A Hora Da Estrela Exercícios 2011

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  • 7/25/2019 A Hora Da Estrela Exerccios 2011

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    Professora Karla FariaLiteratura=============== =================== ===================

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    Antes de imprimir este documento, pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE

    Exerccios complementares da obraA hora da estrela, de Clarice Lispector.

    1. (FUVEST) Sobre o narrador deA hora da estrela, de Clarice Lispector, pode-se afrmar !e"(#) $ do tipo obser%ador, pois re%ela n&o ter con'ecimento sobre o !e se passa no !ni%erso

    sentimental e ps!ico da personaem (*acab$a).(+) $ onisciente, pois ass!me o papel de criador de !ma %ida, sobre a !al det$m todas asinormaes/ o poder da onisci0ncia $, para ele, onte de satisa&o, pois odrio S. percebe!e os atos dependem de se! arbtrio.(C) $ do tipo obser%ador, pois limita-se a descre%er s!perfcialmente as emoes de *acab$a,o !e fca e%idente nas ocorr0ncias enim2ticas do termo 3e4plos&o3, apresentado sempreentre par0nteses.(5) constit!i-se como !m personaem, pois narra em primeira pessoa/ n&o '2, entretanto,reer0ncias 6 s!a 'ist7ria pessoal, %isto !e se! ob8eti%o $ alar sobre !m personaem defc&o (*acab$a).(E) $ !m dos personaens do li%ro/ entretanto, ao apresentar-se n&o s7 como narrador, mastamb$m como criador da 'ist7ria, problemati9a a ess0ncia da literat!ra de fc&o, !e residena recria&o arbitr2ria do real.

    :. (FUVEST) ;dentif!e a afrma&o correta sobreA hora da estrela , de Clarice Lispector"(#) # ora da tem2tica social, centrada na mis$ria brasileira, aasta do li%ro as preoc!paescom a lin!aem, re

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    . (FUVEST) Ele se apro4imo! e com %o9 cantante de nordestino !e a emociono!,per!nto!-l'e"D E se me desc!lpe, sen'orin'a, posso con%idar a passearBD Sim, responde! atabal'oadamente com pressa antes !e ele m!dasse de id$ia.D E, se me permite, !al $ mesmo a s!a raaBD *acab$a.D *aca

    D o !0BD +ea, oi ela obriada a completar.D *e desc!lpe mas at$ parece doena, doena de pele. E! tamb$m ac'o es!isito masmin'a m&e boto! ele por promessa a ossa Sen'ora da +oa *orte se e! %inasse, at$ !mano de idade e! n&o era c'amada por!e n&o tin'a nome, e! preeria contin!ar a n!nca serc'amada em %e9 de ter !m nome nin!$m tem mas parece !e de! certo. aro! !m instanteetomando o Gleo perdido e acrescento! desanimada e com p!dorD pois como o sen'or %0 e! %in!ei... pois $...D Tamb$m no sert&o da araba promessa $ !est&o de rande di%ida de 'onra. Eles n&osabiam como se passeia. #ndaram sob a c'!%a rossa e pararam diante da %itrine de !malo8a de erraem onde esta%am e4postos atr2s do %idro canos, latas, para!sos randes epreos. E *acab$a, com medo de !e o sil0ncio 82 sinifcasse !ma r!pt!ra, disse ao rec$m-

    namorado"D E! osto tanto de para!so e preo, e o sen'orB 5a se!nda %e9 em !e se encontraramcaia !ma c'!%a fnin'a !e ensopa%a os ossos. Sem nem ao menos se darem as m&oscamin'a%am na c'!%a !e na cara de *acab$a parecia l2rimas escorrendo.(Clarice Lispector,A hora da estrela)este e4certo, as alas de lmpico e *acab$a"

    (#) apro4imam-se do cGmico, mas, no >mbito do li%ro, e%idenciam a oposi&o c!lt!ral entre am!l'er nordestina e o 'omem do s!l do as.(+) demonstram a incapacidade de e4press&o %erbal das personaem, reAe4o da pri%a&oeconGmica de !e s&o %itimas.(C) beiram 6s %e9es o abs!rdo, mas, no conte4to da obra, ad!irem !m sentido de '!mor es2tira social.(5) reistram, com sentimentalismo, o eterno conAito !e ope os princpios antaGnicos do+em e do *al.(E) s!primem, por se! car2ter ridc!lo, a percep&o do desamparo social e e4istencial daspersonaens.

    H. (FUVEST) 3# a&o desta 'ist7ria ter2 como res!ltado min'a transf!ra&o em o!trem(I)J. este e4certo de A hora da estrela , o narrador e4pressa !ma de s!as tend0ncias maismarcantes, !e ele ir2 reiterar ao lono de todo o li%ro. Entre os trec'os abai4o, o ?nico !e& e4pressa tend0ncia correspondente $"

    (#) 3Ve8o a nordestina se ol'ando ao espel'o e (I) no espel'o aparece o me! rosto cansado ebarb!do. Tanto n7s nos intertrocamosJ.(+) 3$ pai4&o min'a ser o o!tro. o caso a o!traJ.(C) 3En!anto isso, *acab$a no c'&o parecia se tornar cada %e9 mais !ma *acab$a, comose c'easse a si mesmaJ.(5) 3K!eiram os de!ses !e e! n!nca de escre%a o l29aro por!e sen&o e! me cobriria delepraJ.(E) 3E! te con'eo at$ o osso por interm$dio de !ma encanta&o !e %em de mim para tiJ

    . (FUVEST) Considere as se!intes comparaes entre Vidas secas eA hora da estrela"

    ;. s narradores de ambos os li%ros adotam !m estilo s7brio e contido, a%esso ae4panses emocionais, condi9ente com o m!ndo de escasse9 e pri%a&o !eretratam.

    ;;. ;;. Em ambos os li%ros, a car0ncia de lin!aem e as difc!ldades de e4press&o,presentes, por e4emplo, em Fabiano e *acab$a, maniestam aspectos da opress&osocial.

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    ;;;. # personaem sin'a Vit7ria ( Vidas secas ), por %i%er isolada em meio r!ral, n&oposs!i elementos de reer0ncia !e a aam aspirar por bens !e n&o poss!i/ 82*acab$a, por %i%er em meio !rbano, poss!i son'os tpicos da sociedade decons!mo.

    Est2 correto apenas o !e se afrma em"(#) ;. (+) ;;. (C) ;;;. (5) ; e ;;. (E) ;; e ;;;.

    M. (UC-S) # obraA hora da estrela, de Clarice Lispector marca-se pela dep!ra&o da artede escre%er e dialoa com todo o !ni%erso fccional da a!tora. 5espontam nela asperple4idades da narrati%a moderna. ;ndi!e a alternati%a !e & condi9 com esse romanceentendido como !m todo"(#) # 'ist7ria s&o as racas a%ent!ras de !ma moa alaoana, 3n!ma cidade toda eita

    contra elaJ, o io deNaneiro.(+) *acab$a, personaem do romance, tem a coraem e o 'erosmo dos ortes e se torna, na%ida, a rande estrela com !e sempre son'o!.(C) # estrela !e d2 tt!lo 6 obra $ a estrela de cinema e s7 aparece mesmo na 'ora damorte.

    (5) # narrati%a constr7i-se da altern>ncia entre as reAe4es do narrador !e parece narrar asi mesmo e os atos apresentados !e d&o o retrato da protaonista.(E) espao da a&o $ o social-!rbano, mas restrito 6 3!a do #cre para morarJ e 6 3!a doLa%radio para trabal'arJ.

    O. (UC-S) # respeito de A hora da estrela, de Clarice Lispector, indi!e a alternati%a !eP confrma as possibilidades narrati%as do romance"(#) Li%ro com m!itos tt!los !e se res!mem 6 'ist7ria de !ma inoc0ncia pisada, de !mamis$ria anGnima.(+) Qist7ria do narrador odrio *. S., !e se a9 personaem, narrando-se a si mesmo ecompetindo com a protaonista.(C) Qist7ria da pr7pria narra&o, !e conta a si mesma, problemati9ando a dicil tarea denarrar.(5) Qist7ria de *acab$a, moa anGnima e !e n&o a9ia alta a nin!$m.(E) Qist7ria de lmpico de Nes!s, paraibano e metal?rico, %i%endo o mesmo drama de*acab$a e identifcando-se com ela.

    1R. (UC-S) #ssinale a alternati%a !e n&o est2 de acordo com a personaem *acab$a, doromance A hora da estrela, de Clarice Lispector"(#) ordestina pobre, anGnima e semi-analabeta, era impotente para a %ida e n&o a9ia alta

    a nin!$m.(+) Tin'a a 3elicidade p!ra dos idiotasJ e 3%i%ia n!m atordoado limbo entre c$! e inernoJ.

    (C) ersonaem-tt!lo do romance, embora eita de mat$ria rala, torno!-se, na %ida, a randeestrela com !e sempre son'o!.(5) ;n0n!a, acredito! no !e a cartomante l'e disse, mas acabo! sendo atropelada e mortapor !m *ercedes amarelo.(E) Vi%e! !m conto de adas 6s a%essas, delineando !m contraponto bblico sem, cont!do,apresentar a coraem e o 'erosmo dos ortes.

    11. (FUVEST) Ser2 !e e! enri!eceria este relato se !sasse al!ns diceis termost$cnicosB *as a!e est2" esta 'ist7ria n&o tem nen'!ma t$cnica, nem de estilo, ela $ aode!s-dar2. E! !e tamb$m n&o manc'aria por nada deste m!ndo com pala%ras bril'antes ealsas !ma %ida parca como a da datil7raa. (Clarice Lispector,A hora da estrela) Em

    A hora da estrela, o narrador !estiona-se !anto ao modo e, at$, 6 possibilidade de narrar a'ist7ria. 5e acordo com o trec'o acima, isso deri%a do ato de ser ele !m narrador"(#) ;niciante, !e n&o domina as t$cnicas necess2rias ao relato liter2rio.(+) 7s-moderno, para !em as preoc!paes de estilo s&o !ltrapassadas.(C) ;mpessoal, !e aspira a !m ra! de ob8eti%idade m24ima no relato.(5) b8eti%idade, !e se preoc!pa apenas com a precis&o t$cnica do relato.

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    (E) #!to-crtico !e percebe a inade!a&o de !m estilo sofsticado para narrar a %idapop!lar.

    1:. (UFV) Leia o trec'o abai4o"+em, $ %erdade !e tamb$m e! n&o ten'o piedade do me! personaem principal, anordestina" $ !m relato !e dese8o rio. (...) &o se trata apenas da narrati%a, $ antes de t!do%ida prim2ria !e respira, respira, respira. (...) Como a nordestina, 'a mil'ares de moasespal'adas por cortios, %aas de cama n!m !arto, atr2s de balces trabal'ando at$ a

    estaa. &o notam se!er !e s&o acilmente s!bstit!%eis e !e tanto e4istiriam como n&oe4istiriam. (Clarice Lispector)Em !ma das alternati%as abai4o, '2 !m aspecto do li%ro de Clarice Lispector, A hora daestrela , presente no ramento acima, !e o apro4ima do c'amado romance de @R,reali9ado por escritores como raciliano amos e ac'el de K!eiro9"(#) # preoc!pa&o e4cessi%a com o pr7prio ato de narrar.

    (+) intimismo da narrati%a, !e inora os problemas sociais de se!s personaens.(C) # constr!&o de personaens !e t0m s!a condi&o '!mana deradada por c!lpa do meioe da opress&o.(5) # necessidade de pro%ar !e as aes '!manas res!ltam do meio, da raa e do momento.(E) # b!sca de traos pec!liares da ei&o ordeste.

    H os que tm, e h os que no tm. muito simples: a moa no tinha. No tinha o qu?

    apenas isso mesmo: no tinha. Se der para me entenderem, est bem. Se no, tambm est bem.as por que trato dessa moa quando o que mais dese!o tri"o puramente maduro e ouro no estio?#

    $%lari&e 'ispe&tor.A hora da estrela, ()**.+

    1@- Sobre a escritora Clarice Lispector, podemos afrmar !e"1 - se flia ao omantismo do s$c!lo ;, criando per s emininos semel'antes aos de Nos$

    de #lencar/2 - aborda, de modo pro!ndo, os ra%es problemas e4istenciais do ser '!mano,

    !estionando a pr7pria s!b8eti%idade e a difc!ldade de relacionamento entre as pessoas/3 - analisa a sociedade !rbana contempor>nea, !tili9ando a ironia na crtica de cost!mes/4 - !tili9a !ma tem2tica 82 e4istente em al!ns a!tores da se!nda era&o modernistas/5 - descre%e o m!ndo e4terior em ramentos rompendo com a linearidade da narrati%a e

    recorrendo, com re

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    1- os tr0s primeiros encontros dos dois 8o%ens est2 c'o%endo. K!al $ o eeito criado pelarepeti&o deste ato na narrati%aB

    1M- *acab$a $ caracteri9ada, ao lono da narrati%a, como al!$m insinifcante, incapa9 de!al!er rea&o diante da %ida. 5e !e maneira essa caracterstica pode ser percebida nomomento em !e lmpico atrib!i a ela a responsabilidade da c'!%aB

    1O- Embora ten'a a mesma oriem, lmpico n&o adota a mesma atit!de de conormidade

    diante da %ida apresentada por *acab$a. Como a ambi&o dele $ insin!ada pelo narrador no?ltimo par2raoB

    :R- # obra de Clarice Lispector se caracteri9a sobret!do pela narrati%a intimista,introspecti%a, sem preoc!pa&o em tratar e4plicitamente de !estes sociais. #ssim, de !emaneira a constr!&o de !m protaonista como *acab$a dierencia A hora da estrela deo!tros te4tos da a!toraB

    Gabarito das questes objetivas1 E : C @E C H C + M + O E 1R C 11 E 1: C 1@ 5

    Gabarito das questes discursivas

    14- Macaba era !uito estra"ha e at !es!o u! ato ba"al# co!o o de $assear#era $ara ela al%o co!$licado# fora da sua roti"a& 'o!o se ela "(o !erecesse talato&

    1)-

    1*- Macaba ad!irava e idolatrada +l,!$ico&

    1- 'o!o se fosse al%o "e%ativo# se! for.a# ci"/a&

    10-De duas for!as co!o se ela "(o fosse "ada al! da chuva# triste# !asta!b! "a chuva h2 vida# co!o se fosse u!a a.(o de fa/er brotar a vida&

    13- Atravs dos seus desejos& +l,!$ico "(o co"for!ado co! sua situa.(o& lequer a!$liar seus hori/o"tes# de"o!i"a-se !etal5r%ico e "(o o$er2rio& Di/ta!b! que u! dia ser2 de$utado# ai"da que "(o saiba o que fa/ u! de$utado&

    67- Macaba u!a "ordesti"a que "(o vista# "otada $or "i"%u!& 'o!oa8r!ou a autora# a $rota%o"ista a$rese"ta u!a 9i"oc:"cia $isada;& < u!a$erso"a%e! que sofre social!e"te e h2 u!a cr,tica de co!o a sociedade a!ar%i"ali/a&