito, dedicação e supe-ração das dificuldades fazem com que a união do casal Joaquim Alves Jesus, de 87 anos, e Ma-ria Vitória Leite, de 85, seja sinônimo da palavra Fa-mília, em sua mais pura acepção.

Nos 68 anos de ma-trimônio, completados no dia 24 de julho, exemplos de persistência, sabedoria e fé não faltam aos sete filhos vivos, 25 netos, 27 bisnetos (mais dois a ca-minho) e cinco tatarane-tos.

Exemplos que, aliás, começam ainda na infân-cia, quando os dois já tra-balhavam duro para aju-dar os pais. No alpendre da casa onde moram, no bairro Bernardo Soares de Faria, Seu Joaquim con-serva o primeiro serrote e um machado que com-prou aos 13 anos de idade para trabalhar.

Com muita satisfação e uma memória invejável, ele conta que, quando ti-nha 12 anos, disse ao pai que queria fazer uma ro-cinha. “O Bembém Neto Cunha tinha umas terras muito boas e falou que ia arrumar um lugarzinho pra eu plantar. Colhi dois carros de milho e 5 sacos de feijão. Vendi tudo pra comprar a serra e o ma-chado que tenho até hoje pra mostrar para os netos, bisnetos e tataranetos”, diz.

“Com essas ferramen-tas eu trabalhei muito, ga-nhei dinheiro, cuidei da fa-mília, ajudei meus irmãos. Meu serviço toda vida foi muito pesado, desde me-

Dona Maria Vitória e Seu Joaquim no casamento, há 68 anos, com os primeiros filhos, genros e netos. O casal, que perdeu uma criança recém nascida e outro de acidente de caminhão, tem hoje sete filhos vivos, 25 netos, 27 bisnetos (mais dois a caminho) e cinco tataranetos.

Seu Joaquim e Dona Vitória: O AMOR É A NOSSA MISSÃO!

nino, trabalhei em produ-ção, serviço de carapina e serrando madeira. Cuidei do meu pai e da minha mãe até a última hora e nunca desobedeci”, orgu-lha-se Sr. Joaquim.

Sempre a seu lado, D. Vitória conta que sua in-fância não foi diferente. “Com 10 anos de idade, eu ia pra roça com meu pai, de madrugada, com uma gamela na cabeça, descalça, sem blusa de frio, pra ajudar a arrancar feijão. Depois, fui morar com uma madrinha e lá que trabalhava pra valer, fazendo farinha e polvilho pra vender. Quando dei-tava muito tempo, eram

duas horas. Casei nova e já começaram os filhos A vida de pobre é dura. Ti-nha que olhar as crianças e trabalhar pra manter a vida”, recorda D. Maria Vi-tória.

Seu Joaquim conta que a primeira moradia do ca-sal era uma casinha de sapé, na Lagoa de Santa Maria, zona rural de Aba-eté. “Nossos móveis eram umas tábuas que a gen-te colocava nos tocos pra sentar. Na cozinha, tinha quatro pratos e três pane-linhas”, recorda. “Eu ia no cerrado, cortava uns paus com facão, fazia entalhes, colocava tábuas e fazia

uma prateleira. Eu dizia que era meu armário”, completa D. Vitória.

Depois do nascimento da primeira filha, Maria (Nega), em 1950, o casal mudou-se para outra ca-sa, agora de telhas e tijo-los, mas as dificuldades continuaram. Sr. Joaquim trabalhava a mais de uma légua de distância, cons-truindo casas, currais, pai-óis, cuidando de lavouras.

E D. Vitória tinha que andar muito para buscar água no córrego, carre-gando a filha no colo. “No dia de lavar roupa, co-locava a bacia cheia na cabeça e levava ela nos braços pra casa da mi-

nha mãe, passando por umas 10 cercas de ara-me. Chegava, agachava, soltava a menina, tirava a bacia de roupas da cabe-ça, empurrava debaixo do arame, passava com ela, apanhava a bacia, colo-cava na cabeça e ia, até chegar no outro arame de novo. A vida foi dura”, his-toria D. Vitória. “E, mesmo assim, a gente achava a vida boa. Era acostumado desde pequeno com esse trabalho”, completa Seu Joaquim.

Algumas passagens de períodos muito difíceis ainda estão presentes na memória do casal. “Uma noite, veio uma tempes-

tade muito forte, arrancou as telhas da casa, torceu as travas, quase caiu tu-do. Peguei uma lampari-na, uma bacia grande e debrucei em cima delas pra tampar da chuva, das pedras e cacos de telhas”, recorda Seu Joaquim.

Outra grande dificulda-de foi quando uma pes-te suína matou todos os porcos que o casal criava. “Tinha feito um pé de dívi-da nessa época. Demorei dois anos pra pagar tudo. Tivemos que voltar pra on-de morávamos, em outra casa de sapé. Mas a gen-te não pode desanimar não”, ensina Sr. Joaquim.

Continua na pág. 06

nossojornal / ago176

“Quando o assunto é família, no fundo ainda somos crianças. Não importa o quão velho ficamos, sempre precisamos de um lar para chamar de lar.” (Gossip Girl)

Seu Joaquim faz questão de dizer que gosta de contar essas histórias de vida para mostrar que toda a persistência vale a pena. “Nunca reclamamos, revoltamos e nem discutimos. Sempre estivemos unidos, tra-balhando nossa vida até hoje. Com paciência e acreditando no mistério de Deus, criamos essa família. Nossa vida é uma bênção de Deus e veio pra gen-te servir de exemplo pra muita gente que, às vezes, está em boas condições, mas está recla-mando”, completa.

Para quem acha que a vida hoje é dura, Dona Vitória per-gunta: “Sabe o que eu fazia pra vestir as meninas, que já eram duas? Joaquim fazia roça e eu plantava mamona nas divisas. Quando amadurecia, pega-va uns cachos, cortava, enchia um saco e colocava na cabeça. Quando chegava em casa e jo-gava no chão, parece até que eu crescia, de tão pesado que era.

Colocava os caroços pra arre-bentar, fazia azeite até inteirar uns 10 litros, vendia e aí vinha na cidade comprar roupa”, relata.

E tomar um simples banho também não era tarefa fácil. “Quem é que usava um sabone-te? A pessoa tomava banho com sabão preto. As mulheres briga-vam com os urubus pra pegar os ossos das vacas do cerrado e tirar o tutano pra fazer o sabão. Não tinha soda nem nada”, con-tam.

Os cuidados com a saúde eram feitos da forma mais natu-ral possível. D. Vitória já estava com mais de 60 anos quando foi ao médico pela primeira vez, por causa de uma dor de estômago que não melhorava. Teve todos os filhos em casa, com ajuda de parteiras. Quando as crianças adoeciam, ela mesma os curava com chás caseiros.

Aliás, até hoje ela cuida de uma horta medicinal em sua casa, construída pelo próprio marido, no bairro Bernardo Soa-

SEU JOAQUIM E DONA VITÓRIA: uma história de amor à vida e à família

Seu Joaquim e D. Vitória ao lado dos bisnetos e de uma tataraneta, após a celebração dos 68 anos de casados, dia 29 de julho. No alpendre da casa onde moram, no bairro Bernardo Soares de Faria, Seu Joaquim conserva o primeiro serrote e um machado que comprou aos 13 anos, para mostrar e contar sua história aos familiares e amigos.

“Hoje, a gente é pobre, mas sente que é uma pessoa milionária. A gente pode escolher o que comer, é uma vida aprazível e todo mundo tem conforto”, analisa.

res de Faria. E repassa as ervas e receitas que aprendeu com seus familiares. “Na idade que

estou, ainda faço comida pra to-do mundo, lavo minhas louças, arrumo casa”, conta D. Vitória,

para quem a maior alegria é reunir a família nos almoços de domingo.

E Seu Joaquim, mesmo com uma válvula no coração, ainda ara todo o quintal de enxada. Recentemente, fez questão de plantar arroz só pra mostrar pa-ra os bisnetos e tataranetos, que não conheciam essa lavoura.

A fé sempre os manteve for-tes, confiantes e unidos. “Tive altos e baixos na vida, mas não sei nem o tanto que tenho que agradecer a Deus por tudo”, re-conhece Seu Joaquim. “Hoje [dia 24], fui lá na Matriz, onde casei, para agradecer pelos 68 anos que nós dois estamos fazendo companhia um para o outro. Nunca desanimei e nunca perdi a fé. Deus está com os braços abertos pra cuidar daquele filho e daquela filha que é Dele e que acredita Nele”, finaliza, dizendo que ainda tem muita história pra contar. E, com a graça de Deus, muita vida pra viver.

Além da numerosa família, a casa de Seu Joaquim e D. Vitória sempre abrigou muitos parentes, alguns em casos de doença. Eles ensinam: “Quem faz pra pai e mãe, está depositando um dinheiro numa cader-neta de poupança, que ninguém calcula o juro que ele está recebendo, porque, primeiramente, os pais que criam os filhos, depois os filhos vêm criar os pais. Aí que existe o amor”. “Nossa vida é muito boa e viver, todo tanto que uma pessoa aprende, ainda tem alguma coisa pra aprender”.

Nélio Almeida Christiane Ribeiro

Nélio Almeida

nossojornal / ago17 7

“A paz começa onde cada um de nós pode ser da forma que é, onde cada um permite ao outro ser tal como é e ficar onde está”. (Bert Hellinger)

E se Abaeté tiver um canil municipal e uma equipe de vete-rinários e voluntários para reco-lher os cães de rua, alimentá-los, tratá-los e encaminhá-los para adoção? Com a participação do Poder Público e da comunidade, este sonho da Associação dos Protetores dos Animais (APA) co-meça a ser concretizado.

No lote doado pela Adminis-tração Municipal, já foi construída uma parte dos 172 metros de mu-ro, a partir de doações da comu-nidade. Segundo uma voluntária “ainda falta pagar uma parte de-le, correspondente a 3 mil reais. Pedimos a todos que têm condi-ções que nos ajudem com qual-quer quantia. Lembramos que, além de construir o canil, temos despesas com ração, remédios e veterinário”.

A Associação dos Protetores dos Animais surgiu a partir de um grupo que se mobilizou quando um cão foi agredido e morto nas proximidades da rodoviária. Daí, foi criada a página “Socorro Bi-chos” no facebook, onde são re-alizados leilões e pedidos de do-ações. Nos últimos anos, o grupo tem postado fotos de cães do-entes, feridos ou vítimas de atro-pelamentos e recebido doações para que sejam tratados.

“Nosso maior desafio é não termos um veterinário para con-sultas, exames e tratamentos. A ONG não é da prefeitura, mas de um pequeno grupo de voluntários que lutam muito para conseguir recursos”, conta uma integrante, que prefere não ser identificada. Segundo ela, os cães acolhidos são tratados, vermifugados, cas-trados (em sua maioria) e colo-cados para adoação. “Fizemos mais de 200 adoções. E muitas castrações”, completa.

Só no mês de dezembro, com a ajuda de uma profissional de Belo Horizonte, foi realizado um mutirão e 41 fêmeas foram cas-tradas gratuitamente, sendo co-brados apenas os materiais utili-zados no serviço.

O grande número de cães abandonados na cidade e que, infelizmente, não para de cres-cer, faz com que o grupo enfrente

muitos desafios. “Nosso trabalho não é recolher todos os cães, mesmo porque não conseguirí-amos veterinário, remédios e ra-ção para tantos. Se toda a popu-lação se empenhasse em cuidar de seus animais, castrar e não abandoná-los na rua, já ajudaria bastante”, destaca.

As arquitetas Fernanda Freitas

e Juliana Pereira Portes, que do-aram o projeto do canil, também destacam a necessidade da par-ticipação de todos. “A construção será feita através de doações e, por esse motivo, a ONG precisa da ajuda da população, seja em dinheiro, mão de obra voluntária, brindes para rifas e leilões, mate-riais de construção, entre outros. Toda ajuda é bem vinda”, ressal-tam, agradecendo a oportuni-dade de participar de tão nobre causa e lembrando que isso é um caso de saúde pública.

Associação dos Protetores dos Animais lança CAMPANHA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM CANIL

As doações podem ser depositadas em nome da ONG “Associação dos Protetores dos Animais”, no Sicoob Credioeste, Conta 15.728-7, Coop 3089.

O projeto arquitetônico foi doado pelas arquitetas Fernanda Freitas e Juliana Pereira Portes.

nossojornal / ago178

LEILÃO EXTRAJUDICIAL DE IMÓVEL

Edital completo, fotos e leilão online: www.multleiloes.comFernando Gonçalves Costa - Leiloeiro Público Oficial Rural

Imóvel ocupado. Fica o devedor desde logo intimado através deste edital, caso não seja localizado. Cond. de pag.: à vista mais a comissão do leiloeiro de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação. Inf. (61) 3465-2203.

Fernando Gonçalves Costa, Leiloeiro Público Oficial e Rural, inscrito na JCDF sob o nº 10/99, comunica a todos quanto o presente virem ou dele conhecimento tiverem que devidamente autorizado pela CAIXA CONSÓRCIOS S/A ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS, inscrita no CNPJ/MF. Sob nº 05.349.595/0001-09, com sede em Brasília-DF, no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 01, Conjunto A, Bloco E, Sala 1101, Brasília-DF, Cep: 70.701-050, promoverá a venda em Leilão Público com base no artigo 27 da Lei 9.514/97 e da Lei 21.981/1932, nas seguintes condições:

1º Leilão: Em 08/08/2017 e 2º Leilão: Em 10/08/2017, ás 15hs; Escritório do leiloeiro, no SOF/Norte Qd. 01, Conj. “A”, Lote 08, Brasília-DF.

ABAETÉ/MG: Casa com área de 87,78 m2, em terreno de 240,00 m2, localizado na Rua Jacira Gomes Lataliza nº 271, Bairro Bernardo Soares de Faria, Abaeté/MG. Matrícula 12084 do Registro de Imóveis – Comarca e Município de Abaeté/MG. Grupo 337 Cota 94.Valor mínimo no 1º Leilão R$118.000,00,Valor mínimo no 2º Leilão R$ 65.524,50

“O amor é difícil de suportar. A desgraça, no entanto, é um jogo de crianças”. (Bert Hellinger)

“Meu nome é Kelly, sou mãe do Davi, hoje com 7 anos, e es-tamos em tratamento com a Ho-meopatia há pouco mais de três meses.

Eu apresentava inúmeros problemas emocionais, princi-palmente nervosismo, ansie-dade, depressão. Meu filho era muito agitado, ansioso, com problemas de comportamento na escola. Enfim, nossas vidas apresentavam um verdadei-ro transtorno. Já tínhamos feito tratamento psicológico e tomei medicação controlada por um tempo.

Mesmo sem saber como a Homeopatia poderia me ajudar, eu resolvi buscar essa chance, através da indicação da minha colega de trabalho que faz par-te do Lions e me explicou que estavam proporcionando esse tratamento à comunidade gra-tuitamente.

Desde que iniciamos o trata-mento homeopático, temos tido uma vida melhor. Dentre os be-nefícios, digo que a ansiedade está mais controlada e, princi-palmente, o nervosismo e im-pulsividade abrandados.

A Homeopatia ajudou mui-to meu filho que, hoje, é uma criança mais tranquila e menos agressiva. Maravilhoso trata-mento! Estou adorando o resul-tado! Indico a Homeopatia para amigos e familiares. E agradeço muito à Viviane e ao Eloi!”

Esse depoimento ilustra um pouco dos resultados do traba-lho que vem sendo desenvolvi-

A alegria de repassar conhecimentos e DAR ALGO DE SI PARA O PRÓXIMO

do há cerca de um ano, no Lions Clube de Abaeté. “O Lions de Portas Abertas tem a finalida-de de abrir as portas do nosso clube de serviço para o trabalho social e voluntário. E tem sido muito gratificante fazer parte de-le, através dos atendimentos de Homeopatia”, destaca a home-opata Viviane Ribeiro, voluntária no trabalho ao lado de Raimun-do Eloi.

“Nós vivemos num mundo adoecedor, onde o estresse, a falta de tempo, a ansiedade, o consumo exagerado de antide-pressivos e ansiolíticos fazem com que as pessoas distan-ciem-se de si mesmas, adoe-cendo física e emocionalmente. A Homeopatia é uma ciência divina que está mudando a vida de muitas pessoas, proporcio-nando mais qualidade,saúde e alegria”, ressalta.

Eloi completa: “Homeopatia foi um dos maiores presentes que eu ganhei nos últimos anos. Com os remédios homeopáti-cos, eu consegui me harmonizar e me liberar de vários sintomas físicos, mentais e emocionais, como dor de cabeça e insônia.

É uma bênção poder levar essa possibilidade de harmonização e cura a várias pessoas através desse projeto”.

O Lions de Portas Abertas oferece também aulas de capo-eira, dança, ginástica olímpica, bijuterias e crochê. “É um sonho que a gente sempre teve de fa-zer algo pela comunidade”, res-salta a presidente do Clube das Domadoras, Simone Aparecida

Ferreira da Silva, voluntária nas aulas de ginástica, crochê, bor-dado e artesanato em geral.

“É bom demais repassar as técnicas de ginástica às crian-ças e ver que algumas alunas das aulas de artesanato já es-tão recebendo encomendas e ganhando um dinheirinho com a venda de tapetes, sandálias, crochê. Estamos fazendo tam-bém vestidinhos de bonecas pa-ra algumas internas da Vila”, diz.

Na gestão passada, o pro-jeto recebeu vários prêmios do Lions Clube estadual. E a inten-ção é ampliá-lo. “Estamos pro-gramando novas aulas, como violão e reforço escolar. E se alguns voluntários sonham em passar o que eles sabem, mas não estão tendo espaço e opor-tunidade, podem nos procurar. Estamos com as portas e o cora-ção abertos para todos”, finaliza Simone.

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nossojornal / ago1710

Com o objetivo de promover uma administração com transpa-rência e respeito ao dinheiro público, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Abaeté divulga, abaixo, o Balancete Resumido das Despesas e Receitas do Legislativo no mês de Junho 2017.

RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

BALANCETE RESUMIDO DAS DESPESAS

Repasse à CâmaraTOTAL DA RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIATOTAL GERAL DA RECEITA

Manutenção do Corpo LegislativoVencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Diárias - Pessoal Civil Total do Projeto / Atividade

Programa Assistência Médica e Farmacêutica Servidores MunicipaisServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Manutenção das Atividades da CâmaraContratação por Tempo Determinado Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Diárias - Pessoal Civil Material de Consumo Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Treinamento e Qualificação de PessoalOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Divulgações Oficiais do LegislativoOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Aquisição de Móveis, Equipamentos, Som e InformáticaEquipamentos e Material Permanente Total do Projeto / Atividade

Tecnologia da InformatizaçãoOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Previdência Social e SeguradosObrigações Patronais Total do Projeto / Atividade

TOTAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

38.392,02

38.392,02

2.703,802.703,80

35.225,08

4.363,053.300,005.005,506.769,63

54.663,26

650,00650,00

3.550,003.550,00

930,00930,00

14.872,4214.872,42

115.761,50

225.944,156.840,00

232.784,15

16.833,4816.833,48

1.488,47177.309,28

1.710,0019.642,7019.800,0017.543,5027.509,21

265.003,16

2.140,002.140,00

3.900,003.900,00

8.900,008.900,00

4.650,004.650,00

72.584,3672.584,36

606.795,15

151.314,38168.945,58168.945,58

907.886,371.003.839,251.003.839,25

Confira o Balancete Completo no site www.camaraabaete.mg.gov.br

DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO

NO MÊS

NO MÊS

NO ANO

NO ANO

Administração Transparente Novos Cidadãos Honorários de Abaeté

A Câmara Municipal de Abaeté, no dia 08/07/17, em reunião especial, concedeu ao Exmo. Secretário Adjunto de Cultura do Estado de Minas Gerais, João Batista Miguel, o Título de Cidadão Honorário de Abaeté pelos relevantes serviços prestados ao município.

Mais uma etapa dos Fóruns Regionais do Governo de Minas Gerais foi realizada dia 20/07/17, em nosso município, ocasião em que o Governador Fernando Pimentel recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão Honorário de Abaeté.

Marcelo Sant’Anna/Imprensa MG

festasvip.com.br

Christiane Ribeiro

nossojornal / ago17 11

Abaeté é a capital de Minas por um diaDia 20 de julho, Abaeté

sediou o Fórum Regional do Governo de Minas no Território Central, com a presença do go-vernador Fernando Pimentel, 24 prefeitos, 12 secretários de estado, três secretários ad-juntos, seis diretores de em-presas estatais, comandantes das Polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros, chefe do Gabinete Militar, deputados es-taduais e federais, vereadores, lideranças empresariais, políti-cas, sociais, comunitárias, cul-turais, representantes de mais 40 órgãos estaduais e popula-ção em geral. “Hoje, a capital de Minas é Abaeté”, declarou o governador.

Fernando Pimentel assinou um convênio para a construção de uma ponte sobre o Córrego Tabocas, no Paredão, no valor de R$ 180 mil. Prometeu tam-bém ajudar na liberação de R$ 600 mil para a construção de novas salas de aula na Uemg/Abaeté e mandar mais quatro quilômetros de asfalto para a cidade.

A comarca de Abaeté ga-nhou ainda a nomeação de um delegado de polícia titular, Dr. Rodrigo Noronha.

Para o prefeito Armando Greco Filho, a realização do Fórum Regional em Abaeté, com a presença do governador

e de todo o seu secretariado, órgãos e autarquias do Esta-do, foi um fato notório, inédito, espetacular. “Nunca houve isso antes, na nossa região. Fiquei muito sensibilizado e envaide-cido com a escolha de Abaeté para sediar esse Fórum. Orgu-lhoso de receber um governa-dor de Minas Gerais na nossa cidade. Tinha 20 anos que não vinha um governador a Abaeté. O último foi Eduardo Azeredo, no velório do saudoso Carlos Valadares, um fato muito tris-te”, ressalta.

Armandinho destaca que nunca votou no PT, mas se dá muito bem com o governa-dor pela forma dele trabalhar. “Fernando Pimentel tem uma virtude muito grande. É um mu-nicipalista, é um governo repu-blicano, que atende e respeita os prefeitos. Política precisa ser feita com grandeza, com raciocínio, com ética”, ensina.

Além de destacar a força política de Abaeté, a realização do Fórum Regional na cidade movimentou a economia local na semana, especialmente nos hotéis, supermercados, bares e restaurantes.

O evento mobilizou mais de 40 órgãos do Governo do Es-tado em cerca de 150 ações e prestação de serviços aos cida-dãos e aos gestores públicos.

O governador Fernando Pimentel recebeu o título de Cidadão Honorário de Abaeté, assinou a liberação de R$ 180 mil para a construção da ponte do Paredão e prometeu liberar R$ 600 mil para a UEMG/Abaeté e mais 4 km de asfalto.

Para o prefeito Armando Greco Filho, a realização do Fórum Regional em Abaeté, com a presença do governador e de todo o seu secretariado, órgãos e autarquias do Estado, foi um fato inédito, espetacular.

Administração Municipal 2017/2020ABAETÉ CADA VEZ MELHOR

OBRAS PÚBLICASJá está na conta da Prefeitura o restante do dinheiro

para a conclusão do recapeamento da Avenida José de Paiva, no Bairro Amazonas, e metade dos recursos para a reforma da Praça José Pinto Cardoso, na Avenida Dr. Guido, que ganhará pista de skate, quadra de futebol e arborização. Os recursos foram repassados pelo Governo Federal, por intermédio do Deputado Domingos Sávio

Em julho, foram recapeadas as ruas Coronel Norber-to e Cristina Eulália, no bairro Marmelada. E teve início o recapeamento do prolongamento da Rua Jader Moura (Beco das Galinhas), com emenda do Secretário Estadual de Turismo, Ricardo Faria.

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDECom a presença de mais de 170 pessoas, entre

autoridades locais, trabalhadores da saúde, pres-tadores de serviço e usuários do SUS, dia 26 de julho, foi realizada a VII Conferência Municipal de Saúde, com o tema “Construindo o Sistema Único de Saúde/ SUS Municipal - avanços e desafios”. Na conferência, que teve como objetivo principal a dis-cussão com todos os atores desta política pública da situação atual do SUS local, foram aprovadas 28 propostas, que serão incorporadas ao Plano Muni-cipal de Saúde para o período de 2018/2021.

Esta é mais uma das várias expressões demo-

cráticas que o prefeito Armando Greco imprime em sua gestão, pois, por lei, a Secretaria de Saúde deveria fazer uma conferência a cada quatro anos. Entretanto escolheu fazê-lo a cada dois anos para traçar um planejamento fundamentado no que o po-vo deseja e precisa.

AMBULÂNCIA COM UTIPor intermédio do Secretário de Estado de Saú-

de, Sávio Sousa Cruz, Abaeté ganhou uma UTI mó-vel toda equipada, além de equipamentos moder-nos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, que será inaugurada em breve.

UM CONCEITO: “disponibilizar aos 10 MIL associados do Sicoob Credioeste uma ampla rede de estabelecimentos comerciais / parceiros que ofereçam descontos espe-ciais com o uso do cartão Sicoobcard”.

UMA OPORTUNIDADE: “Para os asso-ciados: reduzir custos nas compras ou ser-viços utilizados na rede credenciada”. “Para os lojistas: incrementar suas vendas e ter sua marca divulgada.”

Uma facilidade: “Para os associados: ter acesso aos descontos simplesmente utilizando o cartão Sicoobcard.” “Para os lo-jistas: praticidade e segurança utilizando a maquininha SIPAG nas vendas. ”

Esse interessante projeto já está tra-zendo muita alegria para os associados do Sicoob Credioeste e bons negócios para lo-jistas e prestadores de serviços de Abaeté e região.

Conheça o Projeto Associado Mais, Par-ticipe do clube de descontos e use a força do Sicoob para ter descontos nas suas com-pras e alavancar seus negócios.

Visite o site: http://sicoobcredioeste.com.br/clube-associado-mais/ e conheça os 13 primeiros parceiros que já estão garantido descontos especiais.

Vamos ampliar essa rede de descontos e esse “Clube Associado Mais”?

Lançado no mês de maio, o Aniversário Premiado Sicoob Cre-dioeste tem sido um sucesso e aguardado com muita ansiedade pelos associados. O objetivo é agradecer o apoio que o Sicoob Credioeste tem recebido de seus associados, reconhecendo o papel fundamental para ter se tornado uma das maiores e res-peitadas instituições financeiras cooperativas de Minas Gerais.

Toda 2a. quinta feira de cada mês, o Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credioeste, Aloísio Lucas Pereira, está presente na Rádio Liderança para parabenizar os associa-dos aniversariantes do mês e fazer, entre eles, um sorteio de brindes especiais.

Tem sido importante para o Sicoob Credioeste estar presente em todos os momentos especiais dos seus associados e cele-brar com eles seu aniversário.

Marta Maria, Valdeci, Crislaine, Josiane e Moisés Gonçalves foram os premiados do mês de julho. E, você associado que faz aniversário no mês de agosto, já pode cruzar os dedos e torcer. O próximo sortudo pode ser você!

Sicoob Credioeste. Faça parte! Associe-se.

Com o Clube Associado Mais todos ganham

Aniversário Premiado Sicoob Credioeste

Por que pagar mais caro por produ-tos e serviços oferecidos por institui-ções financeiras tradicionais, quando pode ter os mesmos produtos e ser-viços, com as mesmas garantias de um banco, mas com vantagens? Esta deveria ser a pergunta que todo clien-te de banco deveria fazer e começar a se informar sobre as vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito.

As cooperativas de crédito do Si-coob oferecem os mesmos produtos e serviços de um banco, como conta corrente, investimento, seguro, consór-cio, previdência privada, poupança e outros. E o associado ainda dispõe de crédito com taxas e juros que corres-pondem, em média, a menos da meta-de daquelas praticadas pelas principais instituições bancárias.

Por isso, muitas pessoas e empre-sas já descobriram que as cooperativas têm sido uma alternativa aos bancos na hora de contratar crédito. Mas há muitas outras opções de produtos e serviços para pessoas físicas e jurídi-cas. “As cooperativas também são uma ótima opção para as micro e pequenas empresas, que podem fazer emprésti-mos em condições mais vantajosas do que em outras instituições disponíveis no mercado”, afirma o gerente Finan-ceiro e de Negócios do Sicoob Central SC/RS, Pedrinho Vignatti.

O Sicoob é o maior sistema de ins-tituições financeiras cooperativas do Brasil e está presente em todos os Es-tados e no Distrito Federal, com mais de 3,6 milhões de cooperados e 2.551 agências. Dispõe de tecnologia de ponta, com aplicativos premiados na-cionalmente e com índices de satisfa-ção melhores do que os dos principais bancos privados. Atualmente 65% das transações no Sicoob são feitas por canais digitais. O sistema movimentou nacionalmente no último ano R$ 76,3 bilhões. Com 35 mil funcionários, é o 51º maior grupo empresarial do país, segundo a Revista Exame – Melhores e Maiores.

Fonte: https://sistemasweb.credimi-nas.com.br/intranet/ (texto adaptado)

Quem não quer perder dinheiro opta por uma cooperativa de crédito.

nossojornal / ago1714

Com apenas 21 anos, Roberto Ramiro da Silva Júnior, ou DJ Cabeça, como é mais conhecido, já tem um imóvel finan-ciado pelo programa “Minha Casa minha Vi-da”, carro adquirido com os recursos do seu pró-prio trabalho, modernos equipamentos de som, estrutura de pista, pal-co, iluminação, agenda cheia até o final do ano e muita credibilidade no setor de promoção de eventos. Com tudo isso, ele desponta como um exemplo bem sucedido de empreendedorismo na cidade e região.

O apelido vem desde os 13 anos, quando Ro-berto Júnior já gostava de falar que era DJ e promo-via algumas festinhas em casa, sem bebidas alco-ólicas, fazendo “vaqui-nhas” entre os colegas para comprar churrasco e refrigerantes.

Aos 15 anos, recebeu autorização dos pais, Roberto e Simone, pa-ra promover a primeira festa open bar, desde que ele mesmo não be-besse. “Ajuntei a gale-ra da escola na minha

casa, montei uma boate, a cozinha virou um bar e até meus pais ajudaram a servir bebida. Daí a tur-ma ficou perguntando quando teria outra festa assim... ”, conta.

Com o passar do tem-po e a realização de mais festas, ele começou a se destacar no setor e a vis-lumbrar um futuro dife-rente dos outros colegas. “Quando chegou no 3º ano do Ensino Médio, o pessoal pensando em ir embora, fazer faculda-de, eu resolvi ficar. Muita gente falou que meus pais estavam ficando doidos de me deixar mexer com festa ao invés de estu-dar. Mas minha mãe fa-

lava que, se eu estivesse me sentindo bem com o trabalho, poderia ficar e, quando quisesse, eu pro-curaria uma faculdade. Foi o que fiz”, conta.

Além de cavalgadas, festas de casamentos, aniversários e outras, DJ Cabeça participa como parceiro de grandes e já tradicionais eventos, a exemplo da Queima do Alho e da Noite Sertaneja da Selaria Imperial.

Cria também as pró-prias festas, como a “Vai tomar no Fusca”, onde a pessoa compra o ingres-so e, além de se divertir no show, concorre a um fusca pintado e reformado com 50 caixas de cerveja

dentro. “Estamos esperan-do um público de mil pes-soas no dia 12 de agosto”, idealiza.

Para ele, todos os eventos resultam em um grande aprendizado. “Às vezes, a gente pensa que será um sucesso absoluto e, na hora, dá alguma ze-bra. Já aconteceu de cair uma tempestade inespe-rada em dia de festa a céu aberto e ir tudo por água abaixo. Então, primeiro, é pedir uma bênção a Deus, desde a divulgação do evento até na hora da sua realização, para que tudo aconteça da melhor forma possível e o público fique satisfeito”, orienta.

Mesmo com possíveis

percalços e grande corre-ria, Roberto acredita que o resultado vale a pena, especialmente por amar o que faz. “Graças a Deus, quando vamos fazer um evento, já temos nosso público. Ganho credibi-lidade a cada festa que faço”, completa, agrade-cendo o apoio dos pais, da irmã e da namorada Luana, seu “braço direito em tudo”.

Além disso, Roberto gosta de se envolver em projetos sociais. Recente-mente, foi empossado co-mo integrante e diretor de eventos do Lions Clube de Abaeté e diretor social da Apae. Também apoia ini-ciativas solidárias, como

a campanha do agasalho idealizada por sua namo-rada. “Arrecadamos muita coisa e entregamos para o pessoal que precisa, pa-ra o Cras, para as igrejas. Sempre gostei de fazer al-guma coisa pra ajudar as pessoas”, destaca.

Para ele, com as difi-culdades e o alto índice de desemprego no país, a dica é aproveitar todas as oportunidades. “Quando a oportunidade vem, você tem que abraçar. No meu caso, não importa se é uma festa pra 50 ou 3 mil pessoas, tem que correr atrás mesmo. E fazer tudo com muito entusiasmo, dedicação e profissiona-lismo”, finaliza.

Empreendedorismo na promoção de eventos

Roberto Jr, como DJ do Abaeté Folia e ao lado da namorada e parceira Luana: “quando a oportunidade vem, você tem que abraçar”.

Lucas Build

nossojornal / ago17 15

São José é campeão do 1º Campeonato Regional do Alto São Francisco

Na grande final dis-putada dia 30 de julho, o São José venceu o Avaí de Pompéu e sagrou-se campeão do 1º Campeo-nato Regional de Futebol Amador do Alto São Fran-cisco, na categoria princi-pal. Dentre os aspirantes, o campeão foi o Dorense, de Dores do Indaiá, que também venceu o Avaí, vice campeão nas duas categorias.

O Independentes der-rotou o Dorense e ficou em terceiro lugar na cate-goria principal, enquanto o União de Morada Nova recebeu o troféu de tercei-ro colocado na categoria júnior.

Os goleiros menos vazados foram França do São José (categoria principal) e Pedro do In-dependentes (júnior). E artilheiros do campeonato são Danilinho do Indepen-dentes (principal) e Kaio do Dorense (júnior).

Iniciado dia 22 de abril, com 32 equipes de 10 ci-dades da região, nas ca-tegorias júnior e principal, o torneio foi promovido pela Prefeitura Municipal de Abaeté, Secretaria Mu-nicipal de Esporte (Selt) e Ministério do Esporte, que liberou uma verba no va-lor de R$ 256 mil, através do Secretário Nacional de Esportes, Gustavo Perrela.Com muita garra, o São José, time do bairro São Pedro, faturou o título de campeão na categoria principal.

O Clube Independentes de Abaeté (CIA) levou o troféu pelo terceiro lugar na categoria principal e o Dorense foi campeão na categoria júnior.

No dia 8 de julho, a Equipe Aríete de Muay Thai e MMA participou do Campeonato Mineiro e Interestadual de Mu-ay Thai em Luz/MG. O evento contou com atle-tas profissionais e ama-

dores de várias regiões do país.

A equipe Aríete levou cinco atletas e teve um excelente desempenho, com destaque para os atletas de Abaeté, Pedro Santos e Antônio Carlos

Moura, os quais se sa-graram campeões em suas categorias, e para o atleta Leandro Corgo-zinho, que protagonizou uma luta épica, conside-rada por muitos como a luta da noite.

Rafael Campos (professor), Antônio Carlos, Edson, Pedro, Lucas, Caroline, Leandro e Arthur. O handebol masculino trouxe ouro na etapa microrregional e prata na regional do JEMG.

Os atletas do Hande-bol masculino módulo 2 da Cnec/Abaeté sagra-ram-se vice-campeões da fase regional dos Jo-gos Escolares de Minas Gerais (JEMG) 2017, dis-putados de 10 a 15 de ju-

lho, em Arcos/MG. Após três grandes vitórias na competição, eles perde-ram a final para a equipe de Luz.

Abaeté participou também com o Futsal masculino módulo 2, do

Estadual, que não con-seguiu se classificar. Já as atletas do Handebol Feminino módulo II da CNEC não puderam parti-cipar desta fase da com-petição por uma questão burocrática.

Muay Thai em destaque Abaeté no JEMG 2017

nossojornal / ago1716

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nossojornal / ago17 17

“Uma família unida pode ser um verdadeiro alicerce na construção da sua felicidade.”

“Quem insistir na prá-tica de crimes em Abae-té, Paineiras e Cedro será preso. Ou muda de ativi-dade, ou muda de cida-de”. O recado é do novo novo delegado de Polícia titular da comarca, Dr. Ro-drigo Eduardo Noronha, nomeado durante o Fó-rum Regional do Governo de Minas, dia 20 de julho.

Uma demonstração dessa disposição de não poupar esforços no com-bate à criminalidade foi dada antes mesmo de ser empossado, na Operação Quina. Realizada dia 05 de julho, ela envolveu 21 policiais civis das Delega-cias de Abaeté, Dores do Indaiá, Martinho Campos, Pompéu, Bom Despacho, Lagoa da Prata, Santo An-tônio do Monte, culminan-do na prisão de quatro suspeitos de participação em vários assaltos em Abaeté e região, inclusive, do roubo de dois malotes da Casa Lotérica de Abae-té, com aproximadamente 100 mil reais.

Natural de Dores do Indaiá, Dr. Rodrigo tem 37 anos e já atua na região há quase 10 anos, cobrin-do férias, ausências, licen-

ças de saúde de colegas e plantões. Formado em Direito, ele foi policial mi-litar durante nove anos, trabalhando em Luz e Belo Horizonte.

Sua primeira comarca como delegado da Polí-cia Civil foi em Martinho Campos, onde atuou por dois anos, inclusive res-pondendo pelas cidades do entorno. “Depois, fiquei três anos e meio em Nova Serrana e mais quatro em Martinho Campos, sem-pre rodando as cidades, na apuração de alguns crimes violentos e apoio aos colegas. Às vezes, fa-ço plantão em Bom Des-

pacho e também dou aula na faculdade de lá, ensino Direito Penal”, conta o de-legado.

Segundo ele, a Ope-ração Quina foi só o início de um bom trabalho que pretende desenvolver na cidade. “Dentro da legali-dade máxima, nós vamos investigar fato por fato, até erradicar esses crimes violentos contra o patrimô-nio, que têm perturbado a população”, ressalta Dr. Rodrigo.

Para ele, o trabalho será ainda mais forte se realizado em parceria. “Se uma polícia só é forte, imagina ajuntando duas.

Um dos meus princípios é trabalhar em conjun-to com a PM. Fui Policial Militar por quase 10 anos e tenho um bom trâmite com eles. Vamos começar a estender essas ações a Paineiras. Começamos, inclusive, o monitoramen-to de alguns traficantes lá e já temos pessoas presas após a nossa chegada. Também vamos ver o que temos de melhorar no Ce-dro do Abaeté”, planeja.

Nesse desafio, o dele-gado ressalta que a par-ticipação da sociedade, através de informações anônimas, é fundamental. E o sigilo é garantido

Novo delegado da comarca de Abaeté promete COMBATE FERRENHO À CRIMINALIDADE

Dia 12 de julho, em apoio aos fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Polí-cia Militar do Meio Ambiente fechou um abadedouro clan-destino de suínos, que funcio-nava irregularmente no Sítio Cabeleira, em Abaeté.

Em um curral da proprieda-de, os militares encontraram 60 porcos confinados para o abate. Segundo o proprietário, ali eram abatidos 10 animais por dia. Os dejetos resultantes

do abate e limpeza do curral (sangue, fezes e urina) eram lançados a céu aberto em uma ravina natural e lançados, “in natura”, no “Córrego Cabelei-ra”, provocando forte odor e o turvamento da água.

Segundo a Polícia, o aba-tedouro já foi alvo de fisca-lizações passadas, sendo a última realizada dia 09 de abril, quando o proprietário do imóvel foi autuado administra-tivamente e teve as atividades

de abate suspensas até regu-larização do órgão ambiental competente.

Durante a fiscalização do dia 12 de julho, constatou-se que o proprietário desrespeitou a penalidade de suspensão de atividade imposta ao em-preendimento. Ele foi autuado administrativamente com uma multa no valor de R$ 35.887 e suspensão total das atividades até regularização junto ao ór-gão ambiental competente.

Polícia fecha abatedouro clandestino

Dia 24 de julho, durante pa-trulhamento pela Rua Treze de Maio, em Abaeté, policiais mi-litares visualizaram uma moto-cicleta com dois ocupantes em atitudes suspeitas, os quais, ao notarem a aproximação da viatura, empreenderam fuga em alta velocidade.

Durante o acompanha-mento, o garupeiro pulou da motocicleta e continuou a fuga a pé carregando algo na mão. Um dos policiais desembarcou

da viatura e interceptou o sus-peito, de 24 anos, na Rua Dr. Antônio Amador.

Ele jogou um invólucro no chão contendo 18 pedras de crack, sendo 8 maiores e 10 menores, e uma porção esfa-relada da mesma substância. Foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia com os entorpecentes apreendidos. O condutor da motocicleta con-seguiu fugir e não foi identifi-cado.

Tráfico de Drogas

nossojornal / ago1718

Segundo o Espiritismo, a vida jamais termina, somos imortais. Não temos, portanto, a possibilidade de matar a nós mesmos, apenas o corpo físico, um de nossos veículos de ex-pressão.

Os espíritos de suicidas se mostram arrependidos e mui-to lamentam por não terem aguardado o momento definido por Deus.

A grande surpresa deles é perceber que, mesmo matando o corpo físico, continuam vivos e, ao invés de por fim a seus so-frimentos, eles continuam, ago-ra aumentados pela decepção e consequências de ter agredi-do tanto a seu corpo espiritual.

1 - Suicídio, o que é? Suicídio é a ação através da

qual alguém intencionalmente causa a morte do seu corpo fí-sico.

Nós, seres humanos, pos-suímos instintos básicos, como o de sobrevivência, que nos faz ter apego à vida, lutar por ela. Entretanto, há pessoas que se suicidam, que tiram de si mes-mas a oportunidade de viver.

O suicídio é a 10ª causa de morte no mundo e uma das principais entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos. Cerca de 1 milhão de pessoas morrem anualmente, no mun-do pelo suicídio, sendo que, para um suicídio consumado, estima-se 10 a 20 tentativas. No mundo, alguém morre pelo sui-cídio a cada 40 segundos e, no Brasil, a cada 45 minutos.

A estatística afirma estar aumentando o número de sui-cídios na nossa sociedade, principalmente entre os jovens e os adolescentes. Podemos imaginar o sofrimento que isso causa, não é? Será que o viver está ficando difícil demais?

2- Tem pessoas que não co-metem o ato do suicídio, mas, dia após dia, se excedem em comportamentos que acabam com a saúde do corpo e, com isso, antecipam sua morte. Isso chega a ser um suicídio?

Sim. É o chamado suicídio involuntário ou indireto.

Conforme estudos: - O fumante, por exemplo,

perde 8 anos de vida;- O alcoólatra destrói suas

células e vai perder 10 ou mais

“Viver é a Melhor Solução”. SUICIDAR-SE NUNCA

José Carlos Rodrigues/CEFAC

anos de vida;- As drogas comprometem

todo seu organismo e encurtam a vida;

- A alimentação excessiva pode trazer sérios problemas de saúde e resultar a morte.

A pessoa deve agradecer a Deus a doença que lhe obriga a comer moderadamente, pois o garfo também mata. Com isso, quem poderia pesar, por exem-plo, 95 kg passa para a casa dos 70 kg, mais saudável.

3 - É possível saber o real motivo que leva a pessoa a tirar a própria vida? A pessoa que tem tendência suicida apresenta um determinado tipo de perfil?

Estudos na área médica apontam, como causas mais comuns, os transtornos men-tais, como a esquizofrenia e a depressão, mas também vícios, como o alcoolismo e as drogas (90% dos casos).

Depressão é falta de acei-tação da vida. A felicidade está em você aceitar a vida como ela é e aceitar as pessoas como elas são. No momento que você não aceita a vida que tem, nem as pessoas com quem convive, cria um estado de tristeza, de impotência e se entrega à de-pressão.

Tanto a depressão tem leva-do muitas pessoas ao suicídio, como a dificuldade em lidar com os sofrimentos, com as pressões da vida social, com as frustra-ções que sempre surgem nas relações amorosas e com as di-ficuldades financeiras.

Outro aspecto refere-se às perdas: perda de um filho, de

uma projeção social, perda fi-nanceira, do emprego, do par-ceiro (a)... Essas perdas enfra-quecem a alma e, muitas vezes, ela vai ao suicídio.

O suicida, em verdade, não quer morrer e sim se livrar da dor intensa que está passando. Nenhum dos que tentaram sui-cídio e sobreviveram disseram que queriam morrer por morrer, que estavam cansados, mas de bem com a vida.

Certamente, há uma dor pro-funda, mas o que existe na ver-dade é a crença equivocada de que a vida, o sofrimento, a dor acabam com a morte do corpo físico. Isso é um completo des-conhecimento da vida espiritual. Falta de compreensão de que determinados problemas de-vem ser vistos como degraus a serem vencidos no caminho da evolução espiritual.

Há, ainda, a pessoa que se suicida de maneira a fazer com que alguém se sinta culpada. Deixa carta, bilhete, etc., mas ela mesma é a responsável pelo que fez. Isto representa rebeldia, ou seja, que a pessoa está des-focada do que Deus espera de nós. Acima de tudo, é falta de fé.

É importante salientar que, se a vida era ruim no corpo físi-co, no plano espiritual será pior ainda, pois o corpo funciona co-mo um amortecedor das nossas sensações, sejam de dor ou de alegria, tornando-as menores.

4 - Tem o homem o direito de tirar a própria vida?

Não. O livre arbítrio foi con-cedido por Deus ao espírito para ele conquistar, com seus

próprios méritos, a perfeição es-piritual, para construir seu pró-prio destino, sua própria vida.

Ora, se a reencarnação lhe é dada como instrumento para sua evolução espiritual, ao des-truir seu próprio corpo, está ti-rando sua oportunidade de evo-luir. Então, o homem de forma alguma tem a liberdade para se destruir, para se matar.

5 - Tem pessoa que, não su-portando o sofrimento pela mor-te de um ente querido, se suici-da na intenção de encontrá-lo no além. Ele vai conseguir se en-contrar com a pessoa querida? Como que funciona isso?

Na verdade, não haverá esse encontro. Ao contrário, a distância entre os dois será au-mentada, pois cada um estará em região diferente no plano espiritual. Ou seja, por falta de resignação, ele comete um grande engano e aumenta seu sofrimento, além de fazer sofrer aos que o amam.

6 - Na área da saúde, pre-venção se faz com informação. Isso vale para o suicídio?

Ah, sim! E muito! Veja bem, o silêncio em torno do assunto - um abominável tabu - só agrava a situação. A própria Organiza-ção Mundial da Saúde vem de-fendendo a comunicação aber-ta e responsável como medida eficaz de prevenção.

É sabido que a informação cumpre uma função estratégica na prevenção dos mais variados tipos de males e doenças. Isso também vale para o suicídio.

Lembremos que, segundo a

OMS, o suicídio é prevenível em 90% dos casos, ou seja 9 em 10, por estar associado a psi-copatologias diagnosticáveis e tratáveis.

Em muitos países, progra-mas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. O número de suicídios tem dimi-nuído na Inglaterra e nos Esta-dos Unidos, em consequência de um amplo programa de tra-tamento da depressão iniciado pelo diagnóstico precoce de doenças mentais.

Falar de suicídio, portanto, pode salvar vidas. É o que se deseja com o nosso programa “Momentos de Reflexão”, onde abordamos esse tema de vital importância para a sociedade.

7 - Mensagem FinalPara as pessoas que este-

jam passando momentos de dificuldades, depressão - pro-cure um ombro amigo, procu-re Deus. Deus é riquíssimo em misericórdia, amor e bondade.

Procure uma religião, por-que, hoje em dia, sem Deus, sem o Cristo no coração, é difícil vencer as batalhas da vida.

Procure seu padre na paró-quia, o pastor, o companheiro espírita, um amigo, desabafe.

Qualquer um de nós po-derá entender que o melhor é não se suicidar para não cair em maiores e desnecessários sofrimentos, porque depois vai ter que recomeçar tudo, com a situação ainda mais agravada.

Para as pessoas que estão sofrendo muito, lembramos o amoroso convite de Jesus: “Vin-de a mim todos vós que estais aflitos sob o fardo e Eu vos ali-viarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou manso e humilde de cora-ção e achareis repouso para as vossas almas, por que meu ju-go é suave e meu fardo é leve”.

Lembramos, finalmente, que todos são amparados. O fato de ter cometido um gesto tresloucado contra sua própria existência não o deixa privado da assistência espiritual. Reze-mos muito pelos que comete-ram o ato.

E aos que pensam nisso, aconselhemos que viver é a melhor solução, suicidar nunca.

Ame a vida! Seja feliz! Deus ama você! Ame-se também!

“A família é como um corrimão quando a subida está dificil - sempre temos em quem nos apoiar!” (Fábio Ribeiro)

nossojornal / ago17 19

“ A sociedade não é mais do que o desenvolvimento da família. Se o homem sai da família corrupto,corrupto estará para a sociedade.” (Henri Lacordaire)

Período: 01/06/2017 a 30/06/2017

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E

REGIÃO METROPOLITANA DE BH LTDA.

BALANCETE PATRIMONIAL

R$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora- CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos Rurais e Agroindustriais(-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

118.641.0741.776.6271.776.523

10444.206.59444.192.736

13.85868.681.63443.877.7604.304.735

24.383.144 (3.884.004)

1.803.1302.173.0901.971.633

201.4577.066.7514.255.8432.807.471

3.438125.707.826

95.559.03070.230.10420.571.276

204.31849.454.51120.396.799

166.9774.765.150

111.293734.394339.420

3.580.04329.243.54217.254.71611.988.826

905.25414.354.757

(13.449.504)125.707.826

De 03 a 10 de julho, a Polícia Militar em Abae-té desenvolveu diversas operações, como cumpri-mento de Mandados de Busca e Apreensão, Bati-das Policiais, Blitz, Presen-ça, dentre outras medidas, visando combater o crime organizado (tráfico de dro-gas e crimes violentos) na cidade, bem como pro-

porcionar segurança aos frequentadores da Festa de Nossa Senhora do Ro-sário.

Nesse sentido, o po-liciamento ordinário foi intensificado com o empe-nho de mais militares no turno de trabalho, além do apoio de militares de Bom Despacho.

Houve um total de 20

militares empenhados por dia de evento.

Com o empenho e tra-balho diuturno de todos os militares da Fração PM, fo-ram obtidos os seguintes resultados:

- 19 conduzidos (15 adultos e 04 menores) por crimes diversos (Tráfico de Drogas, principalmente), sendo 04 conduzidos por

Mandados de Prisão em Aberto;

- Apreensão de 02 ar-mas de fogo; 02 munições cal. 38 intactas; 06 facas e 01 canivete; 06 porções de maconha; 01 pedra de crack de tamanho con-siderável; 01 balança de precisão; 02 celulares.

Não houve registro de crime violento no período.

Polícia Militar dá duro GOLPE NA CRIMINALIDADE!

Assessorias de Comunicação Organizacional do 7º Batalhão e da 141ª Cia de PM

Confira os detalhes das prisões no site do Nosso Jornal: www.nossojornalabaete.com.br

Presos suspeitos de furto e receptaçãoDia 11 de julho, mili-

tares compareceram em uma loja esportiva, onde um funcionário relatou que furtaram sua bicicleta TSW, cinza, na porta do es-tabelecimento. Através do sistema de monitoramen-to, foi possível identificar o indivíduo E. como o autor do delito.

Durante rastreamen-to pela Av. Joaquina do Pompéu, os militares abordaram um indivíduo portando uma bicicleta re-cém pintada na cor azul. Questionado, o rapaz confessou que trocou um aparelho de telefone celu-lar e R$ 50,00 na bicicleta

com o suspeito E. Ele foi preso em flagrante delito pelo crime de receptação.

Outro furto de bicicleta ocorreu dia 12 de julho, no estacionamento de um su-permercado. Ao verificar as câmeras do comércio,

os militares identificaram um indivíduo que usava camiseta preta e bermuda amarela.

Durante rastreamento, a guarnição visualizou um suspeito com os mesmos trajes no Bairro São João. Ele confessou o delito e

relatou que vendeu a bicicleta para um menino de 11 anos pelo valor de R$ 20,00. Em seguida, os policiais desloca-ram-se à residência do menor, onde sua mãe confirmou os fa-tos. Após buscas no imóvel, a bicicleta foi localizada desmon-

tada. Os envolvidos recebe-

ram voz de prisão/apre-ensão por furto/recepta-ção e foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Bom Despacho. O adoles-cente foi acompanhado pela mãe.

nossojornal / ago1720

“Amigos são a família que nos permitiram escolher.” (William Shakespeare)

Vivências e aprendizados de UMA JOVEM ABAETEENSE NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU

Parabéns aos novos casais: Adilson José Alves Gomes e Lígia Aparecida Silva Dias (dia 01/07), Elcimar

Gonçalves da Costa e Maria Amália da Cruz (dia 07/07), Marcelo Gilberto de Freitas e Elizângela Marília da Costa (dia 14/07), Márcio José Justino Fer-reira e Bruna Gomes Campos (dia 14/07), Cléber Antônio da Silva e Simone Gomes da Silva (dia 21/07), Diogo Alexandre de Assunção Gonçalves e Camila Thaís de Noronha (dia 21/07), Flávio Cunha de Faria e Stefânia Alves da Cruz (dia 25/07), José Antônio de Paulo e Maria Francisca de Gouvea (dia 25/07), Demerval Lino Fiuza e Sueli Vargas de Almeida (dia 28/07).

Sejam bem vindos os pe-queninos cidadãos recém chegados à Cidade Meni-na: Eliseu (dia 04/07, filho de Vanessa e Eliseu), Yas-min Gabriele (dia 04/07,

filha de Andréia e Ismael), Vinícius (dia 10/07, filho de Cássia Apareci-da e José Osvaldo), Heverton Henrique (dia 11/07, filho de Aline Josiane e Jery Andria-no), Isis (dia 11/07, filha de Michelle e Aldair José), Nicoly Emanuelle (dia 11/07, filha de Shyrlei e Cristiano), Evelyn (dia 12/07, filha de Marcela Carla e Renato), Sofia Emanuel-le (dia 12/07, filha de Mirele Tamires e Davi Antônio), Kauany Luísa (dia 17/07, filha de Ana Lúcia), Alice (dia 18/07, filha de Andréa e Adilson), Lara (dia 19/07, filha de Daiane e Júlio César), Luís Miguel (dia 19/07, filho de Adriana e Hélcio), Enzo Gabriel (dia 20/07, filho de Edilane e Edson), Ronald Lucas (dia 21/07, filho de Edvânia e Rafael Francisco), Emanuelly (dia 24/07, filha de Fernanda e Tiago), Ágatha Emanuelly (dia 25/07, filha de Viviane Aparecida e Breno), Davi Miguel (dia 26/07, filho de Patrícia e Robert), Pedro Miguel (dia 26/07, filho de Maiara Carolina e Samuel), Rafaella (dia 26/07, filha de Maria Tereza e Palmério Antônio).

Noticiamos a partida dos seguintes conter-râneos de volta à Pátria Espiritual: Júlia Maria de Jesus (dia 24/06), Edeléia Vicentina (dia

30/06), Eulália de Avelar Campos (dia 07/07), Neuzira

Maria da Silva (dia 07/07), Adevilson Alves da Costa (dia 09/07), Iná Lucas Perei-ra (dia 09/07), Nicolau de Amorim Bezerra (dia 12/07), Ordália de Sales Pereira (dia 14/07), Leozina Luiza Pereira (dia 21/07), Tadeu Pessoa do Norte (dia 23/07), Valdir Cândido de Almeida (dia 29/07).

Dia 21 de julho, a estudante de Engenharia Mecânica Bárba-ra Rafaela da Silva Machado, 19 anos, integrou a equipe de 60 delegados do Fórum Global da Juventude, na Assembleia Ge-ral da Organização das Nações Unidas. A jovem, proveniente de uma família simples de Abaeté, que aprendeu inglês sozinha, ganhou um concurso de redação promovido pela ONU sobre Cida-dania e Multilinguismo.

Ela foi uma das 10 represen-tantes da lingua inglesa, dentre mais de seis mil pessoas de 18 a 30 anos inscritas em 130 países do mundo.

Para concorrer, os participan-tes tiveram que escrever uma redação original de até duas mil palavras, em inglês, francês, ára-be, chinês, russo ou espanhol, discutindo noções de cidadania global, abordando a importância do desenvolvimento de habilida-

des linguísticas. Durante o Fórum, além de

apresentar seu trabalho sobre um dos objetivos de desenvolvi-mento sustentável da ONU, ela foi escolhida para o discurso de agradecimento ao Secretário Ge-ral das Nações Unidas, António Guterres, em nome de todos os 60 delegados. No texto ao lado, Bárbara compartilha um pouco dessa experiência aos leitores do Nosso Jornal.

Bárbara, junto aos 59 delegados do Fórum Global da Juventude, ou “Família Azul”, como gostam de ser chamados.

Fotos enviadas por Bárbara Machado

nossojornal / ago17 21

Bárbara Rafaela da Silva Machado

Não existe maneira melhor para começar esse texto do que com essa frase - uma síntese magnífica do que cada cidadão global carrega em seu íntimo: a necessidade de viajar, de sair da zona de conforto para fazer o bem e fazer bem.

A primeira vez que a ouvi também não poderia ser mais especial: foi proferida por uma pessoa que hoje admiro mui-to, no final de um dia de muito trabalho com os discursos que iríamos fazer na ONU. Faltavam pouco mais de 42 horas para que subíssemos no pódio onde grandes líderes como Nelson Mandela, Papa Francisco e Ba-rack Obama um dia articularam palavras memoráveis.

A pressão nessas horas fi-nais era imensa, e eu só conse-gui superá-la porque tinha ao meu lado dezenas de jovens de toda parte do mundo apoiando uns aos outros e a mim também. Quando você se vê rodeada de tanta gente boa, inteligente, jo-vem e com “brilho nos olhos”, você realmente enxerga o poder de mudança que tem. Eu estava do lado de gente incrível - a mé-dia de línguas faladas fluente-mente por cada participante do concurso era 4,2 - e isso me fez ver que, só por estar ali, já era uma grande conquista.

Melhor dizendo, eu comecei a ver toda a grandiosidade do meu meio no nosso primeiro ca-fé da manhã: dividi o pão com chineses que falavam espanhol, franceses com ascendência in-diana, uzbekistaneses fluentes em sete línguas e assim por diante.

Acordar ouvindo “Good mor-ning”, “ “, “Bonjour”, “Bongiorno”, “ ”, “Buenos dias” e “Bom dia”, com todos os tipos de sotaques, é inigualável. Isso nos mostra o princípio de convivência mais simples e que hoje muitos líderes políticos es-quecem: a tolerância e o respei-to diante as diferenças.

Nós somos seres criados para viver em paz e harmonia, para dividir a refeição e a mesa com qualquer um, independen-temente de cor, nacionalidade, bandeira, cultura, religião ou orientação sexual. Se eu e mais 59 jovens de todos os lugares e nacionalidades do mundo di-vidimos nossas refeições entre sorrisos e abraços, é porque a convivência pacífica é inerente

aos seres humanos. Se assim não acontece, é resultado de más políticas e não de espécie.

Mais do que uma lição de paz, essa viagem também me mostrou o quanto sabemos (ou nos preocupamos) pouco com as outras nações. Ouvir sobre o cenário político, social, ambien-tal e educacional de 27 países pelos nativos nos dá uma nova perspectiva. Como um reflexo direto de um mundo globaliza-do, o que acontece em um país reverbera em outro. Não esta-mos sozinhos: para o mal ou para o bem, nossas ações eco-am nas vidas de mais 7 bilhões de pessoas.

Entretanto, muitos continu-am apáticos. Damos as costas à crise imigratória na Europa, à guerra na Síria, à subida ao poder de líderes extremamen-te nacionalistas e xenófobos, à guerra do tráfico nas favelas do Brasil, à instabilidade dos países participantes da “Primavera Ára-be” e à crise política brasileira.

Por que continuamos indi-ferentes? Alguns por egoísmo, outros por não acreditarem que podem contribuir e até uns

poucos por acharem que tudo “acontece muito distante” de on-de vivem. Mas não existe catás-trofe “longe” ou “perto” quando se trata de vidas. Muito menos deve haver egoísmo quando no fundo somos todos irmãos e ir-mãs que compartilham as mes-mas ansiedades e prazeres de viver em um planetinha azul no meio de um Universo infinito.

E, por fim, não existe contri-buição melhor do que aquela que vem do coração, humanitá-ria, que ajuda sem esperar nada em troca. Todos podem ajudar a tornar os 17 Objetivos de De-senvolvimento Sustentável das Nações Unidas uma realidade. São atos diários simples, mas verdadeiros, que nos ajudarão a cumprir a tarefa mais importan-te da Terra: tornar o mundo um lugar melhor para se viver para TODOS e não só para alguns.

Atualmente presenciamos uma ampliação do “Wealth Gap”, ou “Buraco da Riqueza”. Isso quer dizer que ricos estão cada vez mais ricos enquanto pobres estão cada vez mais po-bres. É um indicativo claro que, apesar dos inúmeros avanços

que temos em termos de tecno-logia, educação e erradicação de doenças, nossas políticas têm muito o que melhorar. Há muito trabalho a ser feito. E para isso, é preciso pessoas de hon-ra, que vieram de lugares inusi-tados - como eu e você -, com uma visão de mundo única e uma vontade enorme de provo-car mudança.

Não se ponha limite ao su-bestimar o que você pode fazer. Eu também vim de uma cidade-zinha do interior de Minas Ge-rais, e de uma família muito hu-milde. O fato de eu ter dado dois discursos nas Nações Unidas é algo muito improvável. Mas foi possível porque, durante a mi-nha caminhada, eu tive muitas oportunidades e muita vontade de tirar o máximo delas. E você também pode fazer isso: às ve-zes, o melhor presente que da-mos ao Universo é acreditarmos em nós mesmos.

Quando me avisaram que havia sido escolhida para fazer, pela primeira vez na história de todo o concurso, o discurso de agradecimento ao Secretário--Geral da ONU, António Guter-

res, em nome de todos os 60 delegados, acreditar em mim mesma e assumir a minha iden-tidade foi minha escolha. O fato de que eu estava falando em nome de jovens incríveis e que seria o último discurso do evento só aumentava minha responsa-bilidade de fechar com chave--de-ouro.

Já dentro da ONU, com uma folha de caderno e uma caneta, eu escrevi o discurso repleto de palavras que vieram do fundo do meu coração: “descobrimos que não estamos sozinhos. Há pessoas de todas as partes do mundo comprometidas com o mesmo objetivo: fazer do mun-do um lugar melhor para TODOS e não só para alguns. Estamos comprometidos não apenas com o nosso país pois, antes de qualquer nação, bandeira ou cultura, estamos vivendo e res-pirando no mesmo planeta. ”

Para concluir, acho que a melhor forma de terminar esse texto é com as palavras finais do meu último discurso na Assem-bleia Geral da ONU: “sigamos em direção a um futuro melhor, trazendo todos juntos. ”

Bárbara, com seu grupo de inglês “Wonder Woman” team e o facilitador, na entrada e discurso na ONU e junto à estátua “The Fearless Girl”, contra a desigualdade de gênero no mundo, e à mascote da Northeastern University.

“Go Forth, Do Well and Do Good.”Fotos enviadas por Bárbara Machado

nossojornal / ago1722

“Se a mente está vazia, está sempre pronta para qualquer coisa, está aberta para tudo. Na mente do iniciante, existem muitas possibilidades, mas no perito existem poucas”.

Não há como definir em uma só palavra ou teoria to-dos os processos e experiên-cias históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Durante todo o percurso de nossa história, fomos marcados por contradições e conflitos em nossa convivência. Assim, cons-tituímos uma nação com carac-terísticas singulares, que ainda estão presentes no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que podemos reconhecer em nosso país.

Misturando diferentes po-vos, como indígenas, europeus, africanos e asiáticos, formamos uma miscelânea de pessoas que foram ocupando os dife-rentes espaços do território e formaram uma cultura única e marcante.

Pensando nisso, ao estudar a formação cultural do Brasil nas disciplinas de “Antropologia & Relações Étnicas” e “Educação para Diversidade”, ministradas no 3º período do curso de Ser-viço Social da UEMG / Abaeté pelas professoras Maria Eni Poubel e Silvana de Sousa Lino respectivamente, foi realizado, no dia 04/07/2017, um trabalho interdisciplinar, visando mostrar aspectos da contribuição dos diferentes povos formadores de nossa cultura.

Foram montados estandes pelo espaço físico da instituição, onde os alunos da turma mos-traram artesanato, comidas típi-cas, hábitos cotidianos e ence-naram fatos de época, como o cotidiano da vida dos escravos.

O povo brasileiro é caracte-rizado pela miscigenação entre grupos étnicos. A diversidade étnica da população brasileira é resultado de pelo menos 500 anos de história, em que acon-teceu a mistura de basicamente três grupos: os índios (povos na-tivos), brancos (sobretudo portu-gueses) e os negros (escravos).

A formação do povo brasileiro é destaque em FEIRA CULTURAL NA UEMG/ABAETÉ

Silvana de Sousa Lino, professora do curso de Serviço Social

A partir da mistura das ra-ças citadas, formou-se um povo composto por brancos, negros, indígenas, pardos, mulatos, ca-boclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na população do país.

O brancoNo Brasil, o percentual de

pessoas consideradas brancas é de aproximadamente 54%. Há uma concentração maior desse grupo étnico na região Sul (83%),

seguida pelo Sudeste (64%). Os brancos, em sua maioria, são descendentes de imigrantes eu-ropeus que vieram para o Brasil, como os portugueses no século XVI e, mais tarde, por volta do século XIX, italianos, alemães, eslavos, espanhóis, holandeses, entre outras nacionalidades de menor expressão.

O NegroOs negros ou afro-descen-

dentes têm sua origem a partir

dos escravos que vieram para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fato que caracterizou como uma migração involuntária, tendo em vista que os mesmos não vieram por livre e espontânea vontade, mas forçados. No decorrer dos séculos citados, o país recebeu cerca de 4 milhões de africa-nos. Hoje, esse grupo étnico se concentra em maior número na região Nordeste e Sudeste, áreas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-

-açúcar e café.

O índioGrupo étnico autóctones, po-

vos que habitavam o país antes da chegada dos colonizado-res europeus. Nesse período, a população era estimada em aproximadamente 5 milhões de pessoas. Após séculos de inten-sa exploração, os índios foram praticamente dizimados. Atual-mente, eles se concentram qua-se que restritamente na região Norte, com cerca de 170 mil; e no Centro-Oeste, com aproximada-mente 100 mil. Existem outros 80 mil dispersos ao longo de outras regiões brasileiras.

Imigrantes europeus e asiá-ticos:

Os primeiros europeus a chegar ao Brasil foram os por-tugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo brasi-leiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes europeus e também asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo menos quatro milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre os principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, es-panhóis, italianos e alemães. Em relação aos povos asiáticos, podemos destacar japoneses, sírios e libaneses.

Tendo em vista essa diversi-dade de raças, culturas e etnias, o resultado só poderia ser uma miscigenação, que promoveu uma grande riqueza cultural. Por esse motivo, encontramos inú-meras manifestações culturais, costumes, pratos típicos, entre outros.

Agradecemos a todos que prestigiaram, apoiaram e contri-buíram para o sucesso do even-to, como direção, professores e alunos dos demais cursos da unidade.

A feira mostrou aspectos da contribuição dos diferentes povos

formadores de nossa cultura.

Fotos enviadas por Silvana Lino

nossojornal / ago17 23

“Todas as vezes que você se aproxima de algo ou de alguém a partir do medo, o resultado sempre é conflito”.

Apaixonado por Moda e Desenho, o estu-dante do 2º ano da E.

E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira, Erik Soares de Sousa, 18 anos, mal conheceu seu pai biológi-co, mas foi adotado por outros dois: o padrasto José e o tio dele, Lázaro. “Tenho muitos pais nesta vida”, celebra. E foi com o apoio do terceiro pai, professor de Português na Colômbia, que o jovem teve a oportunidade de viver uma experiência muito rica, marcante e expansiva.

Aos 13 anos, Erik mudou-se do tranquilo Porto das Ando-rinhas, zona rural de Abaeté, onde morava com a mãe, o padrasto e os três irmãos des-ta nova família, para a agita-da e perigosa Bogotá. “Nesse lugar, minha cabeça se abriu. Fui sem saber nada, menino da roça mesmo. Aprendi muito nos dois anos que morei ali”, relata o estudante, com planos de es-tudar Moda ou Arquitetura em São Paulo, quando se formar e passar no Enem. “Não conheço ninguém lá, mas quero ir com a cara e a coragem. Não tenho medo de enfrentar nada, meu futuro depende disso”, ressalta.

Atualmente trabalhando na Botoni Caça e Pesca, Erik sem-pre aproveita o tempo livre para desenhar e, de vez em quando, faz alguma customização ou posa de modelo para a Gara-gem Modas.

Na Colômbia, ele fez um cur-so de Corte & Costura e ganhou prêmios pelo primeiro lugar nos dois desfiles de final de ano. “Eu era o mais novo da turma e fiz amizades rápido demais. O que não é nada comum. Bogo-tá é uma cidade muito pobre e violenta, o pessoal é frio, seco, ninguém confia em ninguém. Às seis horas da tarde, já está todo mundo dentro de casa, não tem isso de sair com os amigos para barzinhos, nada disso. Mas eu cheguei lá e conversei com Deus e o mundo. Foi diferente”, conta.

Essa boa acolhida, no entan-to, não impediu que ele fosse roubado algumas vezes e até esfaqueado no último assalto. “Era véspera de Natal. Estava voltando do curso com uma mala enorme, cheia de dese-nhos e roupas que tinha feito para o desfile. Um menino da minha idade me parou, pegou a mala e me deu uma facada no braço. Fui embora chorando de-mais e ninguém na rua me aju-dou. O pessoal de lá tem muito medo”, conta.

Com um detalhe: esse as-salto ocorreu dois dias antes do desfile. Mesmo com o braço enfaixado, graças à solidarieda-de dos colegas, que ajudaram

a comprar os novos panos e a costurar, ele desenhou a nova coleção e ganhou o primei-ro lugar. “O pessoal da turma gostava de mim. Bogotá é um lugarzinho ao mesmo tempo bom e ruim de se viver. Lá chove demais da conta, o ano inteiro, e faz muito frio. A cidade é como se fosse toda uma favela. Tem muita droga e prostituição. É normal ver pessoas se drogan-do na rua e mulheres literalmen-te peladas, vendendo o corpo. Todo mês tem revoltas nas fa-culdades, bombas, explosões. Na verdade, minha mãe e meu padrasto não gostaram nada de eu ter ido pra Colômbia, achavam que eu ia me perder.

Fui assim mesmo. Mas, depois daquela facada, meus pais não me deixaram continuar lá”, rela-ta Érik, que mora com a família no Bairro São Pedro.

Segundo ele, “é bom estar de volta, com a cabeça mais ex-pandida e a vontade de expan-dir muito mais”. Um dos seus sonhos é “produzir uma moda mais acessível, para o povo, na visão do povo. No meu primeiro desfile, quero contratar a galera mesmo, povão, família, ao invés de modelos. Pessoas normais, só que com um pouquinho mais de estilo. Acho que moda é algo muito artificial, quero uma coisa pra todo mundo”, idealiza. Sem medo de ser feliz.

De volta a Abaeté, Erik estuda, trabalha, desenha, faz bicos como modelo...

Primeira foto no centro histórico de Bogotá...

...cidade que parece uma grande e perigosa favela, vista da janela do seu quarto,

na casa do terceiro pai, Lázaro.

HISTÓRIAS DE VIDAA experiência de um jovem de Abaeté em Bogotá

nossojornal / ago1724

A 800 metros da praça principal (10 minutos a pé),com vista panorâmica da cidade e excelente potencialde valorização. Situado na parte nobre de Abaeté,dentro do bairro Simão da Cunha com documentaçaopronta e infraestrutura completa.

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Tigão: arte no corpo, na tela, na vida

O desenho, a pintura e a arte, de maneira geral, sempre foram protagonistas na vida de

Alexandre Eduardo de Faria, o Tigão Tattoo, de 37 anos, residente no bairro São Pedro.

Autodidata, aos 12 anos, já desenhava. Aos 17, pintou seu primeiro quadro. Aos 30, a tattoo entrou em sua vida como profissão.

Nos últimos sete anos, Tigão calcula que já fez mais de mil tatuagens. “Cada uma tem sua história e vai simbolizar algo diferente. 90% das pessoas trazem desenhos que fizeram ou vão fazer parte da vida delas, seja uma frase, um no-me, uma homenagem, um versículo bíblico”, diz.

Algumas pessoas fazem tatuagens para co-brir cicatrizes, estrias, manchas e até nomes de ex-namorados ou namoradas tatuados ante-

riormente. Mas o tatuador sempre toma al-guns cuidados: “Só cubro cicatrizes acima

de um ano e meio a dois. E é preciso con-sultar um dermatologista antes

de cobrir estrias e manchas. Não gosto de tatuar nome

de namorado ou namo-rada e oriento que, se a pessoa quiser mes-mo, que faça pequeno. Uma tatuagem grande não vai ser simples de

cobrir depois e, mesmo quando fazem a remo-

ção, não fica 100%”, avisa.

Ser uma obra de arte viva e temporal tan-to quanto a vida é uma motivação para os cultuadores das tatuagens. Objetos de pre-conceitos e discriminação para alguns, que ainda as relacionam com a marginali-dade, as tattoos estão presentes na história da humanidade há mais de cinco mil anos - usadas co-mo defesas místicas, símbolos de status, ritos de passagem, atos de amor ou simplesmente como decoração pessoal.

Tigão conta que trabalha com a chamada tatuagem comercial, onde mistura várias téc-nicas e cores, mas seu forte é realismo preto e cinza. “Tatuagem virou estética e também um vício. A pessoa vem para fazer uma e raramente fica só na primeira”, analisa o tatuador, constantemente se aprimorando. “Na arte, nunca chegamos no limite, sem-pre aprendemos algo novo a cada dia”, re-conhece.

Ao longo de sua vida, ele já teve outras ati-vidades, sem deixar de lado sua grande paixão. “Já mexi com bar, locadora de videogame, fa-zia telas pra vender, mas sempre desenhando e pintando. Foi assim até chegar aqui. Agora, é isso que quero pra minha vida inteira”, finaliza.