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A FAZENDA MARCH: UM PATRIMÔNIO FANTASMA NO MITO DE
FUNDAÇÃO DE TERESÓPOLIS
Tainá Cristina Pereira
Resumo:
O presente artigo pretende apresentar algumas reflexões sobre a fazenda March e
sua importância no mito de fundação do município de Teresópolis-Rj. A pesquisa compõe
o projeto coordenado pela Profa. Dra. Márcia Motta de pesquisa e extensão chamado
Rede Proprietas e o Rio de Janeiro: patrimônios materiais e extensão universitária. Tem
Coordenação Executiva Profa. Dra. Marina Monteiro Machado (UERJ). Tomando como
base os resultados levantados nessa pesquisa de patrimônios fantasmas na serra
fluminense. O objetivo é compreender a dinâmica entre território e comunidade na análise
do patrimônio selecionado. A sede da fazenda foi construída onde atualmente existe o
bairro do Alto de Teresópolis. Nessa sede funcionou o Departamento de Estrada e
Rodagem, o Patronato de Menores, Hotel Ângelo, Hotel Bessa, além do Domínio de
Comary. A fazenda é famosa no mito de fundação de Teresópolis, que emancipou-se
oficialmente em decreto de 06 de julho de 1891; aproximadamente 70 anos após a
chegada e estabelecimento de George March.
Introdução
A Fazenda March é um dos patrimônios selecionados para o mapa interativo do
projeto Rede Proprietas e o Rio de Janeiro: patrimônios materiais e extensão
universitária - que é um dos projetos da Rede Proprietas, coordenada pela Profª Dr.
Marcia Motta (UFF) e sobre coordenação executiva da Profª Dr. Marina Monteiro
(UERJ), com apoio da FAPERJ e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
Graduanda História (UFF) contato: [email protected] . Bolsista de Iniciação Científica- FAPERJ
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e Tecnológico (CNPq). O objetivo é desenvolver o mapa como uma ferramenta interativa
para uso em sala de aula do Ensino Médio.
Esta fazenda é frequentemente citada quando se pretende contar a história da
origem da cidade de Teresópolis, no entanto hoje não existe mais. Ao longo das décadas,
teve funções diversas que marcaram sua trajetória na comunidade que está esteve inserida.
Além de ser fazenda do conhecido inglês, sua sede já foi ginásio, patronato, hotel, sede
da estrada de ferro que ligava a cidade à capital do Estado. Onde hoje localiza-se a CBF
e o Domínio Comary foi propriedade de pessoas ilustres como membros da família Guinle
e também do comediante Renato Aragão. O interessante quando se estuda sobre essa
fazenda é perceber o quanto o patrimônio material de um lugar pode ser levado em conta
mesmo quando os vestígios materiais não existem mais.
Breve resumo sobre o município de Teresópolis
Antes de seguir com a Fazenda March, vale um breve resumo do município de
Teresópolis para melhor situá-la.
Teresópolis é um município da região serrana do Estado do Rio de Janeiro, com
cerca de 175.060 habitantes em 2015, segundo dados do IBGE. É a cidade mais alta do
Estado e está a cerca de 91 km de distância da capital. A cidade foi emancipada de Magé
pelo governador do estado Francisco Portella no XIX. Desde sua fundação, em 1891,
busca-se se fazer conhecida como cidade de veraneio, como produtora o turismo
ecológico é um dos atrativos da região, principalmente por ser sede do Parque Nacional
da Serra dos Órgãos.
No “Álbum de Estado do Rio de Janeiro- 1908”, ainda Therezopolis, a cidade
aparece como promessa no turismo e na produção agrícola. Títulos ainda frequentemente
reivindicados. É possível localizar em jornais atuais ou em blogs de memorialistas a
temática que parece sempre reforçar a legitimidade e importância do município dentro do
Estado do Rio de Janeiro.
“[...] Therezopolis é o mais futuroso dos municípios do Estado.
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[...]A sede é a cidade de Therezopolis, pequena ainda, com pouco
commercio, tendo bons hotéis, telegrapho, agencia do correio, boa egreja,
escolas publicas, etc.
Vae ser uma cidade de verão rival de Petropolis e de Friburgo.” (“Álbum
de Estado do Rio de Janeiro- 1908”)
Organizado por Julio Pompeu de Castro Albuquerque e pelo presidente do Estado
Dr. Alfredo Augusto Guimarães Backer, o Album do estado do Rio de Janeiro- Exposição
Nacional de 1908, traz uma coleção repleta de fotografias dos municípios que
compunham o estado do Rio de Janeiro, contendo breve resumo sobre clima, economia,
cultura e população de cada um deles. No trecho acima, Teresópolis aparece como um
dos municípios mais promissores do Estado para as próximas décadas. Pela data, não está
distante da sua emancipação (1891) e ajuda a entender a situação em que se encontrava,
suas demandas e perspectivas. Nas primeiras décadas do século XX, Teresópolis
reivindicava seu espaço como município na região e buscava sua identidade. Legitimar
sua história através dos primeiros moradores de prestigio na capital com o fazendeiro
George March, promover eventos culturais em hotéis e antigas fazendas da região,
incentivar obras públicas etc., são aspectos relevantes quando nos dirigimos para a
história da fazenda March. Isso porque ela está inserida nas dinâmicas da cidade.
O nome do município é uma homenagem à imperatriz brasileira Teresa Cristina,
esposa do Imperador brasileiro D. Pedro II.
Muito antes da fazenda, existem relatos de índios timbiras, no século XVI. Os
índios temiminós teriam adiquirido sesmaria na serra dos órgãos e provavelmente
estavam na região do atual município. Ao longo do tempo, portugueses em sua maioria,
estabeleceram-se em sesmarias; tendo ali também existido o famoso “Quilombo da Serra”
que abrigava escravos da região Fluminense.
O inglês George March em Teresópolis
O personagem mais conhecido quando se fala da cidade de Teresópolis é George
March, nascido na Inglaterra em 1788 e criado em Portugal. Chegou ao Brasil com 25
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anos, juntamente com seu irmão; Thomas fixando-se no Rio de Janeiro. Criaram a firma
Barcker & March e March Irmãos e Companhia na Rua dos Pescadores Nº 813, onde
atualmente se encontra a Rua Visconde Inhaúma nº32.
Um fato curioso de George March é seu casamento, aos 43 anos com Ignácia
Alves com quem já convivia e que Roberto Féo afirma em seu livro ser de descendência
africana. Apesar disso, os viajantes não deixaram registro sobre ela. Dessa união nasceu
Jorge Brittain March, Guilherme Taylor March.
Em 1818, George March teria arrendado a fazenda de Sant’Anna do Paquequer,
propriedade de D. Luiza Clemente da Silva; na época, pertencente à Nossa Senhora
D’Ajuda de Guapimirim, da Vila de Magé. A fazenda tinha quatro sesmarias. Em 1843,
consta documento sobra a compra efetiva da propriedade com casas e benfeitorias pelo
valor de 14:660$000 pelo próprio March que já tinha posse das terras há anos. Com o
passar dos anos, o inglês aumentaria sua propriedade tomando posse das terras públicas.
O nome de Fazenda Sant’Anna do Paquequer se dava por causa da Capela de Sant’Anna
em Bananal da atual Guapimirim. Porém, desde que o inglês George March adquiriu a
propriedade, a região passou a ser conhecida também como fazenda March, fazenda do
March e fazenda dos Órgãos.
Nessa fazenda existiam escravos e produzia-se diversos legumes e cereais, além
de funcionar uma coudelaria. George March era sócio e correspondente de Jornal da
Sociedade de Agricultura, Comércio e Indústria da Província da Bahia. Sendo importador
de cavalos da raça Mecklemboug e ovelhas da Inglaterra que mantinha a maior parte da
produção na fazenda Sant’Anna.
March teria construído casa de pau a pique para receber visitantes e amigos. Por
lá passaram muitas pessoas, algumas delas cientistas e artistas que registraram em seus
diários as impressões da região, principalmente sobre a Serra dos Órgãos, -que causava
curiosidade pelo seu formato inusitado composto pelo Dedo de Deus, Verruga e Nariz do
Frade, Dedo de Nossa Senhora, Escalavrado e outras. A seguir, alguns personagens que
passaram pela fazenda:
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Edward Winne Fry em seu diário de três volumes descreveu tudo o que viu nas
suas temporadas de verão que passou junto com sua esposa Ester, numa das casas
adquiridas da fazenda- a Cotagges- fugindo do calor carioca. William John Burchell,
diplomata inglês que veio em missão em 1825, visitou a fazenda de March e produziu
aquarelas de bico de pena que se encontram no Instituto Moreira Sales. O visconde de
Taunay relata que March apresentava a conta das despesas na hora da partida de cada um.
Percy Clinton Sidney Smyth, o Visconde de Stangford também se hospedou na fazenda
para tratamento de saúde. Foi ele quem traduziu “Os Luzíadas” de Camões para o inglês.
O cônsul prussiano Guilherme Tiremin e sua esposa deixam diversos desenhos de quando
visitaram March. Joseph William Moore e William John Burchel, o primeiro americano
e o último britânico, estiveram em 1827 e Lhostoky, alemão naturalista em 1821,
relatando que a fazenda possuía cerca de 130 a 170 escravos.
Em 1833, o naturalista e amigo de Charles Darwin, o inglês Sir Charles James Fox
Bunbury escreve muitos elogios à natureza e a paisagem da Serra dos Órgãos, publicando
em “Viagem de Um Naturalista Inglês ao Rio de Janeiro e Minas Gerais” de 1835. George
Gardner, famoso botânico e médico inglês, esteve na fazenda e deixou importantes
registros da fauna e da flora local além do relacionamento considerado por ele
humanitário de March com seus 100 escravos. Gardner subiu a Pedra do Açu e montou
uma expedição para caminhada da Pedra do Sino em 1841, com 2.263 metros de altura
junto com escravos de March e o paisagista Hockin. Os diplomatas franceses Ferriére de
Voyer, Jules Itier e M. Yvan são mais exemplos de visitantes.
O mito de fundação da cidade de Teresópolis e a Fazenda March
Quando George March falece em 1845, seus filhos iniciam o parcelamento das
terras da futura Teresópolis, junto aos seus tutores John Fulding, John Prince James e
Richard Heath. A propriedade margeava os dois lados do Rio Paquequer do Soberbo até
a Cascata Imbuí, sendo uma das maiores fazendas locais com cerca de 100.000m2,
segundo o livro de Armando Vieira “Theresópolis” de 1938. Sócios da firma Antônio
Fernandes Coelho & Cia compraram grande parte das terras e revenderam em lotes a
pessoas interessadas do Rio de Janeiro. Já o Coronel Polycarpo José Álvares adquire
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terras da antiga fazenda March e inicia o que seria a primeira planta da cidade. Este
coronel participou de muitos fatos relevantes na região da atual Teresópolis e de
Guapimirim, tendo sido proprietário de seis fazendas.
É a partir da morte do inglês e do loteamento da fazenda que se fundamento o
mito de origem da cidade de Teresópolis. Durante sua vida, March produziu e negociou
com a capital do Estado, além de receber viajantes, cientistas, pesquisadores e artistas
conhecidos que deixavam registradas suas impressões da região e da fazenda, como
relatado anteriormente aqui. Tinha uma posição privilegiada, sendo a primeira fazenda da
região para quem chegava do Rio de Janeiro. Seu loteamento promoveu a ocupação e
desenvolvimento –principalmente- de espaços onde atualmente está o centro da cidade e
bairros próximos como Alto, Agriões, Cascata Imbuí, Soberbo etc.
A sede da fazenda foi construída onde hoje existe o bairro do Alto em Teresópolis.
Posteriormente, o casarão funcionou como Departamento de Estrada e Rodagem,
Patronato de Menores, Gymnasio Therezópolis(1914), Hotel Ângelo, Hotel dos
Órgãos(1859) e Hotel Bessa. Há informações de que teria abrigado hotel o Hotel
Therezópolis, antes do Bessa,. Vale citar também o aparecimento do Domínio de Comary
quando do Dr. Antônio Luiz da Cunha Bahiana em 1875. O Domínio Comary abriga a
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o condomínio de alto padrão, próximo ao clube
de mesmo nome, que é o de maior prestígio na cidade.
O Gymnasio Therezópolis teve como diretor-proprietário o Dr. Arthur Peixoto. O
ginásio tinha em seu projeto a intenção de instalar 150 alunos em internato na antiga casa
do inglês George March. O jornal A Noite de dezembro de 1913 noticiava a inauguração
e trazia detalhes do ginásio:
“Inaugurar-se-à em janeiro próximo, em Therezópolis, o Gimnasio Therezópolis, cujo
programma é deveras digno de elogios.
O estabelecimento que ocupa uma grande área, com campos para <<foot ball>> e
<<lawn tennis>>, terá capacidade para 150 alunnos internos e externos e acceitará também semi-internos e externos em modicas condições.
O prédio do collegio está sendo convenientemente pintado e adaptado ao fim que é
destinado. Ao enves dos vastos dormitórios coletivos, à feição de caserna, condenados por anti-
hygienicos, haverá diversos quartos com capacidade para cinco leitos, no máximo, com
instalação sanitárias nas proximidades, perfeitamente ventilados.
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A direção de estabelecimento está entregue ao professor Dr. Mario Rezende, muito
conhecido nesta capital e em Minas Geraes, onde dirigiu por alguns anos um conceituado
collegio, professor durante três anos no Gymnasio Anglo Brazileiro desta capital e ate agora do conceituado Aedrige College de Nictheroy.
O programa de ensino abrangerá a educação physica, cívica, moral e intelectual dos
alunos, ministrada por pessoal docente absolutamente idonco [...]”
Por estar localizada num bairro que sempre foi frequentado e ocupado pelas
classes mais abastadas da região, a valorização dos terrenos e casas é perceptível ainda
hoje. O comércio, restaurantes, shoppings e ambientes públicos tendem a atender essa
classe, inclusive o colégio mais tradicional e respeitado do município e a igreja de Santo
Antônio (muito conhecida e antiga) localizam-se no bairro do Alto. No bairro também se
encontra uma tradicional feira de artesanato que traz ao ambiente uma característica de
região turística e de lazer. Provavelmente, a instalação de instituições de educação e
hotéis na antiga sede da fazenda estão ligadas as demandas levantadas acima. Buscando
atender ou- possivelmente- promover a frequência e permanência de determinado público
naquela área.
Sendo assim, a todo o momento, quando se observa a trajetória da fazenda,
percebe-se a demanda local ao proporcionar – principalmente- hospedagem e
paralelamente o comércio na região, provavelmente por conta do grande fluxo de
viajantes e mercadores que utilizavam a região como ponto de parada entre Rio de Janeiro
e Minas Gerais. É possível supor que esse movimento era o principal incentivo dos
moradores na tentativa de desenvolver o local afim de emancipar então o município em
1891. E a influência dos fazendeiros produtores como o próprio George March são
fundamentais para o seu êxito. Como tem sido possível observar, essa dinâmica
permaneceu depois da emancipação para refirmar a cidade na região.
Hoje a sede da fazenda Sant’Anna do Paquequer já não existe. No local encontra-
se um condomínio repleto de casas, sem vestígios materiais do antigo casarão do século
XIX. Inicialmente construída para ser a sede da Fazenda March, foi um lugar que recebeu
pelas décadas que se seguiram, funções bem diferentes do propósito original; uma vez
que abrigou mais de um hotel, um ginásio, foi também patronato e serviu para o
departamento de transporte ferroviário da região. Antes de ser demolida, era habitada por
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moradores que ali ficaram depois do fim da estrada de ferro, formando uma espécie de
cortiço.
Fazenda March como um patrimônio fantasma
Nos próximos parágrafos, buscarei me ater à fazenda como um patrimônio
fantasma. Ainda que, com isso, corra o risco de ter deixado muitos pontos importantes
sobre o histórico da fazenda e informações mais detalhadas da cidade, mas acreditando
que o essencial para a proposta deste artigo já esteja presente.
A partir das informações levantadas até o momento, a reflexão sobre a fazenda
March como patrimônio fantasma é inerente. Qualquer levantamento básico na internet
sobre a história da cidade de Teresópolis citará a fazenda como a principal alavanca para
o desenvolvimento local. Sendo raras as citações das demais sesmarias que já existiam e
que encontramos nas informações dos diários dos viajantes do século XIX.
É possível pensar algumas razões para isso. A localização geográfica da fazenda
March, que seria a primeira para os que chegavam da capital e que posteriormente,
quando foi loteada, desenvolveu-se o centro do município, atual bairro da Várzea e o
bairro do Alto, é um dos mais nobres de Teresópolis. Claramente as influências políticas
ou econômicas do proprietário da fazenda devem ser levadas em conta, mas não tive
oportunidade de ter contato com nenhuma fonte que esclarecesse exatamente tais
questões ou mostrasse sua aproximação com autoridades politicamente estratégicas que
tenham auxiliado o sucesso do seu nome e história na memória da região.
Não é possível classificar a fazenda como patrimônio fantasma sem antes registrar
o que se entende como fantasma. Patrimônio fantasma é um conceito utilizado pela Rede
Proprietas para repensar a relação entre história, amnésia social, memória e patrimônio.
Nesta perspectiva, os patrimônios fantasmas são referências para uma identidade de grupo
ou de comunidade, que permite manter uma memória sobre o passado, ainda que tenham
sido destruídos ou abandonados pelos órgãos públicos.
Tomando-se o conceito acima e o fato de a Fazenda March ser o mito fundador
da cidade e ainda assim não existir mais materialmente a coloca diretamente como um
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patrimônio fantasma. Sempre resgatada pelos memorialistas e pesquisadores para
legitimar a história da região. O que a torna uma contradição, em certa medida e provoca
reflexões que vão muito além das levantadas no presente artigo. Por esse motivo, a
fazenda foi um dos patrimônios fantasmas selecionados para o mapa do projeto de
pesquisa da FAPERJ coordenado pela professora doutora Marcia Motta e professora
doutora Marina Monteiro elaborado pela Rede Proprietas.
A pesquisa provoca reflexões como a frequente necessidade de buscar uma
nobreza, a chegada e atuação do europeu no local; o homem branco como desbravador
em detrimento dos índios e povoados que já existiam na região e que, como de costume,
foram apagados da memória e da história do município. Assim também ocorre nas cidades
vizinhas – suponho que de maneira ainda mais institucionalizada- como Petrópolis e Nova
Friburgo, que se apropriaram dos títulos de colônia alemã e suíça. Em suma, o inglês e
sua fazenda como a figuras eleitas.
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Trilhas e Rumos <http://www.trilhaserumos.com.br/onde_ler.asp?IdDestino=13>
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