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A Física do Surf 1 Modelagem de ondas de vento Conceitos e modelos de geração e propagação Adélio Silva [email protected] www.hidromod.com

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A Física do Surf 1

Modelagem de ondas de vento

Conceitos e modelos de geração e propagação

Adélio Silva

[email protected]

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Sumário• Processos associados à geração e propagação das ondas• Alguns aspetos básicos associados às formulações

matemáticas• Os modelos das ondas: tipos, aplicabilidade, resultados

• Breve apresentação dos modelos Wave Watch III, SWAN, STWAVE, REFDIF e MOHID

• Breve descrição dos procedimentos de implementação/exploração de um sistema de previsão de ondas: ex. Portugal

• Exemplos de implementação dos modelos MOHID, STWAVE e SWAN

• Utilização dos resultados: correntes litorâneas, navegação, etc

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Processos associados às ondas

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Pedro BicudoA Física do Surf 4

A energia das ondas aumenta com o FETCH e a velocidade do vento.

Fetch (área deactuação do vento) vista de cima

Velocidade dovento

Ondas geradas pelo vento

Geração

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Geração

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Geração

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Na prática as ondas ficam agrupadas em SETs (grupos)

onda grupo

<<

Vgrupo << Vonda

O agrupamento aumenta à medida que nos afastamos da origem das ondas.

FETCH

Geração / Propagação

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Sea / vaga

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Swell / ondulação

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Refração

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Refração

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Refração

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Refração

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Difração

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Difração

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Difração

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Difração

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Pedro BicudoA Física do Surf 18

As ondas arebentam quando a profundidade se reduz a cerca do dobro da amplitude,

h ~ 2 A

...... ....... ...... . .. .h

ALIP Corrente horizontalespuma

Arrebentação

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Pedro BicudoA Física do Surf 19

Arrebentação

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Tipos de arrebentação

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Correntes de retorno (rip currents)

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Correntes de retorno (rip currents)

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Ondas em águas profundas

• Velocidade orbital do tipo sinusoidal • Propagação com dissipação praticamente nula

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Propagação

• À medida que se propaga para zonas mais rasas as ondas começam a “sentir” o fundo

• As órbitas passam a ser elíticas

• Na arrebentação deixam de ser fechadas

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Ondas em águas rasas

• Diminui a velocidade de avanço• Diminui o comprimento de onda• Aumenta a esbeltez• A onda arrebenta

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Relações importantes

H/d = altura relativa

d/L = profundidade relativa– d/L > 0,5 denota águas profundas– 0,1 < d/L< 0,5 denota águas transicionais– d/L < 0,1 denota águas rasas

Hs = 1/3 das ondas mais altas; momento de ordem 0

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Parâmetros Integrais

ddSmSS nn , ,

2/10s 4H mAltura Significativa

Período Médio

2/1

0

202

1

0

101 T T

m

m

m

mmm

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Water Wave Modeling Background

Solving Approach Nonlinearity restriction

Frequency dispersion restriction

Linear / Analytic a/h ~ 0 kh unbounded – fully dispersive, in the linear

sense

Depth-Integrated / Numerical

a/h ~ O(1) – highly nonlinear

kh ~ 0 NLSW

kh < Boussinesq

Potential Flow & Navier Stokes /

Numerical

Fully nonlinear Fully dispersive

Increasing Computational

Time

h

xz a

=2/ k

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History of Depth-Integrated Approach

( , , ) ( , )u x z t A x t

• What is a “depth-integrated” equation?– A quick derivation:– Shallow water wave equations:

Accurate only for very long waves, kh<~0.25 (wavelength > ~ 25 water depths)

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History of Depth-Integrated Approach

2( , , ) ( , ) * ( , ) * ( , )u x z t A x t z B x t z C x t

– Functions B, C lead to 3rd order spatial derivatives in model (equations)

– Accurate for long and intermediate depth waves, kh<~3 (wavelength > ~ 2 water depths)

Boussinesq Equations (Peregrine, 1967; Ngowu, 1993):

Should be small compared to A(x,t)

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Boussinesq equations

• Velocity profile of deep water waves looks like an exponential (e-kz) in the vertical

• Boussinesq equations yield a very poor approximation of this shape

• Approaches employed to overcome this problem include the High-Order velocity profile ……

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– Accurate for long, intermediate, and moderately deep waves, kh<~6 (wavelength > ~ 1 water depth)

– Functions D, E lead to 5th order spatial derivatives in model

Boussinesq equations

2

3 4

( , , ) ( , ) * ( , ) * ( , )

* ( , ) * ( , )

u x z t A x t z B x t z C x t

z D x t z E x t

Should be small compared to B,C

group

High-Order Boussinesq Equations (Gobbi et al., 2000):

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fSNcNcNcNcN

t

coscos 1

Basic equation

botdsnlinf SSSSS

N = S/ spectral density

stressshear bottom

ninteractiolinear non

Sin

bot

ds

nl

S

ndissipatioS

S

windTermos de fonte

(WAM,WW3,SWAN)

Spectral Wind-Wave equations

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Modelagem das ondas

da geração à arrebentação

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Para que precisamos de modelos?

• O conhecimento das condições de agitação é importante para a generalidade dos projectos de engenharia costeira, incluindo

- Estudos de navegação e dimensionamento e manutenção de canais- Otimização do lay-out das estruturas de abrigo- Desenho das estruturas (quebra-mares, etc.)- Obras de proteção costeira (controlo de erosão, etc)

- Operação de navios

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E que tipo de modelos?

• As condições junto da costa são normalmente determinadas pelas condições ao largo

• Podemos utilizar modelos para – gerar as ondas a pertir das condições meteorológicas -

modelos de geração/propagação de grande escala– Transformar as condições conhecidas ao largo para

condições junto à costa - modelos de propagação/geração à escala regional

– Simular fenómenos caracteristicos de águas mais rasas (refração, difração, arrebentação, etc.) – modelos de escala local

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Modelos numéricos

• Os modelos numéricos disponíveis para simulação da propagação da agitação assentam em simplificações das equações gerais de Navier-Stokes.

• De uma maneira geral quanto mais simplificações são introduzidas menos processos são resolvidos explicitamente mas mais rápidos são os modelos resultantes.

• A escolha sobre que tipo de modelo utilizar deverá ser determinada em função das características do problema a resolver e das necessidades específicas do projecto em termos de resultados.

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Modelos de grande escala

• Escala O(100 km ~1000 km)– Modelos espectrais (WWIII, WAM)– Processos dominantes: forçamento pelo vento, interações

onda-onda– Assumem que as propriedades da onda variam de forma

suave em distâncias da ordem do comprimento de onda– Representam formas eficientes de simular a

propagação/geração das ondas em mar aberto– Não são capazes de simular variações rápidas que ocorrem

a uma escala inferior ao comprimento de onda como sejam fenómenos de difração.

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Modelos de escala regional

• Escala O(10 km ~100 km)– Modelos espectrais (STWAVE, SWAN)– Processos dominantes: forçamento pelo vento, interações

onda-onda, whitecapping, refração, arrebentação– Assumem que as propriedades da onda variam de forma

suave em distâncias da ordem do comprimento de onda– Representam formas eficientes de simular a

propagação/geração das ondas em mar aberto

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Modelos de escala local

• Escala O(1 km ~10 km)– Modelos elipticos (CGWAVE)– Modelos parabólicos (REFDIF)– Modelos de boussinesq (BOUSS-2D, MOHID)– Processos dominantes: empolamento, refração, difração,

reflexão, arrebentação, atrito, interações não lineares (boussinesq)

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Resumo

ImplicitExplicitExplicitWave-Induced Currents

XDiffraction/Reflection

XNonlinear Interactions

Wave-Current Interaction

/XWave Breaking

Shoaling/Refraction

BOUSSINESQCGWAVE/

REFDIF

STWAVE/

SWAN

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Spectral Wind-Wave Models

• Advantages– wind-wave generation– shoaling, refraction, breaking– wave-wave interaction– wave-current interaction– applicable to large domains (deep to shallow water)

• Disadvantages– reflection, diffraction

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Example: STWAVE

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3D Spectra

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Parabolic Mild-Slope Models

• Advantages– shoaling, refraction, breaking, bottom friction– Refraction, reflection, diffraction– wave-current interaction– Run very fast even for very large grids

• Disadvantages– Grid limitations in size and regular gridding

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Example: REFDIF

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Elliptic Mild-Slope Models

• Advantages– well suited for long-period oscillations– shoaling, refraction, breaking, bottom friction– reflection, diffraction– wave-current interaction (in future version)– flexibility of finite elements

• Disadvantages– nonlinear interactions in shallow water (in future

version)

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Modelos de Boussinesq

• Vantagens– Empolamento, refração, arrebentação, atrito– Reflexão, difração, interações não linares

• Desvantagens– Tempo de cálculo necessário– Capacidade das máquinas necessárias

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Resumo

• WWIII– Geração e propagação de ondas em grandes domínios

(escala oceânica)

• SWAN– Geração e propagação de ondas em domínios de

diferentes escalas. – Inclui mais processos que o WWIII é mais adequado

a zonas mais próximas da costa

• STWAVE– Eficaz na simulação de processos em zonas costeiras– Formulação semelhante ao SWAN. Não inclui tantos

processos.

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Resumo

• Mild-Slope– Capaz de simular fenómenos de refração, difração, reflexão

e arrebentação (Berchoff)– Eficaz na simulação de oscilações de grandes períodos em

portos– Disponibilidade de aproximações parabólicas muito rápidas

(ex. REFDIF)

• BOUSSINESQ– Ideal para a simulação da propagação de ondas em

geometrias complexas (ex. Portos)– Para além dos fenómenos anteriormente referidos para as

mild-slope inclui interacções não lineares e, sendo evolutivo no tempo, permite simular uma qualquer sequência de ondas

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Aplicações – correntes litorâneas

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Methodology

Morphodynamic simulation scheme

MOHID modelling system

www.mohid.com

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WW3,WAM

MODELO GLOBAL

SWAN

MODELO REGIONAL

CONDIÇÕES

FRONTEIRA

Implementação operacional

Exemplo de aplicação em Portugal

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Simulação da propagação

Experiência prévia

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FimFim

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History of Depth-Integrated Approach

• What is a “depth-integrated” equation??– Deriving the shallow water wave equations:

• Irrotational flow in very shallow water gives:

0~

),(~),,(

u

w

txutzxu

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History of Depth-Integrated Approach

z

xw

xtxuttxwCBSF

),(),,(:...

xhtxuthxwCBBot ),(),,(:..

gzp

zwwx

wutw

MomentumVert

xp

zuwx

uutu

MomentumHorz

wx

uContinuity

1

: .

1

: .

0:

h

• Integrate the continuity equation over the entire depth: 0

h

dzzw

xu

• with the F.S.B.C, the Bot.B.C, and some calculus, we have:

0

x

uht

• Integrate the vertical momentum equation over the entire depth to find pressure, p, then substitute expression for p into horizontal momentum equation, giving:

0

gxuut

u

u

back

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“Boussinesq” Equations

hH

huzhhH

uzhhH

Hut

02

1

2

1

6

1

)(

222

Continuity Equation

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“Boussinesq” Equations

huQ

uuu

uQQuu

uuz

uzuz

QuzQzuQQQ

QzuzzQzuz

guuu

t

t

ttt

t

:where

02

2

2

2

22

2

2

2

Momentum Equation New terms, due to the Boussinesq-type

derivation

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History of Depth-Integrated Approach• Difficult to solve the high-order model

– Momentum equation:

– To solve consistently, numerical truncation error (Taylor series error) for leading term must be less important than included terms.

• For example: 2nd order in space finite difference:

• High-order model requires use of 6-point difference formulas (x6 accuracy)

• Additionally, time integration would require a t6

accurate scheme

5

1 5.... 0

u u uu C

t x x

32

3

( , ) ( , ) ( , ) ( , )

2 6o o o ou x t u x x t u x x t u x tx

x x x

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