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7/18/2019 A GLÂNDULA TIMO - Revista pesquisa http://slidepdf.com/reader/full/a-glandula-timo-revista-pesquisa 1/6  revistapesquisa.fapesp.brhttp://revistapesquisa.fapesp.br/2012/01/16/quando-o-timo-nao-vai-  bem/ © MARIAA !"A  !ome#a-se a $onhe$er me%hor a ra&'o por que as  pessoas $om s(ndrome de )o*n+ que atin,e uma em $ada 00 $rian#as+ s'o mais sus$et(veis a desenvo%ver doen#as autoimunes do que o restante da popu%a#'o. e%as+ um sofisti$ado me$anismo que ensina as $%u%as de defesa a re$onhe$er e $ombater o que estranho ao or,anismo en$ontra-se desre,u%ado+ mostraram pesquisadores brasi%eiros em um estudo  pub%i$ado em setembro no Journal of Immunology. A $onsequn$ia desse desequi%(brio que as $%u%as que deveriam prote,er o $orpo passam a ata$-%o+ %evando ao desenvo%vimento de enfermidades autoimunes $omo o diabetes tipo 1+ o hipotireoidismo ou a doen#a $e%(a$a. A pediatra Ma,da !arneiro-ampaio e sua equipe no Instituto da !rian#a I!r3 da 4a$u%dade de Medi$ina da 5niversidade de 'o au%o 4M53 verifi$aram que a%,o n'o andava bem $om o amadure$imento das $%u%as de defesa das $rian#as $om s(ndrome de )o*n quando puderam $omparar a atividade do timo de%as $om a do timo de $rian#as sem o prob%ema. 7r,'o pequeno e a$hatado em forma de borbo%eta+ o timo se situa no t8ra9+ atrs do osso esterno e frente do $ora#'o+ e fun$iona $omo uma es$o%a de treinamento de ,uerra. ; a%i que um ,rupo espe$ia% de $%u%as de defesa < os %inf8$itos =+ responsveis por orquestrar o $ombate a infe$#>es e a e%imina#'o de $%u%as doentes < aprende a distin,uir o que inte,ra o pr8prio $orpo e deve ser  preservado daqui%o que vem de um or,anismo estranho e deve ser e9terminado. ?uando o timo fun$iona bem+ os %inf8$itos que passam por esse treinamento e se mostram $apa&es de re$onhe$er e ata$ar as $%u%as do pr8prio or,anismo s'o destru(dos a%i mesmo < a morte o destino de @B a @B dos %inf8$itos =. 8 saem do timo para a $ir$u%a#'o san,u(nea e

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 revistapesquisa.fapesp.brhttp://revistapesquisa.fapesp.br/2012/01/16/quando-o-timo-nao-vai- bem/

© MARIAA !"A

 !ome#a-se a $onhe$er me%hor a ra&'o por que as

 pessoas $om s(ndrome de )o*n+ que atin,e uma em $ada 00 $rian#as+ s'o mais sus$et(veis adesenvo%ver doen#as autoimunes do que o restante da popu%a#'o. e%as+ um sofisti$adome$anismo que ensina as $%u%as de defesa a re$onhe$er e $ombater o que estranho aoor,anismo en$ontra-se desre,u%ado+ mostraram pesquisadores brasi%eiros em um estudo pub%i$ado em setembro no Journal of Immunology. A $onsequn$ia desse desequi%(brio que as$%u%as que deveriam prote,er o $orpo passam a ata$-%o+ %evando ao desenvo%vimento deenfermidades autoimunes $omo o diabetes tipo 1+ o hipotireoidismo ou a doen#a $e%(a$a.

A pediatra Ma,da !arneiro-ampaio e sua equipe no Instituto da !rian#a I!r3 da 4a$u%dade deMedi$ina da 5niversidade de 'o au%o 4M53 verifi$aram que a%,o n'o andava bem $om oamadure$imento das $%u%as de defesa das $rian#as $om s(ndrome de )o*n quando puderam$omparar a atividade do timo de%as $om a do timo de $rian#as sem o prob%ema. 7r,'o pequeno e

a$hatado em forma de borbo%eta+ o timo se situa no t8ra9+ atrs do osso esterno e frente do$ora#'o+ e fun$iona $omo uma es$o%a de treinamento de ,uerra. ; a%i que um ,rupo espe$ia% de$%u%as de defesa < os %inf8$itos =+ responsveis por orquestrar o $ombate a infe$#>es e ae%imina#'o de $%u%as doentes < aprende a distin,uir o que inte,ra o pr8prio $orpo e deve ser preservado daqui%o que vem de um or,anismo estranho e deve ser e9terminado.

?uando o timo fun$iona bem+ os %inf8$itos que passam por esse treinamento e se mostram$apa&es de re$onhe$er e ata$ar as $%u%as do pr8prio or,anismo s'o destru(dos a%i mesmo < amorte o destino de @B a @B dos %inf8$itos =. 8 saem do timo para a $ir$u%a#'o san,u(nea e

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a %infti$a os CB a B restantes dos %inf8$itos+ que demonstram ter a habi%idade de identifi$ar eata$ar apenas os a,entes infe$$iosos+ os $ompostos estranhos ao $orpo ou as $%u%as defeituosas. a s(ndrome de )o*n+ porm+ esse ri,oroso sistema de preparo e se%e#'o $e%u%ar en$ontra-sedesba%an$eado.

" desaDuste no amadure$imento dos %inf8$itos s8 $ome#ou a fi$ar evidente nos E%timos anos+

quando o ,rupo de Ma,da usou t$ni$as de bio%o,ia mo%e$u%ar para estudar o timo de 60 $rian#as1F $om s(ndrome de )o*n e F6 sem3 $om idade entre F meses e 12 anos. =odas e%as haviam passado por uma $irur,ia para $orri,ir defeitos $ard(a$os ,raves que e9i,iu a retirada do timo.Ao $omparar o fun$ionamento do timo+ os pesquisadores $onstataram que+ em mdia+ esse 8r,'oera menos ativo nas $rian#as $om s(ndrome de )o*n do que naque%as sem o prob%ema $%ique noinfo,rfi$o abai9o3.

© 4"=G MAH)A !ARGIR"-AMAI" / 5

http://revistapesquisa.fapesp.br/*p-$ontent/up%oads/2012/01/timo.Dp,

 http://revistapesquisa.fapesp.br/*p-$ontent/up%oads/2012/01/timo.Dp," ,eneti$ista !ar%osA%berto Moreira 4i%ho e a psiquiatra e espe$ia%ista em bioinformti$a e%ena Jrentani ava%iaramo n(ve% de ativa#'o de quase 22 mi% ,enes nas $%u%as do timo e verifi$aram que $er$a de F00desses ,enes+ muitos de%es responsveis pe%a mu%tip%i$a#'o $e%u%ar e pe%o amadure$imento das$%u%as de defesa+ se en$ontravam menos ativos nas $rian#as $om )o*n. 5m em espe$ia%$hamou a aten#'o. ; o ,ene autoimmune regulator  AIRG3. Gsse ,ene $odifi$a a produ#'o deuma prote(na essen$ia% para a se%e#'o apropriada dos %inf8$itos =. em essa prote(na+ os%inf8$itos no$ivos ao pr8prio or,anismo n'o s'o e9terminados no timo+ $omo deveriam+ e seespa%ham pe%o $orpo.

A pato%o,ista Maria Irma ei9as )uarte e a biomdi$a 4%avia Afonso Kima observaram quehavia duas ve&es mais $%u%as $om o ,ene AIRG ativo no timo das $rian#as sem )o*n do que nodaque%as $om a s(ndrome. Gm mdia+ 1 $%u%as por mi%(metro quadrado e9pressavam o AIRGno timo das $rian#as do primeiro ,rupo e apenas 0 no daque%as do se,undo. L" bai9o n(ve% dee9press'o do ,ene AIRG permite $ompreender por que as doen#as autoimunes s'o maisfrequentes em quem tem s(ndrome de )o*n+ $onta Ma,da.

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" padr'o de a$ionamento dos ,enes nas $%u%as do timo aDuda tambm a e9p%i$ar os sinais$%(ni$os observados em $rian#as $om )o*n+ a anoma%ia $romossNmi$a mais $omum em sereshumanos+ $ausada pe%a presen#a de uma $8pia e9tra do $romossomo 21 no nE$%eo das $%u%as.)esde muito $edo na vida+ boa parte das pessoas $om )o*n apresenta prob%emas autoimunesdesen$adeados pe%o ataque das $%u%as de defesa a 8r,'os espe$(fi$os. " ris$o de desenvo%verhipotireoidismo+ diabetes tipo 1 ou doen-#a $e%(a$a respe$tivamente F ve&es+ 6 ve&es e de 10 a F0 ve&es maior entre as $rian#as $oms(ndrome de )o*n do que no restante da popu%a#'o. quase trs d$adas tambm se sabe queo timo dessas $rian#as menor do que o daque%as sem a anoma%ia $romossNmi$a.

Ante os resu%tados de a,ora+ Ma,da e sua equipe prop>em uma reinterpreta#'o da ori,em dos

 prob%emas autoimunes frequentes na s(ndrome de )o*n. LAs enfermidades autoimunes queessas $rian#as apresentam s'o de$orrentes de uma imunodefi$in$ia primria+ e n'o se$undria$omo se $%assifi$a atua%mente+ afirma.

" que essa reava%ia#'o si,nifi$aO Gm primeiro %u,ar+ que a $ausa das doen#as autoimunes nas pessoas $om )o*n diferente do que se pensava. LA ori,em do mau fun$ionamento do sistemade defesa de%as ,enti$a e apare$e durante a forma#'o do embri'o+ $onta Ma,da. At ent'o+ ae9p%i$a#'o mais a$eita pe%os espe$ia%istas era que esses prob%emas autoimunes de$orriam dade,enera#'o do timo $ausada pe%o enve%he$imento pre$o$e. Gm se,undo %u,ar+ que essas$rian#as podem n'o estar re$ebendo medi$a#'o adequada.

A fim de aprimorar o tratamento dessas $rian#as+ a equipe de Ma,da e a do pediatra PanMusta$$hi ini$iaram em de&embro no ospita% Infanti% )ar$Q ar,as+ em 'o au%o+ a tria,emdaque%as que tm s(ndrome de )o*n e apresentam infe$#>es re$orrentes mesmo depois deva$inadas $ontra doen#as virais e ba$terianas. G%es pretendem verifi$ar se essa sus$etibi%idademaior a infe$#>es < e%as podem a,ravar os prob%emas $ard(a$os+ frequentes nas $rian#as $om)o*n < tambm de$orre do mau fun$ionamento do timo. Le for $onfirmado+ poderemos pro,ramar uma va$ina#'o $omp%ementar na tentativa de me%horar a resposta imuno%8,i$a dessas$rian#as e+ em $ertos $asos+ indi$ar o uso preventivo de antivirais e antibi8ti$os para aque%as $om$ardiopatia $on,nita+ di& Pan.

O Projeto

 Autoimunidade na criança: investigação das bases moleculares e celulares da autoimunidade

de início precoce – nº 200!"2#$%

Modalidade

roDeto =emti$o

Coordenadora

Ma,da !arneiro-ampaio < 4M5

Investimento

RS 1.F0.0+6T 4AG3

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© MARIAA !"A

 Anos atrs o ,rupo do Instituto da !rian#ade$idiu investi,ar a atividade do timo na s(ndrome de )o*n porque o padr'o de prob%emasimuno%8,i$os apresentados por essas $rian#as %embrava o de outra enfermidade rara asso$iada disfun#'o desse 8r,'o: a po%iendo$rinopatia autoimune tipo 1 AG!G)3. !omum em ita%ianosda ardenha+ fin%andeses e Dudeus iranianos+ essa po%iendo$rinopatia+ tambm se $ara$teri&a pe%aatividade anorma% do timo. Gm ambas+ %inf8$itos que deveriam ser destru(dos es$apam se%e#'oe ata$am o pr8prio $orpo por $ausa da atividade anorma% do ,ene AIRG+ que se en$ontra no$romossomo 21.

 a AG!G) a%tera#>es na estrutura desse ,ene+ $omo a en$ontrada em 200 pe%o ,rupo deMa,da em uma fam(%ia de brasi%eiros des$endentes de ita%ianos+ preDudi$am a e9press'o do AIRGe a se%e#'o dos %inf8$itos =. a s(ndrome de )o*n tre$hos muito pequenos de materia% ,enti$o < os mi$ro-RAs+ en$ontrados em abundUn$ia no $romossomo 21 < podem interferir naatividade do AIRG e de outros ,enes. Lretendemos investi,ar o pape% desses mi$ro-RAs na pr89ima etapa do traba%ho+ $onta Ma,da.

G%a e os pesquisadores da 5 p%aneDam ainda usar testes que permitam ava%iar o tamanho e aatividade do timo para identifi$ar+ se poss(ve% antes mesmo do nas$imento+ essas e outrasimunodefi$in$ias primrias ,raves. !onsideradas raras+ essas enfermidades se manifestammuito $edo na vida e dei9am as $rian#as mais sus$et(veis a infe$#>es ou a prob%emasautoimunes. !a%$u%a-se que uma em $ada 10 mi% $rian#as apresente a%,uma forma deimunodefi$in$ia ,rave parte dos $asos $om a%tera#'o no timo3+ quase sempre fata% sem otratamento $orreto.

5ma das imunodefi$in$ias que os pesquisadores esperam dete$tar $edo a s(ndrome de)iHeor,e+ que afeta uma em $ada F mi% $rian#as. !onsequn$ia da perda de um peda#o do$romossomo 22+ essa s(ndrome $ausa defeitos no $ora#'o e na fa$e e impede o desenvo%vimentonorma% do timo. )e 1B a 2B das $rian#as $om a s(ndrome podem at mesmo nas$er sem o timo+o que impede a forma#'o do sistema imuno%8,i$o e s8 $orri,ido por meio do transp%ante do8r,'o. A equipe do I!r quer identifi$ar ainda os $asos de imunodefi$in$ia $ombinada ,rave+que atin,e 1 em $ada F0 mi% bebs.

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 os E%timos anos a%,uns estados norte-ameri$anos in$%u(ram na tria,em neonata% < o teste do pe&inho < um e9ame que mede o nEmero de %inf8$itos re$m-%iberados pe%o timo+ que fun$ionam$omo indi$ador no san,ue da atividade do 8r,'o. Mas o teste ,enti$o ainda $aro para seradotado pe%o sistema pEb%i$o de pa(ses $omo o Jrasi% < seriam ne$essrios a $ada ano 5S 2+Fmi%h>es para ap%i$ar o teste s 600 mi% $rian#as que nas$em no estado de 'o au%o. or esse

motivo+ o ,rupo da 5 pensa em aproveitar a u%trassono,rafia do feto+ feita durante a ,esta#'o+ para ava%iar o tamanho do timo. LGsse seria apenas um item a mais a ser verifi$ado durante aava%ia#'o de anoma%ias fetais por u%trassom+ di& Kui& Antonio unes de "%iveira+ $hefe doervi#o de Radio%o,ia do I!r.

!omo o timo propor$iona%mente ,rande no feto+ poss(ve% identifi$-%o por meio desse e9amede ima,em. L"s $asos em que o timo for menor que o norma% ou n'o estiver vis(ve% seriam$onsiderados suspeitos e os mdi$os poderiam so%i$itar um %eu$o,rama %o,o ap8s o nas$imento+e9p%i$a "%iveira. A obstetra Rose%i omura+ do )epartamento de "bstetr($ia e Hine$o%o,ia da4M5+ traba%ha a,ora para des$obrir as me%hores $ondi#>es t$ni$as para ava%iar o timo poru%trassom no E%timo e9ame pr-nata%+ sem aumentar muito a dura#'o e o pre#o do e9ame.

Identifi$ar mais $edo a atividade anorma% do timo importante para a sobrevivn$ia do re$m-nas$ido. As $rian#as $om imunodefi$in$ias ,raves+ por e9emp%o+ n'o devem re$eber a va$inaJ!H+ ap%i$ada %o,o ap8s o nas$imento. Gssa va$ina antituber$u%ose produ&ida $om ba$i%osvivos+ que podem $ausar uma infe$#'o ,rave < e at fata% < nesses bebs. L?uanto antes se fi&ero dia,n8sti$o+ mais $edo se pode pro,ramar a imuni&a#'o mais adequada para a $rian#a+ afirmaa pediatra !ristina Va$ob+ $hefe da 5nidade de A%er,ia e Imuno%o,ia do I!r. os $asos deimunodefi$in$ia $ombinada ,rave+ o dia,n8sti$o pre$o$e permite o en$aminhamento rpido da$rian#a para o transp%ante de $%u%as hematopoiti$as+ a Eni$a op#'o teraputi$a poss(ve% por ora.

Artigo científico

KIMA+ 4. A. et al . )e$reased AIRG e9pression and ,%oba% thQmi$ hQpofun$tion in )o*nQndrome. The Journal of Immunology. v. 1T 63+ p. C.F22-C0. 1 set. 2011.

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