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  A FORMAÇÃO DO ESTADO POPULISTA NA AMAÉRICA LATINA  PREFÁCIO O popul ismo vem sendo uma experiência imp ortante par a vár ios paí ses da América Latina nas últimas décadas, sendo uma experiência política mais importante em diversos países nos últimos 40 anos, alcançando de certa forma sucesso reduzido. Seu auge no Brasil foi até 1964 , quando foram subj ugado s pelo regime militar,  por terem sidos considerados uma ameaça para o capitalismo, podendo se servir de  ponte pa ra um po ssível soci ali smo lati no-amer ica no com caracter ístic as de um  ESTADO POPULISTA.  Primeira parte  MOVIMENTOS, PARTIDOS E GOVERNOS  I – POPULISMO E RELAÇÃO DE CLASSES O populi smo surge como um fen ômeno tí pi co da pa ssagem da sociedade trad icio nal arc aica ou rur al para a soc iedade mod erna urbana ou ind ust rial . Tem tendência a aparecer em países subdesenvolvidos ou de degradada organização política, or iginando-se a part ir de um pr ol et ar iad o ur bano, esna bu sca de uma nova combinação entre as tendências do sistema social e as determinações da dependência econômica. O Estado, na época do populismo, revela uma nova combinação de classes sociais nacionais para as relações externas, combinação que começa a surgir a partir do colapso das oligarquias liberais ou autoritárias constituídas no século XIX, juntamente com as crises do imperialismo europeu e estadunidense, abrindo a possibilidade de reorganização do aparelho estatal, voltado para um maior nacionalismo, sendo neste quesito a força das massas de trabalhadores urbanos uma força decisiva. Essa massa de trabalhadores que se acham abandonadas após o período de che gad a as gra nde s cidade s, ten do ainda a sua consc iência soc ial vol tada par a as comuni dades rurai s, não o capazes ai nda de entender a consci ência ur ba na,  procurando ainda se adaptar a sociedade urbana e operária, fato esse que contribui para que possam ser manipulados por partidos políticos que se aproveitam dessa situação,  pois acabam estimulando a formalidade existente neste tipo de sociedade, fazendo com que se abandone o nós e seja substituída por subordinação. O Populismo das cúpulas precisa da força das massas operárias e das classes mais pobres da classe média para poder gerar sua força física, sendo que a força ideológica e a direção acabam sendo da burguesia. Quando aparece uma situação crítica a essa burguesia, a mesma abandona essa massa de trabalhadores a própria sorte do destino. O Populismo das próprias massas se formou com diversos grupos sociais de origem rural adicionados a pertencentes da classe média como estudantes universitários radicais, intelectuais de esquerda, partidos políticos de esquerda, podendo chegar a formas revolucionárias, transformando-se em luta de classes. Surgiram no México, Argentina e Brasil, partidos políticos policlassistas que acabaram se transformando em governos de características populistas, que adotaram nestes paí ses pol íti cas econômicas destinadas a imp uls ion ar o desenvolvimento econômico, particularmente a industrialização ou substituição das importações.

A FORMAÇÃO DO ESTADO POPULISTA NA AMAÉRICA LATINA

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 A FORMAÇÃO DO ESTADO POPULISTA NA AMAÉRICA LATINA

 PREFÁCIO

O populismo vem sendo uma experiência importante para vários países da

América Latina nas últimas décadas, sendo uma experiência política mais importanteem diversos países nos últimos 40 anos, alcançando de certa forma sucesso reduzido.

Seu auge no Brasil foi até 1964, quando foram subjugados pelo regime militar,

 por terem sidos considerados uma ameaça para o capitalismo, podendo se servir de

  ponte para um possível socialismo latino-americano com características de um

 ESTADO POPULISTA.

 Primeira parte MOVIMENTOS, PARTIDOS E GOVERNOS 

 I – POPULISMO E RELAÇÃO DE CLASSES 

O populismo surge como um fenômeno típico da passagem da sociedade

tradicional arcaica ou rural para a sociedade moderna urbana ou industrial. Tem

tendência a aparecer em países subdesenvolvidos ou de degradada organização política,

originando-se a partir de um proletariado urbano, está na busca de uma nova

combinação entre as tendências do sistema social e as determinações da dependência

econômica. O Estado, na época do populismo, revela uma nova combinação de classes

sociais nacionais para as relações externas, combinação que começa a surgir a partir do

colapso das oligarquias liberais ou autoritárias constituídas no século XIX, juntamente

com as crises do imperialismo europeu e estadunidense, abrindo a possibilidade de

reorganização do aparelho estatal, voltado para um maior nacionalismo, sendo neste

quesito a força das massas de trabalhadores urbanos uma força decisiva.

Essa massa de trabalhadores que se acham abandonadas após o período de

chegada as grandes cidades, tendo ainda a sua consciência social voltada para as

comunidades rurais, não são capazes ainda de entender a consciência urbana,

 procurando ainda se adaptar a sociedade urbana e operária, fato esse que contribui para

que possam ser manipulados por partidos políticos que se aproveitam dessa situação,

 pois acabam estimulando a formalidade existente neste tipo de sociedade, fazendo com

que se abandone o nós e seja substituída por subordinação.

O Populismo das cúpulas precisa da força das massas operárias e das classes

mais pobres da classe média para poder gerar sua força física, sendo que a forçaideológica e a direção acabam sendo da burguesia. Quando aparece uma situação crítica

a essa burguesia, a mesma abandona essa massa de trabalhadores a própria sorte do

destino.

O Populismo das próprias massas se formou com diversos grupos sociais de

origem rural adicionados a pertencentes da classe média como estudantes universitários

radicais, intelectuais de esquerda, partidos políticos de esquerda, podendo chegar a

formas revolucionárias, transformando-se em luta de classes.

Surgiram no México, Argentina e Brasil, partidos políticos policlassistas que

acabaram se transformando em governos de características populistas, que adotaram

nestes países políticas econômicas destinadas a impulsionar o desenvolvimento

econômico, particularmente a industrialização ou substituição das importações.

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 II – AS CONDIÇÕES DA COMPARAÇÃO

Os movimentos populistas latino-americanos ao mesmo tempo que cada um

apresentava características próprias também tem características gerais em comum,

sendo isso totalmente relacionados as características culturais de cada país.

Algo que não pode ser menosprezado e o papel de destaque que os países latino-americanos tem na história do capitalismo, devido a exploração exercida sobre os países

europeus que puderam adquirir excedentes para uma consolidação do capitalismo. A

 partir da independência ajudaram na expansão do capitalismo industrial inglês, sendo

que novamente vale frisar que a influência exercida sobre cada país e única em analise,

devido principalmente as condição de atraso desigual que cada país se encontrava. O

  país atrasado assimila ou combina, de maneira   sui generis, conquistas materiais,

instituições ou mesmo fases diversas do processo histórico das nações mais adiantadas,

sendo essas assimilações e combinações propositais de acordo com suas estruturas

sócio-culturais e influências exercidas sobre as grandes potências.

  Do ponto de vida marxista, são comparáveis as épocas históricas do

desenvolvimento dos países que se comparam.

 III – NOTAS SOBRE O POPULISMO RUSSO E NORTE-AMERICANO

 Na Rússia czarista que o movimento populista se proliferou durante a metade do

século XIX,através de organizações, atividades, debates e teorias. Durante o início do

século XX se proliferou pela Europa Ocidental em países como a Polônia, Rumânia,

Bulgária, Hungria, Iugoslávia e Tchecoslováquia.

A Revolução Chinesa de 1911 também teve conotações populistas, que

 provavelmente fora influência pelo populismo russo.

O populismo russo se diferencia dos demais devido as suas configurações

históricas, combinações de classes sociais, técnicas de ação política, estilos de liderança,

 programas e assim por diante. Em todos os países mencionados, o que parece estar em

 jogo é a crise do modo de vida de amplas camadas de trabalhadores rurais e urbanos, às

vezes os dois combinadamente. A indústria é colocada como nociva, ou em nível

secundário, como atividade subordinada. A cooperação é compreendida como um

 processo social mais integrativo do que a divisão social do trabalho e as relações

contratuais que predominam na cidade e na indústria. Nesses países o populismo se

 baseia na idéia de exploração do trabalho para obtenção da mais-valia e do valor de uso,

como barreiras a ser derrubadas pela união popular, com um cunho muito mais

trabalhista e menos nacionalista.

 Nos Estados Unidos o populismo aparece de uma forma totalmente diferente, pois enquanto nos outros países e continentes o populismo e colocado como algo

urbano, que acaba por absorver as massas recém-chegadas das áreas rurais para

constituir suas força bruta, eles tem como origem a região rural, com um populismo

rural, que é totalmente contra o capitalismo urbano que desvalorizava seu valor de troca,

 pois as regiões urbanas concentravam maior poder decisório político e econômico, da

 burguesia financeira, industrial e comercial, tipicamente urbanas.

Este populismo rural se preocupava em defender a infra-estrutura nacional e

econômica, exigindo mudanças na malha ferroviária e no câmbio monetário que era

responsável pelo preço dos produtos agrícolas.

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 Segunda parte

 A POLÍTICA POPULISTA

 IV – MODERNIZAÇÃO E DEMOCRACIA

A modernização e democratização do populismo nos países latino-americanos

são movimentos reciprocamente duais, com causa e efeito baseados na migração do

homem do campo, criando nas periferias das grandes cidades latino-americanos uma

massa marginalizada socialmente que podem vir a servir de base para os populistas

agirem.

Considera-se que as massas marginais, ou de classes marginais, ou classes

 populares, recém-constituídas nas periferias da cidade não dispõem ainda das condições

 psicossociais, ou horizonte cultural, que se supõem específicas do comportamento

urbano e democrático. Elas se encontram em processo de ressocialização, sujeitas à

revolução de suas expectativas e atitudes.Para Gino Germani, os movimentos populistas seriam fenômenos sócio-culturais

e políticos e fundamentais e característicos da época de transição da sociedade

tradicional à sociedade urbano-industrial, assim, por exemplo, tecnologias arcaicas e

modernas são igualmente aproveitadas na produção econômica, mas essa realidade está

em transição. Pouco a pouco, reduz-se o peso do tradicional e cresce a importância do

moderno.

Cria-se um regime “nacional popular” que nega os valores básicos da

democracia representativa, criando uma massa de aceitação passiva, que em

determinadas circunstâncias pode se tornar ativa. Esse nacional popular não apareceria

em países aonde existiria a democracia representativa com participação ampla, deixando

usa existência para países que se encontram em processo de modernização democrática.

Germani finaliza confirmando que o populismo como um movimento de massas

no qual estão naturalmente diluídas ou obscurecidas pela demagogia as linhas de classe,

insistindo nas “massas marginais”, “massas disponíveis” ou no máximo “classes

 populares”, sendo sempre necessário o termo “líder e massa”.

Torcuato S. Di Tella, já considera que as essas massas recém chegadas do

campo, acabam se deslumbrando com os movimentos sociais urbanos, principalmente

com os meios de comunicação de massa, criando expectativas que este por sua vez

acabam seguindo.

Sem ter experiência, essas massas urbanas são facilmente mobilizadas por 

lideranças carismáticas, em nome de ideologias demagógicas, que servem como meiode controle social de domínio eficaz, gerando militantes, muitas vezes radicais

fervorosos dentro do movimento. Tem características predominantes nesses

movimentos:

- Anti Status quo

- Revolução de aspirações

- Ideologia de estado emocional que possa favorecer a comunicação entre lideres

e seguidores criando um entusiasmo coletivo.

Di Tella baseia sua análise a partir dos modelos europeus, então esse populismo

seria resultado de enfraquecimento das “alternativas liberais e operárias” na América

Latina, que favoreceriam as alianças populistas e dificultariam o funcionamento da

democracia representativa.

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Jorge Graciarena se preocupou mais com o caráter mistificador da política

 populista, devido a imagem de um líder ser primordial para que esses movimentos

 possam ter sucesso, identificando-se sendo com a ideologia do chefe, chamados pelos

seus seguidores de peronismo, varguismo.

Cita-se muito nessas ideologias a idéia de classes pobre de um lado, burgueses

de outro, trabalhadores e patrões, como forma de convencer a massa que carece de umconhecimento mais profundo da política para poder segui-los sem contestação. Outras

características importantes desses movimentos são o nacionalismo e o antiimperialismo,

que servem para sensibilizar e aglutinar uma força cada vez maior para os seus líderes.

Esse populismo também se baseia na imagem de partidos políticos oligárquicos

ou de inspiração européia, incluindo-se o socialismo e o comunismo, que puderam

incorporar em suas perspectivas as massas formadas com a industrialização e ao

urbanização.

V – O PARTIDO POPULISTA

Partidos populistas tem suas origens em movimentos revolucionários que muitasvezes encontraram o êxito das armas e tentaram a alternativa política para a

consolidação de suas teorias e aspirações, custam com a ajuda dos militares nesses

acontecimentos e no poder.

Baseiam-se sempre em movimentos internacionais, sendo livre a possibilidade

de poder se aproximar de determinado movimento por um tempo, recuar e se aproximar 

de outro em seguida.

Para Alan Angell, os partidos populistas latino-americanos tem características

 próprias, não podendo ser comparados com partidos políticos de outras partes do globo.

Suas principais características seriam:

Primeiro: O policlassismo, de massa e reformista em oposição a partidos

tradicionais, tendo seus líderes surgidos entre as classes altas e médias.

Segundo: Possuiriam uma base popular formada por exemplo pelo

descamisados de Perón, que eram massas urbanas organizadas por ele em sindicatos

Terceiro: Não possuiriam uma doutrina precisa, mas sim um conjunto de

reivindicações sociais básicas, baseada em uma justiça redistribuitiva, sendo em certos

momentos antiideológico, como uma ideologia de revolta contra o sistema, antes que

uma doutrina de governo, enfatiza a ação pela ação.

Quarto: são bastante nacionalistas, seus líderes querem sempre procuram

derrubar o antinacionalismo, que seria responsável pela exploração externa do país.

Pode-se dizer que em cada páis e época esses traços dom populismo apresentam-

se com uma configuração peculiar. Mesmo assim, resta a dúvida sobre quais são osatributos determinantes em cada caso.

VI – PACTO POPULISTA E BONAPARTISMO

Para alguns pesquisadores no populismo latino-americano haveria relação mais

ou menos direta entre “vazio político” deixado pelo lapso das oligarquias, a inexistência

de “nova” classe social hegemônico, a coalizão populista e bonpartismo.

Alistair Hennessy, com o populismo latino-americano se caracteriza como um

fenômeno fundamentalmente urbano, com características não urbanas secundarias,

 policlassista e envolve a manipulação das massas, sendo utilizado como um mecanismo

de manipulação destinado a controlar populações marginais, propiciando os meios de

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integração de migrantes na vida urbana, sendo a respeito fundamentalmente à

urbanização e não a industrialização.

As massas urbanas são apresentadas como elemento passivo, manipulado de

cima, apesar de serem parte integrante de movimentos, partidos ou governos populistas,

se fundando em alianças de classes, essencialmente policlassista, conseguem se manter 

no poder através de uma coalizão, uma barganha feita entre a burguesia e a classe médiaaumentam sua participação de renda nacional, o proletariado urbano aperfeiçoa as suas

organizações de classe ou aumenta a sua experiência política.

Francisco Weffort, escreve que o “vazio político” resultante de um

enfraquecimento ou colapso, conforme o caso, da oligarquia hegemônica no momento

anterior. Sendo que nenhuma classe tem o poder, pois não tem capacidade de assumi-la

O líder funciona como um intermediário entre as classes sociais dos grupos

dominantes e as massas.

Essa aliança é temporária, sendo que rapidamente descartável pelas elites

quando não são mais necessárias, quando essa burguesia se aparenta forte rompe esse

laço com a massa com a ajuda dos militares.

Internamente acaba por criar novas alianças políticas, econômicas e sociais para poder preencher o vazio do poder deixando pelas oligarquias.

O caráter bonapartista assumido com freqüência pelo populismo latino-

americano é um aspecto importante da mesma questão, criando um “equilíbrio” das

classes sociais que participam da coalizão populista é um componente básico do

 bonapartismo. Em segundo cria uma hipertrofia do Executivo, ou o que é equivalente , a

submissão do Legislativo pelo Executivo. Todo o governo populista tende a ser forte,

semiditadorial ou simplesmente ditadorial como no bonapartismo. Em terceiro trata de

organizar o poder além do aparelho estatal.

Alguns buscam orientar-se no sentido democrático, procurando o apoio de

trabalhadores e camponeses; ao mesmo tempo que outros instauram uma forma de

governo próxima da ditadura policial-militar. Isto determina o destino dos sindicatos.

O único fator de distinção entre o bonapartismo e o populismo latino-americano

e o fato de o bonapartismo se iniciar a partir de um luta intensa pelo poder, fato esse que

não é um fator tão característico no populismo, pois o mesmo se apóia em alianças.

VII – NACIONALISMO E BURGUESIA NACIONAL

O Antiimperialismo latino-americano não é radical, serve somente como um

aparelho ideológico do que efetivo, sendo seletiva em determinadas ocasiões, para o pró

ou para o contra imperialismo.

François Bourricaud sugere que a crise das ideologias populistas estárelacionada com a revisão crítica do papel da burguesia nacional na luta pela

nacionalização dos centros de decisão relativos ao mando da economia nacional.

O movimento populista se caracteriza por certa dose de antiimperialismo, certo

desenvolvimento autônomo, participação das forças sociais, coalizões.

A burguesia sempre tende a fazer prevalecer os seus interesses, eles forçam o

capitalismo continuar a se desenvolver mesmo com mecanismo contrários a sua

existência aparente. Essa burguesia toma a frente do poder através das forças populares

condicionadas na cidade, essa massa popular devido a sua falta de experiência política,

  pois na maioria das ocasiões são recém-chegadas ao meio urbana acabam por ser 

condicionadas e iludidas pela burguesia quando necessárias e descartadas quando se

tornam um empecilho ou quando tentam subjugar o poder burguês.

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