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CARVALHO, José Murilo de. Cap. 5 - Bandeira e hino: o peso da tradição. In: ____. A formação das almas - O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 109-128

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CARVALHO, José Murilo de. Cap. 5 - Bandeira e hino: o peso da tradição. In: ____. A formação das almas - O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 109-128

CARVALHO, 1990, p. 9, § 1-2

CARVALHO, 1990, p. 9, § 3

CARVALHO, 1990, p. 109, § 1

Jean-Baptiste Debret (1768-1848): Jean-Baptiste Debret (1768-1848): Bandeira brasileiraBandeira brasileira

Rio de Janeiro, Museus Castro MayaRio de Janeiro, Museus Castro Maya

Prancha 29. In: DEBRET, Jean BaptisteVoyage pittoresque et historique au Brésil [...] Paris: Firmin Didot Fréres,1839, v. 3, p. 184

“As armas imperiais do Brasil, pintadas na bandeira, consistem em um escudo verde encimado por uma coroa imperial e no meio do qual uma esfera celeste dourada enfeixa a cruz da Ordem de Cristo. É nessa esfera cercada por um círculo composto de dezenove estrelas de prata sobre campo azul-celeste, correspondentes às províncias do Império brasileiro. Dois ramos, um de café com flores e frutos, colocado à esquerda, e outro de tabaco, também em flor, colocado à direita, reúnem-se em sua extremidade inferior pela roseta nacional e servem de suporte ao escudo plantado no meio de um losango amarelo-ouro que ocupa todo o centro da bandeira.”

Jacques-Louis David (1748-1825), Juramento do exército feito ao Imperador após a distribuição das águias, 5 de dezembro de 1804, 1810

Óleo sobre tela, 610 × 970 cm. Versailles, Château de Versailles

CARVALHO, 1990, p.111, § 2

CARVALHO, 1990, p. 111, § 2

CARVALHO, 1990, p. 111, § 3

Proclamação da República Federativa Brasileira.O Mequetrefe, Rio de Janeiro, 17 nov. 1890

CARVALHO, 1990, p. 112, § 4

CARVALHO, 1990, p. 112, § 4, p. 113, § 1

A nova bandeira brasileia. L’Illustration, Paris, 1 fev. 1890

Glória à Pátria! Revista Illustrada, Rio de Janeiro, 16 nov. 1890 [desenho de Pereira Neto]

Apesar da resistência à divisa positivista,que talvez persista até os dias de hoje, abandeira republicana teve maior aceitaçãodo que a mitificação dos herois do 15 de novembro e certamente despertou maior respeito do que a figuração feminina daRepública. Os cartunistas logo a adotaram nas representações alegóricas do novoRegime. CARVALHO, 1990, p. 116, § 4

Pedro Bruno (1888-1949), Pátria, 1919

Óleo sobre telaRio de Janeiro, Museu da República

CARVALHO, 1990, p. 121, § 1

Hino da Proclamação da República

Leopoldo Augusto Miguez (música), Medeiros e Albuquerque (letra)

[...]

Nós nem cremos que escravos outroraTenha havido em tão nobre PaísHoje o rubro lampejo da auroraAcha irmãos, não tiranos hostis

[...]

Liberdade! Liberdade!Abre as asas sobre nósDas lutas na tempestadeDá que ouçamos tua voz

CARVALHO, 1990, p. 128, § 1-2

Manifestantes contra (à esquerda) e pró (à direita) impeachment de Dilma Rousseff ocupam a Esplanada dos Ministérios durante a votação na Câmara dos Deputados, 17 de abril de 2016