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A GESTAÇÃO - enfermagemfatra.files.wordpress.com · A GESTAÇÃO •Ganho de peso e metabolismo dos lipídios •Pressão Sanguínea •Sistema Renal •Sistema Digestivo •Sistema

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A GESTAÇÃO

• DIAGNÓSTICO: baseado em sinais e sintomas;achados clínicos e exames laboratoriais.

• SINAIS E SINTOMAS: amenorreia, náuseas evômitos, aumento da mama e sensibilidade, etc.

• EXAMES LABORATORIAIS: dosagem de hCGsecretado pelo embrião e encontrado no sanguee urina.

• SINAIS DE CERTEZA: batimentos cardiofetais apartir 7 semanas USG transvaginal; movimentosfetais a partir de 18 semanas e exame de imagemultrassonografia a partir de 5 semanas (sacogestacional).

CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL E DATA PROVAVEL DO PARTO

ID DUM

A GESTAÇÃO

• Ganho de peso e metabolismo dos lipídios

• Pressão Sanguínea

• Sistema Renal

• Sistema Digestivo

• Sistema Respiratório

• Sistema Hematológico

• Tecido Epitelial

• Sistema Vascular

• Sistema Osteoarticular

• Sistema Nervoso

• Mamas

• Útero

• Vagina

MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS

A GESTAÇÃO

Gêmeos DizigóticosGêmeos Monozigóticos

ASPECTOS EMOCIONAIS DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO

A mulher deve ser vista como um todo. Além dos aspectos físicos, várias são as

transformações hormonais no corpo da mulher. Além disso, é projetado uma nova

fase na vida da mulher.

DESENVOLVIMENTO DA GRAVIDEZ

O DESENVOLVIMENTO FETAL

O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

FOLHETO ESTRUTURA DO EMBRIÃO ESTRUTURA NO ADULTO

ECTODERME

➢Camada celular externa➢Tubo neural (nervoso)

▪Cristalino dos olhos▪Epiderme▪Anexos: Pêlos, glândulas, etc.▪Revestimento interno da boca e ânus▪Esmalte dos dentes▪Encéfalo, gânglios e medula espinhal

MESODERME

➢Epímero (dorsal)➢Mesômero (médio)➢Hipórnero (ventral)

▪Vértebras▪Derme▪Tecido muscular▪Tecido ósseo▪Sistema circulatório▪Aparelho urogenital

ENDODERME

➢Revestimento do arquêntero ▪Revestimento interno dos aparelhos digestório, respiratório e da bexiga, fígado e pâncreas

OS ANEXOS EMBRIONÁRIOS

PLACENTA CORDÃO UMBILICAL BOLSA AMNIÓTICA E LÍQUIDOAMNIÓTICO

• Transporte de gases e nutrientes dosangue materno para o feto e deexcretas fetais para a circulação damãe.•Metaboliza e sintetiza nutrientes•Secreta alguns hormônios (hCG)•A membrana placentária impedi amistura do sangue da mãe com a dofeto.

•Constituído por uma veia e duasartérias•Tecido conjuntivo mucóide quetransporta sangue do feto para aplacenta e vice e versa.•Sangue fetal chega a placenta porartérias fetais e retorna por veiasfetais.

•O feto desenvolve dentro da bolsaformada por membrana.•O líquido composto por água,células epiteliais fetais descamadas,sais e excretas(mecônio e urina)•Atua como barreira de proteçãocontra infecções•Amortece impactos•Auxilia na manutenção datemperatura ideal

6- A CIRCULAÇÃO FETAL✓DUCTO VENOSO: vaso sanguíneo que tem a função de unir a veia umbilical com a veia cava inferior;✓FORAME OVAL: comunicação entre os átrios direito e esquerdo, com a função de desviar parte do fluxo sanguíneo diretamente para o átrio esquerdo, evitando que todo o sangue que vem da veia cava inferior passe pelos pulmões.✓DUCTO ARTERIOSO: pequeno ducto que liga o tronco pulmonar (de onde saem as artérias pulmonares) com artéria aorta, também desviando parte do sangue, evitando a sobrecarga dos pulmões.

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL

OBJETIVOS

• Confirmar a gravidez;

• Detectar enfermidades maternas;

• Acompanhar aspectos referentes às condições da mãe e ao desenvolvimento do feto;

• Detectar intercorrências e tratá-las;

• Prevenir complicações e agravos para a gestante e feto;

• Realizar preparação para o parto e aleitamento.

FATORES DETERMINANTES PARA ATENÇÃO PRÉ-NATAL

• O sucesso depende da participação dagestante e seus familiares, principalmente ocompromisso dos órgãos assistenciaisresponsáveis.

• Reconhecer a importância do pré-natal e afamília deve ajudar.

• O ministério da saúde estabelece critériosimportantes para garantir atenção pré-natalde qualidade.

O SISPRENATAL

• Sistema de acompanhamento das gestantesatendidas no âmbito do SUS.

• Sistema informatizado que oferece subsídiospara os municípios, Estados e o Ministério daSaúde.

• Planeja, acompanha e avalia as açõesdesenvolvidas na atenção às gestantes.

• Toda gestante é cadastrada neste sistema.

PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO E DE RISCO HABITUAL

• Cartão pré-natal

• Gráfico de acompanhamento nutricional ealtura uterina.

• RISCO HABITUAL: gestação sem complicações

• GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: existecomplicações em qualquer momento dagestação.

PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO E DE RISCO HABITUAL

PRÉ-NATAL RISCO HABITUAL

• 1 consulta : 1º trimestre

• 2 consultas: 2º trimestre

• 3 consulta : 3º trimestre

• A partir 36º semana: a cada15 dias.

PRÉ-NATAL ALTO RISCO

• GRUPO I: < 17anos; ocupaçãoque depende de esforço físico eexposição química; situaçãoconjugal insegura; baixaescolaridade; estatura <1,45;nuliparidade; peso <45 e >75kg;etc...

• GRUPO II: Dependente química,alcoólatra e tabagista; históricode morte perinatal; abortamentohabitual; esterilidade; trabalhoparto prematuro; diabetes; pré-eclampsia, amniorrexe e outros.

• 1º consulta: pesagem,avaliação do cartão de vacina,exames laboratoriais,anamnese, prescrição demedicamentos e orientações.

EXAMES

• ABO-RH

• Glicemia de Jejum

• Tolerância a glicose

• Sífilis

• VDRL

• HIV-anti-HIV

• Hepatite B e C

• HBsAg (1º e 3º trimestre)

• Toxoplasmose

• Hemoglobina e Hematócrito

• Urina-EAS

• Urina- Cultura

• Coombs Indireto

NUTRIÇÃO• Pesagem

mensal no pré-natal

• Avaliar o ganho de peso da gestante ao longo da gestão

• Diferença de peso atual e o peso pré-gravídico

VACINAÇÃO DA GESTANTE

• Tétano (dupla adulto), Hepatite B

• G. não vacinada: 3 doses (4º mês; 6º mês; 8º mês)

• G. vacinada parcialmente: completar até a terceira dose

• G. vacinada completamente: se > 5anos tomada, deve fazer reforço.

• Influenza (Campanha)

ORIENTAÇÕES

• Náuseas, vômitos e lipotímia;

• Pirose (azia);

• Sialorreia;

• Fraquezas e Desmaios;

• Dor Abdominal ou cólicas;

• Flatulência e Constipação intestinal;

• Hemorróidas;

• Corrimento Vaginal;

• Queixas urinárias;

• Falta de ar e dificuldades para respirar;

• Dor nas mamas;

• Dor lombar;

• Sangramento nas gengivas;

• Varizes;

• Câimbras;

• Cloasma gravídico;

• Estrias;

• Alimentação;

• Aleitamento materno;

• Vacinação;

• Saúde bucal e

• Parto

ASSITENCIA DE ENFEMAGEM A GESTANTE GEMELAR

• Conhecer e orientar a gestante sobre condições de risco

• Acompanhamento com maior frequência de consultas

• Programar o parto para unidade capacitada

COMPLICAÇÕES DURANE O

PERÍODO GESTACIONAL

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

Abortamento (qualquer sangramento genital durante a gestação é anormal).

A. PRIMEIRA METADE DA GESTAÇÃO: até 20ªsemana pode ser abortamento, gravidezectópica e Mola Hidatiforme.

B. SEGUNDA METADE: placenta prévia, roturauterina e deslocamento prematuro daplacenta.

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

• Gravidez Ectópica: blastocisto se implanta em umalocalidade diferente da cavidade intrauterina (gravideztubária).

• Etiologia: alterações estruturais da tuba uterina emodificações no desenvolvimento zigótico.

• Manifestação clínica: dor tipo cólica, persistente, quasesempre unilateral e sangramento.

• Complicações da gravidez tubária: rotura tubária e oabdome agudo hemorrágico.

• Condutas na prenhez tubária: retirada cirúrgica total datuba afetada.

• Outros lugares: canal cervical, ovário e cavidadeabdominal.

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

MOLA HIDATIFORME

✓ Transtornorelacionado aodesenvolvimentodo blastocistocaracterizado pelahiperplasia daestrutura que dáorigem a placenta,formando umaespécie de tumor.

✓ CAUSA: fecundação de um ovócitodefeituoso

✓ MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: sangramentogenital em pequena quantidade, sangueescuro e sem cólica.

✓ TRATAMENTO: curetagem

SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

❖Deslocamento Prematuro da Placenta

❖Placenta Prévia: cresce no inferior, na frente do feto.

❖Rotura Uterina: espontânea ou provocada. Causada por traumatismo. Dor abdominal súbita e sangramento. Tratamento cirúrgico.

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

Trata-se de uma intercorrência gestacional grave

• CAUSA: a própria gestação e associação a

fatores de riscos.

• CLASSIFICAÇÃO: LEVE, MODERADA, GRAVE,

Síndrome de HELLP e aguda (eclampsia).

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

• Forma Leve: níveis pressórios levemente alterados,edema somente nos MMII.

• Forma Moderada: aumento da PA, edema de MMSS eface, proteinúria e ganho ponderal.

• Forma Grave: PA> 160/100mmhg, edema intenso,proteinúria, aumento rápido do peso, diminuição dediurese, cefaleia, epigastralgia e distúrbios visuais.

• Síndrome de HELLP:

• Forma aguda ou Eclâmpsia:

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

• Síndrome de HELLP: forma grave que não foi

interrompida. Alterações laboratoriais:

hemólise, elevação das enzimas hepáticas e

plaquetopenia. Náusea, vômito, icterícia,

prurido e desmaio.

• Forma aguda ou Eclâmpsia: crise convulsiva,

coma decorrentes de hipertensão, edema e

proteinúria.

DIABETES GESTACIONAL

• CAUSAS: múltiplas• FATORES DE RISCO: história prévia ou familiar,

baixa estatura (<1,50m), obesidade, ganhoponderal, ovário policístico, hipertensão, etc.

• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: perda inexplica depeso, poliúria, polidipsia, polifagia e infecções.Fadiga, fraqueza, letargia e prurido cutâneo.

• TESTES LABORATORIAIS: glicemia de jejum, testeoral de tolerância à glicose e glicemia capilar.

• CONDUTA: controle glicêmico, bons hábitos devida, controle de insulina e dieta, atividade física,etc.

SOFRIMENTO FETAL

CRÔNICO: comprometimento fetal é lento eprogressivo. As causas estão associadas asíndromes hipertensivas, cardiopatias,nefropatias, doenças autoimunes, anemia edesnutrição materna, entre outros. Sintomascomo ganho de peso fetal deficiente, volumeuterino menor e redução da movimentaçãofetal. Conduta: extração do feto.

SOFRIMENTO FETAL

• AGUDO: é quando as repercussões acontecem nomomento do parto e são imediatas. As causasestão associadas a anormalidades da contraçãouterina, problemas com cordão umbilical,problemas com a placenta, alterações de PAmaterna, rotura uterina e sofrimento fetal crônicoprévio. Os sintomas são bradicardia fetal(<120bpm) ou taquicardia (>160bpm), presençade mecônio no líquido amniótico. Conduta: visammelhorar as condições fetais até a possívelretirada do feto.

POLIDRÂMNIO

• Grande quantidade de líquido amniótico (>2.000ml)

• CAUSA: malformações fetais, gestaçõescomplicadas decorrentes de DG oueritroblastose fetal grave. Gestações múltiplasou toxemias.

• MANIFESTAÇÕES: compressão e distensão doútero e dos órgãos adjacentes. Trabalho departo prematuro.

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

• CAUSA: proliferação de microrganismos damicrobiota perineal, principalmente aEscherichia coli. Estase urinária pela reduçãodo peristaltismo uretral, glicosúria eaminoacidúria.

• MANIFESTAÇÕES: assintomática ou disúria,hematúria, polaciúria e urgência miccional.

• TRATAMENTO: antibioticoterapia

DOENÇA DE TRANSMISSÃO VERTICAL

DST• Sífilis: abortamento precoce e tardio, natimorto,

edema generalizado, parto prematuro enascimento de crianças com quadrosextremamente graves. CONDUTA: tratamentocom penicilina, tratamento intrauterino.

• HIV: o vírus não ultrapassa a barreira placentáriaíntegra. Pode ocorrer no momento do parto eamamentação. CONDUTA: atendimentoespecializado, antiretroviral, orientações, etc.

DOENÇA DE TRANSMISSÃO VERTICAL

• Toxoplasmose: infecção por Toxoplasma gondii(protozoário). TRANSMISSÃO: ingestão deoocistos do solo, areia, objetos contaminadascom fezes de gatos infectados, carne crua e malcozida, etc. MANIFESTAÇÕES: prematuridade,baixo peso, inflamação ocular, estrabismo,icterícia hepatomegalia, miocardite e pneumonia.Abortamento, alterações no SNC (microcefalia,calcificação cerebrais, retardo mental, entreoutros). CONDUTA: prevenção, terapia comSulfadiazina.

ERITROBLASTOSE FETAL• DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO• Anticorpos anti-Rh positivo em mães com Rh- e feto

Rh+.• Na 2ª gestação o sistema imune da mãe que já foi

sensibilizado ataca e destrói as hemácias fetais gerandoproblemas para o feto.

• Morte intraútero ou logo após o parto, anemia grave,surdez, deficiência mental, icterícia e insuficiênciahepática.

• Teste Coombs indireto• CONDUTA: interrupção da gestação e transfusão

sanguínea. Prevenção: sensibilização da mãe comgamaglobulina anti-Rh-

ÓBITO FETAL

É a morte de um produto da gestação, antesde sua expulsão completa do corpo materno.O que indica o óbito é o fato de depois daseparação o feto não respirar nem darnenhum outro sinal de vida, tais comobatimentos do coração, pulsações do cordãoumbilical ou movimentos dos músculos decontração voluntária.

PARTO HUMANIZADO

✓Respeitar a fisiologia do parto e da mulher, minimizando as intervenções no parto de baixo risco.

✓Acompanhamento familiar

✓Posição vertical em detrimento da horizontal

✓Presença do bebê junto da mãe logo após o parto

✓Alojamento conjunto

✓Viabilidade do aleitamento materno

CLASSIFICAÇÃO DO PARTO

❑TERMO: 37 à 42 semanas

❑PRÉ-TERMO: antes de 37 semanas

❑PÓS-TERMO: mais de 42 semanas

❑ABORTAMENTO: menos de 20 semanas

PARTO NORMAL

• Parto Natural• Influências: tamanho da pelve, feto, eficácia das

contrações e psicológico da mãe.EVENTOS ANTERIORES AO TRABALHO DE PARTO:• Insinuação: 2 semanas antes a cabeça do feto se

encaixa na pelve materna.• Eliminação Vaginal: um tampão mucoso com raias

de sangue se descola.• Amionirrexe: Ruptura espontânea das

membranas, ocorre antes do início do trabalho departo ou depois do início das contrações.

PARTO NORMAL

OS QUATRO PERÍODOS DO TRABALHO DE PARTO:• Primeiro período: Contrações de 10 em 10min; 15 em 15;

com duração de 15 às 20 segundos e vai se intensificando,chegando a intervalos de 2 à 3min. Dilatação chega a 10 cm,quando apaga o colo do útero.

• Segundo período: expulsão – contrações intensas, longas efreqüentes aumentando o fluxo sanguíneo e muco, podehaver a necessidade de episiotomia.

• Terceiro período: expulsão da placenta que ocorre após asaída do bebê, em até 30 minutos.

• Quarto período: de Greenberg – primeira hora após oparto ocorre importantes transformações no organismomaterno. Coagulação dos vasos, involução do útero, perdasanguínea e queda da PA e aumento do Pulso.

PARTO NORMAL

VÍDEO DE PARTO NORMAL E CESARIANA

MONITORAMENTO DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS

• BCF : ausculta dos batimentos cardiofetais

através do sonar a partir de 11 semanas.

• Freqüência cardíaca fetal é de 120 à 160 bpm

• Controle a cada 15 ou 30 minutos.

INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO

• Método farmacológico (Misoprostol(cytotec) e

oxitocina)

• Mecanicamente – toque, sonda especial na

vagina e região uterina.

• Sondas, cateteres e algas marinhas

• Amniotomia – descolamento das membranas

amnióticas.

CESÁRIA

• Procedimento cirúrgico

• Indicação é feita baseada nas condições

clínicas da gestante e do feto

• Condições que contra-indiquem o parto

normal

DISTÓRCIA

Quando parto se torna difícil, em virtude de alguma complicação:

➢Deficiência no apagamento ou na dilatação do colo;

➢Ausência de descida do feto;➢Ação anormal dos músculos uterinos➢Posição fetal incomum;➢Retrações pélvicas;➢Feto GIG➢Determinadas anormalidades fetais e➢Eficiência uterina diminuída.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

➢Assistência de enfermagem na admissão da gestante

➢Assistência de enfermagem no primeiro período do trabalho de parto

➢Assistência de enfermagem no segundo período do trabalho de parto

➢Assistência de enfermagem no terceiro período do trabalho de parto

➢Assistência de enfermagem no quarto período do trabalho de parto

➢Assistência de enfermagem no parto cesáreo➢Assistência de enfermagem na sala de parto

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SALA DE PARTO

• Estimular contato físico do RN com a mãe e sucção precoce.• Limpeza da face logo após o desprendimento cefálico• Se necessário, aspirar boca e narina• Receber RN ligeiramente lateralizado para escoar secreções em

campos estéreis aquecidos e sob fonte de calor radiante• Enxugar o RN de forma suave e rápida• Coleta sangue do cordão, por meio de punção dos vasos fetais ou da

superfície da placenta• Identificar o RN com pulseira de material plástico no pulso e

tornozelo• Realizar identificação pela impressão plantar do RN e digital da mãe• Registrar horário de nascimento, APGAR, presença circular de

cordão e eliminações• Instilar uma ou duas gotas de solução de nitrato de prata a 1% em

cada olho, tomando o cuidado de realizar esse procedimento após o contato visual entre mãe e bebê. Esse procedimento previne a oftalmia e a vaginite gonocócica.

APGAR

• A Escala ou Índice de Apgar é um teste realizado por pediatra para avaliar os 5 sinais objetivos do RN atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2.

• O teste é aplicado duas vezes (no primeiro e no quinto minuto após o nascimento)

• É utilizado para avaliar o ajuste imediato do RN à vida extrauterina, sendo que os sinais avaliados são: FC, Respiração, Tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele.

• A somatória da pontuação (no mínimo 0 e no máximo 10) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como:

APGAR - CLASSIFICAÇÃO

• Sem asfixia (Apgar 8 a 10);

• Com asfixia leve (Apgar 5 a 7);

• Com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) ou

• Com asfixia grave: Apgar 0 a 2.

MÉTODO CANGURU

• “Cuidado Mãe Canguru”• “Contato Pele a Pele”• Atenção Humanizada ao RNBP• Assistência para bebês nascidos com baixo pesoCUIDADO HUMANIZADO NEONATAL• Reduz estresse e a dor do RN• Melhora desenvolvimento motor, neurológico e psicoafetivo

do RN• Melhora oxigenação, ganho de peso, aceitação e retenção

alimentar e dá estabilidade fisiológica dos bebês.• Favorecimento do controle térmico adequado• POSIÇÃO CANGURU• ETAPAS DO MÉTODO: 1ª etapa na UTINEO; 2ª etapa no

alojamento conjunto em preparação para casa.

PUERPÉRIO

CONCEITO

Conhecido como resguardo, é o período que sucede ao parto, em que os sistemas

maternos retornam progressivamente as condições anteriores a gestação, com exceção, é claro, das glândulas mamárias, que entram

em franco processo de lactação.

ASSISTÊNCIA DE ENFEMAGEM NO PUERPÉRIO

• Prevenir complicações

• Assegurar a lactação normal

• Imediato (primeiras horas)

• Mediato (1 a 10 dias)

• Tardio (11 a 40/45 dias)

• Remoto (> 45 dias)

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PUERPÉRIO

• Útero involui cerca de 1cm por dia, chegando a normalidade após 8 semanas.

• Endométrio regenera, início com a expulsão de lóquios. Cor vermelho vivo até esbranquiçado.

• Retorno da menstruação em torno de 2 meses• Vulva e períneo retorna ao normal espontaneamente• A episiorrafia cicatriza por volta de 20 dias.• Aumento da diurese• Nível de hemoglobina cai, restabelecendo em 60 dias• Regressão dos cloasmas• Constipação intestinal• Mamas aumentadas e secreção de leite

COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS NO PUERÉRIO

o Hemorragia pós-parto

o Infecção Puerperal

o Trombose Venosa

o Depressão Puerperal

O RECÉM-NASCIDO

NOMENCLATURA

• Até 28 dias de vida

CLASSIFICAÇÃO

• RN prematuro: nasce antes de 37 semanas

• RN a termo: nasci entre 37 a 42 semanas

• RN pós-termo: nasce após 42 semanas

PESO

• Baixo peso: <= 2,500g

• Eutrófica: entre 2,500 a 4,000

• Sobrepeso: > 4,000g

O RECÉM-NASCIDO

CLASSIFICAÇÃO: Peso X

Id Gestacional

• RN GIG

• RN AIG

• RN PIG

RECÉM-NASCIDO

• PESO: 5 primeiros dias há perda ponderal fisiológica, 5 a 10% do peso de nascimento, decorrente a perda de líquido.

SINAIS VITAIS:

➢FC: 120 a 160 bpm

➢FR: irregular, abdominal ou diafragmática – 35 a 60 rpm

➢T°: 36,0° a 37,0° - tem dificuldade em manter temperatura

➢PA: 75X42 a 80X46 mmHg

O RECÉM-NASCIDO

• PELE: hidratada, sedosa, roseada ou avermelhada, túrgida e elástica e recoberta por uma fina lanugem e pelo vérnix caseoso

• MILLIIUM SEBÁCEO: pontos esbranquiçados na face, nariz, testa e queixo que desaparece espontaneamente

• ERITEMA TÓXICO: pequenas áreas avermelhadas resultantes de uma reação aos medicamentos usados durante o trabalho de parto ou as roupas e produtos para higienização.

• PETÉQUIAS: manchas redondas vermelho-azuladas, que surgem em decorrência do rompimento de pequenos capilares no momento do parto, desaparecem em 24 a 48h

O RECÉM-NASCIDO

• CIANOSE: de extremidades é normal nas primeiras horas, devido lentidão da circulação periférica. Se generalizada é grave podendo ser de origem cardíaca ou respiratória

• ICTERÍCIA: coloração amarelada da pele após 2 ou 3 dia de vida, devido ao excesso de bilirrubina no sangue

• TÓRAX: formato cilíndrico, apêndice xifóide proeminente e parece pouco espessa. Podem apresentar glândulas mamárias hipertróficas devido a exposição hormonal.

O RECÉM-NASCIDO

• CABEÇA: não está completamente unida,intercaladas de suturas e fontanelas. Issopermite a passagem da cabeça pelo canalvaginal e crescimento do encéfalo.

A “moleira” se fecha emtorno de 18 meses devida e a lambdoidedesaparece por volta de2 meses

O RECÉM-NASCIDO

• ABDOMEM: forma cilíndrica, globoso, paredes fina. Ocoto umbilical começa a desidratar e dá início aoprocesso de mumificação, que cai em torno do 6º a 15ºdia.

• GENITÁLIAS: na masculina a glande encobre oprepúcio. Os testículos podem edemaciados já seencontram dentro do sacro escrotal. Na feminina,estimulada tb pelos hormônios, pode ter hipertrofia dohímem e do pequenos lábios. Além de secreção vaginalou até mesmo pseudomentruação.

• ELIMINAÇÕES: antes de 24h apresenta diurese emgrande volume e eliminação de mecônio (esverdeado)

O RECÉM-NASCIDOCUIDADOS DE ENFERMAGEM• Manutenção da permeabilidade das vias aéreas superiores (boca e

nariz)- aspiração• Aquecimento do bebê• Início precoce do aleitamento materno e favorecimento do vínculo

entre mãe e filho• Administração de nitrato de prata 1%• Administração de vitamina K (Kanakion@)• Identificação correta• Registro – cuidados prestados, Apgar, intercorrências, impressão

plantar e polegar direito da mãe, etc• Verificar sinais vitais• Medidas antroprométricas (peso, estatura, perímetro cefálico,

tóráxico, abdominal)• Higiene corporal • Curativo do coto umbilical

O RECÉM-NASCIDO

• Obstrução nasal• Conjuntivite química

neonatal• Refluxo gastroesofágico• Cólica do RN• Impetigo• Monilíase oral e perineal• Cefalohematoma• Bossa serossanguínea• Granuloma Umbilical• Onfalite

• Hérnia Umbilical• Hérnia Inguinal• Fratura de clavícula• Paralisia Braquial• Hipoglicemia• Hipocalcemia• Anomalias congênitas• Macrossomia fetal• Prematuridade• Controle térmico

PROBLEMAS MAIS COMUM NO RN

VACINAS AO RECÉM-NASCIDO

• BCG – dose única

Nos prematuros com menos de 36 semanas, administrar a vacina após 1 mês de vida e 2 kg de peso.

• Hepatite B – 1ª dose

A primeira dose deve ser administrada nas primeiras 12 horas de vida do recém nascido.

TRIAGEM NEONATAL

TESTE DO PEZINHO• Hipotireoidismo congênito• Fenilcetonúria• Anemia falciforme• Fibrose Cística• Hiperplasia Adrenal Congênita• Deficiência de biotinidase• Galactosemia• Deficiência de glicose-6-

desidrogenase• Toxoplasmose congênita• O material é coletado entre o

2º e o 7º dia de vida ou > 48 horas, no mínimo.

• Método de coleta

TRABALHO

• Onfalocele e gastrosquise

• Eritroblastose Fetal

• Mielomeningocele

• Icterícia Neonatal

• Síndrome da Dificuldade Respiratória no RN

• Lábio Leporíneo e Fenda palatina

OBRIGADA!!